Anexo B DTZ BLD CMS2014
Anexo B DTZ BLD CMS2014
Anexo B DTZ BLD CMS2014
1. FINALIDADE
a. Padronizar no Comando Militar do Sul a nomenclatura e as abreviaturas das viaturas blindadas da
frota do CMS até que as divergências existentes na legislação em vigor no Exército Brasileiro e do
Ministério da Defesa sejam sanadas.
b. Orientar a utilização dessa nomenclatura na documentação administrativa e operacional deste C
Mil A.
1. REFERÊNCIAS
a. Boletim Reservado do Exército Nr 11, de 30 de novembro de 1983.
b. Portaria Nr 17, de 8 de outubro de 1998 - Normas sobre Veículos de Serviço do Ministério do
Exército.
c. Portaria Nr 23-DMB, de 20 de novembro de 1998 – Normas Reguladoras para Classificação,
Registro e Identificação dos Veículos Oficiais no âmbito do Ministério do Exército – NORCRIVE.
d. MD33-M-02 - Manual de Abreviaturas, Siglas, Símbolos e Convenções Cartográficas das Forças
Armadas – MD33-M-02 (3 a Edição/2008).
e. MD35-G-01 - Glossário das Forças Armadas - MD35-G-01 (4a Edição/2007).
2. DEFINIÇÕES
a. Veículos Oficiais
- São os Veículos de Representação Pessoal, os Veículos de Representação e os Veículos de
Serviço, que no âmbito do Exército Brasileiro são destinados ao uso exclusivo em serviço, nos termos
da legislação federal em vigor.
b. Veículos de Serviço
1) São veículos de uso privativo do Exército Brasileiro, empregados tanto em atividades de rotina
como na instrução, no adestramento, nos exercícios em campanha e nas operações militares.
2) Esses veículos de serviço são designados genericamente como VIATURAS MILITARES.
Dividem-se em :
a) Viaturas Operacionais; e
b) Viaturas Administrativas.
c. Viaturas Operacionais
1) São viaturas destinadas às atividades táticas ou logísticas, diretamente ligadas à instrução, ao
adestramento, aos exercícios em campanha e às operações militares.
2) Essas viaturas são dotadas de equipamentos e/ou acessórios que possibilitam a sua utilização
em condições especiais.
3) Podem ser classificadas em categorias conforme o grau de aptidão ao emprego em operações
militares. Dividem-se em viaturas não blindadas e viaturas blindadas.
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não são consideradas carros de combate operacionais, e sim Meios Auxiliares de Instrução (MAI).
4) Viatura Blindada de Combate de Fuzileiros (VBC Fuz).
a) As VBC Fuz são viaturas blindadas, sobre lagartas, destinadas a combater transportando
um grupo de combate ou uma esquadra de fuzileiros, apoiar pelo fogo essa tropa quando
desembarcada e, apoiar a progressão dos carros de combate contra ações da infantaria inimiga.
b) Essa VB deve possuir poder de fogo com capacidade de destruir e neutralizar viaturas as
VBC Fuz inimigas e neutralizar ou degradar as VBCCC inimigas, proteção blindada que possibilite
realizar o combate embarcado e mobilidade adequada às missões da tropa que equipa. É dotada,
normalmente, com canhões com alta cadência de tiro (200 a 600 tpm) com utilização de munições
especiais. Sua mobilidade igual à dos carros de combate destina-se a equipar a infantaria blindada
em suas ações na zona mais importante do campo de batalha, normalmente integrando o combinado
CC-Fuz.
c) Diferencia-se basicamente das VBTP pela sua capacidade de participar do combate
embarcado e desembarcado, apoiando a tropa de fuzileiros e os CC pelo fogo de seu armamento
orgânico. A sua missão, grau de proteção, armamento e mobilidade definem a classificação da VB
como VBC Fuz ou VBTP.
d) No EB, atualmente, não existem VB classificadas como VBC Fuz.
5) Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado (VBCOAP)
a) São viaturas blindadas, normalmente sobre lagartas, dotadas organicamente de um
obuseiro de grande calibre, com elevada mobilidade através do campo e blindagem que proteja sua
guarnição e sistemas dos estilhaços de granadas da artilharia e dos tiros diretos de armamento leve
da infantaria inimiga.
b) Sua missão principal, quando sobre lagartas, é o apoio de fogo à tropa blindada nas
operações mais móveis, através do campo. Realiza normalmente o tiro indireto, podendo, em
determinadas missões, realizar também, tiros diretos. Possui armamento secundário para
autoproteção.
c) Quando dotadas de rodas, destinam-se, normalmente, a apoiar a tropa mecanizada. Essa
menor mobilidade através do campo a torna dependente das estradas existentes no campo de
batalha.
d) A mobilidade da VBCOAP lhe confere elevada capacidade de entrar e sair de posição
com rapidez, mantendo o apoio de fogo à tropa blindada e mecanizada apoiada durante todo o
combate. Essa mobilidade para entrar em posição, atirar e mudar de posição com rapidez, lhe
confere, também, elevada capacidade para escapar do fogo de contrabateria do inimigo.
e) No EB exitem atualmente as VBCOAP M 108 e VBCOAP 0M 109 A3. Em curto espaço
de tempo a artilharia deverá receber as VBCOAP M 109 A5+ BR.
6) Viatura Blindada de Combate Antiaéreo (VBC A Ae)
a) São viaturas blindadas, sobre lagartas ou rodas, dotadas organicamente de armamento
antiaéreo, canhões e/ou mísseis, com proteção blindada capaz de oferecer segurança à guarnição e
aos sistemas que transporta, para o ambiente operacional que opera, com mobilidade semelhante à
da tropa apoiada.
b) As VBC A Ae possuem equipamentos de detecção de alvos aéreos e sistemas de direção
e de controle de tiro que as tornam capazes de oferecer proteção contra aeronaves inimigas às
colunas blindadas e mecanizadas que apoiam. O grau de proteção varia com o armamento de que é
dotada e o apoio de radares de vigilância aérea de médio ou longo alcances. Podem realizar o tiro
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(2) Essas VB equipam as OM Bld e Mec das armas base e de apoio de fogo e, as Cia
Com das Bda Bld ou Mec.
(3) No EB não existe VB construída especificamente para essa função.
(4) Algumas VBTP EE-11 Urutu e M113 B foram modificadas em suas próprias OM Bld
e Mec de dotação, recebendo equipamentos necessários ao funcionamento de um posto de
comunicações, utilizadas em apoio ao comando e estados-maiores dessas OM, sem contudo
alterarem sua classificação de VBTP.
h) Viatura Blindada Especial Radar (VBE Rdr)
(1) São viaturas blindadas, de rodas ou de lagartas, equipadas com o mobiliário,
equipamentos de radar de vigilância terrestre ou antiaéreo e os meios de comunicação e de
informática necessários para o funcionamento de um posto de vigilância radar. Possui armamento
leve para autodefesa.
(2) No EB não existem VB dessa categoria.
i) Viatura Blindada Especial Observador Avançado (VBE OA)
(1) São viaturas blindadas, de rodas ou de lagartas, equipadas com meios de
comunicações e meios de observação diurno e noturno, a longa distância, e outros equipamentos
que permitam o trabalho de um Observador Avançado de Artilharia de Campanha ou de Morteiros.
Possui armamento leve para autodefesa.
(2) No EB não existem VB dessa categoria.
j) Viatura Blindada Especial de Defesa Química, Biológica e Nuclear (VBEDQBN)
(1) São viaturas blindadas, de rodas ou de lagartas, destinadas ao reconhecimento
químico, biológico e ou nuclear no campo de batalha, permitindo a detecção e/ou a análise de
agentes QBR(N) utilizados pelo inimigo em determinada área. Possui armamento leve para
autodefesa.
(2) No EB não existem VB dessa categoria.
k) Viatura Blindada Especial Escola (VBE Es)
(1) São viaturas blindadas, de rodas ou de lagartas, similares às viaturas blindadas
operacionais, especialmente modificadas para permitir o treinamento e a formação de motoristas
para aquelas VB.
(2) Possuem, normalmente, um compartimento para instrutor e alunos,
independentemente do compartimento do motorista em treinamento. Nesse compartimento o
instrutor possui equipamentos que permitem interferir na condução da VB. Não é uma viatura
operacional e sim um Meio Auxiliar de Instrução.
(3) No EB existem as VBE Escola Leopard 1 e VBE Escola Leopard 1 A1.
e. Viatura Blindada Multitarefa
1) Essa denominação, apesar de não constar da legislação em vigor no EB, vem sendo
utilizada pelo Estado-Maior do Exército, existindo uma aquisição que deverá ser realizada em breve
para equipar tropas de Forças de Paz e Exploradores e Observadores de OM Bld e Mec, da qual já
foram selecionadas as VB finalistas.
2) São viaturas blindadas, de rodas ou de lagartas, leves ou médias, dotadas de armamento
leve e equipamentos de observação, comunicações e informática que, em sua configuração original,
estariam capacitadas para o cumprimento de uma série de missões e tarefas operacionais em
combate.
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d. O CMS realizará consulta ao EME a fim de propor uma solução a essa divergencia existente
na nomenclatura e abreviatura de algumas VB existentes na forta do EB ou previstas em sua
doutrina militar terrestre. Até a resposta do ODG a essa consulta, este anexo à Dtz Bld 2014
passará a ser a referencia, no CMS para o assunto.