Procedimento Operacional Padrão Juquiá

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 84

PROCEDIMENTO

OPERACIONAL
PADRÃO DE
ENFERMAGEM
ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO
DE JUQUIÁ - SP

JUQUIÁ / SP

2023-2025
APRESENTAÇÃO

O Serviço de Saúde do Município de Juquiá, através da Secretária Municipal


de Saúde, atua de acordo com os elementos doutrinários e de organização do Sistema
Único de Saúde – SUS, sendo universalização, equidade, integralidade,
regionalização/hierarquização e participação popular, de acordo com a Lei nº
8.080/1990.
O presente estudo vem com o intuito de ampliar o conhecimento sobre os
procedimentos executados pela equipe de enfermagem, assegurando, assim, uma
assistência de enfermagem com respaldo científico e técnico, amparado por um
instrumento norteador.
O Procedimento Operacional Padrão (POP) é um documento que expressa o
planejamento do trabalho repetitivo e tem como objetivo padronizar e minimizar a
ocorrência de desvios na execução da atividade. Assim, um POP garante que as ações
sejam realizadas da mesma forma, independente do profissional executante ou de
qualquer outro fator envolvido no processo, diminuindo assim “as variações causadas
por imperícia e adaptações aleatórias” (SCARTEZINI, 2009). O manual de
procedimentos, segundo Andrade (1975), é a reunião de todos os POP do serviço em
um único documento, que descreve o trabalho de enfermagem a ser executado e a
forma correta de fazê-lo, sendo de responsabilidade da gerência a organização do
mesmo.
Desta forma, o presente estudo visa nortear e padronizar as atividades das
Equipes de Enfermagem do Município, distribuídas em 07 Estratégias de Saúde da
Família e 01 Unidade Básica de Saúde.

Enfermeiros Responsáveis Técnicos Juquiá - SP


ÍNDICE

Administração de Medicamentos Intradérmico 04


Administração de Medicamentos Intramuscular 06
Administração de Medicamentos Intravenoso 09
Administração de Medicamentos Subcutâneo 11
Administração de Medicamentos Via Oral 13
Atividades em Sala de Vacina 15
Cardiotocografia 17
Coleta de Exames Laboratoriais 18
Coleta de Material de Citologia Oncótica - Papanicolaou 20
Curativo em Feridas 22
Curativo em Incisão Cirurgica Limpa 24
Eletrocardiograma 26
Esterilização 28
Glicemia Capilar Periférica 30
Lavagem das Mãos 31
Limpeza e Desinfecção de Almotolias 33
Limpeza e Desinfecção de Materiais, superfícies fixas 35
Limpeza Utilizada em Ambientes Pré Hospitalar nos EAS - 36
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde - Atenção Básica
Monitoramento Processos de Esterilização - Testes 49
Bioquímicos
Preparo de Material Esterilização ou Desinfecção 53
Retirada de Pontos 55
Sondagem Vesical de Demora 56
Sondagem Vesical de Alivio - 58
SAE - Sistematização da Assistência de Enfermagem em 68
Prontuário Eletrônico - PEC
Triagem Neonatal 69
Verificação de Medidas Antropométricas 71
Verificação dos Sinais Vitais 73
Referências Bibliográficas 80
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Sala de Curativo/Sala de Vacina
Título: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INTRADÉRMICO –ID

1 – Executante;
- Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao técnico e auxiliar de enfermagem a execução da rotina.

2 – Resultados Esperados:
- Administrar medicamento de maneira segura, utilizando a regra dos cinco certos:
- Paciente certo;
- Medicamento certo;
- Dosagem certa;
- Via certa;
- Hora certa;

3 – Material Necessário:
- Prescrição Médica;
- Bandeja;
- Medicamento prescrito;
- Seringa de 5 ml para diluição;
- Seringa de 1 ml para aplicação;
- Agulha 25x7 ou 25x8 para preparo;
- Agulha 13x4,5 ou 10x5 para administração;
- Luva de procedimento;
- Algodão;
- Álcool 70%;

4 - Principais Atividades:
Preparo:
- Lavar as mãos conforme técnica;
- Verificar os cinco certos;
- Evitar distração, diminuindo o risco de erro;
- Preparar o medicamento na bancada com boa iluminação;
- Realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento prescrito, dose e
via de administração;
- Observar a técnica asséptica no preparo da diluição;
- Desinfetar as ampolas com algodão embebido em álcool 70% e no caso de frasco-
ampola levantar a tampa metálica e desinfetar a borracha;
- Proteger os dedos com algodão embebido em álcool 70% ao destacar o gargalo da
ampola ou retirar a tampa metálica;
- Aspirar a solução da ampola para a seringa com a agulha 25x7 ou 25x8 (no caso de
frasco-ampola introduzir o diluente e homogeneizar com movimentos circulares);
- Trocar a agulha 25x7 ou 25x8 que foi utilizada para preparar e colocar a agulha
13x4,5 ;
- Proteger a agulha com o protetor próprio e o êmbolo da seringa com o próprio
invólucro;

4
- As medicações devem ser administradas sob prescrição médica, registradas em
prontuário e/ou impresso próprio do paciente, colocando data, hora, assinatura e carimbo
do profissional;
- Utilizar bandeja de medicação devidamente limpo e desinfetada com álcool 70%;
- Deixar o local de preparo das medicações limpo e em ordem, utilizando álcool a
70% para desinfetar a bancada;
Administração:
- Esclarecer ao paciente sobre a medicação que irá receber, quando lúcido;
- Calçar luvas de procedimento;
- Escolher o local da administração (pouca pigmentação, pouco pelo, pouca
vascularização, fácil acesso para leitura): a face anterior do antebraço é o local mais
utilizado;
- Fazer a antissepsia da pele com água e sabão caso seja necessário. O álcool 70% não
é indicado, para não interferir na reação da droga;
-Segurar firmemente com a mão o local, distendendo a pele com o polegar e o
indicador;
- Introduzir a agulha paralelamente à pele (ângulo de 15°) com o bisel voltado para
cima, até que o mesmo desapareça;
- Injetar a solução lentamente, com o polegar na extremidade do êmbolo, até
introduzir toda a dose;
- Retirar o polegar da extremidade do êmbolo e a agulha da pele;
- Não friccionar o local;
- Desprezar os materiais perfuro-cortante em recipiente adequado;
- Lavar as mãos;
- Registrar a administração da medicação em prontuário eletrônico Esus e/ou impresso
próprio do paciente, colocando data, hora, assinatura e carimbo do profissional.

5 – Cuidados:
- Sempre que possível, avaliar a história prévia do paciente em resposta à droga,
incluindo efeitos contrários, alergias e idiossincrasias, antes de administrar a
medicação;
- Observar as reações do paciente antes, durante e após a administração do
medicamento.

6 – Ações em caso de intercorrências:


A omissão inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada ao
enfermeiro e/ou médico.
Se houver recusa pelo paciente ou seus familiares em aceitar a medicação, deve-se
comunicar imediatamente ao enfermeiro e proceder a devida anotação no prontuário
do paciente, logo após faz-se necessário que o paciente assine a recusa para que a
equipe de enfermagem se respalde.

5
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Sala de Curativo / Sala de Vacina
Título: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INTRAMUSCULAR – IM

1 – Executante;
- Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao técnico e auxiliar de enfermagem a execução da rotina.

2 – Resultados Esperados:
- Administrar medicamento de maneira segura, utilizando a regra dos cinco certos:
- Paciente certo;
- Medicamento certo;
- Dosagem certa;
- Via certa;
- Hora certa;

3 – Material Necessário:
- Prescrição Médica
-Prescriçao de Enfermeiro ( Ateconcepcional )
- Bandeja;
- Medicamento prescrito;
- Seringa;
- Agulha para administração;
- Luva de Procedimento;
- Algodão;
- Álcool 70%.

4 - Principais Atividades:
Preparo:
- Lavar as mãos conforme técnica;
- Verificar os cinco certos;
- Evitar distração, diminuindo o risco de erro;
- Preparar o medicamento na bancada com boa iluminação;
- Realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento prescrito, dose e
via de administração;
- Observar a técnica asséptica no preparo da medicação;
- Colocar a agulha na seringa com cuidado, para não contaminar a agulha, o êmbolo, a
parte interna do corpo da seringa e sua ponta;
- Desinfetar as ampolas com algodão embebido em álcool 70% e no caso de frasco-
ampola levantar a tampa metálica e desinfetar a borracha;
- Proteger os dedos com algodão embebido em álcool 70% ao destacar o gargalo da
ampola ou retirar a tampa metálica;
- Aspirar a solução da ampola para a seringa com agulha (no caso de frasco- ampola
introduzir o diluente e homogeneizar o pó com o liquido sem sacudir, fazendo
movimentos circulares);
- Trocar a agulha e colocar a agulha adequada;
- Proteger a agulha com o protetor próprio e o embolo da seringa com o próprio
invólucro;

6
- Deixar o local de preparo de medicações limpo e em ordem, utilizando álcool a 70%
para desinfetar a bancada.

Administração:
- Esclarecer ao paciente sobre a medicação que irá receber;
- Calçar luvas de procedimentos;
- Escolher local de Administração;

IDADE DELTÓIDE VENTRO- DORSO- VASTO


GLÚTEO GLÚTEO LATERAL
Prematuro - - - 0,5 ml
Neonato - - - 0,5 ml
Lactentes - - - 1,0 ml
Crianças de 3 a - 1,5 ml 1,0 ml 1,5 ml
6 anos
Crianças de 6 a 0,5 ml 1,5 - 2,0 ml 1,5 – 2,0 ml 1,5 ml
14 anos
Adolescentes 1,0 ml 2,0 – 2,5 ml 2,0 – 2,5 ml 1,5 – 2,0 ml
Adultos 1,0 ml 4,0 ml 4,0 ml 4,0 ml

- Fazer antissepsia da pele com algodão embebido em álcool 70%;


- Firmar o músculo, utilizando o dedo indicador e o polegar;
- Posicionar a seringa com o bisel voltado para o lado;
- introduzir a agulha com ângulo 90º em relação ao local escolhido para a aplicação,
de acordo com a agulha adequada para a musculatura e idade do paciente;
- Aspirar observando se atingiu algum vaso sanguíneo (caso aconteça, retirar agulha
do local, desprezar todo material e reiniciar o procedimento);
- Injetar o líquido lentamente;
- Retirar a seringa / agulha em movimento único e firme;
- Fazer leve compressão no local;
- Desprezar o material perfuro-cortante em recipiente apropriado (caixa resíduo
perfuro-cortante);
- Lavar as mãos;
- Registrar a aplicação da medicação em prontuário eletrônico Esus e/ou impresso próprio
do paciente, colocando data, hora, assinatura e carimbo do profissional.

5 – Cuidados:
- Sempre que possível, avaliar a história prévia do paciente em resposta à droga,
incluindo efeitos contrários, alergias e idiossincrasias, antes e durante a aplicação;
- As medicações devem ser administradas sob prescrição médica, registradas em
prontuário e/ou impresso próprio do paciente, colocando data, hora, assinatura e carimbo
do profissional;

7
6 – Ações em casos de intercorrências:
A omissão inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada ao
enfermeiro e/ou médico.
Se houver recusa pelo paciente ou seus familiares em aceitar a medicação, deve-se
comunicar imediatamente ao enfermeiro e proceder a devida anotação no prontuário
do paciente, logo após faz-se necessário que o paciente assine a recusa para que a
equipe de enfermagem se respalde.

8
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Sala de Curativo
Título: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INTRAVENOSO - IV

1 – Executante;
- Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao técnico e auxiliar de enfermagem a execução da rotina.

2 – Resultados Esperados:
- Administrar medicamento de maneira segura, utilizando a regra dos cinco certos:

3 – Material Necessário:
- Prescrição Médica;
- Bandeja;
- Medicamento prescrito;
- Seringa;
- Agulha para aspiração;
- Cateter Venoso ou Dispositivo para punção venosa;
- Luva de Procedimento;
- Algodão;
- Álcool 70%;
- Água Destilada.
-Garrote

4 - Principais Atividades:
Preparo:
- Lavar as mãos conforme técnica;
- Verificar os cinco certos;
- Evitar distração, diminuindo o risco de erro;
- Preparar o medicamento na bancada com boa iluminação;
- Realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento prescrito, dose e
via de administração;
- Observar a técnica asséptica no preparo da diluição;
- Colocar a agulha
na seringa com cuidado, para não contaminar a agulha, o êmbolo, a parte interna do
copo da seringa e sua ponta;
- Desinfetar as ampolas com algodão embebido em álcool 70% e no caso de frasco-
ampola levantar a tampa metálica e desinfetar a borracha;
- Proteger os dedos com algodão embebido em álcool 70% ao destacar o gargalo da
ampola ou retirar a tampa metálica;
- Aspirar a solução da ampola para a seringa com agulha apropriada;
- Proteger a agulha com o protetor próprio e o embolo da seringa com o próprio
invólucro;
- Deixar o local de preparo de medicações limpo e em ordem, utilizando álcool a 70%
para desinfetar a bancada.
- As medicações devem ser administradas sob prescrição médica, registradas em
prontuário e/ou impresso próprio do paciente, colocando data, hora, assinatura e carimbo
do profissional;

9
- Utilizar bandeja de medicação devidamente limpo e desinfetada com álcool 70%;
- Deixar o local de preparo das medicações limpo e em ordem, utilizando álcool a
70% para desinfetar a bancada;

Administração
- Esclarecer ao paciente sobre a medicação que irá receber;
- Calçar luvas de procedimentos;
- Selecionar veia de grande calibre para punção;
- Garrotear mais ou menos 4 dedos acima do local escolhido;
- Realizar antissepsia do local escolhido;
- Puncionar a veia, com o bisel do dispositivo para cima, a fim de evitar transfixação;
- Observar se há retorno venoso;
- Soltar o garrote;
- Fixar o dispositivo, para evitar que perca o acesso venoso;
- Retirar a agulha e conectar a seringa ao dispositivo;
- Administrar a medicação lentamente, observando o retorno venoso, o paciente e as
reações apresentadas;
- Retirar o dispositivo juntamente com a seringa e pressionar o algodão no local da
punção;
- Efetuar o registro da aplicação da medicação em prontuário eletrônico e/ou impresso
próprio do paciente, colocando data, hora, assinatura e carimbo do profissional;

5 – Cuidados:
- Sempre que possível, avaliar a história prévia do paciente em resposta à droga,
incluindo efeitos contrários, alergias e idiossincrasias, antes de administrar a
medicação;
- Observar as reações do paciente antes, durante e após a administração do
medicamento.

6 – Ações em caso de intercorrências:


A omissão inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada ao
enfermeiro e/ou médico.
Se houver recusa pelo paciente ou seus familiares em aceitar a medicação, deve-se
comunicar imediatamente ao enfermeiro e proceder a devida anotação no prontuário
do paciente, logo após faz-se necessário que o paciente assine a recusa para que a
equipe de enfermagem se respalde.

10
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Sala de Curativo/ Sala de Vacina
Título: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS SUBCUTÂNEO - SC

1 – Executante;
- Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao técnico e auxiliar de enfermagem a execução da rotina.

2 – Resultados Esperados:
- Administrar medicamento de maneira segura, utilizando a regra dos cinco certos:

3 – Material Necessário:
- Prescrição Médica;
- Bandeja;
- Medicamento prescrito;
- Seringa de 5 ou de 10 ml para diluição;
- Seringa de 1 ml e ou 3 ml,para aplicação;
- Agulha 25x7 ou 25x8 para aspirar. Se for insulina usa-se a própria agulha;
- Agulha 13x4,5 para administração;
- Cateter Venoso o Dispositivo para punção venosa;
- Luva de Procedimento;
- Algodão;
- Álcool 70%;

4 - Principais Atividades:
Preparo:
- Lavar as mãos conforme técnica;
- Verificar os cinco certos;
- Evitar distração, diminuindo o risco de erro;
- Preparar o medicamento na bancada com boa iluminação;
- Realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento prescrito, dose e
via de administração;
- Observar a técnica asséptica no preparo da diluição;
- Desinfetar as ampolas com algodão embebido em álcool 70% e no caso de frasco-
ampola levantar a tampa metálica e desinfetar a borracha;
- Proteger os dedos com algodão embebido em álcool 70% ao destacar o gargalo da
ampola ou retirar a tampa metálica;
- Aspirar a solução da ampola para a seringa com a agulha 25x7 ou 25x8 (no caso de
frasco-ampola introduzir o diluente e homogeneizar com movimentos circulares);
- Trocar a agulha 25x7 ou 25x8 que foi utilizada para preparar e colocar a agulha
13x4,5;
- Proteger a agulha com o protetor próprio e o êmbolo da seringa com o próprio
invólucro;
- As medicações devem ser administradas sob prescrição médica, registradas em
prontuário e/ou impresso próprio do paciente, colocando data, hora, assinatura e carimbo
do profissional;
- Utilizar bandeja de medicação devidamente limpo e desinfetada com álcool 70%;

11
- Deixar o local de preparo das medicações limpo e em ordem, utilizando álcool a
70% para desinfetar a bancada;

Administração:
- Esclarecer ao paciente sobre a medicação que irá receber;
- Calçar luvas de procedimentos;
- Escolher local da administração;
- Fazer antissepsia da pele com algodão e álcool 70%;
- Fazer uma prega no local de aplicação, utilizando o dedo indicador e o polegar;
- posicionar a seringa com o bisel voltado para o lado;
- Introduzir a agulha no subcutâneo fazendo um ângulo de 90º;
- Aspirar observando se atingiu algum vaso sanguíneo (caso aconteça, retirar agulha
do local, desprezar todo material e reiniciar o procedimento);
- Injetar o líquido lentamente;
- Retirar a seringa / agulha em movimento único e firme;
- Fazer leve compressão no local;
- Desprezar o material pérfuro-cortante em recipiente apropriado (caixa resíduo
perfuro-cortante);
- Lavar as mãos;
- Registrar a aplicação da medicação em prontuário eletrônico e/ou impresso próprio do
paciente, colocando data, hora, assinatura e carimbo do profissional

5 – Cuidados:
- Sempre que possível, avaliar a história prévia do paciente em resposta à droga,
incluindo efeitos contrários, alergias e idiossincrasias, antes de administrar a
medicação;
- Observar as reações do paciente antes, durante e após a administração do
medicamento.

6 – Ações em caso de intercorrências:


A omissão inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada ao
enfermeiro e/ou médico.
Se houver recusa pelo paciente ou seus familiares em aceitar a medicação, deve-se
comunicar imediatamente ao enfermeiro e proceder a devida anotação no prontuário
do paciente, logo após faz-se necessário que o paciente assine a recusa para que a
equipe de enfermagem se respalde.

12
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Sala de Curativo / Sala de Vacina
Título: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA ORAL – VO

1 – Executante;
- Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao técnico e auxiliar de enfermagem a execução da rotina.

2 – Resultados Esperados:
- Administrar medicamento de maneira segura, utilizando a regra dos cinco certos:
- Paciente certo;
- Medicamento certo;
- Dosagem certa;
- Via certa;
- Hora certa;

3 – Material Necessário:
- Prescrição Médica;
- Copo Descartável;
- Bandeja;
- Medicamento prescrito;

4 – Principais Atividades:
- lavar as mãos;
- Explicar o procedimento ao paciente;
- Separar a medicação evitando tocar as mãos nos comprimidos;
- Colocar os medicamentos em copo descartável;
- Em caso de líquido – agitar o frasco e colocar a dose prescrita com auxílio do copo
graduado, ou conta gotas;
- Oferecer a medicação;
- Certificar-se que o medicamento foi deglutido;
- Manter o ambiente de trabalho limpo e organizado;
- Registrar a administração da medicação em prontuário eletrônico e/ou impresso próprio
do paciente, colocando data, hora, assinatura e carimbo do profissional.

5 – Cuidados:
- Sempre que possível, avaliar a história prévia do paciente em resposta à droga,
incluindo efeitos contrários, alergias e idiossincrasias, antes de administrar a
medicação;
- Observar as reações do paciente antes, durante e após a administração do
medicamento.

6 – Ações em caso de intercorrências:


A omissão inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada ao
enfermeiro e/ou médico.
Se houver recusa pelo paciente ou seus familiares em aceitar a medicação, deve-se
comunicar imediatamente ao enfermeiro e proceder a devida anotação no prontuário

13
do paciente, logo após faz-se necessário que o paciente assine a recusa para que a
equipe de enfermagem se respalde.

14
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Sala de Vacina;
Título: ATIVIDADES EM SALA DE VACINA

1 – Executante:
- Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

2 – Resultados Esperados:
- Estabelecer fluxo de trabalho e atribuições para a equipe da sala de vacinação;
- As atividades da sala de vacinação devem ser desenvolvidas por uma equipe de
enfermagem, com treinamento específico no manuseio, conversação e administração
dos imunobiológicos.

3- Principais Atividades:
3.1 – Equipamentos:
- Bancada ou mesa para preparo dos imunobiológicos;
- Câmara Refrigeradora para conservação dos imuniológicos, que é de uso exclusivo
de imunobiológicos, não podendo ser colocado nele outro produto e/ou materiais.
- Caixa térmica para conversar os imunobiológicos previstos para o dia de trabalho;
- Fichário ou arquivo;
- Mesa tipo escrivaninha com gavetas;
- Suporte para papel toalha;
- Armário com porta para guarda de material esterilizado (descartável ou reutilizável);
- Bandejas de aço inoxidável (grande, média e pequena);
- Tesoura reta com ponta romba;
- Equipamentos de Informática;

3.2 – Material de Consumo


- Termômetro de máxima e mínima;
- Termômetro clínico;
- Bandejas plásticas perfuradas ou porta-talher de plástico;
- Gelo reutilizável (gelox);
- caixa térmica para conservação dos imunobiológicos:
- no dia-adia da sala de vacinação;
- no caso de falhas na corrente elétrica;
- para a vacinação de bloqueio;
- para o transporte de vacinas;
- para limpeza da Câmara;
- Álcool 70%;
- Algodão;
- Recipiente para algodão;
- Seringas descartáveis nas seguintes especificações;
- 1 ml tipo tuberculínica com agulha 13x3,8 ou 13x4,5;
- 2 ou 3 ml com graduação de 0,5 ml;
- 5 ml com graduação de 0,5 ml (diluição);

- Agulhas descartáveis de:

15
- uso intradérmico: 13x8,5 ou 13x4,5;
- uso subcutâneo: 13x3,8 ou 13x4,5;
- uso intramuscular: 25x6, 25x7, 25x8, 30x7.

- Lixeira com tampa;


- Caixa para material perfuro cortante para desprezar agulhas utilizadas.

3.3 – Impressos e outros materiais:


- Cartão de Vacinação;
- Folha espelho e/ou cartão de controle para registro de vacinas;
- Mapa diário de vacinação/ boletim diário de vacinação;
- Mapa para boletim mensal de vacinação;
- Mapa para controle diário da temperatura do refrigerador;
- Manual de Normas de Vacinação do Ministério da Saúde ou Governo do Estado;
- Lápis, caneta, borracha;
- Sabão líquido neutro;
- Papel toalha;
- Painel e/ou cartaz com esquema básico de vacinação.

3.4 – Cuidados com a Câmara de Refrigeração:


- São equipamentos destinados a estocagem de imunobiológicos em temperaturas positivas (2
a 8ºC), devendo para isto estar regulada para funcionar nesta faixa de temperatura;
- Devem ser organizados da seguinte maneira:
- as vacinas virais devem ser dispostas nas prateleiras superiores e as vacinas bacterianas e
toxoides nas prateleiras inferiores da geladeira;
- em caso de um defeito no equipamento ou falta de energia elétrica, conservando-se a porta
do refrigerador fechada, os imunobiologicos não sofrerão rápida elevação de temperatura.

4 – Cuidados:
- Ficar atento a todas as etapas do procedimento;
- Inspecionar cuidadosamente o equipamento para garantir a ausência de defeitos;
- Verificar a temperatura da Câmara diariamente e anotar em impresso próprio.

6 – Ações em caso de intercorrências:


- Comunicar ao Enfermeiro.

16
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Sala de Consultório de Ginecologia / Obstetricia
Título: CARDIOTOCOGRAFIA
Parecer Coren - SP 013/2012

1 – Executante;
- Compete ao enfermeiro privativamente a execução do exame de Cardiotocografia;

2 – Resultados Esperados:
- Fornecer critérios para identificação de fetos que estão sendo oxigenados
inadequadamente e recomendar ações que reduzem a morbimortalidade perinatal.

3 – Material Necessário:
- Cardiotocógrafo;
- Transdutores;
- gel condutor;
- papel toalha;
- lençol;

4 – Realização:
- Explicar o procedimento à cliente gestante;
- Programar o cardiotocógrafo com os dados da paciente (nome completo, DN, Idade
Gestacional);
- Posição materna: DLE ou posição semi-sentada - descomprimindo veia cava e
aorta;
- Colocar os transdutores no abdômen gravídico, um em fundo de útero e outro em
cima do BCF;
- Iniciar a leitura do exame;
- Realizar no período de 20 minutos;

5 - Cuidados:
- Indicações para realização do exame acima de 28 semanas gestacionais;
- Atentar para situação materna que possa alterar o resultado do exame: Jejum,
temperatura, hipertensão arterial.
Intercorrências comunicar ao médico obstetra e na ausência do mesmo na Unidade
encaminhar a paciente para o Pronto Atendimento Hospitalar / Maternidade.

17
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Sala de Coleta de Exames
Título: COLETA DE EXAMES LABORATORIAIS

1 – Executante;
- Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem- auxiliar e técnico de enfermagem a execução da
rotina

2 – Resultados Esperados:
Organização do fluxo dos exames de laboratórios realizados na Unidade de Saúde.

3 – Material Necessário:
- Tubos para a coleta de exames;
- Agulhas para a coleta a vácuo;
- Escalpes;
- Seringas;
- Algodão;
- Garrote;
- Álcool 70%;
- Adaptador para coleta à vácuo;
- Caixa de poliuretano;
- Gelox;
- Braçadeira;
- Caixa de descarte para material perfurocortante;
- Fita adesiva;
- Luvas de procedimentos;
- Impressos / caderno para registro;
- grade para suporte dos tubos;
- Coletor universal;
- Esparadrapo / curativo pronto;
- Sacos de Lixo branco /Preto;
- Papel Toalha;
- Sabão Líquido.

Atividades Desenvolvidas:
1 – Preparar a sala que será usada, no dia anterior ao da coleta, organizando e
abastecendo de materiais necessários;
2 – Receber o cliente, checando o preparo adequado para o exame; levando o rol de
exames a serem realizados e orientando os procedimentos ao paciente;
3 – Registrar os exames em registro eletrônico, impressos ou cadernos destinados para
tal;
4 - Receber materiais coletados (fezes, urina, escarro, secreções em meio de cultura)
identificando-os e armazenando nas caixas de poliuretano;
5 - Identificar os tubos para a coleta de exames (bioquímicos, sorológicos, hormonais
e outros);

18
6 – Entregar os tubos identificados ao cliente e o protocolo orientando-o sobre a
entrega do resultado na Unidade de origem e encaminhá-lo para a coleta;
7 – Receber o cliente no setor de coleta de sangue, orientar o procedimento a ser
realizado, checando se os tubos estão corretamente identificados;
8 – Colher o material de acordo com técnica específica;
9 – Realizar as coletas domiciliares de acordo com a rotina estabelecida pela Unidade
de Saúde;
10 – Acondicionar os tubos após a coleta, em recipientes próprio com gelox para o
transporte ao laboratório e conferi-los;
11 – Realizar o descarte de material perfuro-cortante, respeitando as normas de
biossegurança;
12 – Checar o retorno dos resultados dos exames em registro eletrônico, impressos ou
cadernos destinados para tal; não esquecendo de registrar exames não realizados, etc;
13 – Os resultados dos exames podem ser retirados em plataforma eletrônica através
de Login e senha de cada Unidade.
14 – Realizar a lavagem das caixas de poliuretano e gelox no mesmo dia que retornam
do Laboratório, evitando possíveis contaminações.

4 – Cuidados:
- Macas e braçadeiras devem ser mantidas limpas álcool 70%;
- Caso ocorra contaminação com material biológico, deve-se providenciar sua
imediata descontaminação – desinfecção com hipoclorito a 2% em seguida limpar
com água e sabão;
- O acondicionamento das amostras deve ser realizado com devido cuidado, pois o
preparo correto da amostra permite a qualidade da sua análise;
- A maioria dos materiais biológicos deve ser conservada em refrigeração.

5 – Ações em casos de intercorrências:


Comunicar ao Enfermeiro;

19
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Sala de Ginecologia
Título: COLETA DE MATERIAL DE CITOLOGIA ONCÓTICA -
PAPANICOLAOU
Resolução Cofen nº 381/2011

1 – Executante:
- Compete ao enfermeiro a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem - auxiliar e técnico de enfermagem o auxílio
da rotina.

2- Resultados Esperados:
Identificação da presença de lesões neoplásicas ou pré-neoplásicas, e alguns processos de
outra natureza (parasitas, processos inflamatórios, etc).

3 – Material Necessário:

Consultório equipado para exame ginecológico com:


- mesa ginecológica;
- escada de dois degraus;
- mesa auxiliar;
- foco de luz com cabo flexível;
- biombo ou local reservado para troca de roupa;
- cesto de lixo;

- Material para a coleta:


- espéculos P, M, G;
- lâmina com extremidade fosca;
- espátula de Ayre;
- escova endocervical;
- par de luvas para procedimento;
- spray fixador celular;
- gaze.
- formulário de requisição de exame;
- lápis preto nº 2;
- caixas de plástico para acondicionamento das lâminas;
- avental para cobrir a paciente.

Técnica:
- Escolha o especulo mais adequado ao tamanho da vagina da paciente;
- Introduza o especulo em posição vertical e ligeiramente inclinado;
- Iniciada a introdução faça uma rotação de 90º, deixando-o em posição transversa, de
modo que a fenda da abertura do especulo fique na posição horizontal;
- Durante a introdução do especulo procede-se a inspeção das paredes vaginais;
- Uma vez introduzido totalmente na vagina, abra-o lentamente e com delicadeza;

20
- Se ao visualizar o colo houver grande quantidade de muco ou secreção, seque-o
delicadamente com uma gaze montada em uma pinça, sem esfregar, para não perder a
qualidade do material a ser colhido;
- A coleta é dupla: ectocérvice e endocérvice;
- As amostras são colhidas separadamente;

Coleta de ectocérvice:
Utilize a espátula de madeira tipo Ayre, do lado que apresenta reentrância. Encaixe a
ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, apoiando-a firmemente, fazendo
uma raspagem na mucosa ectocervical em movimento rotativo de 360º, em torno de todo
o orifício, procurando exercer uma pressão firme, mas delicada, sem agredir o colo, para
não prejudicar a qualidade da amostra.
Estenda o material ectocervical na lâmina dispondo-o no sentido horizontal, ocupando 2/3
da parte transparente da lâmina, em movimentos de ida e volta esfregando a espátula com
suave pressão, garantindo uma amostra uniforme.

Coleta de Endocérvice:
Utilize a escova de coleta endocervical;
Recolha o material introduzindo a escova delicadamente no canal cervical, girando-a
360°;
Ocupando o 1/3 restante da lâmina, estenda o material rolando a escova de cima para
baixo.

Fixação do material:
A fixação do esfregaço deve ser procedida imediatamente após a coleta, sem nenhuma
espera. Visa conservar o material colhido, mantendo as características originais das
células, preservando-as do dessecamento que impossibilitará a leitura do exame. Borrifar
a lâmina com spray fixador celular a uma distância de 20 cm da lâmina.

- Feche o especulo;
- Retire-o delicadamente;
- Auxilie a paciente a descer da mesa;
- Solicite que ela se troque;
- Avise a paciente que um pequeno sangramento poderá ocorrer após a coleta;
- Oriente a paciente para que venha retirar o exame conforme a rotina da Unidade de
Saúde;

4 – Cuidados:
- No caso de pessoas idosas com vaginas extremamente ressecadas, recomenda-se molhar
o especulo com soro fisiológico;
- Identificar as lâminas apenas com as iniciais do nome e nº do prontuário.
- Enviar as lâminas ao laboratório de Citologia com relação de remessa na mesma
seqüência das lâminas e das requisições;

5 - Coleta em material de Meio Líquido.


Observação: O Estado disponibiliza Kits para a coleta de citologia oncótica em material
de meio líquido, porém de forma esporádica, no uso destes Kits devemos levar em
consideração o manual de instruções do fabricante, visto alguns Kits solicitarem por
exemplo: a quebra das escovas endocervicais dentro dos frascos e outros não, a

21
quantidade de giros das espátulas de Ayres e cervicais. Esta coleta segue o padrão de
primeiro a ectocérvice e após a endocércive.

5 – Ações em caso de Intercorrências:


Comunicar o médico.
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Sala de Curativo
Título: CURATIVO EM FERIDAS

1 . Executante:
Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
Compete ao enfermeiro avaliar as pessoas com lesões crônicas e prescrever as
coberturas especiais;
Compete ao técnico e auxiliar de enfermagem a execução da rotina.

2. Resultados Esperados:
Limpeza e Cicatrização da Ferida.

3. Material Necessário:
- Pacote de Instrumental para curativo esterilizado e/ou luvas estéreis;
- Gaze Estéril;
- Soro Fisiológico 0,9%;
- Álcool 70%;
- Algodão;
- Luvas de Procedimentos;
- Máscara Descartavel;
-Avental descartável
- Fita Adesiva, Esparadrapo ou fita Microporosa;
- Pomadas e cremes, desde que prescritos por profissional Médico ou Enfermeiro;
-Atadura;
- Saco plástico branco para descarte de material contaminado;
- Saco plástico preto para descarte do restante do material;
-Utensílios como balde, bacia e cuba rim

4. Principais Atividades:
- Lavar as mãos;
- Explicar ao paciente o procedimento;
-Utilizar EPIs (luvas, máscara e avental descartável)
- Desinfetar o frasco de soro com auxílio do algodão e o álcool;
- Abrir o pacote de curativo em cima da bancada;
- Segurar as pinças pelo verso do campo estéril e colocar os cabos voltados para a
borda do campo;
- Abrir as gazes no campo estéril do pacote de curativos;
- Remover curativo presente em lesão e desprezá-lo no saco plástico branco;

22
- Observar a lesão quanto às características das bordas, presença de hiperemia ,
edema, calor ou dor local, saída de exsudato, integridade dos pontos e também
observar o aspecto da pele ao redor da lesão; (Enfermeiro)
- Realizar a limpeza e remoção de secreções, tecidos desvitalizados e corpos estranhos
do leito da ferida, evitando traumas mecânicos;
- Dobrar a gaze com auxílio das pinças Kelly e anatômica;
- Umedecer a gaze com SF 0,9%;
- Realizar com auxílio da pinça Kelly a limpeza da ferida em sentido único, de fora
para dentro,utilizando as duas faces da gaze (sem movimentos de vaivém), trocando
as gazes sempre que necessário;
- Limpar as regiões laterais da lesão, retirando as marcas do antigo adesivo;
- Secar a lesão com gaze em sentido único;
- Desprezar as gazes utilizadas em saco plástico branco;
-Trocar de luvas de procedimento.
- Utilizar pomadas e cremes desde que prescrito pelo profissional Médico ou
Enfermeiro;
- Aplicar curativo secundário para ocluir (gaze estéril compressas);
- Fixar com dispositivo disponível (fita adesiva, esparadrapo, fita microporosa ou
película transparente);
- Organizar a sala de curativo;
- Proceder à desinfecção da bandeja e/ou da bancada, com solução de álcool 70%;
-Proceder a imersão das pinças e utensílios utilizados em solução de degermante
enzimático, tempo conforme instruções da embalagem, após encaminhar para
esterilização.
- Retirar as luvas de procedimento;
- Higienizar as mãos;
- Realizar anotações de enfermagem no prontuário eletrônico e/ou impresso próprio do
paciente, colocando data, hora, assinatura e carimbo do profissional.

5 – Ações em caso de intercorrências:


Comunicar ao enfermeiro.

23
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Sala de Curativo
Título: CURATIVO EM INCISÃO CIRÚRGICA LIMPA

1 – Executante:
Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
Compete ao enfermeiro avaliar as pessoas com incisões cirúrgicas;
Compete ao técnico e auxiliar de enfermagem a execução da rotina.

2 - Resultados Esperados:
- Limpeza e Cicatrização da ferida;
-Evitar infecção na ferida.

3 – Material Necessário:
- Pacote de Instrumental para Curativo;
- Gaze Estéril;
- Soro Fisiológico 0,9%;
- Agulha 40x12 ou 25x8 para perfurar o frasco de soro;
- Álcool 70%;
- Algodão;
- EPIs (Luvas de Procedimento, Máscara Descartáveis, Avental descartável );
- Fita Adesiva, Esparadrapo ou Fita Microporosa;
- Pomadas ou cremes desde que prescritos pelo profissional Médico ou Enfermeiro;
- Atadura;
- Saco plástico branco para descarte de material contaminado;
- Saco plástico preto para descarte do restante do material;

4. Principais Atividades:
- Lavar as mãos;
- Explicar ao paciente o procedimento;
- Colocar máscara;
- Calçar luvas de procedimentos;
- Desinfetar o frasco de soro com auxílio do algodão e o álcool;
- Abrir o pacote de curativo em cima da bancada;
- Segurar as pinças pelo verso do campo estéril e colocar os cabos voltados para a
borda do campo;
- Abrir as gazes no campo estéril do pacote de curativos;
- Remover curativo presente em lesão e desprezá-lo no saco plástico branco;

24
- Observar a lesão quanto às características das bordas, presença de hiperemia, edema,
calor ou dor local, saída de exsudato, integridade dos pontos e também observar o
aspecto da pele ao redor da lesão; (Enfermeiro)
- Separar a pinça dente de rato;
- Realizar a limpeza da lesão, utilizando o soro fisiológico 0,9% em jato;
- Secar somente a pele ao redor da ferida com gaze estéril;
- Não secar o leito da ferida;
- Limpar as regiões laterais da ferida, retirando as marcas do antigo adesivo;
- Desprezar as gazes utilizadas em saco plástico branco;
-Trocar de luvas de procedimento.
- Aplicar curativo para ocluir, caso haja sangramento (gaze estéril compressas);
- Fixar com dispositivo disponível (fita adesiva, esparadrapo, fita microporosa ou
película transparente);
- Organizar a sala de curativo;
- Proceder à desinfecção da bandeja e/ou da bancada, com solução de álcool 70%;
-Proceder a imersão das pinças e utensílios utilizados em solução de degermante
enzimático, tempo conforme instruções da embalagem, após encaminhar para
esterilização.
- Retirar as luvas de procedimento;
- Higienizar as mãos;
- Realizar anotações de enfermagem no prontuário eletrônico, e/ou impresso próprio do
paciente, colocando data, hora, assinatura e carimbo do profissional.

5 – Cuidados:
- Se a incisão estiver seca no período de 24 a 48 horas, não há necessidade de oclusão,
pois já se formou a rede de fibrina protetora impossibilitando a entrada de
microrganismos, e esta pode ser lavada com água corrente e espuma de sabão durante
o banho;
- realizar o curativo sempre após a higiene corporal.

6 – Ações em caso de intercorrências:


Comunicar ao enfermeiro.

25
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Sala de Curativo
Título: ELETROCARDIOGRAMA

1 – Executante;
- Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem- auxiliar e técnico de enfermagem a execução da
rotina

2 – Objetivo:
- Estabelecer os critérios e as práticas para orientar as ações que compõem a execução do
procedimento de eletrocardiograma, para os pacientes que necessitam de avaliação da
atividade elétrica cardíaca.

3 – Material Necessário:
- Aparelho de Eletrocardiógrafo
- Eletrôdos;
- Braçadeiras;
- Luvas de Procedimentos;
- Álcool a 70%;
- Lençol descartável;
- Tesoura ou aparelho para tricotomia dos pelos do peito.
- Gel condutor s/n.

4 – Realização:
- Explicar o procedimento ao paciente;
- Solicitar a remoção de adornos, cintos, moedas, celulares, chaves e o que possa interferir no
exame;
- Posicionar o paciente no leito em decúbito dorsal, braços paralelos ao corpo e pernas em um
ângulo de 30º;
- Se necessário realizar higienização da pele com Álcool a 70%, removendo sujidades e
oleosidades;
- Conectar os eletrodos da seguinte forma:
BRAÇO DIREITO: FIO VERMELHO;
BRAÇO ESQUERDO: FIO AMARELO;
PERNA DIREITA: FIO PRETO;
PERNA ESQUERDA: FIO VERDE;
- Fixar as braçadeiras na face interna do braço ou antebraço e face lateral interna das pernas
evitando proeminências ósseas e/ou coxas em caso de membros amputados, com estas
conexões dos eletrodos, são determinados no traçado as derivações periféricas: DI, DII, DIII,
AVR, AVL, AVF;
Conectar os eletrodos para realização das derivações precordiais. Atentar para
posicionamento adequado:

26
V1 - 4º espaço intercostal, no bordo direito do esterno
V2 - 4º espaço intercostal, no bordo esquerdo do esterno
V3 - situado entre V2 e V4
V4 - intersecção da linha hemiclavicular esquerda e 5º espaço intercostal
V5 - 5º espaço intercostal esquerdo da linha axilar anterior;
V6 - 5º espaço intercostal esquerdo da linha axilar média.
- Após colocação dos eletrodos ligar o aparelho e iniciar o registro no eletrocardiógrafo;
-Solicite ao paciente não se mexer e nem conversar neste momento;
- Avaliar se o registro no eletrocardiógrafo é compatível com o esperado para um traçado
eletrocardiográfico;
- Imprimir o exame , desligar o aparelho, retirar as braçadeiras e eletrodos do corpo do
paciente;
- Identificar o exame com nome completo, DN e data;

5 - Cuidados:
- Caso o paciente tenha muitos pelos realizar a tricotomia;
- Só usar gel condutor em pouca quantidade.

27
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Preparo e Esterilização / Armazenamento de Materiais esterilizados
Título: ESTERILIZAÇÃO
Resolução RDC 15/ 2012
Resolução Cofen 424/2012

A esterilização é um processo que visa a destruição de todas as formas de


microrganismos presentes nos artigos. Um produto para saúde é considerado estéril
quando a probabilidade de sobrevivência dos microrganismos que o contaminavam é
menor que 1:1.000.000. Esterilidade ou nível de segurança é a incapacidade de
desenvolvimento das formas sobreviventes ao processo de esterilização durante a
conservação e a utilização de um produto. Dentre os vários tipos de processo de
esterilização existentes, as unidades básicas de saúde, pronto atendimentos, SAMU e
especialidades, devem utilizar o processo de calor úmido sob pressão (autoclavação).
Este processo é o de maior segurança por destruir todas as formas de vida a
temperatura de 121ºC a 134ºC. O processo de calor seco (estufa) não é indicado, pela
dificuldade de controle dos parâmetros do processo.

1 - Executante
Auxiliar /técnico de enfermagem
Auxiliar/técnico saúde bucal

2 - Responsável
Enfermeiro(por artigos utilizados na Unidade de Saúde, exceto artigos Odontológicos)

3 - Indicação
Indicada para esterilização de artigos críticos resistentes ao calor.

4 - Tipos de autoclave:

Gravitacional: injeção do vapor na câmara força a saída do ar frio por uma válvula
localizada em sua parte inferior. Nesse processo pode formar bolhas de ar no interior
dos pacotes, o que impede a esterilização. Para que o vapor penetre em todos os
materiais, o tempo deve ser mais longo, tornando o ciclo mais demorado. A ANVISA,
2009 indica que esses equipamentos não sejam mais usados. As autoclaves de
bancada utilizadas na odontologia são esterilizadoras a vapor compacto e
gravitacional, que tem a câmara com volume menor e que gera seu próprio vapor
quando a água destilada é adicionada.

Pré-vácuo: por meio de uma bomba de vácuo o ar é removido de dentro dos pacotes
a serem esterilizados e da câmara. Esse processo pode ser único, com apenas um

28
pulso, ou fracionado, com três ou mais ciclos de pulso, o que favorece a drenagem do
ar e a penetração mais rápida do vapor dentro dos pacotes. Nesse tipo de autoclave, a
formação de bolsas de ar é menos provável. Após a esterilização, a bomba de vácuo
atua na sucção do vapor e da umidade interna da carga, tornando a secagem mais
rápida.

5 - Recomendações para esterilização a vapor saturado sob pressão :


- não esterilizar materiais têxteis e caixas de instrumentais na mesma carga. Caso
isso não seja possível, os materiais têxteis deverão ser colocados na parte superior e
os instrumentais na inferior; 

- dispor os pacotes de modo vertical para facilitar a entrada e a circulação do vapor,


permitindo a exposição do agente esterilizante, à temperatura e ao tempo previsto,bem
como a eliminação do ar. Essa disposição correta na autoclave evita a ineficiência da
secagem da carga; a carga na autoclave deve ser distribuída de uma maneira uniforme,
e não deve tocar as paredes internas;  se possível, utilizar cestos aramados para a
colocação de pacotes;

- os pacotes com grau cirúrgico devem ser posicionados para que o lado do filme
esteja em contato com o lado filme do outro pacote. Da mesma forma as superfícies
de papel devem estar em contato entre si. Isso evita a absorção no papel da água
condensada no lado plástico;

- as caixas devem estar destampadas para facilitar a penetração do vapor e envoltos
em papel grau cirúrgico;

- utilizar no máximo 80% da capacidade da câmara do equipamento;

- seguir as normas de funcionamento do equipamento;

- realizar anotações de todos os parâmetros durante o ciclo em impresso apropriado;-
os pacotes, após um ciclo completo de esterilização, devem ser resfriados
naturalmente antes do manuseio para reduzir o risco de obtenção de pacote molhado;

- não colocar os pacotes sobre superfícies frias após a esterilização para que não haja
condensação; 

- limpar a câmara interna do equipamento com água e sabão semanalmente.

Prazo de validade após esterilização:

O prazo de validade dos materiais esterilizados está relacionado a:  integridade da


embalagem (ausência de rasgos, perfurações,fissuras;  ausência de manchas ou
umidade no pacote;  ausência de sujidade no pacote;  presença da ativação do
integrador químico;  local de armazenamento.
Segundo APECIH, 2010 até o momento é impossível recomendar tempo de
estocagem para itens estéreis, pois não há uma metodologia padronizada e

29
universalmente aceita para determinação de prazos de validade. A determinação deste
prazo está relacionado as condições de estocagem e integridade das embalagens.
Contudo na rede municipal de estabelecimentos de Saúde da Atenção Básica
estabeleceu - se o prazo de validade de 3 meses.

Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


Setor: Acolhimento de Enfermagem / Sala de Curativo / Consultórios
Título: GLICEMIA CAPILAR PERIFÉRICA

1 – Executante;
- Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao técnico e auxiliar de enfermagem a execução da rotina.

2 – Resultados Esperados:
Dosagem de glicose no sangue capilar;

3 – Material Necessário
- Fita teste para glicemia;
- Lanceta própria ou agulha 13x4,5;
- Algodão seco e com álcool a 70%;
- Glicosímetro;
- Luvas de Procedimento;
- Caneta azul ou preta para anotação dos resultados;
- Carimbo do profissional;
-Anotação no Prontuário Eletrônico Esus e/ ou impresso específico para anotação .

4 - Principais Atividades;
- Lavar as mãos;
- Explicar ao paciente sobre o procedimento a ser realizado;
- Reunir todo material na bandeja;
- Selecionar o local da punção – não puncionar na polpa digital, mas lateral a esta, para evitar
lesão capilar;
- Calçar as luvas de procedimentos;
- Fazer antissepsia do local selecionado com álcool a 70% e esperar secar;
- Ligar o glicosímetro e conferir a calibragem do aparelho para o lote da fita;
- Encaixar a fita-teste;
- Pressionar e puncionar na polpa digital lateral para evitar lesão capilar, com lanceta própria
e / ou agulha 13x4,5;
- Fazer com que a área reagente da fita-teste entre em contato com o sangue;
- Secar o local da punção, certificando-se da interrupção do sangramento;
- Verificar o resultado e registrar em prontuário e/ou impresso próprio do paciente, colocando
data, hora, assinatura e carimbo do profissional;

5 – Cuidados:
Realizar o rodízio do local de punção para glicemia capilar.

6 – Ações em caso de intercorrências:


Comunicar ao enfermeiro.

30
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Todos Setores
Título: LAVAGEM DAS MÃOS

1 - Executantes:
- Ao enfermeiro compete executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Ao técnico e auxiliar de enfermagem competem a execução da rotina.

2 – Resultados Esperados:
- Melhorar e assegurar a assistência de enfermagem, evitando contaminações por
microorganismos carreadas pelas mãos.

3 – Material Necessário:
- Sabão Líquido;
- Papel Toalha;

4 – Execução da Atividade:
- Retirar anéis, pulseiras e relógio;
- Arregaçar as mangas até altura do cotovelo;
- Abrir a torneira sem tocar na pia;
- Molhar as mãos a partir do antebraço na direção dos dedos;
- Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir todas as
superfícies das mãos;
-Friccionar toda a superfície de 10 a 15 segundos sendo:
a – palma contra palma;
b – palma direita sobre dorso esquerdo entrelaçando os dedos;
c – palma esquerda sobre dorso direito, entrelaçando os dedos;
d – palma contra palma com os dedos entrelaçados, friccionando os espaços
interdigitais;
e – parte posterior dos dedos em oposição à palma, com movimentos de vai-vem;
f – rotação dos polegares direito e esquerdo;
g – friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão
esquerda fechada em concha fazendo movimento circular e vice-versa;
h – esfregar punho/ antebraço esquerdo com auxílio da palma da mão direita em
movimento circular e vice-versa;
- Abrir a torneira com auxilio do cotovelo e / papel toalha;
- Enxaguar as mão sem encostá-las na pia/torneira, a partir dos dedos para os
antebraços;

31
- Enxugar as mãos com papel toalha, iniciando pelas mãos e seguindo pelos
antebraços;
- Descartar o papel toalha em lixeira de pedal com tampa.

5 – Cuidados:

- As mãos devem ser lavadas: antes e após qualquer procedimento com o paciente; ao
manusear medicamentos e alimentos ou materiais de uso hospitalar; após o contato
com os materiais ou superfícies contaminadas; antes e após uso do banheiro e sempre
que terminar qualquer atividade.
- Retirar sempre anéis e pulseiras antes de cuidar dos pacientes.
- Manter sempre unhas curtas e limpas.
- Evitar espirrar água em si próprio ou no assoalho, pois, os microorganismos
disseminam-se com maior facilidade em superfícies úmidas e assoalhos escorregadios
são perigosos.

32
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Todos os Setores
Título: LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ALMOTOLIAS

Realizar a limpeza e desinfecção de almotolias, após término da solução ou


semanalmente a fim de garantir a correta manipulação, limpeza e desinfecção dos
mesmos.

QUEM REALIZA
Auxiliar /Técnico de Enfermagem

RESPONSÁVEL
Enfermeiro

Equipamentos de Proteção Individual: Óculos de segurança, Luvas de Borracha e


Avental.

Atividade:
01 - Separar o material:
- EPI: Óculos de segurança, Luvas de borracha e Avental Impermeável
- Solução de água e detergente neutro;
- Esponja Macia - Escova estilo “mamadeira”
- Jarra graduada;
- Hipoclorito de sódio a 1%;
- Recipiente opaco com tampa;
- Compressas ou panos secos;

02- Esvaziar as almotolias, desprezando a solução na pia;


03- Lavar externamente, incluindo a tampa, com solução de água e detergente usando
a esponja de limpeza;
04- Usar o mesmo processo internamente utilizando a escova de mamadeira;
05- Enxaguar abundantemente por dentro e por fora em água corrente;
06- Colocar as almotolias e tampas para escorrer sobre o pano limpo e seco, até
secarem completamente;
07- Imergir todas as peças em solução de hipoclorito a 2% por 30 minutos em
recipiente opaco e com tampa; (OBS: atentar para a concentração do hipoclorito
conforme fornecedor e realizar a diluição adequada)
08- Retirar as peças da solução com luvas de procedimento e/ou pinça longa;
09- Enxaguar as peças rigorosamente em água corrente;

33
10- deixar escorrer sobre pano limpo e seco;
11- Guardar em recipiente com tampa ou reabastecer para uso.
12- Desprezar a solução de hipoclorito a cada 24 horas, enxaguar e secar o recipiente;
13- Manter área limpa e organizada;

Observações: - A quantidade de solução colocada nas almotolias deve ser suficiente


apenas para uso diário ou semanal. Nunca reabastecer as almotolias sem limpeza e
desinfecção prévia.
- Ao abastecer para colocar as almotolias em uso, rotular com nome do produto, data
do dia, data do vencimento (7dias) e nome do responsável;

34
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Setor: Todos os Setores
Título: LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAIS, SUPERFÍCIES FIXAS
( BANCADAS, MACAS, MESAS DE APOIO);

1 – Executante;
- Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina

2 – Resultados Esperados:
- Remover sujidades;
- Evitar infecções cruzadas;
- Oferecer material para uso, sem risco de propagação de microorganismo.

3 – Material necessário:
- Luva de borracha para limpeza;
- Luva de procedimento;
- Escova para higienização;
- Água Corrente;
- Sabão neutro;
- Álcool a 70%;
- Solução de hipoclorito 1%;
- Pano limpo;
- Recipiente com tampa.

4 – Principais Atividades:
- Proceder à limpeza com luva de borracha, realizando fricção mecânica com o auxílio da
escova de higienização em água corrente nos materiais contaminados;
- Retirar a luva de borracha e calçar as luvas de procedimentos;
- Preparar solução de água estéril com hipoclorito à 2%, e colocar os materiais para imersão,
conforme orientações do fabricante tempo e quantidade utilizada;
- Friccionar álcool 70% por 3 vezes consecutivas em sentido único com auxilio de pano limpo
nas superfícies fixas, de uma extremidade a outra e nos materiais da sala do local mais alto
ao mais baixo;

5 – Cuidados:
- Limpeza das bancadas, macas, mesas de apoio, utensílios na sala evitando contaminações e
propagação de microorganismos.

35
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)
Setor: Todos os Setores da Unidade de Saúde
Título: LIMPEZAS UTILIZADAS EM AMBIENTE PRÉ HOSPITALAR NOS
EAS - ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE - ATENÇÃO
BÁSICA

1. Atribuição Técnica:
Ao Enfermeiro compete: Orientar os funcionários sobre o papel de cada integrante
da Equipe e descrever a técnica de Limpeza e qual produto utilizar em cada tipo de
superfície e quando deve utilizá-lo.
Aos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem compete: Executar a rotina proposta de
Limpeza concorrente e Terminal nas Salas de atuação.
Aos Profissionais Auxiliar Operacional: Zelar por equipamentos e materiais do
serviço durante e após sua utilização, obedecendo as regras de utilização, limpeza ou
desinfecção, de acordo com a necessidade e guardar em local designado após a
utilização.
Realizar a limpeza da salas e dos materiais e equipamentos após sua utilização, em
salas próprias designadas na instituição para esse fim.

2. Resultados esperados (objetivos)


Espera-se que as limpezas sejam realizadas diariamente, com segurança e
responsabilidade impedindo a proliferação de microorganismos patogênicos aos seres
humanos. E que não afetem o meio ambiente através do desprezo de produtos
saneantes em locais inapropriados.
Estabelecer normas e rotinas para higienização dos Estabelecimentos Assistenciais de
Saúde;
Definir responsabilidades dos atores no processo;
Estabelecer um fluxo para o processo.

3. Principais conceitos Básico utilizados:

Infecção: é o estado de um organismo (ou parte dele), causado pela entrada e


multiplicação de um agente infeccioso (microorganismos);
Técnica asséptica: método pelo qual a contaminação por microorganismos é
prevenida;
Limpeza: operação para a remoção física de sujeiras (detritos, insetos, etc.) para
manter em asseio artigos, áreas e instalações;
Descontaminação: remoção de microorganismos de objetos, pessoas ou ambientes;

36
Degermação: remoção ou redução do número de microorganismos da pele por meio
químico ou mecânico;
Desinfecção: remoção de maior quantidade possível de microorganismos, sejam
patogênicos ou não;
Assepsia: ausência de microorganismos;
Esterilização: destruição de todo e qualquer tipo de microorganismos, incluindo a
forma esporulados (forma mais resistente do microorganismos);
Antissepsia: remoção em maior quantidade possível, de microorganismos, de
determinado local da pele, feita por meio de antissépticos;
Desinfetantes: são agentes químicos germicidas capazes de destruir bactérias, fungos
e vírus, entre 10 e 30 minutos, mas não os esporos;
Detergentes: são substâncias que eliminam gorduras de artigos e superfícies; •
detergentes-desinfetante: são formulações associadas destinadas à limpeza e
desinfecção simultâneas;
Antissépticos: substâncias ou preparação química, que, quando aplicada nos
microorganismos, torna-os inócuos, matando-os ou impedindo o seu crescimento;
Germicida: é um agente químico que destrói microorganismos, porém não tem a
capacidade de destruir esporos.

4. Classificação dos Ambientes da Estabelecimentos Assistencial de Saúde


(EAS).
Para melhor esclarecimento é necessário dividir os diferentes Ambientes internos de
uma EAS, que necessitam de limpeza diária e a desinfecção apenas em ambientes que
houverem contaminação por material orgânicos (sangue, pus, vômitos, urina, fezes,
exsudatos, entre outros...).

4.1 Áreas Criticas


Denomina-se aqueles ambiente com maior risco de transmissão de Infecção,
porque são locais onde se fazem muitas procedimentos invasivos, ou expostos à
microorganismos de sítios hospitalares (curativo infectado) por isso é necessário
minimizar a área onde houve a exposição a Microorganismos patogênicos.

4.2 Área semicríticas


São áreas que são ocupadas por pacientes com doenças infecciosas de baixa
transmissibilidade e por doenças não infecciosas tais como: consultórios de
acolhimento, consultas, sala de espera, sala de reuniões, corredores e banheiros.

4.3 Limpeza concorrente:

A limpeza concorrente é processo de higienização que visa reduzir os riscos de


contaminação e Infecção nos ambientes de saúde. Ela consiste na remoção de
sujidades e microrganismos das superfícies, mobiliários, equipamentos e instalações
sanitárias, utilizando água, detergente e desinfetante. A limpeza concorrente deve ser
realizada diariamente, ou sempre que necessário. Também envolve o esvaziamento e
a troca de recipientes de resíduos, roupas e a organização do ambiente em geral. A
limpeza concorrente é importante para promover o bem-estar e a segurança dos

37
pacientes e profissionais da saúde, evitando a propagação de microrganismos
patogênicos oriundos de fontes inanimadas.

4.4 Limpeza terminal

É um processo de higienização que tem por objetivo retirar de todo o ambiente


incluindo todas superfícies, mobiliários e equipamentos, as sujidades e diminuir a
contaminação ambiental. Para os consultórios e ambientes similares é necessário
estabelecer um dia da semana para a sua execução. Se possível o ambiente deverá ser
lavado.

5. Princípios conceitos Básicos de Limpeza e desinfecção


Utilizar uniforme durante o trabalho e os equipamentos de proteção individual
(EPI’S)
De acordo com as circunstâncias de risco: avental, gorro, máscara, óculos, luvas
de borracha e proteção adequada para os pés (bota ou calçado fechado impermeável);
Não utilizar anéis, pulseiras e demais adornos durante o desempenho das
atividades de trabalho.
Lavar as mãos antes e após os procedimentos de limpeza e desinfeção do
ambiente.
Antes de iniciar a limpeza, retirar os sacos plásticos que contenham os resíduos,
devidamente fechados.
Todo o procedimento deve ser realizado de maneira que não provoque poeira
aerossóis e borrifos.
As limpezas devem sempre ser executadas das áreas menos contaminadas para as
mais contaminadas.
Identificar e sinalizar a área como medida de segurança, os corredores e locais de
grande circulação.

6. Condutas pessoais de higiene


Não usar aventais na área de alimentação da Unidade,
Não comer ou fumar quando executar tarefas de limpeza.
Sempre utilizar EPI's

7. Condutas diárias de higiene dos equipamentos para a limpeza.


Todos os materiais e utensílios de limpeza, tais como: carrinhos, baldes, recipientes
plásticos, rodos, escovas, pás de lixo, vassouras de nylon e escadas utilizadas no
ambiente, devem ser lavados com água e sabão ao final de cada turno de trabalho e
deixado em ambiente aberto para secagem. As Vassouras devem ser acondicionadas
com as cerdas para baixo, penduradas pelo cabo.
O pano de chão, devem ser higienizados com e desinfetados com hipoclorito de sódio
no tanque da EAS, e executar uma lavagem mais rigorosa.

38
As soluções químicas devem ser utilizadas com responsabilidade obedecendo as
normas de preparo de acordo com as recomendações do fabricante.

8. Equipamentos de Proteção Individual (EPI)


Este equipamento destina-se proteger os profissionais contra riscos biológicos,
químicos ou físicos durante o exercício das suas atividades.
a) Luvas de borracha (látex);
b) Botas de borracha;
c) Máscara;
d) Avental;
e) Sapato fechado;
f) Óculos;

Recomendação:
Para retirar os lixos hospitalares e o volume seja de grande quantidade, os
profissionais que coletam e acondicionam devem estar equipados com luvas e botas
de cano longo, avental impermeável e máscara provida de filtro para proteção contra
risco biológico e gases tóxicos.

8.1 Luvas
Recomenda-se que sejam de uso individual e ser descartada ao apresentar avarias na
superfície. Enquanto utilizá-la não abrir maçaneta de porta, telefones, torneiras ou
qualquer utensílios utilizados na cozinha, copa, para não contaminá-los.

8.2 Aventais
Devem ser usados quando houver possibilidade de molhar ou contaminar os
uniformes. Devem ser impermeáveis, estar limpo, e se houver avarias deve ser
trocado por outro. Nunca utilizar os equipamentos durante as refeições nem fora do
ambiente de trabalho. E lavados ao final do expediente no próprio EAS.

8.3 Botas/ sapatos

Dever ser impermeáveis de uso pessoal. Não é permitido calçados abertos e


permeáveis.
Para a Limpeza devem ser usadas botas ao invés de sapatos, nas lavagens internas e
externas da unidade. Ao final do expediente elas devem ser lavadas com água e sabão
e deixados para secagem ao ar livre.

8.4 Óculos

Devem ser utilizados na execução dos procedimentos que produzam borrifos de


microorganismos ou de materiais perigosos. Ao final do expediente deve ser lavados e
guardados secos de preferência em recipiente com tampa.

Máscaras
É de uso individual, usados na proteção facial de microorganismos suspensos e por
inalação de gases tóxico proveniente de mistura de solução desinfetante e resíduos.

39
Equipamentos de uso geral para proteção coletiva.
Recipiente para resíduos pérfuro cortantes
Placa de sinalização.

40
9. INFORMAÇÕES TÉCNICAS PARA DESINFECÇÃO DE EAS

Calçar as luvas, retirar o excesso de resíduos contaminados (secreções ou


dejetos), com um papel toalha.
Desprezar o papel em um saco plástico leitoso e fechar adequadamente
destinando à lixeira para lixeira apropriada.
Aplicar sobre a área infectada o desinfetante, hipoclorito a 1%, deixe agir por
pelo menos 10 minutos. Depois remova com um pano de chão molhado.
Limpar a superfície com solução de detergente, enxagua e coloque para secar.

9.1 Limpeza de mobiliário e equipamentos:

Umedeça o pano ou guardanapo descartável, em álcool a 70 %, friccionando as


superfícies. Se os mobiliário estiverem com muita sujidade, limpar com detergente e
enxaguar com pano umedecido em agua limpa e secar antes de utilizar o álcool a 70
%.

9.2 Limpeza de áreas críticas e semicríticas

Limpar meticulosamente os ambientes, para reduzir os riscos de contaminação aos


usuários e trabalhadores de saúde.

41
10. LIMPEZA CONCORRENTE

10.1 Material a ser utilizado:


02 baldes de cores diferentes (um para solução detergente e outro com água limpa
para o enxágue);
02 panos de limpeza para mobiliários, acessórios e equipamentos (um para limpar,
outro para secar);
02 panos de chão ou mops (um para limpar e outro para enxaguar e secar);
01 vassoura de nylon ou haste acoplada a fibra sintética para lavagem do piso das
instalações sanitárias;
01 rodo ou haste de mops;
01 escova específica para pia;
01 esponja dupla-face exclusiva para azulejos e pia;
01 escova específica para a limpeza do vaso sanitário, a qual deve permanecer
permanentemente anexa ao mesmo;
01 recipiente com álcool a 70%.

10.2 Execução:

1) Reunir todo material necessário em carrinho de limpeza;


2) Colocar o carrinho ao lado da porta de entrada do ambiente, sempre do lado de
fora;
3) Lavar as mãos, calçar as luvas e se proteger com os demais EPI’S apropriados para
a realização da higienização;
4) Efetuar, quando preciso, a desinfecção localizada do piso e/ou paredes, seguindo a
técnica descrita no item 9;
5) Fechar com dois nós os sacos de resíduos (lixo), recolhê-los e depositá-los no saco
maior do carrinho de limpeza;
6) Realizar a remoção de migalhas, papéis, cabelos e outros resíduos presentes;
7) Encher os baldes pela metade, um com solução de detergente e outro com água
limpa, trocando ou repondo esses líquidos sempre que estiverem sujos.

10.3 Paredes, janelas (incluindo vidros) e portas:

Observar a presença de manchas e removê-las com esponja ou pano umedecido com


solução de detergente, através de movimentos verticais, de cima para baixo, repetindo
a operação com água limpa para retirar os resíduos do detergente.

10.4 Mobiliário e Equipamentos:


Aplicar a técnica referida no item 9 na higienização dos móveis e equipamentos,
incluindo telefone, mesinhas.

10.5 Piso.
Mergulhar o pano na solução de detergente, torcê-lo para retirar o excesso de solução,
e fazer a varredura úmida, com o pano envolto no rodo, iniciando-a com movimentos
uniformes, evitando movimentos de vai-e-vem, do fundo do recinto em direção à
porta. Caso seja utilizado o mops, realizar o mesmo processo, com o auxílio da

42
prensa, executando movimentos em forma de “S’, também do fundo do recinto em
direção à porta.
Repetir a operação, mergulhando o pano em água limpa e envolvendo-o no rodo, ou
utilizando o mops, para retirar os resíduos do detergente;
Proceder a secagem da área da mesma forma, do fundo em direção à porta

10.6 Instalações sanitárias

Realizar a lavagem do banheiro com solução de detergente e enxágue com água


limpa, iniciando pela pia e acessórios, box, azulejos, vaso sanitário e, por fim, o piso;
Lavar inicialmente a pia usando a esponja dupla-face ou esponja de aço, não
esquecendo as áreas em volta das torneiras e os encanamentos sob o lavatório;
Lavar os acessórios (suportes para toalha de banho, para sabonetes de uso no banho e
para papel higiênico) com o auxílio de esponja;
Lavar o box e os azulejos, principalmente na parte inferior das paredes, onde os
azulejos e os rejuntes ficam mais impregnados por respingos de oleosidades da pele e
secreções do corpo;
Lavar o vaso sanitário, na seguinte sequência: a) dar descarga; b) lavar o exterior do
vaso e enxaguá-lo, incluindo o assento; c) colocar um pouco de detergente e esfregar
o interior do vaso com a escova específica, inclusive a área sob a borda; d) enxaguar
toda a superfície exterior do vaso e o assento e secar com pano limpo; e) dar nova
descarga.

Observação:
O hipoclorito de sódio a 1% deve ser colocado no assento e no interior do vaso na
presença de fezes sanguinolentas e quando usado por portadores de doenças
infectocontagiosas. Caso contrário, poderá ser usado apenas a solução detergente e, ao
final, um desinfetante desodorizante (opcional);
Lavar o piso (esfregando) do fundo do recinto em direção à porta, enxaguar e aplicar,
ao final, com auxílio de pano e rodo ou mops, uma camada fina de desinfetante
desodorizante (opcional).

10.7 Desinfecção de maçanetas e visores:


Retirar as luvas, lavar as mãos e, por fim, desinfetar os visores e maçanetas das
portas, friccionando suas superfícies com álcool a 70%.

10.8 Finalização:
Lavar diariamente as lixeiras com água e sabão no tanque do DML, secá-las e colocar
novos sacos plásticos;
Repor os produtos de higiene pessoal (sabão líquido, papel-toalha e papel higiênico);
Lavar em local próprio (DML) os materiais, utensílios e EPI’S utilizados, antes de
reutilizá-los;
Os Abrigos de Resíduos devem sempre ser higienizados com a proteção de todos os
EPI’s e procedimentos idênticos aos das instalações sanitárias, após a coleta externa.

43
11 LIMPEZA TERMINAL

11.1 Materiais:
02 baldes de cores diferentes (um para solução detergente e outro com água limpa
para enxague);
02 panos de limpeza para mobiliários, acessórios e equipamentos (um para limpar,
outro para secar);
02 panos de chão ou mops (um para limpar e outro para enxaguar e secar);
01 vassoura de nylon para lavagem do piso das instalações sanitárias;
01 rodo ou haste de mops;
01 escova específica para pia;
01 esponja dupla-face exclusiva para azulejos e pia;
01 escova específica para a limpeza do vaso sanitário, a qual deve permanecer
permanentemente anexa ao mesmo;
01 recipiente com álcool a 70%;
01 escada.

11.2 Técnica: Os procedimentos devem ser executados na seguinte sequência:

11.2.1 Preparativos:
1) Reunir todo material necessário em carrinho de limpeza;
2) Colocar o carrinho ao lado da porta de entrada do ambiente, sempre do lado de
fora;
3) Lavar as mãos, calçar as luvas e se proteger com os demais EPI’S apropriados para
a realização da higienização;
4) Efetuar, quando preciso, a desinfecção localizada do piso e/ou paredes, seguindo a
técnica descrita no item 9;
5) Fechar com dois nós os sacos de resíduos (lixo), recolhê-los e depositá-los no saco
maior do carrinho de limpeza;
6) Realizar a remoção de migalhas, papéis, cabelos e outros resíduos presentes;
7) Desconectar todos os equipamentos das tomadas elétricas, com exceção da
geladeira de vacinas e equipamentos eletrônicos, a exemplo de computadores e
terminais.
8) Encher os baldes pela metade, um com solução de detergente e outro com água
limpa, trocando ou repondo esses líquidos sempre que estiverem sujos.

11.2.2 Teto:
Afastar os móveis das paredes e executar a limpeza do teto com rodo envolvido em
pano umedecido com solução de detergente e depois com água limpa. As luminárias
devem ser limpas mensalmente por dentro e por fora, usando também pano embebido
em solução de detergente e, em seguida, passando pano umedecido em água limpa.

11.2.3 Paredes, janelas (incluindo vidros) e portas:


Observar a presença de manchas e removê-las com esponja ou pano umedecido com
solução de detergente, através de movimentos verticais, de cima para baixo.
Higienizar toda a superfície das paredes pintadas, com rodo envolvido em pano
umedecido com solução de detergente, repetindo a operação com água limpa para
retirar os resíduos do detergente.

44
Lavar os azulejos, rejuntes, portas, janelas, parapeitos, visores e maçanetas das portas
com o uso de esponja e pano embebido com solução detergente e depois com água
limpa, secando-os a seguir.
Limpar interruptores, tomadas e exaustores com um pano macio ligeiramente
embebido em solução de detergente, passando em seguida o pano levemente
umedecido com água limpa e enxugando com pano limpo e seco. Não usar detergente,
álcool ou água diretamente sobre a frente plástica destes dispositivos;
Executar a limpeza semanal da frente plástica, da parte aparente do gabinete e do
filtro do aparelho de ar condicionado, cumprindo os procedimentos descritos no tem
10.

11.2.4 Mobiliário e Equipamentos:


Proceder a prévia desocupação da parte interna do mobiliário (em caso de
medicamentos, antissépticos, soros e produtos para saúde, solicitar ao pessoal de
enfermagem que os retire e higienize);
Limpar a parte interna do móvel com um pano ou esponja umedecido com solução de
detergente, sempre com movimentos únicos de trás para frente;
Retirar os resíduos do detergente com pano umedecido com água limpa;
Enxugar com pano limpo e seco;
Friccionar as superfícies internas com compressa ou pano umedecido com álcool a
70%;
Aplicar a técnica referida no item 8.2 na higienização das superfícies do mobiliário,
aplicando movimentos de cima para baixo nas laterais;
Aplicar a técnica referida no item 8.2 na higienização dos equipamentos, incluindo os
telefones;
Retornar o mobiliário ao local apropriado;

11.2.5 Piso:
Proceder à lavagem com solução detergente, friccionando-o com vassoura de nylon,
ou com fibra sintética, ou preferencialmente com máquina lavadora, enxaguando e
secando sucessivamente;

11.2.6 Instalações sanitárias:

Realizar a lavagem do banheiro com solução de detergente e enxágue com água


limpa, iniciando pelo teto, pia e acessórios, box, paredes, vaso sanitário e, por fim, o
piso;
Limpar o teto com pano umedecido, envolvido no rodo;
Lavar inicialmente a pia usando a esponja dupla-faces sob o lavatório;
Lavar os acessórios (suportes para toalha de banho, para sabonetes de uso no banho e
para papel higiênico) com o auxílio de esponja;
Lavar o box e os azulejos, principalmente na parte inferior das paredes, onde os
azulejos e os rejuntes ficam mais impregnados por respingos de oleosidades da pele e
secreções do corpo;
Lavar o vaso sanitário, na seguinte sequência: a) dar descarga; b) lavar o exterior do
vaso e enxaguá-lo, incluindo o assento; c) colocar um pouco de detergente e esfregar
o interior do vaso com a escova específica, inclusive a área sob a borda; d) enxaguar

45
toda a superfície exterior do vaso e o assento e secar com pano limpo; e) dar nova
descarga.

Observação:
O hipoclorito de sódio a 1% deve ser colocado no assento e no interior do vaso na
presença de fezes sanguinolentas e quando usado por portadores de doenças
infectocontagiosas. Caso contrário, poderá ser usado apenas a solução detergente e, ao
final um desinfetante desodorizante (opcional);
Lavar o piso (esfregando) do fundo do recinto em direção à porta, enxaguar e aplicar,
ao final, com auxílio de pano e rodo ou mops, uma camada fina de desinfetante
desodorizante (opcional).

11.2.7 Desinfecção de maçanetas e visores:

Retirar as luvas, lavar as mãos e, por fim, desinfetar os visores e maçanetas das
portas, friccionando suas superfícies com álcool a 70%;

11.2.8 Finalização:

Lavar as lixeiras com água e sabão no tanque do DML, secá-las e colocar novos sacos
plásticos;
Repor os produtos de higiene pessoal (sabão líquido, papel toalha e papel higiênico).

Atenção:
Os recipientes do sabão líquido devem ser lavados internamente pelo menos uma vez
por semana;
Lavar em local próprio (DML) os materiais, utensílios e EPI’S utilizados, antes de
reutilizá-los.

11.2.9 Desinfecção de maçanetas e visores:

Retirar as luvas, lavar as mãos e, por fim, desinfetar os visores e maçanetas das
portas, friccionando suas superfícies com álcool a 70%;

11.2.10 Finalização:

Lavar as lixeiras com água e sabão no tanque do DML, secá-las e colocar novos sacos
plásticos;
Repor os produtos de higiene pessoal (sabão líquido, papel toalha e papel higiênico).

Atenção:
Os recipientes do sabão líquido devem ser lavados internamente pelo menos uma vez
por semana;
Lavar em local próprio (DML) os materiais, utensílios e EPI’S utilizados, antes de
reutilizá-los.

46
12 LIMPEZA DE ÁREAS NÃO-CRÍTICAS:

As rotinas das tarefas e as frequências de limpeza a serem executadas nestas áreas são
análogas às das áreas administrativas.

Áreas internas: Os serviços serão executados na seguinte frequência:

Diariamente, uma vez quando não explicitado:


1) Remover o pó das mesas, telefones, armários, arquivos, prateleiras, peitoris,
caixilhos das janelas, bem como dos demais móveis existentes, dos aparelhos
elétricos, dos extintores de incêndio etc.;
2) Limpar telefones com produto adequado;
3) Limpar a parte externa dos equipamentos com produto adequado;
4) Higienizar os tampos das mesas e assentos do refeitório seguindo os
procedimentos descritos no item 9;
5) Higienizar os bebedores conforme procedimento descrito no item 11.
6) Realizar limpeza de caráter eventual e de atendimento extraordinário e imediato
decorrente de pequenos acidentes, tais como derramamento de café, quebra de copos,
vazamentos hidráulicos, etc.;
7) Higienizar os corrimão;
8) Limpar os elevadores com produto adequado, conforme indicado no item 11;
9) Limpar/remover o pó de capachos e tapetes;
10) Executar a varredura úmida dos pisos vinílicos, de mármore, cerâmicos, de
marmorite e emborrachados das salas, áreas, corredores e escadas;
11) Remover manchas e lustrar os pisos encerados de madeira;
12) Recolher os resíduos duas vezes ao dia ou sempre que as lixeiras estiverem
cheias, armazenando-os temporariamente em local apropriado e específico;
13) Higienizar espelhos, vasos, assentos, pias e pisos dos sanitários/banheiros
executando os procedimentos descritos no item LIMPEZA CONCORRENTE,
instalações sanitárias, mantendo-os em adequadas condições de higienização durante
todo o horário previsto de uso;
14) Lavar duas vezes ao dia os pisos dos sanitários, copas e outras áreas molhadas;
15) Efetuar a reposição de papel higiênico, sabão líquido e papel toalha nos lavatório
e sanitários.

Semanalmente, uma vez quando não explicitado:


1) Remover os móveis, armários e arquivos para a limpeza completa das partes
externas, incluindo a parte de trás, recolocando-os nas posições originais;
2) Limpar, com produtos adequados, divisórias e portas revestidas de fórmica;
3) Limpar, com produto neutro adequado, divisórias, portas/visores, barras e batentes
pintados a óleo ou verniz sintético;
4) Retirar o pó e resíduos dos quadros em geral;
5) Limpar os espelhos com pano umedecido em álcool duas vezes ao dia;
6) Limpar a frente plástica, a parte aparente do gabinete e o filtro do ar condicionado
cumprindo os procedimentos descritos no item 11.3;
7) Encerar/lustrar todo mobiliário envernizado com produto adequado e passar flanela
nos móveis encerados;

47
8) Limpar as forrações de couro ou plástico em assentos e poltronas com produto
adequado;
9) Limpar / polir, com produto adequado, todos os metais, tais como, válvulas,
registros, sifões, fechaduras, etc.;
10) Lavar os balcões e os pisos vinílicos, de mármore, cerâmicos, de marmorizados e
emborrachados das salas, áreas, corredores e escadas;
11) Higienizar espelhos, vasos, assentos, pias e pisos dos sanitários/banheiros
executando os procedimentos descritos no item LIMPEZA TERMINAL, instalações
sanitárias;
12) Executar demais serviços considerados necessários à frequência semanal.

Mensalmente, uma vez quando não explicitado:

1) Limpar forros, paredes e rodapés;


2) Limpar cortinas com equipamentos e acessórios adequados;
3) Limpar persianas com produtos adequados;
4) Limpar todas as luminárias por dentro e por fora;
5) Remover manchas das paredes;
6) Limpar portas, grades, basculantes, caixilhos, janelas de ferro (de malha, enrolar,
pantográfica, correr, etc.);
7) Proceder a uma revisão minuciosa de todos os serviços prestados durante o mês;
8) Executar demais serviços considerados necessários à frequência mensal.

Semestralmente, uma vez quando não explicitado:


1) Lavar as caixas d’águas dos prédios, remover a lama depositada e desinfetá-las,
cumprindo os procedimentos descritos no item 11.
2) Executar demais serviços considerados necessários à frequência mensal.

Anualmente, uma vez quando não explicitado:


1) Limpar calhas e luminárias;
2) Executar demais serviços considerados necessários à frequência anual.

Esquadrias Externas: Os serviços serão executados na seguinte frequência:

Quinzenalmente, uma vez:


Limpar todos os vidros (face interna/externa);

Semestralmente, uma vez:


Limpar fachadas envidraçadas (face externa), em conformidade com as normas de
segurança do trabalho;
Áreas Externas: Os serviços serão executados na seguinte frequência:

Diariamente, uma vez quando não explicitado:


1) Remover capachos, procedendo sua limpeza;
2) Varrer e passar pano úmido nos pisos vinílicos, de mármore, cerâmicos, de
marmorite e emborrachados;

48
Observação:
Quando em alguma área do piso a ser limpo houver presença de matéria orgânica
(sangue, pús, fezes, urina, escarro, vômitos), executar os procedimentos descritos no
item 9, realizando, em seguida, a limpeza normal.
3) Varrer as áreas pavimentadas;
4) Retirar o lixo duas vezes ao dia, acondicionando em sacos plásticos de cem litros,
removendo-os para local apropriado e especifico;
5) Proceder a coleta seletiva do papel para reciclagem quando couber;
6) Executar demais serviços considerados necessários à frequência diária.

Semanalmente, uma vez quando não explicitado:


1) Limpar todos os metais (torneiras, válvulas, registros, sifões, fechaduras, etc);
2) Lavar os pisos vinílicos, de mármore, cerâmicos, de marmorite e emborrachados;
3) Retirar papeis, detritos e folhagens das áreas verdes;
4) Executar demais serviços considerados necessários a frequência semanal.

Mensalmente, uma vez quando não explicitado:


1) Lavar as áreas cobertas destinadas a garagem/estacionamento;
2) Proceder a capina e roçada, retirar de toda área externa plantas desnecessárias,
cortar grama e podar árvores que estejam impedindo a passagem das pessoas;
3) Executar demais serviços considerados necessários à frequência mensal

49
50

Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


Setor: Preparo e Esterilização / Armazenamento de Materiais esterilizados
Título: MONITORAMENTO DOS PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO - TESTES
BIOLÓGICOS
Resolução RDC 15/2012
Resolução Cofen 424/2012

O controle dos processos de esterilização se dá através do monitoramento mecânico e físico


da autoclave e do monitoramento químico e biológico dos ciclos.

QUEM REALIZA
Auxiliar /Técnico de enfermagem
Auxiliar/Técnico saúde bucal

RESPONSÁVEIS
Enfermeiro
Cirurgião Dentista

INDICAÇÃO
Todos os ciclos da autoclave

TIPOS DE MONITORAMENTO
- Monitoramento mecânico – está relacionado ao equipamento de esterilização. Deverão ser
feitos registros de manutenção corretiva e preventiva, em impresso próprio ou livro de
registro de intercorrências da C.M.E.

Nas manutenções preventivas e corretivas as intercorrências com a autoclave deverão ser


comunicadas ao Enfermeiro para que este possa organizar a demanda da realização de
procedimentos na Unidade de Saúde e deverão ser registradas, contendo:
- Data da ocorrência. 
- Enfermeiro que foi comunicado.
- O problema detectado no equipamento. 
- Data – horário - nome para quem foi solicitada a manutenção no almoxarifado. 
- Nome do responsável /empresa pela execução da manutenção- 
- Descrição do serviço realizado.
- Resultado do teste biológico após conserto
- Assinatura do enfermeiro após realização de todo processo de manutenção e autorização
para liberação de uso.

A manutenção preventiva deverá ser feita uma vez por ano, e a corretiva sempre que
necessário, devendo ser registrada em Livro e guardada documentação deixada pela
empresa contratada. Cabe ao Cirurgião Dentista solicitar as manutenções ao(s)

50
51

responsável(is) pela contratação do serviço e ao Enfermeiro da Unidade cabe organizar os


procedimentos em que se utilizem os artigos esterelizados, como por exemplo: curativos,
retirada de pontos, sondagem vesical entre outros; Podendo em alguns casos na ausência de
material esterelizado, redirecionar o atendimento para outras Unidades (com contato
prévio) como forma de garantir a segurança do paciente e as boas práticas de enfermagem;

Monitoramento físico:
Deverá ser feito registro do tempo, temperatura e pressão durante todo o ciclo de
esterilização, em impresso próprio pelo responsável pela esterilização, com especial
atenção à fase de esterilização propriamente dita.

Monitoramento químico:
Atualmente utiliza-se apenas o indicador químico classe 1 (de processo) que são tintas
termocrômicas (substância que sofre reação em mudança de ambiente térmico) que tem os
objetivos de identificar e diferenciar os produtos para a saúde que foram processados e os
que não foram. Estão presentes nas bordas do papel grau cirúrgico. Os responsáveis
deverão conferir a viragem deste integrador na retirada do material da autoclave, e na
distribuição dos mesmos aos setores da unidade. Toda a equipe da unidade deve ser
treinada a conferir esse indicador antes de utilizar o material. Caso esse indicador não esteja
presente no pacote ou não apresentou a viragem, o material não deve ser usado.

Monitoramento biológico:
É o realizado por meio de indicadores biológicos contendo uma população de
microorganismos esporulados, resistentes ao agente esterilizante. A recomendação é que
seja realizado diariamente no primeiro ciclo da autoclave.

As cargas não devem ser liberadas quando: 


- houver alteração nos parâmetros físicos (tempo, temperatura e pressão); - os indicadores
químicos presentes no papel grau cirúrgico sugerem que os materiais não foram expostos à
esterilização; 
- indicador biológico der resultado positivo.
Se a carga for liberada antes dos resultados do indicador biológico e posteriormente, esse
indicar falha no processo, todos os materiais desde a última carga deverão ser recolhidos e
considerados não estéreis.
Os monitores mecânicos, físicos, químicos e biológicos devem ser utilizados de forma
rotineira, afim de determinar a eficácia do processo de esterilização ou presença de falhas,
devendo os resultados serem arquivados por 5 anos e com ciência do enfermeiro.

51
52

Procedimentos para realizar o teste biológico:

1 - Identificar cada indicador Biológico escrevendo os numeros de identificação do


equipamento e da carga, bem como data de processamento no rótulo da ampola. Colocar o
teste biológico em um pacote (grau cirurgico) adequado.

2 - Colocar o pacote teste em um local de difícil acesso dentro da autoclave , geralmente na


porção inferior, próximo a porta ou sobre o dreno ou de acordo com as instruções do
fabricante da autoclave.

3 - Exponha a carga em um ciclo de esterelização normal, conforme orientação do


fabricante da autoclave. Ao término do ciclo retirar o pacote teste e deixar esfriar por no
mínimo 10 minutos antes de retirar o teste biológico.

4 - Ative o teste biológico comprimindo o frasco até quebrar a ampola de vidro, para que o
meio de cultura entre em contato com os esporos do disco de papel.

5 - Coloque o teste biológico ativado em uma incubadora apropriada por 24 horas a uma
temperatura entre 55ºC e 60ºC.

6 - Iniciar o processo de incubação do indicador biológico no máximo duas horas após o


término do ciclo. ( Se estas instruções não forem seguidas os esporos morrerão não sendo
possível detectar falhas no processo de esterelização).

7 - Se os esporos sobreviveram ao ciclo de esterelização, o meio de cultura ficará amarelo


(teste positivo), se destruídos, o meio irá permanecer púrpura (cor original). Nota: Para
melhores resultados recomenda-se a verificação das ampolas a cada 6 horas. Toda amostra
deve ser registrada, autoclavada e descartada.

8 - Registre os resultados dos testes em formulário próprio e mantenha-os arquivados.

OBS: Para os testes biológicos submetidos a autoclave, verificar se houve mudança de cor
no indicador químico presente no rótulo da ampola, de rosa para marrom.

Ao quebrar a ampola de vidro interna contendo meio de cultura, verificar se o disco ficou
totalmente submerso, caso contrário, poderá interferir no resultado final.

AMPOLA-CONTROLE (POSITIVO)

Uma ampola controle deverá ser utilizada todas a vezes que o teste for realizado, Como
controle, coloque uma ampola de indicador Biológico ativado na incubadora junto com os
indicadores teste. Caso utilize mais de um indicador teste (se possuir mais de uma
autoclave, ou no caso de ser uma autoclave maior do que 21 litros), somente um controle

52
53

será necessário. Este deve pertencer ao mesmo lote dos indicadores biológiocos retirados da
carga. O controle positivo geralmente vira para amarelo antes de 24 horas de incubação.
Tão logo o controle vire para amarelo, ele deve ser registrado e então autoclavado e
descartado.
A finalidade deste controle é assegurar as condições adequadas de incubação; a viabilidade
dos indicadores; a capacidade do meio de cultura em promover rápido crescimento
bacteriano.

Nota: Condições de estocagem incorretas podem afetar de maneira adversa mesmo aqueles
indicadores que se encontram dentro do prazo de validade.

CONSIDERAÇÕES

Um teste controle negativo (nenhuma mudança de cor) invalida o teste do equipamento e


pode ter sido causado por: mau funcionamento da incubadora; esterelização inadvertida do
frasco controle; esterelização inadvertida da caixa de indicadores, quebra inadequada da
ampola interna de vidro, ou ainda armazenamento impróprio.

OBSERVAÇÕES

A interpretação de resultados e teste de controle devem ser realizado conforme a bula e/ou
manual de instruções do fabricante do teste biológico

53
54

Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


Setor: Preparo e Esterilização / Armazenamento de Materiais esterilizados
Título: PREPARO DE MATERIAL PARA ESTERILIZAÇÃO OU DESINFECÇÃO
Resolução RDC nº 15 /2012

1 – Executante;
- Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

2 – Resultados esperados:
- Deixar o artigo limpo para posterior desinfecção ou esterilização;

3 – Material Necessário:
- EPI (avental impermeável, máscara, touca, óculos, luvas de autoproteção);
- Bacia;
- Escova de cerdas duras e finas;
- Compressas ou panos limpos e macios;
- Solução de água e detergente enzimático;
- Papel de grau cirúrgico;
- Seladora;
- Instrumentais utilizados.
- Lavadora ultrassônica para remoção de materiais orgânicos incrustados

4 – Principais Atividades:
- Usar EPI para iniciar a limpeza do instrumental;
- Manipular o material cuidadosamente evitando batidas ou quedas;
- Separar as pinças de pontas traumáticas e lavar separadamente; evitando acidentes;
- Imergir o instrumental aberto na solução de água e detergente ENZIMÁTICO, para
a remoção dos resíduos de matéria orgânica; (o tempo e a quantidade conforme
orientação do fabricante na embalagem);
- Observar para que o instrumental mais pesado e maior fique sob os pequenos e leves;
- Após lavar o instrumental peça por peça, cuidadosamente com escova, realizando
movimentos no sentido das serrilhas, dando especial atenção para as articulações do
material;
- Enxaguar rigorosamente o instrumental em água corrente, abrindo e fechando as
articulações;
- Enxugar as peças com compressa ou pano macio e limpo, em toda a sua extensão, dando
especial atenção para as articulações;
- Confeccionar o envelope do material em papel de grau cirúrgico, selando os mesmos,
identificando o setor de origem;
- Encaminhar o material para esterilizar com controle dos itens encaminhados e conferência
dos mesmos;

54
55

5 – Cuidados:
-Ficar atento quanto ao tempo de exposição do instrumental na solução de água e
detergente enzimático, não deixando ultrapassar o tempo estipulado pelo fabricante ;
- encaminhar o material para esterilização realizar a conferência dos mesmos e anotar em
local próprio a saída do material do setor e o retorno dos itens esterilizados.
- o detergente enzimático é contra indicado o uso em plástico, látex ou borracha;
- submeter o instrumental cirúrgico ao processo de limpeza o mais breve possível para
facilitar a remoção de sujidades aderidas em reentrências;

6 – Ações em caso de intercorrências:


Comunicar o Enfermeiro.

55
56

Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


Setor: Sala do Curativo
Título: RETIRADA DE PONTOS

1 – Executante;
- Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

2 – Material Necessário:
- Luvas de Procedimento;
- Pinça dente de rato;
- Tesoura ou lâmina de bisturi disponível;
- Gaze estéril;
- Solução Fisiológica 0,9%.

3 – Principais Atividades:
- Orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado;
- Reunir o material;
- Lavar as mãos;
- Fazer a limpeza prévia com solução fisiológica 0,9%;
- Expor a base do ponto;
- Cortar o ponto na base rente a pele;
- Tracionar o ponto levemente até a exposição de sua base;
- Fazer a retirada de pontos alternadamente;
- Retirar crostas com gaze embebida com solução fisiológica;
- manter o ambiente organizado;
- Lavar as mãos;
- Realizar a anotação de enfermagem, colocar hora, assinar e carimbar.

4 – Cuidados:
- Em caso de deiscência de sutura, fazer compressão local e curativo oclusivo, ou colocar
fita microporosa para aproximar as bordas.

5 – Ações em caso de intercorrências:


- Comunicar ao enfermeiro.

56
57

Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


Setor: Sala do Curativo, Sala da Clínica Médica
Título: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA
Resolução Cofen 450/2013

1 – Executante;
- Compete ao enfermeiro executar a rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem auxiliar na execução da rotina.

2 – Resultados Esperados:
Esvaziar a bexiga dos clientes com retenção urinária, controlar o volume urinário, preparar
para as cirurgias principalmente abdominais, promover a drenagem urinária dos clientes
com incontinência urinária e auxiliar o diagnóstico das lesões traumáticas do trato urinário.
Indicado: impossibilidade de urinar, colher urina asséptica para exames, preparo pré-parto,
pré-operatório e exames pélvicos, incontinência urinária.

3 – Material Necessário:
Pacote de cateterismo vesical contendo:
- cuba rim;
- pinça Kocher;
- 05 gazes dobradas;
- 01 seringa de 20 ml para sondagem feminina com água destilada;
- 02 seringas de 20 ml para sondagem masculina (sendo uma com água destilada e outra
com xilocaína – a seringa com xilocaína serve para lubrificar a mucosa da uretra ao
introduzir Xilocaína gel e também aliviando a dor na sondagem vesical).
- um pacote de luva estéril;
- sonda vesical apropriada estéril;
- extensão de sonda mais coletor;
- frasco com polvidine tópico;
- lubrificante xilocaína gel;

Técnica:
- explicar ao paciente o que será feito;
- preparar o material;
- lavar as mãos;
- abrir o pacote de cateterismo junto ao paciente, despejando o produto para antissepsia
polvidine, com técnica asséptica,
- abrir o pacote da sonda indicada e colocar junto a cuba rim, sem contaminar;
- colocar o lubrificante sobre uma das gazes do pacote, ou dentro da seringa no caso de ser
homem (técnica asséptica);
- posicionar o paciente;
- calcar as luvas;

57
58

- posicionar o material adequadamente e lubrificar a ponta da sonda com a mão enluvada


(feminino). No masculino injeta-se a xilocaína dentro do meato uretral com a seringa.
- fazer a antissepsia com a pinça montada da seguinte forma:

Para o sexo feminino:


- separar os pequenos lábios com o polegar e o indicador de uma mão e não retirar a mão
até introduzir a sonda;
- para uma gaze molhada no antisséptico entre os grandes e pequenos lábios do lado distal
de cima para baixo em um só movimento;
- pegar outra gaze e fazer o mesmo do lado´proximal;
- umedecer a última gaze e passar sobre o meato urinário;

Para o sexo masculino:


- fazer antissepsia na glande com a pinça montada com gaze umedecida no antisséptico,
afastando com o polegar e o indicador da mão esquerda o prepúcio que cobre a glande, por
último passar uma gaze com antisséptico no meato urinário.

- pegar a sonda com a mão direita e introduzir no meato urinário, deixar a outra
extremidade já conectada no coletor e verificar a saída da urina.

4 – Cuidados:
- Nos casos de retenção urinária de qualquer origem, quando o objetivo for essencialmente
a sondagem de alívio, deve-se antes executar medidas visando estimular a miccção
espontânea;
- Em paciente com sonda Foley, observar os seguintes cuidados:
- higiene íntimas duas vezes ao dia;
- esvaziar a bolsa de drenagem, pelo menos a cada 6 horas ou quando necessário;
- orientar o paciente pra manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga.
- Identificar a sonda com data, numero da sonda,horário, nome do profissional.

5 – Ações em caso de intercorrências:


- Comunicar ao Médico e ao Enfermeiro.

58
59

Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


Setor: Sala do Curativo, Sala da Clínica Médica
Título: SONDAGEM VESICAL INTERMITENTE - CATETERISMO VESICAL
INTERMITENTE - TÉCNICA LIMPA

1. ÁREA: Enfermagem, Farmácia, Medicina


2. DEFINIÇÃO: Cateterismo vesical intermitente técnica limpa ou simplesmente limpo ou
cateterismo vesical intermitente limpo (CVIL), é um método onde através da uretra é introduzido
um cateter até a bexiga, sem necessidade de utilização de materiais estéreis.
3. PRESCRIÇÃO: Médica inicialmente
4. EXECUTANTES: Cuidadores e próprio paciente (auto cateterismo)
5. OBJETIVOS: Prover o esvaziamento vesical periódico utilizando técnica não estéril a fim de
promover a inclusão social, facilitar o manejo das limitações, resgatar a autoestima e a
independência.
6. INDICAÇÕES: Esvaziamento vesical a intervalos regulares, de acordo com a necessidade
individual
7. INTRODUÇÃO
O CVIL, é o tratamento de escolha em pacientes com disfunção de origem neurológica ou
idiopática do trato urinário inferior, que resulta em esvaziamento incompleto da bexiga
(SBU,2016).
Esse método, disseminado desde 1972 por J. Lapides, consiste em passar um cateter vesical sem
utilizar-se de dispositivos estéreis como luvas, campos, lubrificante e até o próprio cateter que
poderia ser reutilizado. Segundo este autor, “a técnica limpa” é capaz de manter a bexiga em um
estado fisiológico próximo ao normal. O que significa que apesar de introduzir um certo número de
bactérias na bexiga, a própria resistência tecidual do paciente impediria que se instalasse uma
infecção. Esta resistência é obtida através de um adequado fluxo sanguíneo tecidual, que por sua
vez é mantido normalmente se for evitada a superdistensão da bexiga e grandes aumentos de
pressão intravesical (LAPIDES, 1972; LONDRINA, 2011).
A efetividade desta técnica foi comprovada por várias pesquisas nacionais e internacionais e hoje
há inúmeros autores que relatam sobre as vantagens de sua utilização (SBU, 2016).

8. VANTAGENS CVIL:
 Com um bom treinamento este é um procedimento de fácil execução pelo paciente ou cuidador.
 Permiteuma reabilitação vesical em muitos casos (em torno de 70% dos pacientes com TRM que
faz ACIL após um período médio de 78 dias apresentam um reflexo vesical satisfatório, tornando-
os capazes de esvaziarem a bexiga sem o uso de cateteres) (LONDRINA,2011) .
 Reduz os episódios de ITU ;
 Previne a deterioração renal ;
 É de baixo custo ;
 Melhora a autoestima (não precisa ficar com sonda vesical de demora ou diminui a perda
espontânea de urina) ;
 Melhora a qualidade de vida
9. PERIODICIDADE DO PROCEDIMENTO
Usualmente, o número de cateterismos diários varia de 04 a 06 vezes.

59
60

Porém para aqueles que tem micção espontânea, o número de procedimentos irá depender do

volume residual, ou seja, a quantidade de urina que permanece dentro da bexiga após a micção
espontânea.
 Até 100 ml: nenhum cateterismo
 De 100 a 200 ml: 2 cateterismos ao dia
 De 200 a 300 ml: 3 cateterismos ao dia
 De 300 a 400 ml: 4 cateterismos ao dia

10. MATERIAIS CVIL


. 1 Par de luvas procedimentos
. 1 cateter uretral de polietileno plástico (sonda) conforme prescrição médica ou com calibre de
acordo com a idade (Crianças: nº 6, 8 ou 10, Adultos: nº 12 ou 14).
. Água corrente e sabão
. Lenço umedecido ou gazes (se estiver fora ou em casa)
 .Coletor externo
. 1 lubrificante uretral
. 1 Toalha de rosto ou papel
. 1 Frasco de soro cortado
. Espelho e uma lanterna (para mulheres)

**observação:sempre que não tenha contraindicações e (crianças a partir de 7 anos com bom
desenvolvimento cognitivo) o próprio paciente é estimulado a fazer o ACVIL.

11. ABORDAGEM INICIAL DO PACIENTE


Além da orientação da técnica propriamente dita é necessário apresentar o procedimento como algo
positivo e que irá melhorar a qualidade de vida, prevenir a perda renal e não como algo limitante.

12. A TÉCNICA - USUÁRIO SEXO MASCULINO


Quando possível a pessoa deverá fazer micção espontânea antes do CVI .
Fazer higienização das mãos com água e sabão, enxaguar bem em água corrente e secar em
toalha limpa. Dispor o material sobre a toalha limpa ou papel em superfície de fácil acesso.

60
61

Figura 01- Posições para realização auto cuidado para evitar que respingue água, ou mesmo cateterismo
vesical intermitente masculino

Fonte: google images/ positions for male intermittent bladder


self-catheterization (adaptado).

Expor adequadamente a genitália, com cuidado para evitar que respingue água, ou mesmo urina
na roupa durante o procedimento. Pode ser utilizada a posição sentado (a) na cadeira de rodas, ou
no vaso sanitário, o que facilita a higienização das mãos e genitália. Em tetraplégicos (a) pode- se
permanecer na cama. O importante é que seja em posição mais confortável possível. Limpar bem o
períneo com água, sabonete e esponja, se estiver em casa. Se estiver fora de casa, pode usar um
lenço umedecido ou gaze.
Retrair o prepúcio (pele que reveste o pênis) até a completa exposição da glande. Lavar com água,
sabonete e gaze ou esponja própria, e enxugar com toalha limpa. Posicionar o pênis perpendicular
ao corpo (nem em direção a perna, nem ao umbigo).
Escolher a posição: sentado ou em pé dependendo da idade e grau de dependência; (para facilitar ir
independência em passeios). Proceder a cauterização: segurando o cateter, colocar gel anestésico,
sem que o tubo encoste na sonda.
Visualize o meato uretral. Com a mão dominante, introduza o cateter uretral vagarosamente por
cerca de 20 cm.
Depois que a urina deixar de fluir pelo cateter, retire-o suavemente
Desprezar o cateter e coletor com urina tão logo termine o procedimento.

12.11 Fazer a verificação do Volume Urinário, observando volume, cor, odor e características da
urina. Anote no caderno, ou folha própria de registro.

61
62

13. A TÉCNICA USUÁRIO SEXO FEMININO

Quando possível a pessoa deverá fazer micção espontânea antes do CVI ;


Fazer higienização das mãos com água e sabão, esfregando uma na outra em todos os lados
(cima, baixo, laterais), os punhos, as ponta dos dedos e entre eles. Enxaguar bem em água
corrente, também esfregando uma mão na outra. Secar em toalha limpa. Dispor o material
sobre a toalha limpa ou papel em superfície de fácil acesso .
Expor adequadamente a genitália, com cuidado para evitar que respingue água, ou mesmo
urina na roupa durante o procedimento. Com usuário (a) sentado (a) na cadeira de rodas, ou
no vaso sanitário, o que facilita a higienização das mãos e genitália. Em tetraplégicos (a)
pode- se permanecer na cama. O importante é que seja em posição mais confortável
possível.
Limpar bem o períneo (área que se estende da genitália até o ânus) com água, sabonete e
esponja, se estiver em casa. Se estiver fora de casa, pode usar um lenço umedecido ou gaze.
A higiene é feita de frente para trás, abrindo os grandes e pequenos lábios e limpando ao
redor do meato uretral. Uma vez limpa e seca a genitália, expor e visualizar bem o meato
urinário afastando os grandes lábios com o dedo indicador e polegar da mão não
dominante. Até que se habitue, a princípio quando adulta, pode ser necessário uso de uma
lanterna e um espelho . Escolher a Posição: semissentada, se for em casa, com as pernas
fletidas e joelhos separados e em pé, se estiver fora de casa, (caso seja possível) . Proceder
a cauterização: segurando o cateter, colocar gel anestésico, sem que o tubo encoste na
sonda.
Depois que a urina deixar de fluir pelo cateter, retire-o suavemente
Desprezar o cateter e coletor com urina tão logo termine o procedimento
Fazer a verificação do Volume Urinário, observando volume, cor, odor e características da
urina.

Anote no caderno, ou folha própria de registro.

Conforme o exemplo do quadro 1- Controle do volume e aspecto urinário.

Quadro: 01. Controle do volume e aspecto urinário.

Data Horário Volume Cor Observações

62
63

=
14. COMPLICAÇÕES CATETERISMO VESICAL INTERMITENTE TÉCNICA LIMPA
OU ASSÉPTICA E CUIDADOS:

As mesmas complicações com uso de CVD podem estar presentes quando realizados de forma
intermitente e podem ser consultadas no POP 07- Cateterismo vesical de demora. Mas
frequentemente as mais descritas no cateterismo vesical intermitente técnica limpa ou asséptica
estão descritas abaixo:

63
64

64
65

15. A LIMPEZA DO MATERIAL

Considerando que muitos usuários ainda que não façam uso rotineiro da TL com
reaproveitamento de cateteres, podem em algum momento precisarem deste recurso (seja
por falto do insumo, ausência do domicilio ou outros), abaixo será descrito a higienização
dos cateteres para que possa ser reutilizado:

a. Lavar o cateter em água corrente com sabão (preferencialmente líquido) imediatamente


após o uso. Pode ser usado uma seringa de 20 ml para auxiliar;
b.Enxaguar com água corrente abundantemente ;
c. Com as mãos bem lavadas, pegar a sonda evitando tocar na parte que é introduzida e dá-
se algumas sacudidelas na sonda para retirar o excesso de água;
d. Embrulha-se numa toalha cor clara ou fralda de algodão que seja limpo e para uso
exclusivo (bem passado com ferro quente) que deverá ser trocado frequentemente;
e. Guardar em um recipiente limpo e fechado de material plástico ou vidro, gaveta ou outro
local seguro do guarda roupa ou armário para que não fique exposta;
f. O cateter poderá ser reutilizado várias vezes, porém em nosso serviço, assim como em
outros, porém, orientamos que seja trocado diariamente (CAMPINAS,2015).

16. FORNECIMENTO DE MATERIAL

A solicitação do material deverá acontecer tendo em vista se o paciente utiliza ou não a


técnica limpa com reutilização dos cateteres. Para estes orienta-se o uso de 1 sonda/dia ou
30 Sondas/ mês. Para os demais irá depender do número de cateterismo diário. Não
excedendo a 180/mês. Lembramos que quando o paciente é inscrito no serviço para
recebimento do material, a enfermeira ou farmacêutico deverão fazer uma CI para
Centrofarma informando o Nome, ID, previsão de termino de procedimento, (Se não for
contínuo), numeração e número do cateter. Assim, o fornecimento do mesmo
seguirá os critérios abaixo.

65
66

66
67

67
68

68
69

Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


Setor: Todos os setores da Unidade
Título: SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO - PEC

Parecer Coren SP nº 056/2013-CT

1 – Executante;
- Compete ao enfermeiro privativamente a execução das etapas da Sistematização da Assistência de
Enfermagem – SAE e exame físico;
- Compete ao profissional de enfermagem a realização da pré e pós -consulta de enfermagem;

2 – Resultados Esperados:
- Registrar todo e qualquer atendimento prestado ao usuário, através da Consulta de Enfermagem;
- Comunicação entre a equipe multiprofissional;

3 – Material Necessário:
- Prontuário eletrônico do paciente - PEC;- Método SOAP

4 – Principais Atividades:
- Exame físico em todos os atendimentos;
-Realizar as cinco etapas da Sistematização de Enfermagem – Histórico de Enfermagem,
Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento dos resultados, Assistência de Enfermagem e Evolução
de Enfermagem;
-Registrar as etapas do Processo de Enfermagem no Método SOAP disponivel no Prontuário
eletrônico do paciente PEC.

5 - Cuidados:
Registrar todas as queixas do usuário cuidadosamente e avaliar o caso periodicamente, reavaliando
a assistência prestada e a evolução do caso.

69
70

Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


Setor: Sala de Curativo
Título: TRIAGEM NEONATAL

1 – Executante:
- Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

2 – Resultados esperados:
- Rastreamento de doenças hereditárias ou congênitas no recém-nascido.

3 – Material Necessário:
- Luvas de procedimento;
- Álcool a 70%;
- Gaze ou algodão;
- Lanceta própria fornecida pelo Laboratório Instituto JÔ Clemente
- Livro de Registro;
- Papel filtro especifico para coleta fornecido pelo Laboratório Instituto Jô Clemente;
4 – Principais Atividades:
- Comunicar a família sobre a necessidade de recoleta de exame e agendar;
- Orientar sobre o exame;
- Preencher o formulário do papel filtro, checar todas as informações com a família;
- Solicitar a mãe que permaneça em pé e segure a criança na posição vertical;
- lavar as mãos;
- o profissional de saúde deve estar sentado;
- envolver o pé e o tornozelo da criança, com o dedo indicado e o polegar, mantendo-o
fletido, deixando exposto apenas o calcanhar, em formato de C;
- Massagear o calcanhar do bebê suavemente;
- Fazer a antissepsia no local, com algodão e álcool a 70%;
- Secar o excesso de álcool;
- Puncionar o local - calcanhar nas lateriais, com movimento firme e contínuo (sentido
quase perpendicular a superfície da pele);
- Desprezar a primeira gota, limpando-a com algodão ou gaze seca;
- Encostar levemente o papel filtro, iniciar sempre de um mesmo lado e não trocar, na
direção do círculo, a partir da segunda gota, fazendo leves movimentos circulares;
- Repetir o procedimento até preencher todos os quadrados,
- Desprezar a lanceta no lixo para perfuro-cortante;
- Colocar a amostra para a secagem por período de 3 a 4 horas;
- Lavar as mãos;
- Orientar o responsável pela criança quanto ao resultado do exame;
- Após período de secagem envolver o papel filtro em papel alumínio, colocar em envelope
identificado e encaminhar via correio ao Laboratório Instituto Jô Clemente;

70
71

5 – Cuidados:
- Não realizar coleta em salas frias e/ou com ar refrigerado;
- Não há necessidade de jejum da criança;
- Iniciar a coleta somente após checar se todos os dados foram preenchidos corretamente;
- Manter o calcanhar do RN sempre abaixo do nível do coração facilita o fluxo;
- A punção é exclusivamente nas laterais da região plantar, no calcanhar, para não correr o
risco de atingir o osso;
- Durante a coleta, deixar o sangue fluir naturalmente, de maneira homogênea,
impregnando os dois lados do papel filtro;
- Caso não obtenha uma mancha adequada de sangue, aguardar a formação de uma nova
gota, colocando-a próxima a primeira gota;
- Nunca preencha os espaços vazios com pequenas gotas para completar a área total, pois
proporciona sobreposição do sangue e interfere no exame;
- Caso necessário faça uma nova punção para obter a gota adequada, que deverá ser
próximo da primeira, nunca no mesmo local, utilizando nova lanceta;
- A secagem da amostra deve ser realizada com os cartões na horizontal, nunca as expondo
ao sol.

6 – Ações em caso de intercorrências:


- Comunicar ao Enfermeiro.

Observações.

Em algumas situações isoladas deverá ser coletado um tubo seco com sangue venoso do
recém nascido e enviado diretamente ao laboratório Instituto Jô Clemente na cidade de
São Paulo - SP. (vide técnica de coleta de material para exame laboratorial).

71
72

Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


Setor: Acolhimento de Enfermagem
Título: VERIFICAÇÃO DE MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS

1 – Executante;
- Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao técnico e auxiliar de enfermagem a execução da rotina.

2 – Resultados esperados:
- Mensurar peso, altura, perímetro cefálico, torácico e abdominal e cintura.

3 – Material Necessário:
- Balanças adulto e Infantil Digitais;
- Fita Métrica;
- Papel Toalha;
- Régua Antopométrica

4 – Principais Atividades:
- Lavar as mãos;
- Esclarecer ao paciente sobre as medidas a serem realizadas;

Mensuração de Peso e Estatura:


- Forrar a balança com papel toalha;
- Orientar o paciente a retirar os calçados;
- Encaminhar o paciente até a balança;
- Certificar-se que a balança não esteja encostada na parede;
- Verificar se a balança está calibrada;
- Posicionar o paciente no centro da balança, de modo ereto e imóvel com os pés juntos;
- Levantar a haste para mensurar a estatura;
- Mensurar o peso;
- Registrar a altura e o peso em prontuário e/ou impresso próprio do paciente, colocando data,
hora, assinatura e carimbo do profissional.
Se criança;
- Se criança menor de 01 ano balança própria;
- Pesar sem roupa para precisão no peso as crianças até 1 ano de idade;
(Obs. Em dias muito frios faz-se necessário a unidade de saúde ter um aquecedor elétrico)
- mensurar a altura com régua especifica para tal finalidade;

PERÍMETRO CEFÁLICO
- Colocar a criança deitada ou sentada de acordo com a idade;
- Passar a fita ao redor do crânio em crianças até 2 anos, verificando sempre se a fita está
ajustada no mesmo nível em todas as partes do crânio;
- Realizar a leitura;

72
73

- Registrar no PEC e/ou impresso próprio do paciente, colocando data, hora, assinatura e
carimbo do profissional.

PERÍMETRO ABDOMINAL:
- Orientar o paciente sobre o procedimento;
- Orientar a permanecer de pé, ereto, abdômen relaxado, braços estendidos ao longo do corpo e
os pés separados numa distância de 25-30 cm;
- Solicitar ao paciente que afaste a roupa, de forma que a região da cintura fique despida. A
medida não deve ser feita sobre a roupa ou cinto;
- Mantenha-se de frente para o paciente, segure o ponto zero da fita métrica em sua mão direita
e, com a mão esquerda, passar a fita ao redor da cintura ou na menor curvatura localizada entre
as costelas e o osso do quadril (crista ilíaca);
- Ajustar a fita métrica no mesmo nível em todas as partes, em seguida, solicite que o paciente
expire totalmente;
- Realizar a leitura imediata antes que a pessoa inspire novamente;
- Registrar o resultado em prontuário e/ou impresso próprio do paciente, colocando data, hora,
assinatura e carimbo do profissional.
- Lavar as mãos.

5 – Cuidados:
As medidas devem ser realizadas toda vez que o paciente for se consultar;

6 – Ações em casos de intercorrências:


Inspecionar cuidadosamente o equipamento para garantir a ausência de defeitos.

73
74

Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


Setor: Acolhimento de Enfermagem
Título: VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS – SSVV

1 – Executantes:
- Ao enfermeiro compete executar, treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Ao técnico e auxiliar de enfermagem competem a execução da rotina.

2 – Resultados esperados:
- Observar, conhecer e controlar os sinais vitais;
- Detectar precocemente alterações que colocam em risco a vida do paciente;
- Instituir medidas, em tempo hábil, no sentido de prevenir complicações;
- Melhorar e assegurar a qualidade da assistência de enfermagem.

3- Material necessário:
- Esfigmomanômetro em tamanho adequado à circunferência do braço do paciente;
- Termômetro;
- Relógio de Pulso de Ponteiros;
- Álcool 70 %;
- Algodão;
- Caneta azul ou preta para anotação dos resultados;
- Carimbo do profissional;
- Prontuário do Cliente e/ ou impresso específico para anotação;

4 – Atividades Executadas:

4.1 – AFERIÇÃO DA TEMPERATURA:

- Lavar as mãos com água e sabão e/ou friccionar em álcool 70%;


- Desinfectar o termômetro com auxílio de algodão embebido em álcool 70%;
- Orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado;
- Observar se a axila do paciente está seca, caso contrário, secá-la com papel toalha;
- Posicionar o bulbo do termômetro no centro da axila, sem tocá-lo;
- Posicionar o braço do paciente transversalmente sobre o tórax;
- Aguardar o aviso sonoro do termômetro;
- Proceder à leitura;
- Realizar a desinfecção do termômetro;
- Registrar em prontuário eletrônico e/ou impresso próprio do paciente, colocando data,
hora, assinatura e carimbo do profissional;

Valores de Referência de Temperatura:


- Hipotermia: abaixo de 36°C;
-Normotermia: 36°C a 36,8°C;

74
75

-Febrícula: 36,9° a 37,4°C;


-Febre:38,°C a 39°C;
-Hipertermia: >=39,1°C

4.2 – AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

Observações: Certificar - se de que o paciente:


- Não está com a bexiga cheia;
-Não praticou exercício fisico a pelo menos 60 minutos;
- Não ingeriu café ou alimentos e não fumou nos trinta minutos anteriores;
- Medir o diâmetro do braço do paciente com fita métrica no terço médio para escolha do
manguito adequado;

Três medidas de PA devem ser realizadas, com intervalo de 1 a 2 minutos; e medidas


adicionais somente se as duas primeiras leituras diferirem em > 10 mmHg.

Registre em prontuário eletrônico a média das duas últimas leituras da PA, sem
“arredondamentos” e o braço em que a PA foi medida.

Medidas adicionais podem ter que ser realizadas em pacientes com valores instáveis da PA
devido a arritmias. Nos pacientes com FA, os métodos auscultatórios devem ser
preferencialmente usados, pois a maioria dos dispositivos automáticos não foi validada para
a medida da PA.*

Use o manguito adequado para a circunferência do braço.

O manguito deve ser posicionado ao nível do coração. A palma da mão deve estar voltada
para cima e as roupas não devem garrotear o braço. As costas e o antebraço devem estar
apoiados; as pernas, descruzadas; e os pés, apoiados no chão.

Meça a PA nos dois braços na primeira visita, de preferência simultaneamente, para


detectar possíveis diferenças entre os braços. Use o braço com o maior valor como
referência.

Para pesquisar hipotensão ortostática, meça inicialmente a PA (de preferência, em posição


supina, após o paciente estar nesta posição em repouso por 5 minutos; na impossibilidade
de o indivíduo ficar na posição supina, pode-se de forma alternativa, embora não ideal,
realizar a medida com o paciente sentado), e depois medir a PA 1 minuto e 3 minutos após
a pessoa ficar em pé.

As medições da PA em repouso e em pé devem ser realizadas em todos os pacientes na


primeira consulta e também consideradas em visitas subsequentes em idosos, diabéticos,
disautonômicos e pessoas em uso de anti-hipertensivo.

75
76

Registre a frequência cardíaca. Para excluir arritmia, use palpação do pulso.

Informe o valor de PA obtido para o paciente.

*FA: fibrilação atrial; PA: pressão arterial. * A maioria dos dispositivos automáticos registra a forma de onda de pressão
sistólica individual mais alta em vez de uma média de vários ciclos cardíacos em pacientes com FA, o que levando à
superestimação da PA.

– Etapas para a realização da medida da pressão arterial

Etapas

1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre o acrômio e o olécrano.

2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço.

3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital.

4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial.

5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial.*

6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do


estetoscópio sem compressão excessiva.*

7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela
palpação.*

8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo).*

9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e, depois,


aumentar ligeiramente a velocidade de deflação.*

10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff).*

11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e, depois proceder, à deflação rápida e completa*.

12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos
sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero.*

PAS: pressão arterial sistólica; PAD: pressão arterial diastólica. * Itens realizados exclusivamente na técnica auscultatória

76
77

- Registrar em prontuário PEC e/ou impresso próprio do paciente, colocando data, hora,
assinatura e carimbo do profissional;

Classificação da Hipertensão Arterial de acordo com as Diretrizes Brasileiras de


Hipertensão Arterial – 2020;

Classificação Pressão Sistólica (mmHg) Pressão Diástólica (mmHg)


Ótima < 120 < 80
Normal < 130 < 85
Pré Hipertensão 130 - 139 85 - 89

Hipertensão
HA Estágio 1 (leve) 140 - 159 90 – 99
HA Estágio 2 (moderada) 160 - 179 100 – 109
HA Estágio 3 (grave) >=180 >=100
HA: hipertensão arterial; PA: pressão arterial; PAS: pressão arterial sistólica; PAD: pressão arterial diastólica. *A
classificação é definida de acordo com a PA no consultório e pelo nível mais elevado de PA, sistólica ou diastólica. **A
HA sistólica isolada, caracterizada pela PAS ≥ 140 mmHg e PAD < 90 mmHg, é classificada em 1, 2 ou 3, de acordo com
os valores da PAS nos intervalos indicados. ***A HA diastólica isolada, caracterizada pela PAS < 140 mmHg e PAD ≥
90 mmHg, é classificada em 1, 2 ou 3, de acordo com os valores da PAD nos intervalos indicados.

4.3 – AFERIÇÃO DO PULSO

- Verificar a pulsação do paciente nos locais indicados durante 60 segundos exatos.

Locais de Aferição:
-Artéria Radial;
-Carótidas;
-Braquial;
-Femoral;
-Pedioso;
-Temporal;
-Popliteo;
-Tibial posterior.

Valores de Referência:
-Bebês menores de 01 ano: 100 a 160 bpm;
-Crianças de 1 a 10 anos: 70 a 120 bpm;
-Crianças de mais de 10 anos e adultos: 60 a 100 bpm.

77
78

4.4 – AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

- Verificar a respiração do paciente, observando os movimentos do tórax, durante 60


segundos exatos.
OBS.: Vale lembrar que está comprovado cientificamente que se o paciente perceber a
mensuração da respiração poderá haver alteração da mesma.

Valores de Referência:
Idade FR
Recém Nascido 40 -60 irpm
1 ano 25 -40 irpm
5 anos 20 – 30 irpm
10 anos 15 – 25 irpm
Adulto 16 – 20 irpm

5 – CUIDADOS

5.1 – Circunstâncias para a verificação de sinais vitais:


Durante os atendimentos nas pré-consultas médicas, de enfermagem, e/ ou para controle
diário, conforme solicitação médica e / ou consulta do enfermeiro (a).

5.2 - Os sinais vitais podem alterar com:


- presença de toxinas na circulação;
- uso de drogas vasodilatadoras e vasoconstritoras;
- exercícios, repouso, emoções, alimentação, eliminações fisiológicas presentes, extremos
de frio e calor.

6 – AÇÕES EM CASO DE INTERCORRÊNCIAS


- Comunicar ao Enfermeiro do Setor e ao médico, se presente.

78
79

CONDUTA NA AUSÊNCIA DE MATERIAIS E MEDICAMENTOS PARA OS


PROCEDIMENTOS EXECUTADOS NESTE POP.

Informar o Enfermeiro imediato do Setor, quando da falta de materiais para a execução dos
procedimentos;

Atentar para a data dos pedidos de materiais para a Farmácia Central;

Informar e solicitar providências por parte da Secretaria Municipal de Saúde, caso o


material necessário realmente esteja em falta na Farmácia Central.

79
80

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO DE


ENFERMAGEM DO MUNICÍPIO DE JUQUIÁ - SP

Elaborado e revisado pelos Enfermeiros Responsáveis Técnicos:

______________________________________________
ELISANGELA DE OLIVEIRA PEREIRA GUIMARÃES
COREN SP 074563

______________________________________________
GEZIEL MUNIZ DE PAULO
COREN SP 202505

_______________________________________________
LUIZ ANTONIO DA GUIA ROSA JÚNIOR
COREN SP 250531

______________________________________________
MARIA DO ROSÁRIO FREIRE SANTOS TAVARES
COREN SP 185386

_____________________________________________
ODAIR FERNANDO DE MATTOS FILHO
COREN SP 140244

______________________________________________
PRISCILA PEREIRA DA SILVA BALTAZAR
COREN SP 368935

Juquiá, 17 de julho de 2023

80
81

Referências Bibliográficas

Potter, P.A; Perry, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e prática. 6ed.


Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan, 2006.

Prado, M.L.; Glbecke, F.L. Fundamentos de Enfermagem. 2 ed. Florianópolis: Cidade


Futura, 2002.

Figueiredo, N.M.A.; Viana, D.L.; Machado, W.C.A. (Coord.) Tratado Prático de


Enfermagem. 2 ed. São Caetano do Sul, SP: Yendis Editoa, 2008.

Geovanini, T.; Oliveira, A.G.: Palerma, T.C.S. Manual de Curativos. São Paulo: Editora
Corpus, 2007.
.
GOULD, C.V et. al. Guideline for prevention of catheterassociated urinary tract
infections. 2009. <https://www.cdc.gov/infectioncontrol/pdf/guidelines/cauti
guidelines.pdf>. Acesso em: 06 mar. 2019.

Brandão, E. S.; Santos, I. Enfermagem em dermatologia: cuidados técnicos, diálogo e


solidário. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2006.

Neri, E.D. R. et AL. Protocolos de preparo e administração de medicamentos: pulsoterapia


e hospital dia. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, Hospital Water Cantidio, 2008.

Cateterismo Vesical Masculino e Feminino. Disponível em:


http://www.enfermagemnovidade.com.br/2014/02/cateterismo-vesical-masculino-e-
feminino.html. Acesso em 16.01.2020

SÃO PAULO. Governo do Estado. Manual de Procedimentos Técnicos e Administrativos.


Coleta do Papanicolaou e Ensino do Auto-Exame da Mama. 2ª Edição, 2004.

SÃO PAULO. Prefeitura Municipal. Manual Técnico: Normas, Rotinas e Procedimentos.


2ª Ed. 2012. Disponível em
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/enfermagem/
ManualTecnico.pdf. Acesso em 15.01.2020

SÃO PAULO. Conselho Regional de Enfermagem: Parecer Coren SP013/2012 CT, que
dispõe sobre: “Realização do exame de cardiotocografia por Enfermeiro”. Disponível em:
https://portal.corensp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2012_1
3.pdf. Acesso em 19/05/2023

81
82

SÃO PAULO. Conselho Regional de Enfermagem: Parecer Coren SP056/2013 CT, que
dispõe sobre: “Utilização do método SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano) no
Processo de Enfermagem”. Disponível em:
https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2013/09/parecer_coren_sp_2013_056.pdf
. Acesso em 19/05/2023.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de


Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Segurança do paciente em serviços de


saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. –
Brasília: Anvisa, 2010

BRASIL. COFEN - Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen nº 381/2011, que


dispõe sobre “ Coleta de material para colpocitologia oncótica pelo método de
Papanicolaou é privativa do Enfermeiro..” disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-
cofen-n-3812011_7447.html. Acesso em 19/05/2023

BRASIL. COFEN - Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen nº 424/2012, que


dispõe sobre “ Normativa as atribuições dos profissionais de enfermagem em Centro de
Material e Esterilização (CME) e em empresas processadoras de produtos para saúde”
disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html
Acesso em 22/01/2020.

_________. COFEN - Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen nº 450/2013,


que dispõe sobre: “Normatiza o procedimento de Sondagem Vesical no âmbito do
Sistema Cofen / Conselhos Regionais de Enfermagem”, disponível
em:http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-04502013-4_23266.html.
Acesso em 22/01/2020.

_________. COFEN - Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen nº


358/2009, que dispõe sobre: “Dispõe sobre a Sistematização da Assistência
de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes,
públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá
outras providências”, disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-
3582009_4384.html. Acesso em: 22/01/2020.

82
83

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC


Nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União.
Brasília, DF. 2012.

_________. Ministério da Saúde.Resolução - RDC nº 15/2012 que dispõe sobre


“Requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para a saúde e dá outras
providências”, disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.h
tml.Acesso em 22/01/2020

_________.Ministério da Saúde - RDC Anvisa nº 222/2018,que dispõe sobre


“Requisito de boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços
de Saúde, disponível
em:https://www.farmaceuticas.com.br/wp-content/uploads/2018/03/RDC-
ANVISA-N%C2%BA-222-DE-28032018-REQUISITOS-DE-BOAS-PR%C3%81TICAS-DE-
GERENCIAMENTO-DOS-RES%C3%8DDUOS-DE-SERVI%C3%87OS-DE-SA%C3%9ADE.pdf.
Acesso em 22/01/2020.

PADOVEZE, M.C. Limpeza, desinfecção e esterilização: Aspectos Gerais. In:


PADOVEZE, M.C.; GRAZIANO, K.U. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em
serviços de saúde. São Paulo, APECIH; 2010. p. 1-35.

PSALTIKIDIS, E. M.; QUELHAS, M. C. F. Desinfecção de artigos. In: PADOVEZE,


M.C.; GRAZIANO, K.U. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de
saúde. São Paulo, APECIH; 2010. p. 265 - 304. PSALTIKIDIS, E. M.;

RIBEIRO, S. M. P. C. Recepção e limpeza dos materiais. In: GRAZIANO, K.U.; SILVA,


A.; PSALTIKIDIS, E.M.(org.). Enfermagem em Centro de Material e Esterilização.
Barueri, Manole; 2011. p. 62-91

RIBEIRO, S.M.C.P. Limpeza. In PADOVEZE, M.C.; GRAZIANO, K.U. Limpeza,


desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo, APECIH; 2010. p.
57-82.

RUTALA, W.A.; GEORGEN, M.F.; JONES, J.F.; WEBER, D.J. Levels of microbial
contamination on surgical instruments. Am J Infect Control. 1998; 26 (2): 143-5.

RUTALA, W.A.; WEBER, D.J. Disinfection and sterilization in health care facilities: what
clinicians need to know. Clin Infect Dis., v. 39, n. 5, p. 702-709, set 2004

83
84

SCARTEZINI, Luís Maurício Bessa. Análise e Melhoria de Processos / Luís Maurício


Bessa Scartezini. – Goiânia, 2009. 54p. Apostila. Disponível em:
http://www.aprendersempre.org.br/arqs/GE%20B%20-%20An%E1lise-e-Melhoria- -de-
Processos.pdf . Acesso em 17/01/2020

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretrizes Brasileiras de


Hipertensão Arterial – 2020. Disponível
em:http://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/pdf/Diretriz-HAS-
2020.pdf . Acesso em:15 jun 2023

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DO CENTRO CIRÚRGICO,


RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
(SOBECC). Práticas recomendadas SOBECC: Centro de Material e Esterilização, Centro
Cirúrgico e Recuperação pós-anestésica, 6. ed. São Paulo: SOBECC; 2013

Sociedade Brasileira de Urologia. Diretrizes urologia AMB. Rio de Janeiro: SBU -, 2014.
Disponível em: <
http://sbu-sp.org.br/wpcontent/uploads/2016/02/Livro_Diretrizes_Urologia.pdf>. Acesso
em: 19 mai 2023

Sociedade Brasileira de Urologia. RECOMENDAÇÕES SBU 2016


CATETERISMO VESICAL INTERMITENTE. Disponível em: <
http://portaldaurologia.org.br/medicos/wpcontent/uploads/2016/11/Recomenda
%C3%A7%C3%B5es_Cateterismo-Vesical-SBU- 2016_final.pdf> Acesso em 19 mai
2023.

84

Você também pode gostar