08 POP 08A-2020 Procedimentos Relativos Ao Obuseiro L118
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08 POP 08A-2020 Procedimentos Relativos Ao Obuseiro L118
POP Nº 08A/BtlArtFuzNav
1. PROPÓSITO
Estabelecer procedimentos a serem adotados na operação com o obuseiro Light Gun.
2. APLICAÇÃO
Ao BtlArtFuzNav e suas Subunidades, em complementação à Organização de Combate.
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POP Nº 08A/BtlArtFuzNav
4.1.6 - O macaco deve ser colocado por cima da flecha e ninguém deverá estar no interior
das flechas.
4.1.7 - Cabe ao C2 liberar a trava do porta-berço por ocasião do giro do tubo, pois essa é
uma peça sensível que, caso não seja liberada, poderá ser danificada. Cabe ao Chefe de Peça
verificar se a trava foi liberada antes da execução da faina do rebatimento do tubo.
4.1.8 - O C1 deve limpar as partes brilhantes do reparo por ocasião do giro do tubo.
4.1.9 - A porca de liberação da roda deve estar sempre limpa e, por ocasião da retirada da
roda, deve ser mantida com as roscas voltadas para cima, a fim de evitar sujeira.
4.1.10 - Sempre que for ocupada uma nova posição, antes da realização de qualquer tiro real,
o calibrador do tubo alma deverá ser utilizado, a fim de verificar a existência de alguma mossa
no interior do tubo. Como existe apenas um calibrador por Bateria, este ficará com a peça que
cumprirá a regulação, que, após utilizá-lo, deverá passá-lo à peça que cumprirá a ajustagem, e
esta às demais peças. Para se utilizar o calibrador, este deverá ser amarrado pela extremidade
com um cabo de nylon de comprimento maior que o do tubo. Com o tubo na horizontal, o CP
deverá posicionar o calibrador no freio de boca e ordenar que o C-1 aumente a elevação
vagarosamente a fim de possibilitar a sua passagem até a culatra, que deverá estar aberta, mas de
modo que não acione os extratores, pois estes poderão ser danificados pelo calibrador. Em
nenhuma hipótese o calibrador deverá chocar-se com o retém da granada, deve-se usar,
para protegê-lo, materiais macios como murim ou “scotch-brite”, sendo que nenhum servente
deverá tentar aparar o calibrador com a mão. O CP deverá controlar, pelo cabo, a velocidade de
descida do calibrador.
4.1.11 - No embarque e desembarque da viatura, deve-se ter atenção para não danificar o
tubo condutor do fluído de freio, pois é muito sensível. Para isso o Chefe de Peça deve cobrar
que os militares subam e desçam pela escada e não utilizem a flecha como suporte.
4.1.12 - Por ocasião do atracar palamenta, o Chefe de Peça deve determinar que seja feita
uma inspeção rigorosa do material e cobrar dos serventes o pronto dos equipamentos, conforme
as responsabilidades descritas abaixo:
a) CP: arco nível;
b) C1: conjunto de equipamento de pontaria compreendendo: caixa do equipamento de
pontaria XL1A1, luneta panorâmica L7A1, placa suporte do quadrante de nível L3A1, limitador
de visada e luneta para tiro direto L7A1; conjunto da luneta para tiro noturno compreendendo:
caixa do equipamento, luneta para tiro noturno, duas baterias, bolsa transporte verde com alça,
chave de fenda e suporte da luneta; e mecanismo de disparo elétrico.
a) C2: macaco, martelo e blocos de madeira;
b) C3: soquete de carregamento e luva de amianto;
c) C4: telefone e bobina de campanha;
d) C5: colimador, balizas e seus dispositivos de iluminação; e
e) C6: termômetro e leme de pontaria.
4.1.13 – Na preparação para o deslocamento, e também nos auto-horários, o CP deve
proceder à seguinte verificação:
a) culatra coberta;
b) freios manuais esquerdo e direito soltos;
c) pinos esquerdo e direito da escora do berço;
d) coifa colocada;
e) inspecionar se houve afastamento na suspensão, caso haja, o pessoal da
Equipe de Manutenção deverá ser acionado;
f) grampo de segurança do engate da Vtr;
g) retém do freio de boca acionado e travado;
h) freio principal solto;
i) pinos de fixação da plataforma presos;
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j) mecanismo de direção desconectado e preso no seu alojamento; e
k) suporte do aparelho de pontaria rebatido, travado e coberto.
4.1.14 - Na fixação da plataforma, com o obuseiro na posição de marcha, a primeira porca do
grampo deve ser apertada e a superior somente deve ser encostada na primeira.
4.1.15 - As entradas e saídas de posição, bem como qualquer deslocamento por terreno
acidentado, independente da distância a ser percorrida e da velocidade do deslocamento, deverá
ser realizado com o tubo rebatido, isto é, com o obuseiro em posição de marcha.
4.1.16 - Ter atenção para a retirada da coifa, principalmente nas entradas em posição
noturnas.
4.1.17 - Antes do tiro deve ser feita uma verificação nível do óleo, da graxa e da pressão do
cilindro de nitrogênio. Nenhum obuseiro deverá atirar com uma pressão superior a 850 lb ou
inferior a 650 lb.
4.1.18 - A manutenção operacional diária deverá ser feita na posição, especificamente
quanto à limpeza das partes brilhantes.
4.1.19 - Após a pontaria inicial da Bateria, os CP deverão colocar uma estaca no centro da pá
da conteira, de modo a marcar a direção de vigilância. Também deverão ser colocadas mais duas
estacas, distanciadas de 100 milésimos, de cada lado da estaca central, com o intuito de facilitar
o conteiramento.
4.1.20 - Nos grandes deslocamentos, deve ser feita uma marcação na posição da porca
de liberação da roda para permitir verificar, durante as paradas, se a mesma está
afrouxando. Essa marcação deverá ser feita utilizando fita adesiva colorida de 2 pol de
largura.
4.2 – Durante as Missões de Tiro:
4.2.1 - Verificar o aperto dos parafusos do micrômetro da deriva e a correta fixação da luneta
no seu alojamento, tendo atenção especial para o parafuso de fixação.
4.2.2 - Antes de iniciar a pontaria das peças, deve ser realizado o teste rápido de verificação
do aparelho de pontaria e o ângulo padrão.
4.2.3 - Verificar o parafuso de fixação da caixa do mecanismo de disparo elétrico.
4.2.4 - Não retirar a proteção da estopilha antes de carregar, pois a espoleta elétrica
pode ser acionada por uma pequena carga eletrostática.
4.2.5 - O C-3 deve estar usando luvas de amianto para girar o tubo e não passar nenhuma
carga eletrostática para a estopilha durante o carregamento.
4.2.6 - A carga deverá sempre ser checada pelo CP antes de carregar, mesmo quando não for
necessária a retirada de nenhum saquitel, pois pode acontecer o caso de algum estojo vir com
falta ou excesso de saquitéis.
4.2.7 - Devido à folga nas engrenagens do mecanismo de elevação, a bolha desse mecanismo
deverá ser calada sempre com o tubo no movimento ascendente.
4.2.8 - O Chefe-de-Peça deve cobrar do C1, o EDTED que significa, Elevação grosseira,
Direção grosseira, Bolha transversal, Elevação refinada e Direção refinada, caso contrário o tiro
perderá precisão.
4.2.9 - Durante os disparos, o C-2 e o C-4, os quais ficam dentro da flecha, devem ter
atenção ao recuo do tubo, devendo permanecer com as pernas encostadas na flecha e frente
voltada para o interior do obuseiro.
4.2.10 - No primeiro tiro com carga super e na entrada rápida, o C-2 e o C-3 deverão ficar
fora da flecha e o C-1 realizar o disparo em pé, utilizando para tal um cordel.
4.2.11 - Em todos os disparos devem ser medidos os recuos e verificado se estão dentro dos
limites para cada carga. É necessário que o indicador do recuo não esteja frouxo.
4.2.12 - Após cada missão cumprida, verificar o colar de travamento e o retém do freio de
boca (C-3, com a luva de amianto, checa se o freio de boca está com folga), e checar se os
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POP Nº 08A/BtlArtFuzNav
tirantes frontais estão retesados. Em caso da utilização de carga super, essas diligências deverão
ser realizadas após cada tiro.
4.2.13 - Quando da realização do tiro com cargas 4 ½ , 5 e super, o CP deve verificar se a
elevação está dentro dos limites mínimos fornecidos pela tabela e também verificar a marcação
da cremalheira antes de carregar, devido às irregularidades do terreno.
4.2.14 - Nos intervalos entre as missões de tiro, deverá ser feito, caso necessário, o
recompletamento do óleo e deverão ser realizadas limpezas no tubo para a retirada dos resíduos.
4.2.15 - Nos intervalos entre as missões de tiro, deve-se inspecionar os bujões do cilindro
recuperador, do amortecedor e da caixa de vedação, a fim de verificar se não estão frouxos.
4.2.16 - Por ocasião do tiro vertical, quando o volume de fogo for maior que um, deve-se
observar a necessidade de abertura da válvula “VAVB”, para que a volta em bateria permita a
realização da(s) rajada(s) subsequentes no tempo apropriado.
4.2.17 – Nas missões de tiro realizadas durante uma entrada rápida, o CP deverá verificar se
a peça está bem freada antes da realização do disparo.
4.2.18 – No tiro direto, o C-1 deve utilizar o acionador de disparo para tiro direto e utilizar a
luneta apropriada para efetuar o disparo. Portanto, é essencial que a luneta para tiro direto seja
retificada antes do exercício ou adestramento.
4.2.19 – Ao perceber qualquer anormalidade com relação à sua peça, como a falta de
dispositivo ou componente, níveis acima ou abaixo dos limites, acessório ou dispositivo mal
encaixado ou fora do devido lugar, assim como qualquer outro indício de que a peça não
esteja perfeitamente em condições de realizar o tiro, o CP deverá imediatamente suspender
o tiro, ainda que a peça encontre-se já carregada, e participar o fato ao CLF, solicitando
que sua peça seja colocada “fora de feixe” até que o problema seja sanado.
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POP Nº 08A/BtlArtFuzNav
6.1.4 - A contaminação do óleo do recuperador pelo nitrogênio é grave e impede a realização
do tiro, devendo ser comunicada imediatamente à equipe de manutenção.
6.1.5 - O Chefe de Peça apenas checa a pressão, cabendo ao pessoal da manutenção o
recompletamento.
6.1.6 - Antes de conectar o manômetro ao cilindro de nitrogênio, deve-se abrir e fechar
rapidamente a válvula a fim de limpar o local da conexão.
6.1.7 - Sempre que a culatra for desmontada e antes de qualquer tiro real, deverá ser
realizado o teste do circuito elétrico com o estojo de teste.
6.1.8 - Antes da realização do tiro real, deverá ser verificado se o anel de travamento do freio
de boca foi corretamente fixado por ocasião da última manutenção.
6.1.9 - Sempre que for realizada a retração do tubo, o mecanismo de direção (pino âncora)
deverá ser conectado e o tubo deverá estar centralizado em zero na escala de direção.
6.1.10 - Na primeira retração deverá ser feita uma inspeção minuciosa nos cilindros
brilhantes do sistema de recuo (amortecedor e recuperador). O CP deverá passar a unha nos
cilindros a fim de localizar arranhões ou sulcos. Os danos porventura encontrados deverão ser
corrigidos esfregando-se uma esponja “Scotch Brite” limpa nessas partes. Tão logo a superfície
esteja lisa novamente, deverá ser procedida a volta em bateria.
8 - VIGÊNCIA
Este POP entra em vigor na data de sua aprovação.
7 - CANCELAMENTO
Este POP cancela o POP Nº8/BtlArtFuzNav.
Distribuição:
ComDivAnf, BtlArtFuzNav-10, BtlArtFuzNav-20, BtlArtFuzNav-30, BtlArtFuzNav-40,
BtlArtFuzNav-50, BtlArtFuzNav-110, BtlArtFuzNav-120, BtlArtFuzNav-130, BtlArtFuzNav-
140, BtlArtFuzNav-150 e Arquivo.
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