MP - Fernanda Landin - Trabalho Final

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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS (FGV)

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA, POLÍTICA E BENS


CULTURAIS (PPHPBC)

MESTRADO PROFISSIONAL EM BENS CULTURAIS E PROJETOS SOCIAIS

FERNANDA PINHEIRO DE SIQUEIRA LANDIN

GESTÃO DE DOCUMENTOS: NORMATIVAS E PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO DO


ACERVO TÉCNICO DE MEIOS NAVAIS DA DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL

RIO DE JANEIRO – RJ
2022
FERNANDA PINHEIRO DE SIQUEIRA LANDIN

GESTÃO DE DOCUMENTOS: NORMATIVAS E PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO DO


ACERVO TÉCNICO DE MEIOS NAVAIS DA DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL

Relatório técnico para apresentação de produto à banca do


Mestrado Profissional em Bens Culturais e Projetos Sociais, da
Fundação Getulio Vargas, como requisito para a obtenção do título
de Mestre.
Orientador: Celso Castro
Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Ficha catalográfica elaborada pelo Sistema de Bibliotecas/FGV

Landin, Fernanda Pinheiro de Siqueira


Gestão de documentos: normativas e processo de digitalização do acervo
técnico de meios navais da Diretoria de Engenharia Naval / Fernanda Pinheiro
de Siqueira Landin. – 2022

122 f.

Dissertação (mestrado) – Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio


Vargas, Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais.
Orientador: Celso Castro.
Inclui bibliografia.

1. Preservação digital. 2. Documentos arquivísticos - Digitalização. 3.


Brasil. Diretoria de Engenharia Naval. 4. Documentação - Normas. I.
Castro, Celso. II. Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas.
Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais. III. Título.

CDD – 025.84

Elaborada por Maria do Socorro Almeida – CRB-7/4254


FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
MESTRADO PROFISSIONAL EM BENS CULTURAIS E PROJETOS SOCIAIS
CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL

FERNANDA PINHEIRO DE SIQUEIRA LANDIN

“GESTÃO DE DOCUMENTOS: NORMATIVAS E PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO DO ACERVO TÉCNICO DE MEIOS NAVAIS


DA DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL’’.

DISSERTAÇÃO APRESENTADO(A) AO CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL EM BENS CULTURAIS E PROJETOS SOCIAIS PARA
OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE (A) EM BENS CULTURAIS E PROJETOS SOCIAIS .

DATA DA DEFESA: 30/09/2022

ASSINATURA DOS MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA

PRESIDENTE DA COMISSÃO EXAMINADORA: PROFº/ª CELSO CORRÊA PINTO DE CASTRO

PROFº/ª CELSO CORRÊA PINTO DE CASTRO


ORIENTADOR(A)

PROFº/ª RENAN MARINHO DE CASTRO


MEMBRO INTERNO

PROFº/ª DANIELE CHAVES AMADO DE OLIVEIRA


MEMBRO EXTERNO

RIO DE JANEIRO, 30 DE SETEMBRO DE 2022.

PROFº/ª CELSO CORRÊA PINTO DE CASTRO PROFº ANTONIO DE ARAUJO FREITAS JUNIOR
DIRETOR(A) PRÓ-REITOR DE ENSINO, PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

D4Sign 83990260-465e-456c-891b-f88828eb724f - Para confirmar as assinaturas acesse https://secure.d4sign.com.br/verificar


Documento assinado eletronicamente, conforme MP 2.200-2/01, Art. 10º, §2.
AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, a Deus por me permitir ingressar nesse mestrado e alcançar


um sonho que achava que era muito distante.
À minha família, muito obrigada pela ajuda e compreensão nos momentos dos estudos.
Ao meu professor e orientador Prof° Celso Castro pela orientação, competência,
profissionalismo e dedicação tão importantes no momento das minhas dúvidas, muito obrigada
pela paciência e pelo cuidado. Obrigada por acreditar em mim e pelos tantos elogios e
incentivos. Tenho certeza de que não chegaria neste ponto sem o seu apoio e seus e-mails.
Aos membros da banca examinadora, Prof. Renan Marinho e Profª. Daniele Amado,
obrigada por participarem e enaltecerem minha tese.
À Diretoria de Engenharia Naval da Marinha do Brasil por ter me proporcionado um
trabalho diretamente relacionado à minha área de graduação, e por meio desse, desenvolvi esse
projeto.
Agradeço à minha equipe da biblioteca por contribuírem com esse trabalho, sem vocês
seria muito mais difícil finalizar essa jornada. Muito obrigada: Nilson, Ana Cristina, Nilton,
Ademir, Alcy, Ary, Cardoso, Cleiton e Augusto.
Congratulo a dedicação dos docentes da FGV. Professores vocês fizeram parte da minha
trajetória. Obrigada pelo apoio e direcionamento nas aulas realizadas e por incentivarem que
cada trabalho elaborado fosse sempre voltado para a Tese.
Aos alunos do Mestrado profissional de 2020! Aprendi e ri muito com todos vocês!
Por fim, muito obrigada a todos que contribuíram, direta ou indiretamente, para a
realização desta dissertação.
RESUMO
O presente trabalho propõe demonstrar o processo de digitalização da documentação técnica do
acervo da Diretoria de Engenharia Naval (DEN) da Marinha do Brasil, realizado entre 2017 e
2019. Contextualiza a importância do acervo técnico dos meios navais elaborados pela
Instituição, que o utiliza como fonte de pesquisa. Apresentada a história da Diretoria de
Engenharia Naval da Marinha do Brasil, visto que permitirá entender a construção desse
acervo. Em seguida, abordará a importância de um acervo digital na preservação da identidade
da instituição. Propõe abordar as normativas de documentação que tratam do acesso à
informação e sua preservação digital no ambiente da Marinha do Brasil. Evidencia que a
Marinha do Brasil elabora suas normas seguindo legislação externas e federais para ter um
fundamento e uma padronização e que a necessidade de que cada documento deve ter seu
conteúdo preservado e/ou disseminado de acordo com o seu grau de sigilo. Destaca a
importância de políticas normativas e seu funcionamento ao tratarem de documentação
arquivística, visando sempre alcançar a melhor maneira de preservação os documentos. Conclui
apontando para a importância de normativas na fundamentação das diretrizes para a guarda e
preservação digital, buscando um acervo preservado corretamente.
Palavras-chave: Preservação de documentos, Digitalização, Instituição Militar; Normativas de
Documentação, Políticas Normativas, Acervo Técnico (Meios Navais).

ABSTRACT
This thesis proposes to demonstrate the process of digitizing the technical documentation of the
collection of the Naval Engineering Directorate (DEN) of the Brazilian Navy, carried out
between 2017 and 2019. It contextualizes the importance of the technical collection of the
marine elaborated by the Institution, which uses it as a source of research. Presented the history
of the Naval Engineering Directorate of the Brazilian Navy, since it will allow to understand
the construction of this collection. It will then address the importance of a digital collection in
preserving the institution's identity. It proposes to address the documentation regulations that
deal with access to information and its digital preservation in the Brazilian Navy environment.
Evidence that the Brazilian Navy develops its rules following external and federal legislation to
have a foundation and standardization and that the need for each document should have its
content preserved and/or disseminated according to its degree of secrecy. It highlights the
importance of normative policies and their functioning when dealing with archival
documentation, always aiming to achieve the best way to preserve documents. It concludes the
importance of regulations in the foundation of guidelines for the storage and digital
preservation, seeking a properly preserved collection.
Keywords: Preservation of documents, Digitization, Military Institution; Documentation
Regulations, Normative Policies, Technical Collection (Marine Media).
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLA

AgNSNQ Agência Naval de Segurança Nuclear e Qualidade


AMRJ Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro
CATEMPA Catálogo de Embarcações Padronizadas
CONARQ Conselho Nacional de Arquivos
CPN Centro de Projetos de Navios
DA Documento Administrativo
DCTIM Diretoria de Comunicações e Tecnologia da Informação da Marinha
DE Diretoria Especializada
DEN Diretora de Engenharia Naval
DGMM Diretoria de Material da Marinha do Brasil
DPHDM Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação Da Marinha
FFAA Forças Armadas Brasileiras
ICP-MB Chaves Públicas da Marinha Do Brasil
MB Marinha do Brasil
MD Ministério da Defesa
NPA02 Navio Patrulha
ODS Órgão de Direção Setorial
OM Organização Militar
OSTI Órgão da Supervisão Técnica Independente
PLACAPE Planos de Capacitação Técnica de Pessoal
SDOC Sistema de Controle de Documentação Técnica Contratual
SGC Sistema Gerenciador de Certificados
SIGDEM Sistema de Gerência de Documentos Eletrônicos da Marinha
SISGAT-DEN Sistema de Gestão do Acervo Técnico
SPAD Subcomissão Permanente De Avaliação De Documentos
SPM Sistema de Manutenção Planejada
SWBS Ship Work Breakdown Structure
TCI Termo de Classificação e Informação
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 11
2. POLÍTICAS NORMATIVAS 17
2.1. Normas de documentação da Marinha do Brasil 20
2.2. Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM) 22
3. PRESERVAÇÃO DIGITAL 29
4. ASSINATURA DIGITAL E ASSINATURA ELETRÔNICA DO 31
DOCUMENTO
5. GESTÃO DO DEPARTAMENTO DE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICOS 36
(MEIOS NAVAIS) DA DEN
6. ORGANIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS 39

7. DOCUMENTOS TÉCNICOS 44
8. PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO PARA O FORTALECIMENTO DA
MEMÓRIA DOS DOCUMENTOS TÉCNICOS (MEIOS NAVAIS) DA DEN
48
9. CONCLUSÃO 53

10. BIBLIOGRAFIA 55
ANEXO A - Atividades Previstas / Responsável para a digitalização dos documentos e
planos constantes do acervo técnico da DEN
59
ANEXO B - Tipo de documento 60
ANEXO C - Listagem de Meio Navais 64
ANEXO D - Lista de Ship Work Breakdown Structure (SWBS) 79
ANEXO E - Termo de Referência 1 101
ANEXO F - Termo de Referência 2 (Planos) 110
1. INTRODUÇÃO

Todo acervo é uma fonte que permite acesso ao conhecimento e saber utilizá-lo e divulgá-lo
é relevante para o futuro da humanidade. Portanto, de forma a perpetuar essas memórias
ressaltamos a importância de recuperar as tradições e aprendizados das instituições. Quando há
uma construção da memória digital, percebe-se o fortalecimento da história, que contribuirá
para o enriquecimento do saber, com o simples objetivo de criar, digitalizar, organizar,
armazenar e disponibilizar o documento, visando preservar o acervo.

As Forças Armadas Brasileiras (FFAA) possuem diversas organizações que contêm a


história da tradição militar. A Marinha do Brasil (MB) é uma instituição integrante das FFAA,
cujo propósito destina-se à defesa da Pátria, garantindo o poder constitucional da lei e da
ordem, tendo como área de atuação as águas interiores e marítimas territoriais brasileiras, cuja
proteção e guarda são efetuadas por navios, aeronaves e submarinos, construídos ou adquiridos
de outros países ao longo da história.

Cabe ressaltar que a Força Naval possui uma estrutura organizacional que se complementa
e auxilia no seu desenvolvimento e evolução. Nesta estrutura, existem vários Órgãos de
Direção Setorial, sendo um deles a Diretoria de Material da Marinha do Brasil (DGMM). Esta,
por sua vez, possui organizações militares subordinadas, destacando-se a Diretora de
Engenharia Naval, tema base do presente projeto.

Com sede no Rio de Janeiro, a Diretora de Engenharia Naval (DEN) foi regulamentada
inicialmente pelo Decreto nº 16.601, de 17 de setembro de 1924. Seu primeiro diretor foi o
Contra-Almirante Engenheiro Octavio Tavares Jardim. Hoje, sua organização e atividades
estão de acordo com a Portaria nº 312 de 18 de julho de 2013, do Diretor Geral do Material da
Marinha.

Entendem-se como missão da Diretoria as atividades relacionadas a seguir:

A DEN tem o propósito de realizar atividades normativas, técnicas e de supervisão de


Engenharia Naval, relacionadas com sua área de atribuição, que compreende: a) Estrutura
Naval; b) Sistemas de Propulsão; c) Sistemas de Governo; d) Sistemas Auxiliares; e) Sistemas
de Geração de Energia; f) Controle de Avarias; g) Salvatagem; h) Equipamentos e Equipagens
de Convés; e i) Tintas, Combustíveis e Lubrificantes. (BRASIL, 2021)

A DEN é o órgão responsável por abordar atividades normativas, técnicas e de supervisão


pertencentes à sua competência, relacionadas à Engenharia Naval.
11
Abaixo, seguem as atividades atinentes à sua autoridade, todas extraídas do seu sítio oficial:

I - Elaborar normas, procedimentos, especificações e instruções técnicas relativas às áreas de


conhecimento desta Diretoria Especializada (DE);II - Orientar tecnicamente as atividades
associadas ao projeto, obtenção, produção, conversão, modernização, alteração e nacionalização
dos meios navais e as que objetivam o apoio técnico aos meios em serviços, e emitir pareceres
técnicos inerentes a essas atividades;III - Orientar tecnicamente as OM nos assuntos de sua
jurisdição;IV - Avaliar o desempenho dos sistemas e equipamentos de sua área de atribuição e
dos materiais de sua área de jurisdição;V - Realizar vistorias e avaliações técnicas nos meios da
MB e em navios que possam vir a ser adquiridos por oportunidade, e emitir os respectivos
laudos e pareceres;VI - Obter materiais, sistemas, equipamentos e itens de sua jurisdição; VII -
Planejar e orientar as atividades gerenciais e técnicas de abastecimento e as atividades da
formação especializada e aperfeiçoamento de pessoal técnico;VIII - Planejar, orientar,
coordenar, controlar, assessorar, apoiar e promover a identificação das necessidades e o seu
atendimento, de acordo com os programas e prioridades estabelecidos pela MB;IX -
Administrar e dirigir as parcelas dos Planos e Programas da MB sob sua responsabilidade;X -
Orientar e fomentar a nacionalização de materiais de sua jurisdição; XI - Administrar os
recursos humanos, materiais e financeiros sob sua responsabilidade; XII - Coordenar e executar
as atividades relacionadas à qualificação técnica de empresas e homologação de materiais de
sua jurisdição; XIII - Planejar e executar a determinação de necessidades de apoio logístico;XIV
- Executar e controlar as atividades gerenciais e técnicas de catalogação dos itens de sua
jurisdição;XV - Promover e controlar a obtenção das dotações iniciais resultantes da
determinação de necessidades do apoio logístico; XVI - Acompanhar a execução do Sistema de
Manutenção Planejada (SMP) nos meios navais;XVII - Planejar, controlar e executar os
Programas de Cursos e de Representações da MB, como OMOT, nas suas áreas de
conhecimento, bem como divulgar e gerenciar os respectivos Planos de Capacitação Técnica de
Pessoal (PLACAPE); XVIII - Apoiar tecnicamente a DGePM na gestão, coordenação e
execução da obtenção dos meios navais, nas fases de concepção preliminar, de contrato e de
execução; XIX - Administrar e dirigir as atividades técnicas e gerenciais relacionadas às áreas
de conhecimento desta Diretoria Especializada (DE);XX - Participar e/ou executar a
administração dos projetos de alteração, conversão, modernização ou obtenção de meios; XXI -
Assessorar a DGMM na elaboração do Catálogo de Embarcações Padronizadas(CATEMPA) e
na manutenção de sua atualização; e XXII - Tratar, na condição de Órgão da Supervisão
Técnica Independente (OSTI), conforme reconhece a Agência Naval de Segurança Nuclear e
Qualidade (AgNSNQ), das questões de qualidade de sistemas e serviços em construção naval
que contribuem para funções de segurança do meio naval com propulsão nuclear.Em situação
de mobilização, conflito, estado de defesa, estado de sítio, intervenção federal e em regimes
especiais, cabem à DEN as tarefas que lhe forem atribuídas pelas Normas e Diretrizes referentes
à Mobilização Marítima e as emanadas pelo Órgão de Direção Setorial (ODS) ou autoridade da
Estrutura Militar de Guerra, conforme aplicável e oportuno. (BRASIL, 2021)

Observa-se que as atividades supracitadas apresentam ligação direta e indireta com o tema
desse projeto.

Em seu acervo, a DEN apresenta vasta documentação técnica, arquivada ao longo dos seus
anos de existência. Esses documentos foram preparados por engenheiros e empresas, que
desenvolvem projetos junto à Marinha do Brasil. São pareceres, relatórios, estudos, desenhos,
especificações, manuais e documentos de outros tipos, todos pertencente aos meios navais e em
suas áreas de atuação.

Não obstante, para que ocorra o registro e construção da memória, a observação de toda a
história do objeto em análise, é imprescindível a presença dos colaboradores/funcionários na
sua construção, conforme pode ser observado no sítio FUNDACENTRO (20--): “Também é

12
preciso olhar para as pessoas, pois a história institucional é uma construção que traz em si as
marcas dos sujeitos que dela fazem parte.”

A existência de engenheiros militares e civis é um dos alicerces para a criação e atualização


do acervo especializado da DEN, sendo a pedra fundamental na produção de documentos e na
geração do conhecimento para a instituição e para todos aqueles que dela necessitem, desde
que tenham autorização e credencial de segurança para o acesso.

Ter um acervo todo informatizado é um objetivo da DEN. No entanto, deve ser relacionado
de acordo com as prioridades da Instituição, posto que se torna um processo de investimento de
valor agregado, bem como necessita de mão de obra especializada.

A DEN possui um acervo técnico de meios navais formado por muitos documentos e planos
de navios em meio físico. Diante da absoluta falta de espaço na DEN, 80% de seu acervo fica
armazenados no Centro de Projetos de Navios (CPN), localizado no Arsenal de Marinha do Rio
de Janeiro (AMRJ). A digitalização do acervo técnico permitiu difundir o acervo da DEN, com
isso os documentos que foram digitalizados são consultados de forma ágil e eficaz.

Diante das renovações tecnológicas pode ser analisada a ampliação e utilização de novas
tecnologias. As transformações tecnológicas estão atingindo toda a população e as indústrias
estão se posicionando para acompanhar tais mudanças.

Resultado da convergência das tecnologias da computação e da comunicação, a Internet


representa uma verdadeira revolução nos métodos de geração, armazenagem, processamento e
transmissão da informação. A rapidez de distribuição via Internet é fator determinante para o
crescimento exponencial da informação na rede. Rapidez relacionada à somatória de elementos
- interatividade, tecnologia do hipertexto, multimídia, digitalização, computação e informação
distribuídas, compartilhamento, cooperação e sistemas abertos – que caracterizam a Internet
como um sistema até então único de geração, armazenagem e disseminação. (TOMAÉL, 2001,
p. 3)

A necessidade de acesso rápido às informações permitiu que as tecnologias se renovassem


com muita agilidade. Dessa maneira, as empresas estão sempre acessando com agilidade as
informações, visto que a informação de ontem não se perde com a informação de hoje.

Nem sempre foi assim, inicialmente com a mudança ocorre uma barreira para as novas
tecnologias. Muitos profissionais, ao se depararem com o meio digital, solicitaram
aposentadoria, com receio da era digital, por conta da falta de manejo com o novo instrumento
tecnológico.

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A dificuldade de se inserir no círculo digital vem de todos, entretanto ao perceber a
importância desse meio, a sociedade busca se adaptar às novas novidades. Essa adaptação é
totalmente normal e está em um processo de inserção na população que, depois, começa a fazer
parte da rotina de todos.

Todo arquivo sempre carrega consigo a memória que o constrói e o enriquece. Por meio
dele é que se observa toda a trajetória das empresas, pessoas, museus, bibliotecas, escolas de
sambas e famílias, entre outros. A memória está fundamentada em todos os lugares, como pode
ser observado naquilo que cada ser humano vivencia dentro da própria família, pois construirá
a memória ao longo da vida, como aniversários, primeiros passos dos filhos, datas
comemorativas, o registro da primeira ida do filho à escola. Essas histórias ficarão ao longo da
vida de cada ser humano e ele irá guardá-las, mesmo que seja como uma simples lembrança.

Claro que o ser humano guardará sua história em sua própria memória, mas os detalhes às
vezes podem ser perder, e é nesse momento que se observa a importância de organizar as
memórias a fim de futuramente possa reviver. Dessa maneira é importante entender a
necessidade de organizar essas memórias, para que futuramente possam ser acessadas.

Com as mudanças tecnológicas, quase que obrigatoriamente a sociedade teve que se adaptar
para acompanhá-las. Diante disso, as tecnologias da informação foram gerando novos meios de
surgimentos de conhecimento.
A evolução das tecnologias de informação e comunicação, as mudanças das organizações e seus
métodos de trabalho, o aumento exponencial da informação e do conhecimento, o acesso
facilitado à informação, o surgimento de novos modelos de negócios, a comunicação síncrona e
a competitividade imposta pela globalização são alguns fatores que têm provocadas as
alterações de paradigmas nas organizações contemporâneas. Nesse cenário, a informação
assume um papel fundamental na nova realidade mundial de uma sociedade globalizada, e a
aceitação dessa ideia a coloca como recurso chave de competitividade, de diferencial de
mercado, de lucratividade e de poder nessa nova sociedade do Século XXI. (NETO, 2019, p.
17)

A mudança do papel para o digital foi uma experiência que diariamente permitiu novas
diretrizes para melhor atender o conhecimento do passado, do presente e do futuro. A grande
variedade de produção de informação em diversos meios ocasionou ter acesso a vários
conhecimentos ao mesmo tempo acessível.
O acervo da DEN é composto, em sua maioria, por documentos em meio físico, como forma
de preservação, acessibilidade e agilidade em sua consulta, iniciou-se o processo de
digitalização deste o que proporcionam um acervo mais acessível e rápido a clientes que
recorrem à DEN.

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O autor SABADINI reforça a relevância dos meios virtuais e a facilidade de acessar uma
informação diversas vezes.

A preservação da memória institucional depende evidentemente da coleta, da classificação e


arquivamento de documentos concretos, como atas, artigos publicados, teses, fotografias,
filmes, etc. Mas ela também pode se valer, dentro do desenvolvimento impressionante dos
veículos virtuais, de contextos informatizados, que são os sites da Internet. O uso da rede virtual
de comunicação permite que uma informação relevante a respeito da história da instituição
possa ser acessada múltiplas vezes, com facilidades, pelos interessados, propiciando materiais
para um esforço de análise e de pesquisa. (SABADINI, 2008)

A digitalização na DEN iniciou-se lentamente diante a enormidade de documentos físicos a


serem digitalizados bem como pela escassez de mão de obra. Atualmente encontram-se nos
arquivos da DEN documentos que em sua essência são digitais. Estes, já se encontram em
sistema diferentemente dos documentos físicos que aguardam digitalização e cadastro.

À proporção que se inicia o processo de digitalização, há a necessidade de elaboração de um


plano de trabalho detalhando para ajustar o processo mapeando o início, obstáculos e o fim.

Os autores Souza e Moura apontam a construção do acervo e que pode ser esquecido caso
não registre.

A construção dos acervos surge como uma alternativa para adaptar-se à necessidade
de salvaguardar recordações. Eles constituem lugares para depositar o estoque
material que, aos homens, é impossível lembrar por completo, pois a mente também
tem os seus limites. Os materiais ali guardados podem despertar estímulos positivos
no subconsciente de quem os aprecia, provocando a sensação de que muito já se
superou, aprendeu e evoluiu. (SOUSA, 2012)

Independentemente da digitalização dos documentos, a criação do acervo é necessária para a


guarda da memória e será através de seu intermédio que suas lembranças não se perderão.

Por derradeiro, no desenvolvimento de tal projeto, percebe-se claramente que a memória é


tão importante para o conhecimento da Marinha do Brasil e como ela pode agregar para as
futuras gerações, proporcionando saberes que serão úteis para a construção de novos projetos
na área da Engenharia Naval.

Explicarei ao longo desta tese o trabalho de digitalização que iniciei em 2017 na Marinha do
Brasil, quando assumi a divisão do Arquivo Técnico da DEN. Foi me passado que iria ocorrer a
digitalização dos documentos dos meios navais, por Pregão Eletrônico, logo recebi a função de
fiscal de contrato da Digitalização de dois projetos: primeiro em 2017, com todos os formatos
de papeis (A4 à A0) e depois em 2018 dos planos.
15
A função de fiscal de contrato era fazer todo um planejamento em cima do processo de
digitalização e cumpri os prazos junto com a equipe. Como nunca tinha trabalhado com a
digitalização, me aprofundei nos materiais que encontrei na internet. Pesquisei sobre tamanhos
de papeis, já que na DEN existe um acervo composto de diversos tamanhos, elaborei um Termo
de Referência, pesquisei ATAS abertas, realizei pesquisas de mercado, orçamentos de
empresas, relatório de pesquisa de preço, mapa comparativo de preços e um plano de trabalho.

O acervo técnico da DEN é único nesta área do conhecimento, logo organizá-lo, digitalizá-lo
e torná-lo acessível é um fator excitante para qualquer profissional da área da gestão do
conhecimento, uma vez que, não há registro sobre este assunto na Diretoria de Engenharia
Naval.

Por isso, resolvi abordar esse projeto em minha tese, pois foi um trabalho que aprendi e
desenvolvi, pretendo registrá-lo.

16
2. POLÍTICAS NORMATIVAS

O Arquivo Técnico da DEN buscar contar a memória dos meios navais da Marinha do
Brasil, que foram elaborados pelos militares e civis engenheiros. A partir desses documentos
técnicos é que se pode perceber a importância desses documentos na trajetória da construção da
história naval.

É necessário saber as diretrizes para a documentação e apontar todas as regulamentações


para preservar, divulgar e definir maneiras que permitam acesso ao conhecimento.

Entretanto, mesmo sendo no âmbito das Forças Armadas e buscando desenvolver suas
normas, a MB sempre terá como base as normativas federais e institucionais. Nessa parte do
trabalho será apresentado o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), que visa ser um órgão
federal que determina as diretrizes, por meio de normativas, abordando a gestão documental e a
proteção desses documentos, a seguir a definição desse órgão.

O CONARQ é um órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional do Ministério da


Justiça e Segurança Pública que tem por finalidade definir a política nacional de
arquivos públicos e privados, como órgão central de um Sistema Nacional de
Arquivos, bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à
proteção especial aos documentos de arquivo. Por intermédio de suas Câmaras
Técnicas e Setoriais, e Comissões Especiais, o CONARQ promove e desenvolve
importantes ações técnico-científicas, como seminários, oficinas, workshops e cursos.
(WIKIPÉDIA, 2020)

Esse órgão busca apresentar de maneira tanto geral como específica as fundamentações
para a salvaguarda dos acervos. Assim, possui o objetivo de desenvolver e divulgar as
principais fontes de informação quando se trata de preparar, criar, divulgar e disseminar o
funcionamento de qualquer arquivo, apresentando as práticas e normas necessárias para a
disseminação do conhecimento gerado nesse canal de memória.
Pode ser observado que somente no ano 2011 foi desenvolvida a Lei nº 12.527, que permite
direcionamento e obrigação dos Órgãos Públicos para disponibilizarem suas informações com
clareza. Após o surgimento da Constituição de 1988, foi considerada a necessidade de ter
transparência e acessibilidade ao acervo público.

A grande maioria dos documentos confeccionados por uma Instituição Pública é apoiado
em normas para que o seu conteúdo seja preservado e, com isso, pessoas credenciadas possam
obter acesso.

17
Assim sendo, há regras de acordo com cada Órgão, que buscam elaborá-las observando
sempre suas necessidades, mas com o objetivo de que todas as informações, independente do
grau de sigilo, sejam preservadas ou veiculadas.

Mesmo que algumas Instituições desenvolvam normas para preservar suas informações,
sempre utilizaram como referência e fundamento a Lei nº 12.527 de 18 de novembro de 2011,
que regula a acesso à informação para todos os Órgãos Federais, Estaduais e Municipais. Com
isso, visa a autenticidade na transparência do conhecimento público contribuindo para e
construindo o fortalecimento da democracia:

A Lei nº 12.527, sancionada em 18 de novembro de 2011, regulamenta o direito


constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas e é aplicável aos três
poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Esta Lei
representou um importante passo para a consolidação do regime democrático
brasileiro e para o fortalecimento das políticas de transparência pública. (BRASIL,
2020)

Consequentemente é observada que a criação da Lei teve participação fundamental na


história do Brasil, pois possibilita que o cidadão possa obter acesso ao conhecimento,
ocasionando o alcance à cidadania. É importante que os Órgãos Públicos percebam a
necessidade da transparência das informações que produzem.

É muito importante para o âmbito da arquivologia, museologia e biblioteconomia (áreas


vinculas nesse assunto) ter normativas confiáveis que irão guiar os profissionais para obter
sempre um melhor resultado independente de se ter experiência ou não no acervo que está
trabalhando.
A faculdade de arquivologia e áreas afins sempre verá o CONARQ como uma fonte de
conhecimento capaz de produzir documentação para fundamentar a construção das informações
dos centros de documentação, como diz a seguir, Brasil (2019) “As publicações do CONARQ
são consideradas referência para a Arquivologia em instituições públicas e privadas em
território nacional e na América Latina.”
Essas normativas foram elaboradas por profissionais experientes que por meio de consenso
e da experiência existente se desenvolveram para que todos que necessitem trabalhar com
arquivos obtenham um melhor resultado e economizam tempo, visto que não cometam os
mesmos equívocos que ocorreram, anteriormente, por outros profissionais.
O CONARQ visa solucionar e prevenir os problemas dos arquivos, para que a gestão
documental ocorra com o objetivo de alcançar o melhor resultado do espaço de memória, a fim
de preservar todo o conhecimento existente nesse espaço.
18
Independente da função que está exercendo, a padronização é importante para qualquer
trabalho, pois a aplicação de regras para a gestão permitirá a solução ou prevenção de
problemas.
É interessante perceber que as normativas estão sempre em andamento de acordo com as
novas necessidades.
Com o avanço das novas tecnologias, o CONARQ também está se adaptando para atender
da melhor forma a funcionalidade dos arquivos. Entretanto, para uma boa gestão com o
propósito de realizar o bom funcionamento de qualquer arquivo, existem conceitos
fundamentados elaborados para que entenda a definição de cada linha que será alcançada.

[...] 1. Autenticidade: qualidade de um documento ser exatamente aquele que foi produzido, não
tendo sofrido alteração, corrompimento e adulteração. A autenticidade é composta de identidade
e integridade. • Identidade é o conjunto dos atributos de um documento arquivístico que o
caracterizam como único e o diferenciam de outros documentos arquivísticos (ex.: data, autor,
destinatário, assunto, número identificador, número de protocolo). • Integridade é a capacidade
de um documento arquivístico transmitir exatamente a mensagem que levou à sua produção
(sem sofrer alterações de forma e conteúdo) de maneira a atingir seus objetivos. Identidade e
integridade são constatadas à luz do contexto (jurídico-administrativo, de proveniência, de
procedimentos, documental e tecnológico) no qual o documento arquivístico foi produzido e
usado ao longo do tempo. 2. Autenticação: declaração de autenticidade de um documento
arquivístico, num determinado momento, resultante do acréscimo de um elemento ou da
afirmação por parte de uma pessoa investida de autoridade para tal. 3. Documento autêntico:
documento que teve sua identidade e integridade mantidas ao longo do tempo. 4. Documento
arquivístico: documento produzido ou recebido por uma pessoa física ou jurídica, no decorrer
das suas atividades, qualquer que seja o suporte, e retido para ação ou referência 5. Documento
digital: informação registrada, codificada em dígitos binários, acessível e interpretável por meio
de sistema computacional.
6. Documento arquivístico digital: documento digital reconhecido e tratado como um
documento arquivístico. 7. Forma: aparência ou apresentação do documento. 8. Conteúdo:
informação contida no documento. 9. Composição: relação entre os dados de forma e conteúdo
do documento digital que permite sua apresentação. 10. Presunção de autenticidade: inferência
da autenticidade de um documento arquivístico feita a partir de fatos conhecidos sobre a
maneira como aquele documento foi produzido e mantido. 11. Confiabilidade: credibilidade de
um documento arquivístico enquanto uma afirmação do fato. Existe quando um documento
arquivístico pode sustentar o fato ao qual se refere, e é estabelecida pelo exame da completeza,
da forma do documento e do grau de controle exercido no processo de sua produção.
(CONARQ, 2012, p. 2)

Quanto ao documento elaborado é importante entender sua funcionalidade, alinhando a


autenticidade com a identidade e a integridade, pois assim será um documento com uma
informação confiável para utilização futuramente. O documento autêntico permite manter o seu
sigilo em relação ao seu conteúdo, a fim de que sempre manterá sua integridade original em
qualquer tempo.
É importante entender as definições determinadas pelo CONARQ, já que por meio delas
percebe-se a fundamentação de cada membro que completa o documento, assim manterá a

19
especificidade de cada item composto no acervo de memória. Na Normas para Gestão
Arquivística (SGM-503), explicita que Documento é, conforme pode ser visto a seguir:
BRASIL (2021, p.1-4):

Unidade de registro de informações produzidas e recebidas, de qualquer suporte


material ou natureza, em decorrência do exercício de atividades específicas
desempenhadas por uma instituição ou pessoa física, que produz efeitos na
comprovação de um fato ou a que se possa atribuir valor histórico.

Notifica ainda a definição de um documento arquivístico como “documento produzido


(elaborado ou recebido), no curso de uma atividade finalística ou mantenedora, como
instrumento ou resultado da tal atividade e retido para ação probatória, pesquisa ou referência.”
(BRASIL, 2021, p.1-4)
E ao longo da norma ressalta a conceituação de Documento Arquivístico Digital e a
separem em três tipos de documentos, como é considerado abaixo:

Documento arquivístico digital idem ao documento arquivístico, mas registrado e


codificado no formato digital, acessível por meio de sistema computacional.
Subdivide-se em: I) documento nato digital - Aquele produzido, armazenado e
gerenciado de forma totalmente digital; II) Documento digitalizado - Aquele
produzido analogicamente e convertido para o meio digital; e III) Documento híbrido
- Aquele composto de parte analógica e parte digital. (BRASIL, 2021, p.1-4)

A integridade dos arquivos é de extrema responsabilidade da instituição que o mantém.


Diante disso o profissional, devidamente conhecedor dessas diretrizes, saberá conduzir
corretamente o acervo dos documentos para obter uma mais bem autenticada preservação
dessas informações.

2.1. Normas de documentação da Marinha do Brasil

Para explicar mais sobre a documentação técnica de navios presente no acervo da Diretoria
de Engenharia Naval, primeiramente será apresentada uma explicação sobre as normas que
tratam sobre documentação, grau de sigilo de documentação, forma de arquivamento após a
baixa do navio e sobre a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha
(DPHDM), com o objetivo de explicar o funcionamento na Marinha do Brasil, como sempre é
tratado: tudo na Marinha está escrito.

20
Serão abordadas, a seguir, normas que tratam sobre documentação, tratamento do acervo e
grau de sigilo no âmbito da Marinha do Brasil. Normas para a Salvaguarda de Materiais
Controlados, Dados, Informações, Documentos e Materiais Sigilosos na Marinha (EMA-414),
Normas para Gestão Arquivística (SGM-503) e Normas Sobre Documentação Administrativa e
Arquivamento na Marinha (NODAM). É importante enfatizar que as três possuem o grau de
sigilo ostensivo.

Estas normas utilizam como base para as suas estruturas a Lei de Acesso à Informação,
revelando o trecho a seguir: BRASIL (2012) “[...]quanto ao acesso, a classificação [...] seguirá
o disposto na Lei nº 12.527/2011, regulamentada no capítulo VII pelo Decreto nº 7.724/2012
[...]”.

A normativa da Marinha, NODAM, indica definições para os graus de sigilos. São eles:
Ostensivos, Sigilosos, Ultrassecreto, Secreto e Reservado.

Ostensivos – [...] cujo acesso é irrestrito, não havendo limitação de conhecimento e de


divulgação no âmbito interno. A divulgação extra-MB, contudo, depende de prévia
autorização superior ou faz-se em conformidade com os dispositivos legais em vigor.
Sigilosos [...]cujo acesso é restrito, devido à natureza de seu conteúdo e tendo em vista
à conveniência de limitar sua divulgação às pessoas que, possuindo Credencial de
Segurança, têm necessidade de conhecê-lo. Ultrassecreto - requer excepcionais
medidas de segurança e seu teor só deve ser do conhecimento de agentes públicos
ligados ao seu estudo ou manuseio. Secreto - requer rigorosas medidas de segurança e
seu teor pode ser do conhecimento de agentes públicos que, embora sem ligação
íntima com seu estudo ou manuseio, sejam autorizados a deles tomarem conhecimento
em razão de sua responsabilidade funcional. Reservado [...] que não deva,
imediatamente, ser do conhecimento do público em geral. (BRASIL, 2018, p. 2-1),

O grau de sigilo deverá estar visível no item, desse modo deverá ser informado na primeira
página do documento. Contudo, caso não possua essa informação, percebe-se que é ostensivo.

A Marinha do Brasil se preocupa muito com a parte tecnológica e arquivística e mantem


procedimentos normativos a fim de elaborarem manuais e procedimento para contribuírem para
a gestão arquivística e a preservação digital.

Outro ponto em relação a esta norma institucional é que caso a autoridade queira reduzir o
grau de sigilo ou retirá-lo antes dos prazos máximos, deverá preencher o Termo de
Classificação e Informação (TCI), conforme a NODAM estabelece a seguir BRASIL (2021, p.
2-2), “O TCI é o formulário que formaliza a decisão de classificação, desclassificação,
reclassificação ou redução do prazo de sigilo de informação classificada em qualquer grau de
sigilo.”

21
Assim, reforça a importância de classificar os documentos de acordo com o seu conteúdo e
permitir que o acesso ocorra de forma correta, pois caso ao contrário afetará a segurança do
Estado.

A Marinha do Brasil percebe a importância dos seus documentos e, diante disso, possui
uma Organização Militar (OM) que é responsável pelo guarda da sua história, a Diretoria do
Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM).

2.2. Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM)

A DPHDM é uma organização militar responsável por armazenar todo o acervo produzido
pelas instituições da Marinha, tendo como lema: “Preservar a memória para construir a
história”.

Dessa forma, caso necessite pesquisar alguma informação sobre um militar ou sobre
documentos da criação de um Navio (comprado ou construído) é nesse espaço de memória que
encontrará as respostas.

A DEN iniciou em 2018 um processo de organização do acervo. Com isso, seguindo as


normas, direcionou parte dos documentos técnicos para a DPHDM. Seguiu também o Código
de Classificação e Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos
às Atividades-Fim do Ministério da Defesa, que informa que, após cinco anos da desativação
do meio (navio), a documentação deverá ser encaminhada para a DPHDM.

A Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos determina diversas diretrizes


para o andamento dos documentos tanto administrativos como técnicos no âmbito da Marinha
do Brasil. Dessa forma, percebe-se a necessidade de uma padronização para que as memórias
se tornem presentes dentro da história construída pelos documentos.

Sua definição esclarece que esse documento é responsável pela vida útil de cada
documento de acordo com sua fase e por meio dele irá destiná-lo para o manter seu conteúdo
preservado visando a guarda do conhecimento.

Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos Instrumento que determina os prazos


para transferência, recolhimento e destinaçãofinal de documentos. Sua utilização se dá após a
sua aprovação pela autoridade arquivísticacompetente. Determina os prazos de retenção dos

22
documentos em cada fase e as condições deguarda do acervo documental, tendo em vista a
transferência, o recolhimento ou a eliminaçãode documentos. Existem duas tabelas: uma
destinada às atividades-meio da AdministraçãoPública e outra para as atividades-fim do
Ministério da Defesa (MD). (BRASIL, 2021, p.1-7)

A necessidade de seguir com a Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos é


tão necessária, pois a construção da guarda dos documentos se dá por meio de um documento,
que muitos até desconhecem, entretanto na Marinha do Brasil é de grande utilidade para que
seu saber possa ser construído e preservado para o futuro.

A eliminação de documentos é de acordo com a Tabela de Temporalidade e Destinação de


Documentos, como enfatiza a SGM-503, BRASIL (2021, p.1-4) o “Descarte de documentos
considerados destituídos de valor para guarda permanente, de acordo com a Tabela de
Temporalidade e Destinação de Documentos.” E que a Tabela de temporalidade é a base
fundamental para o arquivamento de qualquer documento desde sua criação até sua eliminação,
continua expondo em BRASIL (2021, p.1-3) a Destinação de documentos, é: “Decisão,
posterior à avaliação, com base na Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos, cujo
resultado pode ser: a transferência, o recolhimento dos documentos para a fase permanente ou a
eliminação.”
Essa transferência é realizada de forma organizada. Dessa maneira, é preenchida uma
planilha com informações dos documentos, como por exemplo: título, classificação,
quantitativo de páginas, classificação da tabela de temporalidade, entre outros. Respeitando
sempre as fases do arquivamento da Tabela de Temporalidade, que são divididas em três,
corrente, intermediária e permanente, seguem suas definições:

a) Corrente: período em que o conjunto de documentos, em tramitação ou não, que pelo seu
valor primário, é objeto de consultas frequentes pela entidade que o produziu, a quem compete a
sua administração; b) Intermediária: período em que o conjunto de documentos originários dos
arquivos correntes, com uso pouco frequente, se encontra armazenado para fins de produção de
prova sem juízo e aguardando a destinação final (eliminação ou recolhimento para o arquivo
permanente); e c) Permanente: período em que parte do conjunto de documentos (em média,
dez por cento do total produzido) é preservada em caráter definitivo, em função de seu valor
histórico para a organização. (BRASIL, 2021, p.1-4)

23
24
Figura 1: Extrato do Código de classificação e tabela de temporalidade e destinação de documentos de arquivo
relativos às atividades-fim do Ministério da Defesa. 2013. p 139-141.

Esse trabalho de transferência de acervo é sempre detalhado, a fim de permitir abrir espaço
físico no acervo da DEN. Além disso, proporcionou que o público/usuário soubesse exatamente
onde encontrar fisicamente as informações, já que de acordo as normas, elas deveriam estar
acessíveis na DPHDM.

A SGM-503 aborda sobre Subcomissão Permanente de Avaliação de Documentos


(SDAD), assim sendo, antes de enviar a documentação, primeiramente, deverá ser criada uma
comissão denominada em cada organização militar por SPAD, que tem a função de ser:

Responsável pela promoção da gestão de documentos produzidos e recebidos pelas OM da MB


e pela garantia do acesso aos documentos, observados os dispositivos legais, deforma a
preservar seus valores probatórios e informativos, constituindo-se em apoio à Administração.
Cabe a ela identificar, analisar e avaliar os documentos e implementar
gestão documental no âmbito da OM. (BRASIL, 2021, p.1-6)

Essa Comissão é constituída pelo Presidente (Vice-Diretor), Secretário (Encarregado do


SECOM) e por fim os avaliadores que são os chefes dos departamentos, chefes de divisão ou
setores. A Comissão tem como missão verificar a veracidade dos documentos junto com a
planilha preenchida e, em seguida, encaminhar para o Presidente para a respectiva assinatura.

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Há um prazo para o envio da listagem à DPHDM denominado na Tabela como Fase
Corrente, apontado na NODAM. Como acentua no BRASIL (2021, p. 3-9) “[...] transferência:
É a passagem dos documentos recebidos (extra-MB) e produzidos pela OM (arquivo corrente),
para o arquivo intermediário, conforme os prazos de guarda definidos na TTDD [...].” Dessa
maneira, pode ser observado na fonte 1, acima, a descrição dos documentos na área de
engenharia e os prazos para cada fase da Tabela de Temporalidade e Destinação de
Documentos de Arquivo relativos às atividades-fim do Ministério da Defesa.

Essas fases são importantes, pois permitem definir em qual trâmite se encontra o
documento individualmente, assim poderá melhor ser localizado ou arquivado de acordo com o
caminho que ele fará deste a sua construção até seu arquivamento na DPHDM.

Além disso, as OM que forem realizar a transferência deverão preparar os documentos e


acondicioná-los especificamente em caixas-arquivo (caixas-box de polionda, na cor branca,
com dimensões de 35,5cm de comprimento, 14cm de largura e 25,5cm de altura), além de
identificar por meio de etiquetas os documentos que estão incluídos.

Abaixo participo o modelo do Termo de Transferência/Recolhimento de Documentos para


o ano de 2022, retirado do sítio da DPHDM, esse modelo é enviado pelo Sistema de Gerência
de Documentos Eletrônicos da Marinha (SIGDEM), que é uma plataforma utilizada da marinha
do Brasil que realizada a tramitação das comunicações) e além de duas vias físicas, a fim de
registrar a entrega, e o mais importante, todas as vias do termo deverão ser assinadas pelo
responsável além do Presidente da OM.

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Figura 2 - (Normas para gestão arquivística, 2021, anexo E, p. E-1)

É importante realizar um trabalho minucioso pela equipe da DPHDM de verificação dos


documentos na caixa com a relação de Termo de Transferência/Recolhimento de Documentos,
visto que após a realização da transferência, o responsável pelos documentos não será a OM
que elaborou, mas sim a OM que guarda a memória, no caso a DPHDM.

Os documentos criados, antigamente, em papel possuem somente assinatura física, e ao


serem digitalizados não exclui o meio físico, dado que o documento primário é o papel e sua
transferência para o digital permitiria ser simplesmente uma cópia do próprio com o objetivo de
obter uma consulta rápida. Uma vez que, como a documentação da Marinha possui valor
histórico, o decreto n° 10.278, de 18 de março de 2020 destaca que qualquer documento com
carga de memória não poderá ser descartado, como pode ser observado no artigo 9° da
legislação, assim BRASIL (2020) “após o processo de digitalização realizado conforme este

27
Decreto, o documento físico poderá ser descartado, ressalvado aquele que apresente conteúdo
de valor histórico.” Diante do exposto, destaca-se duas afirmações: a primeira, a importância
que a Marinha do Brasil tem com o seu patrimônio histórico e a segunda enfatiza que sempre
está de acordo com as normativas federais. Com isso, a documentação ao seguir as fases e o
tempo do Código de Classificação e Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de
Arquivo Relativos às Atividades-Fim do Ministério da Defesa o meio físico será devidamente
armazenado na DPHDM.

Devido à COVID-19 foi suspenso o recolhimento dos documentos à DPHDM nos anos de
2020 e 2021. O retorno das atividades de recebimentos dos documentos foi restabelecido em
julho de 2022, permitindo o andamento dos trabalhos a fim de que retorne as atividades de
guarda e buscando que o conhecimento sempre esteja acessível ao público, além de alcançar a
conservação e preservação do patrimônio documental da Marinha do Brasil. Por meio desse
acervo único e referencial, é possível construir a história da Força da Marinha do Brasil.

28
3. PRESERVAÇÃO DIGITAL

O crescimento dos meios digitais foi ganhando espaço, e com isso leis e normas foram
criadas com objetivo de contribuir para o entendimento desse novo canal de informação. Para
isso, essas documentações contribuíram para que todos observassem a importância de um
documento. Assim, é importante compreender os critérios necessários para a criação,
desenvolvimento, arquivamento, uso e preservação.

A era digital permite uma maior agilidade de informações e com isso foi desenvolvendo
ferramentas, normativas e didáticas para que todos se inserissem nesse novo campo. Assim,
permite uma maior agilidade de informações, mas é de extrema importância conhecer os meios
que veiculam e quais são tratativas necessárias para que a informação original sempre esteja de
acordo com sua integridade e autenticidade.

As inovações tecnológicas estão sempre em constante evolução e a preservação e


armazenamento das informações estão sempre caminhando para manterem o conteúdo
preservado e confiável com o original.

Dessa forma a gestão arquivística está sempre em andamento com a Tecnologia da


Informação como explica a normativa SGM-503, que trata de normas para a gestão
arquivística, e define como preservação digital:

Conjunto de ações gerenciais e técnicas exigido para superar as mudanças tecnológicas e a


fragilidade dos suportes, garantindo o acesso e a interpretação de documentos digitais pelo
tempo que for necessário. Deve alcançar todas as características essenciais do objeto digital, que
são: físicas, lógicas e conceituais. (BRASIL, 2021, p.1-6)

Em complemento, a SGM-503 destaca a necessidade de uma estratégia para a preservação


digital, unido sempre com as inovações tecnológicas.

A tecnologia nem sempre esteve junto com os documentos, visto que existem os
documentos em meio físico. Os documentos digitais são de duas formas na MB: os
desenvolvidos em meio físico e que foram digitalizados e os já desenvolvidos em meio digital.

Uma grande parte de documentos na MB continua em papel, que estão aguardando para
serem transferidos para o círculo digital, o que depende de verba e mão de obra.

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A SGM-503 dimensiona a necessidade de que registros antigos deverão ser lidos por meio
das atualizações computacionais. O termo Emulação é definido como BRASIL (2021, p. 1-4)
“Estratégia de preservação digital que se baseia na utilização de recursos
computacionais para fazer uma tecnologia atual funcionar com as características de uma
obsoleta, aceitando as mesmas entradas e produzindo as mesmas saídas.”

Todo acervo deve sempre ser preservado para que o seu conteúdo possa ser consultado e
transferido de geração para geração. A salvaguarda de cada item que compõem o acervo de
uma entidade pública não só facilita o fortalecimento do conhecimento como também contribui
para que aquele documento possa ser consultado.

Para a elaboração de um arquivo digital são necessários fundamentos para que mantenha
sua preservação digital ao longo dos anos. Na SGM aponta os padrões mínimos para criar
qualquer documento em formato de arquivo digital:

Especificação de regras e padrões descritos formalmente para interpretação dos bits


constituintes de um arquivo digital. Pode ser: a) aberto - quando as especificações são públicas
(p.ex.: xml, html, odf e rtf); b) fechado - quando as especificações não são divulgadas pelo
proprietário (p.ex.:doc); c) proprietário - quando as especificações são definidas por uma
organização que mantém seus direitos, sendo seu uso gratuito ou não (p.ex.: pdf, jpeg, doc e
gif); e d) padronizado - quando as especificações são produzidas por um organismo de
normalização, sendo os formatos abertos e não proprietários (p.ex.: XML). . (BRASIL, 2021,
p.1-5)

Ao usarem essas especiações nos documentos é mais certo de que ele seja recuperado,
independente do tempo que foi elaborado, visto que o arquivo estará adaptado em um formato
acessível para sua leitura. E com as novas inovações tecnológicas, permitirá adaptá-lo para
obter acesso ao seu conteúdo.

30
4. ASSINATURA DIGITAL E ASSINATURA ELETRÔNICA DO DOCUMENTO
MB.

A assinatura digital é sempre utilizada quando necessita ter a credibilidade do documento


elaborado, logo após sua criação por meio de uma chave certificadora no documento, podendo
tanto ser documento administrativo, técnico ou normativo.

Segundo a Nodam, a assinatura digital tem como definição ser:

É um tipo específico de assinatura eletrônica que usa criptografia de chaves públicas


(conhecida como criptografia assimétrica). Uma assinatura digital é um conjunto único
anexado ao documento que o relaciona ao “signatário”. O DA [Documento Administrativo] de
âmbito interno poderá ter assinatura digital e não poderá sofrer alterações apóster sido assinado
digitalmente.4.5.1 - O DA com assinatura digital deverá conter, na parte básica destinada à
assinatura e abaixodo cargo da autoridade expedidora, a expressão “ASSINADO
DIGITALMENTE”, mantendo-se o tamanho e tipo de fonte utilizada nos demais campos,
grafada em letras maiúsculas e delimitadapor bordas simples [...]. (BRASIL, 2018, p. 4-2)

Em complemento pode ser informado como fica a Assinatura Digital no documento


elaborado no âmbito da Marinha do Brasil.

Figura 3 – (BRASIL, 2018, p. 4-2)

Todo documento elaborado deverá ser assinado pelo seu responsável. Essa assinatura se dá
por meio de um sistema denominado Orion, no âmbito da Marinha do Brasil. A utilização da
assinatura digital foi uma forma de permitir a segurança dos documentos desenvolvidos por
essa Força Armada. Infelizmente, não foi encontrada para esta pesquisa nenhuma fonte oficial
que informasse como foi inserido o primeiro sistema de segurança de assinatura digital na MB.

O relato apresentado foi que o CMG (RM1) Nelson Alves da Silva Filho, nos anos 90,
idealizou a necessidade de que todos os documentos elaborados deveriam ser assinados para ter
uma validade no âmbito da MB. Com isso, inicialmente fez um teste e elaborou o “Argos” afim
de que os documentos tivessem uma maior credibilidade e confiabilidade, ao realizar a
assinatura o sistema portava um PDF do documento e mostrava quais militares e servidores
civis assinavam o documento, no caso os responsáveis pelo seu conteúdo. O que se iniciou
como teste foi então se expandido na Marinha do Brasil e utilizado por toda Marinha do Brasil.

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Com as atualizações dos sistemas operacionais, o “Argos” começou a ficar obsoleto, sendo
então desenvolvido o sistema Orion, uma evolução do sistema “Argos”. Atualmente, a MB está
inserindo o certificado digital, a fim de que os documentos possam ser validados em todos os
ambientes da esfera federal.

A SGM 503 confirma os atributos de uma assinatura digital:

Modalidade de assinatura eletrônica, resultado de uma operação matemática, que utiliza


algoritmos de criptografia e permite aferir, com segurança, a origem e a integridade do
documento. Os atributos da assinatura digital são: a) ser única para cada documento, mesmo
que o signatário seja o mesmo; b) comprovar a autoria do documento digital; c) possibilitar a
verificação da integridade; e d) assegurar ao destinatário o “não repúdio” do documento digital,
uma vez que, a princípio, o emitente é a única pessoa que tem acesso à chave privada que gerou
a assinatura. (BRASIL, 2021, p. 1-2)

Com a definição acima pode ser esclarecida a diferença entre assinatura digital, assinatura
eletrônica e certificado digital. Assim, a mesma norma apresenta as outras duas definições: a
assinatura eletrônica nada mais é que, BRASIL (2021, p. 1-2) “Geração, por computador, de
qualquer símbolo ou série de símbolos executados,
adotados ou autorizados por um indivíduo para ser o laço legalmente equivalente à assinatura
manual do indivíduo.”
A mesma norma expõe a definição de certificado digital como:

Atividade de reconhecimento em meio eletrônico que se caracteriza pelo estabelecimento de


uma relação única, exclusiva e intransferível entre uma chave de criptografia e uma pessoa
física, jurídica, máquina ou aplicação. Esse reconhecimento é inserido em um certificado digital
por uma autoridade certificadora. A Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) é
uma forma de certificação digital instituída no Brasil desde 2002. (BRASIL, 2021, p. 1-2),

A Diretoria de Comunicações e Tecnologia da Informação da Marinha (DCTIM) é a


organização militar responsável pela parte de tecnologia da informação na Marinha do Brasil e
em 2016 divulgou um manual que aborda as instruções de utilização do Orion. Essa publicação
permite mostrar toda a funcionalidade do sistema, sendo a interface da Chaves Públicas da
Marinha do Brasil (ICP-MB). A NODAM detalha o certificado ICP.

O certificado digital ICP-Brasil funciona como uma identidade virtual que permite a
identificação segura e inequívoca do autor de uma mensagem ou transação feita em meios
eletrônicos. Esse documento eletrônico é gerado e assinado por uma Autoridade Certificadora -
AC, que seguindo regras estabelecidas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil, associa uma entidade
(pessoa, processo, servidor) a um par de chaves criptográficas. O certificado digital da ICP-
Brasil, além de personificar o cidadão na rede mundial de computadores, garante, por força da
legislação atual, validade jurídica aos atos praticados com o seu uso. (BRASIL, 2021, p. 4-2)

32
A necessidade de uma estrutura organizada que define padrões de confiabilidade do
documento é necessária à medida que todas as instituições que visam obter a responsabilidade
em elaborar documentos internos e que eles possam ter padrões de autenticidade e credibilidade
em seu conteúdo.

Nesse entendimento, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação tem com uma de


suas características fundamentais para que todas as diretrizes sobre Infraestrutura de Chaves
Públicas Brasileira, mantenham-se estruturadas.

A MB foi pioneira na utilização de assinatura digital na Administração Pública Federal. Antes


mesmo do estabelecimento da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a MB
já implantava sua primeira solução de criptografia assimétrica em 1995. O aplicativo cliente
chamou-se Argos e evoluiu rapidamente até alcançar sua versão 2.1 no ano 2000, cujo
desenvolvido representava o “estado da arte” desse campo de pesquisa naquela época. O
recurso criptológico Argos tornou-se um exemplo de caso de sucesso e permaneceu em uso por
quase 20 anos ininterruptos em toda a MB. Como é esperado, todo software tem seu ciclo de
vida e requer atualizações e adaptações provenientes de necessidades surgidas naturalmente,
bem como dos avanços tecnológicos da área de pesquisa de criptologia, neste caso específico.
Dentro desse panorama, chegamos a um ponto em que era preciso projetar e implementar um
sucessor para o Argos. Em 2011, iniciou-se um novo projeto para substituir o Argos. Foi
formulada uma nova estrutura de chaves públicas para a MB, que passa a ser nomeada
simplesmente ICP-MB, identificando a solução completa. O aplicativo cliente, que é a interface
da Infraestrutura com seus usuários, foi batizado de Orion e será aquele que substituirá o Argos.
(BRASIL, 2016, p. v)

A chave digital permite que o documento seja certificado e confiável, pois a versão que foi
assinada digitalmente é a versão confiável par ser analisada.

Como funciona a Chaves Públicas Brasileira na Marinha do Brasil?

O gerenciamento de certificados digitais é feito através de um conjunto de dispositivos,


aplicações e pessoas, chamado de Sistema Gerenciador de Certificados (SGC). Para atender as
necessidades operativas e administrativas da MB neste campo, foi desenvolvimento um
conjunto de Sistemas Especialistas de Criptografia que compõe uma Infraestrutura de Chaves
Públicas a qual nomeamos ICP-MB. (BRASIL, 2016, p.1-1)

A assinatura digital do documento será apresentada no início do documento com o nome,


posto e cargo que o militar ou civil ocupa, destacando-se que abaixo aparece a seguinte
informação “Assinado Digitalmente” e é essa versão do documento que é a final. Normalmente
quem assina o documento é o chefe de departamento, no caso o responsável geral pelo trabalho
realizado. Entretanto, no final do documento sempre existirá a/as assinatura (s) dos
elaboradores.

Independente do grau de sigilo do documento sempre ocorrerá a Assinatura Digital, visto


que a partir dela que apontará a versão final do documento, a credibilidade do documento, o
responsável(is) pela sua elaboração.
33
O acervo técnico da DEN é composto por diversos meios, uma parte digital, uma outra
digitalizada e uma que está em papel. Toda sua construção é baseada em parâmetros para que o
documento seja o mais padronizado possível, assim o arquivo possui uma página de rosto que
contém informações necessárias para a sua recuperabilidade.

Dessa maneira a página de rosto informa o grau de sigilo, codificação, título, resumo,
assinatura dos chefes responsáveis (chefe do departamento e chefe Depto. Coord. Técnica),
sempre os documentos passarão por esses chefes e após isso será analisado pelo Chefe de
Departamento que assinará o documento.

Assim os militares e servidores civis elaboram o documento de acordo com a solicitação e


os inserem no SIGDEM, para a realização da análise chefe do Departamento e Chefe
Departamento da Coordenação Técnica e por último será assinado pelo Chefe de
Departamento, após assinatura será encaminhado para o Diretor de Engenharia Naval para
análise e verificação. Segue-se o Modelo de folha de rosto reservado e ostensivo.

34
Figura 4- Modelo da página de rosto e sumário de um relatório técnico de grau ostensivo

Figura 5 -Modelo da página de rosto e sumário de um parecer técnico de grau de sigilo reservado

35
5. GESTÃO DO DEPARTAMENTO DE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICOS (MEIOS
NAVAIS) DA DEN

O Departamento de Informação Técnica da Diretoria é responsável por toda a


documentação que circula na DEN. Para isso, possui duas divisões: Divisão de Arquivo
Técnico) e Divisão de Documentação Contratual.

À Divisão de Controle da Documentação Técnica Contratual controla circulação da


documentação técnica contratual na DEN, desde o início à finalização

Este setor insere os dados de cada documento no Sistema de Controle de Documentação


Técnica Contratual (SDOC), após receber a documentação, verifica exatamente de qual
contrato se trata o documento e se é primeira vez ou se trata de outras versões, se for outra
versão no final da codificação é inserido uma letra a fim de verificar alteração do documento.

Com isso, à Divisão de Controle da Documentação Técnica Contratual o gerará um novo


número de Ordem de Serviço, imprimirá a folha de rosto, lançará a documentação completa
recebida na pasta intranet do contrato e informará para o departamento técnico responsável
análise.

Após análise dos engenheiros, lançará no sistema SDOC o resultado da análise, com a
informação de reprovado ou aprovado. Caso o resultado seja reprovado a empresa enviará outra
documentação técnica, até a versão ser aprovada.

Por isso, na documentação dos documentos, como será observado posteriormente, pode ser
verificado que no final de cada codificação haverá uma letra que especifica a versão de cada
alteração do documento.

Assim, quando uma documentação técnica atende a todos os requisitos e interesses da MB,
ela será definida como "Aprovada" pelo setor de análise e o lançará esse resultado de análise no
SDOC. Ao transmitir esse resultado à gerência, uma carta também seguirá para a empresa
contratada e ela irá enviar três cópias da última versão para a Diretoria de Engenharia Naval.

De todas as alterações que passaram por análise, o Divisão de Documentação Contratual


arquivará em definitivo a última que foi aprovada.

36
Das três novas cópias, o deverá lançar no SDOC como documentação final, carimbar
"Documentação Final" em cada via e enviar ao término do contrato: uma ao Divisão Arquivo
Técnico; uma ao Meio Naval referido (Navio/OM); e uma Base de manutenção do meio naval.

À Divisão de Documentação Contratual é responsável por controlar os documentos


referentes aos contratos de navios que pertencem à Marinha do Brasil, visto que são
direcionados para a DEN, diante da sua missão. Após a chegada da documentação para
gerência do navio, a Divisão de Documentação Contratual, por meio do sistema denominado
SDOC criado pelo um engenheiro da DEN, controla todas as versões que os militares e civis
engenheiros desta Diretoria avaliam, e após alcançarem a versão final a documentação é
encaminhada para à Divisão de Arquivo Técnico.
À Divisão de Arquivo Técnico é o setor responsável pela guarda da documentação técnica
de meios navais físico e digital, além de todo o processo de empréstimos de livros técnicos,
documentação e pelo processo de digitalização.
A era digital proporcionou que os documentos técnicos da Diretoria fossem elaborados em
meio digital, permitindo o acesso imediato aos usuários.
Para as normativas de Marinha existe uma diferença de documentos criados digitalmente e
documentos que foram transferidos para o círculo digital, como pode ser observado na
NODAM a citação abaixo:

Documento digital - informação registrada, codificada em dígitos binários, acessível e


interpretável por meio de sistema computacional, podendo ser:- Documento nato-digital -
documento criado originariamente em meio eletrônico; ou - Documento digitalizado -
documento obtido a partir da conversão de um documento não digital, gerando uma fiel
representação em código digital. (BRASIL, 2018, p. 4-1)

Haja vista a história da DEN e mediante a significativa relevância de guarda de todos os


documentos por ela produzidos, cabe aos mesmos, em conjunto ou não com outras instituições
militares e civis, o desenvolvimento, elaboração, emissão, manutenção e consulta de
documentos técnicos, resultando algo rotineiro e inserido no fundamento da DEN.
A seguir damos alguns exemplos de pesquisa ao acervo técnico: obtenção de subsídios na
elaboração de novos documentos técnicos, observação sobre a construção de um navio, acesso
ao manual técnico de um meio ativo para averiguação de sua manutenção etc. Tais acervos são
utilizados, por exemplo, quando há a necessidade de uma inspeção naval, tendo em vista o
recurso de comparação, verificação e avaliação sobre o estado dos equipamentos, além do
acesso ao conteúdo técnico sobre meios navais.
37
Para mostrar a importância desse acervo especializado, um dos exemplos que ocorreu ao
longo do meu trabalho na DEN foi o empréstimo de documentos cuja intenção era o acesso ao
projeto da catapulta (lançadora de aeronaves) do Navio Aeródromo São Paulo. Nesse caso, o
usuário/militar recorreu ao acervo técnico da DEN para obter a documentação técnica desse
navio, como também, compará-lo com o projeto usado no seu antecessor, o Navio Aeródromo
Ligeiro Minas Gerais. O exemplo acima demonstra claramente um dos atendimentos realizados
pelo Departamento de Arquivo Técnico, salientando ainda a importância da salvaguarda desse
patrimônio.

Anteriormente, para obter acesso ao documento, havia um obstáculo, principalmente se o


usuário/militar era de outro estado. Como o acervo não era digitalizado, os funcionários
precisavam providenciar a digitalização em equipamentos compatíveis com o tamanho do
documento. Quando não se conseguia digitalizar, o que infelizmente ocorria em alguns casos,
o usuário não conseguia acesso à informação por conta da distância. Atualmente, com grande
parte do acervo digitalizado, esse problema dificilmente acontece.

38
6. ORGANIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS

Todo documento criado tem que ser encontrado, para isso existem diversas formas de
classificar e organizar o documento de acordo com os critérios de cada Órgão Institucional,
pois assim todo o conteúdo existente poderá ser recuperado de acordo com a informação
constando no documento.

A construção de informação gera conhecimento e se torna uma salvaguarda do saber. Dessa


maneira é necessário saber onde e como disponibilizar essa informação para que o usuário
possa localizar de forma precisa.

Na Diretoria de Engenharia Naval o seu arquivo técnico é um acervo diferenciado e


específico, por se tratar de documentos desenvolvidos de meios navais, sua catalogação se
encontra na página de rosto, e é especificada por uma construção de códigos, formados da
seguinte forma:

- Nome da Organização Militar: Sigla da OM elaboradora ou da elaboradora responsável pela


criação do documento.
- Tipo do documento: tipo do documento contando na lista do ANEXO B.
- Navio ou classe: Meio / OM / projeto ao qual se aplica o documento. Deverá ser preenchido
de acordo com o ANEXO C.
- Número do Ship Work Breakdown Structure (SWBS): Número que indica o
sistema/equipamento ou assunto específico (três dígitos), de acordo com o ANEXO D.
- Sequencial: Neste campo deve ser preenchido com um número diferenciador e sequencial de
três dígitos, que permita a criação de diversos documentos para uma mesma combinação dos
campos anteriormente descritos.
- Letra de Alteração do arquivo: Campo alfabético indicativo da alteração do documento
sempre varia de A a Z, AA a ZZ e assim sucessivamente, de acordo com a sequência de
alterações do documento. Caso não haja alterações, este campo será deixado em branco.
O Sistema irá incluir tanto o sequencial como a letra de alteração automaticamente.

39
O elaborado deverá ser desenvolvido com uma página de rosto, e nela deverá constar
informações fundamentais para a sua recuperabilidade.

Abaixo apresentamos alguns exemplos de arquivos técnicos e sua codificação.


A segunda revisão do terceiro relatório de acompanhamento do teste de um radar de
navegação a bordo do NDD "Rio de Janeiro", elaborado pela DEN, utiliza o seguinte código:
DEN-RLT-NDD-451-003-B
A especificação de aquisição produzida pela DEN aplicada as fragatas classe “Niterói
tratando sobre o grupo de osmose reversa, recebe a seguinte classificação: DEN-832/7-F40_45-
531-001
O desenho intitulado “Esquema de Pintura”, produzido pelo AMRJ que está em sua primeira
revisão, trata-se sobre a corveta Barroso, recebe a seguinte classificação: AMRJ-831-CV02-
631-001-A
A Especificação de Aquisição da Lancha para Patrulha de Rio Tipo Hidrojato para o
Exército Brasileiro, possuí o código: (Onde o diferenciador "008" indica que este é o sexto
relatório, elaborado pela DEN, para esta combinação de campos): DEN-832/7-NAVIOS-832-
008.
Sempre que possível, o usuário deverá especificar a classe do navio a que o documento se
refere. Com o propósito de adequar a mesma classificação a cada navio e a fim de facilitar
futuras consultas, dessa maneira o Departamento de Informação Técnica da DEN, segue
sempre um padrão para que os documentos sem navios especificados fossem classificados de
forma padronizadas: Classe de Navios – opção “NAVIOS” deverá ser utilizada quando se
tratar de um assunto referente a um NAVIO EXTRA MB.
Classe de Navios: opção “NAVIOS – MB” será empregada quando forem tratadas classes
distintas.
E já a Classe de Navios – opção “DIVERSOS” aplica-se a grande variedade de assuntos
40
abordados em vários navios. No caso de documentos relativos a vários assuntos (códigos do
SWBS), deverá ser utilizado o código “DIV”;
A codificação confiável do documento é importante para recuperá-lo de forma rápida e
precisa. Dessa maneira existe um sistema que quando o militar ou servidor civil desenvolve o
documento técnico, entrará no sistema desenvolvido pela DEN, após preencher o Tipo do
documento, Classe do Navio, SWBS e Número Sequencial. Esse sistema tem a finalidade de
codificar os documentos técnicos elaborados pela DEN.
Dessa forma, sempre que possível, o usuário deverá especificar a classe do navio a que o
documento se refere, o tipo do documento e o SWBS, e o sistema gerará o número sequencial e
a letra de alteração sempre que for o caso. É muito importante o treinamento dos usuários
(militares) para que fiquem enraizado importância de codificar os documentos pelo sistema e
não pela cabeça do criador.
Existem alguns arquivos com a mesma codificação, por conta do fato de que um militar
codificou por conta própria e o outro usou o referido sistema de sequencial, dessa forma foi
definido utilizar um termo para identificar que são dois documentos diferenciados, o tempo
escolhido foi codificação duplicada.

Figura 6 – Sistema de Requisição de Sequencial na Biblioteca

Em 2021 a DEN iniciou um processo de modificação do sistema de Argonauta para o


Sistema de Gestão do Acervo Técnico (SISGAT-DEN), um sistema web homologado e

41
desenvolvido pela MB, para ser utilizado nesta Força. Seu principal objetivo é agrupar todas as
informações da organização militar que o possui, desde seus militares, documentação
administrativa, como também a parte de documentação técnica.
Dessa maneira, a catalogação dos documentos técnicos do Acervo Técnico da DEN é
armazenada nesse sistema. Até o presente momento, o acervo está dividido nas seguintes
categorias: Documentos Técnicos, Artigos, Catálogos, Coletânea de Livros sobre Navios da
MB e Normas Técnicas. Posteriormente, serão incluídas novas categorias.
O repositório eletrônico deve ser sempre confiável para a instituição que o mantém, assim a
normativa SGM-503 prevê Brasil (2021, p.1-6) “Repositório digital confiável
Repositório digital que é capaz de manter autênticos, preservar e prover acesso a
materiais digitais pelo tempo necessário.”
Todos os documentos técnicos dos meios navais do banco de dados do antigo sistema
Argonauta foram importados para o SISGAT-DEN, com o apoio da TI da Diretoria.
Por questões de segurança das informações contidas no sistema, o acesso é realizado por
meio de login e senha. Toda e qualquer senha é sempre individual e intransferível, devendo seu
responsável nunca a compartilhar. Abaixo aparece a pesquisa dos documentos e na segunda
figura aparece os diversos campos de busca para que realize a pesquisa.

Figura 7 - Consulta aos Documentos Técnicos

42
F
igura 8 - Busca Detalhada da Categoria - Documentos Técnicos.

43
7. DOCUMENTOS TÉCNICOS

A ilustração abaixo faz parte do acervo especializado da DEN, digitalizado entre 2017 a
2019. Pode ser observado um arranjo geral do Navio Patrulha (NPA02), que permite verificar
todos os compartimentos do navio. Esse desenho tem um tamanho de A1 e foi elaborado em 11
de outubro de 2001 é ostensivo por não possuir identificação do grau de sigilo especificado.

Figura 9: Técnico digitalizado da DEN

Os documentos técnicos da MB possuem grau de sigilo ostensivo ou reservado,


entretanto o acesso é permitido para militares e civis devidamente credenciados, seguindo a
instrução normativa da Marinha do Brasil a Norma para a salvaguarda de materiais controlados,
dados, informações, documentos e materiais sigilosos na Marinha.

A Seguir um arranjo geral da CV02 - CORVETA BARROSO, não aparece o grau de


sigilo do documento, dessa forma entende-se que é ostensivo.

44
Figura 10: Arranjo Geral da Corveta Barroso

Abaixo vemos um Parecer Técnico das DEN já elaborado em meio digital, com grau de
sigilo ostensivo e assinatura digital. Foi retirado o nome dos militares e servidores civis que
elaboraram o documento.

Este documento trata de uma reestruturação no Navio Escola para receber praças
femininas.

45
Figura 11: Parecer Técnico do Acervo Técnico da DEN

Existem vários detalhes que devem ser verificados quando se cria um documento em meio
digital. Um deles é a confiabilidade. Como se pode observar na ilustração 2, existe a presença
da assinatura digital do responsável geral do documento, para que possa ser apresentado
oficialmente, caso precise. Essa assinatura aparecerá no arquivo. O texto do, destaca essa
importância.
Por outro lado, um bom uso da assinatura digital acontece na transmissão de documentos
digitais entre sistemas e aplicativos de maneira a conferir confiabilidade à transação. Uma vez
que, no momento da transferência, o documento não está mais sob os controles do sistema que o
enviou, a assinatura digital garante ao sistema destinatário que o documento recebido esteja
íntegro. (LACOMBE, 2022, p. 70)

Antigamente a DEN só produzia documentos em meio físico com assinaturas dos


engenheiros que os elaboravam, buscando autenticar o item para que ele possa ganhar
confiabilidade e integridade.

Os documentos que foram digitalizados não foram autenticados com uma assinatura
digital, visto que muitos dos engenheiros já se aposentaram ou não se encontram na DEN.

Diante disso, ao digitalizar o acervo da DEN, o meio físico não é descartado, pois
possuem valor histórico para a Marinha do Brasil e seguem os critérios do Código de

46
Classificação e Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos às
Atividades-Fim do Ministério da Defesa e encaminhar os documentos dos navios que não
circulam mais para DPHDM, após cinco anos.

47
8. PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO PARA O FORTALECIMENTO DA
MEMÓRIA DOS DOCUMENTOS TÉCNICOS (MEIOS NAVAIS) DA DEN

Grande parte do acervo da DEN é constituído por documentos em meio físico, entretanto,
iniciou-se o processo de digitalização, afim de torná-lo mais acessível e rápido aos funcionários
que recorrem à DEN.

Em 2017, a Diretoria iniciou um processo de digitalização da documentação técnica que


permitiu a preservação e acesso ao acervo técnico, além de aumentar o espaço físico. Hoje,
possui um acervo de 75% digitalizado.

Ainda que o software utilizado na DEN não contenha todo o acervo físico, visto a
ausência de documentos durante alguns períodos. Desenvolver um acervo único com meio
físico e digital, permitirá completar, elaborar e preservar a memória institucional da DEN
tornando-se indispensável não só para a Marinha do Brasil como também para a humanidade.

O acervo técnico da DEN é único organizá-lo e torná-lo acessível é fundamental. A


importância desse acervo, armazenado adequadamente e consultado pela MB, contribuirá para
a sua preservação. Tal trabalho de digitalização iniciou-se a passos lentos, diante do grande
volume de documentos físicos a serem digitalizados, bem como pela escassez de mão de obra.

À medida que se inicia o processo de digitalização, há a necessidade de elaboração de um


plano de trabalho. Como detalha Freitas (2017, p.11) “[...] todo projeto de digitalização
depende de um planejamento realista, pela área de tecnologia da informação, dos recursos
necessários, com uma perspectiva de crescimento do acervo digital e segurança dos dados.”

Este plano permeará por todo o processo, sendo iniciado no preparo, passando pela triagem,
conferência, finalizando na inclusão no sistema de cada item, cuja intenção é que todo esse
percurso do plano de trabalho esteja organizado, para que o item possa vir a ser recuperado
pelo usuário. Assim, pretendo mostrar todas as etapas realizadas no processo de digitalização
edetalhar as dificuldades.

A digitalização do acervo permite preservar e salvaguardar a história da instituição, para


que a documentação sempre esteja acessível e recuperada para os usuários. O CONARQ
desenvolveu um documento de recomendações para digitalização de documentos arquivísticos

48
permanentes, que permite identificar alguns benefícios quando o acervo é digital, como destaca
a seguir:
Por que digitalizar: Contribuir para o amplo acesso e disseminação dos documentos
arquivísticos por meio da Tecnologia da Informação e Comunicação; • Permitir o
intercâmbio de acervos documentais e de seus instrumentos de pesquisa por meio de
redes informatizadas; • Promover a difusão e reprodução dos acervos arquivísticos
não digitais, em formatos e apresentações diferenciados do formato original; •
Incrementar a preservação e segurança dos documentos arquivísticos originais que
estão em outros suportes não digitais, por restringir seu manuseio. (CONARQ, 2010,
p. 6)

Após trabalhar na Diretoria de Engenharia Naval analisei como ocorria a digitalização da


documentação especializada, realizada somente por meio de compra direta, ou seja, só poderia
utilizar na épocao valor máximo de R$8.000,00 anual para esse gasto. Outro meio que
acontecia era a digitalização realizada pelos militares, entretanto percebia que era um trabalho
mais lento, por conta do grande volume de documentos.
Dessa maneira, foi observada a importância de um planejamento para conseguir digitalizar
um grande volume; entretanto, faltava o essencial: a verba disponível.
Em 2017 foi realizado um Termo de Referência com o detalhamento do tipo do acervo por
tamanho (ofício, A1, A2, A3 e A0) e estimativa de preço por folha. Os objetivos com a
digitalização eram: assegurar o acesso a documentação dos meios navais, preservar todo o seu
conteúdo e um redução do espaço físico ocupado por publicações na DEN e no CPN.
Algumas determinações foram solicitadas no Termo de Referência, como a documentação
digitalizada entregue em DVD, além de que cada documento deveria estar devidamente
codificado e em formato PDF/A, permitindo preservar a integridade dos itens, porque,
independente do sistema utilizado o usuário consegue recuperar a informação.

O processo de digitalização iniciou em 2017, por meio de pregão eletrônico, por Ata de
Registro de Preço. Um obstáculo, quando se realiza um pregão, é que não se sabe quem é a
empresa ganhadora e nem qual valor que ganhará o lance. Logo, poderá ser uma empresa que
não trabalhe corretamente; caso isso aconteça, ao romper o contrato terá sido perdido tempo e
dinheiro.

Após realizar a pesquisa de preços com três empresas, ficou estipulado no Termo de
Referência o valor total do lote de R$ 577.668,70 para quantidade de documentos e tamanhos.
Contudo a empresa ganhadora deu um lance de R$ 67.363,74, aproximadamente menos de oito
vezes o valor estimado. Abaixo pode ser visto a média do valor unitário para cada item e em
vermelho os valores da empresa ganhadora.
49
Figura 12: Tabela dos valores da digitalização - ANEXO E

Como um valor bem baixo a Diretoria conseguiu digitalizar uma grande parte de seu
acervo e já tinha adquirido, alguns anos antes, uma plataforma de pesquisa denominada
“Argonauta”. Essa questão é primordial para as empresas que visam digitalizar como aponta o
autor Freitas (2017, p. 8): “um dos principais aspectos das tecnologias para digitalização dos
acervos, armazenamentos e preservação dos arquivos digitais, e sua disponibilização, é o custo
elevado para sua implantação [...].”
Todavia, pode ser observado que uma das dificuldades era a falta de verbas, entretanto o
valor bem abaixo do estimado, permitiu que fosse digitalizado grande parte dos documentos.
Com isso foi realizado todo um novo planejamento, pois o anterior era para atingir 15% do
acervo e com o novo poderíamos alcançar em torno de 50%.
Os problemas no planejamento começaram a surgir, como por exemplo a falta de mão de
obra, pois os próprios militares da biblioteca eram responsáveis pelas etapas de triagem e
conferência dos documentos. Esses militares não possuem carreira relacionada com a área de
documentação e arquivo, por conta disso foi necessário realizar um treinamento.
Mesmo assim em 2018, foi realizado outro pregão para os planos dos meios navais do
arquivo especializado na área de engenharia.

50
Figura 12: Tabela dos valores da digitalização (planos) – ANEXO F

A DEN realizou dois pregões de digitalização para o acervo especializado, o primeiro: em


novembro de 2017 no R$ 68.411,86 e o segundo a digitalização dos planos no valor de R$
30.002,86.
Outro obstáculo foi que o militar não trabalha oito horas integralmente na biblioteca, visto
que possuem serviços, licenças e missões. Outro fator foi determinar por qual navio iniciar a
digitalização, visto que os escolhidos seriam digitalizados do início ao fim, buscando sempre
fechar o meio; assim toda a documentação daquele navio se encontraria em meio digital.
Entretanto, como o objetivo de conhecer o trabalho da empresa contratada foi decidido pelo
Chefe de Departamento do Arquivo Técnico na época, que seria iniciado pelos navios que
deram baixas, ou seja, não fazem mais parte do meio ativo da MB.
Desta forma, além de ser realizada a digitalização, também foram encaminhados para a
DPHDM, seguindo o Código de Classificação e Tabela de Temporalidade e Destinação de
Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-Fim do Ministério da Defesa. Dessa maneira
foram encaminhados esses documentos físicos, entretanto os digitais se encontram no sistema
SisGAT-DEN de gerenciamento de dados para a pesquisa do usuário.
As etapas dos procedimentos são detalhadas no ANEXO 1. Dessa forma, foi iniciado o
processo de triagem, organização, envio para a empresa e conferência. Na triagem foram
51
percebidas várias cópias, que diante do interesse da Organização Militar foram encaminhadas
para complementarem o acervo dos navios ou do AMRJ.
O processo de digitalização terminou em novembro de 2019, entretanto por conta da
pandemia e do desembarque dos militares, foram prorrogadas as etapas: incluir os dados no
sistema e reorganizar o acervo físico.

Como pode ser observado, no gráfico abaixo, no ano de 2017, a DEN possuía somente
13% do acervo em meio digital.
Atualmente a DEN possui 75% do acervo em formato digital, contendo documentos com
origem digital e que foram digitalizados.

52
9. CONCLUSÃO

Este trabalho abordou o acervo individual e único dos documentos técnicos de meios
navais elaborados pela Diretoria de Engenharia Naval da Marinha do Brasil, e sua significativa
relevância para salvaguardar esses documentos e propõe abordar as normativas de
documentação que tratam do acesso à informação e sua preservação digital no ambiente da
Marinha do Brasil, que futuramente pretendo desenvolver com um produto que será um livro.

Com isso, apresentou o processo de digitalização realizado no período de 2017 a 2019, que
ocorreu nesta Organização Militar, visando os seguintes objetivos: preservar o acervo, facilitar
o acesso às informações técnicas e a economia de espaço físico.

Afirmou a necessidade de que cada documento deve ter seu conteúdo preservado e/ou
disseminado de acordo com o seu grau de sigilo. Enfatizou que digitalizar esse acervo permite
a preservação do documento e sua recuperabilidade de forma eficaz para os seus usuários.
Também explicou os procedimentos e obstáculos que ocorreram ao longo do processo de
digitalização.

Destacamos que a Marinha do Brasil elabora suas normas seguindo legislação externas,
internas e federais para ter em seu acervo normas sempre atualizadas com fundamentos para
construir seu centro de memória, sempre evidenciando ter um fundamento e uma padronização
e que a necessidade de que cada documento deve ter seu conteúdo preservado e/ou disseminado
de acordo com o seu grau de sigilo.

Apontamos a importância de políticas normativas e seu funcionamento ao tratarem de


documentação arquivística, visando sempre alcançar a melhor maneira de preservação os
documentos. Ressaltamos também a importância de as Instituições utilizarem essas diretrizes
normativas buscando transparência, confiabilidade e acessibilidade para obter acesso e guarda
da informação. A Marinha do Brasil visa um conhecimento preservado de forma clara e
acessível.

Outro fator importante, é que a MB sempre buscar atualizar suas normas para não ficarem
obsoletas. As citações dessas normativas neste estão de acordo com as versões normativas
anteriores.

53
A Força Naval está sempre preocupada em se manter atualizada nas áreas informacionais,
dessa forma pode ser entendido que os seus propósitos estão focados em se aprimorar na gestão
documental e tecnológica e, juntos, fortalecer a memória e a guarda desse conhecimento
institucional.

A preservação desses conhecimentos é importante para que o acervo mantenha os seus


dados com integridade, para que futuramente possam ser acessados. Esse é o papel fundamental
do responsável por um centro de documentação: manter a informação do acervo sempre
confiável e armazenada corretamente para seus usuários.
Finalmente, buscamos mostrar que o patrimônio documental da Instituição é fundamental
para reconhecer a Diretoria de Engenharia Naval como um Órgão essencial na construção da
memória da Marinha do Brasil, pois por meio da documentação técnica é possível resgatar e
disseminar sua memória.

54
10. BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: 2018: informação e


documentação - Artigo em publicação periódica técnica e/ou científica: apresentação. Rio de
Janeiro, ABNT, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2020.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: informação e


documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio
de Janeiro: ABNT, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Informação e


documentação - Resumo, resenha e recensão: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2021.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6033: ordem alfabética. Rio


de Janeiro: ABNT, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e


documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e


documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

BRASIL. Decreto nº 10.278, de 18 de março de 2020a. Dispõe estabelecer a técnica e os


requisitos para a digitalização de documentos públicos ou privados, a fim de que os
documentos digitalizados produzam os mesmos efeitos legais dos documentos originais. Lex:
Diário Oficial da União, ed. 54, seção 1, p. 4, 2020.

BRASIL. LEI Nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações. Diário


Oficial da União: seção 1. Brasília, DF, p. 1, 18 nov. 2011. Edição Extra. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm. Acesso em: 16
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BRASIL. MARINHA. DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL. Ex-Diretores da DEN.


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DA MARINHA, 2021. Disponível em:
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BRASIL. MARINHA. Normas para a salvaguarda de materiais controlados, dados,


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ARMADA, 2013. Disponível em: https://www.marinha.mil.br/dphdm/arquivo/download .
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Marinha. REV. 5. SECRETARIA-GERAL DA MARINHA, 2018. Disponível em:
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BRASIL. MARINHA. Normas sobre documentação administrativa e arquivamento na


Marinha. REV. 6. SECRETARIA-GERAL DA MARINHA, 2021. Disponível em:
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56
https://www.gov.br/arquivonacional/pt-
br/canais_atendimento/imprensa/copy_of_noticias/serie-publicacoes-do-conarq-diretrizes-para-
a-gestao-arquivistica-do-correio-eletronico-corporativo-2. Acesso em: 27 dez. 2020.

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS - CONARQ (Brasil). Câmara Técnica de


documentos eletrônicos. Diretrizes para a presunção de autenticidade de documentos
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https://www.gov.br/conarq/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/conarq_presuncao_autenticidade_completa.pdf. Acesso em: 04 jan.
2022.

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS - CONARQ (Brasil). Câmara Técnica de


documentos eletrônicos. Recomendações para Digitalização de Documentos Arquivísticos
Permanentes. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2010. Disponível em:
https://www.gov.br/conarq/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/Recomendacoes_digitalizacao_completa.pdf. Acesso em: 05 jul. 2022.

FREITAS, Bruna Castanheira de; VALENTE, Marina Giorgetti. Memórias Digitais: o estado
da digitalização de acervos no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2017.

FUNDACENTRO. A importância da memória institucional. Rio de Janeiro:


FUNDACENTRO, [20--].

INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (Brasil). ICP-Brasil.


Brasilia, DF. Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, 2021. Disponível em:
https://www.gov.br/iti/pt-br/assuntos/icp-brasil. Acesso em: 18 jun. 2022.

LACOMBE, Cláudia; RONDINELLI, Rosely Curi. Gestão e preservação de documentos


arquivísticos digitais. Revista Acervo, Rio de Janeiro, v. 29, n.2, p. 61-73, Jul-Dez. 2016.

MARCHIORI, Patricia Zeni. "Ciberteca" ou biblioteca virtual: uma perspectiva de


gerenciamento de recursos de informação. Rev. Ci. Inf., Brasília, v. 26, n. 2, maio/dez. 1997.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
19651997000200002. Acesso em: 25 out. 2019.

MENDONÇA, Roseane Souza de; PINHO, Fabio Assis. Memória institucional por meio da
organização documental de fotografias. Rev. Ci. Inf. e Doc., Ribeirão Preto, v. 7, n. 1, p. 90-
110, mar./ago. 2016. Disponível em: http://www.brapci.inf.br/index.php/res/Dow nload/53692.
Acesso em: 15 out. 2019.

NETO, Pedro; ARAÚJO, Wagner. Segurança da Informação: uma visão sistêmica para
implantação em organizações. João Pessoa: Editora da UFPB, 2019. 160p. Disponível em
http://www.editora.ufpb.br/sistema/press5/index.php/UFPB/catalog/download/209/75/905-
1?inline=1. Acesso em: 06 jan. 2022.

PAZIN, Marcia. A importância dos centros de memória para as instituições e para a


sociedade. [S. l.]: Itaú Cultural, 2015. Disponível em: https://www.itaucultural.org.br/a-
importancia-dos-centros-de-memoria-para-as-instituicoes-e-para-a-sociedade. Acesso em: 21
out. 2019.
57
PORTAL BRASILEIRO DE DADOS ABERTOS. Marinha do Brasil
Disponível em: https://sadados.gov.br/organization/marinha-do-brasil. Acesso em: 28 nov.
2020.

SABADINI, Aparecida Angélica Z. Paulovic et al. Preservação da Memória Institucional


no Instituto de Psicologia da USP. São Paulo: SNBU, 2008. Disponível em:
http://citrus.uspnet.usp.br/cmip/sites/default/files/SNBU.pdf. Acesso em: 09 de set de 2019.

SEMINÁRIO "Digitalização e Difusão de Acervos Históricos". Realizado em 9 de abril de


2010. Disponível em: https://cpdoc.fgv.br/seminarios/2010/real. Acesso em: 08 out. 2020.
VIANA, Juliana Eliza Viana et al. Memória institucional e gestão documental: o centro de
história e memória da UNIVAP/FVE (CEHVAP). São José dos Campos, SP: Univap, 2008.
Disponível em: https://www.univap.br/arquivo/Mem%C3%B3ria%20Institucional%20e
%20Gest%C3%A3o%20Documental.pdf?AID=852. Acesso em: 10 out. de 2019.

SOUZA, Alina Oliveira de; MOURA, Cláudia Peixoto. Memória e Comunicação


Institucional: a construção de relacionamentos com base em acervos. [S.l.: s.n.], 2010.
Disponível em: http://www.abrapcorp.org.br/anais2010/EIC/EIC_Alina.pdf. Acesso em: 20 de
out de 2019.

TOMAÉL, Maria Inês et al. AVALIAÇÃO DE FONTES DE INFORMAÇÃO NA


INTERNET: critérios de qualidade. Paraíba, UFBA, 2001. Disponível em:
https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/293. Acesso em: 30 abr. 2022.

WIKIPÉDIA. Conselho Nacional de Arquivos. 2020. Disponível em:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_Nacional_de_Arquivos. Acesso em: 10 jan. 2022.

58
ANEXO A - Atividades Previstas / Responsável para a digitalização dos documentos e planos
constantes do acervo técnico da DEN

Atividade Responsável
1 - Listagem dos documentos a serem retirados do CPN DEN
2 - Retirada dos documentos do CPN DEN
3 - Triagem dos documentos para digitalização (Identificação de versões DEN
desatualizadas e duplicatas)
4 - Numeração sequencial das folhas de cada documento (Carimbo) DEN
5 - Listagem dos documentos para digitalização incluindo o código e a DEN
descrição física de cada documento (número de páginas, planos existentes
como anexos ... etc)
6 - Retirada dos documentos na DEN Empresa / DEN
7 - Pesquisa de OM interessadas nos documentos duplicados DEN
8 - Envio dos documentos duplicados para as OM interessadas DEN
11 - Descarte dos documentos duplicados sem OM interessadas DEN
12 - Digitalização dos documentos Empresa
13 - Devolução dos documentos digitalizados na DEN Empresa / DEN
14 - Conferência dos documentos quanto a integridade e ordenação DEN
15 - Conferência da digitalização (conteúdo dos documentos - por DEN
amostragem - Todos os documentos com até 5 folhas e pelo menos um
documento com mais de 20 folhas por caixa box)
16 - Organização dos documentos em meio físico não conferidos em DEN
"Caixas box" organizados por navio / SWBS devidamente identificadas,
para posterior conferência.
17 - Organização dos documentos em meio físico conferidos e DEN
enquadrados na fase corrente de acordo com a tabela de temporalidade em
"Caixas box" organizados por navio / ano devidamente identificadas.
18 - Envio das "Caixas box" contendo os documentos não conferidos e os DEN
enquadrados na fase corrente para arquivo no CPN.
19 - Envio dos documentos em meio físico conferidos e enquadrados nas DEN
fases intermediária e final de acordo com a tabela de temporalidade para a
DPHDM organizados por navio/ano em caixas box devidamente
identificadas.
20 Separar os documentos digitalizados por grau de sigilo (reservados ou DEN
ostensivos).
21 Arquivar no sistema de consulta. DEN

OBS: Os documentos não conferidos serão arquivados no CPN para posterior conferência e
destinação de acordo com a tabela de temporalidade.

59
ANEXO B - Tipo de documento
Código Descrição
081 SISTEMA DE MANUTENÇÃO PLANEJADA
802 DESENHO DE CONTRATO
803 DESENHO PADRÃO
805 DESENHO PRELIMINAR
806 DESENHO DE CONCEPÇÃO
831 DESENHO DE CONSTRUÇÃO
832/0 REQUISITOS OPERACIONAIS
REQUISITOS DE ESTADO MAIOR (PROPOSTA
832/1
DE DESENVOLVIMENTO)

ESPECIFICAÇÃO DE CONTRATO DE
832/10 CONSTRUÇÃO, MODERNIZAÇÃO OU
CONVERSÃO

832/2 REQUISITOS DE ALTO NÍVEL


832/3 ESPECIFICAÇÃO DE ALTO NÍVEL
832/4 ESPECIFICAÇÃO DE CONTRATO
ESPECIFICAÇÃO DE CONSTRUÇÃO,
832/5
MODERNIZAÇÃO OU CONVERSÃO
832/7 ESPECIFICAÇÃO DE AQUISIÇÃO
832/8 ESPECIFICAÇÃO DE SISTEMA
832/9 ESPECIFICAÇÃO DE INSTALAÇÃO
835 MEMÓRIA DE CÁLCULO
ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS, FITAS OU
837
FILMES
840/0 PROCEDIMENTO PADRÃO
840/1 LISTA DE VERIFICAÇÃO
PROPOSTA DE MODIFICAÇÃO NA
840/10
ESPECIFICAÇÃO DE CONTRATO
840/11 FORMULÁRIO DE CONCESSÕES
LISTA DE INCORREÇÕES NO PROJETO
840/15
BÁSICO
840/16 LISTA DE DEFEITOS
840/17 LISTA DE NÃO CONFORMIDADES
840/18 LISTA DE CONCESSÕES
840/19 INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO
840/2 FORMULÁRIO DE TESTE
840/20 INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
60
LISTA DE MODIFICAÇÃO NA
840/21
ESPECIFICAÇÃO DE CONTRATO
840/22 RELATÓRIO DE DEFEITO
RELATÓRIO DE INCORREÇÕES NO PROJETO
840/23
BÁSICO
840/24 RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADE
840/25 CERTIFICADO DE INSPEÇÃO
RELATÓRIO DE AUDITORIA DE GARANTIA
840/26
DA QUALIDADE
840/3 ÍNDICE DE INSPEÇÕES, TESTES E PROVAS
840/4 PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO EM
840/5
CONTRATADA
840/6 CERTIFICADO DE TESTE
840/7 RELATÓRIO DE ALTERAÇÃO
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE
840/8
RECEBIMENTO
850/10 ÍNDICE DAS ROTINAS DE CONDUÇÃO
850/11 CARTA DE AVARIA
850/12 CARTÃO DE CONDUÇÃO
LISTA DE EQUIPAMENTOS DE TESTE E
850/13
FERRAMENTAS ESPECIAIS

LISTA DE COMBUSTÍVEIS, LUBRIFICANTES


850/14
E PRODUTOS QUÍMICOS

850/15 PROGRAMA MENSAL DE MANUTENÇÃO

850/16 CARTÃO-REGISTRO DE MANUTENÇÃO


850/18 CARTÃO-REGISTRO HISTÓRICO
850/19 ÍNDICE DAS ROTINAS DE MANUTENÇÃO
850/2 CARTÃO DE MANUTENÇÃO
850/20 LISTA DE ITENS POR EQUIPAMENTO

850/3 PLANO MESTRE DE MANUTENÇÃO

850/4 INSTRUÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO SMP


850/5 ÍNDICE DAS CARTAS DE AVARIAS

61
ÍNDICE PADRONIZADO DAS DIVISÕES E
850/7
SUBDIVISÕES DO SMP (IPDSSMP)

850/8 MANUAL TÉCNICO DE APOIO LOGÍSTICO

850/9 LISTA / PROPOSTA DE SOBRESSALENTES


855 DESENHO DE SUBCONTRATADA
897/0 PLANOS DE GERÊNCIA
BTC BOLETIM TÉCNICO
CAM CURVAS DE APLICAÇÃO DE MÃO DE OBRA
CRONOGRAMA DE AQUISIÇÃO E DE
CAR
RECEBIMENTO DE MATERIAIS
CRONOGRAMA DE ELABOARAÇÃO,
CEA APROVAÇÃO E EMISSÃO DOS
DOCUMENTOS

CED CRONOGRAMA DE EMISSÃO DE DESENHOS


CRONOGRAMA DE ENTREGA DE
CEE
EQUIPAMENTOS
CEP CRONOGRAMA DE EVENTOS PRINCIPAIS
CER CERTIFICADO
CRONOGRAMA DE FABRICAÇÃO E
CFE
EDIFICAÇÃO ESTRUTURAL
CNT CONTRATO
COL COLETÂNEA DE DOCUMENTOS
CRONOGRAMA PARCIAIS DE INSPEÇÃO,
CPI
TESTES E PROVAS
CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
CQTF
DE FIRMA
CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
CQTP
DE PRODUTO
CRO CRONOGRAMA
CRO CRONOGRAMA
DOS DOSSIÊ
DSW DOCUMENTAÇÃO DE SOFTWARE
EDT EDITAL
ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
ESSE
ENGENHARIA
ESP ESPECIFICAÇÃO
ESQ ESQUEMA
EST ESTUDO
62
HST LIVRO HISTÓRICO
IND ÍNDICE
IST LIVRO DE INSTRUMENTAÇÃO
LEM LISTA DE EQUIPAMENTOS DO MEIO

LIP LISTA DE IDENTIFICAÇÃO DE PEÇAS


LIS LISTAGEM
LIV LIVRO
LSV LISTA DE VERIFICAÇÃO
MEM MEMORIAL DESCRITIVO
MGQ MANUAL DE GARANTIA DA QUALIDADE
MNT MANUAL TÉCNICO
MPC MANUAL DE PROGRAMA DE COMPUTADOR

NORMA OU CONTRATO DE CONSTRUÇÃO,


NCT
MODERNIZAÇÃO OU CONVERSÃO
NOT NOTA
OTS OUTROS DOCUMENTOS
PAL PALESTRAS E APRESENTAÇÕES
PDR PADRONIZAÇÃO
PROGRAMA DE INSPEÇÕES, TESTES E
PIT
PROVAS
PRC PARECER TÉCNICO
PRJ PROJETO
PROCEDIMENTO OU PROGRAMA DE
PRO
ATIVIDADE
PT PROPOSTA TÉCNICA OU COMERCIAL

PTF PARECER TÉCNICO FUNDAMENTADO


QST QUESTIONÁRIO TÉCNICO
RLT RELATÓRIO TÉCNICO
RSI RELATÓRIO SUMÁRIO DE INSPEÇÃO

63
ANEXO C - Listagem de Meio Navais

Código Descrição
NAVIO AERÓDROMO LIGEIRO MINAS
A11
GERAIS
A12 NAVIO AERÓDROMO SÃO PAULO
PORTA HELICÓPTEROS MULTIPROPÓSITO
A140
ATLÂNTICO
AGEFLUT AGÊNCIA ESCOLA FLUTUANTE
ARQNAV ARQUITETURA NAVAL
AV05 AVISOS CLASSE RIO PARDO
AvHiFl AVISO HIDROGRÁFICO FLUVIAL
AVISO HIDROCEANOGRÁFICO FLUVIAL
AvHoFlu
(ATUAL H17 - CARAVELAS)

AVISOS DE INSTRUÇÃO CLASSE


AVIN01
ASPIRANTE NASCIMENTO
AVISO DE INSTRUÇAO DO COLÉGIO
AVIN02
NAVAL
AvInPa AVISO DE INSTRUÇÃO E PATRULHA

AVISO DE PESQUISA OCEANOGRÁFICA


AvPqOc
SUBOFICIAL OLIVEIRA
BAARATU BARCA DE ÁGUA ARATÚ
BARCA DE ÁGUA DA BASE NAVAL DO RIO
BABNRJ
DE JANEIRO
BACS BASE ALMIRANTE CASTRO E SILVA
BALD31 BALEEIRA CT PIAUI 7,93M
BALEEIRA DA ESTAÇÃO DE RÁDIO RIO
BaLERRG
GRANDE
BALSA BALSA DE COLETA DE ÓLEO SUJO
BATRAMI BATELÃO PARA TRANSPORTE DE MISSEIS
BE4 NAVIO MUSEU BAURU
Blr26 BALEEIRA DE 26 PÉS
BMS BATELÃO MIGUEL DOS SANTOS
BNVC BASE NAVAL DE VAL-DE-CÃES
BO BARCA OFICINA ALECRIM

64
BATELAO DE ABASTECIMENTO COM
BPAb
PROPULSAO
BATELÃO COM PROPULSÃO PARA
BPAB20
ABASTECIMENTO DE 20M
BPMJ BARCO DE PESCA MESTRE JERÔNIMO
BATELÃO PARA RECOLHIMENTO DE
BRT23-01
TORPEDOS
BATELÃO PARA TRANSPORTE DE
BTrT
TORPEDOS
CADCAM CAD/CAM
CAV CONTROLE DE AVARIAS
CEM COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA
CFLUTMA CAIS FLUTUANTE DE MANAUS
CHATA DE DESEMBARQUE PARA
CHADA01
ANTARTICA
CHATA PARA TRANSPORTE DE MUNIÇÃO
CHTRM01
(27M)
CHATA PARA TRANSPORTE DE MUNIÇÃO
CHTRM14
(14M)
CHATA PARA TRANSPORTE DE MUNIÇÃO
CHTRM26
(26M)
CLT CHATA DE LIMPEZA DE TANQUE

COORDENADORIA GERAL DO PROGRAMA


COGESN DE DESENVOLVIMENTO DE SUBMARINOS
COM PROPULSÃO NUCLEAR

COMAR COMPORTAMENTO NO MAR


COMB COMBUSTÍVEIS
CONAV CONSTRUÇÃO NAVAL
CONPOL CONTROLE E PREVENÇÃO DA POLUÍÇÃO
CORR CORROSÃO
ASSUNTOS RELATIVOS A CHOQUE, RUÍDO
CRV
E VIBRAÇÃO
CHATA PARA TRANSPORTE DE ÁGUA
CTA
DOCE
CTJP12 CHATA PARA TRANSPORTE DE JP-5

CTJP16 CHATA PARA TRANSPORTE DE JP-5

65
CHATA PARA TRANSPORTE DE MÍSSEIS E
CTMAS
ARMAS SUBMARINA
CHATA PARA TRANSPORTE OLEO
CTOC
COMBUSTÍVEL
CHATA PARA TRANSPORTE OLEO
CTOC33
COMBUSTÍVEL
CHATA PARA TRANSPORTE OLEO
CTOC43
COMBUSTÍVEL
CV01 CORVETAS CLASSE INHAÚMA
CV01/CV02 CORVETAS CLASSE INHAÚMA E BARROSO
CV02 CORVETA BARROSO
CV03 CORVETA TAMANDARÉ
CONTRATORPEDEIROS CLASSE MARCÍLIO
D25/26
DIAS
D27/30 CONTRATORPEDEIROS CLASSE PARÁ
D35 CONTRATORPEDEIRO SERGIPE
D35/38 CONTRATORPEDEIROS CLASSE SERGIPE
D36 CONTRATORPEDEIROS ALAGOAS
D36/37 CONTRATORPEDEIROS CLASSE ALAGOAS

D38 CONTRATORPEDEIRO ESPÍRITO SANTO


DF01 DIQUE FLUTUANTE
DIQUE FLUTUANTE ALTE. JERÔNIMO
DFLALJG
GONÇALVES
DFLCN DIQUE FLUTUANTE CIDADE NATAL

DRAGA DRAGA AUTO-TRANSPORTADORA


ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE
EACF
FERRAZ

EMBARCAÇÃO DE CASCO DE
ECPEAD
POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE

ECSR EMBARCAÇÕES DE CASCO SEMI-RÍGIDO


EMBARCAÇÃO DE CASCO SEMI-RÍGIDO
ECSRG
GRANDE
EMBARCAÇÃO DE CASCO SEMI-RÍGIDO
ECSRM
MÉDIA

66
EMBARCAÇÃO DE CASCO SEMI-RÍGIDO
ECSRP
PEQUENA
EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE DE
EDCG01
CARGA GERAL
EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE
EDPN3
PNEUMÁTICA 3M
EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE
EDPN4
PNEUMÁTICA 4M
EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE
EDPN5
PNEUMÁTICA 5M
EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE DE
EDVM
VIATURA E MATERIAL
EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE DE
EDVM17
VIATURAS MOTORIZADAS
EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE DE
EDVM25
VIATURAS MOTORIZADAS
EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE DE
EDVP
VIATURA E PESSOAL
EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE DE
EDVP11
VIATURA E PESSOAL
EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE DE
EDVP400
VIATURA E PESSOAL
EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE DE
EDVP500
VIATURA E PESSOAL
EMBARCAÇÃO DE INSTRUÇÃO DE
EIM17
MERGULHO

ESTAÇÃO DE MEDIÇÃO/TRATAMENTO
EMTMN
MAGNÉTICO DE NAVIOS
ENRN ESTAÇÃO NAVAL DO RIO NEGRO
EPN EMBARCAÇÃO PNEUMÁTICA
EMBARCAÇÃO PARA PATRULHA NAVAL
EPN-JS
TIPO JET-SKI
ESTRUT ESTRUTURA
EMBARCAÇÃO DE TRANSPORTE DE
ETM25
MUNIÇÃO
EMBARCAÇÃO DE TRANSPORTE DE
ETP10
PESSOAL
EMBARCAÇÃO DE TRANSPORTE DE
ETP150
PESSOAL
EMBARCAÇÃO DE TRANSPORTE DE
ETP17
PESSOAL
EMBARCAÇÃO DE TRANSPORTE DE
ETP2
PESSOAL
67
EMBARCAÇÃO DE TRANSPORTE DE
ETP26
PESSOAL
EMBARCAÇÃO DE TRANSPORTE DE
ETP4
PESSOAL
EMBARCAÇÃO DE TRANSPORTE DE
ETP-G
PESSOAL GRANDE
EMBARCAÇÃO DE TRANSPORTE DE
ETP-M
PESSOAL MÉDIA
EMBARCAÇÃO DE TRANSPORTE DE
ETP-P
PESSOAL PEQUENA
F02 FRAGATAS(PROJETO)
F21 FRAGATA TIPO 21
F40 FRAGATA NITERÓI
FRAGATAS NITERÓI - DEFENSORA -
F40/41-F44/45
INDEPENDÊNCIA - UNIÃO
F40/45 FRAGATAS CLASSE NITEROI
FRAGATAS CLASSES NITERÓI E
F40/49
GREENHALGH
F41 FRAGATA DEFENSORA
F42 FRAGATA CONSTITUIÇÃO
F43 FRAGATA LIBERAL
F44 FRAGATA INDEPENDÊNCIA
F45 FRAGATA UNIÃO
F46 FRAGATA GREENHALGH
F46/49 FRAGATAS CLASSE GREENHALGH
F49 FRAGATA RADEMAKER
F-49 FRAGATA RADEMAKER
FCT FRAGATAS CLASSE TAMANDARE
FRKNOX FRAGATAS CLASSE KNOX
NAVIO TRANSPORTE FLUVIAL
G15
PARAGUASSU

NAVIO DE APOIO OCEANOGRÁFICO


G150/152
CLASSE MEARIM

G151 NAVIO DE APOIO OCEÂNICO IGUATEMI

G152 NAVIO DE APOIO OCEÂNICO PURUS


NAVIO DE TRANSPORTE FLUVIAL ALTE.
G16
LEVERGER

NAVIO TRANSPORTE TROPAS BARROSO


G16/20
PEREIRA/CUSTÓD.DE MELLO

68
NAVIO TRANSPORTE TROPAS BARROSO
G16A
PEREIRA
NAVIO DE APOIO LOGÍSTICO FLUVIAL
G17
POTENGI
NAVIO TRANSPORTE TROPAS ARY
G21/22
PARREIRA E SOARES DUTRA
NAVIO TANQUE ALMIRANTE GASTÃO
G23
MOTTA
G24 NAVIO OFICINA BELMONTE
NAVIO DE DESEMBARQUE DE CARROS
G25
ALMIRANTE SABOIA
G25-ANT DIQUE FLUTUANTE AFONSO PENA

NAVIO DE DESEMBARQUE DE CARROS DE


G26
COMBATE DUQUE DE CAXIAS

G27 NAVIO TANQUE MARAJÓ (BAIXA)

NAVIO DE DESEMBARQUE DE CARROS DE


G28
COMBATE MATTOSO MAIA

NAVIO DE DESEMBARQUE DE CARROS DE


G29
COMBATE GARCIA DÁVILA

G30 NAVIO DE DESEMBARQUE-DOCA CEARÁ

G40 NAVIO DE DOCA MULTIPROPÓSITO BAHIA

GCM LANCHA DO COMANDANTE DA MARINHA


GCM01 LANCHA ATLANTICO SUL
GCM02 LANCHA AMAZONA
GPNN11 AVISO AUXILIAR BREVES
GPNN12 AVISO AUXILIAR SOURE
AVISO DE PESQUISA
H11 HIDROCEANOGRÁFICO ASPIRANTE
MOURA
AVISO HIDROCEANOGRÁFICO FLUVIAL
H12
RIO TOCANTINS
NAVIO BALIZADOR MESTRE JOÃO DOS
H13
SANTOS
AVISO HIDROGRÁFICO FLUVIAL RIO
H14
SOLIMÕES

69
AVISO HIDROGRÁFICO FLUVIAL RIO
H15
NEGRO
H16 AVISO HIDROGRÁFICO CAMOCIM
AVISO HIDROCEANOGRÁFICO FLUVIAL
H17
CARAVELAS
H18 NAVIO BALIZADOR COMTE. VARELLA
NAVIOS BALIZADORES CLASSE COMTE.
H18/H25
VARELLA (USAR NB01)
H19 NAVIO BALIZADOR TENENTE CASTELO
NAVIOS BALIZADORES CLASSE COMTE.
H19/20/25
VARELLA
H20 NAVIO BALIZADOR COMTE. MANHÃES
H21 NAVIO HIDROGRÁFICO SIRIUS
H22 NAVIO HIDROGRÁFICO CANOPUS
NAVIOS BALIZADORES CLASSE
H24/30
CASTELHANOS
H25 NAVIO BALIZADOR TEN. BOANERGES
NAVIO BALIZADOR FAROLEIRO MÁRIO
H26
SEIXAS

NAVIO HIDROCEANOGRAFICO
H34
FAROLEIRO ALTE. GRACA ARANHA

NAVIO HIDROCEANOGRÁFICO AMORIM


H35
DO VALE
NAVIO HIDROCEANOGRÁFICO TAURUS
H36
(EX-JORGE LEITE)
NAVIO HIDROCEANOGRAFICO GARNIER
H37
SAMPAIO
NAVIO HIDROCEANOGRÁFICO CRUZEIRO
H38
DO SUL
NAVIO DE PESQUISA
H39 HIDROCEANOGRÁFICO VITAL DE
OLIVEIRA

H40 NAVIO OCEANOGRÁFICO ANTARES

H41 NAVIO POLAR ALMIRANTE MAXIMIANO

H42 NAVIO FAROLEIRO BARAO DE TEFFÉ

70
H43 NAVIO OCEANOGRÁFICO ALBERTO
NAVIO DE APOIO OCEANOGRÁFICO ARY
H44
RONGEL
HABIT HABITABILIDADE
HIDROD HIDRODINÂMICA
IKL SUBMARINOS CLASSE IKL
IKL01 SUBMARINOS CLASSE TUPI
IKL-01/02 SUBMARINOS IKL01 E IKL 02
IKL02 SUBMARINOS CLASSE TIKUNA
NAVIO DE SOCORRO SUBMARINO
K11
FELINTO PERRY
NAVIO DE SOCORRO DE SUBMARINOS
K120
GUILLOBEL
L10 EDCG GUARAPARI
L11 EDCG TAMBAÚ
EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE DE
l20
CARGA GERAL MARAMBAIA
EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE DE
L20
CARGA GERAL - MARAMBAIA
L26 LANCHA 26 PES
L36 LANCHA 36 PES
LANCHA DE APOIO AO ENSINO E
LAEP10
PATRULHA DE 10M
LANCHA DE APOIO AO ENSINO E
LAEP7
PATRULHA DE 7M
LANCHA DE APOIO AO ENSINO E
LAEP-7
PATRULHA DE 7M
LANCHA DE APOIO AO ENSINO E
LAEP7/10
PATRULHA DE 7M E 10M
LAM7 LANCHA PARA AUXÍLIO DE MANOBRA
LB15 LANCHA BALIZADORA
LB20 LANCHA BALIZADORA
LB20A LANCHA BALIZADORA
LB20-SSN 5 LANCHA BALIZADORA RIGEL
LANCHA BALIZADORA DE ÁGUAS
LBAI
INTERIORES
LBCAM27 LANCHA BALIZADORA CAMR27
LB-DHN-16 LANCHA BALIZADORA
LBF17 LANCHA BALIZADORA
LBF6134 LANCHA BALIZADORA FLUVIAL (CAMR)
LCPL LANCHA LCPL - 36 PÉS
71
LEG10 LANCHA PARA EMPREGO GERAL
LEG9 LANCHA PARA EMPREGO GERAL
LEG-M LANCHA PARA EMPREGO GERAL MÉDIA

LH10 LANCHA HIDROGRAFICA 10 METROS


LH52 LANCHA HIDROGRAFICA 52 PÉS
LANCHA OPERATIVA FLUVIAL (USAR
LOF
LOPFLU)
LOpFLU LANCHA OPERATIVA FLUVIAL
LP40 LANCHA PATRULHA 40 PÉS
LP60 LANCHA PATRULHA RÁPIDA
LP60A LANCHA PATRULHA RÁPIDA
LPA01 LANCHA PATRULHA TIPO 1
LPACO LANCHA PATRULHA COSTEIRA - INACE
LPaN21 LANCHAS DE PATRULHA NAVAL
LPAPN01 LANCHA PATRULHA POLÍCIA NAVAL
LPN03 LANCHA PATRULHA NAVAL
LANCHA PARA PATRULHA NAVAL TIPO
LPN-JB
JET-BOAT
LANCHA PARA PATRULHA E POLÍCIA
LPPN10
NAVAL
LANCHA PARA PATRULHA E POLÍCIA
LPPN10A
NAVAL
LANCHA PARA PATRULHA E POLÍCIA
LPPN15
NAVAL
LANCHA PARA PATRULHA E POLÍCIA
LPPN-2
NAVAL
LANCHA PARA PATRULHA E POLÍCIA
LPPN-3
NAVAL
LANCHA PARA PATRULHA E POLÍCIA
LPPN7
NAVAL
LPR LANCHA DE PATRULHA DE RIO
LPSR35 LANCHA "GAIVOTA" 35 PES
LR LANCHA DE REPRESENTAÇÃO GAIVOTA

LR10 LANCHA PARA REPRESENTACAO 10M


LR63 LANCHA DE RESGATE 63 PÉS
LRA10 LANCHA DE RECONHECIMENTO ANFÍBIO

72
LANCHA PARA TRANSPORTE DE ALTE. DE
LTA8
8M
LUB LUBRIFICAÇÃO
M15 NAVIO VARREDOR ARATU
M15/20 NAVIOS VARREDORES CLASSE ARATÚ
M17 NAVIO VARREDOR ATALAIA
M18 NAVIO VARREDOR ARAÇATUBA
MAN MANUNTEÇÃO
MANDIAG MANUTENCAO POR DIAGNOSE
MANPREV MANUTENCAO PREVENTIVA
MAT MATERIAL
MEIOS DIVERSOS DA MB - APLICADO A
MEIOS_DIV
DIFERENTES CLASSES
NApAnt NAVIO DE APOIO ANTÁRTICO
NAPARA NAVIO AUXILIAR PARÁ
NAPFLU1 NAVIO DE APOIO FLUVIAL
NAPLOG1 NAVIO DE APOIO LOGÍSTICO
NASH NAVIO DE ASSISTÊNCIA HOSPITALAR
NAVIOS NAVIOS DIVERSOS - EXTRA MB
NAVIOS BALIZADORES CLASSE COMTE.
NB01
VARELLA
NB02 NAVIO BALIZADOR
NAVIO DE DESEMBARQUE DE CARROS DE
NDCC
COMBATE ALTE. SABOIA

NAVIO DE DESEMBARQUE DE CARROS DE


NDCCGD
COMBATE GARCIA DÁVILA

NAVIO DE DESEMBARQUE-DOCA CLASSE


NDD
CEARÁ
NDD01 NAVIO DE DESEMBARQUE-DOCA - DEN
NAVIO DESEMBARQUE FLUVIAL PARA A
NDFLU
AMAZÔNIA
NE01 NAVIO ESCOLA BRASIL
NHI45 NAVIO HIDROGRÁFICO
NHIFLU NAVIO HIDROGRÁFICO FLUVIAL
NHO NAVIO HIDROCEANOGRÁFICO
NAVIO HIDROCEANOGRÁFICO FLUVIAL
NHOFLU
RIO BRANCO

73
NOC01 NAVIO OCEANOGRÁFICO RANGEL

NAVIO PATRULHA FLUVIAL PORTO


NP03
ESPERANÇA PARA RIO PARAGUAI
NPA NAVIO PATRULHA
NPA02 P42/43 GRAÚNA E GOIANA (CCN)
NPA02A P40/41 GRAJAÚ E GUAÍBA (AMRJ)
NPA02B P44/45 GUAJARÁ E GUAPORÉ (PEE)
NPA02B-P45 P45 GUAPORE (PEE)
NPA02C P48/49 GUANABARA E GUARUJÁ (INACE)
NPA02D P46/47 GURUPÁ E GURUPI (PEE)
NPA02E P50/51 GUARATUBA E GRAVATAÍ (PEE)

NPA03 REPROJETO DO NAVIO PATRULHA

NPA04 NAVIOS PATRULHA CLASSE BRACUÍ


NPA05 NAVIO PATRULHA OCEÂNICO
NPA100 NAVIO PATRULHA 100 TON
NPA1800 NAVIO PATRULHA - 1800
NPA400/500 NAVIO PATRULHA 500 TON - INACE

NPA500 NAVIO PATRULHA 500 TON - INACE

NPA500A NAVIO PATRULHA MARACANÃ - EISA


NAVIO PATRULHA FLUVIAL CALHA
NPAFLU3
NORTE
NAVIO PATRULHA 200 TON - BRENDAN
NPANA
SIMBWAYE - NAMÍBIA
NPF1-6D NAVIO PATRULHA FLUVIAL
NPFI-6D NAVIO PATRULHA FLUVIAL
NPMAR NAVIO PESQUISA OCEANOGRAFICO
NPPQ01 NAVIO POLAR DE PESQUISA
NAVIO POLAR DE PESQUISA POLAR
NPPQ02
CIRCLE
NRL NÃO RELACIONADOS A UM NAVIO
NT01 NAVIO TANQUE
NTF1-6D NAVIO TRANSPORTE FLUVIAL
74
NTRAP NAVIO DE TRANSPORTE DE APOIO
NTRT NAVIO TRANSPORTE DE TROPA
NVE-U20 NAVIO VELEIRO CISNE BRANCO
P10 NAVIO PATRULHA PIRATINI
P10/15 NAVIOS PATRULHA CLASSE PIRATINI
P11 NAVIO PATRULHA PIRAJÁ
P12 NPa PAPEIRO
P120 NAVIO PATRULHA OCEÂNICO AMAZONAS
NAVIOS PATRULHA OCEÂNICOS CLASSE
P120/122
AMAZONAS
P121 NAVIO PATRULHA OCEÂNICO APA

P122 NAVIO PATRULHA OCEÂNICO ARAGUARI


P14 NAVIO PATRULHA PENEDO
P15 NAVIO PATRULHA POTI
NAVIO PATRULHA FLUVIAL PEDRO
P20
TEIXEIRA
NAVIOS PATRULHA FLUVIAL CLASSE
P20/21
PEDRO TEIXEIRA
P20/32
NAVIO PATRULHA FLUVIAL RAPOSO
P21
TAVARES
P30 NAVIO PATRULHA FLUVIAL RORAIMA
NAVIOS PATRULHA FLUVIAL CLASSE
P30/32
RORAIMA
P31 NAVIO PATRULHA FLUVIAL RONDONIA

P32 NAVIO PATRULHA FLUVIAL AMAPÁ


P40 NAVIO PATRULHA GRAJAÚ
P41 NAVIO PATRULHA GUAÍBA
P42 NAVIO PATRULHA GRAÚNA
P43 NAVIO PATRULHA GOIANA
P45 NAVIO PATRULHA GUAPORÉ
P46 NAVIO PATRULHA GURUPÁ
P47 NAVIO PATRULHA GURUPI
P48 NAVIO PATRULHA GUANABARA (NPa02C)

75
P49 NAVIO PATRULHA GUARUJÁ (NPa02C)
P50 NAVIO PATRULHA GUARATUBA
P51 NAVIO PATRULHA GRAVATAÍ
P60 NAVIO PATRULHA BRACUI
P61 NAVIO PATRULHA BENEVENTE
P62 NAVIO PATRULHA BOCAINA
P63 NAVIO PATRULHA BABITONGA
P70 NAVIO PATRULHA MACAÉ
P71 NAVIO PATRULHA MACAU
PROJETO DE DESENV. CIENTÍFICO E
PDCTM
TECNOLÓGICO DA MARINHA
PINNAV PINTURA NAVAL
PROBAL PROTEÇÃO BALÍSTICA
PROGRAMA DO NOVO NAVIO
PRONAE
AERÓDROMO
PROGRAMA DE OBTENÇÃO DE NAVIOS
PRONANF
ANFÍBIOS
PROPUL PROPULSÃO
PROQUI PRODUTOS QUÍMICOS DE USO NAVAL

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE
PROSUPER
MEIOS DE SUPERFÍCIE
QUALIDA GARANTIA DA QUALIDADE
R15/16 REBOCADORES CLASSE MARRIOG
REBOCADORES CLASSE COMANDANTE
R15/18
MARRIOG
R21 REBOCADOR TRITÃO
R22 REBOCADOR DE ALTO MAR TRIDENTE
R23 REBOCADOR TRIUNFO
R26 REBOCADOR DE ALTO MAR TRINDADE

R29/30 REBOCADOR ISAIAS DE NORONHA


REBOCADOR CLASSE AUDAZ OU
R32
VOLUNTARIOS
R64 LANCHA DA POLÍCIA NAVAL CAÇÃO
R66 LANCHA DE POLÍCIA NAVAL
RBLP REBOCADOR LAURINDO PITTA
REBOCADOR DE ALTO MAR AHTS
RBOC01
MAERSK ROVER
76
REBOCADOR DE ALTO MAR CLASSE
RBOC02
GUILHEM
REBOCADOR DE ALTO MAR CLASSE
RBOC03
TRIUNFO
RBOC04 REBOCADOR DE ALTO MAR
RP22 REBOCADOR PORTUÁRIO
SUBMARINOS CLASSE HUMAITA
S20/22
(OBERON)
S30 SUBMARINO TUPI
S31 SUBMARINO TAMOIO
S32 SUBMARINO TIMBIRA
S33 SUBMARINO TAPAJÓ
S34 SUBMARINO TIKUNA
SBR SUBMARINOS CLASSE RIACHUELO

SCM SISTEMA DE CONTROLE E MONITORAÇÃO


SISTEMA DE CONTROLE E MONITORAÇÃO
SCMF
DAS FRAGATAS
SES SURFACE EFFECT SHIP
SH-3 SIKORSKY S-61
SIM SIMULAÇÃO
SIRBEDIVERE RFA SIR BEDIVERE
SISARM SISTEMA DE ARMAS
S-MB-10 SUBMARINO
SMB 10 SUBMARINOS SMB 10
SNAC-I SUBMARINO NACIONAL I
SNAC-II SUBMARINO NACIONAL II
S-N-BR SUBMARINOS NUCLEAR
SISTEMA DE PROTEÇÃO MAGNÉTICA
SPM
(DEGAUSS)
SRR SECAO RETA RADAR
STAMFORD
SIMULADOR DE TREINAMENTO
STS
SUBMARINO
SUBMA SUBMARINOS
TRATAG TRATAMENTO DE ÁGUAS
U15 NAVIO AUXILIAR PARÁ
NAVIO DE ASSISTÊNCIA HOSPITALAR DR.
U16
MONTENEGRO
U17 MONITOR PARNAIBA
NAVIO DE ASSISTÊNCIA HOSPITALAR
U170
ANNA NERY

77
NAVIO DE ASSISTÊNCIA HOSPITALAR
U18
OSWALDO CRUZ

NAVIOS DE ASSISTÊNCIA HOSPITALAR


U18/19
CLASSE OSWALDO CRUZ

NAVIO DE ASSISTÊNCIA HOSPITALAR


U19
CARLOS CHAGAS
U20 AUXILIAR GASTAO MOUTINHO
NAVIO DE ASSISTÊNCIA HOSPITALAR
U21
SOARES DE MEIRELLES

NAVIO DE ASSISTÊNCIA HOSPITALAR


U28
TENENTE MAXIMIANO

U29 AVISO DE TRANSPORTE FLUVIAL PIRAIM


AVISO DE APOIO COSTEIRO ALMIRANTE
U30
HESS
AVISOS DE INSTRUÇÃO CLASSE ROSCA
U31/33
FINA
U40/43 AVISO CLASSE RIO
U42 AVISO RIO CHUÍ
V15 CORVETA IMPERIAL MARINHEIRO
CORVETAS CLASSE IMPERIAL
V15/19
MARINHEIRO
CORVETAS CLASSE IMPERIAL
V15/24
MARINHEIRO
V19 CORVETA CABOCLO
V32 CORVETA JÚLIO DE NORONHA
V33 CORVETA FRONTIN
VELOC VELEIRO OCEÂNICO

78
ANEXO D - Lista de SWBS - Ship Work Breakdown Structure

Número Descrição - inglês Descrição - português


GENERAL GUIDANCE AND DIREÇÃO GERAL E
000
ADMINISTRATION ADMINISTRAÇÃO
CAPACIDADE DE
COMBAT CAPABILITIES
010 COMBATE (OFENSIVO E
(OFFENSIVE AND DEFENSIVE)
DEFENSIVO)
ARMAMENTO DE
SURFACE WEAPONS VS AIR
014 SUPERFÍCIE x ALVO
TARGETS
AÉREO
STRATEGIC AND SPECIAL ESTRATÉGIA E
020
CAPABILITIES CAPACIDADES ESPECIAIS
023 AMPHIBIOUS WARFARE GUERRA ANFÍBIA
MINE AND MINE GUERRA DE MINAGEM E
024
COUNTERMEASURE WARFARE VARREDURA
CAPACIDADE DE APOIO A
030 OPERAÇÕES TÁTICAS E
ESTRATÉGICAS
GERÊNCIA DO SISTEMAS
040 SHIP SYSTEM MANAGEMENT
NAVIO
041 PROJECT MANAGEMENT GERÊNCIA DE PROJETO
REQUISITOS
GENERAL ADMINISTRATIVE
042 ADMINISTRATIVOS
REQUIREMENTS
GERAIS
CUSTO DO CICLO
043 LIFE CYCLE COSTING
OPERATIVO
044 SHIP OPERATION OPERAÇÃO DO NAVIO
DESEMPENHO DO
050 SHIP SYSTEM PERFORMANCE
SISTEMA NAVIO
CONCEITOS DE
SHIP SYSTEM PERFORMANCE
051 DESEMPENHO DO
CONCEPTS
SISTEMA NAVIO
CONCEITOS
053 SELECTED CONCEPTS
SELECIONADOS
SUBSYSTEM CHARACTERISTICS CARACTERÍSTICAS DO
060
(INTERFACES AND CNO CONT SUBSISTEMA
061 HULL STRUCTURE ESTRUTURA DO CASCO
066 OUTFITTING ACABAMENTO
GENERAL REQUIREMENTS FOR REQUISITOS GERAIS PARA
070
DESIGN AND CONSTRUCTION PROJETO E CONSTRUÇÃO
071 ACCESS ACESSO
072 SHOCK CHOQUE
073 NOISE AND VIBRATION RUÍDO E VIBRAÇÃO
79
FUNDIÇÃO, SOLDAGEM,
CASTING, WELDING, RIVETING,
074 REBITAGEM, PROCESSOS
ALLIED PROCESSES (GENERAL)
ALIADOS (GERAL)
SUPERGRIP THREADED PADRÕES DE CONEXÃO
075
CONNECTION PATTERNS ROSQUEADA SUPERGRIP
RELIABILITY AND CONFIABILIDADE E
076
MAINTAINABILITY MANUTIBILIDADE
077 SAFETY SEGURANÇA
078 MATERIALS MATERIAIS
079 SEAWORTHINESS NAVEGABILIDADE
INTEGRATED LOGISTIC SUPPORT REQUISITOS DE APOIO
080
REQUIREMENTS LOGÍSTICO INTEGRADO
081 MAINTENANCE MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTO DE TESTE
082 SUPPORT AND TEST EQUIPMENT
E APOIO
APOIO DE
083 SUPPLY SUPPORT
ABASTECIMENTO
TRANSPORTE E
084 TRANSPORTATION AND HANDLING
MANUSEIO
DESENHOS DE
085 ENGINEERING DRAWINGS
ENGENHARIA
TECHNICAL MANUALS AND OTHER MANUAIS TÉCNICOS E
086
DATA OUTROS DADOS
087 FACILITIES FACILIDADES
PESSOAL E
088 PERSONNEL AND TRAINING
ADESTRAMENTO
EQUIPAMENTOS PARA O
089 TRAINING EQUIPMENT
ADESTRAMENTO
REQUISITOS DE
QUALITY ASSURANCE
090 GARANTIA DE
REQUIREMENTS
QUALIDADE
091 SHIP INSPECTIONS INSPEÇÕES NO NAVIO
092 SHIP TESTS TESTES DO NAVIO
VERIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE VERIFICAÇÃO DOS
093
COMBATE SISTEMAS DE COMBATE
PROVAS REGULARES DO
094 REGULAR SHIP TRIALS
NAVIO
095 WHOLE SHIP TESTING TESTE DO NAVIO INTEIRO
096 WEIGHT CONTROL CONTROLE DE PESOS
EXPERIÊNCIA DE
INCLINING EXPERIMENT AND TRIM
097 INCLINAÇÃO E
DIVE
FLUTUABILIDADE
098 MODELS AND MOCKUPS MODELOS E MAQUETAS
099 PHOTOGRAPHS FOTOGRAFIAS
100 HULL STRUCTURE, GENERAL ESTRUTURA DO CASCO,
80
GERAL
GENERAL ARRANGEMENT - ARRANJO GERAL -
101
STRUCTURAL DRAWINGS DESENHOS ESTRUTURAIS
SHELL AND SUPPORTING CASCO E ESTRUTURA
110
STRUCTURE SUPORTE
CHAPEAMENTO DO
CASCO, NAVIOS DE
SHELL PLATING, SURFACE SHIP
111 SUPERFÍCIE E CASCOS
AND SUBMARINE PRESSURE HULL
RESISTENTES DE
SUBMARINOS
CHAPEAMENTO DO
SHELL PLATING, SUBMARINE NON- CASCO, CASCOS NÃO
112
PRESSURE HULL RESISTENTES DE
SUBMARINOS
113 INNER BOTTOM FUNDO INTERNO
114 SHELL APPENDAGES ACESSÓRIOS DO CASCO
115 STANCHIONS PÉS DE CARNEIRO
ESTRUTURA
LONGITUDINAL FRAMING, LONGITUDINAL, NAVIOS
116 SURFACE SHIP AND SUBMARINE DE SUPERFÍCIE E CASCOS
PRESSURE HULL RESISTENTES DE
SUBMARINOS
ESTRUTURA
TRANSVERSAL FRAMING, TRANSVERSAL, NAVIOS
117 SURFACE SHIP AND SUBMARINE DE SUPERFÍCIE ECASCOS
PRESSURE HULL RESISTENTES DE
SUBMARINOS
ESTRUTURAS
LONGITUDINAL E
LONGITUDINAL AND
TRANSVERSAL DE
118 TRANSVERSAL SUBMARINE NON-
CASCOSNÃO
PRESSURE HULL FRAME
RESISTENTES DE
SUBMARINOS
SAIAS E VEDAÇÕES
LIFT SYSTEM FLEXIBLE SKIRTS
119 FLEXÍVEIS DO SISTEMA
AND SEALS
DE ELEVAÇÃO
ANTEPARAS
120 HULL STRUCTURAL BULKHEADS
ESTRUTURAIS
ANTEPARAS
LONGITUDINAL STRUCTURAL
121 ESTRUTURAIS
BULKHEADS
LONGITUDINAIS
ANTEPARAS
TRANSVERSE STRUCTURAL
122 ESTRUTURAIS
BULKHEADS
TRANSVERSAIS
CONDUTOS E
123 TRUNKS AND ENCLOSURES
REVESTIMENTOS

81
ANTEPARAS NO SISTEMA
BULKHEADS IN TORPEDO
124 DE PROTEÇÃO DO
PROTECTION SYSTEM
TORPEDO
TANQUES INTERNOS AO
125 SUBMARINE HARD TANKS CASCO RESISTENTES DOS
SUBMARINOS
TANQUES EXTERNOS AO
126 SUBMARINE SOFT TANKS CASCO RESISTENTES DOS
SUBMARINOS
130 HULL DECKS CONVESES
131 MAINS DECK CONVES PRINCIPAL
132 2ND DECK 2º CONVES
133 3RD DECK 3º CONVES
134 4TH DECK 4º CONVES
5º CONVES E CONVESES
135 5TH DECK & DECKS BELOW
ABAIXO (INFERIORES)
CONVÉS 01 DA
01 HULL DECK (FORECASTLE AND SUPERESTRUTURA
136
POOP DECKS) (INCLUI CASTELO E
TOMBADILHO)
CONVÉS 02 DA
137 02 HULL DECK
SUPERESTRUTURA
CONVÉS 03 DA
138 03 HULL DECK
SUPERESTRUTURA
CONVÉS 04 DA
139 04 HULL DECK SUPERESTRUTURA E
CONVES ACIMA
PLATAFORMA DE CHAPAS
140 HULL PLATFORMS AND FLATS
PLANAS DO CASCO
141 1ST PLATFORM 1ª PLATAFORMA
145 5TH PLATFORM 5ª PLATAFORMA
ESTRUTURA DOS
150 DECK HOUSE STRUCTURE COMPARTIMENTOS
(SUPERESTRUTURA)
ESTRUTURA DOS
DECKHOUSE STRUCTURE TO FIRST
151 COMPARTIMENTOS PARA
LEVEL
O 1º NíVEL
1º NÍVEL DOS
152 1ST DECKHOUSE LEVEL
COMPARTIMENTOS
2º NÍVEL DOS
153 2ND DECKHOUSE LEVEL
COMPARTIMENTOS
3º NÍVEL DOS
154 3RD DECKHOUSE LEVEL
COMPARTIMENTOS
4º NÍVEL DOS
155 4TH DECKHOUSE LEVEL
COMPARTIMENTOS
156 5TH DECKHOUSE LEVEL 5º NÍVEL DOS
82
COMPARTIMENTOS
160 SPECIAL STRUCTURES ESTRUTURAS ESPECIAIS
PEÇAS ESTRUTURAIS
STRUCTURAL CASTINGS,
FUNDIDAS, FORJADAS E
161 FORGINGS AND EQUIVALENTS
EQUIVALENTES
WELDMENTS
SOLDADAS
STACKS AND MACKS (COMBINED CHAMINÉS E MASTRO-
162
STACK AND MAST) CHAMINÉS
163 SEA CHESTS CAIXAS DE MAR
164 BALLISTIC PLATING COURAÇAS
165 SONAR DOMES DOMO DO SONAR
166 SPONSONS CONTRAFEITOS
FECHAMENTOS
167 HULL STRUCTURAL CLOSURES
ESTRUTURAIS DO CASCO
SPECIAL PURPOSE CLOSURES AND FECHAMENTOS E
169
STRUCTURES ESTRUTURAS ESPECIAIS
MASTROS, PAUS DE
MASTS, KINGPOSTS, AND SERVICE
170 CARGA E PLATAFORMA
PLATFORMS
DE SERVIÇO
MASTROS, TORRES E
171 MASTS, TOWERS, TETRAPODS
SUPORTES
172 KINGPOSTS AND SUPPORT FRAMES PAUS DE CARGA E APOIOS
PLATAFORMAS DE
179 SERVICE PLATFORMS
SERVIÇO
180 FOUNDATIONS FUNDAÇÕES
FUNDAÇÕES
181 HULL STRUCTURES FOUNDATIONS
ESTRUTURAIS DO CASCO
FUNDAÇÕES DAS
PROPULSION PLANT
182 INSTALAÇÕES DA
FOUNDATIONS
PROPULSÃO
FUNDAÇÕES DAS
183 ELECTRIC PLANT FOUNDATIONS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
FUNDAÇÕES DOS
COMMAND AND SURVEILLANCE
184 CONTROLES E
FOUNDATIONS
SUPERVISÃO
AUXILIARY SYSTEMS FUNDAÇÕES DOS
185
FOUNDATIONS SISTEMAS AUXILIARES
FUNDAÇÕES DO
OUTFIT AND FURNISHINGS
186 ACABAMENTO E
FOUNDATIONS
MOBILIÁRIO
FUNDAÇÕES DO
187 ARMAMENT FOUNDATIONS
ARMAMENTO
SISTEMAS DE EMPREGO
190 SPECIAL PURPOSE SYSTEMS
ESPECIAL

83
UNIDADES DE LASTRO,
BALLAST, FIXED OR FLUID, AND
191 FIXO OU FLUIDO E DE
BUOYANCY UNITS
FLUTUABILIDADE
TESTES DE
192 COMPARTMENT TESTING
COMPARTIMENTO
SOBRESSALENTES DO
HULL REPAIR PARTS AND SPECIAL
199 CASCO E FERRAMENTAS
TOOLS
ESPECIAIS (CAV)
SISTEMAS DA PROPULSÃO
200 PROPULSION PLANT, GENERAL
(GERAL)
ARRANJO GERAL -
GENERAL ARRANGEMENT -
201 DESENHOS DA
PROPULSION DRAWINGS
PROPULSÃO
MACHINERY PLANT CENTRAL SISTEMA DE CONTROLE
202
CONTROL SYSTEMS AUTOMATICO NAVIO
SISTEMAS AUXILIARES
REACTOR PLANT AUXILIARY
216 DA INSTALAÇÃO DO
SYSTEMS
REATOR
CONTROLE E
NUCLEAR POWER CONTROL AND
217 INSTRUMENTAÇÃO DA
INSTRUMENTATION
POTÊNCIA NUCLEAR
ENERGY GENERATING SYSTEM SISTEMA DE GERAÇÃO DE
220
(NON-NUCLEAR) ENERGIA (NÃO NUCLEAR)
CALDEIRAS DA
221 PROPULSION BOILERS
PROPULSÃO
BATERIAS DA
223 MAIN PROPULSION BATTERIES
PROPULSÃO PRINCIPAL
230 PROPULSION UNITS UNIDADES PROPULSORAS
PROPULSÃO POR
231 PROPULSION STEAM TURBINES
TURBINAS A VAPOR
PROPULSÃO POR
232 PROPULSION STEAM MACHINERY
MÁQUINAS A VAPOR
PROPULSÃO POR
PROPULSION INTERNAL
233 MOTORES DE
COMBUSTION ENGINES
COMBUSTÃO INTERNA
PROPULSÃO POR
234 PROPULSION GAS TURBINES
TURBINAS A GÁS
235 ELECTRIC PROPULSION PROPULSÃO ELÉTRICA
TRANSMISSION AND PROPULSOR SISTEMAS DE PROPULSÃO
240
SYSTEMS E TRANSMISSÃO
ENGRENAGENS
241 PROPULSION REDUCTION GEARS REDUTORAS DA
PROPULSÃO
ACOPLAMENTOS E
PROPULSION CLUTCHES AND
242 EMBREAGENS DA
COUPLINGS
PROPULSÃO
84
243 PROPULSION SHAFTING EIXOS DA PROPULSÃO
MANCAIS DOS EIXOS DA
244 PROPULSION SHAFT BEARINGS
PROPULSÃO
245 PROPULSORS PROPULSORES (HÉLICES)
PROTEÇÕES E DUTOS DOS
246 PROPULSOR SHROUDS AND DUCTS PROPULSORES (GUARDA-
CABOS)
PROPULSORES A JATO
247 WATER JET PROPULSORS
D’ÁGUA
VENTILADORES E DUTOS
248 LIFT SYSTEM FANS & DUCTING DO SISTEMA DO
ELEVADOR
SISTEMAS DE APOIO DA
PROPULSION SUPPORT SYSTEMS PROPULSÃO (EXCETO
250
(EXCEPT FUEL AND LUBE OIL) COMBUSTÍVEL E ÓLEO
LUBRIFICANTE)
SISTEMA DE AR PARA
251 COMBUSTION AIR SYSTEM
COMBUSTAO
SISTEMA DE CONTROLE
252 PROPULSION CONTROL SYSTEM
DA PROPULSÃO
SISTEMA DE REDES DE
253 MAIN STEAM PIPING SYSTEM
VAPOR PRINCIPAL
CONDENSADORES E
254 CONDENSERS AND AIR EJECTORS
EJETORES DE AR
SISTEMA DE
255 FEED AND CONDENSATE SYSTEM CONDENSADO E ÁGUA DE
ALIMENTAÇÃO
SISTEMA DE ÁGUA
CIRCULATING AND COOLING SEA
256 SALGADA - CIRCULAÇÃO
WATER SYSTEM
E RESFRIAMENTO
TUBULAÇÃO/ACESSÓRIOS
PIPING/ACCESSORIES, RESERVE , ALIMENTAÇÃO DE
257
FEED & TRANSFER SYSTEM RESERVA E SISTEMA DE
TRANSFERÊNCIA
SISTEMA DE DRENAGEM
HIGH PRESSURE STEAM DRAIN
258 DE VAPOR DE ALTA
SYSTEM
PRESSÃO
DUTOS DE FUMAÇA
259 UPTAKES (INNER CASING)
(INTERNOS)
SISTEMAS DE APOIO DA
PROPULSION SUPPORT SYSTEMS PROPULSÃO
260
(FUEL AND LUBE OIL) (COMBUSTÍVEL E ÓLEO
LUBRIFICANTE)
SISTEMA DE ÓLEO
261 FUEL SERVICE SYSTEM
COMBUSTÍVEL

85
MAIN PROPULSION LUBE OIL SISTEMA DE ÓLEO
262
SYSTEM LUBRIFICANTE PRINCIPAL
SISTEMA DE ÓLEO
SHAFT LUBE OIL SYSTEM
263 LUBRIFICANTE DO EIXO
(SUBMARINES)
(SUBMARINOS)
ARMAZENAMENTO,
LUBE OIL FILL, TRANSFER, AND TRANSFERÊNCIA E
264
PURIFICATION PURIFICAÇÃO DE ÓLEO
LUBRIFICANTE
SOBRESSALENTES E
PROPULSION PLANT REPAIR PARTS FERRAMENTAS ESPECIAIS
299
AND SPECIAL TOOLS DA PROPULSÃO (GRUPO
200)
300 ELECTRIC PLANT, GENERAL SISTEMAS ELÉTRICOS
ARRANJO GERAL-
GENERAL ARRANGEMENT-
301 DESENHOS ELÉTRICOS
ELECTRICAL DRAWINGS
(DIAGRAMAS)
MOTORES E
MOTORS AND ASSOCIATED
302 EQUIPAMENTO
EQUIPMENT
ASSOCIADO
DISPOSITIVOS DE
303 PROTECTIVE DEVICES
PROTEÇÃO
304 ELECTRIC CCABLES CABOS ELÉTRICOS
ELECTRICAL DESIGNATING AND DEMARCAÇÃO E
305
MARKING DESIGNAÇÃO ELÉTRICA
GERAÇÃO DE ENERGIA
310 ELECTRIC POWER GENERATIN
ELÉTRICA
GERAÇÃO DE ENERGIA
SHIP SERVICE POWER
311 PARA O SERVIÇO DO
GENERATION
NAVIO
GERADORES DE
312 EMERGENCY GENERATORS
EMERGÊNCIA
BATTERIES AND SERVICE BATERIAS E FACILIDADES
313
FACILITIES DE SERVIÇO
EQUIPAMENTO DE
314 POWER CONVERSION EQUIPMENT
CONVERSÃO DE ENERGIA
SISTEMAS DE
320 POWER DISTRIBUTION SYSTEMS DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA
SHIP SERVICE POWER CABLE CABOS DE ENERGIA PARA
321
SYSTEM O SERVIÇO DO NAVIO
SISTEMA DE CABOS DE
EMERGENCY POWER CABLE
322 ENERGIA DE
SYSTEM
EMERGÊNCIA
SISTEMA DE CABOS DE
323 CASUALTY POWER CABLE SYSTEM
FORÇA EM AVARIA

86
PAINEIS E QUADROS DE
324 SWITCHGEAR AND PANELS
DISTRIBUIÇÃO
330 LIGHTING SYSTEM SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
331 LIGHTING DISTRIBUTION DISTRIBUIÇÃO DE LUZES
332 LIGHTING FIXTURES INSTALAÇÃO DE LUZES
POWER GENERATION SUPPORT SISTEMA DE APOIO A
340
SYSTEMS GERAÇÃO DE ENERGIA
SISTEMA DE APOIO DO
342 DIESEL SUPPORT SYSTEMS
MOTOR A DIESEL
SISTEMA DE APOIO DA
343 TURBINE SUPPORT SYSTEMS
TURBINA
SOBRESSALENTES E
ELECTRIC PLANT REPAIR PARTS & FERRAMENTAS ESPECIAIS
399
SPECIAL TOOLS DAS INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS (GRUPO 300)
ELETRÔNICA,
COMMAND AND SURVEILLANCE,
400 COMUNICAÇÕES E
GENERAL
NAVEGAÇÃO
GENERAL ARRANGEMENT -
401 ARRANJO GERAL
COMMAND AND SURVEILLANCE
REQUISITOS DE
402 SECURITY REQUIREMENTS
SEGURANÇA
403 PERSONNEL SAFETY SEGURANÇA PESSOAL
REQUISITOS PARA
405 ANTENNA REQUIREMENTS
ANTENA
406 GROUNDING AND BONDING ATERRAMENTO
REDUÇÃO DA
ELECTROMAGNETC
407 INTERFERÊNCIA
INTERFERENCE REDUCTION (EMI)
ELETROMAGNÉTICA
COMMAND AND CONTROL SISTEMA DE COMANDO E
410
SYSTEMS CONTROLE
GRUPO DE
411 DATA DISPLAY GROUP APRESENTAÇÃO DE
DADOS
GRUPO DE
412 DATA PROCESSING GROUP PROCESSAMENTO DE
DADOS
COMUNICAÇÕES DIGITAIS
415 DIGITAL DATA COMMUNICATIONS
DE DADOS
SISTEMAS DE
420 NAVIGATION SYSTEMS
NAVEGAÇÃO
AUXÍLIOS A NAVEGAÇÃO
NON-ELECTRIAL/ELECTRONIC (NÃO
421
NAVIGATION AIDS ELÉTRICOS/ELETRÔNICOS
)

87
AUXÍLIOS ELÉTRICOS A
ELECTRIAL NAVIGATION AIDS
422 NAVEGAÇÃO (INCLUINDO
(INCLUDING NAVIGATION LIGHTS)
LUZES DE NAVEGAÇÃO)
ELECTRONIC NAVIGATION SISTEMAS ELETRÔNICOS
423
SYSTEM, RADIO DE NAVEGAÇÃO, RÁDIO
SISTEMAS ELETRÔNICOS
ELECTRONIC NAVIGATION
424 DE NAVEGAÇÃO,
SYSTEMS, ACOUSTICAL
ACÚSTICOS
425 PERISCOPES PERISCÓPIOS
SISTEMAS ELÉTRICOS DE
426 ELECTRIAL NAVIGATION SYSTEMS
NAVEGAÇÃO
SISTEMA DE NAVEGAÇÃO
427 INERTIAL NAVIGATION SYSTEMS
INERCIAL
MONITORAGEM DE
NAVIGATION CONTROL
428 CONTROLE DA
MONITORING
NAVEGAÇÃO
COMUNICAÇÕES
430 INTERIOR COMMUNICATIONS
INTERIORES
PAINEIS PARA SISTEMAS
SWITCHBOARDS FOR INTERIOR
431 DE COMUNICAÇÃO
COMMUNICATION SYSTEMS
INTERIOR
432 TELEPHONE SYSTEMS SISTEMAS DE TELEFONE
SISTEMA DE AVISO
433 ANNOUNCING SYSTEMS
(FONOCLAMA)
SISTEMAS DE
ENTERTAINMENT AND TRAINING
434 RECREAÇÃO E
SYSTEMS
ADESTRAMENTO
SISTEMAS DE TUBOS
VOICE TBES AND MESSAGE
435 ACÚSTICOS E TUBOS
PASSING SYSTEMS
PNEUMÁTICOS
ALARM, SAFETY AND WARNING SISTEMAS DE ALARME,
436
SYSTEMS SEGURANÇA E ALERTA
INDICATING, ORDER, AND SISTEMAS DE INDICAÇÃO,
437
METERING SYSTEMS ORDENS E REGISTRO
SISTEMAS DE CONTROLE
438 INTEGRATED CONTROL SYSTEMS
INTEGRADO
RECORDING AND TELEVISION SISTEMAS DE GRAVAÇÃO
439
SYSTEMS E TELEVISÃO
COMUNICAÇÕES
440 EXTERIOR COMMUNICATIONS
EXTERIORES
441 RADIO SYSTEMS SISTEMAS DE RÁDIO
442 UNDERWATER SYSTEMS SISTEMAS SUBMARINOS
SISTEMAS VISUAIS E
443 VISUAL AND AUDIBLE SYSTEMS
AUDÍVEIS
444 TELEMETRY SYSTEMS SISTEMAS TELEMETRICOS

88
SISTEMAS DE TELETIPO E
445 TTY AND FACSIMILE SYSTEMS
REPRODUÇÃO
EQUIPAMENTO DE
446 SECURITY EQUIPMENT SYSTEMS
SEGURANÇA
SISTEMAS DE
SURVEILLANCE SYSTEMS
450 OBSERVAÇÃO
(SURFACE)
(SUPERFÍCIE)
RADAR DE BUSCA DE
451 SURFACE SEARCH RADAR
SUPERFÍCIES
RADAR DE BUSCA AÉREA
452 AIR SEARCH RADAR (2D)
(2D)
RADAR DE CONTROLE DE
AIRCRAFT CONTROL APPROACH
454 APROXIMAÇÃO DE
RADAR
AERONAVES
SISTEMAS DE
455 IDENTIFICATION SYSTEMS (IFF)
IDENTIFICAÇÃO (IFF)
MULTI-FUNCTION RADAR SISTEMAS DE RADAR
456
SYSTEMS MULTIFUNÇÃO
SISTEMAS DE
SURVEILLANCE SYSTEMS
460 OBSERVAÇÃO
(UNDERWATER)
(SUBMARINOS)
461 ACTIVE SONAR SONAR ATIVO
462 PASSIVE SONAR SONAR PASSIVO
SONAR ATIVO/PASSIVO
463 MULTIPLE MODE SONAR
(MODO MÚLTIPLO)
465 BATHYTHERMOGRAPH BATITERMOGRAFO
470 COUNTERMEASURES CONTRAMEDIDAS
CONTRAMEDIDAS
ELETRÔNICAS (CME)
ACTIVE ECM (INCL COMBINATION
471 ATIVAS (INCLUI
ACTIVE/PASSIVE)
COMBINAÇÃO
ATIVA/PASSIVA)
CONTRAMEDIDAS
472 PASSIVE ECM ELETRÔNICAS (CME)
PASSIVAS
474 DECOYS (OTHER) OUTROS DESPISTADORES
DESMAGNETIZAÇÃO
475 DEGAUSSING (PROTEÇÃO CONTRA
MINAS MAGNÉTICAS)
CONTRAMEDIDAS DE
476 MINE COUNTERMEASURES
MINAS
SISTEMAS DE DIREÇÃO
480 FIRE CONTROL SYSTEMS
DE TIRO (ARMAMENTO)
SISTEMAS DE DIREÇÃO
481 GUN FIRE CONTROL SYSTEMS
DE TIRO DE CANHÃO

89
SISTEMAS DE DIREÇÃO
482 MISSILE FIRE CONTROL SYSTEMS DE TIRO (COM BASE EM
DADOS NÃO SONAR)
SISTEMAS DE DIREÇÃO
UNDERWATER FIRE CONTROL
483 DE TIRO (COM BASE EM
SYSTEMS
DADOS SONAR)
SISTEMAS INTEGRADOS
INTEGRATED FIRE CONTROL
484 DE CONTROLE DE
SYSTEMS
INCÊNDIO
PAINEIS DE CONTROLE
WEAPON SYSTEMS
489 DOS SISTEMAS DE
SWITCHBOARDS
DIREÇÃO DE TIRO
TESTES ELETRÔNICOS,
ELECTRONIC TEST, CHECKOUT, VERIFICAÇÃO E
491
AND MONITORING EQUIPMEN EQUIPAMENTO DE
MONITORAGEM
SISTEMAS DE CONTROLE
FLIGHT CONTROL AND
492 DE VOO E ATERRISSAGEM
INSTRUMENT LANDING SYSTEMS
POR INSTRUMENTOS
500 AUXILIARY SYSTEM, GENERAL SISTEMAS AUXILIARES
ARRANJO GERAL –
GENERAL ARRANGEMENT-
501 DESENHOS DOS SISTEMAS
AUXILIARY SYSTEMS DRAWINGS
AUXILIARES
502 AUXILIARY MACHINERY MÁQUINAS AUXILIARES
503 PUMPS BOMBAS
INSTRUMENTOS E
INSTRUMENTS AND INSTRUMENT
504 PAINEIS DE
BOARDS
INSTRUMENTOS
REQUISITOS GERAIS PARA
505 GENERAL PIPING REQUIREMENTS
TUBULAÇÕES (REDES)
SUSPIROS
OVERFLOWS, AIR ESCAPES, AND (TRANSBORDAMENTOS),
506
SOUNDING TUBES RESPIROS E TUBOS DE
SONDAGEM
DEMARCAÇÃO E
MACHINERY AND PIPING
507 DESIGNAÇÃO DE
DESIGNATION AND MARKING
MÁQUINAS E REDES
THERMAL INSULATION FOR PIPING ISOLAMENTO TÉRMICO
508
AND MACHINRY PARA MÁQUINAS E REDES
ISOLAMENTO TÉRMICO
THERMAL INSULATION FOR VENT PARA DUTOS DE
509
AND A/C DUCTS VENTILAÇÃO E AR-
CONDICIONADO
510 CLIMATE CONTROL CONTROLE CLIMATICO
SISTEMA DE
511 COMPARTMENT HEATING SYSTEM
AQUECIMENTO DE
90
COMPARTIMENTOS

512 VENTILATION SYSTEM SISTEMA DE VENTILAÇÃO


MACHINERY SPACE VENTILATION SISTEMA DE VENTILAÇÃO
513
SYSTEM DA PRAÇA DE MÁQUINAS
SISTEMA DE AR-
514 AIR CONDITIONING SYSTEM
CONDICIONADO
SISTEMA DE
AIR REVITALIZATION SYSTEMS
515 REVITALIZAÇÃO DE AR
(SUBMARINES)
(SUBMARINOS)
SISTEMA DE
516 REFRIGERATION SYSTEM
REFRIGERAÇÃO
CALDEIRAS AUXILIARES
AUXILIARY BOILERS AND OTHER
517 E OUTRAS FONTES DE
HEAT SCOURCES
CALOR
SISTEMA DE ÁGUA
520 SEA WATER SYSTEMS
SALGADA
FIREMAIN AND FLUSHING (SEA
521 SISTEMA DE INCÊNDIO
WATER) SYSTEM
522 SPRINKLER SYSTEM SISTEMA DE BORRIFO
SISTEMA DE
523 WASHDOWN SYSTEM
DESCONTAMINAÇÃO
SISTEMA AUXILIAR DE
524 AUXILIARY SEA WATER SYSTEM
ÁGUA SALGADA
TANQUES E DRENOS DE
526 SCUPPERS AND DECK DRAINS
CONVES
FIREMAIN ACTUATED SERVICES - SERVIÇOS DE MANOBRA
527
OTHER DE INCÊNDIO - OUTROS
SISTEMA DE ÁGUAS
528 PLUMBING DRAINAGE
PLUVIAIS
DRAINAGE AND BALLASTING SISTEMA DE ESGOTO E
529
SYSTEM LASTRO
530 FRESH WATER SYSTEMS SISTEMA DE ÁGUA DOCE
531 DISTILLING PLANT GRUPO DESTILATORIO
532 COOLING WATER ÁGUA GELADA
533 POTABLE WATER ÁGUA POTÁVEL
VAPOR AUXILIAR E
AUXILIARY STEAM AND DRAINS
534 DRENOS NO INTERIOR DA
WITHIN MACHINERY BOX
PRAÇA DE MÁQUINAS
VAPOR AUXILIAR E
AUXILIARY STEAM AND DRAINS
535 DRENOS FORA DA PRAÇA
OUTSIDE MACHINERY BOX
DE MÁQUINAS
AUXILIARY FRESH WATER ÁGUA GELADA -
536
COOLING AUXILIAR

91
COMBUSTIVEIS E
FUELS AND LUBRICANTS, LUBRIFICANTES-
540
HANDLING AND STORAGE MANUSEIO E
ARMAZENAGEM
SISTEMA DE
SHIP FUEL AND FUEL ABASTECIMENTO E
541
COMPENSATING SYSTEM TRANSFERÊNCIA DE
ÓLEO COMBUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL DE
AVIATION AND GENERAL PURPOSE
542 AVIAÇÃO E DE USO
FUELS
GERAL
ÓLEO LUBRIFICANTE DE
AVIATION AND GENERAL PURPOSE
543 AVIAÇÃO E DE USO
LUBRICATING OIL
GERAL
CARREGAMENTO DE
544 LIQUID CARGO
LÍQUIDOS
AQUECIMENTO DOS
545 TANK HEATING
TANQUES
COMBUSTÍVEIS E
SPECIAL FUEL & LUBRICANTS, LUBRIFICANTES
549
HANDLING & STOWAGE ESPECIAIS, MANUSEIO E
ARMAZENAGEM
AIR, GAS, AND MISC. FLUID SISTEMAS DE AR, GAS E
550
SYSTEMS OUTROS
SISTEMA DE AR
551 COMPRESSED AIR SYSTEMS
COMPRIMIDO
552 COMPRESSED GASES GASES COMPRIMIDOS
553 O2 N2 SYSTEM SISTEMA DE O2 E N2
554 LP BLOW VENTILAÇÃO
SISTEMA DE EXTINÇÃO
555 FIRE EXTINGHUISHING SYSTEMS
DE INCÊNDIO
SISTEMA DE FLUIDOS
556 HYDRAULIC FLUID SYSTEM
HIDRÁULICOS
SISTEMA DE REDES
558 SPECIAL PIPING SYSTEMS
ESPECIAIS
SISTEMA DE CONTROLE
560 SHIP CONTROL SYSTEMS
DO NAVIO
SISTEMA DE GOVERNO E
STEERING AND DIVING CONTROL
561 CONTROLE DE
SYSTEMS
PROFUNDIDADE
562 RUDDER LEME
CONTROLE DE
HOVERING AND DEPTH CONTROL
563 FLUTUABILIDADE E
(SUBMARINE)
PROFUNDIDADE
SISTEMA DE
564 TRIM SYSTEM (SUBMARINES) ESTABILIZAÇÃO
(SUBMARINO)
92
EQUILÍBRIO E
TRIM AND HEEL SYSTEMS INCLINAÇÃO LATERAL
565
(SURFACE SHIPS) (ESTABILIZAÇÃO DE
ROLAMENTO)
DIVING PLANES AND STABILIZING LEMES HORIZONTAIS E
566
FINS (SUBMARINES) ESTABILIZADORES
567 STRUT & FOIL SYSTEMS SISTEMA DE ELEVAÇÃO
568 MANEUVERING SYSTEMS SISTEMA DE MANOBRA
SISTEMA DE
UNDERWAY REPLENISHMENT
570 REABASTECIMENTO EM
SYSTEMS
VIAGEM
SISTEMA DE
571 REPLENISHMENT-AT-SEA SYSTEMS REABASTECIMENTO NO
MAR
SISTEMAS DE
SHIP STORES AND EQUIPMENTS ARMAZENAMENTO E
572
HANDLING SYSTEMS EQUIPAMENTOS
DEMOVIMENTAÇÃO
SISTEMAS DE
573 CARGO HANDLING SYSTEMS MOVIMENTAÇÃO DE
CARGA
SISTEMAS DE
VERTICAL REPLENISHMENT
574 REABASTECIMENTO
SYSTEMS
VERTICAL
SISTEMAS MECÂNICOS DE
580 MECHANICAL HANLING SYSTEMS
MOVIMENTAÇÃO
ANCHOR HANDLING AND SISTEMA DE FUNDEIO E
581
STOWAGE SYSTEMS ARMAZENAMENTO
SISTEMA DE AMARRAÇÃO
582 MOORING AND TOWING SYSTEMS
E REBOQUE
SISTEMA DE
BOATS, BOAT HANDLING AND MOVIMENTAÇÃO E
583
STOWAGE SYSTEMS ARMAZENAMENTO DOS
BOTES
SITEMAS DE PORTAS,
COMPORTAS, RAMPAS,
MECHANICALLY OPERATED DOOR,
584 PLATAFORMAS
GATE, RAMP, TURNTABLE
GIRATORIAS OPERADAS
MECANICAMENTE
ELEVATING AND RETRACTING DISPOSITIVOS DE
585
GEAR ELEVAÇÃO E RETRAÇÃO
SISTEMA DE APOIO A
AIRCRAFT RECOVERY SUPPORT
586 RECUPERAÇÃO DE
SYSTEMS
AERONAVES
SISTEMA DE APOIO AO
AIRCRAFT LAUNCH SUPPORT
587 LANÇAMENTO DE
SYSTEMS
AERONAVES
93
MOVIMENTAÇÃO,
AIRCRAFT HANDLING, SERVICING CONSERVAÇÃO E
588
AND STOWAGE ARMAZENAMENTO DE
AERONAVES
SISTEMAS DE
MISCELLANEOUS MECHANICAL
589 MOVIMENTAÇÃO
HANDLING SYSTEMS
MECÂNICA - DIVERSOS
SISTEMAS DE EMPREGO
590 SPECIAL PURPOSE SYSTEMS
ESPECIAL
SCIENTIFIC AND OCEAN SISTEMAS CIENTIFICOS E
591
ENGINEERING SYSTEMS OCEANOGRAFICOS
SISTEMAS DE APOIO E
SWIMMER AND DIVER SUPPORT PROTEÇÃO A
592
AND PROTECTION SYSTEMS MERGULHADORES E
NADADORES
SISTEMAS DE CONTROLE
ENVIRONMENTAL POLLUTION
593 DE POLUIÇÃO DO MEIO
CONTROL SYSTEMS
AMBIENTE
SISTEMAS DE RESGATE,
SUBMARINE RESCUE, SALVEGE, SALVAMENTO E
594
AND SURVIVAL SYSTEMS SOBREVIVENCIA DE
SUBMARINOS
SISTEMAS DE REBOQUE,
TOWING, LAUNCHING AND
LANÇAMENTO E
595 HANDLING FOR UNDERWATER
MOVIMENTAÇÃO DE
SYSTEMS
SUBMARINOS
SISTEMAS DE MANUSEIO
HANDLING SYSTEMS FOR DIVER PARA VEÍCULOS
596
AND SUBMERSIBLE VEHICLES SUBMERSÍVEIS E DE
MERGULHO
SISTEMAS DE APOIO PARA
597 SALVAGE SUPPORT SYSTEMS
SALVAMENTO
FLUÍDOS DE OPERAÇÃO
AUXILIARY SYSTEMS OPERATING
598 DOS SISTEMAS
FLUIDS
AUXILIARES
SOBRESSALENTES E
SPARE PARTS AND TOOLS FOR
599 FERRAMENTAS PARA O
AUXILIARY SYSTEMS
SISTEMAS AUXILIARES
OUTFIT AND FURNISHINGS, ACABAMENTO E
600
GENERAL MOBILIÁRIO
ARRANJO GERAL -
GENERAL ARRANGEMENT - OUTFIT DESENHOS DE
601
& FURNISHINGS DRAWINGS ACABAMENTO E
MOBILIÁRIO
HULL DESIGNATING AND DEMARCAÇÃO E
602
MARKING DESIGNAÇÃO NO CASCO

94
603 DRAFT MARKS MARCAS DE CALADO
FECHADURAS, CHAVES E
604 LOCKS, KEYS, AND TAGS
ETIQUETAS
PROTEÇÃO CONTRA
605 RODENT AND VERMIN PROOFING
ROEDORES E INSETOS
610 SHIP FITTINGS ACESSORIOS DO NAVIO
611 HULL FITTINGS ACESSORIOS DO CASCO
BALAUSTRADA, PES DE
RAILS, STANCHIONS, AND
612 CARNEIRO E CABOS DE
LIFELINES
SEGURANÇA
613 RIGGING AND CANVAS MASSAMES E LONAS
COMPARTIMENTAÇÃO DO
620 HULL COMPARTMENTATION
CASCO
ANTEPARAS NAO
621 NON-STRUCTURAL BULKHEADS
ESTRUTURAIS
CHAPAS DE PISO E
622 FLOOR PLATES AND GRATINGS
GRADES
623 LADDERS ESCADAS
FECHAMENTOS (PORTAS)
624 NON-STRUCTURAL CLOSURES
NAO ESTRUTURAIS
ABERTURAS DE
AIRPORTS, FIXED PORTLIGHTS,
625 AREJAMENTO, VIGIAS
AND WINDOWS
FIXAS E MOVEIS
PRESERVATIVOS E
630 PRESERVATIVES AND COVERINGS
REVESTIMENTOS
631 PAINTING PINTURA
RECOBRIMENTO DE
632 ZINC COATING
ZINCO (GALVANIZAÇÃO)
633 CATHODIC PROTECTION PROTEÇÃO CATÓDICA
REVESTIMENTO DOS
634 DECK COVERING
CONVESES
635 HULL INSULATION ISOLAMENTO DO CASCO
637 SHEATHING FORRAÇÃO DO CASCO
638 REFRIGERATED SPACES ESPAÇOS REFRIGERADOS
BLINDAGEM CONTRA
639 RADIATION SHIELDING
RADIAÇÃO
640 LIVING SPACES ESPAÇOS HABITAVEIS
ACOMODAÇÕES E
OFFICER BERTHING AND MESSING
641 REFEITÓRIOS PARA
SPACES
OFICIAIS
ACOMODAÇÕES E
NONCOMMISSIONED OFFICER REFEITÓRIOS PARA
642
BERTHING AND MESSING SPACE OFICIAIS NÃO
COMISSIONADOS

95
ACOMODAÇÕES E
ENLISTED PERSONNEL BERTHING
643 REFEITÓRIOS PARA
AND MESSISG SPACES
PRAÇAS
COMPARTIMENTOS
644 SANITARY SPACES AND FIXTURES SANITARIOS E
ACESSORIOS
COMPARTIMENTOS DE
645 LEISURE AND COMMUNITY SPACES
LAZER E REUNIAO
650 SERVICE SPACES ESPAÇOS DE SERVIÇO
CANTINAS (COZINHAS,
651 COMMISSARY SPACES
COPAS, DISPENSA ... etc)
652 MEDICAL SPACES GABINETES MEDICOS
653 DENTAL SPACES GABINETES DENTARIOS
COMPARTIMENTOS
654 UTILITY SPACES ESPECIAIS (PAIOIS,
BARBEARIA, PRISÃO ... etc)
655 LAUNDRY SPACES LAVANDERIAS
COMPARTIMENTOS DE
656 TRASH DISPOSAL SPACES
ELIMINAÇÃO DE LIXO
660 WORKING SPACES ESPAÇOS DE TRABALHO
661 OFFICES ESCRITORIOS
MOBILIÁRIO E
MACHINERY CONTROL CENTERS EQUIPAMENTOS PARA
662
FURNISHINGS CENTROS DE CONTROLE
DE MÁQUINAS
MOBILIÁRIO E
ELECTRONICS CONTROL CENTERS EQUIPAMENTOS PARA
663
FURNISHINGS CENTROS DE CONTROLE
ELETRÔNICOS
REPAROS DE CONTROLE
664 DAMAGE CONTROL STATIONS
DE AVARIAS
OFICINAS,
LABORATÓRIOS, ÁREAS
WORKSHOPS, LABS, TEST AREAS DE TESTE (INCLUSIVE
665
(PORTABLE TOOLS, EQUIP) FERRAMENTAS
PORTÁTEIS,
EQUIPAMENTOS)
ESPAÇOS DE
670 STOWAGE SPACES
ARMAZENAGEM
ARMARIOS E
671 LOCKERS AND SPECIAL STOWAGE ARMAZENAGENS
ESPECIAIS
PAIOIS E
672 STOREROOMS AND ISSUE ROOMS COMPARTIMENTOS DE
EXPEDIÇÃO
673 CARGO STOWAGE ARMAZENAGENS DE

96
CARGA
SISTEMAS DE EMPREGO
690 SPECIAL PURPOSE SYSTEMS
ESPECIAL
SOBRESSALENTES E
OUTFIT & FURNISHINGS REPAIR FERRAMENTAS ESPECIAIS
699
PARTS & SPECIAL TOOLS PARA ACABAMENTO
MOBILIÁRIO
700 ARMAMENT, GENERAL ARMAMENTO
ARRANJO GERAL -
GENERAL ARRANGEMENT -
701 DESENHO DE
WEAPONRY SYSTEMS
ARMAMENTO
INSTALAÇÃO DE
702 ARMAMENT INSTALLATIONS
ARMAMENTO
MANUSEIO E
WEAPONS HANDLING AND
703 ARMAZENAMENTO DE
STOWAGE, GENERAL
ARMAS, GERAL
710 GUNS AND AMMUNITION CANHÕES E MUNIÇÃO
711 GUNS CANHOES
712 AMMUNITION HANDLING MANUSEIO DE MUNIÇÃO
ARMAZENAMENTO DE
713 AMMUNITION STOWAGE
MUNIÇÃO
720 MISSILES AND ROCKETS MISSEIS E FOGUETES
LAUNCHING DEVICES (MISSILES APARELHOS DE
721
AND ROCKETS) LANÇAMENTO

MISSILE, ROCKET, AND GUIDANCE ARMAZENAMENTO DE


723
CAPSULE HANDLING SYS MISSEIS E FOGUETES
730 MINES MINAS
APARELHOS DE
731 MINE LAUNCHING DEVICES
LANÇAMENTO DE MINAS
732 MINE HANDLING MANUSEIO DE MINAS
ARMAZENAMENTO DE
733 MINE STOWAGE
MINAS
750 TORPEDOES TORPEDOS
751 TORPEDO TUBOS TUBOS DE TORPEDOS
752 TORPEDO HANDLING MANUSEIO DE TORPEDOS
ARMAZENAMENTO DE
753 TORPEDO STOWAGE
TORPEDOS
ARMAS PORTÁTEIS E
760 SMALL ARMS AND PYROTECHNICS
PIROTÉCNICOS
APARELHOS DE
SMALL ARMS AND PYROTECHNIC
761 LANÇAMENTO DE ARMA
LAUNCHING DEVICES
E PIROTÉCNICOS
ARMAZENAMENTO DE
SMALL ARMS AND PYROTECHNIC
763 ARMAS PORTÁTEIS E
STOWAGE
PIROTÉCNICOS
97
772 CARGO MUNITIONS HANDLING MANUSEIO DE MUNIÇÃO
ARMAZENAMENTO DE
773 CARGO MUNITIONS STOWAGE
MUNIÇÃO
AIRCRAFT RELATED WEAPONS ARMAZENAMENTO DE
783
STOWAGE ARMAS DE AVIAÇÃO
MANUSEIO DE ARMAS
792 SPECIAL WEAPONS HANDLING
ESPECIAIS
ARMAZENAMENTO DE
793 SPECIAL WEAPONS STOWAGE
ARMAS ESPECIAIS
INTEGRAÇÃO/ENGENHARI
INTEGRATION/ENGINEERING
800 A (RESPONSABILIDADE
(SHIPBUILDER RESPONSE)
DO CONSTRUTOR)
DESENHOS DE
SHIPBUILDERS INFORMATION
801 INFORMAÇÃO GERAL
DRAWINGS
(PLANOS)
DESENHOS DE CONTRATO
802 CONTRACT DRAWINGS
(PLANOS)
DESENHOS DA
804 XXX
CATEGORIA (PLANOS)
DESENHOS DE ESTUDOS
806 STUDY DRAWINGS
(PLANOS)
ENGENHARIA DE
810 PRODUCTION ENGINEERING
PRODUÇÃO
GERÊNCIA DE
811 CONFIGURATION MANAGEMENT
CONFIGURAÇÃO
CHANGE PROPOSALS, SCOPING PROPOSTAS DE
812
AND SHIPCHECKING ALTERAÇÕES
PLANEJAMENTO E
PLANNING AND PRODUCTION
813 CONTROLE DA
CONTROL
PRODUÇÃO
830 DESIGN SUPPORT APOIO AO PROJETO
DESENHOS DE
831 CONSTRUCTION DRAWINGS
CONSTRUÇÃO
832 SPECIFICATIONS ESPECIFICAÇÕES
ENGENHARIA DE PESOS
833 WEIGHT ENGINEERING
(ESTABILIDADE)
PROGRAMAS PARA
834 COMPUTER PROGRAMS
COMPUTADOR
CALCULOS DE
835 ENGINEERING CALCULATIONS
ENGENHARIA
836 MODELS AND MOCKUPS MODELOS E MAQUETAS
837 PHOTOGRAPHS FOTOGRAFIAS
GARANTIA DE
840 QUALITY ASSURANCE
QUALIDADE

98
INSPEÇÃO E TESTES,
TESTS AND INSPECTION, CRITERIA,
841 CRITÉRIOS E
AND PROCEDURES
PROCEDIMENTOS
PREPARAÇÃO DE
TRIALS AGENDA PREPARATION, AGENDA DE PROVAS,
842
DATA COLLECTION AND ANALYSIS COLETA DE DADOS E
ANÁLISE
EXPERIÊNCIA DE
INCLINING EXPERIMENT AND TRIM
843 INCLINAÇÃO E
DIVE
FLUTUABILIDADE
NORMAS DE
845 CERTIFICATION STANDARDS
CERTIFICAÇÃO
INTEGRATED LOGISTIC SUPPORT ENGENHARIA DE APOIO
850
ENGINEERING LOGISTICO INTEGRADO
851 MAINTENANCE MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTO DE TESTE
852 SUPPORT AND TEST EQUIPMENT
E APOIO
854 TRANSPORTATION TRANSPORTE
ESPECIFICAÇÕES E
ENGINEERING DRAWINGS AND
855 DESENHOS DE
SPECIFICATIONS
ENGENHARIA
TECHNICAL MANUALS AND OTHER MANUAIS TÉCNICOS E
856
DATA OUTROS DADOS
PESSOAL E
858 PERSONNEL AND TRAINING
ADESTRAMENTO
ITENS DE PROPOSITO
890 SPECIAL PURPOSE ITEMS
ESPECIAL
891 SAFETY SEGURANÇA
CÁLCULOS TÉCNICOS
894 VALUE ENGINEERING (EFICIÊNCIA E
CONSERVAÇÃO)
RELIABILITY AND CONFIABILIDADE E
895
MAINTAINABILITY MANUTIBILIDADE
897 PROJECT MANAGEMENT GERENCIA DE PROJETO
SHIP ASSEMBLY AND SUPPORT MONTAGEM DO NAVIO E
900
SERVICES SERVIÇOS DE APOIO
982 TRIALS PROVAS
PROTEÇÃO CONTRA
985 FIRE AND FLOODING PROTECTION INCÊNDIO E
ALAGAMENTO
986 TESTS AND INSPECTION TESTES E INSPEÇÕES
CÁLCULO DE PESO,
987 XXX ESTABILIDADE E
REGISTRO
CONTRACT DATA REQUIREMENTS REQUISITOS DE
988
(ADMINISTRATION) CONTRATO
99
(ADMINISTRAÇÃO)

989 FITTING-OUT ARMAÇÃO


990 CONSTRUCTION SUPPORT APOIO A CONSTRUÇÃO
PREPARAÇÃO DA
STAGINS, SCAFFOLDING, AND CARREIRA,
991
CRIBBING ESCORAMENTO E
ANDAIMES
994 CLEANING SERVICES SERVIÇOS DE LIMPEZA
MOLDES E GABARITOS,
MOLDS AND TEMPLATES, JIGS, CALIBRES, DISPOSITIVOS
995
FIXTURES AND SPECIAL TOOLS E FERRAMENTAS
ESPECIAIS
996 LAUNCHING LANÇAMENTO
997 DRYDOCKING DOCAGEM
DOCUMENTOS
RELATIVOS A VÁRIOS
DIV
ASSUNTOS (OU A VÁRIOS
CÓDIGOS DO SWBS)
ASSUNTOS NÃO
RELACIONADOS A
XXX NAVIOS OU QUE NÃO
SEJA IDENTIFICADO O
SWBS

100
ANEXO E - Termo de Referência 1

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL

Termo de Referência

1. DO OBJETO

Contratação de serviço de digitalização de documentos, conforme condições,


quantidades e exigências estabelecidas neste instrumento:

LOTE I
Quantidade Valor Total
Estimada de Valor Unitário Estimado do
Item Descrição folhas Médio Estimado Item
Digitalização de
documentos no tamanho
01 A4 2.800.000 R$ 0,18 R$ 504.000,00
Digitalização de
documentos no tamanho
02 Ofício 150.000 R$ 0,20 R$ 30.000,00
Digitalização de
documentos no tamanho
03 A3 3.750 R$ 0,36 R$ 1.350,00
Digitalização de
documentos no tamanho
04 A2 4.375 R$ 4,90 R$ 21.437,50
Digitalização de
documentos no tamanho
05 A1 2.188 R$ 7,40 R$ 16.191,20
Digitalização de
documentos no tamanho
06 A0 469 R$ 10,00 R$ 4.690,00
Valor Total Estimado do Lote R$ 577.668,70

101
O serviço compreende a digitalização de documentos em meio físico fornecidos pela
Contratante, compostos em sua maioria por folhas do tamanho A4, podendo conter folhas
nos tamanhos ofício, A1, A2, A3 e A0. Um mesmo documento poderá conter vários tamanhos
de folhas o que impõe que a sua digitalização seja feita por uma única empresa, assim sendo
será selecionada a empresa que apresentar o menor preço para o somatório do valor total
estimado para todos os itens (Valor Total Estimado do Lote).

2. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO DA CONTRATAÇÃO

A Diretoria de Engenharia Naval (DEN) é uma organização Militar integrante do Comando


da Marinha do Brasil (MB), que tem o propósito de realizar atividades normativas técnicas e de
supervisão de Engenharia Naval relacionadas com sua área de atribuição, que compreende:
Estrutura Naval, Sistemas de Propulsão, Sistemas de Governo, Sistemas Auxiliares, Sistemas
de Geração de Energia, Controle de Avarias, Salvatagem, Equipamentos e Equipagens de
Convés, Tintas, Combustíveis e Lubrificantes dos meios navais da MB.

A DEN possui um acervo técnico composto por um grande número de documentos e


planos de navios em meio físico, que por absoluta falta de espaço na DEN ficam armazenados
no Centro de Projetos de Navios (CPN), localizado no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro
(AMRJ), o que ocasiona uma série de transtornos tanto para a DEN quanto para o CPN. A
DEN já faz sistematicamente um trabalho de digitalização internamente, mas face ao grande
volume de documentos, faz-se necessário terceirizar parte deste serviço.

3. DA CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS

3.1 O presente objeto a ser adquirido é comum nos termos do parágrafo único, do art. 1º,
da Lei 10.520 de 2002.

3.2 Os serviços a serem contratados enquadram-se nos pressupostos do Decreto n° 2.271,


de 1997, constituindo-se em atividades materiais acessórias, instrumentais ou complementares
à área de competência legal do órgão licitante, não inerentes às categorias funcionais
abrangidas por seu respectivo plano de cargos.
3.3 A prestação dos serviços não gera vínculo empregatício entre os empregados da
Contratada e a Administração, vedando-se qualquer relação entre estes que caracterize
pessoalidade e subordinação direta.

4. FORMA DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

4.1 O serviço compreende a digitalização de documentos em meio físico fornecidos pela


Contratante, compostos em sua maioria por folhas do tamanho A4, podendo conter folhas
nos tamanhos ofício, A1, A2, A3 e A0, normalmente com informações apenas na frente da
folha, podendo eventualmente conter informações no verso, no formato PDF (Portable
Document Format).

4.2 O produto final do trabalho é o fornecimento de arquivos nomeados de acordo com o


código existente no documento, na mesma ordem dos originais.
102
4.3 A Contratada deverá consultar a Contratante caso ocorra dúvida quanto ao nome a
ser atribuído aos arquivos resultantes da digitalização de cada documento.

4.4 A Contratante fornecerá à Contratada os documentos em meio físico para


digitalização em lotes. A Contratada deverá digitalizar os documentos e encaminhar para a
Contratante para aprovação juntamente com os originais correspondentes. Só será entregue
um novo lote à Contratada após a entrega do lote anterior.

4.5 A Contratada deverá entregar os documentos digitalizados em DVD, organizados por


lote, devidamente identificados.

4.6 A retirada de grampos, clipes, espirais e qualquer outro material que não faça parte
dos documentos e que venham a prejudicar o processo de digitalização, será de
responsabilidade da Contratada. Os espirais não serão reaproveitados, de forma que poderão
ser destruídos para facilitar sua retirada.

4.7 Os documentos que se apresentem dilacerados, ilegíveis, manchados, ou qualquer


outra situação que possa criar dificuldade de leitura das informações, deverão ser restituídos
a Contratante.

4.8 Não será necessário recolocar os espirais nos documentos. Os documentos que se
enquadrarem nesta situação deverão ser restituídos em envelopes plásticos, a serem
fornecidos pela Contratante, na ordenação original.

4.9 Os documentos originais em meio físico encadernados em pastas tipo fichário ou em


algum outro tipo de encadernação de fácil remontagem deverão ser remontados pela
Contratante, na ordenação original, dispensando nesses casos, o envelope plástico.

4.10 Os documentos deverão ser digitalizados utilizando Scanner de alto desempenho. A


resolução a ser empregada deverá ser, preferencialmente, de 200 dpi, podendo ser de 300 dpi
caso seja necessário para garantir uma melhor nitidez do documento. Deverá ser em preto e
branco ou colorido, de acordo com o original.

4.11 A retirada dos lotes de documentos pela Contratada deverá ocorrer na DEN, na Rua
Primeiro de março, 118 - 6o andar, ou no CPN, na Ilha das Cobras, ambos localizados no
Centro da cidade do Rio de Janeiro, em horário previamente acordado entre a Contratada e a
Contratante.

4.12 A entrega dos lotes de documentos digitalizados com os respectivos originais deverá
ocorrer na DEN, na Rua Primeiro de março, 118 - 6o andar, Centro - Rio de janeiro, em horário
previamente acordado entre a Contratada e a Contratante.

4.13 O pagamento será feito mensalmente considerando o número de folhas


correspondentes aos documentos considerados "Aprovados" pela Contratante.

103
5. INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA O DIMENSIONAMENTO DA PROPOSTA

5.1 A demanda do órgão tem como base as seguintes características:

5.1.1 Motivação da contratação;

Facilitar o acesso a documentação dos meios navais e preservar a informação.

5.1.2 Benefícios diretos e indiretos que resultarão da contratação;

Redução do espaço físico ocupado por publicações na DEN e no CPN.

6. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

Os documentos entregues para aprovação pela Contratada serão conferidos quanto a


nitidez, ordenação, que deverá ser a mesma do original, falta de folhas, nomeação dos
arquivos gerados e demais requisitos constantes do presente termo de referência e da
proposta.

7. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E SEU RECEBIMENTO

7.1 A Contratada deverá apresentar os documentos digitalizados correspondentes a cada


lote no prazo máximo de 20 (vinte) dias úteis, contados a partir da data de retirada, de acordo
com os requisitos estabelecido neste instrumento, para aprovação, juntamente com os
pacotes de documentos originais correspondentes, organizados na ordenação original.

7.2 A partir da data de recebimento dos documentos para aprovação, a Contratante terá
30 (trinta) dias úteis para conferir o trabalho produzido. No caso da Contratante considerar o
documento “APROVADO”, a Contratada será informada por carta. Caso a Contratante
considere o documento “NÃO-APROVADO”, a Contratada será informada por carta e deverá
retirar os documentos com os comentários para correção reapresentá-los novamente para
aprovação no prazo máximo de 10 (dez) dias corridos, corrigidas as deficiências observadas.

8. OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

8.1 Exigir o cumprimento de todas as obrigações assumidas pela Contratada, de


acordo com as cláusulas contratuais e os termos de sua proposta;
8.2 Exercer o acompanhamento e a fiscalização dos serviços, por servidor
especialmente designado, anotando em registro próprio as falhas detectadas, indicando dia, mês
e ano, bem como o nome dos empregados eventualmente envolvidos, e encaminhando os
apontamentos à autoridade competente para as providências cabíveis;
8.3 Notificar a Contratada por escrito da ocorrência de eventuais imperfeições no
curso da execução dos serviços, fixando prazo para a sua correção;
104
8.4 Pagar à Contratada o valor resultante da prestação do serviço, no prazo e
condições estabelecidas no Edital e seus anexos;
8.5 Efetuar as retenções tributárias devidas sobre o valor da Nota Fiscal/Fatura
fornecida pela Contratada.

9. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

9.1 Executar os serviços conforme especificações deste Termo de Referência e de


sua proposta, com a alocação dos empregados necessários ao perfeito cumprimento das
cláusulas contratuais, além de fornecer os materiais e equipamentos, ferramentas e utensílios
necessários, na qualidade e quantidade especificadas neste Termo de Referência e em sua
proposta;
9.2 Reparar, corrigir, remover ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte,
no prazo fixado pelo fiscal do contrato, os serviços efetuados em que se verificarem vícios,
defeitos ou incorreções resultantes da execução ou dos materiais empregados;
9.3 Manter o empregado nos horários predeterminados pela Administração;
9.4 Responsabilizar-se pelos vícios e danos decorrentes da execução do objeto, de
acordo com os artigos 14 e 17 a 27, do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de
1990), ficando a Contratante autorizada a descontar da garantia, caso exigida no edital, ou dos
pagamentos devidos à Contratada, o valor correspondente aos danos sofridos;
9.5 Utilizar empregados habilitados e com conhecimentos básicos dos serviços a
serem executados, em conformidade com as normas e determinações em vigor;
9.6 Apresentar os empregados devidamente uniformizados e identificados por meio
de crachá, além de provê-los com os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, quando for o
caso;
9.7 Apresentar à Contratante, quando for o caso, a relação nominal dos empregados
que adentrarão o órgão para a execução do serviço;
9.8 Responsabilizar-se por todas as obrigações trabalhistas, sociais,
previdenciárias, tributárias e as demais previstas na legislação específica, cuja inadimplência
não transfere responsabilidade à Contratante;
9.9 Atender as solicitações da Contratante quanto à substituição dos empregados
alocados, no prazo fixado pelo fiscal do contrato, nos casos em que ficar constatado
descumprimento das obrigações relativas à execução do serviço, conforme descrito neste
Termo de Referência;
9.10 Instruir seus empregados quanto à necessidade de acatar as normas internas da
Administração;
9.11 Instruir seus empregados a respeito das atividades a serem desempenhadas,
alertando-os a não executar atividades não abrangidas pelo contrato, devendo a Contratada
relatar à Contratante toda e qualquer ocorrência neste sentido, a fim de evitar desvio de função;
9.12 Relatar à Contratante toda e qualquer irregularidade verificada no decorrer da
prestação dos serviços;

105
9.13 Não permitir a utilização de qualquer trabalho do menor de dezesseis anos,
exceto na condição de aprendiz para os maiores de quatorze anos; nem permitir a utilização do
trabalho do menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre;
9.14 Manter durante toda a vigência do contrato, em compatibilidade com as
obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação;
9.15 Guardar sigilo sobre todas as informações obtidas em decorrência do
cumprimento do contrato;
9.16 Arcar com o ônus decorrente de eventual equívoco no dimensionamento dos
quantitativos de sua proposta, devendo complementá-los, caso o previsto inicialmente em sua
proposta não seja satisfatório para o atendimento ao objeto da licitação, exceto quando ocorrer
algum dos eventos arrolados nos incisos do § 1º do art. 57 da Lei nº 8.666, de 1993.

10. DA SUBCONTRATAÇÃO

10.1 Não será admitida a subcontratação do objeto licitatório

11. CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO

11.1 O acompanhamento e a fiscalização da execução do contrato consistem na


verificação da conformidade da prestação dos serviços e da alocação dos recursos necessários,
de forma a assegurar o perfeito cumprimento do ajuste, devendo ser exercidos por um ou mais
representantes da Contratante, especialmente designados, na forma dos arts. 67 e 73 da Lei nº
8.666, de 1993, e do art. 6º do Decreto nº 2.271, de 1997.
11.2 O representante da Contratante deverá ter a experiência necessária para o
acompanhamento e controle da execução dos serviços e do contrato.
11.3 A verificação da adequação da prestação do serviço deverá ser realizada com
base nos critérios previstos neste Termo de Referência.
11.4 A execução dos contratos deverá ser acompanhada e fiscalizada por meio de
instrumentos de controle, que compreendam a mensuração dos aspectos mencionados no art. 34
da Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 02, de 2008, quando for o caso.
11.5 O fiscal ou gestor do contrato, ao verificar que houve subdimensionamento da
produtividade pactuada, sem perda da qualidade na execução do serviço, deverá comunicar à
autoridade responsável para que esta promova a adequação contratual à produtividade
efetivamente realizada, respeitando-se os limites de alteração dos valores contratuais previstos
no § 1º do artigo 65 da Lei nº 8.666, de 1993.
11.6 A conformidade do material a ser utilizado na execução dos serviços deverá ser
verificada juntamente com o documento da Contratada que contenha a relação detalhada dos
mesmos, de acordo com o estabelecido neste Termo de Referência e na proposta, informando
as respectivas quantidades e especificações técnicas, tais como: marca, qualidade e forma de
uso.
11.7 O representante da Contratante deverá promover o registro das ocorrências
verificadas, adotando as providências necessárias ao fiel cumprimento das cláusulas
contratuais, conforme o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 67 da Lei nº 8.666, de 1993.

106
11.8 O descumprimento total ou parcial das demais obrigações e responsabilidades
assumidas pela Contratada ensejará a aplicação de sanções administrativas, previstas neste
Termo de Referência e na legislação vigente, podendo culminar em rescisão contratual,
conforme disposto nos artigos 77 e 80 da Lei nº 8.666, de 1993.
11.9 As disposições previstas nesta cláusula não excluem o disposto no Anexo IV
(Guia de Fiscalização dos Contratos de Terceirização) da Instrução Normativa SLTI/MPOG nº
02, de 2008, aplicável no que for pertinente à contratação.
11.10 A fiscalização de que trata esta cláusula não exclui nem reduz a
responsabilidade da Contratada, inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade, ainda
que resultante de imperfeições técnicas, vícios redibitórios, ou emprego de material inadequado
ou de qualidade inferior e, na ocorrência desta, não implica em co-responsabilidade da
Contratante ou de seus agentes e prepostos, de conformidade com o art. 70 da Lei nº 8.666, de
1993.

12. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

12.1 Comete infração administrativa nos termos da Lei nº 8.666, de 1993 e da Lei nº
10.520, de 2002, a Contratada que:
12.1.1 Inexecutar total ou parcialmente qualquer das obrigações assumidas em
decorrência da contratação;
12.1.2 Ensejar o retardamento da execução do objeto;
12.1.3 Fraudar na execução do contrato;
12.1.4 Comportar-se de modo inidôneo;
12.1.5 Cometer fraude fiscal;
12.1.6 Não mantiver a proposta.
12.2 A Contratada que cometer qualquer das infrações discriminadas no subitem
acima ficará sujeita, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal, às seguintes sanções:
12.2.1 Advertência por faltas leves, assim entendidas aquelas que não
acarretem prejuízos significativos para a Contratante;
12.2.2 Multa moratória de 05% (cinco por cento) por dia de atraso injustificado
sobre o valor da parcela inadimplida, até o limite de 30 (trinta) dias;
12.2.3 Em se tratando de inobservância do prazo fixado para apresentação da
garantia, ainda que seja para reforço, aplicar-se-á multa de 0,07% (sete centésimos por cento)
do valor do contrato por dia de atraso, observado o máximo de 2% (dois por cento), de modo
que o atraso superior a 25 (vinte e cinco) dias autorizará a Administração contratante a
promover a rescisão do contrato;
12.2.3.1 As penalidades de multa decorrentes de fatos diversos serão
consideradas independentes entre si.
12.2.4 Multa compensatória de 20% (vinte por cento) sobre o valor total do
contrato, no caso de inexecução total do objeto;

107
12.2.4.1 Em caso de inexecução parcial, a multa compensatória, no
mesmo percentual do subitem acima, será aplicada de forma proporcional à obrigação
inadimplida;
12.2.5 Suspensão de licitar e impedimento de contratar com o órgão, entidade
ou unidade administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua concretamente, pelo
prazo de até dois anos;
12.2.6 Impedimento de licitar e contratar com a União com o consequente
descredenciamento no SICAF pelo prazo de até cinco anos;
12.2.7 Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que
seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será
concedida sempre que a Contratada ressarcir a Contratante pelos prejuízos causados;
12.3 Também fica sujeita às penalidades do art. 87, III e IV da Lei nº 8.666, de
1993, a Contratada que:
12.3.1 Tenha sofrido condenação definitiva por praticar, por meio dolosos,
fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos;
12.3.2 Tenha praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;
12.3.3 Demonstre não possuir idoneidade para contratar com a Administração
em virtude de atos ilícitos praticados.
12.4 A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo
administrativo que assegurará o contraditório e a ampla defesa à Contratada, observando-se o
procedimento previsto na Lei nº 8.666, de 1993, e subsidiariamente a Lei nº 9.784, de 1999.
12.5 A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a
gravidade da conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado à
Contratante, observado o princípio da proporcionalidade.
12.6 As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF.

Rio de Janeiro, RJ em 01 de setembro de 2017.

FERNANDA PINHEIRO DE SIQUEIRA LANDIN


Primeiro-Tenente (RM2-T)
Encarregada da Div. de Arquivo Técnico

Em análise, abstraída as questões técnicas, o referido termo encontra-se em consonância com o


modelo disponível pela Consultoria Jurídica da União (CJU).

108
NOME DO RESPONSÁVEL
Ajudante da Divisão de Obtenção

Aprovo, de acordo com o Art.9 § 1º do Decreto Nº 5.450 de 2005.

NOME DO RESPONSÁVEL
Ordenador de Despesa

109
ANEXO F - Termo de Referência 2 (Planos)

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL

Termo de Referência

13. DO OBJETO

Contratação de serviço de digitalização de planos de navios, conforme condições,


quantidades, exigências e estimativas, inclusive as encaminhadas pelos órgãos e entidades
participantes, estabelecidas neste instrumento:
LOTE I

Quantidade
Valor Unitário Valor Total Estimado
Item Descrição Estimada de
Médio Estimado do Item
folhas

Digitalização de planos no
01 4.500 R$ 0,33 R$ 1.485,00
tamanho A4

Digitalização de planos no
02 1.000 R$ 0,33 R$ 330,00
tamanho Ofício

Digitalização de planos no
03 43.000 R$ 0,55 R$ 23.650,00
tamanho A3

Digitalização de planos no
04 27.000 R$ 11,33 R$ 305.910,00
tamanho A2

Digitalização de planos no
05 9.000 R$ 13,67 R$ 123.030,00
tamanho A1

Digitalização de planos no
06 4.700 R$ 16,67 R$ 78.349,00
tamanho A0

Digitalização de planos no
07 800 R$ 25,33 R$ 20.264,00
tamanho 2A0

Digitalização de planos no
08 500 R$ 32,67 R$ 16.335,00
tamanho 3A0

09 500 R$ 41,67 R$ 20.835,00


Digitalização de planos no
110
tamanho 4A0

Valor Total Estimado do Lote R$ 590.188,00

O serviço compreende a digitalização de planos de navios em meio físico fornecidos pela


Contratante. Um plano poderá conter apenas uma folha ou possuir várias folhas de diferentes
tamanhos, compondo uma coletânea de planos de um determinado assunto de um dado
navio, o que impõe que a sua digitalização seja feita por uma única empresa. Assim sendo,
será selecionada a empresa que apresentar o menor preço para o somatório do valor total
estimado para todos os itens (Valor Total Estimado do Lote).

111
14. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO DA CONTRATAÇÃO

A Diretoria de Engenharia Naval (DEN) é uma organização Militar integrante do Comando


da Marinha do Brasil (MB), que tem o propósito de realizar atividades normativas técnicas e de
supervisão de Engenharia Naval relacionadas com sua área de atribuição, que compreende:
Estrutura Naval, Sistemas de Propulsão, Sistemas de Governo, Sistemas Auxiliares, Sistemas
de Geração de Energia, Controle de Avarias, Salvatagem, Equipamentos e Equipagens de
Convés, Tintas, Combustíveis e Lubrificantes dos meios navais da MB.

A DEN possui em seu acervo técnico um grande número de planos de navios em meio
físico, que por absoluta falta de espaço na DEN ficam armazenados no Centro de Projetos de
Navios (CPN), localizado no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), o que ocasiona
uma série de transtornos tanto para a DEN quanto para o CPN. A DEN já faz sistematicamente
um trabalho de digitalização internamente para os planos de menor tamanho, mas face ao
grande volume de planos, faz-se necessário terceirizar parte deste serviço além de não possuir o
equipamento necessário para a digitalização dos planos maiores.

15. DA CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS

3.1 O presente objeto a ser adquirido é comum nos termos do parágrafo único, do art. 1º,
da Lei 10.520 de 2002.

3.2 Os serviços a serem contratados enquadram-se nos pressupostos do Decreto n° 2.271,


de 1997, constituindo-se em atividades materiais acessórias, instrumentais ou complementares
à área de competência legal do órgão licitante, não inerentes às categorias funcionais
abrangidas por seu respectivo plano de cargos.
3.3 A prestação dos serviços não gera vínculo empregatício entre os empregados da
Contratada e a Administração, vedando-se qualquer relação entre estes que caracterize
pessoalidade e subordinação direta.

16. FORMA DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

4.1 Os serviços serão realizados nas dependências da Contratada, a partir dos planos
fornecidos pela Contratante em lotes.

4.2 Todos os serviços serão fiscalizados pela MB, sendo facultada a visita ao local da
operação ou em outros locais em que estejam sendo laboradas atividades relativas ao contrato.

17. INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA O DIMENSIONAMENTO DA PROPOSTA

5.2 A demanda do órgão gerenciador e dos participantes tem como base as


seguintes características:

5.1.1 Motivação da contratação;

Facilitar o acesso aos planos dos meios navais e preservar a informação.


112
5.1.3 Benefícios diretos e indiretos que resultarão da contratação;

Redução do espaço físico ocupado por publicações na DEN e no CPN.

6. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

6.1 Os planos digitalizados e entregues para aprovação pela Contratada serão conferidos
quanto a nitidez, ordenação, que deverá ser a mesma do original, falta de folhas, nomeação
dos arquivos gerados e demais requisitos constantes do presente termo de referência e da
proposta.

7. REQUISITOS DA CONTRATAÇÃO

7.1 O serviço compreende a digitalização de planos em meio físico fornecidos pela


Contratante, podendo conter folhas desde o tamanho A4 até o tamanho 4A0, de diferentes
gramaturas, normalmente com informações apenas na frente da folha, podendo eventualmente
conter informações no verso, no formato PDF/A, de acordo com as normas ISO.

7.2 O produto final do trabalho é o fornecimento de arquivos PDF/A nomeados de acordo


com o código existente no plano.

7.3 A Contratada deverá consultar a Contratante caso ocorra dúvida quanto ao nome a ser
atribuído aos arquivos resultantes da digitalização de cada plano.

7.4 Caso um plano possua mais de uma folha, deverá ser criado um arquivo PDF para cada
folha e neste caso o nome do arquivo deverá indicar, além do código, o número da folha
correspondente.

7.5 A Contratante fornecerá à Contratada os planos em meio físico para digitalização em


lotes. A Contratada deverá digitalizar os planos e encaminhar para a Contratante para
aprovação juntamente com os originais correspondentes. Só será entregue um novo lote à
Contratada após a entrega do lote anterior.

7.6 Os planos serão fornecidos dobrados ou enrolados em cabos de madeira ou ainda


enrolados e acondicionados em tubos guardar planos.

7.7 A Contratada será responsável pela preparação dos planos para digitalização seguindo
criteriosamente os seguintes passos, quando aplicável:

- remoção do pó e demais sujidades a seco, folha a folha, utilizando-se de


ferramentas adequadas;

- remoção de corpos estranhos aos planos tais como: grampos, clipes, insetos e
qualquer outro material que não faça parte dos planos e que venham a prejudicar o processo de
digitalização;

- preparação dos planos para o processo de digitalização, mediante a realização de


tarefas tais como a desencadernação, verificação de partes dobradas, amassadas e rasgadas; e
113
- elaborar reparos que se fizerem necessário para a perfeita digitalização,
preservando-se sempre o conteúdo dos documentos.

7.8 Os documentos que se apresentem ilegíveis, manchados, ou qualquer outra situação


que possa criar dificuldade de leitura das informações, deverão ser restituídos a Contratante.

7.9 Os documentos deverão ser digitalizados utilizando Scanner de alto desempenho. A


resolução a ser empregada deverá ser, preferencialmente, de 200 dpi, podendo ser de 300 dpi
ou superior, caso seja necessário, para garantir uma melhor nitidez do documento. Deverá ser
em preto e branco ou colorido, de acordo com o original.

7.10 A Contratada deverá entregar os planos digitalizados em DVD, organizados por lote,
devidamente identificados. Os planos originais em meio físico, deverão ser restituídos da
mesma forma em que foram enviados.

7.11 A retirada dos lotes deverá ocorrer na DEN, na Rua Primeiro de março, 118 - 6o
andar, ou no CPN, na Ilha das Cobras, ambos localizados no Centro da cidade do Rio de
Janeiro, em horário previamente acordado entre a Contratada e a Contratante.

7.12 A entrega dos lotes de planos digitalizados com os respectivos originais deverá
ocorrer na DEN, na Rua Primeiro de março, 118 - 6o andar, Centro - Rio de janeiro, em horário
previamente acordado entre a Contratada e a Contratante.

7.13 O pagamento será feito mensalmente considerando o número de folhas


correspondentes aos planos digitalizados considerados "Aprovados" pela Contratante.

8. MODELO DE GESTÃO DO CONTRATO E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E


PAGAMENTO

8.1 GESTÃO CONTRATUAL

8.1 A Gestão Contratual do objeto relativo a este Termo de Referência, será realizada pela
Divisão de Arquivo Técnico da Diretoria de Engenharia Naval.

9. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E SEU RECEBIMENTO

9.1 A Contratada deverá apresentar os planos digitalizados correspondentes a cada lote


no prazo máximo de 20 (vinte) dias úteis, contados a partir da data de retirada, de acordo
com os requisitos estabelecido neste instrumento, para aprovação, juntamente com os
pacotes de planos originais correspondentes, organizados na ordenação original.

9.2 A partir da data de recebimento dos documentos para aprovação, a Contratante terá
30 (trinta) dias úteis para conferir o trabalho produzido. O resultado da conferência será
informado pela Contratante por email. A Contratada deverá retirar os planos considerados
"NÃO APROVADOS" com os comentários para correção e reapresentá-los novamente para
aprovação no prazo máximo de 10 (dez) dias corridos, corrigidas as deficiências observadas.
114
10. OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

10.1 Exigir o cumprimento de todas as obrigações assumidas pela Contratada, de acordo


com as cláusulas contratuais e os termos de sua proposta;

10.2 Exercer o acompanhamento e a fiscalização dos serviços, por servidor especialmente


designado, anotando em registro próprio as falhas detectadas, indicando dia, mês e ano, bem
como o nome dos empregados eventualmente envolvidos, e encaminhando os apontamentos
à autoridade competente para as providências cabíveis;

10.3 Notificar a Contratada por escrito da ocorrência de eventuais imperfeições no curso


da execução dos serviços, fixando prazo para a sua correção;

10.4 Pagar à Contratada o valor resultante da prestação do serviço, no prazo e condições


estabelecidas no Edital e seus anexos;

10.5 Efetuar as retenções tributárias devidas sobre o valor da Nota Fiscal/Fatura


fornecida pela Contratada, no que couber, em conformidade com o item 6 do Anexo XI da IN
SEGES/MP n. 5/2017.

11. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

11.1 Executar os serviços conforme especificações deste Termo de Referência e de sua


proposta, com a alocação dos empregados necessários ao perfeito cumprimento das cláusulas
contratuais, além de fornecer os materiais e equipamentos, ferramentas e utensílios
necessários, na qualidade e quantidade especificadas neste Termo de Referência e em sua
proposta;

11.2 Reparar, corrigir, remover ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, no


prazo fixado pelo fiscal do contrato, os serviços efetuados em que se verificarem vícios,
defeitos ou incorreções resultantes da execução ou dos materiais empregados;

11.3 Manter o empregado nos horários predeterminados pela Administração;

11.4 Responsabilizar-se pelos vícios e danos decorrentes da execução do objeto, de


acordo com os artigos 14 e 17 a 27, do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de
1990), ficando a Contratante autorizada a descontar da garantia, caso exigida no edital, ou
dos pagamentos devidos à Contratada, o valor correspondente aos danos sofridos;

11.5 Utilizar empregados habilitados e com conhecimentos básicos dos serviços a serem
executados, em conformidade com as normas e determinações em vigor;

11.6 Apresentar os empregados devidamente uniformizados e identificados por meio de


crachá, além de provê-los com os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, quando for o
caso;

115
11.7 Vedar a utilização, na execução dos serviços, de empregado que seja familiar de
agente público ocupante de cargo em comissão ou função de confiança no órgão Contratante,
nos termos do artigo 7° do Decreto n° 7.203, de 2010;

11.8 Apresentar à Contratante, quando for o caso, a relação nominal dos empregados
que adentrarão o órgão para a execução do serviço;

11.9 Responsabilizar-se por todas as obrigações trabalhistas, sociais, previdenciárias,


tributárias e as demais previstas na legislação específica, cuja inadimplência não transfere
responsabilidade à Contratante;

11.10 Atender as solicitações da Contratante quanto à substituição dos empregados


alocados, no prazo fixado pelo fiscal do contrato, nos casos em que ficar constatado
descumprimento das obrigações relativas à execução do serviço, conforme descrito neste
Termo de Referência;

11.11 Instruir seus empregados quanto à necessidade de acatar as normas internas da


Administração;

11.12 Instruir seus empregados a respeito das atividades a serem desempenhadas,


alertando-os a não executar atividades não abrangidas pelo contrato, devendo a Contratada
relatar à Contratante toda e qualquer ocorrência neste sentido, a fim de evitar desvio de
função;

11.13 Relatar à Contratante toda e qualquer irregularidade verificada no decorrer da


prestação dos serviços;

11.14 Não permitir a utilização de qualquer trabalho do menor de dezesseis anos, exceto
na condição de aprendiz para os maiores de quatorze anos; nem permitir a utilização do
trabalho do menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre;

11.15 Manter durante toda a vigência do contrato, em compatibilidade com as obrigações


assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação;

11.16 Guardar sigilo sobre todas as informações obtidas em decorrência do cumprimento


do contrato;

11.17 Arcar com o ônus decorrente de eventual equívoco no dimensionamento dos


quantitativos de sua proposta, devendo complementá-los, caso o previsto inicialmente em
sua proposta não seja satisfatório para o atendimento ao objeto da licitação, exceto quando
ocorrer algum dos eventos arrolados nos incisos do § 1º do art. 57 da Lei nº 8.666, de 1993.

12. DA SUBCONTRATAÇÃO

12.1 Não será admitida a subcontratação do objeto licitatório.

116
13. ALTERAÇÃO SUBJETIVA

13.1 É admissível a fusão, cisão ou incorporação da contratada com/em outra pessoa


jurídica, desde que sejam observados pela nova pessoa jurídica todos os requisitos de
habilitação exigidos na licitação original; sejam mantidas as demais cláusulas e condições do
contrato; não haja prejuízo à execução do objeto pactuado e haja a anuência expressa da
Administração à continuidade do contrato.

14. CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO

14.1 O acompanhamento e a fiscalização da execução do contrato consistem na


verificação da conformidade da prestação dos serviços e da alocação dos recursos
necessários, de forma a assegurar o perfeito cumprimento do ajuste, devendo ser exercidos
por um ou mais representantes da Contratante, especialmente designados, na forma dos arts.
67 e 73 da Lei nº 8.666, de 1993, e do art. 6º do Decreto nº 2.271, de 1997.

14.2 O representante da Contratante deverá ter a experiência necessária para o


acompanhamento e controle da execução dos serviços e do contrato.

14.3 A verificação da adequação da prestação do serviço deverá ser realizada com base
nos critérios previstos neste Termo de Referência.

14.4 A execução dos contratos deverá ser acompanhada e fiscalizada por meio de
instrumentos de controle, que compreendam a mensuração dos aspectos mencionados no
art. 47 e no ANEXO V, item 2.6, i, ambos da IN nº 05/2017, quando for o caso.

14.5 O fiscal ou gestor do contrato, ao verificar que houve subdimensionamento da


produtividade pactuada, sem perda da qualidade na execução do serviço, deverá comunicar à
autoridade responsável para que esta promova a adequação contratual à produtividade
efetivamente realizada, respeitando-se os limites de alteração dos valores contratuais
previstos no § 1º do artigo 65 da Lei nº 8.666, de 1993.

14.6 A conformidade do material a ser utilizado na execução dos serviços deverá ser
verificada juntamente com o documento da Contratada que contenha a relação detalhada dos
mesmos, de acordo com o estabelecido neste Termo de Referência e na proposta, informando
as respectivas quantidades e especificações técnicas, tais como: marca, qualidade e forma de
uso.

14.7 O representante da Contratante deverá promover o registro das ocorrências


verificadas, adotando as providências necessárias ao fiel cumprimento das cláusulas
contratuais, conforme o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 67 da Lei nº 8.666, de 1993.

14.8 O descumprimento total ou parcial das demais obrigações e responsabilidades


assumidas pela Contratada ensejará a aplicação de sanções administrativas, previstas neste
Termo de Referência e na legislação vigente, podendo culminar em rescisão contratual,
conforme disposto nos artigos 77 e 80 da Lei nº 8.666, de 1993.
117
14.9 As disposições previstas nesta cláusula não excluem o disposto no Anexo IV (Guia de
Fiscalização dos Contratos de Terceirização) da Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 02, de
2008, aplicável no que for pertinente à contratação.

14.10 A fiscalização de que trata esta cláusula não exclui nem reduz a responsabilidade da
Contratada, inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade, ainda que resultante de
imperfeições técnicas, vícios redibitórios, ou emprego de material inadequado ou de
qualidade inferior e, na ocorrência desta, não implica em co-responsabilidade da Contratante
ou de seus agentes e prepostos, de conformidade com o art. 70 da Lei nº 8.666, de 1993.

15. DO RECEBIMENTO E ACEITAÇÃO DO OBJETO


15.1 Os serviços serão recebidos provisoriamente nos prazos estabelecidos no item 9
acima, pelo(a) responsável pelo acompanhamento e fiscalização do contrato, para efeito de
posterior verificação de sua conformidade com as especificações constantes neste Termo de
Referência e na proposta, devendo ser elaborado relatório circunstanciado, contendo o
registro, a análise e a conclusão acerca das ocorrências na execução do contrato e demais
documentos que julgarem necessários, devendo encaminhá-los ao gestor do contrato para
recebimento definitivo.

15.2 Os serviços poderão ser rejeitados, no todo ou em parte, quando em desacordo com
as especificações constantes neste Termo de Referência e na proposta, devendo ser
corrigidos/refeitos/substituídos no prazo fixado pelo fiscal do contrato, às custas da
Contratada, sem prejuízo da aplicação de penalidades.

15.3 Os serviços serão recebidos definitivamente no prazo de até 30 (trinta.) dias úteis
contados do recebimento provisório, após a verificação da qualidade e quantidade do serviço
executado, com a consequente aceitação mediante termo circunstanciado.

15.4 Na hipótese de a verificação a que se refere o subitem anterior não ser procedida
dentro do prazo fixado, reputar-se-á como realizada, consumando-se o recebimento definitivo
no dia do esgotamento do prazo.

15.5 Para efeito de recebimento provisório, ao final de cada período mensal, o fiscal
técnico do contrato irá apurar o resultado das avaliações da execução do objeto e, se for o
caso, a análise do desempenho e qualidade da prestação dos serviços realizados em
consonância com os indicadores previstos, que poderá resultar no redimensionamento de
valores a serem pagos à contratada, registrando em relatório a ser encaminhado ao gestor do
contrato (item 4 do ANEXO VIII-A da IN nº 05/2017).

15.6 O recebimento definitivo, ato que concretiza o ateste da execução dos serviços, será
realizado pelo gestor do contrato.

15.7 O gestor do contrato analisará os relatórios e toda documentação apresentada pela


fiscalização técnica e, caso haja irregularidades que impeçam a liquidação e o pagamento da
despesa, indicará as cláusulas contratuais pertinentes, solicitando à CONTRATADA, por
escrito, as respectivas correções.
118
15.8 O gestor emitirá termo circunstanciado para efeito de recebimento definitivo dos
serviços prestados, com base nos relatórios e documentação apresentados, e comunicará a
CONTRATADA para que emita a Nota Fiscal ou Fatura com o valor exato dimensionado pela
fiscalização com base no Instrumento de Medição de Resultado (IMR), ou instrumento
substituto.

15.9 O recebimento provisório ou definitivo do objeto não exclui a responsabilidade da


Contratada pelos prejuízos resultantes da incorreta execução do contrato.

16. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

16.1 Comete infração administrativa nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, a


CONTRATADA que:

16.1.1 inexecutar total ou parcialmente qualquer das obrigações assumidas em


decorrência da contratação;
16.1.2 ensejar o retardamento da execução do objeto;
16.1.3 falhar ou fraudar na execução do contrato;
16.1.4 comportar-se de modo inidôneo; e
16.1.5 cometer fraude fiscal.
16.2 Pela inexecução total ou parcial do objeto deste contrato, a Administração pode
aplicar à CONTRATADA as seguintes sanções:

16.2.1 Advertência por escrito, quando do não cumprimento de quaisquer das


obrigações contratuais consideradas faltas leves, assim entendidas aquelas que não acarretam
prejuízos significativos para o serviço contratado; e
16.2.2 Multa de:
16.2.2.1 0,1% (um décimo por cento) até 0,2% (dois décimos por cento) por dia
sobre o valor adjudicado em caso de atraso na execução dos serviços, limitada a incidência a 15
(quinze) dias. Após o décimo quinto dia e a critério da Administração, no caso de execução
com atraso, poderá ocorrer a não-aceitação do objeto, de forma a configurar, nessa hipótese,
inexecução total da obrigação assumida, sem prejuízo da rescisão unilateral da avença;
16.2.2.2 0,1% (um décimo por cento) até 10% (dez por cento) sobre o valor
adjudicado, em caso de atraso na execução do objeto, por período superior ao previsto no
subitem acima ou de inexecução parcial da obrigação assumida;
16.2.2.3 0,1% (um décimo por cento) até 15% (quinze por cento) sobre o valor
adjudicado, em caso de inexecução total da obrigação assumida;
16.2.2.4 0,2% a 3,2% por dia sobre o valor do contrato, conforme detalhamento
constante das tabelas 1 e 2 abaixo; e
16.2.2.5 0,07% (sete centésimos por cento) do valor do contrato por dia de
atraso na apresentação da garantia (seja para reforço ou por ocasião de prorrogação), observado
o máximo de 2% (dois por cento. O atraso superior a 25 (vinte e cinco) dias autorizará a
Administração CONTRATANTE a promover a rescisão do contrato.

119
16.2.2.6 As penalidades de multa decorrentes de fatos diversos serão
consideradas independentes entre si.
16.2.3 Suspensão de licitar e impedimento de contratar com o órgão, entidade ou
unidade administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua concretamente, pelo
prazo de até dois anos;

16.2.4 Sanção de impedimento de licitar e contratar com órgãos e entidades da União,


com o consequente descredenciamento no SICAF pelo prazo de até cinco anos;

16.2.5 Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública,


enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a
reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida
sempre que a Contratada ressarcir a Contratante pelos prejuízos causados;

16.3 As sanções previstas nos subitens 16.2.1, 16.2.3, 16.2.4 e 16.2.5 poderão ser
aplicadas à CONTRATADA juntamente com as de multa, descontando-a dos pagamentos a
serem efetuados.

16.4 Para efeito de aplicação de multas, às infrações são atribuídos graus, de acordo com
as tabelas 1 e 2:

Tabela 1

GRAU CORRESPONDÊNCIA

1 0,2% ao dia sobre o valor do contrato

2 0,4% ao dia sobre o valor do contrato

3 0,8% ao dia sobre o valor do contrato

4 1,6% ao dia sobre o valor do contrato

5 3,2% ao dia sobre o valor do contrato

120
Tabela 2

INFRAÇÃO

ITEM DESCRIÇÃO GRAU

Permitir situação que crie a possibilidade de causar dano


1 05
físico, lesão corporal ou conseqüências letais, por ocorrência;

Suspender ou interromper, salvo motivo de força maior ou


2 caso fortuito, os serviços contratuais por dia e por unidade de 04
atendimento;

Servir-se de funcionário sem qualificação para executar os


3 03
serviços contratados, por empregado e por dia;

Recusar-se a executar serviço determinado pela fiscalização,


4 02
por serviço e por dia;

Para os itens a seguir, deixar de:

Cumprir determinação formal ou instrução complementar do


5 02
órgão fiscalizador, por ocorrência;

Substituir empregado alocado que não atenda às


6 01
necessidades do serviço, por funcionário e por dia;

Cumprir quaisquer dos itens do Edital e seus Anexos não


previstos nesta tabela de multas, após reincidência
7 03
formalmente notificada pelo órgão fiscalizador, por item e por
ocorrência;

Indicar e manter durante a execução do contrato os prepostos


8 01
previstos no edital/contrato;

Providenciar treinamento para seus funcionários conforme


9 01
previsto na relação de obrigações da CONTRATADA

121
16.5 Também ficam sujeitas às penalidades do art. 87, III e IV da Lei nº 8.666, de 1993, as
empresas ou profissionais que:

16.5.1 tenham sofrido condenação definitiva por praticar, por meio dolosos, fraude
fiscal no recolhimento de quaisquer tributos;
16.5.2 tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;
16.5.3 demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em
virtude de atos ilícitos praticados.
16.6 A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo
administrativo que assegurará o contraditório e a ampla defesa à Contratada, observando-se
o procedimento previsto na Lei nº 8.666, de 1993, e subsidiariamente a Lei nº 9.784, de 1999.

16.7 A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a


gravidade da conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado à
Contratante, observado o princípio da proporcionalidade.

16.8 As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF.

Rio de Janeiro, RJ em XX de XXXX de 2018.

FERNANDA PINHEIRO DE SIQUEIRA


LANDIN
Primeiro-Tenente (RM2-T)
Encarregada da Div. de Arquivo Técnico

Em análise, abstraída as questões técnicas, o referido termo encontra-se em consonância com


o modelo disponível pela Consultoria Jurídica da União (CJU).

NOME COMPLETO
Auxiliar da Divisão de Obtenção

Aprovo, de acordo com o Art.9 § 1º do Decreto Nº 5.450 de 2005.

122
NOME COMPLETO
Ordenador de Despesa

123

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