Texto 2º Ano A - Menino Maluquinho - 30.07.17 COMPLETO
Texto 2º Ano A - Menino Maluquinho - 30.07.17 COMPLETO
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: (32) 3339-6850
CEP: 36.200-022 – Barbacena (MG) – www.aprendiz.edu.br
MENINO MALUQUINHO
Autor: Ziraldo
Adaptação dramatúrgica e direção: Fábio Sena
2º ANO A
1
Rua Norma Stefani, 108 – Bairro Ibiapaba – Tel.: (32) 3339-6850
CEP: 36.200-022 – Barbacena (MG) – www.aprendiz.edu.br
MÚSICA: Para quem vem, / É só seguir, / Devagarinho, / Um menino maluquinho. / (Isso é uma
panela!) // Pra quem vem é só seguir devagarinho, maluquinho. / O menino é quem sabe
"cochichou" bem baixinho. / Que num pote de ouro, feito por um alquimista, / Cabe tudo,
tudo cabe, mas só vê quem tem a pista. / Quem será que sabe? / Quem será o artista? //
Me disseram que quem sabe é o maluco pequenino; / O moleque de verdade; / É o
Menino Maluquinho...
E o Davi responde de uma forma não comum, usando expressão corporal, facial
e/ou vocal. Os demais respondem de forma diferente, conforme chamada.
Parte instrumental.
PROF. MARIA CLARA: Mas, antes, vamos treinar mais o ABZ do Ziraldo.
PROF. PRISCILA: Ziraldo Alves Pinto é um cartunista, chargista, pintor, dramaturgo,
caricaturista, escritor, cronista, desenhista, humorista, colunista e jornalista brasileiro.
Nasceu aqui, em Minas Gerais, na cidade de Caratinga. O nome de Ziraldo veio da
combinação criativa dos nomes de sua mãe, Zizinha, com o de seu pai, Geraldo.
PROF. MARIA CLARA: E criou o Menino Maluquinho e outros personagens. Vamos ao ABZ do
Ziraldo?
MÚSICA: A primeira letra que se aprende é o “A” / Uma exclamação de alegria é o “A” / Alegria
de viver / Descobrir e entender // Vamos inventar / o mundo na TV / Chama a turma
toda pra curtir o ABZ // Outras vêm, levando a gente até o “Z” / Onde a vida toda é um
livro cheio de emoção / Bate um papo como o som / ZAP ZEP ZIP ZOP ZUP ZIDUUUU //
Vamos inventar / o mundo na TV / Com seu velho amigo pra curtir o ABZ // ABZ do
Ziraldo //
NARRADOR: Quando ele voltava da escola, a pasta e os livros chegavam sempre primeiro,
voando na frente.
TODOS: Aaaaaaah!...
MÚSICA: Todo dia acordo cedo / Moro longe do emprego / Quando volto do serviço quero o
meu sofá / Tá sempre cheia a condução / Eu passo pano, encero chão / A outra vê defeito
até onde não há // Queria ver madame aqui no meu lugar / Eu ia rir de me acabar / Só
vendo a patroinha aqui no meu lugar / Botando a roupa pra quarar // Minha colega quis
botar / Aplique no cabelo dela / Gastou um extra que era da parcela / As filhas da patroa /
A nojenta e a entojada / Só sabem explorar, não valem nada // Queria ver madame aqui
no meu lugar / Eu ia rir de me acabar / Só vendo a cantora aqui no meu lugar / Tirando a
mesa do jantar // Levo vida de empreguete, eu pego às sete / Fim de semana é salto
alto e ver no que vai dar / Um dia compro apartamento e viro socialite / Toda boa,
vou com meu ficante viajar // (REPETE REFRÃO) //
MÃE LARA: Vamos meninas! Ao trabalho, enquanto o meus filhos maluquinhos estão
distraídos, soltando pipa.
Saem.
NARRADOR: A pipa que o menino maluquinho soltava, era a mais maluca de todas. Rabeava lá
no céu, rodopiava adoidado, caía de ponta cabeça, dava tranco e cabeçada e sua linha
cortava mais que o afiado cerol.
MM DAVI: Além de pipas, cerol corta vidas. Pipa é legal. Cerol é crime.
MM JOÃO: O cerol vira arma, na mão do seu filho. Cerol – tire esta ideia da cabeça.
MM LUCAS KIFFER: Aproveite sua diversão. Pipa com cerol, não! O uso de cerol é crime e está
sujeito a multa. Não estrague a sua brincadeira.
MM PEDRO: SOS Brasil! Linha com cerol. Linha chilena. Não use... É crime.
MM RAFAEL: Sem cerol, a pipa é legal.
MM WAGNER: Cerol mata. O uso do cerol é crime. Divirta-se, sem causar acidentes.
MÚSICA: Pi, pê-i, pi, piriri, parará, minha pipa / Voa mais alto que as nuvens mais altas
que estão no céu / Sobe ligeiro e para no ar feito disco voador / Dança no vento
macio da brisa que vem do mar // Pa, pe, pi, pa, pipa, sobrevoa meu chapéu / Linha
fina, rabiola, desenrola o carretel / Minha nova amiga pipa vamos juntos flutuar / Enfeitar o
céu em cores e brincar até cansar // Pi, pê-i, pi, piriri, parará, minha pipa / Voa mais
alto que as nuvens mais altas que estão no céu / Sobe ligeiro e para no ar feito
disco voador / Dança no vento macio da brisa que vem do mar //
VOVÓ LUCIANA: Menino Maluquinho!!! Quem é que deixa fazer tudo que a mamãe nunca
deixou?
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MÚSICA: Ya ya ya ô! / Quem é que deixa fazer tudo que a mamãe nunca deixou / Ya ya ya
ô! / É a vovó e o vovô! // (REFRÃO) // O vovô não fica sério / faz o tipo brincalhão / É a
vovó quem manda o tédio / Passear, lamber sabão // (REFRÃO) // A criançada pinta o
sete / Faz o avô de cavalinho / A vovó brinca de pique / De boneca e de carrinho //
(REFRÃO) // Hamburguer no almoço / E sorvete no jantar / Dormir sem tomar banho / Só
os avós que vão deixar / Quem te livra do castigo / E deixa ver televisão / E não briga com
a roupa / Espelhada pelo chão // (REFRÃO) // A mamãe fica zangada / Com tamanha
confusão / Se os avós liberam tudo / A bomba estoura em sua mão // Mas no fundo ela
entende / Que é uma prova de amor / Pois eles sabem tudo / A vida já lhes ensinou //
(INTRUMENTAL) // (REFRÃO) // Assim na brincadeira / Aprendemos a lição / Que os
avós são outros pais / Que a gente tem no coração // (REFRÃO).
Som de chuva.
MÚSICA: “Chove Chuva” (Jorge Bem / Coral Maluquinho).
Entra todo o elenco, na marcação, para cantarem.
MÚSICA: Chove Chuva / Chove sem parar... // Pois eu vou fazer uma prece / Prá Deus, nosso
Senhor / Prá chuva parar / De molhar o meu divino amor... / Que é muito lindo / É mais
que o infinito / É puro e belo / Inocente como a flôr... / Por favor, chuva ruim / Não molhe
mais / O meu amor assim... // Chove Chuva / Chove sem parar... // Sacundim,
sacundém / Imboró, conga / Dombim, dombém / Agouê, obá / Sacundim, sacundém /
Imboró, conga / Dombim, dombém / Agouê / Agouê, oh! oh! oh! Obá / Agouê, oh! oh! oh!
Obá / Agouê, oh! oh! oh! obá... //
NARRADOR: O menino maluquinho tinha dez namoradas! Ele era um namorado formidável que
desenhava corações nos troncos das árvores e fazia versinhos:
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MÚSICA: Se essa rua / Se essa rua fosse minha / Eu mandava / Eu mandava ladrilhar /
Com pedrinhas / Com pedrinhas de brilhante / Para o meu / Para o meu amor passar
// Nessa rua / Nessa rua tem um bosque / Que se chama / Que se chama solidão / Dentro
dele / Dentro dele mora um anjo / Que roubou / Que roubou meu coração // Se eu roubei /
Se eu roubei teu coração / Tu roubaste / Tu roubaste o meu também / Se eu roubei / Se
eu roubei teu coração / É porque / É porque te quero bem // Se essa rua / Se essa rua
fosse minha / Eu mandava / Eu mandava ladrilhar / Com pedrinhas / Com pedrinhas
de brilhante / Para o meu / Para o meu amor passar //
Som de quebradeira.
Menino Maluquinho cai, rolando pelo chão.
As Namoradas corem, para pegar esparadrapo (fita crepe), já em formato de
curativo, para por no Menino Maluquinho, enquanto o Narrador fala.
Namoradas saem.
NARRADOR: E toda a turma ficava esperando ele chegar pra começar o jogo. É que o time era
cheio de craques e ninguém queria ficar no gol. Só o menino maluquinho que dizia
sempre:
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NARRADOR: E o menino maluquinho voava na bola, e caía de lado, e caía de frente, e caía de
pernas pro ar, e caía de bunda no chão. E a torcida ria e gostava de ver a alegria daquele
goleiro. E todos diziam:
Todos cantam.
MÚSICA: Umbabarauma, homem gol / (+3X) // Joga bola, joga bola, corocondô / Joga bola,
joga bola, jogador // Pula pula, cai, levanta, sobe desce, corre, chuta / abre espaço,vibra e
agradece. / Olha que a cidade toda ficou / Vazia nessa tarde bonita, só pra te ver jogar. //
Umbabarauma, homem gol / (+3X) // Joga bola, jogador, joga bola, corocondô / Joga
bola, jogador, joga bola, corocondô // Rererererere, jogador / Rererererere, corocondô /
Rererererere, jogador / Rererererere, corocondô // Tererê, tererê, tererê, tererê, tererê,
homem gol / Tererê, tererê, tererê, tererê, tererê, homem gol // Umbabarauma, homem
gol / (+4X) // Joga bola, jogador, joga bola corocondô / Joga bola, jogador, joga bola
corocondô // Rererererere, jogador / Rererererere, corocondô / Rererererere, jogador /
Rererererere, corocondô // Tererê, tererê, tererê, tererê, tererê, homem gol / Tererê,
tererê, tererê, tererê, tererê, homem gol // Umbabarauma, homem gol / (+6X) //
NARRADOR: E foi aí que todo mundo descobriu que ele não tinha sido um menino maluquinho.
Ele tinha sido era um menino feliz!