ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: Uma Aliança Necessária No Processo de Ensino/aprendizagem Na Educação Infantil
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: Uma Aliança Necessária No Processo de Ensino/aprendizagem Na Educação Infantil
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: Uma Aliança Necessária No Processo de Ensino/aprendizagem Na Educação Infantil
Geslâine de Fátima Pereira da Costa1; Gesiane Barbosa Ribeiro 1; Liliane de Cassia Souza Gom es1; Ana Paula de Araújo Rocha2
1. Alunas do curso de Pedagogia.
2. Professora Especialista da Faculdade FINOM e Orientadora do Artigo.
Resumo
O presente trabalho verificou os olhares das pessoas acerca deste assunto e também uma investigação ba-
seada no levantamento teórico, a fim de mostrar como se aplica à prática a alfabetização e o Letramento e
mensurar o quão necessário se faz a utilização de tais ferramentas no desenvolvimento da inteligência e da
integração do ser no ensino infantil. Está pesquisa tem o objetivo de analisar o processo de alfabetização e
letramento nas séries iniciais de alfabetização. Esse estudo está fundamentado nos autores: Castro (2004),
Soares (2004), Smolka (1999), dentre outros, as análises foram realizadas a partir de materiais para leitura e
escrita, jornais variados, panfletos, portadores textuais diversos, livros. Por isso, para que tais procediment os
passem por uma evolução é relevante que o educador passe a analisar os perfis individuais dos educandos ,
e que cada classe possa optar pelo método que seja mais propício ou o educador pode se fundamentar em
outros. Conduzindo os alunos por nortes de significado, com a proposição de ferramentas para se ter a con-
secução de uma boa educação.
Abstract
The present work verified people's views on this subject and also an investigation based on the theoretical
survey, in order to show how literacy and literacy is applied to the practice and measure how necessary it is to
use such tools in the development -to intelligence and the integration of being in children's education. This
research aims to analyze the process of literacy and literacy in the initial series of literacy. This study is based
on the authors: Castro (2004), Soares (2004), Smolka (1999), among others, the analyzes were carried out
from reading and writing materials, varied newspapers, pamphlets, text holders. ments, books. Therefore, for
such procedures to undergo an evolution, it is relevant that the educator starts to analyze the individual profiles
of the students, and that each class can choose the method that is more conducive or the educator can rely
on others. Leading students towards north of meaning, with the proposition of tools to achieve a good
education.
Keywords: Literacy; Literacy; Teaching; Teacher.
Contato:[email protected]; [email protected] ; [email protected]. br
Introdução
No decorrer de sua aprendizagem as crianças passam por maneiras de adquirir
aprendizagem dentro ou fora da escola, ao longo do período de alfabetização, cada etapa
é sumamente importante para o entendimento do aluno, a permuta entre os educandos
interfere de maneira positiva para o aprimoramento do aluno e sua interação na instituição
escolar. O educador deve entender seu aluno como sujeito histórico, sendo fundamental
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apresentada pela maioria dos alunos para assimilar o conteúdo de modo significativo e,
consequentemente eficiente.
Materiais e Métodos
Resultados
A alfabetização, enquanto forma oficial de adquirir a leitura e a escrita, e o letramento
como práticas sociais possuem uma interdependência e ambos são modalidades de
desenvolvimento da linguagem que se complementam durante o período da alfabetização.
Soares (2004) esclarece essa relação:
Sendo assim, o contato diário com a leitura e a escrita possibilita ao indivíduo maior
facilidade de inclusão no meio social porque são ferramentas essenciais nas relações entre
o homem, natureza e a sociedade. As mudanças e transformações, causadas pelo avanço
da tecnologia, resultou no surgimento de uma diversidade de gêneros textuais presentes
em diferentes contextos e hipertextos, espaço antes reservado apenas a textos literários.
Letramento é uma palavra que vem sendo ouvida e discutida cada vez mais,
debatido dentro do sistema de ensino, principalmente no período em que se da à
alfabetização. Segundo Soares (2006), a etimologia da palavra letramento vem de literay,
do latim littera (letra) que, acrescentada do sufixo cy, que significa qualidade, condição,
estada ou fato de ser, que assume o significado de condição daquele que aprendeu a ler e
escrever. Portanto, letramento é um termo criado a partir da palavra literacy, que significa
letra, e do sufixo mento, que dá a ideia de ação, o que a define como resultado da ação de
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ensinar ou aprender a ler e escrever, assim como evidencia o estado do grupo social ou
indivíduo que se apropria da escrita.
É a partir desta perspectiva de letramento que será discutido o tema nesse trabalho,
quer dizer, dos vários contextos, tempos e espaços em que se dão o letramento e
alfabetização, dentro e fora da escola. Para Soares (2006), no conceito de letramento está
a ideia de que a escrita traz implicações sociais, culturais, políticas, econômicas, cognitivas
e linguísticas, tanto para o indivíduo quanto para a sociedade em que vive.
O alfabetizado - termo no qual ela trata como tecnologia de ler e escrever – é o
indivíduo que se envolve em práticas sociais de leitura e escrita, alterando sua participação
no meio social em que vive. - Talvez seja esta a explicação de as autoridades políticas não
se interessarem muito pela qualidade da educação – calcarei então meus interesses em
Soares 2006, para entender a reflexão que deve ser feita entre alfabetização e letramento.
O ensino da leitura e da escrita não deve mais partir somente na decomposição do
código escrito em vogais, consoante, sílabas, palavras e frases. Mas a partir de uma
exploração, para aprender a descobrir relações e construir os significados deste sistema.
Todavia, o código escrito deverá estar presente na sala de aula com todas as modalidades
textuais. (PEREZ, 2001).
A alfabetização deve ser iniciada o quanto antes a partir das primeiras germinações
intelectuais nas crianças, para socializar o indivíduo com a devida capacidade já inserida
no meio em que se vive. Para Marcuschi (2004) o letramento é decorrente de um processo
social e histórico de aprendizagem da leitura e da escrita nos diferentes contextos e de
acordo com as necessidades com finalidade de proporcionar formação integral do indiví-
duo.
A diferença entre a linguagem oral e a escrita está definida quando a necessidade
da linguagem escrita de apresentar um planejamento seguido de uma edição no durante e
depois da produção escrita que difere da linguagem oral, no qual não apresenta esta ne-
cessidade de planejamento e nem de uma edição da própria fala. entretanto, o uso da lin-
guagem oral e escrita é determinado pela cultura social. na terceira classe seriam as dife-
renças no modo de apresentação.
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Discussão
Conhecer o mundo mágico de tantas aprendizagens depende da motivação
despertada no aluno. E é através da escola e do seu professor que o aluno será estimulado
a participar das várias situações de leitura que a escola vai lhe oferecer. A linguagem é
outro ponto a ser considerado de importância vital. Começa desde muito cedo, desde
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crianças elas se expressa em movimento que tem para se comunicar verbalmente. Mesmo
assim, o movimento ainda é um meio de expressar o que ela quer.
Depois as crianças tem o processo da alfabetização e letramento em sala de aula e
um processo amplo e complexo que abrange diverso sujeito em diferente modalidade de
aprendizagem que distingue, personalizar esse jeito de aprender o processo de
aprendizagem, depende também das experiências previas de cada alfabetizando, que
acontecer ante mesmo da educação escolar, os processos cognitivos e linguísticos o que
se aprender na escolar e o que se tem no contexto cultural, e aquela que realiza através de
outras instituição, como na igreja, empresa, o lar e centro comunitário, a linguagem da
educação como aqui caracterizada deve, portanto seguir uma teoria da educação. O
letramento está diante da língua escrita e seu lugar, suas funções e seus usos na sociedade
letradas.
O educador aqui não é apenas mais um caminho de transmissão da matéria, ele
agora angaria a relevante função de orientador, sendo responsável por facilitar os
processos de assimilação do conteúdo. Sendo preciso assim uma análise mais
pormenorizada dos conteúdos concernentes a leitura, e também possuir muito
conhecimento das crianças que se tornarão seus educandos, seus perfis, a bagagem de
conhecimento que já possuem e ter habilidade de aproveitamento daquilo que já sabem.
O educador deverá saber seus modos de conduta nos momentos de ensino para
que o educando aprenda a ler. Notando que não é uma função simples, é necessário
bastante dedicação do educador. Seria bem mais simples se possuísse planejamentos
prontos, e apenas segui-los. O que infelizmente, não é bem desta forma.
No entendimento Gadotti (2013) “desta forma, busca-se um novo educador, que seja
mediador do saber, com crítica e sensibilidade sendo um estudante constante e organizador
do processo educativo, como cooperador, orientador, curioso e, ademais, um edificador de
significado.” O processo educativo é de grande relevância, não somente na transmissão do
saber, mas também no desenvolvimento das habilidades necessária para sua edificação.
É necessário que o educador proporcione experiências de escrita e leitura para que
o educando analise sua significância, trazendo efetividade às experiências de leitura aos
seus educandos, caso o professor perceba que eles não estão se interessando muito, é
seu dever produzir momentos de maior suscetibilidade para que se entusiasmem com a
leitura. O aluno perceber que seu próprio professor possui interesse e envolvimento com
os processos de aprendizado, e a leitura, para o aluno será um ato de prazer assimilar o
conhecimento. E relevante que se dê primeiro o exemplo, para que os seus pupilos o sigam.
Caso o educador não demonstre entusiasmo, passa a desmotivar quem ensina.
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(DURANTE, 1998)
Diante da metodologia que o professor usa para aplicar suas aulas com estes alunos
que tem dificuldade é importante que o professor saiba planejar suas aulas para que o aluno
aprender da forma que ele consegue atingir o seu aprendizado mesmo diante das suas
dificuldades. E o professor tem que saber como este aluno será avaliado diante do que foi
visto pelo professor em relação às dificuldades na leitura e na escrita.
Outra questão primordial que auxilia também no instante do aprendizado são as
interações entre educador e educando. Caso exista uma harmonia entre eles o espaço da
classe ficará bem melhor, onde quem aprende, aprende feliz, e aquele que passa o
conteúdo também passa feliz ser. O educador deve primar por um bom relacionamento com
cada um de seus educandos, não incentivando conflitos desnecessários. O educador
necessita busca o despertamento dos educandos no quesito confiança e segurança, visto
que se ele sente que pode confiar no seu educador, fará com que se sinta mais seguro para
assimilar o conhecimento, e por sua vez o educador terá mais motivação e ânimo para
lecionar. (FERNANDES, 2010)
A execução da atividade alfabetizadora pelo professor é um grande desafio, visto
existirem muitos empecilhos no ambiente de classe, com muitos problemas a serem
solucionados em seu cotidiano, observado que o educador que alfabetiza irá planejar seu
método de leitura e escrita para que o educando consiga evoluir e angariar novos
conhecimentos. Os professores precisam fornecer formas de subscrevam a edificação da
escrita e da leitura, atraindo os alunos, e que consigam dessa forma realizar o avanço da
educação. (LIRA, 2006)
O educador além de precisar deter os saberes necessários, precisa possuir grande
respeitabilidade por seus educandos, ansiar por conhecer a realidade de cada um, seus
objetivos, desejos, problemas, crer que seus educandos possuam capacidade de
desenvolver, com ações pautadas na criatividade, na atração, com iniciativa e
autoconfiança.
Aquele que anseia por se tornar um docente, precisa entender que não é um serviço
simplório, necessitando de uma formação efetiva, visto que o educador no interior da classe
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Sabe-se que no Brasil as pessoas têm muita dificuldade para entender o que lêem,
os alunos brasileiros não se interessam por leitura, por esse motivo as escolas devem
proporcionar ao aluno a presença de livros no seu cotidiano oportunizando assim a inserção
no universo da leitura.
Conclusão:
As crianças não nascem com dificuldades escolares, mas elas aparecem ao longo
do processo de aprendizagem, e a dificuldade na leitura e na escrita durante o período de
alfabetização e letramento tem sido reconhecida como um dos fatores que interferem no
aprendizado e na autoestima do aluno. Assim, a postura adotada pelos professores em sala
de aula pode ter um papel determinante na superação desta dificuldade. O professor deve
transmitir à criança confiança e compreensão e evitar transmitir aflição e agoni a diante das
dificuldades que o aluno apresenta.
Estas dificuldades que a criança enfrenta, pode atrapalhar em sua frequência na
escola, a falta de estimulo, o apoio, faz com que a criança não sinta vontade de ir à escola,
por isso é importante que o professor estimule a criança o gosto pela leitura e assim passar
segurança ao realizar as tarefas, para que não se sinta fracassada. O professor estando
por perto junto com a família a criança mudará a sua disciplina e sua frequência será outra.
É de grande relevância que o educador possua um maior apreço pelos saberes que
os educandos trazem de sua experiência fora da instituição, o estilo de linguagem, o que
passa por suas mentes, sua curiosidade por cada conteúdo, e as situações experienciadas
com cada tipo de matéria, mas não abandonando o conhecimento já adquirido.
A utilidade da leitura e da escrita não é o mesmo do que só conseguir escrever e ler,
a evolução das atividades produtivas e interpretativas de texto podem auxiliar o educando
na assimilação acerca do emprego no âmbito social da leitura e da escrita e desse modo
desenvolver-se como indivíduo inserto em um meio social comunicativo e de forma
interagida na coletividade. Ademais, é preciso que se considere a questão de que os jovens
e adultos das classes populares costumeiramente não possuem livros em suas residências
e, dessa forma não possuem o costume de ler.
É correto dizer que a pré-escola é uma etapa muito rica no procedimento educacional
das crianças, mas apenas possuirá sentido a partir do instante que os integrantes da
instituição educativa possuírem saberes de sua relevância e que suas atividades estejam
definidas, compreendendo como aplicar tais ensinos para promover a efetiva evolução dos
alunos.
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Referências:
CASTANHEIRA, Maria Lúcia; MACIEL, Francisca Isabel Pereira; MARTINS, Raquel Marcia
Fontes. Alfabetização e letramento na sala de aula. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica:
Ceale, 2009.
LIRA, Bruno Carneiro. Alfabetizar letrando: uma experiência na Pastoral da Criança. São
Paulo: Paulinas, 2006.
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo:
Cortez, 2004.
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SMOLKA, Ana Luiza B. A criança na fase inicial da escrita: a alfabetização como processo
discursivo. 8. ed. São Paulo: Cortez; Campinas: Editora da UNICAMP, 1999.
SOARES, Magda Becker, (1998). Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte:
Autêntica.