Memória Fotográfica para Ampliar A Inteligência

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Memória Fotográfica para ampliar a inteligência

Por Soraia Guerreiro

Você possui memória fotográfica ?

Visual: imagem é tudo


Você tem mania de observar e identificar cores, desenhos, imagens? Então
você tem memória fotográfica. Esse tipo prefere aprender lendo textos e
vendo gráficos, diagramas, fórmulas…, pois lembra facilmente de situações
ou informações a partir das imagens. Costuma recordar melhor as
informações quando as lê silenciosamente.
Faça: Procure recursos visuais sobre as matérias estudadas. Estimule a
construir imagens mentais dos conteúdos que estiver estudando ou desenhe
o que acabou de aprender. Deixe sempre à mão livros e revistas e faça
leituras para facilitar o aprendizado.
Evite: o exagero de estímulos visuais, pois uma grande quantidade de
informações recebidas pode acabar provocando distração.

Muitas pessoas que querem saber mais sobre a formação da memória


fotográfica, precisa saber sobre como associar palavras com formas, objetos
com palavras e formas com objetos. Uma vez que você começa a conhecer o
código de visualização, você pode visualizar imagens de uma forma
adequada e metódica. A aprendizagem da memória fotográfica é uma
habilidade que pode ser adquirida, como aprender um novo idioma ou tocar
guitarra. Sua mente é capaz de fazer isso e muito mais, por isso tente essas
dicas e treine o seu cérebro.Quando mais aprendemos mais conexões neurais
formamos…
A plasticidade cerebral é a capacidade do sistema nervoso, alterar o
funcionamento do sistema motor e perceptivo baseado em mudanças no
ambiente, através da conexão e reconexão das sinapses nervosas, organizando
e reorganizando as informações dos estímulos motores e sensitivos, sendo
controladas por grupos especiais de neurônios (células guias).
Somos o que vivenciamos, experimentamos e lembramos
Aprende-se com o cérebro, e todas as ações perpassam como um filme na
máquina fotográfica, ou comparando a um hardware, onde vários softwares
são “rodados” por meio de impulsos elétricos, e pela centelha dos afetos ou
desafetos existentes e recebidos ao longo de nossas vidas.
Um aprendizado eficiente não depende somente da maneira como os
professores passam o conteúdo e de como o aluno se esforça durante as aulas
para estudar. Ter pensamentos mais claros e uma memória mais ampla
também são características essenciais para garantir um bom desempenho nos
estudos e, por isso, treinar sua mente é importante.
Aprenda algo novo
Mesmo que pareça óbvio, é importante lembrar que aprender qualquer
habilidade nova oferece mais conhecimento ao seu cérebro. Por exemplo: ao
treinar sua capacidade de tocar um instrumento musical, sua mente vai
ficando cada vez mais acostumada a traduzir algo que você vê (a partitura)
em algo que você produz e escuta (a música).

Qual a técnica de aprendizado que funciona melhor para você?

Visual

Quando a pessoa memoriza melhor graças à associação entre imagem e


conceito.

Auditiva

Quando a pessoa memoriza melhor a partir das associações entre sons e


conceitos.

Cinética

Quando a pessoa cria associações entre conceitos e movimentos no espaço


para compreender e memorizar melhor.

Alguém que pertence à primeira categoria terá a necessidade de ver novas


palavras (por exemplo, utilizando fotografias ou imagens).

A atividade que mais estimula o desenvolvimento da memória é a leitura,


conforme indicam diversos estudos sobre o funcionamento do cérebro. A
leitura requer o emprego simultâneo e rápido de memórias visuais e de
linguagens, estimulando paralelamente tanto a memória visual como as vias
dos sentimentos e das emoções. Por isso, nada exige tanto do cérebro, em tão
pouco tempo, como a leitura. Isso ocorre de tal maneira que diversos estudos
mostraram que as pessoas que leem mais costumam ter sua memória sadia
por muito mais tempo. Logo, o melhor exercício para a memória é a leitura,
cujo hábito deve ser incentivado. Também, estimulam a memória diversos
tipos de jogos com palavras, números, em tabuleiros e ou que usem cartas,
porque exigem de quem pratica raciocínio lógico e atenção.
Compreensão: se o conteúdo é compreendido, significa que se tornou
conhecimento significativo e está na memória de longa duração. Do
contrário, sem a compreensão, vira mera “decoreba”, que se perde na
memória de curta duração.
Recuperação: muitas vezes, não conseguimos nos lembrar de algo, mas nos
lembramos depois, principalmente quando vemos ou ouvimos uma
informação associada ao conhecimento em questão. Isso ocorre porque o
cérebro funciona melhor com associações, e a memória se mostra mais
eficiente na recuperação de uma informação, quando ela tem “cara”, nome,
cor, cheiro, som ou um jeito de ser.

Além de trabalhar em melhorias relacionadas ao seu dia a dia, ampliar sua


memória fotográfica é uma boa alternativa para melhorar seu rendimento nos
estudos. Não é uma questão de “decorar”, mas sim de “associar
naturalmente” determinados conteúdos em seu cérebro. A memória
fotográfica permite que o cérebro grave uma imagem e consiga assimilar seu
significado sem a necessidade de explicações prévias, o que é uma excelente
característica para desenvolver seu potencial nos estudos.

Estados Unidos, Década de 80: A Leitura Fotográfica


Em 1986 o americano Paul Sheele, de Minneapolis, iniciou o ensino de uma
técnica por ele denominada PhotoReading®, ou FotoLeitura. Neste método o
praticante examina o material a ser estudado, com o objetivo de adquirir um
conhecimento inicial do assunto e, principalmente, de despertar sua própria
curiosidade e desenvolver a motivação necessária ao passo seguinte. Em
seguida, o praticante simplesmente olha para as páginas do livro, depois de
entrar em um estado de relaxamento e utilizando uma forma especial de
dirigir o olhar para as páginas. Esse procedimento é executado à velocidade
aproximada de uma página por segundo. Finalmente, depois de dormir uma
noite e deixar que o material seja integrado, o praticante passa à terceira fase,
na qual o material absorvido é ativado, ou seja, trazido gradativamente à
consciência do "fotoleitor".
É interessante notar que essa "leitura fotográfica" pode ser considerada um
método derivado da aprendizagem acelerada, uma vez que utiliza os três
passos básicos da sequência de Lozanov: apresentação do material à mente
consciente, exposição do material à mente inconsciente e ativação -
recuperação do material para a mente consciente.
Curiosamente, a questão da origem desse método permanece não resolvida.
Richard Welch, de Phoenix, também alega ter sido o criador da técnica, a
qual ele denomina Subliminal Photography, ou Fotografia Subliminar. Welch
é reconhecido no livro "Revolucionando o Aprendizado", de Dryden e Vos.
Paul Scheele cita, em seu livro "FotoLeitura: o Sistema Whole Mind", um
"instrutor de uma escola de leitura dinâmica em Phoenix, Arizona". Seria
Welch? Por outro lado, Sheila e Nancy Ostrander, em "Superlearning 2000",
afirmam que a técnica teria sido desenvolvida no Japão, por Akihiro
Kawamura.

Brasil, Década de 90: A Leitura Acelerada


A partir das ideias de Buzan, desenvolvemos os conceitos de Memoforma® e
Memograma®.
Uma Memoforma é qualquer recurso destinado a facilitar a memorização.
Quando você lê um texto e produz um resumo, com o objetivo de memorizá-
lo, esse resumo é uma Memoforma. Não é necessário que uma Memoforma
seja um objeto palpável: se você visualizar um procedimento, através de uma
série de imagens, com o objetivo de memorizar os passos para a sua
execução, esse "filme" mental também será uma Memoforma. E assim, são
Memoformas: textos, desenhos, diagramas, objetos, colagens, pinturas,
lugares, posturas corporais, etc. Na verdade, qualquer coisa que seja
deliberadamente associada a um conteúdo a ser memorizado poderá ser
considerada uma Memoforma.
Um Memograma é uma Memoforma expressa sob a forma de um diagrama.
Então, um Memograma é inicialmente muito parecido com um Mind Map.
Conforme você se desenvolve na construção e utilização desses desenhos,
muitas coisas vão acontecendo. Em um certo momento, esses desenhos não
mais ficarão no papel. Ficarão dentro do seu cérebro. Você construirá uma
biblioteca na sua mente, e arquivará os desenhos em estantes, corredores e
salões virtuais. E, quando precisar do conhecimento contido em um deles,
você irá buscar o desenho e o consultará. E isso acontecerá gradativamente,
conforme você praticar.
Podemos afirmar que para passar nas provas de concurso público e alcançar o
sucesso que se espera o que realmente importa não é o quanto você estudou,
mas sim a maneira como estudou. Saber estudar é fundamental e muitas
pessoas não se atentam a isso, gastando assim, muito mais tempo e esforço
para ter o mesmo desempenho que algumas pessoas conseguem em poucas
horas com as técnicas de estudos corretas.
O bem sucedido em provas não é aquele que estuda mais e, sim, aquele que
possui a maior capacidade de memorizar aquilo que aprende e, a única forma
de conseguir esse feito é possuindo um cérebro treinado para isso.
Não é difícil de imaginar as vantagens que um concurseiro teria sobre os
outros se ele pudesse ler e memorizar mais rápido o conteúdo que seus
concorrentes, dessa forma, absorvendo muito mais conteúdo em menos
tempo. A disputa por uma vaga em um concurso público não é vencida pelo
que possui o maior QI, o vencedor é aquele que consegue estudar de maneira
mais eficiente, estudando e memorizando a maior quantidade de conteúdo
que os demais concorrentes.
Não importa o tamanho da sua dificuldade de aprendizado ou concentração,
se for bem treinado (de uma forma natural para seu cérebro) irá se
desenvolver extraordinariamente com garantia cientifica de melhorar sua
inteligência gradualmente dia após dia.
A GENIALIDADE pode ser alcançada facilmente através de treinamentos
apropriados para AUMENTAR a interconexão entre os 2 hemisférios do
cérebro, musicas binaural isocronicas projetadas em frequência especificas
para concentração e foco além de hipnose guiada para despertar sua
criatividade natural.
Varias pessoas do nosso mundo possuem a capacidade COMPROVADA de
se lembrar minuciosamente de DETALHES exatos , devido a forma que
usam sua memória para reviver experiências de forma holográfica ao invés de
imagens estáticas (pensamento visual).
Leitura dinâmica Qualquer um pode AMPLIFICAR sua memória, se
utilizando do sistema de APRENDIZADO ATIVO .
Sua memória pode melhorar muito, apenas por mudar suas crenças e
associações mentais. Reaprendendo a aprender e APROVEITANDO como o
cérebro NATURALMENTE funciona ( do estímulo a interpretação) para
impulsionar seus estudos, pesquisas e realizações.

Aprendizagem Acelerada

As técnicas de de aprendizagem acelerada são baseadas em pesquisas


científicas. Acontece que cada um de nós tem um estilo de aprendizagem
preferido – uma forma de aprendizagem que nos convém melhor, então se
você conhecer e utilizar as técnicas que correspondem à sua forma preferida
de aprendizagem, você aprende mais naturalmente. Porque aquilo que é mais
natural para você, torna-se mais fácil de aprender, e o que é mais fácil, fica
mais rápido – daí o nome aprendizagem acelerada.

A inteligência aumenta através da curiosidade. Ao formular perguntas sobre


os assuntos que você está estudando, você se torna mais focado para obter as
respostas.
A velocidade de aprendizado envolve 8 inteligências múltiplas, incluindo a
visual e linguística. Você pode aproveitar certas habilidades visuais do seu
cérebro desenhando figuras que ajudam a clarear as ideias – e que vão ficar
na tua mente. Por exemplo, o uso de mapas mentais (mind map). Reescrever
a informação com as tuas próprias palavras é outra forma de desenhar o que
aprendeu. Isso tudo ajuda a mudar o status da informação, de algo que é
estranho para algo que é familiar, confortável e acessível.
A repetição é uma das alavancas mais poderosas que existe, porque ela afia o
nosso cérebro. O poder da repetição é bem conhecido pelos melhores artistas,
atletas, músicos, e os militares. Tempo gasto não é quase tão importante
quanto o número de repetições.

Treinando a memória fotográfica

Todas as vezes que você estiver estudando, procure imagens para adicionar
em seus resumos. É legal visualizar locais, personalidades e, até mesmo, a
cultura de determinado conteúdo – isso pode enriquecer muito os seus
estudos.
Os detalhes fazem toda a diferença na hora de ativar a nossa memória
fotográfica. Prestar atenção nas particularidades é uma forma de fazer links
entre as matérias.
Seu cérebro vai se acostumar a tirar fotos mentais toda vez que ver algo
interessante e/ou relevante.
A capacidade dessa memória tem uma grande variação individual. Ou seja,
algumas pessoas têm uma grande capacidade, enquanto a maioria tem um
total falta.
A prática de lembrar de coisas e, depois, discutir com os outros realmente foi
apoiada por estudos de aptidão do cérebro. Atividades de memória que
envolvem todos os níveis de funcionamento do seu cérebro como aprender,
memorizar e discutir ajuda para melhorar a função do cérebro.

Passos para a memorização

Leitura rápida de toda a matéria, para obter uma ideia global da matéria. Ler
tudo novamente mas de uma forma mais lenta e tentar que a matéria seja
memorizada.
Sublinhar os pontos importantes.
Fazer esquemas e tabelas, para sintetizar a matéria.
Assumir o papel do professora, ver que questões podem ser feitas em relação
aquela matéria e o mais importante.
Dividir em pequenas partes matérias maiores.
Fazer desenhos para esclarecer a matéria.
Imagens mentais: esta técnica baseia-se na ideia da memória
fotográfica. Para as pessoas que tenham facilidades em decorar imagens,
aconselha-se o recurso a informação estruturada, que provoque uma
impressão forte na memória e obrigue a uma recordação exacta. A
grande desvantagem deste método é que não pode ser aplicado a todas as
matérias.
Saiba por causa da conexão de novos conceitos de conhecimento prévio.
Quanto mais coisas que você aprende, o aprendizado mais fácil será,
independentemente do que você está aprendendo.

Exercite a técnica da memória fotográfica

Pessoas com memória fotográfica aprenderam a fortalecer o seu dom visual a


tal ponto, que são capazes de enxergar uma imagem em suas mentes quase
tão bem como se estivessem observando a mesma imagem com seus olhos.
Isso se deve à conexão entre Olho-Mente. Pequenos exercícios como, olhar
um quadro com muitos detalhes e descrevê-lo depois, podem ajudar bastante.
Pesquisas realizadas pelas Universidades de Princeton e Indiana, nos Estados
Unidos, apontam que escrever à mão é mais eficiente do que digitar. Invista
em canetas coloridas para destacar palavras-chaves, títulos e subtítulos
importantes.
Para memorizar com facilidade, grave a informação em áudio, usando o
gravador do celular, por exemplo, e ouça diversas vezes até que o conteúdo
seja memorizado.
Quando se pensa em estudo, deve-se pensar no desenvolvimento de todas as
faculdades da mente ou no que ele significa no uso criativo, produtivo e
adaptativo do raciocínio, da memória, do pensamento e da imaginação.
Podemos apresentar dez degraus para o bom desenvolvimento da memória, a
fim de atingirmos excelência na memorização:
• Primeiro: Interesse e autocontrole: dominar a sua disposição, disciplina.
• Segundo: A memória aumenta proporcionalmente ao motivo.
• Terceiro: A memória precisa ser disciplinada a obedecer, não podendo
ceder aos caprichos da pessoa.
• Quarto: Para memorizar com excelência, é preciso compreender o que
está sendo memorizado. Quanto maior o significado, mais fácil e melhor será
a memorização.
• Quinto: Todo estudante precisa ter uma meta imediata e uma meta
mediata para seus estudos. É impossível o desenvolvimento da memória sem
um objetivo em vista. Você deve galgar passos diários, semanais e mensais.
• Sexto: Você deve estabelecer a recompensa para você mesmo no
desenvolvimento do seu estudo. A memória terá eficiência se a ela for
associada a uma recompensa. É o princípio do reforço pela recompensa, pois
a recompensa reforça a memória.
• Sétimo:
Fenômeno da reminiscência
Princípio do espacejamento
O aprendizado deve ser espaçado. Deve haver intervalos durante o estudo
para o desenvolvimento da memória.
• Oitavo: Fazer mapas mentais. É por meio deles que a visão de conjunto
será desenvolvida.
• Nono: Este passo é o segredo para garantir a memória permanente:
recitação.
• Décimo: O último passo para um completo desenvolvimento da memória
é aprender o conceito da memória seletiva.
A eficiência da memória é auxiliada pela estranha faculdade da mente
humana – a capacidade de esquecer.
«A nossa memória tem dificuldade em registar dados isolados, que não
estejam associados a outras informações. Assim, para nos ajudar, criamos
imagens mentais, fotográficas. A memória visual é a mais forte das nossas
memórias. Fazemos associações de palavras, elaboramos histórias, e a
informação será tanto mais fácil de memorizar quanto mais imaginativa, mal
comportada ou inverosímil for. É como se criássemos um filme na nossa ca-
beça. É fácil esquecermo-nos do que é banal, mas facilmente recordamos um
episódio insólito, extravagante ou divertido», explica Ramón Campayo.
Que parte do cérebro se ocupa da memória?
_Praticamente quase todo o cérebro participa no processo de memorização, já
que envolve diferentes áreas, especialmente as diretamente implicadas nas
atividades de aprendizagem, adaptação e sobrevivência.
Alguma vez você já imaginou poder potencializar o seu cérebro para entender
e aprender
conteúdos? Isso é o aprendizado acelerado, uma forma rápida, eficiente, e,
sobretudo possível,
de se aprender o que deseja. Ideal para quem deseja aprender
mais rápido para passar em provas, concursos, certificações, bem como
aprender línguas e hobbies.

APRENDA RÁPIDO
As técnicas do Aprendizado Acelerado garantem que você domine conteúdos
com rapidez, sobrando tempo para se dedicar a outros assuntos, hobbies e à
família, por exemplo.

MELHORE SUA MEMÓRIA

Os exercícios propostos pelo Aprendizado Acelerado fazem bem ao seu


cérebro e a sua memória. Graças a nova frequência de estudos você terá uma
melhor fixação no seu dia a dia. Aproveite!
O que é Aprendizagem Acelerada? Em uma definição simples, aprendizagem
acelerada é um estado do cérebro que nos permite assimilar informações num
curto tempo, com pouco esforço, maior retenção e motivação.
Uma das formas de conquistar esse estado do cérebro é por meio da
percepção. Quando nosso cérebro é colocado num estado de percepção, nossa
capacidade de absorver informações novas e de criar soluções inéditas
aumenta extraordinariamente.
O modo absorver nos permite acessar o gênio que reside nas zonas mais
profundas da mente, uma parte de nós que normalmente calamos todas as
vezes que tentamos forçar o cérebro a resolver um dado problema pensando,
pensando, pensando até sair fumaça da cabeça.
Existem várias técnicas eficazes que colocam nosso cérebro no modo
absorver. Entre elas, podemos citar:
Criar um estado de atração por novidades: são exercícios simples usados para
aumentar a nossa capacidade de ver o mundo a nossa volta e encontrar nele
informações inéditas e soluções criativas.
Adiar o julgamento lógico-analítico: técnicas que nos colocam em situações
favoráveis à apreciação e retenção de novas informações sem o pré-
julgamento e bloqueio do centro racional.
Aumento da atividade alfa: por meio de exercícios aeróbicos, aprendemos a
colocar nosso cérebro num estado alfa e intensificar o potencial criativo e a
capacidade de aprendizado.
Desinibição cognitiva: técnica em que aprendemos a reduzir o filtro cognitivo
que impede que novas idéias cheguem à percepção consciente.
Trabalho com o estado de sono REM: cujas técnicas permitem que conteúdos
dos sonhos possam chegar à consciência e ganhar significado para a
resolução de problemas e para o aprendizado acelerado.
Resumindo, há uma fonte inesgotável de recursos cerebrais e
neurofisiológicos que você pode ativar por meio de exercícios simples e
tornar-se um mestre em extrair do ambiente a sua volta e da sua mente
inconsciente aquelas sacadas que são dignas dos gênios.

Seja seu terapeuta, elimine o estresse e aprenda melhor


Inclui técnica de relaxamento para os estudos.

Mas quantidade não é tudo. Segundo professores e especialistas em


concursos, certas técnicas relativamente simples podem otimizar o tempo e
alavancar o rendimento do aluno.
É claro que não existem regras universais: alguns métodos excelentes para
uns podem ser péssimos para outros, diz Paulo Estrella, diretor pedagógico da
Nova Academia do Concurso.
“Todo candidato tem seu ponto forte, como a facilidade para visualizar
ideias ou para retê-las por meio da audição”, explica ele. “O ideal é usar suas
vantagens individuais a seu favor na hora de estudar”.
Um estudo publicado na revista científica Psychological Science in the Public
Interest, que avaliou dez técnicas comuns de aprendizagem para classificar as
mais eficientes. O resultado traz algumas surpresas. Práticas bastante
populares no Brasil, como resumir, grifar, utilizar mnemônicos, visualizar
imagens para apreensão de textos e reler conteúdos foram classificadas como
as de menor utilidade. Três práticas foram elencadas como de utilidade
moderada: interrogação elaborativa, autoexplicação e estudo intercalado.
Finalmente, as duas que obtiveram o mais alto grau de utilidade na
aprendizagem foram as técnicas de teste prático e de prática distribuída.
Fazer resumo: é a produção de um novo texto, mais curto, que identifique o
que é importante e como ideias diferentes se conectam. Bons resumos
identificam os pontos mais importantes e capturam a ideia central, excluindo
material repetitivo. Avaliação: pode ser uma boa técnica para estudantes que
já dominam o processo de resumir. Em geral, crianças, alunos de Ensino
Médio e mesmo da graduação precisam de treinamento extensivo para
produzir um bom resumo.
Destacar ou sublinhar trechos: procedimento adotado por muitos alunos,
trata-se de selecionar informações relevantes em um texto. Avaliação: na
maior parte das situações examinadas, destacar trechos melhora muito pouco
a performance. Pode até ajudar em textos difíceis, contudo, pode atrapalhar a
compreensão para tarefas que exigem que os estudantes façam inferências.
Palavra-chave mnemônica: consiste em produzir listas de palavras que se
relacionam, com o objetivo de memorizá-las. Criando imagens mentais, pode
ser usada no estudo de vocabulário de uma língua estrangeira, para decorar
capitais de estados, a ordem dos planetas, ou mesmo na compreensão de
textos. Avaliação: pode ser útil para alguns conteúdos, mas não é altamente
eficiente, em termos de tempo necessário para treino e geração das palavras-
chave. Não costuma gerar conhecimento duradouro. Além disso, não está
claro se estudantes realmente se beneficiam quando eles mesmos têm de criar
as palavras-chave.
Usar imagens: enquanto leem ou escutam uma explicação, os estudantes
criam imagens mentalmente ou desenham figuras que representem o
conteúdo em foco. Avaliação: os benefícios do uso de imagens para estudar
por meio de texto é restrito a alguns conteúdos e a testes de memória. Porém,
ainda são necessárias demonstrações da eficácia da técnica para retenção de
conteúdos por longos intervalos.
Releitura: ler novamente um texto inteiro, alguns trechos ou anotações é um
dos métodos mais populares entre os estudantes. Avaliação: embora os
benefícios da releitura tenham sido demonstrados para uma vasta gama de
materiais, quase não há pesquisas envolvendo estudantes em idade escolar. A
maioria dos efeitos foram detectados em medições de memória, ao passo que
o benefício para a compreensão é menos verificável.
Utilidade moderada
Questinamento elaborativo: instiga estudantes a gerar uma explicação para
um fato. Busca respostas para questões como "por que isso faz sentido?",
"por que é verdade?" ou simplesmente "por quê?" Avaliação: os benefícios da
técnica são mais limitados conforme os níveis de conhecimento dos alunos.
Estudantes jovens ou com pouca noção do tema estudado tendem a ter
algumas dificuldades para elaborar explicações. Além disso, a técnica é mais
indicada para se trabalhar com assuntos factuais, sendo menos útil em tópicos
complexos.
Elaborar explicação própria: demanda que os estudantes reflitam sobre como
uma nova informação está relacionada com uma informação que já conhecia
ou que expliquem as medidas tomadas durante a resolução de determinados
problemas. Avaliação: um fator positivo é que os efeitos desta técnica já
foram demonstrados com conteúdos diferentes. Contudo, ainda são
necessárias novas pesquisas para estabelecer até que ponto estes efeitos não
se devem ao nível de conhecimento dos estudantes.
Estudo intercalado: em vez de organizar uma cronograma de estudos que
priorize um conteúdo determinado, que só é substituído depois de totalmente
revisada, os estudantes intercalam conteúdos e matérias à sua rotina.
Avaliação: de um lado, o estudo intercalado mostrou proporcionar bons
resultados na aprendizagem de matemática, entre outras habilidades
cognitivas. Do outro, a literatura científica a respeito da técnica ainda é
pequena.
Alta utilidade
Testes práticos: visto como "mal necessário" por muitos estudantes, afinal,
costumam ser aplicados como meio de avaliar a aprendizagem. Esta visão,
contudo, é inadequada, pois os testes também melhoram a aprendizagem.
Avaliação: os efeitos dos testes foram demonstrados em grande escala em
diversos formatos, tipos de material e faixas etárias. Por isso, testes práticos
têm ampla aplicabilidade. Comparado a outras técnicas, não toma muito
tempo e pode ser implementado depois de pouco treino.
Estudo distribuído: estudantes tendem a revisar conteúdos às vésperas das
provas, crendo que a estratégia seja eficaz. Embora seja melhor do que nada,
o resultado é mais positivo quando a mesma quantidade de tempo gasto em
um "mutirão de última hora" é distribuída ao longo de um período. O
benefício de retenção dos conteúdos em longo prazo é maior. Avaliação:
funciona com estudantes de idades diferentes, com grande variedade de
conteúdos, mesmo depois de grandes intervalos. É fácil de implementar,
embora exija algum treinamento. Pesquisas sugerem que o estudo distribuído
também funciona com conteúdos complexos.
Algumas técnicas de aprendizagem populares, como reler, sublinhar e
resumir, são avaliadas como de baixa utilidade na sua pesquisa. Os estudantes
precisam reaprender a estudar.
O aprendizado vem da compreensão geral de um conteúdo, da seleção dos
itens importantes, da elaboração desses itens pelo estudante e da testagem
desta elaboração. Fazer um resumo, por exemplo, é apenas uma destas quatro
etapas .
Destacar palavras-chave em um texto, escrever resumos, fazer e refazer
exercícios. São inúmeras as estratégias usadas pelos estudantes. E qual a
eficiência de cada uma destas técnicas?
Um estudo feito por pesquisadores de quatro universidades norte-americanas,
publicado no jornal da Associação pela Ciência Psicológica no início deste
ano, classificou essas estratégias tão corriqueiras na vida de vestibulandos
como pouco eficientes. O trabalho avalia 10 técnicas de estudo, escolhidas
por sua facilidade de aplicação, e apresenta recomendações a respeito da
efetiva utilidade dos processos.

Acredito que o resultado que você deseja é a aprovação em um concurso.


Portanto, você deve estudar usando as técnicas corretas para conquistar esse
resultado.
A falta de persistência nos estudos é que mais dificulta o aprendizado de
estudantes e concurseiros. Isso porque o aprendizado é construído pouco a
pouco e se você para por muito, você perde o que aprendeu.

Para aprender mais fácil estude todos os dias. Pode ser que você tenha um
contratempo ou outro, tranquilo isso é normal, desde que no dia seguinte
você volte a estudar.
Nos últimos anos a tecnologia tomou conta de tudo, e muitos estudantes
trocaram o lápis pelo teclado e pelo celular. Ok, isso é um avanço, eu mesmo
sou um entusiasta da tecnologia, só que escrever com caneta e lápis ainda é
muito útil.
A neurologista Judy Willis é uma das defensoras do uso da escrita com lápis
e caneta. Segundo ela a escrita desenvolve a criatividade e a expressão
pessoal. Ambas ajudam no raciocínio cognitivo.
A escrita em ferramentas tecnológicas também possui suas qualidades, porém
a escrita cursiva facilita muito mais o aprendizado. Pois escrever envolve
mais áreas do cérebro, e quanto mais áreas você envolve na aprendizagem,
mais fácil fica a memorização.

Faça anotações
As anotações são ótimas formas de memorizar de fato aquilo que foi lido.
Elas podem conter diferentes esquemas, que variam conforme o método de
estudo: desenhos, linhas do tempo, mapas, cores, entre outros. O importante é
lembrar que cada aluno tem a sua própria maneira de registrar os tópicos
principais da sua leitura.
Os exercícios indicam aqueles assuntos nos quais você apresenta maior
dificuldade, devendo manter uma atenção especial.

A tecnologia é o seu cérebro expandido

Você perde muito tempo estudando. Para combater isso, muitos participantes
progamaram algoritmos para lembrá-los de alguma palavra que poderia ser
esquecida eventualmente. Eles tinham uma preocupação a menos e poderiam
otimizar o tempo de estudo. Da mesma forma, apps e a internet podem ser
grandes aliados na hora de memorizar conceitos - e o ato de olhar para algo
além de seus livros e anotações pode ser de grande ajuda. Para quem está na
escola, vale dar uma olhada em canais como a Khan Academy ou o
YouTubeEDU.
Pequenas porções de informações
Grandes campeões de memorização não ‘gravam’ as cartas de um baralho
pelo naipe - todas as de paus, todas as de copas... Eles processam as
informações em pequenas porções. Parece confuso? Vamos levar isso para o
campo dos estudos. É melhor gastar pequenos blocos de tempo em uma
maior variedade de assuntos e habilidades em vez de concentrar todo o seu
período de estudo em um único tópico.

Todos procuram saber como aprender inglês, português, matemática, física,


química, história, geografia, direito, economia ou qualquer outra matéria.

Os motivos são muitos: tirar boas notas nas provas da escola ou faculdade,
passar no vestibular (e agora também no ENEM) ou em um bom concurso
para um cargo público.
E, na ânsia de aprender, compram apostilas e livros, fazem cursinhos
preparatórios e não medem esforços e gastos para atingir seus objetivos.
Mas, muitas vezes, todo esse tempo e o dinheiro gastos são jogados fora.
E o problema é sempre o mesmo: as pessoas não sabem como aprender, e
tampouco se preocupam em aprender a aprender.
Entram em aulas e cursos, mas as aulas e cursos não entram nelas.
Pois saiba que entender como o nosso cérebro guarda e recupera as
informações é essencial para otimizar o tempo de estudo e obter um bom
rendimento, o que permitirá estudar menos e aprender mais.
Apesar de o fato de apenas reler um conteúdo ser visto como pouco efetivo, a
análise afirma que a releitura massiva (ler por seguidas vezes) é mais útil do
que resumos e grifos, praticados no mesmo intervalo de tempo. No entanto, a
prática ainda é de baixa utilidade. Mas isso não significa que você não possa
ler e reler trechos para facilitar a compreensão de um assunto. Quando há um
interesse muito forte por um assunto, os estudantes relêem sem notar.
Uma das melhores maneiras de aprender é fazendo testes práticos. Exercícios
são até duas vezes mais eficazes do que as outras formas de estudo,
principalmente para as áreas exatas. Fica mais fácil aprender um conteúdo
com questões de múltipla escolha, preenchimento de lacunas, verdadeiro ou
falso, entre outros.

Em muitas carreiras, sua capacidade de aprender rápido (e de forma eficaz)


pode determinar se você terá sucesso ou não trabalhando ali. Ou seja, vale
levar o assunto bem a sério. É o que defendem Peter Brown, Henry Roediger
e Mark McDaniel, autores de "Make It Stick: The Science Of Successful
Learning" (Fixe a aprendizagem: a ciência de aprender com sucesso, sem
edição no Brasil).No caso específico de concursos públicos ou Exame de
Ordem, a recomendação é fazer toneladas de exercícios de provas anteriores.
Não apenas do cargo para o qual você está estudando, mas qualquer tipo de
questão que encontrar pela frente.
Aprender, segundo os escritores, é ser capaz de se lembrar.
Velhos hábitos provavelmente não vão te ajudar nessa tarefa, como tentar
decorar tudo de um dia para o outro ou destacar o que é importante com
caneta marca texto. O site Business Insider reuniu dicas certeiras do livro
para você aprender melhor e ficar mais inteligente:
Conecte novas informações com coisas que você já sabe. Ou seja, tente
"pensar nas suas próprias palavras". "Quanto mais você consegue explicar
como o novo aprendizado se relaciona com seu conhecimento prévio, mais
forte será sua compreensão e mais conexões você criará para se lembrar mais
tarde", dizem os autores. Um exemplo simples: se você está na aula de física
tentando entender a transferência de calor, pode amarrar o conceito com suas
experiências da vida real: imaginar uma xícara de café quente perdendo calor
nas suas mãos.
Responda antes de ter uma resposta. Sim, chutar também é positivo. Isso
porque, se você se esforça para responder mesmo não tenho certeza, o mais
provável é que vai lembrar quando aprender o certo. "Ao explorar o
desconhecido e quebrar a cabeça primeiro, você é muito mais propenso a
aprender e lembrar da solução do que se alguém te ensinasse logo de cara",
escrevem os autores. Em um ambiente acadêmico, você pode tentar encontrar
suas próprias respostas antes do início da aula. Em um ambiente profissional,
antes de conversar com o seu chefe sobre um problema, pode pensar em
soluções — assim já chega com uma sugestão.
Avalie o que aconteceu. Quando você tira alguns momentos para rever um
projeto ou analisar o que foi discutido em uma reunião, está refletindo. E isso
é ótimo. Pode perguntar a si mesmo algumas questões. O que correu bem?
Onde você pode melhorar? O que aquilo te faz lembrar? Pesquisadores de
Harvard descobriram que a escrita reflexiva é muito poderosa. Só 15 minutos
de reflexão no final do dia já melhoram seu desempenho em 23%.
Use truques. Você pode utilizar siglas ou rimas para lembrar de algo: é a
chamada mnemônica. São frases como "se volto da, crase há; se volto de,
crase pra quê?" ou ainda macetes parar memorizar fórmulas de física e os
elementos da tabela periódica. Servem para "criar estruturas mentais que
tornam mais fácil recuperar o que você aprendeu", dizem os autores.
Recupere na própria memória. Fazer a anotação de palavras-chave em
pequenos cartões, é uma boa saída. Bem melhor do só grifar o que é
importante em um texto (algo que não exige nenhum esforço nem para fazer,
nem na hora de ler). Rever informações é eficaz porque fortalece as vias
neurais associadas a um determinado conceito.
No caso específico de concursos públicos ou Exame de Ordem, a
recomendação é fazer toneladas de exercícios de provas anteriores. Não
apenas do cargo para o qual você está estudando, mas qualquer tipo de
questão que encontrar pela frente.
Falando especificamente de concursos públicos, a interrogação elaborativa é
um grande diferencial na hora de responder redações e questões discursivas.
Estudo mostra que os resumos são úteis para provas escritas, mas não para
provas objetivas.
Leitura Dinâmica

Leitura dinâmica (também chamada leitura rápida) constitui-se de vários


métodos que buscam aumentar a velocidade da leitura, mantendo o
entendimento e a retenção de informações.

Esclarecendo o assunto: Os três pontos fundamentais: Ler,interesse pela


leitura e compreensão do tema ou assunto. Mais rápido será o
desenvolvimento com foco nesses 3 pontos.Leia,pesquise e faça
resumos.

Há vários métodos diferentes de leitura dinâmica. Alguns consideram que


leitura consiste em três etapas - ver, pronunciar e compreender - e propõem
que se elimine uma das três. Para manter o entendimento, a única etapa que
poderia ser eliminada é a pronúncia, seja vocal ou mental.

O funcionamento da leitura dinâmica


Nosso cérebro absorve as informações por meio de imagens, como que
tirando fotos mentais das coisas. Quando lemos, o cérebro decodifica a
imagem (frases, palavras, sílabas etc.) e, em seguida, compara com o que já
temos arquivado na memória.
Se já é algo conhecido, logo entendemos e arquivamos na memória a
informação. Caso não, teremos que decifrá-la. Por isso, quando estudamos
assuntos que conhecemos e gostamos, temos mais facilidade em aprender.
Como o nosso cérebro trabalha decodificando as palavras, quanto mais
palavras tivermos arquivadas em nossa memória, mais rápido conseguiremos
ler, visto que o cérebro não precisará decifrar novas palavras. A melhor dica
para ampliar o vocabulário é por meio da leitura!

Métodos

Técnica usada por alguns programas para acelerar a leitura. O treinamento


consistiria em que os usuários seguissem com os olhos os objetos em
movimento na tela.
Algumas técnicas utilizadas são leituras de grupos de palavras, em vez da
leitura palavra por palavra; alinhamento do texto de forma que facilite a
"varredura" pelos olhos sem que estes necessitem se deslocar muito de um
lado para o outro (texto em coluna estreita) e o salto de olho, por meio do
qual o leitor estabelece pontos na linha de leitura nos quais faz a parada
ocular (esta técnica é utilizada em livros de colunas largas).
Uma das técnicas utilizadas é a leitura de palavras inteiras, ou por blocos
inteiros de palavras ao invés de sílabas. A distribuição do texto deve ser de
forma que facilite a "varredura" dos olhos, sem que seja necessário deslocá-
los muito de um lado para o outro.

O cérebro responde de forma compatível aos estímulos que recebe. Se você


durante anos, vem lendo lentamente, os estímulos vem sendo enviados para o
cérebro em baixa velocidade, e este responde de forma igualmente lenta.
Na leitura dinâmica, os estímulos são enviados mais rapidamente para o
cérebro, elevando a velocidade de raciocínio.
A utilização de um metrônomo para "compassar" o tempo da leitura,
estabelecendo uma meta mínima para se cumprir num determinado tempo,
pode ajudar a reduzir o tempo de leitura gradativamente. Sugere-se, para
pessoas com dificuldades de leitura, 20 linhas por minuto (marcadas por
toques do metrônomo), enfatizando-se a importância da respiração e da
postura. Para os que já têm o hábito de leitura, pode-se recomendar 40 toques
por minuto, chegando ao dobro desse número para pessoas treinadas. 150
toques por minuto seria a velocidade do leitor mais rápido do mundo em
língua portuguesa.
Skimming é um método de leitura dinâmica que envolve a procura visual de
frases numa página para encontrar pistas para o significado. Para algumas
pessoas, isso é normal, mas é geralmente adquirida pela prática. O skimming
é mais frequente em adultos do que em crianças. É realizado a uma
velocidade elevada (de 700 palavras por minuto, ou mais) do que a leitura
normal para a compreensão (cerca de 200-230 ppm), e resulta em baixas
taxas de compreensão, especialmente em textos ricos em informação de
leitura.[nota 1]
Outra forma de skimming é comumente empregue pelos leitores na Internet.
Trata-se de saltar sobre o texto que é menos interessante ou menos relevantes.
Esta forma de leitura não é nova, mas tornou-se cada vez mais predominante
devido à facilidade com que a informação alternativa pode ser acedido on-
line. Algumas das frases têm menos informação que pode não ser necessária.
A leitura dinâmica nada mais é do que você “fotografar” grupos cada vez
maiores, deixando de ler por sílabas (como fomos ensinados na escola), para
ler por palavra, depois por grupos de palavras e depois por frases.
Com a aplicação dessas técnicas, você já terá um aumento considerável na
capacidade de retenção e também algum ganho de velocidade. Para otimizar
os estudos, é importante ter em mente que você não deve aplicar a leitura
dinâmica a todo conteúdo, especialmente no início.
Comece com os assuntos que você domina, isso fará com que o seu cérebro
comece a se adaptar à nova velocidade e, gradativamente, você deve ir
migrando para outros assuntos, ainda de acordo com o grau de conhecimento
sobre o assunto.
Pesquise antes de ler
Quanto menos surpreendente for a leitura, menos tempo você terá de gastar
com ela.
Através do treinamento, muda-se o modo como o cérebro processa as
informações, aumentando o entendimento e até o gosto pela leitura.
Após um bom treinamento, e da contínua utilização da técnica, a pessoa é
capaz de alcançar uma velocidade de 1000 palavras por minuto. Essa
velocidade é normalmente de 5 a 8 vezes a velocidade inicial, isso para o
entendimento total do texto.
Exercícios para a inteligência

Inteligência fluida X Inteligência cristalizada

De acordo com Knox (1977),

“. . elas constituem a capacidade global de aprender, raciocinar e resolver


problemas que a maioria das pessoas se referem como inteligência.
Inteligência fluida e inteligência cristalizada são complementares em
algumas tarefas de aprendizagem que podem ser dominadas principalmente
por exercer qualquer inteligência fluida ou cristalizada”.
Ambos os tipos de inteligência são igualmente importantes na vida cotidiana.
Por exemplo, quando se faz uma prova de psicologia, você pode precisar
contar com a inteligência fluida para chegar a uma estratégia para resolver
um problema de estatísticas, enquanto você também deve empregar a
inteligência cristalizada para lembrar as fórmulas exatas que você precisa
usar.
Inteligência fluida, juntamente com o seu homólogo, inteligência cristalizada,
são fatores a que Cattell se referiu como inteligência geral. Enquanto a
inteligência fluida envolve nossa capacidade atual de raciocinar e lidar com
informações complexas em torno de nós, inteligência cristalizada envolve
aprendizado, o conhecimento e as habilidades que são adquiridas ao longo da
vida.
É importante notar que, apesar do nome, a inteligência cristalizada não é uma
forma de inteligência fluida que se tornou ‘cristalizada’. Em vez disso, os
dois fatores de inteligência geral são considerados em separado e distintos.
Inteligência fluida e inteligência cristalizada ao longo da vida
Inteligência fluida e inteligência cristalizada tendem a mudar ao longo da
vida, com certas habilidades mentais que repicam em diferentes pontos.
Inteligência fluida foi considerada por muito tempo tendo o pico muito cedo
na vida, mas uma nova pesquisa sugere que alguns aspectos da inteligência
fluida podem ter o pico tarde, como aos 40 anos de idade. Inteligência
cristalizada não tende a atingir o pico mais tarde na vida, atingindo seu ápice
em torno de 60 ou 70 anos de idade.
Algumas coisas a lembrar sobre a inteligência fluida e cristalizada:
Ambos os tipos de inteligência aumentam durante toda a infância e
adolescência.
Picos de inteligência fluida ocorrem na adolescência e começam a declinar
progressivamente começando por volta de 30 ou 40 anos.
Inteligência cristalizada continua a crescer durante a vida adulta.
Pesquisas recentes também sugerem que o treinamento cerebral pode
desempenhar um papel na melhoria de certos aspectos da inteligência fluida.

Treinamento do cérebro
1) Na escola o cérebro do aluno é condicionado muitas vezes a aprender
numa postura passiva. O professor fala, o aluno escuta, depois faz a prova. O
aluno não faz análise crítica e comparativa dos conteúdos ensinados.
Exemplo: ele aprende História e Geografia, mas o professor não ensina a
correlacionar os assuntos e a pensar criticamente.

2) Na escola o aluno não aprende a estudar e a memorizar. O estudante


decora a matéria e não a compreende, não assimila raciocinando. O aluno
estuda para a prova e dias depois esqueceu a maior parte da matéria. Lembra
de quanto você estudou? Quantas informações foram esquecidas!

3) Na escola o estudante não sabe exatamente como e onde aplicar o


conhecimento na vida pessoal e profissional. Muitos conteúdos estão
desconectados da vida real.

4) O aluno desenvolve crenças prejudiciais como “matemática é difícil”,


“química é chato”. Ele fica desmotivado para estudar.

5) A aluno é colocado numa sala com 30, 40 ou mais alunos. As


necessidades, as expectativas e as dificuldades do estudante, não são tratadas
devidamente.

No Treinamento do Cérebro o aluno recebe atenção especial e aprende a


dominar o conhecimento através do envolvimento ativo. No Treinamento do
Cérebro o aluno aprende a: .

Questionar, refletir, criticar, debater, avaliar e opinar.

Concentrar, raciocinar, perceber e integrar.


Comparar, relacionar, selecionar e julgar.

Classificar, ordenar, associar e sintetizar.

Planejar, organizar e estruturar.

Ver implicações e consequências.

Interagir com o conhecimento.

Encontrar o sentido: aplicar o conhecimento.

Contextualizar e descontextualizar.

Detectar lógica.Descobrir opções.

Romper as crenças negativas sobre o estudo.

Associar, desenhar e memorizar

Analisar, interpretar e completar.

No Treinamento do Cérebro o aluno aprende a:


A treinar a percepção ativa.
Enxergar aplicações práticas dos exercícios na vida real.
Enxergar vantagens em situações aparentemente sem benefícios.
Descobrir oportunidades disfarçadas.
A sair de situações difíceis.
Descobrir relações entre diferentes tipos de informação (ex.: exercício de
raciocínio lógico e inteligência emocional).
Chegar a soluções através de caminhos mais curtos.
Sair do “piloto automático” e experimentar o inesperado.
Despertar curiosidade.
Experimentar, vivenciar, testar.
Falar, escrever, ensinar, fazer.
Agir, mudar, solucionar.
Aplicar o conhecimento a novas situações.
Solucionar problemas.
“Dialogar” com o conhecimento.
Imaginar, inventar, criar, recriar.
Construir e reconstruir.
Criar desafios pessoais.
Superar limites.
Reabilitar-se cognitivamente.
Realizar cálculos complicados rapidamente.
Aprender atalhos matemáticos mentais.
Aprender a fazer contas de cabeça.

Os exercícios do Treinamento do Cérebro são:


Práticos
Desafiadores
Lúdicos
Divertidos
Apresentados de acordo com a capacidade de cada aluno.

O Treinamento do Cérebro ajudará você a explorar ao máximo as suas


potencialidades intelectuais.

Treinar a memoria pode melhorar QI - Estudos mostraram que é possível


estimular o cérebro de crianças para melhorar a memória de curto prazo,
também conhecida como memória de trabalho. Este assunto foi estudado no
Japão para ver como a ginástica cerebral pode aumentar a capacidade de
memorização e como isto pode estar relacionado ao QI.
Crianças de 6 a 8 anos exercitaram o cérebro dez minutos por dia, durante
dois meses. O treinamento era simples e consistia em apresentar à criança um
dígito ou uma palavra por segundo, com um segundo de intervalo entre cada
item: por exemplo a sequência 5, 8, 4, 7, seguida das perguntas “Onde
apareceu o quatro na sequência?” ou “Qual era o terceiro item da
sequência?”. Os estudantes tiveram de praticar, gravando as sequências na
memória de trabalho.
Com a prática, eles aumentaram o número de itens de 3 para 8. Após o
treinamento, os pesquisadores aplicaram outro teste de memória de trabalho.
Os resultados indicaram que a memória de trabalho influenciou resultados do
teste de QI. É isso, crianças com maior capacidade de memória de trabalho
geralmente têm QI mais elevados.
Quando alguns alunos do primário foram submetidos a testes de inteligência,
os resultados mostraram que o nível de inteligência aumentou 6% em um
ano, contra 9% no grupo que recebeu estímulos para a memória. Os efeitos da
ginástica cerebral para a memória foram ainda mais evidentes em alunos do
ensino fundamental, com 12% de ganho no QI no grupo que recebeu
estímulos, comparado a 6% de ganho nos demais. Como esperado, a criança
com maior nível de QI foi a melhor nos testes de memória de trabalho.
Em conclusão, a ginástica cerebral pode melhorar a memória de trabalho e
também aumentar o nível de inteligência (QI), ao menos em crianças.

Uma avaliação desses treinamentos do cérebro revelou que os programas


reforçam a capacidade para armazenar informações, ou seja, sua memória.
Os resultados foram publicados na revista Psychological Science por Randall
Engle e seus colegas do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA).

Memória e inteligência fluida

De acordo com Engle, as alegações desses sites e programas são baseadas em


pesquisas que mostram uma forte correlação entre a capacidade de memória
de trabalho e a inteligência fluida geral.
A capacidade de memória de trabalho se refere à nossa habilidade para nos
lembrarmos de informações, particularmente na presença de distrações.
Já a inteligência fluida é a capacidade para inferir relações, fazer raciocínios
complexos e resolver problemas novos.
A correlação entre a memória de trabalho e a inteligência fluida levou alguns
pesquisadores a supor que melhorar a memória de trabalho levaria
automaticamente a um aumento também na inteligência fluida.
Mas "isso pressupõe que os dois construtos são a mesma coisa, ou que a
memória de trabalho é a base para a inteligência fluida," observa Engle.
Foi isto que ele quis colocar à prova, aplicando uma bateria de testes antes e
depois do treinamento cerebral.
2 principais erros que levam a queda do rendimento cerebral são:
1- Sobrecarga de estímulos = pessoas que fazem várias coisas ao mesmo
tempo, dormem menos do que deveriam, estão sempre correndo, tem nível
elevado de stress, preocupações e ansiedade.

2- Falta de treinamento cerebral = muitas pessoas acabem caindo na rotina e


automatizando boa parte da atividade mental. O cérebro precisa de desafios,
ser tirado da zona de conforto, criar soluções, testar hipóteses, errar, acertar,
enfim, aprender durante toda a vida. Isso é conseguido no dia-a-dia buscando
sempre atividades intelectuais novas ou mesmo fazendo coisas da rotina de
um jeito criativo e diferente. Outro jeito de estimular o cérebro é com jogos e
brincadeiras intelectuais, que cumprem de maneira divertida e lúdica, o papel
de desafiar, testar e treinar algumas habilidades cerebrais importantes na
composição do que chamamos inteligência.

A importância da memória de curto prazo Embora há muito tempo se


considere que a memória de curto prazo – o bloco de notas do cérebro,
basicamente – seja apenas um componente do Q.I. geral, pesquisas recentes
mostram que, na verdade, ela pode ser a alavanca capaz de elevar a
inteligência como um todo. Numa das maiores surpresas da pesquisa sobre
inteligência, o grupo de cientistas liderado por Susanne Jaeggi e Martin
Buschkuehl, da Universidade de Michigan, verificou que a memória de curto
prazo pode ser o alicerce da inteligência num grau mais alto do que se
suspeitava. Eles treinaram voluntários adultos numa tarefa difícil para a
memória de curto prazo: era preciso ouvir uma série de letras e ver ao mesmo
tempo uma série de telas de computador com um quadrado azul em lugares
diferentes. E era preciso identificar quando a letra falada ou a posição do
quadrado combinavam com a de várias telas anteriores. Quanto mais
exercitavam a memória de curto prazo, mais aumentava a forma mais pura de
poder cerebral, a inteligência fluida – a capacidade de raciocinar e resolver
problemas de forma independente do conhecimento existente. (A parte de
raciocínio do teste usava as chamadas matrizes progressivas: ver três
configurações geométricas e escolher qual das muitas opções seguiria o
padrão.) Em junho, a equipe de Michigan obteve o mesmo resultado em
crianças em idade escolar e confirmou que o treinamento da memória
melhora o desempenho em testes de inteligência e, assim, pode ser o caminho
mais seguro para um Q.I. mais alto. “Há controvérsias quanto à
possibilidade de o treinamento cerebral aprimorar a cognição”, diz o
neurocientista Eric Kandel, da Universidade de Colúmbia, um dos
ganhadores do Prêmio Nobel de Medicina de 2000 por descobertas sobre a
base celular e molecular da memória. “Mas quando realmente se exercita a
memória, decorando poesias, por exemplo – os sonetos de Shakespeare
servem –, provavelmente os aspectos da função cognitiva melhoram.” Os
exames de neuroimagem dão pistas de como o treino da memória aprimora a
inteligência pura. Durante o treinamento da memória, os exames mostram
que várias regiões do cérebro (o córtex pré-frontal lateral, o córtex parietal
inferior, o cingulado anterior e os gânglios basais) ficam mais ativas,
indicando que essas regiões estão envolvidas na memória. O interessante é
que essas mesmas regiões também entram em ação quando o cérebro pensa e
raciocina. “Com otimismo cauteloso, parece que há efeitos reais nesses
estudos de treinamento da memória”, diz o psicólogo Jason Chein, da
Universidade Temple. Nos seus estudos, ele verificou que adultos que
treinaram uma tarefa complexa da memória de trabalho durante quatro
semanas também sentiram melhoras significativas na compreensão da
leitura. Kandel afirma que a explicação desse tipo de ganho é o
“treinamento intensivo” – bem diferente de soluções fáceis como comer
mirtilos ou tomar suco de romã, segundo dizem. Acontece que a inteligência
vem de ter mais sinapses (ligações entre neurônios). A criação de novos
neurônios (neurogênese) e sinapses torna o aprendizado possível.

A memória operacional é o sistema de armazenamento de informações de


curto prazo do cérebro. Funciona como uma espécie de "bancada de trabalho"
para a resolução dos problemas mentais. Por exemplo, se você calcular 98-
23+2, a memória operacional armazenará as etapas intermediárias necessárias
para elaborar a resposta. A quantidade de informações que poderá ser
guardada está fortemente relacionada à inteligência geral.
Uma equipe coordenada pelo neurocientista Torkel Klingberg, do Instituto
Karolinska de Estocolmo, Suécia, encontrou sinais de que os sistemas neurais
que fundamentam a memória operacional podem "crescer" quando
estimulados. Com mapeamento cerebral pelo método da ressonância
magnética funcional (RMf), o grupo quantificou a atividade cerebral de
adultos antes e depois de um programa de treinamento da memória
operacional, que abrangeu tarefas como a memorização das posições de uma
série de pontos dispostos num gráfico. Depois de cinco semanas de
treinamento, a atividade cerebral dos voluntários tinha aumentado nas regiões
associadas com esse tipo de memória. A pesquisa foi publicada no periódico
científico Nature Neuroscience.
Ao estudarem crianças que tinham completado esse tipo de exercício mental,
Klimberg e seus colegas observaram melhoras em várias aptidões cognitivas
não relacionadas ao treinamento – e um salto nas pontuações do teste de QI
de 8%, segundo artigo veiculado pela Journal of the American Academy of
Child and Adolescent Psychiatry. O pesquisador acredita que o treino em
memória operacional pode ser fundamental para ampliar o poder do cérebro:
"A genética e a vida intrauterina são bastante importantes, mas não podemos
desprezar o fato de existir um percentual (embora não saibamos ainda qual é)
que pode ser melhorado por estímulos ambientais e pelo treinamento". Fonte:
Mente e Cérebro

Como melhorar minha memória e treinar minha inteligência

Bom, a melhor forma de melhorar sua memória é treinar e usar ela. Quanto
mais você forçar o seu uso, melhor ela vai ficar. E igual a uma academia, a
melhor forma de forçar é malhando, pegando pesado. E você só consegue
isso fazendo exercícios, tentando tirar tudo o que conseguir de cabeça, sem
ter que olhar para a cola.

Exercite seu cérebro e treine sua memória e inteligência.


A maioria das pessoas já sabe: o cérebro fica melhor quanto mais nos o
usamos. Por isso que o estudioso nunca larga o livro, a aula e o caderno de
anotações.
A ciência e a experiencia demonstram é que o uso constante e o treino efeito
da mente é que mantém ela ativa e capaz de estabelecer novas conexões
neuronais a ponto de acumular conhecimento e sempre evoluir. A verdade é
que a deficiência de uma vitamina ou um mineral causando deficiência de
memória ou inteligência é algo muito grave, e felizmente muito raro.

O DESENVOLVIMENTO CEREBRAL

Um importante (se não o mais importante) órgão do corpo humano,


responsável pela inteligência e pelos sucessos e insucessos pessoais e
profissionais, é o cérebro, a estrutura mais complexa existente e o mais
desafiante instrumento criado pela natureza. Tão importante que é o único
órgão que tem uma “embalagem” rígida para sua proteção, que é o crânio.
É ele que cuida não só da manutenção da nossa vida como, também, das
nossas emoções, da capacidade de raciocinar mais claramente, da facilidade
maior ou menor de encontrar soluções para as diversas situações enfrentadas,
pelo desenvolvimento da criatividade, pela nossa inteligência e pela
aprendizagem.

Ao contrário dos demais órgãos, o cérebro é o único que pode melhorar seu
desempenho com o passar do tempo, quanto mais for utilizado. Um cérebro
que está sendo constantemente exigido, treinado, utilizado e desafiado, terá
um desempenho cada vez melhor; independente da idade da pessoa.

Por que algumas pessoas têm boa memória e outras não? Contam idade,
atividade profissional, grau de escolaridade, ritmo do sono, prática de
atividade regular, uso ou não de medicamentos que possam atrapalhar o
processo, consumo ou não de álcool, nicotina e outras drogas, grau de orga...
- Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-
noticias/redacao/2013/03/04/habitos-saudaveis-e-treinamento-ajudam-a-
melhorar-a-memoria-apontam-especialistas.htm?cmpid=copiaecola

Reviva Boas Experiências

Memórias ligadas a emoção são mais facilmente fixadas. As emoções


positivas tem prioridade sobre emoções negativas. Um fenômeno conhecido
como memória seletiva. Viaje, encontre os amigos, reúna a família, viva com
intensidade e otimismo, suas memórias serão mais vivas e resistentes.
Recorde sempre das boas coisas que viveu, reveja álbuns de fotografia,
vídeos antigos e remonte os momentos na cabeça. Quanto mais vezes algo é
lembrado, mais firme fica a lembrança. Com o tempo seu cérebro se
empenhará cada vez mais em reter as experiências da vida.

A alimentação influencia na capacidade de memorização. Prefira alimentos


de fácil digestão, fracionados durante o dia e em quantidade moderada.
Refeição pesada e quantidade exagerada desloca o fluxo sanguíneo para os
intestinos e o cérebro fica mais lento e preguiçoso. Para ajudar ainda mais,
beba bastante água e líquidos em geral, porém cuidado com as calorias e com
o açúcar que vai escolher.
Concluimos que, a inteligência humana se subdivide em fluida e cristalizada.
Enquanto a inteligência cristalizada descreve o saber fatual e social (por
exemplo, o conhecimento das capitais do mundo), a inteligência fluida se
refere a processos de pensamento que utilizamos para a aprendizagem e
resolução de problemas. A Inteligência cristalizada pode aumentar ao longo
da vida, como se vê em personalidades como Helmut Schmidt, recentemente
falecido. Até alguns anos atrás, era tido como certo que a inteligência fluida,
por sua vez, começava seu processo de declínio constante a partir dos 20
anos.

No entanto, pesquisas recentes revelam que podemos aumentar a nossa


inteligência fluida na velhice com um estilo de vida cognitivamente ativo e
técnicas específicas. Pesquisadores da Universidade de Berna têm mostrado
que pessoas mais envolvidas em atividades cognitivamente exigentes
continuam, mesmo na velhice, com excelente saúde mental e ativas. Uma
hipótese é a Buffer Theory, em que a pesquisa, de forma bem simplificada,
parte do princípio que o nosso cérebro se comporta como um músculo,
criando recursos adicionais durante esforços cognitivos - como um músculo
que desenvolve fibras adicionais.

A inteligência fluida e a cristalizada são de suma importância no trabalho e


no dia-a-dia, uma vez que apenas em conjunto podem atingir seu máximo
desempenho. Ao serem confrontadas com o desconhecido, pessoas abertas e
curiosas em relação à vida primeiramente recebem, processam e filtram a
informação de acordo com a relevância para só então classificá-la com base
no conhecimento existente. O crescente fluxo de informações da sociedade
moderna do conhecimento também coloca novos desafios: Os recursos
cognitivos são acionados não somente

Aprender coisas novas melhora seu cérebro, especialmente quando você


acredita que pode aprender coisas novas. É um circulo virtuoso: quando você
acha que está ficando mais esperto você estuda mais, fazendo novas conexões
neurais, as quais deixam você mais… inteligente! Segundo estudos da
Universidade de Stanford, voluntários mais persistentes (que persistem na
tarefa apesar de obstáculos) possuem uma maior plasticidade neural, ou seja,
se adaptam melhor a situações diversas, e mostram melhor desempenho
cognitivo que os voluntários de atitude mais fixa (defensivos ou que desistem
mais rápido). “Muitas pessoas pensam que têm um nível de inteligência fixo
e pronto,” diz Carol Dweck que conduziu o estudo. “A cura para isso é mudar
de atitude.”

Referências:

Pinheiro, I. R, Maidel, S. (2009). Treino cerebral para adultos. Ciências &


Cognição. Vol 14, 160-167
http://www.leandroteles.com.br/blog/2012/12/31/dicas-para-memoria/
http://m.noticias.universia.com.br/noticia/935880/15-maneiras-
cientificamente-comprovadas-aumentar-sua-inteligencia.html
http://www.lendo.org/exercicios-aumentar-concentracao/
Colin Rose, Accelerated Learning, Accelerated Learning Systems Ltd,
1985.Alistair Smith, Accelerated Learning in the Classroom, Network
Educational Press Ltd, 1996.Mike Hughes, Closing the Learning Gap,
Network Educational Press Ltd, 1991.Bill Lucas, Power Up Your Mind,
Nicholas Brearley Publishing, 2001.Eric Jensen, Super Teaching, The Brain
Store, Inc., 1995. Revistas ÉPOCA e ABRIL.
www.cpt.com.br

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