CI 17-30-1-1a P O Pelotão de Carros de Combate
CI 17-30-1-1a P O Pelotão de Carros de Combate
CI 17-30-1-1a P O Pelotão de Carros de Combate
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
Caderno de Instrução
Edição Experimental
2006
CARGA
Preço: R$
EM______________
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
[email protected]
ÍNDICE DE ASSUNTOS
APRESENTAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
1-1. GENERALIDADES
O Pelotão de Carros de Combate é o elemento de manobra do Esquadrão de
Carros de Combate. Seu emprego mais comum, é como integrante de uma Força-
Tarefa.
(a) O emprego do combinado CCTFzo Bld permite o máximo aproveitamento
das características particulares de cada elemento.
1-1
1-3/1-4 CI 17-30/1
1- 4. LIMITAÇÕES DO PELOTÃO CC
a. As limitações dos Pelotões CC refletem as próprias limitações dos carros
de combate e viaturas blindadas, podendo ser citadas.
1) quanto ao inimigo:
a) vulnerabilidade aos ataques aéreos; e
b) sensibilidade ao emprego de minas, armas AC e obstáculos artificiais.
2) quanto ao terreno e condições meteorológicas:
a) mobilidade restrita nos terrenos montanhosos, arenosos, pedregosos
e pantanosos;
b) reduzida capacidade de transposição de curso d’água;
c) sensibilidade às condições meteorológicas adversas, que reduzem a
sua mobilidade; e
d) necessidade de rede rodoviária para apoio.
3) quanto aos meios:
a) necessidade de volumoso apoio logístico, particularmente de supri-
mento de classe III,V e IX;
b) limitada capacidade de transposição de cursos d’água pelos carros de
combate;
c) manutenção permanente requerida pelo material;
d) necessidade de transporte rodoviário, aéreo, marítimo ou ferroviário
1-2
CI 17-30/1 1-5/1-6
ARTIGO II
ORGANIZAÇÃO
1-3
1-6/1-7 CI 17-30/1
NÃO TENTE COORDENAR A AÇÃO DOS QUATRO CC, POIS ISTO TORNA-
SE MUITO DIFÍCIL. RACIOCINE SEMPRE EM TRANSMITIR SUAS ORDENS
PARA UMA SEÇÃO COMO UM TODO.
AS SEÇÕES SÃO INDIVISÍVEIS. OS CC NÃO DEVEM SE SEPARAR ALÉM
DA DISTÂNCIA NECESSÁRIA À DISPERSÃO.
1-4
CAPÍTULO 02
MANEABILIDADE DO PELOTÃO CC
ARTIGO I
FORMAÇÕES DE COMBATE
2-1
2-1 CI 17-30/1
1) Coluna:
QUANDO EXISTE:
- ESPAÇO ADEQUADO PARA A MANOBRA;
- NECESSIDADE DE MÁXIMO PODER DE FOGO À FRENTE;
- NECESSIDADE DE AVANÇO RÁPIDO SOBRE UMA FRENTE AM-
PLA;
- NECESSIDADE DE ESCLARECIMENTO RÁPIDO DA SITUAÇÃO.
- PARA CRUZAR CRISTAS, SAIR DE FLORESTAS OU EM BASE DE
FOGOS.
2-2
CI 17-30/1 2-1
2-3
2-1 CI 17-30/1
4) Cunha
2-4
CI 17-30/1 2-1
6) Losango ou Diamante
2-5
2-1 CI 17-30/1
LEMBRE-SE ! ! !
2-6
CI 17-30/1 2-1/2-2
Fig 2.10 – “Coluna para Linha” Fig 2.11 – Coluna para Escalão
Fig 2.12 – “Coluna para Cunha” Fig 2.13 – “Linha para Coluna”
2-7
2-2 CI 17-30/1
Fig 2.14 – “Linha para Escalão” Fig 2.15 – “Linha para Cunha”
Fig 2.16 – “Escalão para Coluna” Fig 2.17 – “Escalão para Linha”
2-8
CI 17-30/1 2-2
Fig 2.18 – “Escalão para Cunha” Fig 2.19 – “Cunha para Coluna”
Fig 2.20 – “Cunha para Linha” Fig 2.21 – “Cunha para Escalão”
2-9
2-2/2-3 CI 17-30/1
ARTIGO II
A PROGRESSÃO DO PELOTÃO
2-10
CI 17-30/1 2-3
2-11
2-3 CI 17-30/1
Fig 2.27 - “Acidentes no terreno devem ser evitados para a ocupação da posição
de tiro”
f) A testa de uma coluna, ao emergir de uma crista, bosque ou de uma
cortina de fumaça, deve estar protegida por outros CC em posições cobertas, para
proporcionarem o apoio de fogo necessário.
Fig 2.28 - “Cuide sempre do apoio de fogo entre as seções e entre os CC dos
elementos vizinhos ”
2-12
CI 17-30/1 2-3
2-13
2-3 CI 17-30/1
2-14
CI 17-30/1 2-3
2-15
2-3 CI 17-30/1
- Provável - Protegida
a) Progressão contínua
Não há possibilidade ou é pouco provável (remoto) o encontro com CC
e armas anticarro inimigas. O Pelotão desloca-se como um todo em movimento
contínuo.
2-16
CI 17-30/1 2-3
(2) Este tipo de progressão pode ser realizada também entre os pelotões
de uma SU, como por exemplo, o pelotão que progride na vanguarda faz um
movimento contínuo enquanto o pelotão de 2º escalão faz a proteção.
2-17
2-3 CI 17-30/1
(1) Alternados
(a) Uma Seção ultrapassa a outra, que está realizando o apoio de
fogo, ocupando uma posição de tiro à frente.
(b) Este tipo de movimento é mais comum de ser realizado entre
os pelotões de uma SU. Porém, dependendo da situção, o pelotão CC pode realizar
de maneira isolada.
2-18
CI 17-30/1 2-3/2-4
LEMBRE-SE ! ! !
PRESTE ATENÇÃO ! ! !
2-19
2-4 CI 17-30/1
LEMBRE-SE ! ! !
2-20
CAPÍTULO 03
TÉCNICA DE TIRO
ARTIGO I
AQUISIÇÃO DE ALVOS
3-1. GENERALIDADES
a. Entende-se aquisição de alvos a detecção, localização e definição de um
alvo com detalhes suficientes que permitam um fogo certeiro ou a solicitação do
apoio de fogo necessário.
b. A aquisição de alvos sofrerá influência da posição dos instrumentos ópticos
de cada membro da guarnição, bem como da capacidade de visão noturna de alguns
equipamentos disponíveis. A aquisição também se fará de acordo com a situação
tática e o grau de fadiga que o uso dos equipamentos acarreta.
3-1
3-1/3-2 CI 17-30/1
O COMANDANTE DE CARRO ! ! !
3-2
CI 17-30/1 3-2
O ATIRADOR ! ! !
3-3
3-2 CI 17-30/1
O AUXILIAR DO ATIRADOR ! ! !
3-4
CI 17-30/1 3-2
O MOTORISTA ! ! !
3-5
3-2/3-3 CI 17-30/1
3-6
CI 17-30/1 3-3
3-7
3-3 CI 17-30/1
3-8
CI 17-30/1 3-3
EXEMPLOS DE INDÍCIOS DA
PRESENÇA DO INIMIGO
NUVENS DE POEIRA ;
VAZAMENTOS DE ÓLEO;
MARCAS DE LAGARTAS OU PNEUS NO TERRENO;
REFLEXOS (BRILHO) DE VIDRO OU METAL;
OBJETOS ANGULARES QUE NÃO COMBINAM COM O AMBIENTE;
VEGETAÇÃO FORA DO LUGAR;
MOVIMENTO ANORMAL DA VEGETAÇÃO;
ENTRINCHEIRAMENTO OU TRABALHOS DE SAPA.
3-9
3-3 CI 17-30/1
3-10
CI 17-30/1 3-3
3-11
3-4 CI 17-30/1
INDÍCIOS DE TROPA ! ! !
TRINCHEIRAS;
VEGETAÇÃO QUEBRADA OU REMOVIDA;
PEGADAS;
FOGUEIRAS;
INDÍCIOS DE VIATURAS ! ! !
INDÍCIOS DE ARTILHARIA ! ! !
3-12
CI 17-30/1 3-4/3-5
3-13
3-5 CI 17-30/1
3-14
CI 17-30/1 3-5
3-15
3-5/3-7 CI 17-30/1
3-16
CI 17-30/1 3-7
3-17
3-7 CI 17-30/1
3-18
CI 17-30/1 3-8/3-9
ARTIGO II
AVALIAÇÃO DE DISTÂNCIAS
3-19
3-9 CI 17-30/1
- Desertos e;
- No mar
3-20
CI 17-30/1 3-9
3-16.”Condições do alvo”
b. Método do milésimo
1) Um milésimo é o angulo através do qual distinguimos um metro a uma
distância de 1000 metros. A regra do milésimo nos ensina que se temos um angulo
“N” em milésimos através do qual observamos um alvo cuja altura (largura) em
metros é conhecida como “F”, a distância “D” , em metros, é conhecida através da
fórmula:
D = 1000 X F
N
2) Ressaltamos a importância do conhecimento das dimensões dos alvos
mais comuns que podem aparecer no combate. Este método pode ser empregado,
utilizando-se o binóculo ou qualquer instrumento ótico com retículo em milésimos.
c. Método de observação do clarão – som
1) O método de observação do clarão – som, é um método que não é muito
utilizado, não possuindo também uma boa precisão. Entretanto, permite em deter-
minadas circunstâncias a estimação da distâncias, principalmente à noite.
2) O método consiste em determinar o intervalo de tempo entre o momento
do clarão de um tiro (seja na saída da boca da arma ou seja pela fumaça proveni-
ente de seu choque com o solo) e o barulho do seu estampido ou sua detonação.
Iniciando-se a contagem logo após ter sido visto o clarão, obteremos um intervalo
de tempo, em segundos. Este número obtido deve ser multiplicado pela velocidade
3-21
3-9/3-10 CI 17-30/1
ARTIGO III
O COMANDO DE TIRO
3-22
CI 17-30/1 3-10
- CC e Vtr - CARRO ! ! !
- Pessoal - TROPA ! ! !
- Edificações - CASAMATA ! ! !
- Helicóptero - HELICÓPTERO
- Avião - AVIÃO
3-23
3-10 CI 17-30/1
CANHÃO
MTR COAXIAL
MTR AAé
PELOTÃO ATENÇÃO ! ! !
MISSÃO DE TIRO ! ! !
VIATURA ! ! !
EM FRENTE, UNO CINCO ZERO ZERO ! ! !
FRONTAL ! ! !
AO MEU COMANDO . . . FOGO ! ! !
PELOTÃO ATENÇÃO ! ! !
FLEXA ! ! !
CARROS ! ! !
UMA HORA, OITO ZERO ZERO ! ! !
CRUZADO ! ! !
A MEU COMANDO, INFORME QUANDO PRONTO ! ! !
3-24
CI 17-30/1 3-11
3-25
3-11 CI 17-30/1
3-26
CI 17-30/1 3-11/3-12
ATENÇÃO ! ! !
REGRA DE EMPREGO DA
MTR ANTIAÉREA ! ! !
3-27
3-12 CI 17-30/1
3-28
CI 17-30/1 3-12/3-13
3-29
3-13 CI 17-30/1
3-30
CAPÍTULO 4
O ROTEIRO DE TIRO
4-1
4-1 CI 17-30/1
4-2
CI 17-30/1 4-1/4-2
4-3
4-2 CI 17-30/1
ATENÇÃO ! ! !
4-4
CI 17-30/1 4-2
NÃO SE ESQUEÇA ! ! !
4-5
CAPÍTULO 5
TRANSPOSIÇÃO DE OBSTÁCULOS
5-1. GENERALIDADES
a. Os obstáculos com os quais o Pelotão CC pode se deparar durante o combate
devem ser ultrapassados o mais rápido possível para que se conserve a impulsão
do ataque.
5-1
5-1 CI 17-30/1
5-2
CI 17-30/1 5-1
Fig 5-2.”Obstáculos”
Fig 5-3.”Obstáculos”
5-3
5-1 CI 17-30/1
5-4
CI 17-30/1 5-1
5-5
5-2/5-5 CI 17-30/1
5-6
CI 17-30/1 5-6
LEMBRE-SE ! ! !
5-7
CAPÍTULO 6
6-1. GENERALIDADES
a. O principal meio de comunicação utilizado para a transmissão de mensa-
gens no pelotão de carros de combate é o rádio. Entretanto, não será sempre que
a fração poderá valer-se da comunicação através deste equipamento.
b. Normalmente, o comandante do pelotão exerce o controle dos carros de
combate empregando a técnica de deslocamento em esquadrilha, na qual os carros
alas agem por imitação.
6-1
6-2 CI 17-30/1
6-2
CI 17-30/1 6-2
6-3
CAPÍTULO 7
FUMÍGENOS DE COBERTURA
7-1. GENERALIDADES
a. Uma das características do campo de batalha moderno é o aumento do uso
de fumígenos. A fumaça produzida pelos fumígenos das VBC-CC e pelas armas de
apoio, multiplicam o poder de combate e podem ser usadas tanto para identificação
e sinalização, quanto para cobrir um retraimento.
7-1
7-1 CI 17-30/1
7-2
CI 17-30/1 7-1/7-2
b. Restrição ao uso:
1) Certos tipos de fumígenos podem reduzir a capacidade dos aparelhos IV,
dos TTS e dos telêmetros laser.
2) A orientação, bem como controle das seções do pelotão poderá ser pre-
judicada.
c. Manobras:
1) Ofensiva
a) Nas operações ofensivas, o fumígeno poderá ser empregado para
confundir e desorientar uma tropa. Sempre que o pelotão atravessar uma camada
de fumaça, quer seja amiga ou inimiga, o Cmt Pel deve ter em mente que seus CC
serão observados tão logo saiam da cortina de fumaça. Dessa forma, o ideal é que
todos os carros o façam ao mesmo tempo.
b) Durante o assalto, os fogos fumígenos produzidos pela tropa amiga
devem ser mudados de posição, de acordo com o avanço e chegada dos elementos
de assalto. Seu uso deve ser planejado cuidadosamente. A duração dos efeitos da
fumaça deve ser controlada baseado na capacidade das unidades amigas e inimigas
em adquirir e engajar alvos e na capacidade de forças amigas controlarem seus
movimentos.
2) Defensiva
a) Nas operações defensivas, o fumígeno pode ser empregado nas P Def
ou nas áreas de engajamento. Conforme citado anteriormente, isto pode não só
“cegar” os equipamentos ópticos (TTS, lunetas etc), como também diminuir a
eficiência dos telêmetros laser dos computadores balísticos. Uma solução seria a
de ocupar novas posições de acordo com a intenção do comandante, posições
estas que não estejam obscurecidas com fumaça.
b) Para evitar a perda de eficiência dos telêmetros laser, os Cmt CC
podem definir pontos nítidos no terreno com distâncias pré-determinadas para servirem
de referência para o engajamento de alvos.
7-3
7-2 CI 17-30/1
7-4
CAPÍTULO 8
EVACUAÇÃO DE FERIDOS
8-1. GENERALIDADES
a. Os primeiros socorros devem ser prestados tão logo a situação (tática) o
permita. Ferimentos graves devem ser tratados o mais rápido possível.
b. O Cmt CC decide quando e como será prestado o auxílio ao ferido, atentan-
do para os seguintes pontos:
1) Prosseguir no cumprimento da missão, se a situação permitir;
2) Responder ao fogo inimigo;
3) Conduzir o CC até uma posição coberta e abrigada;
4) Utilizar as granadas fumígenas do carro a fim de evitar a observação por
parte do inimigo.
8-1
8-2 CI 17-30/1
8-2
CI 17-30/1 8-2
8-3
8-2 CI 17-30/1
8-4
CAPÍTULO 9
9-1. GENERALIDADES
9-1
9-2 CI 17-30/1
9-2
CI 17-30/1 9-2
9-3
9-2 CI 17-30/1
9-4
CAPÍTULO 10
ATENTE PARA . . .
10-1
10-1/10-2 CI 17-30/1
M 41 05 min - - -
10-2
CI 17-30/1 10-2
AVALIE . . .
10-3
10-2 CI 17-30/1
10-4
CI 17-30/1 10-2/10-3
LEMBRE-SE ! ! !
10-5