Melhor de Raio-X
Melhor de Raio-X
Melhor de Raio-X
5 – CASOS CLÍNICOS
1- INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
A) Rotina mínima:
Normas:
• Tórax mais próximo do filme possível
• Distância foco/filme padrão de 1,80 m.
• Radiografia obtida em inspiração máxima.
1- INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
PERFIL:
• Avaliar zonas “mudas” do PA
(Regiões retroesternal, retrocardíaca, seios costofrênicos posteriores,
posições posteriores aos arcos costais)
• Auxiliar na localização anteroposterior de alterações vistas em PA
1- INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
B) Incidências Adicionais
• Apicolordótica
• Radiografias penetradas
• Oblíquas
B) Incidências Adicionais
• Apicolordótica
1- INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
B) Incidências Adicionais
• Apicolordótica
1- INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
B) Incidências Adicionais
B) Incidências Adicionais
B) Incidências Adicionais
Indicações:
- Paralisia diafragmática
- Expansibilidade pulmonar
- Pequeno pneumotórax (pulmão expirado menos aerado – mais denso – aumento do
contraste com ar livre + redução do volume pulmonar com aumento relativo do volume do
pneumotórax).
1- INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
B) Incidências Adicionais
B) Incidências Adicionais
• Radiografias penetradas
(Acréscimo de 10 a 20 Kv)
Indicações:
- Estruturas mediastinais
- Arcos costais
- Estruturas ósseas
1- INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
B) Incidências Adicionais
• Oblíquas
Indicações:
- Dissociar estruturas e sobreposições
- Integridade de arcos costais
1 – INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
5 – CASOS CLÍNICOS
2- AVALIAÇÃO DA QUALIDADE RADIOGRÁFICA
B) Rotação
• Posicionamento rodado pode simular
alterações como aumento da área cardíaca
• Avaliar pelas extremidades das clavículas
2- AVALIAÇÃO DA QUALIDADE RADIOGRÁFICA
C) Técnica adequada
E) Centralização
Incluir:
• Região cervical inferior
• Porção proximal dos úmeros
• Abdome superior
1 – INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
5 – CASOS CLÍNICOS
3- ANÁLISE DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX (Roteiro para análise)
A) Partes moles
B) Esqueleto torácico
C) Abdome superior
D) Mediastino
E) Pleura
F) Pulmões
3- ANÁLISE DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX (Roteiro para análise)
B) Esqueleto torácico:
*Atenção:
Fraturas de arcos costais
- Superiores: trauma de alta energia /
lesões vasculares associadas
- Inferiores: órgãos abdominais
3- ANÁLISE DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX (Roteiro para análise)
B) Esqueleto torácico:
*Atenção:
Fraturas de arcos costais
- Superiores: trauma de alta energia /
lesões vasculares associadas
- Inferiores: órgãos abdominais
3- ANÁLISE DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX (Roteiro para análise)
B) Esqueleto torácico:
3- ANÁLISE DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX (Roteiro para análise)
D) Mediastino
- Visualização de traqueia e brônquios (mesma densidade)
- Demais estruturas visualizam apenas limites externos (contrastam com parênquima pulmonar)
3- ANÁLISE DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX (Roteiro para análise)
1- VCS
2- AORTA ASCENDENTE
3- ATRIO DIREITO
4- V. BRAQUIOCEFÁLICA
5- ARCO AÓRTICO
7- VENTRÍCULO ESQUERDO
8- ÂNGULO CARDIOFRENICO
3- ANÁLISE DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX (Roteiro para análise)
E) Pleura
- Espaço pleural visualizado apenas quando há material entre os folhetos pleurais
- Cisuras: Direita (horizontal ou menor e oblíqua ou maior); Esquerda (oblíqua).
3- ANÁLISE DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX (Roteiro para análise)
F) Pulmões
- Buscar diferenças na transparência (hipo ou hipertransparência).
- Vasos pulmonares: identificados até cerca de 1,5 cm da superfície pleural (exceto ápices ~ 3 cm).
- Em ortostase: vasos dos lobos superiores tem menor calibre que nos lobos inferiores.
1 – INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
5 – CASOS CLÍNICOS
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA E SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA
B) Padrão Intersticial
- Interstício pulmonar: tecido de sustentação que mantém arquitetura alveolar (contem vasos,
brônquios e linfáticos) + interface alvéolo-capilar
- Didaticamente dividido:
Interstício peribroncovascular
Interstício subpleural
Interstício parenquimatoso
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
B) Padrão Intersticial
- Interstício pulmonar: tecido de sustentação que mantém arquitetura alveolar (contem vasos,
brônquios e linfáticos) + interface alvéolo-capilar
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
B) Padrão Intersticial
• Linhas B de Kerley – linhas densas (1,5 a 2,0 cm) melhor visualizadas nas porções inferiores,
próximo aos seios costofrênicos – septos interlobulares espessados (Padrão Septal)
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
B) Padrão Intersticial
Acometimento / infiltração do interstício parenquimatoso
• Padrão reticular / micronodular / reticulonodular
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
B) Padrão Intersticial
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA E SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA
C) Sinal da Silhueta
• Linhas / contornos dados pelo contraste entre duas densidades diferentes.
• Parênquima pulmonar adjacente ao contorno cardíaco, ao diafragma ou aorta quando
acometido, a densidade de ar é substituída por densidade de martes moles. A perda do
contorno é definida então Sinal da Silhueta.
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
C) Sinal da Silhueta
• Exemplos: Lesões no lobo médio – contorno cardíaco direito; lesão base pulmonar –
contorno diafragma; lesão língula – contorno cardíaco esquerdo.
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
C) Sinal da Silhueta
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
C) Sinal da Silhueta
• Exemplos: Lesões no lobo médio – contorno cardíaco direito; lesão base pulmonar –
contorno diafragma; lesão língula – contorno cardíaco esquerdo.
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA E SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA
D) Atelectasia
D) Atelectasia
Sinais radiográficos:
• Redução volumétrica do segmento, lobo ou pulmão acometido.
• Deslocamento de cisuras (e brônquios) em direção a porção atelectasiada
• Variação na opacidade pulmonar (atelectasia) de acordo com a extensão do parênquima
acometido.
• Casos mais extensos: elevação da cúpula diafragmática, desvio do mediastino para o lado
evolvido, redução dos espaços intercostais, hiperinsulflação compensatória.
• Presença de broncograma aéreo é incomum (principalmente atelectasias obstrutivas)
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
D) Atelectasia
Sinais radiográficos:
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA E SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA
E) Nódulos
• Lesão arredondada < 3 cm (nódulos pequenos < 1 cm; nódulos grandes 1-3 cm.)
• Nódulo Pulmonar solitário : avaliar tamanho, contorno, forma, densidade e presença de
calcificação ou escavação.
• Nódulo benigno x maligno : avaliar presença de calcificações e crescimento
Critérios de benignidade – Ausência de crescimento em 2 anos e presença de calcificações
(puntiforme / central, em alvo, periférica, em pipoca e difusa)
*Atenção: o contorno regular não permite classificar o nódulo como benigno.
• Causas: granulomas, neoplasias primárias, metástases solitárias, tumores benignos
*Atenção: tumores benignos no pulmão são raros - Hamartoma lesão mais comum (nódulo
arredondado, circunscrito, áreas com densidade de gordura e calcificações em pipoca).
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
E) Nódulos
• Nódulo Pulmonar solitário : avaliar tamanho, contorno, forma, densidade e presença
escavação ou calcificação.
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
E) Nódulos
• Pequenos nódulos múltiplos: TB miliar, silicose, sarcoidose, metástases hematogênicas.
*Atenção: nódulos múltiplos podem ser de localização intersticial ou alveolar / de espaço aéreo,
porém de difícil diferenciação (nódulos de espaço aéreo tendem a confluir).
• Grandes nódulos múltiplos: metástases hematogênicas (principal causa) – mais frequente
em bases e periferias, com tamanhos variados; embolia séptica; doenças infecciosas
(aspergilose).
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
E) Nódulos
• Pequenos nódulos múltiplos: TB miliar, silicose, sarcoidose, metástases
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
E) Nódulos
• Grandes nódulos múltiplos: metástases hematogênicas (principal causa) – mais frequente
em bases e periferias, com tamanhos variados; embolia séptica; doenças infecciosas
(aspergilose).
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
E) Massas:
• Lesões com características semelhantes aos nódulos, porém > 3,0 cm
• Massas pulmonares estão em grande parte associadas a malignidade.
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA E SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA
F) Escavações (cavitações):
• Cavidade – área de necrose pulmonar que se comunica com via aérea pérvia, drenando o
conteúdo.
F) Escavações (cavitações):
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
F) Escavações (cavitações):
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA E SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA
G) Enfisema Pulmonar:
• Destruição dos espaços aéreos envolvidos nas trocas gasosas (bronquíolos respiratórios,
ductos alveolares e alvéolos)
• Ruptura e coalescência das paredes alveolares com destruição do leito capilar e distensão
permanente dos alvéolos.
• Tabagismo principal fator de risco (outros: ocupacional, poluição, deficiência de alfa 1-
antitripsina.
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
G) Enfisema Pulmonar:
G) Enfisema Pulmonar:
• Achados radiográficos (tardios):
- Aumento do volume pulmonar / Hiperinsulflação
- Hipertransparência
- Rebaixamento e retificação do diafragma.
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
G) Enfisema Pulmonar:
• Achados radiográficos (tardios):
- Atenuação das marcas vasculares
- Sinais de hipertensão pulmonar
- Formação de bolhas
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA E SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA
H) Pneumotórax:
• Presença de ar no espaço pleural
• Espontâneo (ruptura de bolhas subpleurais; fístula broncopleural) ou de natureza traumática
(principal causa – penetrante ou não-penetrante)
• Achados radiográficos:
Espaço aéreo hipertransparente entre as pleuras (ausência de vasos)
Radiografia em expiração aumenta o volume relativo do pneumotórax em contraste com o
pulmão menos insulflado.
Pode estar associado a nível líquido (hidropneumotórax / hemopenumotórax)
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
H) Pneumotórax:
Radiografia em expiração aumenta o volume relativo do pneumotórax em contraste com o
pulmão menos insulflado.
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
H) Pneumotórax:
H) Pneumotórax:
• Pneumotórax hipertensivo:
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA E SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA
I) Derrame pleural:
• Causas:
- Aumento da pressão hidrostática capilar
- Redução da pressão coloidosmótica capilar
- Aumento da permeabilidade vascular.
- Alteração na drenagem linfática pleural
- Passagem transdiafragmática de líquido peritoneal
I) Derrame pleural:
• Condições normais – 10 a 15 mL de líquido entre as pleuras.
• Inicialmente acúmulo por gravidade nos seios costofrênicos posteriores
• Pequenos derrames ( a partir de 50 mL) visualizados apenas nas incidências em perfil ou
Laurell.
• Torax PA necessário derrames mais volumosos para velamento dos seios costofrênicos (pelo
menos 200 mL)
*Atenção: Mesmo derrames volumosos podem não ser notados na incidência em AP obtida em
decúdito dorsal - derrame se distribui para as porções posteriores
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
I) Derrame pleural:
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
I) Derrame pleural:
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
I) Derrame pleural:
• Tipos
- Livre: apagamento do seio costofrênico, indefinição do contorno diafragmático, derrames
volumosos podem causar velamento de todo hemitórax com desvio mediastinal para o lado
oposto.
- Interlobar: acumulam-se entre as cisuras (em geral cissura horizontal), formato elíptico ou
biconvexo
- Subpulmonares: podem passar despercebidos pois moldam-se a superfície do diafragma
(podem ser notados pelo sinal da hemicupula elevada).
- Loculados: acumulam-se entre as superfícies pleurais parcialmente aderidas
(US e CT adequados na caracterização)
- Empiema: líquido espesso / purulento no espaço pleural. Imóvel ou move-se lentamente
(US: útil para avaliar septações e orientar drenagem)
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
I) Derrame pleural:
• Tipos
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
I) Derrame pleural:
• Tipos
4- PADRÕES BÁSICOS EM RADIOLOGIA TORÁCIA
K) Derrame pleural:
• Tipos
FIM!
PROF. LUCAS GENNARO
[email protected]