C 5-13 O Soldado de Engenharia
C 5-13 O Soldado de Engenharia
C 5-13 O Soldado de Engenharia
CAPTULO 1
CAPTULO 2
CAPTULO 3
CAPTULO 4
ARTIGO
I
ARTIGO
I
ARTIGO
III
ARTIGO
IV
CAPTULO 5
CAPTULO 6
CAPTULO 7
CAPTULO 8
CAPTULO 9
ARTIGO
I
ARTIGO
I
CAPTULO 10
CAPTULO 11
ARTIGO
ARTIGO
ARTIGO
ARTIGO
ARTIGO
CAPTULO
ARTIGO
ARTIGO
ARTIGO
I
I
III
IV
V
12
I
I
III
- INTRODUO ..........................................
- GENERALIDADES ....................................
- RECONHECIMENTO DE ENGENHARIA ...
- ESTRADAS
- Generalidades ...........................................
- Equipamentos de Engenharia .....................
- Ferramentas Pneumticas ..........................
- Compressor de Ar Porttil VT-5 Dd ..............
- PONTES ...................................................
- FORTIFICAO DE CAMPANHA ..............
- CAMUFLAGEM .........................................
- EXPLOSIVOS E DESTRUIES ...............
- MINAS E ARMADILHAS
- Minas Terrestres .......................................
- Armadilhas ................................................
- OBSTCULOS .........................................
- NS, COSTURAS, CABOS DE FIBRA E
METLICOS E MANOBRAS DE FORA
- Ns e Cabos de Fibra .................................
- Costuras ....................................................
- Cabos de ao ............................................
- Equipamento para iar cargas .....................
- Manobras de Fora ....................................
- INSTALAES
- Construes de Madeira .............................
- Instalaes Hidrulicas ...............................
- Instalaes Sanitrias ................................
Prf
Pag
1-1 e 1-2
2-1 a 2-3
3-1 a 3-7
1-1
2-1
3-1
4-1 a 4-3
4-4
4-5
4-6 e 4-7
5-1 a 5-4
6-1 a 6-3
7-1 a 7-4
8-1 a 8-13
4-1
4-6
4-6
4-19
5-1
6-1
7-1
8-1
9-1 a 9-7
9-8
10-1 e 10-2
9-1
9-21
10-1
11-1 a 11-6
11-7 a 11-11
11-12 e 11-13
11-14 e 11-15
11-16 a 11-18
12-1 e 12-2
12-3 a 12-5
12-6 a 12-9
11-1
11-20
11-28
11-31
11-33
12-1
12-6
12-8
Prf
ARTIGO
ARTIGO
ARTIGO
CAPTULO
IV
V
VI
13
ARTIGO
I
ARTIGO
I
CAPTULO 14
12-10 a 12-12
12-13 a 12-17
12-18 a 12-20
Pag
12-13
12-17
12-21
13-1
13-2 e 13-3
13-1
13-2
14-1 a 14-9
14-1
CAPTULO 1
INTRODUO
1-1.
FINALIDADE
CONSIDERAES
BSICAS
1-1
CAPTULO 2
GENERALIDADES
2-1.
O SOLDADO DE ENGENHARIA
2-2/2-3
C 5-13
AS TRADIES DA ENGENHARIA
2-2
C 5-13
2-3
2-3
C 5-13
2-4
C 5-13
2-3
2-5
CAPTULO 3
RECONHECIMENTO
3-1.
DE
ENGENHARIA
GENERALIDADES
a. Definio
(1) Reconhecimento de Engenharia o trabalho tcnico desenvolvido
em campanha com o objetivo de obter informes de Engenharia.
(2) Os Informes de Engenharia abrangem informes sobre a topografia
e os recursos da zona em que esto sendo ou podero vir a ser realizadas as
operaes, bem como os relativos s instalaes e atividades inimigas que
podem afetar as operaes da nossa Engenharia.
b. Tipos
(1) Reconhecimento Geral - aquele que visa obter informes de
Engenharia sobre o terreno, itinerrios, rodovias, pontes, cursos de gua, etc,
em uma determinada rea. Pode ser sumrio ou detalhado, dependendo do
tempo disponvel e das possibilidades (meios) do pessoal que o realiza.
(2) Reconhecimento Especial - aquele que visa obter informes
pormenorizados para uma tarefa especfica ou situao. Normalmente seguese ao Reconhecimento Geral, completando-o com a coleta de informes minuciosos, relativos a determinados assuntos.
c. O Reconhecimento de Engenharia busca obter dados sobre:
(1)Itinerrios
(2) Rodovias e ferrovias
(3) Pontes
(4) Vaus
(5) Balsas
(6) Obstculos
(7) Aspectos militares do terreno
(8) Materiais e equipamentos de Engenharia
3-1
3-1/3-3
C 5-13
(09) Atualizao de cartas
(10) Localidades
(11) Suprimento de gua
(12) Cursos de gua
(13) Estabelecimento de barreiras
(14) reas para estacionamento
(15) Equipamentos e depsito de combustveis
(16)Instalaes
(17)Portos
(18) Locais de construo
(19) Campos de pouso
(20) Recursos locais
(21) Tneis
(22) Outros assuntos.
3-2.
a. Para longos itinerrios (acima de 100 km) o reconhecimento, dependendo da situao, dever ser realizado em pelo menos duas viaturas de
pequeno porte para permitir um rpido deslocamento em caso de imprevistos
no percurso.
b. Para isso dever ser conduzido para o reconhecimento, combustvel,
gua e alimentos. Antes da partida, dever ser realizado estudo na carta para
verificao de pontos de apoio (cursos dgua, destacamento amigo, etc.)
facilitando o cumprimento da misso.
3-3.
ORDENS
DE
RECONHECIMENTO
3-2
3-4
C 5-13
ORDEM DE RECONHECIMENTO Nr 3
8 BE Cmb
Unidade
031800 JUN
(Em vigor)
Ao Ch Tu Rec
Cartas e escala: Crt RJ - F1 Sta CRUZ - PARACAMB - 1:50.000
Entrega do relatrio ao S2/8 BE Cmb (PC) s 041300 Jun
(Funo de localizao)
(Data e hora)
1. MISSO:
- Reconhecer a Pnt sobre o Valo do PILOTO.
2. PERCURSO A SEGUIR AV. BRASIL - Estr dos BANDEIRANTES.
3. MEDIDAS DE SEGURANA A ADOTAR A crdito do Ch Tu Rec.
4. EFETIVO DA PATRULHA Mesmo da Tu Rec.
5.INSTRUES PARTICULARES Especial ateno para a natureza
das margens. Verificar as condies de potabilidade.
Cap Y
(Posto e funo)
S2/8 BE Cmb
3-4.
RELATRIO
DE
RECONHECIMENTO
C 5-13
F1 1 DE 2 FI
ENCARREGADO
2 TEN JORGE CMT 1/2 CIA E CMB
RELATRIO N 1
N DE
ORDEM
OBJETO
CARTA
ENTREGAR
S2 / 8 B E CMB / PC
ESTIMATIVA
DE TRABALHO
HORA
OBSERVAES - CROQUIS
COORDENADAS 37-44
OBT DE ESTACAS DE MADEIRA NA Rv 20. H 59 ESTACAS
DISTANCIADAS DE 1,5m ENTRE SI. O OBSTCULO NO EST
BATIDO PELO FOGO; NO H ARMADILHA; O CONTORNO
IMPOSSVEL
OBT DE
ESTACAS DE
MADEIRA
0900
SIM
ESCAVADORASS
0940
NO
COORDENADAS 38-46
EQP ABANDONADO PELO Ini.
QUANTIDADE E TIPO: 2 ESCAVADORAS MARCA ZIPLO COM CAAMBA
DE 1m3;
LIVRE DE ARMADILHAS
ESTAO DE
TRATAMENTO DE
GUA
1000
NO
COORDENADAS 37-44
ESTAO DE TRATAMENTO DE GUA MUNICIPAL
VASO = 150.000 L/DIA
ASSINATURA
ESTIMATIVA DE TRABALHOS
EQUIPAMENTO
N DE
ORDEM
DESCRIO DE
TRABALHO
DESTRUIO
POSTES DE UM
CMP EST
CLCULO:
C=1,8d = 1,8x
50 =
C=4500 x 59 =
= 265,5 kg
300 kg
NECESSIDADE
DE PEL: ENG.
MATERIAL
HORAS
TIPO
HORAS
EQP Nr 1 IST
TIPO
UNIDADE
QUANTIDADE
TNT
KG
300
CORDEL
DETONANTE
200
ESPOLETA
COMUM
ACENDEDOR
3-5
C 5-13
3-5.
RECONHECIMENTOS
ESPECIAIS
a. Reconhecimentos de itinerrios - A finalidade deste reconhecimento possibilitar a atualizao de cartas, a determinao da quantidade e o tipo
de viaturas que podem trafegar nas rodovias em suas condies existentes e,
ainda, a estimativa de trabalhos necessrios de reparao, melhoramentos e
conservao. Este reconhecimento oferece dados sobre a natureza do terreno,
caractersticas das rodovias, restries ao longo da estrada e caractersticas
das pontes, tneis e vaus. Devem ser observados os seguintes itens:
(1) Representao do itinerrio seguido, mencionando o nmero (ou
nome) da estrada, o ponto inicial e o ponto de destino;
(2) Confeco de um esboo do traado da estrada;
(3) Observar o tipo e as condies da estrada;
(4) Verificar capacidade de carga e condies das pontes (dados para
reparao);
(5) Indicar reparaes necessrias (localizao, recursos em material nas proximidades do local, oramento da mo de obra e do material
necessrios).
b. Reconhecimento de pontes - Devem ser observados os seguintes
itens:
(1) Indicar a localizao (por meio de nmeros colocados na carta,
etc.);
(2) Medir a largura e a profundidade do curso dgua;
(3) Medir a velocidade da corrente em metros por segundo;
(4) Verificar a natureza das margens e do leito do rio, vias de acesso
s margens;
(5) Verificar nmero e tipo das embarcaes, balsas, etc, existentes
no local e existncia e localizao de represas, barragens e vaus nas proximidades das pontes;
(6)Verificardadosparadestruio(pontosvulnerveis, oramentodo
tempo, mo de obra e explosivos necessrios);
(7)Indicartipo,caractersticas econdiesdaponte,representados
pelos smbolos regulamentares).
c. Reconhecimento de campos de minas
(1) Dever ser indicado em um calco a localizao (incio) do campo
minado. Caso o campo minado seja amigo (verificao feita com o escalo
superior) dever tambm ser levantado a extenso do campo, a profundidade,
o traado e os tipos das minas.
(2) Informar tambm, por relatrio, os itinerrios at o campo minado
e os trabalhos a serem realizados tais como limpeza e oramento do tempo,
mo de obra, equipamento e material.
d. Reconhecimento de pontos de gua
(1) Indicar num calco a localizao;
(2) Verificar a fonte (poo, nascente, curso dgua, lago, gua estagnada);
3-5
3-5
C 5-13
3-5/3-6
C 5-13
3-7
3-6/3-7
C 5-13
3-8
CAPTULO 4
ESTRADAS
ARTIGO I
GENERALIDADES
4-1.
INTRODUO
4-1
4-1/4-2
C 5-13
TRABALHOS PRELIMINARES
1 e 2 - DRENAGEM SUPERFICIAL
3 - DRENAGEM SUBTERRNEA
C 5-13
4-2
b. Diversos tipos de bueiros (Fig 4-2 (1), (2), (3) e (4))
C 5-13
4-3
TERRAPLANAGEM
4-4
C 5-13
C 5-13
4-4/4-5
ARTIGO II
EQUIPAMENTOS DE ENGENHARIA
4-4.
EQUIPAMENTO PESADO
GENERALIDADES
4-6
C 5-13
C 5-13
4-5
C 5-13
4-9
4-5
C 5-13
(c) Operao:
1) colocar a adaptao a ser empregada;
2) executar a lubrificao;
3) adaptar na tubulao de admisso, lubrificador de linha e
conexo do martelete;
4) dar incio, operando em baixa velocidade.
(3) Martelete perfurador de rocha, modelo RH-571-3L (Fig 4-12)
(a) Generalidades - uma mquina de peso mdio destinada a
perfuraes profundas em terreno slido, pedras e rochas. Possui limpeza a ar
e adequado para furos de at 4 metros de profundidade com 27-40 mm de
dimetro. Est equipado com segurador de brocas forjado e mandril para brocas
de 22 x 108 mm.
(b) Manuteno - O martelete da srie RH deve operar com
lubrificador de linha BLG-30 acoplado linha de ar, fornecendo lubrificao
contnua e eficiente, assegurando maior rendimento, maior durabilidade e baixo
custo de manuteno. lubrificado com leo OM-30, em baixas temperaturas
com OM-10.
(c) Operao:
1) adaptar a broca na haste;
2) executar a manuteno;
3) adaptar a haste ferramenta;
4) colocar a tubulao de admisso;
5) ligar a mangueira tomada de ar, ao lubrificador de linha e
mangueira de admisso;
6) operar, no incio, a baixa velocidade.
(4) Socador pneumtico, modelo RAM-30 (Fig 4-13)
(a) Generalidades - uma ferramenta destinada compactao
de pequenas reas. Exemplo: compactao de aterros, de valetas de cabos e
tubulaes. So fceis de manusear e se adaptam bem para trabalhos de
compactao de aterros em volta de postes, plos ou valetas onde o acesso
limitado. Existe a verso RAM-30S, com silenciador, ideal para trabalhos na
indstria e contribui para um ambiente de trabalho melhor. O silenciador reduz
o rudo do escape em aproximadamente 11 decibis medido a uma distncia de
1 m;
(b) Manuteno - lubrificado com leo OM-30 (em baixas
temperaturas com OM-10) atravs do lubrificador de linha BLG-30.
(c) Operao:
1) colocar o lubrificador de linha entre as mangueiras de sada
de ar do compressor e a mangueira de admisso do socador;
2) empunhar o socador e apertar a tecla da vlvula de ar (devido
relao ideal - potncia de impacto/peso da ferramenta - e o timo
balanceamento, que permitem aos socadores passear na superfcie das
caixas, sendo que o operador precisa apenas gui-los).
(5) Esmerilhadeira de superfcie, modelo LSS-52-SO-60 (Fig 4-14)
(a) Generalidades - So projetadas para servios mdios e pesados de esmerilhamento em superfcies bastante speras e para operao de
corte. Elas tambm so usadas com escova de ao para a remoo de ferrugem
4-10
C 5-13
4-5
e de tinta, etc. uma ferramenta leve que usada com disco de fibras revestidas
com esmeril para realizar lixamento e esmerilhamento de chapas e de estruturas de ao, esmerilhamento de solda, preparao de superfcie para soldagem
e limpeza leve com rebolo, copo ou disco de desbaste, especialmente onde o
tipo de trabalho exige uma mquina manual.
(b) Manuteno:
1) a ferramenta dever ser desmontada para reviso e limpeza
uma vez a cada seis meses. Se a mesma est em servio contnuo dever ser
revisada e limpa uma vez a cada trs meses;
2) o motor lubrificado com leo existente no interior do cabo
da empunhadura. O leo dever ser conforme especificao da carta-guia de
lubrificao do fabricante (exemplo: leo da ESSO para temperatura que vai de
- 15 C a + 10 C o AROX 45; se for graxa ser BEACON 2 ESSO);
3) h no depsito de leo um parafuso para regulagem do fluxo
de leo para a lubrificao;
4) deve-se verificar se est lubrificando o motor colocando-se
um papel no escape de ar; se manchar o papel, sinal que est havendo
lubrificao;
5) deve-se comprovar diariamente se h leo no reservatrio
antes de pr a mquina em funcionamento, bem como, a eficincia da lubrificao;
6) pode-se, tambm lubrificar o motor por meio de um lubrificador
de linha Atlas Cpco DIM-15C.
(c) Precaues:
1) o ar deve estar seco e limpo;
2) h o filtro de ar para a rede de ar, FIL 15C;
3) a mangueira deve ser soprada antes de ligar a mquina;
4) a mquina deve ser guardada em lugar sempre limpo e seco;
5) sempre se deve constatar a rotao de funcionamento (600
rpm);
6) quando trabalhar com esmeril ou lixa ou mesmo escova de
ao, usar lentes protetoras para os olhos;
7) ter cuidado todo especial para no sofrer acidente tocando
as partes rotativas em contato com o corpo do operador.
(6) Serra pneumtica, modelo MRS 20 (Fig 4-15)
(a) Generalidades - uma ferramenta destinada a seccionar
materiais diversos como por exemplo: madeira, plstico, borracha, etc.
(b) Montagem da serra:
1) montada com a posio dos dentes cortando no movimento de retorno;
2) introduzida no seu encaixe girando o silenciador de
maneira que as travas do suporte da serra estejam visveis;
3) afastar as travas com uma chave hexagonal que se encontra
na empunhadura;
4) intercalar a serra atravs do guia e a ranhura no suporte com
os dentes dirigidos abaixo da empunhadura. Se as condies de trabalho
exigirem, a serra pode ser montada com os dentes para cima;
4-11
4-5
C 5-13
C 5-13
4-5
4-5
C 5-13
4-14
C 5-13
C 5-13
C 5-13
C 5-13
4-6
C 5-13
ARTIGO IV
COMPRESSOR DE AR PORTTIL VT-5 Dd
4-6.
OPERAES
a. Antes da partida:
(1) Verificar o nvel de leo do motor;
(2) Verificar o nvel de leo do compressor;
(3) Verificar se h combustvel suficiente;
(4) Drenar os sedimentos no tanque de combustvel;
(5) Verificar o nvel da soluo da bateria e limpeza
(6) Verificar o nvel de leo do filtro de ar do motor;
(7) Esvaziar o coletor plstico de p do filtro de ar do motor;
(8) Verificar a tenso da correia do gerador e ventilador;
(9) Abrir os registros de sada para liberar a presso do reservatrio
de ar;
(10) Verificar o estado de conservao e limpeza do filtro de ar do
compressor.
A. Registros de sada
B. Painel de instrumentos
C. Tampa do tanque do leo
combustvel
D. Olhal de suspenso
E. Escape do motor
F. Protetor traseiro
G. Reservatrio de ar com
robinete p/drenagem
4-6
C 5-13
b. Durante o funcionamento:
(1) Verificar as presses de leo lubrificante a intervalos regulares
(leo do motor e do compressor). A presso normal do leo do compressor deve
ser entre 14-28 psi (1-2 kg/cm);
(2) Verificar a presso do resfriador intermedirio, a presso de
trabalho deve ser aproximadamente 30 lb/pol (1-2 kg/cm) e 100 lb/pol (7 kg/
cm);
(3) Verificar se a vlvula de regulagem est funcionando normalmente, isto , aliviando a 100 psi e carregando a aproximadamente 92 psi,
respectivamente, 7 e 6,5 kg/cm;
(4) Verificar o funcionamento do regulador de velocidade;
(5) Drenar a gua que pode estar condensada na vlvula de regulagem.
OBSERVAO: fazer isto com o compressor aquecido e enquanto
houver presso no reservatrio de ar, abrir a torneira de drenagem. No frio,
importante drenar a vlvula antes de parar a unidade a fim de evitar o
congelamento;
(6) Verificar se o gerador est carregado.
G. Chave de partida
H. Resistncia de controle de praquecimento
I. Lmpada piloto do gerador
J.Terminal
K. Boto de parada
L. Boto de comando da embreagem
hidrulica
4-6/4-7
C 5-13
c. Parada do compressor:
(1) Fechar os registros de sada de ar e deixar a unidade funcionar por
alguns minutos para as temperaturas se igualarem. No parar o motor em plena
carga;
(2) Puxar o boto de controle de parada do motor, e manter assim at
o motor parar de funcionar;
(3) A lmpada piloto de carga do gerador acender novamente
quando o motor parar. Virar a chave de partida para a posio (0FF) neutra
quando, ento, a lmpada se apagar;
(4) Fechar a torneira do tanque de combustvel.
4-7.
a. Manuteno de 10 horas:
(1) Verificar o nvel de leo do motor;
(2) Verificar o nvel de leo do compressor;
(3) Verificar se h combustvel suficiente;
(4) Drenar os sedimentos no tanque de combustvel;
(5) Verificar o nvel da soluo da bateria e limpeza;
(6) Verificar o nvel de leo do filtro de ar do motor;
(7) Esvaziar o coletor plstico de p do filtro de ar do motor;
(8) Verificar a tenso da correia do gerador e ventilador;
(9) Abrir os registros de sada para liberar a presso do reservatrio de ar;
(10) Verificar o estado de conservao e limpeza do filtro de ar do
compressor.
b. Manuteno de 50 horas:
(1) Limpar o elemento do filtro da entrada de ar do compressor com
mais freqncia, quando o compressor funcionar em locais que h muita poeira;
(2) Verificar o nvel da soluo da bateria;
(3) Verificar a tenso da correia do gerador e ventilador;
(4) Verificar a presso dos pneus;
(5) Engraxar o olhal do reboque;
(6) Lubrificar a haste do regulador de velocidade e a articulao
esfrica e soquete.
c. Manuteno de 1000 horas:
(1) Drenar o leo lubrificante do compressor enquanto o mesmo est
quente;
(2) Encher o crter com leo novo at a marca Max da vareta;
(3) Substituir o elemento do filtro de entrada de ar;
(4) Verificar o funcionamento do regulador de velocidade.
d. Manuteno de 1500 horas:
(1) Engraxar os rolamentos das rodas e dos braos da suspenso e
os cabos do freio. Usar a graxa de rolamento para as rodas e graxa grafitada
para os cabos;
(2) Engraxar o piv da boquilha.
4-21
4-7
C 5-13
4-22
CAPTULO 5
PONTES
5-1.
GENERALIDADES
MEIOS DE TRANSPOSIO
5-1
5-2
C 5-13
Fig5-1.Interiordobotedeassalto.
b. Portadas - So balsas constitudas de pontes ou flutuadores de
alumnio, de ao ou pneumticos articulados por um tabuleiro ou piso sobre o
qual vai a carga que se deseja transportar. So navegadas a remo, a motor, com
o auxlio de uma embarcao de manobra ou ainda retidas a um cabo de
ancoragem. Sua capacidade varia com a capacidade dos pontes ou flutuadores
de que constituda. As diversas equipagens de pontes do Exrcito permitem
o lanamento de vrios tipos de portadas com o seu material. O soldado de
Engenharia deve conhecer as caractersticas das portadas que podem ser
lanadas com o equipamento de pontes existentes na sua unidade: tipos,
capacidade de suporte, comprimento do tabuleiro, etc.
c. Passadeiras - Trata-se de uma ponte para pedestres constituda de
um tabuleiro estreito (passagem para um homem a p), normalmente formado
por painis sucessivos, apoiados sobre suportes flutuantes (flutuadores de
alumnio). O soldado de Engenharia deve saber os procedimentos necessrios
para o seu lanamento.
d. Pontes de equipagem - As diversas equipagens do Exrcito permitem o lanamento de vrios tipos de pontes flutuantes, pontes fixas ou
pontilhes. Sua capacidade varia com o tipo de equipagem e com o vo sobre
o qual ela lanada. O soldado de Engenharia deve conhecer as equipagens
de pontes existentes na sua unidade.
e. Pontes de circunstncia - Construdas com recursos locais ou
material de circunstncia transportado para o local. Normalmente de madeira.
5-2
5-2
C 5-13
C 5-13
C 5-13
C 5-13
5-3
C 5-13
5-3.
TERMINOLOGIA
5-7
5-3/5-4
C 5-13
OPERAES
DE
PONTAGEM
5-8
5-4
C 5-13
5-4
C 5-13
5-4
C 5-13
5-4
C 5-13
(11) O homem que cai na gua deve manter a cabea fora da gua;
no deve nadar contra a correnteza nem deve tentar agarrar-se a botes ou
pontes. Deve procurar se aproximar da margem;
(12) Todos os cabos e amarras devem ser mantidos numa embarcao que esteja navegando, devidamente enrolados a fim de evitar-se acidentes;
(13) Antes do lanamento, os bujes de escoamento das embarcaes de manobra devero ser abertos para o escoamento da gua dos pores,
praas de mquinas, etc;
(14) Todo bote dever possuir uma bia de sinalizao;
(15) Dever ser designada uma turma de salvamento e segurana,
localizada jusante do local da ponte. Esta turma dever estar equipada com
um bote a motor e com uniforme diferente do pessoal empenhado. Todos os
seus integrantes devero ser bons nadadores e estar munidos de nadadeiras
e equipamentos com aqualung;
(16) Todo operador de motor de popa dever estar apto a efetuar
pequenos reparos, principalmente a trocar pino de hlice;
(17) Uma portada ou parte de ponte no dever operar ou navegar
imediatamente montante do eixo da ponte, quando existirem cabos-guias ou
obstculos;
(18) As portadas no devero ser sobrecarregadas; quando operarem em gua rasa ou de correnteza veloz, a capacidade regulamentar da
portada dever ser reduzida, obedecendo os dados tcnicos constantes nos
manuais correspondentes;
(19) A gua no interior dos suportes flutuantes dever ser continuamente baldeada para mant-los sempre secos;
(20) As portadas devero ser ligadas aos empurradores e embarcaes de manobra com amarras de boa qualidade, com dimetro igual ou
superior a ";
(21) As portadas devero ser equipadas com motores de popa de
potncia suficiente, de acordo com as especificaes constantes do manual
tcnico de cada equipagem;
(22) As portadas ou partes de ponte no devero navegar sem
estarem equipadas com ncoras dotadas de cabo robusto ligado s abitas,
perfeitamente aduchado no fundo do suporte flutuante;
(23) Os motores de popa devero ser amarrados aos verdugos;
(24) As ncoras devero estar sempre armadas e preparadas para o
lanamento em caso de emergncia;
(25) Toda portada ou parte de ponte dever ser equipada com
motores sobressalentes de potncia suficiente para evitar que se desgarre e v
deriva;
(26) Os embarques e desembarques em portadas, por se constiturem nos momentos crticos da navegao, devero receber especial ateno
dos responsveis de cada portada.
c. Ancoragem - A ancoragem feita no fundo do rio, atravs de ncoras,
no cabo de ancoragem ou nas margens.
(1) Ancoragem no fundo do rio - Depender da natureza do fundo e da
5-12
5-4
C 5-13
5-4
C 5-13
C 5-13
5-15
CAPTULO 6
FORTIFICAO
6-1.
DE
CAMPANHA
A Engenharia pode receber a misso de organizar uma posio defensiva para outra tropa. Os soldados que vo ocupar a posio devero ver e
atirar. necessrio, portanto, fazer alimpeza docampo detiro, isto , retirar
da frente do atirador a vegetao e os obstculos que prejudicam a observao
e o tiro sobre o inimigo. Antes de fazer essa limpeza, necessrio levar em
conta que o inimigo no dever notar que houve a limpeza.
6-2.
6-3
6-3.
C 5-13
TIPOS DE ABRIGOS, TRINCHEIRAS, ESPALDES E FOSSO AC
C 5-13
C 5-13
6-4
C 5-13
6-5
C 5-13
C 5-13
6-7
C 5-13
C 5-13
C 5-13
6-10
C 5-13
C 5-13
C 5-13
6-13
C 5-13
Fig 6-21a. Espaldo para canho sem recuo sobre viatura leve.
6-14
C 5-13
Fig 6-21b. Espaldo para canho sem recuo sobre viatura leve.
C 5-13
C 5-13
6-17
CAPTULO 7
CAMUFLAGEM
7-1.
DEFINIO
FATORES DE IDENTIFICAO
7-2
C 5-13
C 5-13
Posio errada.
Posiocerta.
Fig 7-1. Militar usando uma coberta para observao.
7-3
C 5-13
errado
certo
Fig 7-2. Utilizao da sombra.
7-4
7-2/7-3
C 5-13
Fig 7-3. Viatura camuflada com seu pra-brisa coberto com poncho.
de colorao adequada para obter harmonia com o meio ambiente e a alterao
datextura(Fig7-4).
(8) Movimento - o mais poderoso fator de atrao da ateno. O
olho humano tem a propriedade de perceber, rapidamente, qualquer movimento, numa paisagem normalmente inerte. A cmara area poder registrar a
evidncia de que algo se movimentou quando toma duas fotografias, intervaladas
no tempo, da mesma rea. Se um objeto movimentou-se, a mudana de
posio torna-se flagrante, pela comparao das duas fotos.
7-3.
C 5-13
7-3
7-3/7-4
C 5-13
isso, limitar-se ao mnimo indispensvel e sempre que possvel ser feito noite
ou por caminhos desenfiados e previamente reconhecidos.
(4) Especial cuidado deve ser dispensado ocultao de objetos
brilhantes como vidros de culos, pra-brisas e faris de viaturas, marmitas,
relgios,etc;
(5) noite, a disciplina de luzes e rudos assume importncia maior
do que a camuflagem propriamente dita e a escurido pode ser utilizada para
ocultar atividades e material. proibido fumar noite nas reas prximas do
inimigo. As lanternas e outras fontes de luz indispensveis ao trabalho devem
ter sua propagao limitada a um pequeno facho, sendo usadas, em princpio,
em ambientes fechados (barracas, abrigos cobertos ou sob o poncho).
c. Construo da camuflagem - Dever ser empregada sempre que a
posio necessitar de meios adicionais para sua camuflagem. Ela compreende
o emprego de materiais naturais e artificiais que cooperam para que o pessoal
e o equipamento se harmonizem com a aparncia do terreno circunvizinho.
Deve-se, ainda, observar os seguintes aspectos:
(1) No permitir que a sombra projetada pelo objeto ou pela camuflagem denuncie a posio; para tal, necessrio que todo o contorno do objeto
seja modificado; ( Fig 7-6)
(2) A cor e a tonalidade do objeto e de sua camuflagem no devem
contrastar com o meio onde se encontra, a fim de no atrair a ateno dos
observadores inimigos;
(3) No se deve usar material de camuflagem em demasia pois o
objeto e suas sombras tornar-se-o muito escuros e o conjunto parecer
volumoso, o que poder despertar suspeitas.
7-4.
MATERIAIS DE CAMUFLAGEM
a. Os materiais empregados na camuflagem podem ser de duas espcies, de acordo com a sua procedncia: NATURAIS e ARTIFICIAIS.
(1)Naturais
(a) Qualquer material encontrado na regio de operaes que
possa ser usado na dissimulao, simulao ou mascaramento. Mesmo que o
material seja de natureza sinttica, desde que no tenha sido confeccionado
com a finalidade de camuflagem. Exemplos: vegetao, carvo encontrado no
local,escombros,terra,viaturasinutilizadas,etc.
(b) Vantagens
1) a vegetao eficiente contra todos os tipo de fotografia
area,refletindoraiosinfravermelhos.
2) diminuio de quantidade de material a ser fornecido pelos
rgos provedores.
3) a folhagem, a relva, a pedra e a terra harmonizam-se com as
caractersticas locais, fornecendo os melhores tipos de dissimulao.
(c) Desvantagens
1) no podem ser preparados com antecedncia.
2) Quando for vegetao cortada, exige constante renovao.
7-7
C 5-13
errado
certo
Fig 7-5. Fazer o mnimo de trilhas, prolongando-as at um local lgico.
7-8
7-4
C 5-13
7-4
C 5-13
maior resistncia, s precisa ser inspecionado uma vez por dia e substitudo
quando necessrio. Tal material no dever ser utilizado, antes que se tenham
esgotados todos os esforos para camuflar o objeto com os recursos naturais
doterreno.
(a) Redes - o meio mais simples e rpido para disfarar a forma
de um objeto, confundindo-o com o fundo. Esta rede deve ser guarnecida para
no chamar a ateno do inimigo. Guarnecer uma rede colocar nas suas
malhas material de camuflagem, tais como: fitas de papel, estopa ou material
natural.
(b) Telas de pintura - So feitas em tecidos ou papelo e tm
grande aplicao no processo de camuflagem da simulao.
(c) Telas de arame - So utilizadas em substituio s redes,
quando sua construo de carter permanente.
(d) Tintas - De grande aplicao na camuflagem das posies e do
material.
(e) Fumgenos - So empregados tanto para sinalizao, quanto
para o mascaramento. No mascaramento, os fumgenos so utilizados:
1) na camuflagem de posies de embarque e desembarque
detropas;
2) para a proteo na transposio de cursos dgua;
3) na proteo ao movimento das tropas;
4) como teto de fumaa (proteo da observao area);
5) como neblina;
6) como cortina de fumaa.
CAPTULO 8
EXPLOSIVOS E DESTRUIES
8-1.
DEFINIES
a. Explosivos
EMPREGO
8-2/8-5
C 5-13
restos de estruturas, na destruio de obras de arte ou instalaes e equipamentos, na construo ou remoo de obstculos, na interdio de vias de
transporte, na construo de abrigos e espaldes, e em muitos outros trabalhos,
seja em combate, seja em tempo de paz.
8-3.
CLASSIFICAO
CARACTERSTICAS
a. Plvora negra
(1) Baixo explosivo constitudo de nitrato de sdio ou de potssio,
enxofre ou carvo;
(2) altamente inflamvel e decompe-se facilmente pela ao da
gua, devendo, por isso, ser empregada s em locais secos;
(3) normalmente utilizada nos estopins, acendedores e alguns
detonadores;
8-2
C 5-13
8-5
Fig8-1.Estopimhidrulico.
b. PETN (Nitropenta)
(1) utilizado em detonadores, cordis detonantes e espoletas,
extremamente sensvel e um dos mais poderosos explosivos militares. Possui
a cor branca;
(2) Quando compe o cordel detonante, este explosivo estabilizado,
perdendo sua sensibilidade.
8-5
C 5-13
C 5-13
8-5
8-5
8-6
1,34
(3)
7800
8000
6100
7300
6100
2700
7700
- Carga explosiva.
- Escorva.
- Carga de demolio
(corte em rocha,
destocamento, valetamento)
- Escorva.
- Carga de demolio
(crateras);
- Composio de explosivos.
- Composio de explosivos
(dinamites comerciais).
COMPOSTO B4 (1)
COMPOSTO C4 (1)
ESPOLETA Nr 8 (2)
NITROGLICERINA (2)
7800
- Carga explosiva.
COMPOSTO B (1)
1,5
0,42
1,34
1,35
(3)
8100
- Carga escorva;
- Carga explosiva.
COMPOSTO A3 (1)
1,17
4900
- Carga explosiva.
UTILIZAO
EFEITO
RELATIVO
COMO CARGA
RUPTURA
(TNT = 1,00)
Boa
Pouca (5)
Excelente (6)
Pouca (4)
COMPOSIO - OBSERVAO
Regular
Excelente
Excelente
Excelente
Excelente
Boa
Pouca
RESISTNCIA
A GUA
8-6.
NOME
VELOCIDADE
DETONAO
(m/s)
8-6
C 5-13
8300
1,66
Excelente
- Carga explosiva;
- Carga de escorva;
7400
(3)
Excelente
PLATEX PT (2)
7200
1,12
Boa
-Estopim;
- Carga de crateras.
400
0,55
Pouca
RDX (2)
- Espoleta, detonadores;
- Composio de explosivos.
8300
1,60
Excelente
TETRIL (2)
- Carga de escorva;
- Composio de explosivos.
7100
1,25
Excelente
7000
1,20
Excelente
TNT (2)
6900
1,00
Excelente
8-7
Ateno: A detonao de qualquer explosivo normalmente seguida da formao de gases venenosos. Uma perigosa intensidade de gs pode ser conseqncia do
emprego de qualquer explosivo em reas fechadas ou pouco ventiladas.
(1) Explosivo utilizado pelo Exrcito Americano. Poder ser fabricado no Brasil.
(2) Fabricado no Brasil.
(3) No aplicvel(4) O Nitrato de Amnio pode ser usado como carga subaqutica somente dentro do seu invlucro original (lata).
(5)Comum.
(6) Eltrica.
C 5-13
PETN (2)
8-7
8-7.
C 5-13
EQUIPAMENTO DE LANAMENTO DE FOGO E ACESSRIOS
a. Generalidades
Uma quantidade de explosivo constitui uma carga. Para fazer esta carga
explodir necessrio acion-la ou lanar-lhe fogo. Quando o fogo lanado por
meio de uma chama, o acionamento chamado PIROTCNICO; quando por
uma corrente eltrica, dito acionamento ELTRICO.
b. Acionamento pirotcnico
Utiliza os seguintes meios de lanamento:
(a) espoleta comum - Pequeno tubo metlico contendo PETN ou
RDX. So extremamente sensveis e no podem sofrer presses fortes. No
transportar e armazenar junto com explosivos. No deve ser utilizada sob a
gua.
C 5-13
8-7
8-7
C 5-13
das pernas tem a extremidade pontuda para fazer buracos nos cartuchos de
dinamite, a fim de introduzir as espoletas de escorva. A outra perna tem a
extremidade em forma de chave de fenda.
Fig8-8.Alicatedeestriar.
c. Acionamento eltrico
Utiliza os seguintes meios de lanamento de fogo:
(a) espoleta eltrica - semelhante comum, porm, o explosivo
detona quando uma corrente eltrica percorre e aquece uma pequena resistncia colocada no meio do mesmo explosivo. Ela tem dois condutores para
receberacorrenteeltrica.
(b) explosor - um aparelho que fornece a corrente eltrica necessria para detonar as espoletas eltricas. Pode ser eletromagntico ou eletrnico.
(c) condutores - Servem para conduzir a corrente eltrica produzida
no explosor at as espoletas eltricas.
(d) galvanmetro - um aparelho que serve para verificar se os
condutores e as espoletas esto em bom estado. Ele tem um ponteiro marcador
e uma pilha eltrica. A pilha fraca e sua corrente no pode fazer explodir a
espoleta. Deve estar sempre seco e ser manejado com cuidado. Antes de uslo, deve-se verificar o seu perfeito funcionamento por intermdio de uma pea
de metal, ligada aos seus dois bornes. Caso esta operao no provoque uma
violenta deflexo na agulha, a pilha est fraca, devendo ser substituda.
Quando se usa o galvanmetro em climas frios, ele deve ser protegido do
congelamento, colocando-o prximo ao corpo, debaixo da roupa.
8-10
C 5-13
Fig8-9e8-10.Espoletaeltrica.
C 5-13
Fig8-12.Explosoreletrnico.
C 5-13
8-7
8-7/8-8
C 5-13
8-8.
a. Escavadeiras
As escavadeiras manuais ou mecnicas servem para cavar os
orifcios destinados s cargas, na abertura de crateras e na destruio de
encontros de pontes. A velocidade de escavao depende, sobretudo, do tipo
de terreno. As escavadeiras trabalham satisfatoriamente na argila ou no
pedregulho no compacto; elas no podero ser empregadas em terreno onde
houver muita pedra.
C 5-13
8-8/8-9
b.Perfuratrizes
(1)Perfuratrizhidrulica-Acionadahidraulicamenteatravsdemotor
acoplado caixa redutora. Possui velocidade varivel e duplo sentido de
rotao. um acessrio de determinados guindastes. Permite perfuraes at
2m (broca de 35 cm de dimetro) ou at 3 m (broca de 50 cm de dimetro).
Fig8-18.Perfuratrizhidrulica.
(2) Perfuratriz a motor - Pode fazer perfuraes de 20, 30, 50 e 60 cm
de dimetro, a uma profundidade de at 2,70 m.
(3) Perfuratrizes pneumticas - As ferramentas pneumticas, trabalhando pela ao do ar comprimido, fornecido por um compressor de ar, so
empregadas nos mais variados trabalhos de destruio.
8-9.
8-9
C 5-13
paiis e as distncias a que devem ficar esses paiis entre si e das residncias,
estaes e estradas so reguladas em tabelas. No caso de exploso acidental
os danos sero maiores se tais distncias no tiverem sido observadas.
Quando um soldado trabalha num paiol ou depsito de explosivos deve
respeitarasseguintesprescries:
(1) No armazenar no mesmo paiol, espoletas com outros explosivos.
No guardar no paiol petardos ou cartuchos escorvados;
(2) Despachar primeiro os explosivos mais velhos;
(3) No possuir no paiol ferramentas metlicas;
(4) No permitir no paiol, nem fsforo, nem fogo, nem quaisquer
instrumentos que possam produzir centelha, nem outros materiais quaisquer;
(5) No transporte, a viatura deve possuir bandeiras vermelhas com a
palavra PERIGO em letras brancas e, nos lados da viatura, bem como frente
e atrs deve ser escrito a palavra EXPLOSIVO;
(6) As espoletas devem ser transportadas em outra viatura;
(7) Concentrar toda ateno no trabalho, quando estiver manuseando
explosivos;
(8) No armazenar explosivos em lugar mido;
(9) No armazenar juntos, explosivos e espoletas;
(10) No abandonar explosivos sem uma guarda, nem entregar a
chave do paiol ou depsito se no pessoa responsvel;
(11) No manusear explosivo dentro ou prximo aos paiis;
(12) No fumar nem deixar fogo perto de explosivos;
(13) No empregar dinamite velha ou exsudada;
(14) No transportar espoleta no bolso;
(15) No deixar explosivo exposto ao sol ou a qualquer calor;
(16) No bater nem brincar com espoletas;
(17) No puxar os fios das espoletas eltricas;
(18) No escorvar ou ligar cargas para acionamento eltrico, durante
uma tempestade ou quando esta se aproxima;
(19) No estriar espoleta com os dentes, faca, etc. Usar para isso o
alicatedeestriar;
(20) No cortar estopim muito curto;
(21) No forar petardo ou cartucho escorvado dentrodeumacmara;
(22) No ligar os condutores ao explosivo antes de estar tudo pronto
para acionar a carga;
(23) No lanar fogo sem verificar se todas as pessoas prximas
carga esto abrigadas;
(24) No agir lentamente no explosor e sim vigorosamente;
(25) No segurar na mo uma carga ao acender o explosivo;
(26) No investigar imediatamente a falha da exploso de uma carga,
esperar 30 minutos no mnimo;
(27) Sempre que usar estopim, verificar o seu tempo de queima, antes
da preparao das cargas;
(28) Lembre-se que com explosivos s se erra uma vez.
8-16
8-10
C 5-13
8-10. TIPOS DE ESCORVAMENTO
a. Processo pirotcnico
(1) Uma escorva constituda por uma carga com uma espoleta ou
cordel detonante devidamente ligado a ela. A operao de ligar a espoleta ou
cordel detonante carga, denomina-se ESCORVAMENTO, e a preparao de
uma carga para ser detonada por um processo pirotcnico chamada de
ESCORVAMENTO PIROTCNICO.
(2) No processo mais usual, o estopim faz explodir uma espoleta
comum que por sua vez provoca a detonao da carga ou do cordel detonante
que provocar a exploso da carga.
(3) Se mais uma carga deve ser detonada simultaneamente, o
processo pirotcnico deve ser combinado com o cordel detonante, para
assegurar a exploso simultnea.
(4) O sistema pirotcnico de lanamento de fogo constitudo
normalmente, por acendedor (convencional ou fsforo), estopim e espoleta
comum.
Fig8-19.Sistemapirotcnico.
b. Preparao do estopim
(1) Com o alicate de estriar, cortar e lanar fora aproximadamente 20
cm (um palmo) da extremidade do estopim, porque as extremidades, quando
expostas ao ar livre por mais de 24 horas, absorvem umidade;
(2) Cortar 1 m de estopim e verificar o seu tempo de queima;
8-10
C 5-13
8-18
8-10
C 5-13
8-19
8-10
C 5-13
C 5-13
8-10
Fig8-26.Sistemaeltrico.
Observao: No conectar o explosor ao cabo condutor de eletricidade at verificar o circuito, executar os testes e as cargas estiverem prontas
para o acionamento.
(1) Teste do explosor
(a) Verificar se a parte mecnica do explosor est em boas
condies, acionando-o vrias vezes, sem ligar nada a seus bornes;
(b) Ligar em srie tantas espoletas eltricas quanto for a capacidade do explosor e conect-los a um fio condutor;
(c) Acionar o explosor. Se as espoletas explodirem, o explosor
est em perfeitas condies de uso;
(d) Fazer a ligao dos fios condutores ao explosor.
(2) Teste dos fios condutores
(a) Testar o galvanmetro, provocando um curto circuito em seus
bornes. A agulha do galvanmetro dever se deslocar, num salto, para a outra
extremidade;
8-10
C 5-13
C 5-13
8-10
8-23
8-10
C 5-13
C 5-13
8-10
8-10
C 5-13
(f)Paraverificarasespoletas,deve-se:
1) abrir o circuito prximo a uma das extremidades;
2) ligar os bornes do galvanmetro a cada um dos fios da
espoleta;
3) se houver movimento da agulha do galvanmetro, a espoleta
est em perfeitas condies de uso.
C 5-13
8-10
subterrneas, porque a espoleta, que o faz detonar, pode ser colocada em local
visveledefcilmanuseio.
(1) Detonao do cordel detonante
(a) Pode ser detonado por uma espoleta eltrica ou comum;
(b) A espoleta deve ser fixada aproximadamente de 15 a 20 cm (um
palmo) da extremidade do cordel detonante, com o auxlio de vrias voltas de
barbante, fio, fita isolante ou clipe M-1. A ponta fechada da espoletadeve ficar
voltada para a parte maior do cordel detonante.
8-10
C 5-13
C 5-13
8-10/8-11
DE
CARGAS
a. Escorvamento pirotcnico
(1)Fazerumorifciobastantegrandeparaconteraespoleta,utilizandooalicatedeestriar;
(2) Passar um cordo, arame ou fita isolante ao redor do petardo e
amarr-lo prximo ao orifcio de escorvamento, deixando as pontas livres com
aproximadamente 20 cm (um palmo), ou amarrar primeiro o estopim e depois
fix-loaopetardo;
(3)Introduzirnoorifcioaespoletajestriadanoestopim;
(4) Amarrar o cordo ao redor do estopim para evitar a sada da
espoleta por uma trao qualquer.
8-11
C 5-13
C 5-13
8-11/8-12
8-13
C 5-13
C 5-13
8-13
(2)Craterarpida
(a) Nmero de furos: N = (L - 3,5)/1,5
Onde: N = Nmero de furos
L = largura total da estrada, em metros
(b) Nmero de espaamento entre os furos: N = N - 1
(c) Distncia entre os furos: 1,5 m;
(d) Profundidade dos furos: 1,5 m no mnimo
(e) Explosivo: Nitrato de amnio, 18 kg por furo;
(f) Completar cada carga com quantidade adicional de explosivo
(TNT ou plvora negra) at obter taxa de 15 kg de explosivos por metro de
profundidadenoorifcio;
(g) Detonar as cargas simultaneamente.
Fig8-47.Abatis.
8-33
8-13
C 5-13
(2) Frmulas
(a) Madeira dura: C = 0,25 x D
(b) Madeira macia: C = 0,15 x D
Observao: C = quantidade de TNT necessrio em gramas
D = dimetro ou menor dimenso da pea em centmetros.
(3) Colocao da carga - Deve ser fixada rvore, aproximadamente
a 1,5 m de altura em relao ao nvel do solo, do lado previsto para sua queda.
8-34
C 5-13
8-13
8-13
C 5-13
C 5-13
8-13
Fig8-54.Perfiltransversaldaponte.
f. Distncia de segurana - A frmula que fornece a distncia de
segurana, quando so utilizadas cargas superiores a 13,5 kg colocados sobre
o solo ou enterrados, a seguinte:
D = 100 2C
Observao: D = distncia de segurana em metros;
C = carga explosiva em quilos.
Em geral, o raio mnimo de segurana para pessoal no abrigado de
300 m e para pessoal abrigado de 100 m.
8-37
CAPTULO 9
MINAS E ARMADILHAS
ARTIGO I
MINAS
9-1.
TERRESTRES
GENERALIDADES
C 5-13
C 5-13
C 5-13
C 5-13
C 5-13
C 5-13
9-1/9-2
C 5-13
TIPOS DE ACIONADORES
Os tipos de acionadores mais comuns utilizados pelo Exrcito so:
9-2
C 5-13
9-2
C 5-13
(2)Instalao:
(a) Remover o protetor da base, adaptar uma espoleta comum e
estri-la. As garras do alicate de estriar devem ser colocadas at uma distncia
de 6 mm da extremidade aberta da espoleta;
(b) Montar a cabea com pinos e extenso e atarrach-las na parte
superior da cabea de presso, se necessrio;
(c) Ligar a base padro ao conjunto do acionador;
(d) Ligar o acionador carga;
(e) Se for usada a tbua de presso, deixar espao suficiente entre
ela e o acionador.
(3) Operao de armar - Remover em primeiro lugar o grampo de
segurana e depois a segurana positiva.
(4) Desarmar:
(a) Introduzir um pedao de arame, prego ou pino original no
orifciodaseguranapositiva;
(b) Recolocar o grampo de segurana, se houver um a mo;
(c) Separar o acionador da carga;
(d) Separar a base do acionador.
9-10
C 5-13
9-2
Fig 9-11. Acionador de presso M-1 A-1, cabea com pinos e exteno.
c. Acionador de descompresso M-1
(1) Funcionamento - Levantando-se ou removendo-se o peso, a
alavanca fica solta, liberando o percussor para ferir a cpsula.
(2)Instalao:
(a) Introduzir um pedao de arame grosso no orifcio do pino.
Entortar,ligeiramente,paraevitarquesaia;
(b) Mantendo a presilha para baixo, remover o pino de segurana
e substitu-lo por um pedao de arame fino;
(c) Remover o protetor da base e com o alicate de estriar prender
a espoleta comum. As garras do alicate de estriar no devem ser colocadas a
mais de 6 mm da extremidade aberta da espoleta
(d) Unir um pedao de cordel detonante, o adaptador de escorva,
a espoleta comum e a carga.
(3)Armar:
(a) Colocar o peso no topo do acionador;
(b) Remover o arame fino do orifcio de segurana. Se ele no sair
facilmente, o peso insuficiente ou est mal colocado;
(c) Remover o arame grosso do orifcio do interceptor.
9-11
9-2/9-3
C 5-13
9-3.
TIPOS DE MINAS
As principais minas terrestres so as seguintes:
9-3/9-4
C 5-13
9-13
9-4
C 5-13
9-14
C 5-13
C 5-13
9-5
C 5-13
9-5.
9-17
9-6
9-6.
C 5-13
LOCALIZAO DE MINAS
C 5-13
9-7
9-7.
C 5-13
NEUTRALIZAO DE MINAS
9-20
9-7/9-8
C 5-13
GENERALIDADES
Fig9-22.Instalaotpicade armadilha.
(2) As armadilhas podem ser encontradas em quaisquer circunstncias. Podem ser encontradas ligadas a equipamentos, viaturas etc. Tambm
podem ser instaladas em edifcios abandonados. O engenho na concepo
ofatorprincipaldeterminantedesuarealeficincia.
c. Ao de iniciao - So comumente acionadas pelos seguintes
processos:
(1) Presso direta sobre um mecanismo dissimulado;
(2) Levantamento de um objeto aparentemente inofensivo, colocado
sobre um mecanismo dissimulado;
(3) Movimentao de algum objeto dissimulado, como por exemplo,
um delgado arame de tropeo, ligado a um mecanismo dissimulado;
9-21
9-8
C 5-13
9-22
CAPTULO 10
OBSTCULOS
10-1. DIFERENTES TIPOS DE OBSTCULOS
a. Os obstculos so utilizados em campanha para impedir ou dificultar
os movimentos e as aes do inimigo. Podem ser naturais: montanhas, rios,
florestas,pntanos,taludesngremes,depressesdoterreno,etc,ouartificiais: pontes destrudas, crateras em estradas, abatises, inundaes, campos
de minas, obstculos de arame, obstculos de estrada, fossos anticarro e
construes de concreto, de ao ou de madeira. Para serem realmente teis,
devem ser batidos pelo fogo de nossas armas. Esse fogo impede ou dificulta em
muito que o inimigo ultrapasse, neutralize ou remova o obstculo. A rede de
arame farpado e as minas antipessoal geralmente constituem obstculos
contra pessoal, impedindo que o inimigo ataque de surpresa. Os campos de
minas, os fossos e as construes de concreto, ao e madeira, geralmente so
empregados contra carros inimigos.
b. Os obstculos podem ser lanados por qualquer tropa de qualquer
Arma ou Servio. O soldado de Engenharia, entretanto, um especialista que
deve, melhor que qualquer outro, saber lanar obstculos artificiais e saber
aproveitar e agravar obstculos naturais. A Engenharia possui equipamentos
que facilitam essas tarefas, aumentando o rendimento do trabalho e a eficcia
dos obstculos. misso do soldado de Engenharia agir sobre o terreno,
tornando-o o mais favorvel possvel s operaes de nossas tropas. tambm
misso do soldado de Engenharia destruir obstculos lanados pelo inimigo ou
neles abrir passagens para nossas tropas.
10-1
C 5-13
10-2
C 5-13
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10-2
C 5-13
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C 5-13
Fig10-12.Fitafarpada.
(3) Normalmente, o arame farpado fornecido em bobinas (Fig 1013). Nas construes de pequenas extenses de cercas, na reparao de
obstculos e instruo, so utilizadas as bonecas (Fig 10-14).
10-2
C 5-13
(4) Quando se trabalha com arame farpado, devem ser usadas luvas
para aramado ou grossas luvas de couro, com cano de aproximadamente 15
cm, para evitar cortes e arranhes e tornar o trabalho mais rpido. Como medida
de precauo, o arame dever ser seguro com a palma da mo para baixo
(Fig10-15).
10-2
C 5-13
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C 5-13
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C 5-13
b) Arames de cerca central nas estacas longas das extremi-
dades.
7) Os homens que colocam o arame trabalham no lado amigo
da rede, da direita para a esquerda.
C 5-13
10-2
(4) Rede Lapona - A figura 10-28 mostra este tipo de rede de arame
farpado, que pode ser empregado tanto em terrenos rochosos como sobre
terrenos encharcados ou pantanosos. Esta rede feita com seis fios de arame
farpado no lado do inimigo, quatro do lado amigo e quatro fios na base. Em
terreno frouxo, as bases dos tetraedros, com seus fios de arame farpado,
proporcionam uma superfcie de apoio suficiente para impedir que o obstculo
afunde.
(5) Concertinas - A concertina um obstculo porttil manufaturado
(concertina padro) ou confeccionada em campanha. Ela empregada na
construo de trs tipos de redes e tende a substituir outros tipos de obstculos
de arame. A seguir, falaremos somente sobre a concertina simples.
Concertina simples - um obstculo formado de uma linha nica
de concertinas. rpida, facilmente construda e exige um mnimo de material,
mas um obstculo fraco, quando empregado isoladamente. Ela empregada
como obstculo de emergncia ou para fechar passagens entre dois outros
obstculos. Uma concertina simples pode ser construda sem as estacas,
desde que ambas as extremidades sejam simultnea e fortemente esticadas.
Um rolo de concertina (15 m de comprimento) pode ser transportado sobre o
pra-choque de cada viatura orgnica das unidades, de maneira a estar
disponvel, quando necessria, s turmas de trabalho (Fig 10-29 e 10-30).
1) Abertura - Quatro homens abrem uma concertina; um
homem trabalha em cada extremidade e os outros se colocam ao longo do rolo
para assegurar sua abertura uniformemente.
2) Precauo - A concertina fechada amarrada com quatro
atilhos de arame liso, presos numa das extremidades; estes atilhos no devem
ser cortados nem retirados quando a concertina aberta, porque sero
necessrios para a amarrao quando ela novamente fechada.
3) Fechamento - Dois homens fecham a concertina.
(6) Cerca de Quatro Fios - A cerca de quatro fios de rede normal ou
de dupla inclinao pode ser empregada como um obstculo independente se
houver carncia de tempo, homens e materiais. Posteriormente, podero ser
construdas duas redes, transformando-as numa rede normal. Para construir a
cerca de quatro fios (Fig 10-31), as estacas so lanadas da mesma maneira
que na cerca central de dupla inclinao. A colocao de todos os arames deve
ser iniciada e terminada em estacas de fixao. Para a construo de uma cerca
de quatro fios, consulte o quadro abaixo:
(7) Rede Baixa
(a) Descrio - A rede baixa (Fig 10-32) construda da mesma
maneira que a rede normal ou de dupla inclinao, exceto quanto cerca
central, que tem somente um ou dois arames e estacas mdias, ao invs de
longas. Para sua construo, emprega-se o processo descrito para a rede
normal.
(b) Emprego - Em macegas altas ou em guas profundas, as redes
baixas so quase invisveis e constituem um obstculo inopinado realmente
eficiente. Contudo, um homem pode atravess-la sem muita dificuldade;
portanto, para proporcionarem melhores resultados, elas devem ser empregadas em profundidade.
10-17
10-2
C 5-13
10-18
C 5-13
C 5-13
C 5-13
10-21
C 5-13
NDICE ALFABTICO
Prf
A
Ala costurada ou costura lateral .........................................
As tradies da engenharia .................................................
C
Cbrea ..............................................................................
Cadernais ..........................................................................
Clculo e colocao das cargas ...........................................
Caractersticas ...................................................................
Circuitos com correntes alternadas ......................................
Classificao .....................................................................
Consideraes Bsicas .......................................................
Convenes a serem usadas no relatrio do reconhecimento .
Costura
- alongada .....................................................................
- curta ...........................................................................
Cuidado(s)
- com o cordame ............................................................
- especiais no manuseio .................................................
- na operao ................................................................
- para com as cartas em campanha .................................
D
Definio(es)
- (Camuflagem) ..............................................................
- (Cartas Topogrficas, Formas do Terreno e
Fotografias Areas) .......................................................
- (Explosivos e Destruies) ............................................
- (Ns, Costuras, Cabos de Fibra e Metlicos e Manobras
de Fora .....................................................................
Diferentes tipos de obstculos .............................................
Pag
11-10
2-3
11-23
2-2
11-18
11-15
8-13
8-4
12-11
8-3
1-2
3-7
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8-32
8-2
12-14
8-2
1-1
3-8
11-11
11-8
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9-5
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14-1
7-1
7-1
14-2
8-1
14-1
8-1
11-3
10-1
11-2
10-1
E
Emendas e juntas com tubos ...............................................
Emprego ...........................................................................
Enrolamento e desenrolamento de um cabo .........................
Equipamento(s)
- de lanamento de fogo e acessrios ..............................
- pesado .......................................................................
- para colocao de cargas .............................................
Escala da carta ..................................................................
Escorvamento de cargas ....................................................
Estruturas de concreto armado ............................................
Explosivos de uso militar .....................................................
F
Falcaamento de um cabo ..................................................
Falhas no lanamento de fogo .............................................
Fatores de identificao ......................................................
Finalidade .........................................................................
Formas do terreno ..............................................................
Fotografia area .................................................................
G
Generalidades
- Armadilhas ..................................................................
- (Assistncia Tcnica e Atividades Logsticas) ..................
- Atividades Logsticas ....................................................
- Betoneira Beton Mod BT-350 ........................................
- Cabos de Ao ..............................................................
- (Cartas Topogrficas, Formas do Terreno e Fotografias
Areas ........................................................................
- Construes de Concreto .............................................
- Costuras .....................................................................
- Ferramentas Pneumticas ............................................
- (Instalaes) ................................................................
- Instalaes Eltricas ....................................................
- Instalaes Hidrulicas .................................................
- Instalaes Sanitrias ...................................................
- (Minas e Armadilhas) ....................................................
- (Pontes) ......................................................................
- (Reconhecimento de Engenharia) ..................................
Giro do horizonte ...............................................................
I
Importncia .......................................................................
Interpretao do trao .........................................................
Introduo .........................................................................
Prf
Pag
12-4
8-2
11-4
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8-7
4-4
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8-5
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14-4
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8-31
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14-6
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9-8
13-1
13-2
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12-21
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4-6
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14-8
11-1
12-15
4-1
11-1
12-18
4-1
L
Limpeza de campos de tiro .................................................
Locao de um ponto por suas coordenadas retangulares ......
Localizao de minas .........................................................
M
Manuteno
- de instalao eltrica ....................................................
- de instalaes hidrulicas e sanitrias ............................
- do compressor Atlas Cpco VT-5 D ...............................
- e aplicaes ................................................................
Material(is)
- de camuflagem ............................................................
- necessrio para o reconhecimento .................................
Medidas de manuteno da betoneira ..................................
Meios de transposio ........................................................
Misso geral de engenharia ................................................
N
Neutralizao de minas .......................................................
Nomenclatura ....................................................................
Normas para instalao de linha de esgoto ...........................
Ns e suas aplicaes: diferentes tipos de ns ......................
O
O soldado de engenharia ....................................................
Obstculos de arame farpado ..............................................
Operaes
- compressor de Ar Porttil VT-5 Dd .................................
- de pontagem ...............................................................
Ordens de reconhecimento .................................................
P
Pau-de-carga .....................................................................
Precaues e medidas de segurana ...................................
Principais smbolos cartogrficos .........................................
Princpios fundamentais da camuflagem ...............................
Prioridade dos trabalhos de OT ...........................................
Produtos cermicos e aglomerados .....................................
Q
Quadro das caractersticas dos principais explosivos militares
R
Reconhecimento
- em grandes distncias ..................................................
- especiais .....................................................................
Relatrio de reconhecimento ...............................................
Restaurao de cordes rompidos .......................................
Prf
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6-1
14-6
9-6
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14-5
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12-12
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3-3
11-22
S
Suprimento ........................................................................
T
Talhas ...............................................................................
Tcnicas para instalao de linha de esgoto .........................
Terminologia ......................................................................
Terminologia das minas ......................................................
Terraplanagem ..................................................................
Tipos
- de abrigos, trincheiras, espaldes e fosso AC .................
- de acionadores ............................................................
- de concreto .................................................................
- de escorvamento .........................................................
- de minas .....................................................................
Trabalhos preliminares .......................................................
Trpode .............................................................................
V
Vantagens e desvantagens da construo da linha com
tubos plsticos ...................................................................
Prf
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13-3
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11-14
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