Um Museu Mefistofelico Museologizacao Da
Um Museu Mefistofelico Museologizacao Da
Um Museu Mefistofelico Museologizacao Da
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UM MUSEU MEFISTOFÉLICO
MUSEOLOGIZAÇÃO DA MAGIA NEGRA
NO PRIMEIRO TOMBAMENTO ETNOGRÁFICO NO BRASIL
MUSEOLOGIZAÇÃO DO CRIME
Nas salas do prédio, em que hoje se preserva de um modo improvisado e
amador a memória de períodos ditatoriais recentes na história brasileira, funcio-
nou a Academia de Polícia. Nesse edifício eram ministradas as aulas do Prof. Elí-
sio de Carvalho, em 1912. Sob a batuta do mestre criminalista foram realizadas
sessões didáticas de polícia científica para as novas turmas de policiais do Distri-
to Federal. Como novo equipamento que serviria de suporte pedagógico para a
Academia recém-fundada, foi proposta a criação de um Museu do Crime; utiliza-
do desde então como suporte museológico e cenográfico para a preservação im-
provisada de cenas de crimes, delitos etc., além de depósito das ações de apre-
ensão judicial e perícia.
O Museu da Polícia foi lugar de guarda e apreensão, coleta e reserva dos
materiais e objetos recolhidos em ‘batidas’ policiais, investigações e ações judi-
ciais na capital do país. Após o decreto de 1934, editado pelo Gabinete de Segu-
rança Pública, definiram-se as competências das quatro delegacias auxiliares re-
lacionadas diretamente com aquisição do acervo que integraria o futuro Museu
da Polícia. Pela natureza de suas atribuições, são objeto de nosso interesse aqui,
uma vez que parte considerável do acervo, hoje pertencente ao Museu da Polí-
REFERÊNCIAS BIBLIOGRáFICAS
ALIGHIERI, Dante. A divina comédia. São Paulo: Nova Cultural, 2003.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fron-
teira, 2000.
BAUDELAIRE, Charles. As flores do mal. São Paulo: Max Limonad, 1981.