Acolhimento Do Bebe e Da Crianca Na Escola

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ACOLHIMENTO DO BEBÊ E DA

CRIANÇA NA ESCOLA

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PARA O


PERÍODO DE ADAPTAÇÃO
EMEB VEREADOR JOSÉ AVILEZ
MURIELE E CÉLIA
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - 2017
Datas para o período de
adaptação:

• Creche: de 07/02 a 24/02/17.

• Educação Infantil: de 07/02 a 14/02/2017

• Horários conforme cronograma.


NOMENCLATURAS...
Tendo em vista que o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA
considera as pessoas de até 12 anos de idade incompletos como
crianças, este documento, voltado para a educação de crianças de 0 a 6
anos utilizará uma nomenclatura diferenciada para destacar as
especificidades requeridas pela faixa etária dos 0 a 3 anos. Assim:

 estamos compreendendo bebês como crianças de 0 a 18 meses;


 crianças bem pequenas como crianças entre 19 meses e 3 anos e 11
meses;
 crianças pequenas como crianças entre 4 anos e 6 anos e 11 meses.
Reservamos a denominação de:
 crianças maiores para as crianças entre 7 e 12 anos incompletos.
Documento:
DIRETORIA DE CONCEPÇÕES E ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO
BÁSICA/COORDENAÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA


PENSANDO O ACOLHIMENTO....

CONSIDERAR A CHEGADA DOS BEBÊS E


DAS CRIANÇAS, A CONSTRUÇÃO DE
VÍNCULO COM OS MESMOS E COM A
COMUNIDADE, EM UMA RELAÇÃO
BASEADA EM...
CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS NORTEADORES
DO PPP NA REDE MUNICIPAL:
ACESSO, ASSIDUIDADE,
GARANTIA DO DIREITO À
Acesso,
EDUCAÇÃO DE
permanência
QUALIDADE.
e sucesso
escolar
PARTICIPAÇÃO
DEMOCRÁTICA, RESPEITO
ACOLHIMENTO,
AOS SUJEITOS,
ADAPTAÇÃO, PRÁTICAS CONCEPÇÃO SÓCIO- FALA/ESCUTA,
PEDAGÓGICAS CONSTRUTIVISTA ACOLHIMENTO
INCLUSIVAS, RESPEITO INTERACIONISTA
DA COMUNIDADE,
ÀS FASES DO Prática Gestão DIÁLOGO
DESENVOLVIMENTO Pedagógica democrática PERMANENTE,
DO BEBÊ E DA
PROTAGONISMO
CRIANÇA.
INFANTIL.
PROPOSTA CURRICULAR
A entrada da criança na escola, em qualquer época do ano, é um processo que pressupõe
adaptação a uma situação nova por parte do aluno, da família e da instituição. Cabe à escola
propiciar condições para que esse processo transcorra da forma a mais tranquila e natural
possível. É importante ressaltar que a adaptação não é somente uma questão de tempo, mas
principalmente de investimento e de planejamento cuidadoso.
Cada criança tem seu ritmo e suas manifestações individuais de adaptação. É importante que a
escola se organize de maneira tal que possa acolher as crianças em suas diferentes maneiras de
adaptar-se ao novo ambiente. Assim, se para uma criança a entrada na escola é tranquila e
transcorre de forma mais natural, para outra talvez sejam necessárias algumas modificações
organizativas (como uma mudança de horários, ou a permissão, por um período, do
acompanhamento da mãe ou de outra pessoa da família ,etc.).
O acolhimento oferecido às crianças e familiares é fator fundamental para a efetivação de um
processo de adaptação no qual todos os envolvidos possam sentir-se bem recebidos, seguros,
confortáveis e queridos.
Considerar a adaptação sobre o aspecto de acolher, aconchegar, procurar oferecer bem estar,
conforto físico e emocional, amparar, amplia significativamente o papel e a responsabilidade da
instituição de educação neste processo (Ortiz, 2000, p. 7).

Volume II – Caderno 2 (páginas 168 e 169)


ASSIM SENDO, O ACOLHIMENTO
PRECISA...
 ESTAR AJUSTADO À CONCEPÇÃO DE ENSINO/APRENDIZAGEM.

 RESPEITAR AS INDIVIDUALIDADES E DIFERENTES TEMPOS DOS


BEBÊS E DAS CRIANÇAS.

 GARANTIR TAMBÉM O ACOLHIMENTO DAS FAMÍLIAS,


CONSIDERANDO O MOMENTO DELICADO, DE CONSTRUÇÃO DE
CONFIANÇA E VÍNCULO PARA ADULTOS, BEBÊS E CRIANÇAS.

 SER UM MOMENTO DE LUDICIDADE E ENCANTAMENTO PARA O


BEBÊ E A CRIANÇA, DESPERTANDO-LHES OS SENTIDOS E
CONVIDANDO-OS A INTERAGIR NESTE ESPAÇO.
Orientações didáticas:
CRECHE/ INFANTIL: ENSINO FUNDAMENTAL:
- Abordagem respeitosa e afetiva. - Abordagem respeitosa e afetiva.
- Atenção aos aspectos trazidos pela família na entrevista - Rotina a ser antecipada/ construída coletivamente,
inicial com os responsáveis, pois podem ser oportunizando maior segurança e corresponsabilizando
fundamentais na compreensão de alguns aspectos, as crianças no cumprimento das propostas.
quando os bebês/crianças ainda estão em processo de - Atividades lúdicas (jogos, desafios) – respeitar a
desenvolvimento da oralidade. infância.
- Estabelecimento de rotina para garantir segurança e - Sondagens diagnósticas com moderação: uma a duas
estabilidade aos pequenos.
por dia, ampliando gradativamente as quantidades,
- Parceria com os familiares (a insegurança por vezes é assim que as turmas estiverem adaptadas e de acordo
oriunda da família). com cada faixa etária.
- Atividades de livre exploração e manuseio de materiais - Organização circular ou em parcerias das mesas
e objetos (que despertem a curiosidade e o (diversificar as composições da sala de aula de acordo
encantamento).
com as propostas, objetivando a dinamização durante o
- Planejamento do espaço e das diversificadas para este período letivo).
fim.
- Oportunizar momentos de fala e escuta dos alunos, a
- Objeto de apego (oportunizar que o mesmo venha para oralidade faz-se necessária sempre, mas com ênfase
escola e seja um apoio ao bebê e à criança pequena no neste momento de expectativas e constituição do
horário do sono, por exemplo.
vínculo.
- Observar atentamente não somente os sinais mais
- Estabelecer contrato didático “com” a turma e não
claros da não adaptação como a manifestação do choro,
“para” a turma.
mas cuidar também de outros: não comunicação, recusa
total da alimentação, etc. - Parceria com os profissionais de Artes e Educação Física.
- Casos mais específicos, se necessário, buscar parceria da - Exploração dos espaços da escola para diversas
coordenação para pensar em nossas possibilidades, atividades (BEI, LAB, quadra, pátios).
ampliação do período, conversa com familiares etc. - Descrição de todas as propostas no plano de ação, com
- Descrição de todas as propostas e reflexão sobre o reflexão sobre este período de acolhimento e
período de adaptação no plano de ação. adaptação.

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