Açafrão

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Açafrão-da-terra (cúrcuma longa)

O açafrão-da-terra (Curcuma longa), conhecido também como cúrcuma, turmérico, raiz-de-sol,


açafrão-da-índia, açafroa e gengibre amarelo, é uma planta herbácea da família do gengibre
(Zingiberaceae), originária da Ásia (Índia e Indonésia). Da sua raiz seca e moída se obtém uma
especiaria homónima, utilizada como condimento ou corante de cor amarela e brilhante, na
culinária e no preparo de medicamentos.~

A cúrcuma (Curcuma longa) é uma planta da família Zingiberaceae, mesma família do gengibre.
Originária da Índia e do sudeste da Ásia, essa planta, muitas vezes, é confundida com a Crocus
sativus, que é conhecida também como açafrão ou açafrão verdadeiro.

Descrição botânica: Pertence à família botânica Zingiberaceae, planta herbácea, anual,


aromática, de folhas grandes, largas e lanceoladas. Flores amareladas, pequenas e dispostas
em pequenas espigas alongadas. Os rizomas (raízes) são elípticos e formados por dezenas de
pequenas raízes agrupadas, cada raiz mede, em média, 10 cm de comprimento, tem coloração
amarelo forte ou alaranjada. De aroma acentuado, sabor forte e levemente picante.

Pode medir até 1,5 m de altura;

Suas longas folhas de coloração verde-clara apresentam aroma agradável e sabor pungente e
picante;

Possui um rizoma (caule que cresce de forma horizontal abaixo do solo) central com
ramificações e coloração amarelo-avermelhado.

O rizoma é a parte mais utilizada da planta. Ele pode ser consumido fresco, como também
pode ser desidratado e moído, produzindo um pó denominado de turmérico, utilizado desde a
Antiguidade tanto na culinária quanto na medicina.

Como dito anteriormente, a cúrcuma é uma planta perene, entretanto, algumas espécies de
plantas perdem suas folhas em algumas situações. Saiba mais sobre essas plantas lendo nosso
texto sobre senescência. A cúrcuma, também conhecida como açafrão-da-terra e gengibre-
dourado, é uma planta herbácea, ou seja, apresenta caules flexíveis e não lenhosos, e perene,
não perdendo suas folhas em determinadas épocas do ano. Originária da Ásia, foi introduzida
no Brasil na década de 1980 e hoje é cultivada em diversas regiões.

A cúrcuma apresenta em seus rizomas uma substância corante, a curcumina, que é a principal
substância presente no rizoma. Juntamente com outros curcuminoides (desmetoxicurcumina e
bisdesmetoxicurcumina), é utilizada principalmente na culinária, sendo parte constituinte do
açafrão-da-índia, por exemplo, além de ser utilizada como corante de bolachas, macarrão,
entre outros produtos na indústria alimentícia.

Além da indústria alimentícia e também da indústria têxtil, a presença de óleos essenciais fez
com que a utilização da cúrcuma se estendesse também à perfumaria, em razão da presença
de substâncias aromáticas em sua constituição. A cúrcuma apresenta também propriedades
medicinais, como veremos no próximo tópico, o que faz com que essa planta também seja
utilizada na medicina.
Não deve ser confundido com a especiaria extraída das flores de Crocus sativus, chamada
somente de açafrão.

Etimologia

O nome cúrcuma provém do sânscrito kuṅkuma, através do árabe ‫كركم‬, curcum ou do hebraico
‫ כרֹכם‬carcom. A palavra turmérico, por sua vez, tem seu primeiro registro no século XVI,
oriunda do latim terra meritare, ou "terra meritória".[1]

Propriedades

É uma planta perene com ramificações laterais compridas. A parte utilizada da planta é o
rizoma (caule parcialmente ou totalmente subterrâneo, horizontal, com reservas, capaz de
formar raízes, folhas e flores/fruto), que externamente apresenta uma coloração
esbranquiçada ou acinzentada e internamente amarelada. Do rizoma saem as folhas e as
hastes florais. Reproduz-se por pedaços do rizomas que apresentam gemas (olhos) com plantio
em solo argiloso, fértil e de fácil drenagem. Depois da planta adaptada ao local, alastra-se, pois
o rizoma principal emite numerosos rizomas laterais. É uma planta difícil de ser destruída. A
colheita deve ocorrer na época em que a planta perde a parte aérea, depois da floração. Nesta
fase, os rizomas apresentam pigmentos amarelos intensos.

Usos na culinária

A sua característica principal é a forte cor amarela que transfere aos alimentos. Usado para
colorir laticínios, bebidas e mostarda, em cozidos, sopas, ensopados, molhos, peixes, pratos à
base de feijão, receitas com ovos, maioneses, massas, frango, batatas, couve-flor e até pães.
Deve ser dissolvido em um caldo quente antes de ser incorporado a uma receita. É um
ingrediente essencial para acentuar o sabor e dar cor a muitos pratos da cozinha indiana,
principalmente arroz.

É um dos componentes do tempero pó de caril, típico das culinárias do sul da Ásia e indo-
portuguesa.

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1 - Raiz do açafrão da terra (também conhecida como cúrcuma, turmérico ou gengibre


amarela).

2 - Pó alaranjado que se usa para molhos e temperos em geral, sendo usado extensivamente
na culinária indiana.

Propriedades medicinais

Possui o composto ativo curcumina, que, juntamente com outros curcuminóides, têm sido
estudado pela medicina para a prevenção e o tratamento de diversas condições médicas.[2]
Porém, a qualidade de muitos estudos e da interpretação dos resultados têm sido contestados.
[3]
Os potenciais benefícios alegados incluem: atividade anti-inflamatória;[4] ação antioxidante;[5]
redução do nível de glicose no sangue em pacientes com diabetes;[6] redução de fatores de
risco associados a doenças cardiovasculares;[7] tratamento do mal de Alzheimer;[8] e
prevenção de câncer.[9]

Apesar dos potenciais benefícios para a saúde, a curcumina é mal absorvida pelo trato
gastrointestinal, sendo quase totalmente excretada nas fezes; portanto o consumo por via oral
produz apenas traços da substância no sangue.[10]

A cúrcuma também apresenta propriedades anti-inflamatórias, tendo como forma de ação a


inibição de moléculas envolvidas no processo inflamatório. Além disso, apresenta também
efeitos benéficos ao sistema nervoso central, em virtude de suas propriedades
anticonvulsionantes, antidepressivas, bem como neuroprotetoras, protegendo contra
alterações cerebrais.

Apresenta também ação analgésica, expectorante, antibacteriana, antiviral, antifúngica,


anticarcinogênica, antiespasmódica, antidiarreica, antidiurética e antitumoral, bem como atua
na redução dos níveis de colesterol, dentre inúmeras outras ações.

A cúrcuma apresenta também, como propriedade medicinal, ação antiescorbútica. Para saber
mais detalhes sobre essa doença, clique aqui: Escorbuto.
O açafrão-da-terra, conhecido também como cúrcuma, turmérico, raiz-de-sol, açafrão-da-
índia, açafroa e gengibre amarelo, é uma planta herbácea da família do gengibre, originária da
Ásia. Wikipédia

Nome científico: Curcuma longa

Classe: Liliopsida

Divisão: Magnoliophyta

Espécie: C. longa

Família: Zingiberaceae

Género: Curcuma

Ordem: Zingiberales

Usos: O uso principal é como condimento e corante alimentício. Os rizomas secos são moídos e
transformados em pó para o uso culinário, mas também podem ser utilizados para a extração
de óleos essenciais, empregados como corantes naturais ricos em curcumina. Aliás, estudos
apontam que a curcumina também possui ação medicinal, como antibacteriana, anti-
inflamatória, estomáquica, estimulante, carminativa, expectorante e anti-helmíntica. Na
agricultura o açafrão tem sido utilizado no controle biológico de pragas. O açafrão-da-terra é
marca registrada das culinárias goiana e mineira e se você ainda não experimentou a galinha
caipira com açafrão-da-terra, não sabe o que está perdendo!

Aspéctos agronômicos: O açafrão é relativamente fácil de cultivar. Para produzir mudas é


possível utilizar uma raiz daquelas que se compra na feira ou nos mercados, pode ser cultivado
em vasos, de bom tamanho, mas é mais produtivo em canteiro, no chão. Escolha sempre
rizomas grandes e sadios e plante-os “deitados”, a mais ou menos 4 cm de profundidade.
Rizomas plantados com pequenos brotos aparentes, crescem mais rapidamente. A planta pode
ser cultivada a pleno sol ou meia sombra, em solo leve e bem drenado, com regas regulares,
mas sem encharcar demais o solo.

https://www.greenmebrasil.com/alimentarse/59790-curcuma-historia-lendas-e-curiosidades-
da-especiaria-com-mil-utilizacoes/

https://www5.pucsp.br/maturidades/j65/sabor_saber/acafrao.html

https://jc.ne10.uol.com.br/colunas/saude-e-bem-estar/2023/09/15588092-perigos-do-
consumo-inadequado-da-curcuma-quais-sao-os-6-maleficios-da-curcuma-veja-os-efeitos-
colaterais-adversos-do-seuContraindicações no uso da cúrcuma

A cúrcuma é um produto que apresenta pouca toxicidade, não causando danos quando usada
em doses de até 10 g/dia. Apesar de não causar grandes danos, o uso da cúrcuma aponta
algumas contraindicações.

Pessoas que possuem úlceras gástricas ou que apresentam histórico do problema não devem
fazer uso prolongado da cúrcuma.

Além disso, pessoas que apresentam sensibilidade ou alergia à curcumina, obstrução de


ductos biliares, distúrbios hemorrágicos ou que usam medicamentos que alteram o processo
de coagulação não devem usar a cúrcuma.

Como também pode induzir ao aborto, a cúrcuma não deve ser usada por grávidas. Seu uso
também não é adequado para lactantes e crianças.

Além das contraindicações, é essencial ficar atento a interações medicamentosas. Por


apresentar atividade anticoagulante, o uso da cúrcuma juntamente com anticoagulantes, por
exemplo, pode levar a hemorragias.
Ela também apresenta interação com alguns anti-inflamatórios, imunossupressores e
medicamentos, como irinotecán e cotrimoxazol.

Espécies

Curcuma aeruginosa Roxb. (1810).

Curcuma albicoma S.Q. Tong (1986).

Curcuma albiflora Thwaites (1861).


Curcuma alismatifolia Gagnep. (1903)

Curcuma amada Roxb. (1810).

Curcuma amarissima Roscoe (1826).

Curcuma angustifolia Roxb. (1810).

Curcuma aromatica Salisb. (1808).

Curcuma attenuata Wall. ex Baker in J.D.Hooker (1890).

Curcuma aurantiaca Zijp (1915).

Curcuma australasica Hook.f. (1867).

Curcuma bakeriana Hemsl. (1892).

Curcuma bhatii (R.M. Sm.) Skornickova (2005).

Curcuma bicolor Mood & K.Larsen (2001).

Curcuma burttii K.Larsen & R.M.Sm. (1978).

Curcuma caesia Roxb. (1810).

Curcuma ceratotheca K. Schum. (1899).

Curcuma chuanezhu Z.Y. Zhu (1990)

Curcuma chuanhuangjiang Z.Y. Zhu (1990)

Curcuma chuanyujin C.K. Hsieh & H. Zhang (1990).

Curcuma cochinchinensis Gagnep. (1907).

Curcuma codonantha Skornickova (2003).

Curcuma coerulea K. Schum. in H.G.A. Engler (ed.) (1904).

Curcuma colorata Valeton (1918).

Curcuma comosa Roxb. (1810).

Curcuma coriacea Mangaly & M. Sabu (1988 publ. 1989).

Curcuma decipiens Dalzell (1850).

Curcuma domestica Valeton (1918) syn. Curcuma longa.

Curcuma ecalcarata Sivar. & Balach. (1983).

Curcuma ecomata Craib (1912).

Curcuma elata Roxb. (1820).

Curcuma exigua N.Liu (1987).

Curcuma ferruginea Roxb. (1810).

Curcuma flaviflora S.Q.Tong (1986).


Curcuma glans K.Larsen & Mood (2001).

Curcuma gracillima Gagnep. (1903).

Curcuma grandiflora Wall. ex Baker in J.D.Hooker (1892).

Curcuma haritha Mangaly & M.Sabu (1993).

Curcuma harmandii Gagnep. (1907).

Curcuma heyneana Valeton & Zijp (1917).

Curcuma inodora Blatt. (1930 publ. 1931).

Curcuma karnatakensis Amalraj (1991).

Curcuma kudagensis Velay., V.S.Pillai & Amalraj (1990).

Curcuma kwangsiensis S.G.Lee & C.F.Liang (1977).

Curcuma lanceolata Ridley (1907).

Curcuma larsenii C. Maknoi & T. Jenjittikul (2006).

Curcuma latiflora Valeton (1913).

Curcuma latifolia Roscoe (1825).

Curcuma leucorrhiza Roxb. (1810).

Curcuma loerzingii Valeton (1918).

Curcuma longa L. (1753)

Curcuma longispica Valeton (1918).

Curcuma malabarica Velayudhan, Amalraj & Mural. (1990).

Curcuma meraukensis Valeton (1913).

Curcuma mutabilis Skornickova, Sabu & Prasanthkumar (2004).

Curcuma neilgherrensis Wight (1853).

Curcuma nilamburensis K.C. Velayudhan et al., (1994)

Curcuma oligantha Trimen (1885).

Curcuma ornata Wall. ex Baker in J.D.Hooker (1890).

Curcuma parviflora Wall. (1830).

Curcuma parvula Gage (1905).

Curcuma peethapushpa Sasidh. & Sivar. (1988 publ. 1989).

Curcuma petiolata Roxb. (1820).

Curcuma phaeocaulis Valeton (1918).

Curcuma pierreana Gagnep. (1907).


Curcuma plicata Wall. ex Baker in J.D.Hooker (1890).

Curcuma porphyrotaenia Zipp. ex Span. (1841).

Curcuma prakasha S.Tripathi (2001 publ. 2002).

Curcuma pseudomontana J.Graham (1839).

Curcuma purpurascens Blume (1827).

Curcuma purpurea Blatt. (1930 publ. 1931).

Curcuma raktakanta Mangaly & M.Sabu (1988 publ. 1989).

Curcuma reclinata Roxb. (1810).

Curcuma rhabdota Sirirugsa & M.F.Newman (2000).

Curcuma rhomba Mood & K.Larsen (2001).

Curcuma roscoeana Wall. (1829).

Curcuma rubescens Roxb. (1810).

Curcuma rubrobracteata Skornick., M. Sabu & Prasanthk. (2003).

Curcuma sattayasaii A. Chaveerach & R. Sudmoon (2008).

Curcuma sichuanensis X.X. Chen (1984).

Curcuma singularis Gagnep. (1907).

Curcuma sparganiifolia Gagnep. (1903).

Curcuma stenochila Gagnep. (1903).

Curcuma strobilifera Wall. ex Baker in J.D.Hooker (1890).

Curcuma sulcata Haines (1923).

Curcuma sumatrana Miq. (1861).

Curcuma sylvatica Valeton (1918).

Curcuma thalakaveriensis Velayudhan et al. (1991).

Curcuma thorelii Gagnep. (1907).

Curcuma trichosantha Gagnep. (1907).

Curcuma vamana M. Sabu & Mangaly (1987 publ. 1988).

Curcuma vellanikkarensis K.C. Velayudhan et al. (1994).

Curcuma wenyujin Y.H. Chen & C. Ling (1981).

Curcuma wenchowensis Y.H. Chen & C. Ling (1975).

Curcuma xanthorrhiza Roxb. (1820).

Curcuma yunnanensis N. Liu & C. Senjen (1987).


Curcuma zedoaria (Christm.) Roscoe (1807).

Curcuma zedoaroides A. Chaveerach & T. Tanee (2008).

Bibliografia

Joaquim de Almeida Pinto. Diccionario de botanica brasileira. 1873.

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