Estruturas de Aço - Memorial de Calculo
Estruturas de Aço - Memorial de Calculo
Estruturas de Aço - Memorial de Calculo
1) ASPECTOS GERAIS.......................................................................................................... 4
a) Considerações iniciais e dados gerais da obra;..............................................................................4
b) Materiais de dados de arquitetura..................................................................................................6
3) AÇÃO DO VENTO............................................................................................................12
a) Velocidade básica do vento, V0...................................................................................................12
b) Fator topográfico, S1...................................................................................................................14
c) Rugosidade do terreno, dimensões da edificação, estrutura ou componente e altura sobre o
terreno: Fator S2.............................................................................................................................. 14
d) Fator estatístico, S3..................................................................................................................... 16
e) Coeficiente de pressão e de forma externos................................................................................ 17
f) Coeficiente de pressão e de forma internos................................................................................. 21
4) AÇÕES NOS NÓS DAS TRELIÇAS DE COBERTURA............................................................21
a) Ações permanentes......................................................................................................................21
1) ASPECTOS GERAIS
a) Considerações iniciais e dados gerais da obra;
Terças e vigas secundárias de cobertura: perfil U 152 x 12,2 ASTM A36 a cada 2
metros com altura de seção transversal igual a 1/40 do vão a ser vencido;
Figura 2.1 - Perfil U
● Vigas de fachada: perfil I com altura de seção transversal igual a 1/20 a 1/15 do vão a
ser vencido. A altura da vigas de fachada está entre (2m < h < 2,66 m)
(250 x 89,0 (H) ASTM A572 G50);
Figura 2.2
Figura 2.3
Sendo o parâmetro crítico o raio de giração em x foi adotado um valor maior que ele.
J em y como o valor dele maior tem-se mais rigidez.
Na tabela escolho a dupla cantoneira de 2L 64 x 4,8mm adotando um afastamento
entre as cantoneiras de 25,4cm.
➢ DIAGONAIS
Sendo o parâmetro crítico o raio de giração em x tem-se que adotar um valor maior
que ele. Já como o raio de giração em y tem um valor maior portanto tem mais rigidez.
Na tabela escolho a dupla cantoneira de 2L 64 x 4,8mm adotando um afastamento
entre as cantoneiras de 25,4cm.
● Para os contraventamentos foi adotado seção circular bitola 3/8" com diâmetros de
10mm.
Figura 2.5 - Propriedade da barra
3) AÇÃO DO VENTO
A consideração do efeito do vento desempenha um papel significativo no
dimensionamento de estruturas metálicas, especialmente devido à sua leveza em comparação
com outros sistemas estruturais. Nesta seção, serão analisadas a pressão de obstrução, os
coeficientes de pressão nas superfícies da cobertura e as pressões resultantes, seguindo os
critérios de cálculo estabelecidos pela ABNT NBR 6123/2023 - Forças provocadas pelo
vento em edificações. Esta norma específica encontra-se atualmente em processo de consulta
pública pela ABNT, aguardando contribuições adicionais para aprimoramento do seu texto.
Além disso, serão desenvolvidos cenários de ação do vento com base em duas hipóteses de
obstrução causada por veículos nas faces laterais da projeção da cobertura do posto.
Fonte:NBR 6123:2023
PARA AS PAREDES
Conforme a NBR 6123:2023, zonas de sucção intensa se manifestam nas proximidades
das arestas de paredes e telhados, e sua localização está condicionada ao ângulo de incidência
do vento. Portanto, essas sucções elevadas não ocorrem simultaneamente em todas as zonas.
Para essas áreas, existem tabelas na norma que fornecem valores médios de coeficientes de
pressão externa, como é observado na figura. Esses coeficientes são exclusivamente
utilizados no cálculo das forças exercidas pelo vento nas zonas correspondentes.
Figura 3.6 - Coeficientes de pressão e forma, externos, para paredes de edificações de planta retangular a X b,
sendo b a menor dimensão.
valores usados.
Tabela 3.1 - Resultados
0° 90°
𝑎 𝑏
A 0° para cota do A1 e B1 foi adotado 13,33m, visto que: 4
≥ 3
≤ 2 * ℎ, e a 90°
𝑏
para a cota do D1 e C1 foi adotado 17m visto que, 2 * ℎ ≤ 2
. Segundo a NBR 6123:2023.
PARA A COBERTURA
Para cálculo das pressões externas na cobertura foi feito uso da tabela 6 descrita na
NBR 6123:2023 cujo apresenta coeficientes de pressão e de forma, externos, para telhados
com uma água, em edificações de planta retangular a x b, sendo b a menor dimensão, com
ℎ
2
≤ 2. Como a inclinação da cobertura é de 5°, os valores do coeficientes podem ser
Figura 3.8 - coeficientes de pressão e de forma, externos, para telhados com uma água
0° 90°
Como a tabela não apresenta valores I e J para o vento a 0°, fizemos uso da nota 1,
𝑎
onde o coeficiente de forma Ce tem os seguintes valores: 𝑏
= 1: mesmo valor das partes H e
𝑎
L; 𝑏
= 2: Ce=-0,2. Aplicando a interpolação linear foi obtido aproximadamente I e J =
-0,44.
Com relação às cotas, a norma elenca que dimensão a, tem uma profundidade igual a
𝑏 𝑏 𝑎
2
e na dimensão b partindo de 2
até 2
, sendo a, maior dimensão em planta e b, menor
dimensão em planta.
PARA O VENTO A 0°
considerando o portão fechado, temos nas 4 faces do galpão áreas de aberturas associadas a
pequenas frestas; entre os elementos de vedação, admitindo assim que a estrutura tem
permeabilidade igual em todas as 4 faces, logo segundo a NBR 6123:2023 dispõe de um
valor para a sucção e outro nulo.
Na segunda hipótese estudada, a abertura dominante em uma face paralela ao vento, portanto
foi adotado coeficiente de pressão externa correspondente à face em questão.
Com isso, foi adotado os valores de -0,6 de sucção interna e 0 de sobrepressão interna nula.
Foi adotado duas hipóteses, onde a 1ª hipótese resultou -0,3 (sucção interna) e +0,8
(sobreposição interna), logo, fazendo o cálculo dos coeficientes de pressão totais temos:
Figura 3.11
Figura 3.12
Com base nas duas hipóteses apresentadas, foram elencadas as duas piores seções
transversais de sucção total e sobrepressão total.
Figura 3.13
Foi adotado duas hipóteses, onde a 2ª hipótese resultou -0,6 (sucção interna) e 0
(sobreposição interna), logo, fazendo o cálculo dos coeficientes de pressão totais temos:
Figura 3.14
Figura 3.15
Com base nas duas hipóteses apresentadas, foram elencadas as duas piores seções
transversais de sucção total e sobrepressão total.
Figura 3.16
Para o vento a 0°
Figura 3.17
4) AÇÕES NOS NÓS DAS TRELIÇAS DE COBERTURA
Nesta seção, as cargas concentradas nos nós das treliças, provenientes das ações
permanentes e variáveis, foram calculadas de forma separada. O conceito básico de área de
influência foi empregado para determinar as resultantes em cada nó das treliças de cobertura.
Em seguida, essas ações foram aplicadas no modelo numérico para a análise estrutural.
a) Ações permanentes
A carga concentrada em cada treliça de fechamento lateral devido ao peso das chapas é obtida
multiplicando o peso por m² pela respectiva área de influência do nó.
Para um nó tópico, a carga concentrada de:
Figura 4.2 - Representação da carga devido ao peso do fechamento em ACM na treliça latera
Sobre a cobertura existem ações de caráter permanente como o peso das telhas metálicas, do
forro e das instalações elétricas. Foi considerado um valor de 15 kg/m para todos estes
elementos agrupados e aplicados na face superior da cobertura.
Figura 4.3- Representação esquemática da sobrecarga permanente nas treliças B,C,D,E, F