Este relatório discute a violência nas escolas e como ela mudou ao longo do tempo. A violência hoje em dia é mais comumente entre alunos ou de alunos contra a propriedade da escola. O relatório também descreve as atividades de estágio de uma acadêmica de pedagogia em uma escola local, incluindo observações da direção escolar e como a escola lida com conflitos.
Este relatório discute a violência nas escolas e como ela mudou ao longo do tempo. A violência hoje em dia é mais comumente entre alunos ou de alunos contra a propriedade da escola. O relatório também descreve as atividades de estágio de uma acadêmica de pedagogia em uma escola local, incluindo observações da direção escolar e como a escola lida com conflitos.
Este relatório discute a violência nas escolas e como ela mudou ao longo do tempo. A violência hoje em dia é mais comumente entre alunos ou de alunos contra a propriedade da escola. O relatório também descreve as atividades de estágio de uma acadêmica de pedagogia em uma escola local, incluindo observações da direção escolar e como a escola lida com conflitos.
Este relatório discute a violência nas escolas e como ela mudou ao longo do tempo. A violência hoje em dia é mais comumente entre alunos ou de alunos contra a propriedade da escola. O relatório também descreve as atividades de estágio de uma acadêmica de pedagogia em uma escola local, incluindo observações da direção escolar e como a escola lida com conflitos.
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
DA EDUCAÇÃO BÁSICA-PARFOR CURSO LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO:
VIOLÊNCIA NA ESCOLA
Acadêmica:
Gardênia Rodrigues Bacelar
UNIÃO-PIAUI
2022 1 APRESENTAÇÃO
Este relatório sobre a percepção da violência no meio escolar muda de
acordo com o olhar pelo qual esse meio é abordado, no passado, as análises recaiam sobre a violência do sistema escolar, especialmente por parte dos professores contra alunos (punições e castigos corporais). Atualmente o cenário mudou e de acordo com psicólogos e especialistas na área hoje em dia a analise da violência é voltada e praticada entre alunos ou de alunos contra a propriedade (vandalismo) e, em menor proporção de alunos contra professores e de professores contra alunos. Entretanto, os educadores sabem, pela experiência que lhes é somada no dia-a-dia escolar, que as escolas estão trabalhando, ensinando e aprendendo, e formando seus alunos. Os atos de violência acontecem, o número deles aumentou nas últimas décadas, como também aumentou o número de escolas e maior se tornou a população numericamente. Por consequente, a sociedade transfere para a escola a responsabilidade por uma demanda que seria de toda sociedade e não unicamente da escola, como se a escola fosse o remédio para acabar com a violência, sem considerar que esta reflete de certa forma uma sociedade contemporânea violenta, sejam elas alunos e profissionais da educação. Portanto, a escola precisa despertar para a situação, pois, esta se agrava a cada dia e há que se proporem momentos de reflexão sobre o assunto e tomar as iniciativas cabíveis para não permitir que o ambiente escolar se torne palco de violências físicas, psíquica, moral, enfim, a violência precisa ser pensada, debatida e combatida na escola. Para tanto, foram desenvolvidas as seguintes atividades: observação na direção da escola, que possibilita para nós estagiários um treinamento para o futuro próximo na carreira profissional de intervenção que hora se configura tem uma inquietude em saber como minimizar os vários tipos de a violência (agressão física, psicológica, bullyng, preconceito, etc) na escola. 2 RELATOS DE EXPERIÊNCIA
O estágio supervisionado teve inicio no dia 21 de novembro de 2022 na
Unidade Escolar Padre Luís de Castro Brasileiro está localizado na cidade de União- PI, Rua David Caldas, Nº 140, Bairro Nossa Senhora das Graças. Ao chegar à escola apresentei-me a diretoria da Unidade Escolar Padre Luís de Castro Brasileiro com a carta de apresentação do termo de compromisso, debatemos sobre o estágio e como seria o desenvolvimento das atividades propostas pela instituição responsável. A diretora por sua vez, apresentou-me a escola, cada bloco, e suas funcionalidades, apresentou também o plano de ação da referida escola. De acordo com a coordenadora da escola os gestores tentam resolver todos os conflitos que surgem entre as professoras, alunos, demais funcionários e pais através dos diálogos entre os envolvidos, buscando esclarecer o máximo possível a situação problema. E caso surja algum problema que não é resolvido na instituição, o mesmo é encaminhado para a secretaria de educação. Ou se for o caso, a direção convoca uma reunião extraordinária com todos os funcionários e expõe a problemática de um ou dois para todos. Muitas vezes colocam que se não houver mudanças, por causa do erro de um todo serão prejudicados. (como por exemplo, se um funcionário costuma chegar atrasado, a direção ameaça cortar alguns privilégios de todos). Ao concordamos onde seria feitas as análises sobre a gestão escolar na referida escola, no dia seguinte direcionei-me a Unidade Escolar Padre Luís de Castro Brasileiro pela manhã para dá inicio as atividades. Além das observações do cotidiano das crianças na sala de aula, as observações da elaboração da grade de conteúdos e planos de aula, são elaboradas com todas as professoras. Foi aí onde pude aprender e observar como se faz os planejamentos, contei com ajuda da gestora e dos secretários, eles auxiliaram-me bastante no momento de planejar e durante todo o estágio, que assim durou 1 dia de na gestão escolar e o resto da semana, auxiliando os secretários e os professores, foi uma experiência única, cheia de aprendizados, obtive o reconhecimento das professoras e o mais importante, conseguir conquistar a atenção das crianças na participação das aulas. Na prática do estágio, a gestão escolar e a docência é aonde o estagiário irá se deparar sobe qual a realidade no ambiente escolar, é uma experiência meio complexa podendo surgir situações difíceis.
2.1 OBSERVAÇÕES E APLICAÇÃO DO PROJETO NA ESCOLA
O estágio supervisionado teve inicio no dia 05 de maio de 2022 na Unidade
Escolar Padre Luís de Castro Brasileiro que está localizada na cidade de União-PI, Rua David Caldas, Nº 140, Bairro Nossa Senhora das Graças. O prédio escolar foi contemplado com instalações para o amplo desenvolvimento de um ensino de qualidade e adequado para público infantil, dispõem de uma qualidade favorável, ventiladores, quadro branco, uma iluminação de qualidade com lâmpadas fluorescentes, sala de diretoria climatizada com material para o suporte de informática, sala dos professores com armários para uso adequado dos mateiras escolares, mesas e cadeiras. Chamam-nos atenção que últimos anos o local que antes trazia a caracterização de civilidade passar a ser palco de atos de incivilidade trazendo insegurança aos que frequentam. Debarbieux (1999, p. 15) aponta que a violência na escola tem três dimensões sócias organizacionais distintas:
Em primeiro lugar, à degradação no ambiente escolar, isto é, a grande
dificuldade de gestão das escolas, resultando em estruturas deficientes. Em segundo, a uma violência que se origina de fora para dentro das escolas, que as tornas sitiadas. Em terceiro lugar, relacionam-se a um componente interno das escolas, específicos de cada estabelecimento.
Quando abordamos o tema violência nas escolas, precisamos sempre que
possível refletir junto à comunidade escolar sobre esse assunto, para que possamos de certo modo estamos prevenindo, para que esse a violência na escola seja minimizada ou sua ausência. A escola precisa ser um espaço de harmonia e fraternidade. A violência tem tomado o espaço da paz e da fraternidade no interior das escolas em todas as regiões, em todo o país, se ouve falar de casos de violência no ambiente escolar. Esta se apresenta tanto de forma verbal ou mesmo fisicamente, e, afeta o sujeito que sofre o dano de tal forma que este passa a ser influenciado negativamente deixando de tirar boas notas, não se interessando por estar na escola e alguns acabam evadindo, desta forma aumentando o número de desistentes e/ou reprovados nos relatórios finais do ano letivo. Em geral, a violência é conceituada como um ato de brutalidade, física e/ou psíquica contra alguém e caracteriza relações interpessoais descritas como opressão, intimidação, medo e terror. Para Gilberto Velho (2000), o ato de violência não se limita ao uso da força física, mas à simples possibilidade ou ameaça do sujeito usar de violência, e esta por sua vez, se associa a uma ideia de que aquele que intimida tem poder quando este mesmo sujeito impõe sua vontade, seu desejo ou projeto de poder agir sobre o outro. A violência é considerada nos dias atuais como um fenômeno globalizado, portanto, não atinge apenas os alunos das turmas primarias, mas atingem a crianças, adolescentes, adultos, professores ou não, e isto, como já foi dito, acontece em qualquer lugar. A questão da violência escolar, hoje, é comumente chamada de bullyng, que é o mesmo que humilhar, intimidar, ofender, agredir. Atitudes que para muitos pais ou responsáveis é normal, é a criança, é coisa de criança e de adolescentes e que vai passar. Na verdade é bullyng, palavra em inglês que é usada com o sentido de zoar, gozar, ameaçar, intimidar, humilhar, isolar, perseguir, ignorar, ofender, bater, ferir, discriminar e colocar apelidos maldosos. A situação é grave por ser um padrão de comportamento que está longe de ser inocente, esse tipo de ação é segundo FERREIRA (2009), “Um distúrbio se caracteriza por agressões físicas e morais repetitivas, levando a vítima ao isolamento, à queda do rendimento escolar, a alterações emocionais e à depressão”. Esse é um apenas dos motivos pelos quais a questão precisa ser trabalhada no ambiente escolar, pois neste ambiente pode abrigar, ou estar abrigando crianças e adolescentes com os problemas descritos acima e se não for diagnosticado a tempo pode-se ter em pouco tempo adultos frustrados, desiludidos, inconformados por não poderem e também por não ter alguém que possa lhes ajudar um problema como este que é impossível resolver sozinho. Sendo a escola um ambiente de formação urge que se desenvolva uma pesquisa com o objetivo de saber se há incidência de casos de violência no interior do ambiente escolar. Nada melhor para isto do que desenvolver um projeto com intervenção de diagnostico e fazer com que a comunidade escolar reflita sobre a situação pela qual a escola passa nos últimos tempos. 2.2 GESTÃO ESCOLAR
O momento onde podemos aplicar a regência pode ser considerando uma
das partes mais importante durante o estágio, é essencial a possibilidade de podemos vivenciar este marco no estágio supervisionado em gestão. O estágio aconteceu entre dia 21/11 ao dia 06/12/ 2022 na U. E. Padre Luís de Castro Brasileiro. Ao iniciar o estágio foi preciso ganhar a confiança para fazer com que os alunos se sentissem confortáveis ao ponto de também poderem interagir, tive um pouco de insegurança, mas tudo ocorreu bem e desenvolvi ao projeto seguindo tudo o que foi planejado e combinado. Para a culminância do projeto de intervenção em gestão será realizado uma palestra para reflexão sobre a violência no ambiente escolar, abrangendo todas as formas de violências que ocorrem na escolar. Nesse sentido convidaremos o Conselho Tutelar, para participar da palestra e contribuir no combater a violência na escola, do qual serão convidados, alunos, professores e pais de alunos e a comunidade escolar. Quando falamos em gestão escolar pensamos em administração e em professores e alunos. Pensamos e no papel do professor, enquanto facilitador da aprendizagem, e que aprende, lidera, e inova. E no aluno, enquanto sujeito da aprendizagem. Encontramos dentro da escola diversas lideranças, atuando cada qual na sua função e que precisam definir suas ações em harmonia com o Projeto Político Pedagógico da escola. Basicamente, em todas as escolas os gestores desenvolvem as seguintes funções: Professor: deve ser entendido como um agente da educação; é aquele que domina o conhecimento e sabe passar para os alunos. É crítico, especial, formador de opiniões e de futuros profissionais. Diretor: assume várias funções, tanto de natureza administrativa quanto pedagógica. Entre as suas principais funções estão: administrar os recursos materiais e financeiros da escola; e harmonizar as relações entre os alunos, pais e profissionais da educação. Coordenador Pedagógico: Auxilia os professores na elaboração e diversificação de suas práticas em sala de aula, para melhorar e facilitar o processo de ensino-aprendizagem. Orientador Educacional orienta os alunos em seus estudos, com o objetivo de que os mesmos sejam mais proveitosos. O Secretário Escolar é responsável pela gestão da Secretaria da escola, tendo por responsabilidade a escrituração e expedição de todos os documentos escolares, autenticados com sua assinatura, bem como a guarda e inviolabilidade dos arquivos, registros e de todos os atos escolares. Todos os gestores mencionados acima precisam ter como prioridade a aprendizagem dos alunos, desenvolvendo atitudes de gestão compartilhada, que esteja a serviço dos alunos.
3. JUSTIFICATIVA
Este projeto se justifica pela urgente necessidade de se fazer uma reflexão no
ambiente escolar acerca da violência que a cada vez mais se faz presente no interior das escolas. Estas atitudes se dão tanto de forma física, psíquica e moral, deixando a pessoa que passa por tal constrangimento acuado por que muitas vezes é difícil revidar porque o intimidador é mais forte e nunca está sozinho, então a única alternativa é ir remoendo, suportando os palavrões, chutes, xingamentos, e todo o tipo de constrangimento que acabam ocorrendo no meio das crianças e jovens. Para evitar ou pelo menos apaziguar a situação este projeto se propõe a fazer com que os atores do ambiente escolar reflitam sobre todas as formas de violência que acontece dentro da escola. Como objetivo principal sobre a função da escola no combate à violência que está cada vez mais presente no ambiente escolar. E específicos foi refletir sobre a importância da paz no interior do ambiente escolar. Promover palestra sobre a violência na escola e suas consequências; compreender o papel de cada um na superação da violência; elencar meios a serem utilizados pelos alunos, professores e gestão da escola para evitar atos de violência na escola; articular com os alunos, seus pais e a comunidade escolares em geral meios para prevenir e combater a violência na escolar. Público alvo foram os alunos, professores, gestão e demais componentes da comunidade escolar. Usamos também recursos com Data show; Caixa de som; Microfone. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio foi uma experiência desafiadora em nosso processo de formação,
permitiu que articulássemos nossos conhecimentos teóricos em relação à prática docente. Constatamos que o bom andamento depende da preparação metodológica, no entanto, esse não é o único requisito, é extremamente importante a aproximação entre professor e alunos, sem o entrosamento entre docente e discentes a aula passa a ser uma cena protocolar e vazia. É preciso estar atento à clientela, perceber suas habilidades e dificuldades, permitir que os alunos se sintam a vontade para participar do processo de ensino e aprendizagem de maneira consciente e ativa. Sempre fiquei me perguntando se saberia e se conseguiria ensinar uma criança no processo de alfabetização, em que muitas das crianças ingressam sem saber ler, ou identificar as letras do alfabeto, por exemplo. Fica evidente que em um curso de formação de professores a prática deve estar atrelada a teórica estudada nas disciplinas teóricas, como também que a formação inicial não vai suprir todas as necessidades do professor no dia-a-dia na escola. Então, essas vivências, reforçam que é fundamental investir em formação continuada, em estudos que ajudem a melhorar a, aperfeiçoando o saber nem sempre adquiridos na graduação, mas ao longo da profissão aonde, se possa assegurar uma educação de qualidade e menos desigual para todos. Portanto ao vivenciar o dia- dia de uma escola e um ambiente não escolar de ensino nos proporcionou uma oportunidade única, em saber como que é uma administração de uma instituição de ensino.
REFERÊNCIAS
FERREIRA, Tatiana Lima, na Escola: A intervenção do Psicólogo Escolar.
www.webartigos.com/Bullyng. (publicado em 24/06/2009)
DEBARBIEUX, E. H (org.), COWIE, H. Desafios e Alternativas: violência na
escola. Brasília, UNESCO. UNDP, 2003.
VELHO, Gilberto. O desafio da violência. Estudos Avançados, v. 14, n. 39, p. 56-