estágio II.

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O USO IRRACIONAL DE MEDICAMENTOS

INTEGRANTES

Bianca do Nascimento Rosa RGM: 34104992


João Pedro Lima RGM: 33322201
Leonardo Lima Andrade RGM: 35299541
Rayssa Barbosa Oliveira RGM: 34061185
Rebeca Rodrigues Domingues RGM: 33247153
Stefany Mendes Otávio dos Santos RGM: 34116036

OBJETIVOS
• Conscientizar a população sobre os riscos da automedicação
• Apoiar estudos sobre o impacto do uso irracional de medicamentos na
saúde pública.
• Desenvolver e implementar intervenções baseadas em evidências para
promover o uso racional.
• Garantir o acesso equitativo aos medicamentos essenciais, reduzindo o
uso de alternativas inadequadas.
• Regular a distribuição de medicamentos, evitando a automedicação e o
uso desnecessário.
• Incentivar o uso de listas de medicamentos essenciais, como a Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME).
• Promover a educação continuada de profissionais de saúde sobre
prescrição racional de medicamentos.
• Informar e educar a população sobre os riscos do uso inadequado de
medicamentos.
• Desenvolvimento de campanhas para informar a população sobre os
riscos da automedicação e do uso inadequado de medicamentos.
INTRODUÇÃO
O uso irracional de medicamentos ocorre quando os medicamentos são
prescritos, dispensados ou consumidos de maneira inadequada ou
desnecessária. Isso inclui práticas como o uso excessivo ou insuficiente de
medicamentos, automedicação sem orientação adequada, prescrição de
antibióticos para infecções virais, uso prolongado de medicamentos sem
necessidade e utilização simultânea de muitos medicamentos sem critérios
técnicos. O uso irracional de medicamentos é um grande desafio enfrentado
pelos sistemas de saúde em todo o mundo, além de ser um grave problema
de saúde pública, prevalente em todo o mundo, podendo causar sérios danos
à saúde da população (MELO; PAUFERRO, 2020). As consequências desse
uso excessivo incluem riscos a saúde colocando o paciente em risco,
aumento da resistência a antibióticos, desperdício de recursos financeiros,
maior incidência de efeitos colaterais, e potenciais interações
medicamentosas adversas. Além disso, o uso inadequado pode levar ao
tratamento ineficaz das condições de saúde, prolongando ou agravando
doenças.
O uso irracional de medicamentos representa uma preocupação se tornando
um problema significativo de saúde pública global, visto que vem aumentando
no Brasil e no mundo. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que a
maior parte dos medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de
forma Inadequada, e a maioria dos pacientes não fazem uso do mesmo de
forma correta (OMS, 2010). Vários fatores contribuem para isso: Os
prescritores podem obter informações sobre tratamentos a partir das
companhias farmacêuticas ou através da mídia, que são fontes mais fáceis ou
que trazem certos benefícios, em vez de reportarem-se a fontes baseadas em
evidências; diagnósticos incompletos das doenças podem resultar em
inadequada escolha dos tratamentos; pacientes buscam na internet
medicamentos caros com preços mais acessíveis, mas de qualidade não
assegurada (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012; PORTELA, et al., 2010).
No Brasil, um fator determinante para o uso irracional de medicamentos pode
estar relacionado ao baixo nível de organização de assistência médica o que
pode acarretar a: polifarmácia, uso indiscriminado de antibióticos, prescrição
não orientada por diretrizes, automedicação inapropriada e desmedido
“armamentário” terapêutico disponibilizado comercialmente. O que pode
proporcionar o uso abusivo, insuficiente ou inadequado de medicamentos,
que traz prejuízos pois lesa a população, além de desperdiçar os recursos
públicos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012; LIMA, et al., 2018).
O farmacêutico desempenha um papel crucial na prevenção do uso irracional
de medicamentos, entrando com ações necessárias como a educação dos
profissionais de saúde e da população em geral, o fortalecimento das políticas
de controle de prescrição e dispensação, e o incentivo ao uso racional com
base em evidências científicas. Ao desempenhar essas funções, o
farmacêutico contribui para a segurança do paciente e para a eficácia dos
tratamentos, além de ajudar a reduzir os custos associados ao uso
inadequado de medicamentos.

OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização farmacêutica sobre o uso irracional de
medicamentos, educando a população sobre os riscos associados à
automedicação e ao uso inadequado de fármacos, com o intuito de reduzir a
incidência de práticas de uso indevido nos próximos cinco anos, através de
campanhas educativas, formação de profissionais de saúde e implementação
de políticas de prescrição responsável.

METODOLOGIA
Para promover a conscientização sobre o uso irracional de medicamentos,
será criada uma animação com o super-herói SuperFarmi, que explicará o
tema de forma clara e educativa aos telespectadores. Além disso, ele
ensinará como utilizar os medicamentos de maneira correta. O vídeo será
divulgado nas redes sociais para alcançar um público mais amplo.

RESULTADOS

A partir da metodologia descrita, espera-se alcançar os seguintes resultados:

• Maior Conhecimento: Espectadores terão uma compreensão mais profunda


sobre o que constitui o uso irracional de medicamentos.
• Informação Educacional: A animação ajudará a desmistificar o tema e a
esclarecer dúvidas comuns sobre o uso de medicamentos.
• Uso Adequado: Espera-se que a população adote práticas mais seguras e
racionais ao utilizar medicamentos, seguindo as orientações apresentadas
pelo super-herói SuperFarmi.
• Redução de Automedicação: A conscientização poderá levar a uma
diminuição na automedicação e no uso inadequado de medicamentos.
• Maior Visibilidade: O vídeo nas redes sociais alcançará um público amplo,
maximizando a disseminação da mensagem.
• Interação com o Público: Aumento do engajamento através de curtidas,
compartilhamentos e comentários nas plataformas sociais.
• Educação Visual: Utilização da animação como uma ferramenta eficaz para a
educação visual, facilitando a compreensão dos conceitos apresentados.
• Recursos Didáticos: Disponibilização de material educativo que pode ser
utilizado por instituições de saúde e educadores para complementar
programas de sensibilização.
• Avaliação do Impacto: Coleta de feedback do público para avaliar a eficácia
da mensagem e identificar áreas de melhoria para futuras iniciativas.
Esses resultados contribuirão para uma maior conscientização e uma
mudança positiva nas práticas relacionadas ao uso de medicamentos,
promovendo a saúde pública e a segurança dos pacientes.

REFERÊNCIAS

MELO, E. C.P., OLIVEIRA, R.B. O Sistema de medicação em um hospital


especializado no município do Rio de Janeiro. Ciênc. saúde, Rio de Janeiro. 2011 jul-
set; 15 (3):480-489. Acesso em: 16 Ag 2020.

PORTELA, A. da S. et al. Prescrição médica: orientações adequadas para o uso de


medicamentos? Ciênc. Saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, supl. 3, p. 3523-3528,
Nov. 2010. Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
81232010000900027&lng=em&nrm=isso>. Acesso em 16 Aug. 2020.

LIMA, R. De O. Uso irracional de medicamentos (automedicação). Revista Científica


multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 11, Vol. 07, pp. 80-88
Novembro de 2018. ISSN:2448-0959.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Selection and rational use of medicines.


disponível em: http://www.who.int/medicines/areas/rational_use/en/index.html.
Acesso em: 12 mar. 2014.

Costa, C., Costa da Silva Paula, C., Bernardes Faria Campos, R., & Celeste Reis
Fernandes de Souza, M. (2020). USO IRRACIONAL DE MEDICAMENTOS: UMA
PERSPECTIVA CULTURAL. Anais Do Coninter.

Fernandes, W. S., & Cembranelli, J. C. (2015). AUTOMEDICAÇÃO E O USO


IRRACIONAL DE MEDICAMENTOS: O PAPEL DO PROFISSIONAL
FARMACÊUTICO NO COMBATE A ESSAS PRÁTICAS. Revista Univap, 21(37), 5.
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v21i37.265

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