ANIMACAO5
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ANIMAÇÃO NA EDUCAÇÃO
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tecnologias de informação e comunicação deve estar bem consolidada. A forma
de ensinar e aprender pode ser beneficiada por essas tecnologias, por exemplo,
a internet, que traz uma diversidade de informações, mídias e softwares, que
auxiliam nessa aprendizagem.
Espera-se que o professor tenha uma postura para adotar a tecnologia com
uma aliada do processo de ensino-aprendizagem e, de acordo com Oliveira
(2015), como um recurso que surgiu em contribuição ao processo. Inúmeros
estudos comprovam seus benefícios, suas vantagens, de modo que não existe
razão para não aplicar os recursos tecnológicos em sala de aula. Outros autores
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como Pereira (2019) sugerem que os professores busquem um diálogo constante
com os alunos para entender como estes fazem o uso, a acessibilidade e a
compreensão a respeito das TDCIs. Dessa forma, acontece o processo de
facilitação no ensino-aprendizado, ocasionando também a melhoria da educação,
diante da efervescente demanda tecnológica atualmente.
De acordo com Pereira, Silva e Surdi (2019, p. 227):
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à informação e uma boa opção de suporte para aplicativos de multimídia (fotos,
vídeos, sons, entre outros) e colaborativos.
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cinematográfica simples, de fácil aprendizado, de custo baixo e não exige muito
conhecimento técnico.
A respeito dos aplicativos utilizados na metodologia, a autora explica:
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nessa perspectiva, produzir uma imagem e capturá-la para o universo digital
torna-se uma ação simples.
A produção da imagem para um projeto de animação, dentro do ambiente
educacional e considerando como imagem os personagens, cenários, assim como
qualquer recurso gráfico que se possa valer para a produção da animação gráfica,
poderá ser realizada por diferentes meios. Um dos mais simples e viáveis para o
âmbito escolar seria a captura de imagem quadro a quadro (stop motion). O stop
motion pode ser desenvolvido por meio de diferentes técnicas. No caso,
objetivando exemplos de aplicativos e técnicas para a captura de imagens,
abordaremos algumas maneiras possíveis de se fazer animação gráfica em sala
de aula, utilizando como referência Magalhães (2015). Exemplificaremos com
técnicas que necessitam da captura de imagens por meio do registro fotográfico.
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vistos nas imagens, mas que, quando sincronizados ao produto visual, fornecem
ao espectador o sentido. Os fenômenos sonoros, segundo Vieira (2008), são
compostos de música e efeitos sonoros, estes que, por sua vez, podem ser sons
fônicos (diálogos) e sons analógicos (ruídos).
As trilhas sonoras adaptadas são aquelas que já foram produzidas e que
passam a ser utilizadas na animação gráfica. Esse tipo acaba por ser a mais
utilizada em animações gráficas em sala de aula por conta das suas facilidades.
Os alunos podem adicionar as trilhas sonoras nas animações elaboradas por meio
dos próprios smartphones, com aplicativos de edição de sons, havendo hoje
inúmeras opções com essa finalidade.
A parte sonora é de grande importância para o resultado final da animação.
Por conta de a habilidade técnica dos estudantes ser limitada no aspecto da
elaboração do desenho ou da modelagem, ou ainda as possibilidades expressivas
ofertadas por bonecos industrializados serem fixas, cabe ao som e, em especial,
à fala elaborada pelos estudantes a função de costura significante do material
produzido na animação. Para adicionar as falas, é possível se utilizar de
aplicativos com a finalidade de dublagem, o que traz sentido à animação
elaborada até esse momento. No que diz respeito à trilha sonora, a fala de
personagens ou de narrador, nessa seriação, costuma ser crucial. Assim, os
estudantes podem ser orientados pelo professor a escolherem um local adequado
para a captura sonora de suas vozes.
Um exemplo de aplicativo que tem a função de ajustar o som à animação
é o PicPac, com o qual o estudante, além de poder desenhar sobre fotos, pode
selecioná-las para sua timeline e ainda escolher os sons que irão compor a sua
animação. Nesse programa, existe a possibilidade de inserção de fotos e vídeos
para a elaboração de projetos de animação.
Uma sugestão para facilitar o ajuste das imagens com a trilha sonora é
fazer a captura das imagens após a captura sonora das falas, visto que, dessa
forma, os estudantes poderão ficar mais à vontade para se expressarem por meio
da fala e, consequentemente, saberão quanto tempo será necessário para a
execução da cena. Consequentemente, os estudantes conseguem prever quantas
fotos será necessário captar para que o áudio possa fluir naturalmente.
Uma vez que os estudantes tenham as imagens e os sons captados e
alinhados de acordo com o roteiro, torna-se possível a finalização do audiovisual.
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TEMA 5 – PROCESSO DE FINALIZAÇÃO DO PROJETO DE ANIMAÇÃO
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O aplicativo também pode ser utilizado para a captura direta de fotografias
por meio de sua interface, já que mostra a imagem captada pelo visor e permite a
utilização de diversos recursos fotográficos, sendo também possível visualização
quadro a quadro. O aplicativo tem a função também de mostrar a sequência das
imagens captadas cronologicamente, sendo dadas diversas opções de edição
como cortar, copiar, colar, excluir e inserir quadros na posição em que o estudante
julgar mais adequado.
Além das funções já mencionadas, o app possibilita também o aumento de
zoom da exibição da linha do tempo e, dessa forma, mesmo que haja muitas
imagens, é possível controlar a fluidez da narrativa. Como vimos, para finalizar o
processo de animação, a inclusão dos aspectos sonoros é fundamental, para que
a ideia do projeto elaborado possa ser transmitida de maneira completa. Tendo
isso em vista, o aplicativo também permite inserção, captura e edição de áudio,
possibilitando, dessa forma, ao estudante trabalhar com os aspectos da
sonoplastia em seu projeto, além de também permitir a inclusão de título, créditos
e efeitos de filtro. É possível inserir vários efeitos sonoros e clipes de música, mas
também existe a opção de inserir uma trilha sonora original ou adaptada. A opção
para editar o áudio inserido no aplicativo acontece por meio das ferramentas de
definir o fade-in e o fade-out e alterar o volume.
Por meio da pesquisa e da escolha dos aplicativos apresentados, o que se
observa é que existem diversos aplicativos para se fazer animação, e a sua
utilização se torna possível por se tratar de aplicativos intuitivos. Por serem
gratuitos, com fácil acesso, encontram-se diversos tutoriais disponíveis na
internet, que podem ser utilizados tanto pelo professor que não tenha tanta
habilidade com esse tipo de ferramenta quanto pelo aluno para facilitar seu
trabalho.
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REFERÊNCIAS
MOLLETA, A. Fazendo cinema na escola: arte visual dentro e fora da sala de aula.
São Paulo: Summus, 2014.
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