Psicossociologia+ +Análise+Social+e+Intervenção 183 206
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André Lévy
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Intervenção e organização
Essa última observação permite-nos introduzir uma questão final:
que relações há entre, de um lado, a intervenção e o processo de análise
que ela instaura e, de outro, o processo organizacional? A análise é anti-
organizacional, opõe ao desenvolvimento da organização? Ou, ao con-
trário, ela constitui uma terapêutica dessa última, permitindo-lhe aumen-
tar sua força, melhorar seu funcionamento, seu rendimento? Ou situa-se
em outro plano, a-organizacional?
Bem entendido, tais questões vão de encontro àquelas que tratamos
sob o ângulo das relações entre o analista e o grupo junto ao qual ele
intervém.
Uma primeira abordagem da questão é fornecida pelo conceito de
pesquisa-ação, quando aplicado a um processo de intervenção, visto en-
tão como desenvolvendo-se em dois planos – empírico e acionador, de
um lado, reflexivo e crítico, de outro.
Nessa perspectiva, a intervenção não se limita a uma prática de mu-
dança cujo único objetivo seria o de favorecer a evolução de uma situação
e sua compreensão por atores nela implicados, mas seria também um
meio de produzir um saber específico a respeito das organizações; além
do sentido que as interpretações e tomadas de consciência podem ter em
relação a situações específicas e a problemas concretos, elas podem con-
tribuir para esclarecer os processos organizacionais em geral.
Mas o conceito de pesquisa-ação (se não o tomamos em um sentido
estritamente lewiniano) não corresponde a uma simples relação de dois
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Notas
1
Traduzido de: DUBOST, Jean e LÉVY, André. L’Analyse social. In: ARDOINO et al.
L’intervention institutionnelle. Paris: Payot, 1980, p. 69-100, por Marília Novais da
Mata Machado.
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“Vers une psychosociologie psychanalytique”. Connexions, 29, I/1980.
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