Geotecnia n5
Geotecnia n5
Geotecnia n5
GEOTECNIA ? 5
(1994)
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00
00 J. H. Albiero
01
oo A. A. Bortolucci
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m T. B, Celestino
(/)
ò J. C. A. Cintra
N. Gaioto
N. Gandolfí
J. B. Nogueira
A. B. Paraguassu
J. E. Rodrigues
N. N. Souza Jr.
G. Stancati
M. Tsutsumi
O. M. Vilar
APRESENTAçÃO •
-- - --------------- - - - - - - - -
ÍNDICE
1. AGNELLL N.; ALBIERO, J.H. Efeito da colapsividade no resultado de provas de carga diretas. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE MECÂNICA DOS SOLOS E ENGENHARIA DE
FUNDAÇÕES, 10., Foz do Iguaçu, 6-10 nov. 1994. Anais. São Paulo, ABMS, 1994. v.l. p.l67-
174 .................................................................................................................................................. 01
if 2. AGUIAR. RL.; GANDOLFI, N.; ZUQUETIE, L. V. Engineering geological mapping of São Carlos
city- State ofSão Paulo (Brnzil) at 1:25.000 scale. In: INTERNATIONAL CONGRESS OF 1HE
INTERNATIONAL ASSOCIATION OF ENGINEERING GEOLOGY, 7., Lisboa, Sept 5-9, 1994.
'"' Proceedings. Rotterdam, Balkema, 1994. v.2, p.ll45-ll51 .......................................................... . 07
3. AGUIAR, R.L.; GANDOLFI, N. Utilization of the engineering geological mapping for the urban
territorial ordering in brnzilian cities. In: INTERNATIONAL CONGRESS OF 1HE
INTERNATIONAL ASSOCIATION OF ENGINEERING GEOLOGY, 7., Lisboa, Sept. 5-9, 1994.
Proceedings. Rotterdam, Balkema, 1994. v.2, p.ll53-1157 .......................................................... . 11
4. AQUINO FILHO, G.C.; NOGUEIRA, J.B. Compactaçao de solos com energias, aproximadamente,
iguais e diferentes procedimentos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MECÂNICA DOS
SOLOS E ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES, 10., Foz do Iguaçu, 6-10 nov. 1994. Anais. São
Paulo, ABMS, 1994. v.2, p.367-372 ............................................................................................. . 15
5. ARAÚJO, D.E.; PRANDL E.C.; VILAR, O.M. Os prejuízos e as áreas de risco a expansão urbana
provocados pela erosão na cidade de Marília (Estado de São Paulo, Brasil). In: SIMPOSIO
LATINOAMERICANO SOBRE RIESGOS GEOLOGICOS URBANOS, 3., Cochabamba, Bolivia,
1994. Memorias. Cochabam.ba, CREAMOS, 1994. p.63-74 ...................................................... . 19
7. BORTOLUCCI, A.A.; CELESTINO, T.B. Brittle material strength scale effects prediction based on
linear elastic fracture mechanics. In: CONGRESO SUDAMERICANO DE MECANICA DE
ROCAS, 4., Santiago, May 10-14, 1994. Proceedings. Santiago, Sociedad Chilena de Geotecnia,
1994. v.l, p.llS-122 ................................................................................................................... .. 34
8. BOTELHO, G.V.; GAIOTO, N. Comportamento de uma lama em ensaios de consolidação sob peso
próprio e com secagem ao ar. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MECÂNICA DOS SOLOS E
ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES, 10., Foz do Iguaçu, 6-10 nov. 1994. Anais. São Paulo,
ABMS, 1994. v.3, p.963-970 ......................................................................................................... . 39
9. CAMPELO, N.S.; CINTRA, J.C.A. Análise comparativa da carga de ruptura à tração em estacas. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE MECÂNICA DOS SOLOS E ENGENHARIA DE
FUNDAÇÕES, 10., Foz do Iguaçu, 6-10 nov. 1994. Anais. São Paulo, ABMS, 1994. v.l, p.ll-18 .. 44
lO.CARNEIRO, B.J.I.; CAMPELO, N.S.; MACACARI, MF.; CINTRA. J.C.A. Correlação entre carga
última de estacas à tração e à compressão em solo colapsível. In: SIMPÓSIO SOBRE SOLOS
NÃO SATURADOS, 2., Recife, 4-5 abr., 1994. Anais. Recife, UFPEIABMS, 1994. p.231-236 .... 49
11. CARVALHO, MF.; \'BAR, O.M.; GAIOTO, N. Estudo de solos colapsíveis do nordeste do
Estado de Minas Gerais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MECÂNICA DOS SOLOS E
ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES, 10., Foz do Iguaçu, 6-10 nov, 1994. Anais. São Paulo,
ABMS, 1994. v.4, p.l253-1260 .................................................................................................... .. 53
12. CELESTINO, T.B.; SILVA, E.F.; ROCHA, H.C. Performance during construction ofurban tunnels
in stiff fissured clay. In: INTERNATIONAL CONGRESS OF 1HE INTERNATIONAL
ASSOCIATION OF ENGINEERING GEOLOGY, 7., Lisboa, Sept 5-9, 1994. Proceedings.
Rotterdam, Balkema, 1994. v.6, p.4203-42ll ................................................................................ . 59
13. CELESTINO, T.B.; KAKO, H.; Sll.V A, E. F.; FERREIRA, A A. Travessia de três adutoras com
pequeno recobrimento no emboque leste do túnel COHAB do Metrô de São Paulo. In:
SIMPÓSIO BRASll.EIRO DE ESCAVAÇÕES SUBTERRÂNEAS, 3., Brasilia, 29-31 ago. 1994.
Anais. São Paulo, ABMS/ABGE/CBT, 1994. p.347-354 ..........................,................................... 66
14. CELESTINO, T.B.; GUIMARÃES, M.C.B. Tunnel design considering rock mass and shotcrete
time-dependent properties. In: CONGRESO SUDAMERICANO DE MECANICA DE ROCAS,
4., Santiago, May 10-14, 1994. Proceedings. Santiago, Sociedad Chilena de Geotecnia, 1994.
v.l, p.373-380 ................................................................................................................................. 72
15. FERREIRA, C.V.; LOBO, AS.; ALBIERO, J.B. Correlações entre parâmetros geotécnicos de um
solo residual. In: CONGRESSO BRASll.EIRO DE MECÂNICA DOS SOLOS E ENGENHARIA
DE FUNDAÇÕES, 10., Foz do Iguaçu, 6-10 nov. 1994. Anais. São Paulo, ABMS, 1994. v.4,
p.l213-1220 .................................................................................................................................... 77
16. FRAZÃO, E.B.; PARAGUASSU, A.B. Basalts from Três Irmãos Hydroelectric Dam., São Paulo
State, Brazil: a review of methodology for alterability ev3luation. In: INTERNATIONAL
CONGRESS OF THE INTERNATIONAL ASSOCIATION OF ENGINEERING GEOLOGY, 7.,
Lisboa, Sept. 5-9, 1994. Proceedings. Rotterdam., Balkema, 1994. v.5, p.3583-3589 .................... 82
17. GRUBER., G.A. G.; RODRIGUES, J.E. Engineering geological mapping of Cosmópolis area, Brazil:
a tool for land use planning. In: INTERNATIONAL CONGRESS OF THE INTERNATIONAL
ASSOCIATION OF ENGINEERING GEOLOGY, 7., Lisboa, Sept 5-9, 1994. Proceedings.
Rotterdam., Balkema, 1994. v.2, p.ll59-1168 ................................................................................. 87
18. LIPORACI, S.R; SOUZA Jr., N.N. Geological-geotechnical mapping and characterization on rock
mass ofRiver Setubal Dam., Minas Gerais, Brazil. In: INTERNATIONAL. CONGRESS OF THE
INTERNATIONAL ASSOCIATION OF ENGINEERING GEOLOGY, 7., Lisboa, Sept. 5-9, 1994.
Proceedings. Rotterdam., Balkema, 1994. v.5, p.3753-3761 ........................................................... 95
19. LOLLO, J.A; GANDOLFI, N. Engineering geological mapping at Leme region (State of São Paulo,
Brazil) based on Zuquette (1987) methodological proposition. In: INTERNATIONAL
CONGRESS OF THE INTERNATIONAL ASSOCIATION OF ENGINEERING GEOLOGY, 7.,
Lisboa, Sept. 5-9, 1994. Proceedings. Rotterdam., Balkema, 1994. v.2, p.ll35-1144 .................... i02
20. MACACARI, M.F.; CARNEIRO, B.J.I.; CINTRA, J.C.A. Comportamento de estacas apiloadas em
solo colapsível. In: CONGRESSO BRASll.EIRO DE MECÂNICA DOS SOLOS E
ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES, 10., Foz do Iguaçu, 6-10 nov. 1994. Anais. São Paulo,
ABMS, 1994. v.l, p.89-94 ...................................................... :...................................................... 108
21. MAGRO, S.O.; CELESTINO, T.B.; BORTOLUCCI, A.A. Ensaio de percolação radial em um
arenito da Formação Botucatu. In: SIMPÓSIO BRASll.EIRO DE MECÂNICA DAS ROCHAS,
1., Foz do Iguaçu, 6-10 nov. 1994. Anais. São Paulo, ABMS/CBMR, 1994. p.65-72 .................... 112
23. NEVES, M.; TSUTSUMI, M. Análise das tensões tangenciais e da distribuição de esforços ao longo
de estacas escavadas. In: CONGRESSO BRASll.EIRO DE MECÂNICA DOS SOLOS E
ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES, 10., Foz do Iguaçu, 6-10 nov. 1994. Anais. São Paulo,
ABMS, 1994. v.l, p.27-34 ............................................................................................................. 123
24. NÓBREGA, C.A; CELESTINO, T.B. Mechanical behavior analysis of a dolomitic limestone from
Irati Formation under cyclic loading. In; CONGRESO SUDAMERICANO DE MECANICA DE
ROCAS, 4., Santiago, May 10-14, 1994. Proceedings. Santiago, Sociedad Chilena de Geotecnia,
1994. v.l, p.49-56 ......................................................................................................................... 129
38. STANCATI, G.; BARROS, C.L.A. Medidas de deformação radial em ensaio de compressão triaxial.
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MECÂNICA DOS SOLOS E ENGENHARIA DE
FUNDAÇÕES, 10., Foz do Iguaçu, 6-10 nov. 1994. Anais. São Paulo, ABMS,. 1994. v.2, p.499-
505 ·················································································································································· 195
40. TEIXEIRA,C.Z.; ALBIERO, J.H. A evolução da reação de ponta de estacas escavadas submetidas a
sucessivas provas de carga In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MECÂNICA DOS SOLOS E
ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES, lO., Foz do Iguaçu, 6-10 nov. 1994. Anais. São Paulo,
ABMS, 1994. v.l, p.3-9 ................................................................................................................. 205
41. VILAR, O.M. Collapse of a compacted clay under controlled suction. In: INTERNATIONAL
CONGRESS OF THE INTERNATIONAL ASSOCIATION OF ENGIENERING GEOLOGY, 7.,
Lisboa, Sept 5-9, 1994. Proceedings. Rotterdam, Balkema, 1994. v.2, p.501-506 ........................ 210
42. VILAR, O.M.; ROHM, S.A. Comparação entre um ensaio de compactação de solos em molde de
dimensões reduzidas e o ensaio Proctor Normal. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
MECÂNICA DOS SOLOS E ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES, 10., Foz do Iguaçu, 6-10 nov.
1994. Anais. São Paulo, ABMS, 1994. v.2, p.373-380 ................................................................. 215
43. VILAR, O.M.; GAIOTO, N. Comportamento colapsível de um solo lateritico compactado. In;
SIMPÓSIO SOBRE SOLOS NÃO SATURADOS, 2., Recife, 4-5 abr. 1994. Anais. Recife,
UFPEIABMS, 1994. p.l85-190 ...................................................................................................... 221
44. VILAR, O.M.; GAIOTO, N. Deformações por colapso em um solo lateritico compactado. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE MECÂNICA DOS SOLOS E ENGENHARIA DE
FUNDAÇÕES, 10., Foz do Iguaçu. 6-10 nov. 1994. Anais. São Paulo, ABMS, 1994. v.4,
p.1221-1228 ···································································································································· 225
45. VILAR, O.M. Deformações volumétricas induzidas por redução de sucção em um solo compactado.
In: SIMPÓSIO SOBRE SOLOS NÃO SATURADOS, 2., Recife, 4-5 abr. 1994. Anais. Recife,
UFPEIABMS, 1994. p.l91-196 ...................................................................................................... 230
46. VILAR, O.M. Review of: Wetting-induced collapse in compacted soil. Joumal of Geotechnical
Engineen·ng, ASCE, v.l20, n.7, p.l281-1284,jul. 1994 .................................................................. 234
47. ZUQUE1TE, L.V.; PEJON, O.J.; SINELLI, 0.; GANDOLFI, N. Carta de riscos potenciais de
erosão- cidade de Franca (SP), escala 1:25.000 (Brasil). In: SIMPOSIO LATINOAMERICANO
SOBRE RIESGOS GEOLOGICOS URBANOS, 3., Cochabamba, Bolivia, 1994. Memorias.
Cochabamba, CREAMOS, 1994. p.25-38 ...................................................................................... 236
48. ZUQUE1TE, L.V.; PEJON, O.J.; SINELLI, 0.; GANDOLFI, N. Engineering geological zoning
mapping ofthe Ribeirão Preto city (Brazil) at 1:25.000 scale. In: INTERNATIONAL CONGRESS
·..._''
OF THE INTERNATIONAL ASSOCIATION OF ENGINEERING GEOLOGY, 7., Lisboa, Sept.
5-9, 1994. Proceedings. Rotterdam, Balkema, 1994. v.2, p.ll69-1175 ......................................... 248
49. ZUQUETIE, L.V.; PEJON, O.J.; SINELLI, 0.; GANDOLFI, N.; PARAGUASSU, A.B.;
RODRIGUES, J.E.; VILAR, O.M. Engineering geological zoning mapping of São Paulo State
(Brazil) - scale 1:500.000. In: INTERNATIONAL CONGRESS OF THE INTERNATIONAL
ASSOCIATION OF ENGINEERING GEOLOGY, 7., Lisboa, Sept. 5-9, 1994. Proceedings.
Rotterdam, Balkema, 1994. v.2, p.ll87-1195 ·························-······················································ 253
50. ZUQUETIE, L.V.; PEJON, O.J.; SINELLI, 0.; GANDOLFI, N. Methodology of specific
engineering geological mapping for selection of sites for waste disposal. In: INTERNATIONAL
CONGRESS OF THE INTERNATIONAL ASSOCIATION OF ENGINEERING GEOLOGY, 7.,
Lisboa, Sept 5-9, 1994. Proceedings. Rotterdam, Balkema, 1994. v.4, p.2481-2489 .................... 259
EFEIIO DA COLAPSMDADE .NO RESULTADO
DE PROVAS DE CARGA DIRETAS
c
Este trabalho apresenta uma análise dos resultados de 12(doze)
provas de carga diretas executadas em solo colapsivel, na cidade de
Bauru(SP) e analisa o comportamento de fundaçÕes rasas, para aquela
regiao.
1. INTRODUÇÃO
3. CONSTATAÇÃO DA COLAPSIVIDADE
00 10 30
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2o 10
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15
20
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N 0,77 + 0,95z (1 )
G
......
........ 3
'=' SOLOS
CONDICIONALMENTE
2
COLAPSÍVEIS
!amostra prof.
(m)
1 1 1,00
2 2,00
3 3,00
o 4 4 00
o 1 2 4 5 (fn/ív
Figura 2. Posição das amostras coletadas,
segundo o critério de Reginatto & Ferrero
4. PROVAS DE CARGA
3
4.1. PROCEDIMENTOS
4. 2. ·ESTACAS DE REAÇÃO
5 .1 • PRESSÕES DE RUPTURA
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30
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Figura 6. Curvas pressao x re - Figura 7. Curvas pressao x re-
calque referentes a 3 provas de calque referentes a 3 provas de
carga realizadas na profundida- carga realizadas na profundida-
de de 1 metro,mostrando o efei- de de 2 metros,mostrando o efei
to da inundação e comparando to da inundação e comparandÕ
com a curva obtida para o terre com a curva obtida para o terre
no natural. no natural.
p (3)
p d (4)
a + b/Pu
(5)
6. CONCLUSÕES
7. REFEIÚlfCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABSTRACT: In Brazil most of urban centers present geological and geotechnical problems, and,
mo~t of. them, are_ a result of unsuitable establishment of different occupations. lf there were
ensu:'~ g~lo~cal maps that oriented the establishment of occupations, as well as the necessary
specific mvestlgatton, these problems could be avoíded. In Brazil there are few areas where
engineeríng geological maps were executed. As an example of theír ímportance there ís the work
done in the region of São Carlos (State of São Paulo-Brazil).
RÉSUMÉ: De nombreuses problemes sont rencontrés dans les sites urbaíns du Brésil relatifs a
l'occupation inadéquat de l'envíronnement géologique (roches, sois, eaux et relief). Les cartes
géotechniques sont documents utiles pour I' orientation convenable de I' occupation, ainsi que pour les
études espécifiques. Cet article présente l'étude réalisée dans la région de São Carlos - São Paulo-
Brésil.
liNTRODUCTION
Engineering geological mapping bas been used analysís, attríbute recogrutlon and final
as essentíal tool in various areas in the late identification of the bomogeneous units.
years, specially with respect to geographícal Tbe attainment of attributes represents an
space ordination. Zuquette (1987), by criticaliy essential stage of the work, planned a:Dd
analyzing the methodologies used in developed accomplished in sufficíent number and duration
in order to solve ali doubts. Accordíng to
countries in Europe, the USA, Canada, Australia
Zuquette (1987) the most ímportant ways to
and others, proposed the adequation of one of
obtaín infonnation are: published works,
them whicb shows to be compatible with
utilization of aeríal pbotography and others
Brazilian social, economical and geographícal
images, field work, laboratory tests and material
conditions.
geotechnical properties estimation.
The aspects related to the physical envíronment
The acquired data in prevíous works of the
and to the situations arising from antropíc action
specífic field should be analyzed with specíal
where verified during the execution of the work
care, first of ali because they condition almost
in order to supply geotechnical subsidies to
the wbole geotechnical mappíng and becanse of
accomplísh an adequate planníng or a specífic
~e criteríous choíce of available data (reliance),
utilization of urban areas. The fourteen
m order not to prevent the definition of
documents whícb were prepared with tbís
pmpose and performed by Aguiar (1989) in a homologous uníts when final interpretation takes
1:25.000 scale, had as basíc objective to place. Having thís information the operalization
contríbute for the ímprovement of the of the processes for the elaboration of a
preliminary map could be achíeved. Thís
~tho~logy used and to assíst the prevíous
processes is different from those usually realized
onentat:J.on for the expansion of São Carlos
Urban area in conventional geological mapping, presenting
two stages, one of pboto identífication and the
Due to space limitation only two cartographíc
other more elaborated ,the photo interpretation.
documents are presented as examples.
Afterwards, it was attempted to catalogue, in the
field, the attríbutes, realizíng surface
investigations (profileslpatbways) as the most
2 METHODOLOGY
usual way to obtain them, according to Aguiar
(1989).
Accordíng to the principies of the current
By the next probation, with the entirety sight
methodology, evaluation studies and
obtaíned after the field works along with the
classífication of the geotechnical uníts were
pboto interpretation, it could be defined prevíous
based on the utilization of ali elements given by
characteristics of the geotechnical preliminary
maps and other available parameters, in order to
units, managing in thís way, the samplíng stages
assíst the consecutive stages whích are essential
and new observations to poínts that kept
to the work: prevíous information survey and
obscure.
8
The material properties, in depth, were only suffered any kind of transportation, which kept
obtained in natmal or antropic slopes (road themselves ~n the matrix rock. They are
cross-section, and digs, etc.) and in the few Botucatu restduals, Basic magmatites residuais
simple recognition explorations, that took over and Bauru residuais.
an important distinction the study. 2. T~rted materiais - are those that present
All the soil samples were classified according ~orking and significative transportation
the roles adopted by th.e Highway Research ~vtdences and the organic; they were subdivided
Board (H.R.B.) and th.e Soil Unified n
m sandy material I, and ITI, alluvial material,
Classificati.on System (S.U.C.S.) - ASTM, colluvial material and organic material.
02487/83 - and by th.e systematic proposed by It is possible to observe in Table 1 the variation
of several characteristics of each one of the main
Villibor 0981) for compacted materiais used in
the pavement basis. homogeneous geotechnical units defined in the
area.
Those samples tested in minis-MCV and
"Immersion loss" in MCT classification (Nogami
& Villibor 1981) were considered.
When both. evaluation and classification were 3.3 Chart to orientation (Figure 2)
concluded, followed th.e interpretation of the
available data (explorations, analytical results Re~ting from the inter crossing analysis of the
from oth.er works and those ones found in this baste documents, this kind of thematic chart
study), for the identification of th.e geotechnical sho~s the characteristics of the physical
units of homogeneous behavior by using, once ~vtronment from th.e geotechnical point of
more, the aerial photography, ending with the vtew.
elaboration of the basic maps, of the thematic The potential evaluation and/or area
charts and of th.e current text. ge_o~~cal . restrictions, seeking the best
It is use:ful to point out th.e importance of using utilization of tts resources, constitute one of the
computers, during the biggest part of the work, f()rms to enable the use and rational occupation
giving distinction to th.e utilization of the of th.~ space when joined to a politics of global
planning.
geographical information system - GIS that
permits fast and accurate alterations inclusions According to th.e meth.odology proposed by
participating as in the simple typing of th~ Zuquette 0987), this chart retracts the most
cartographic documents as in the inter crossing adequate units to th.e possible types of use and
of th.e various discussed attributes. occupation, based on the severa} cartographic
documents elaborated, and, in a complementai
way, on the irrigation ability, foundation and
3 STUDIED AREA slope stabili~ as well as on th.e intrinsic costs. to
each occupatton and utilization form.
To r~resent the units, it was adopted the
3.1 Localization combmed solution of hachures (to the
recommended areas for the extraction of
The parallels 21°57'01" and 22005'00" south and help the mban expansion planning, seeking a
meridians 47049'24" and 47057'13" west are the mo~ reasonable geotechnical of the physical
area limits whose engineering geological maps envtronment of São Carlos.
were realized. It is part ofSF-23-V-C-IV-3 SO & It was identified unconsolidated materiais which,
SE) and SF 23- Y -A-I-1 (NO & NE) sheet due t? their behavior and geotechnical
municipal district. It is totally located in São pr~perties, could be grouped in 9 homogeneous
Carlos, region of th.e São Paulo State and covers umts. The sandy materiais I, n and m occupy
186 Km2 swface. the largest areas.
Considering· th.e several forms of use and
occupation on can see that there is a clear
32 Geotechnical units map (Figure 1) tendeu'?' for rural activities in São Carlos; after
the filling of the inoccupated spaces in the
This map includes the various types of current mban perimeter, th.e north.west square
unconsolidated materiais identified in the area, appears to be the best for industrial and urban
defined from the laboratorial and field works utilization.
(including the previous ones), the existent It is vital. to have more studies about the
exploration and also by the photo interpretation. preservatton and fiscalization the of the rare
Besides the contacts among th.e different units, nucleous of primitive grounds, ciliar grounds
represented by distinct hachures, th.ere are and the dense vegetation which contribute a lot
to ~e geotechnical balance of the local physical
approximate limits of substrate isoprofundity, envtronment.
either geological or rock; the latter referring to
~t is necessary to have more geotechnical studies
the treatment of residual products.
Types of material - Making use the obtained
m larger scales th.an th.e present work 0:10.000 or
more), involving mainly the current mban
information, it was possible to set up the nine
spaces, in order to provide more adequate roles
units of unconsonlidated materials, that were
for ~e occupation of open areas still existing in
subdivided in two groups:
the ctty, as well as to contribute to the detection
1. Residues material - correspond to materiais of the r:isky areas. for nrbanintion.
deriving from rock alteration, without having
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Table l - Geotechnical units - basic propieties
Ar.III
2.61
2.70
2.56
3.5
10.0
4.5
64
85
50
15
36
27
np
39
np
np
12
np
1.43
1.69
1.18
0.69
0.91
0.63
13
5
2
9
2
0.3 20 4.9
0.5 35 10.7
0.4 25 4.9
SM
se
SM
A-2-4
A-6
A-4
LA'
LG'
-
o
ABSTRACT: Recently, specially on the more developed Brazilian regions, the progress of
geotechnical cartography as an essential tool within the modem territorial planning/ordering concept,
has been demonstrating the increasing preoccupation with adequate and balanced occupation of urban
spaces (mostly on expanding areas).
RÉSUMÉ: Récemment, an Brésil, particuliérement dans les régions plus développés, !'avance de la
cartographie géotechnique dans le sens moderne du concept de planification territorial, demontre une
croissante souci avec l'occupation adéquate et equilibré des terrains urbains (surtout dans les areas en
expansion), et il permet aussi un contrôle systématique de l'environnement, d'une maniere à
compatibiliser l'usage et l'occupation du sol à ses limitations et potentialités.
l INTRODUCTION
benefit relationship, with no damages to the of the basic maps, thematic charts, ali of them in
technical/technologicallevel to be used. a presentation scale equal to or higher than
1:50.000, and elucidative texts.
2 METHOOOLOGY
2.1 Document Classifi.cation
lt was based on the principies established by
Zuquette's methodology (1987 and 1993) and Like other systems, geotechnical mapping
takes the following execution order: survey and aspects related to the scale, to the objective and
analysis of available information, identification form of presenting the results, play a
of attributes to be used in the final product of the signifi.cative role on the development of the
work and definition of geotechnicaliy work, because of the necessity of defi.ning ali the
homogeneous units. procedure for which the research objectives may
At a first stage, the data resulting from previous be reached. About the scales, Zuquette ( 1987)
works deve1oped in the area must be criteriously proposes the division in: General Scale - smaller
evaluated and only those which present proved than 1:100.000, Regional Scale- from 1:100.000
reliability should be selected for use, as stated by to l :25.000, and Half-detailed Scale - from
Dearman (1991) and other researchers. Among 1:25.000 to 1:10.000, not recommending the
others, which can be adequate, there are: ones over 1:10.000, due to high costs and
topographical maps, geological maps, excessive number of observations, with the risk
hydrological maps, pedological maps, of inadequate substitution of local investigations.
geomorphological maps, geophsysical maps, Referring to the objectives, closely related to the
climatological maps, soil occupation maps, as scale to be used, the mapping offers support to
well as sounding profiles, results of laboratorial the complex ordering of the physical
tests and remote sensor products. environment as well as to specifi.c situations. ~
The attribute collection, second and principal general scales, directed to regional planning, the
work stage, according to Aguiar (1989), shows attribute groups which better participate in the
as principal ways of collection: publicized study are: geomorphological conditions, rocky
works, use of aerial photographs and other andlor unconsolidated materiais, current soil
remote sensor products, fi.eld works, laboratory occupation and climatological data for
tests and estimation of material geotechnical hydrographic basins. For the regional and half-
properties. The inventory of such attributes, at detailed scales, mainly for those over 1:50.000,
the fi.eld, primordialiy occurs by surface the following physical environment components
investigations (profi.le I pathway), according to get in the analysis: unconsolidated and rocky
the established limits in Table 1. materiais, geomorphological elements, surface
and underground water, climatological factors,
and also occupation forms and antropic actions.
Table 1 - Minimum number of observations Another important aspect in this methodology, is
the presentation form of the information at the
Objective Scale OBSERVED PLACES various stages. There are three types of
1: Qualitatively Quanti- documents used for the representation of the
tativelv
Crysta Sedi- geotechnical mapping products: Geotechnical
Urban Condition Map - characterizes the physical
-lline ment
andlor 50.000 3 2/5km2 I/5kmT environment without delimiting the area
Expansion 25.000 5 3fkm2 1/ km2 geotechnical similarities, being more indicated
Area 10.000 15 10/ JanZ 31 km2 for general scales; Geotechnical Zoning Map -
Source: Adapted from Aguiar (1989) separates portions of the soil which are
geotechnically similar, without, however,
Concluding this stage, it is possible to elaborate considering their purposes; and, fi.nally, Specifi.c
a preliminary geotechnical map, different from Geotechnical Zoning Map ~ indicated for works
those realized in the conventional geological in scales over 1:50.000, whereby the
mapping, starting from the summation of data geotechnical conditions are grouped in such a
existing previously to the photo interpretation. way to attend specifi.c purposes.
Afterwards, still in the second work stage, with Based on the combined use of the elements
the fi.eld results, added to the photo resulting from the maps, from the charts and
interpretation data, it is defi.ned preliminary other available information, Zuquette
geotechnical units, so that the sampling stage methodology (1987) foresees four classes of
and new observations only concentrates on cartographical documents, where the acquired
doubtful points. andlor evaluated attributes may be represented:
The fi.eld results are restricted to physical andlor Fundamental Basic Maps, Optional Basic Maps,
chemical analysis of samples systematicaliy Auxiliary Map, and Derived or lnterpretative
collected and normatively classifi.ed. Charts.
Having accomplished the former stages, the
collected data are interpreted, being used to
identify geotechnical units of homogeneous 3 UNITS DEFINITIONS
behavior, having for this the availability of the
remote sensor products and of a geographical To determine the units, a correlation between the
information system, resulting in the elaboration subjective crossing of attributes which were
13
taken in the analysis for the elaboration of the really multidisciplinar, the elaboration and
documents, according to the adopted credibility of the interpretative charts become
methodology, and the criteria of attribute prejudiced, being more advisable to elaborate
pondering (also subjective) from O to 2, was Geotechnical Condition Maps or even General
performed. Depending on the higher or lower Geotechnical Zoning Map.
levei of benefit to the pmpose of the document Based on the circumstances verified and
and taking in account the relative importance of presented along the present work, it seems to be
each attribute in the completion of the a good solution for scales 1:10.000 or higher, the
engineering geologic map. world tendency of adopting the risky charts with
The swnmation of ponds gave some values that specific purposes, mainly those which deal only
have allowed the classification of units and exclusively with problems directly related to
according to their average natural potential that geotechny.
is similar to the system used by Froelich et al.
(1976, in Zuquette, 1987) and based in the
models reported by Farias et al. (1984). REFERENCES
Ftgnre 1 - Definition of units from. the basic andlor thematic map crossing
Map 01
o
o o
o
o
Map 03
o
Explanation:
O- Pond O ~} Pond 1 i} Pond 2
Explanation:
[] - Adequate
O - Reasonable
O- Adequate
<,)
Apresenta-se um estudo comparativo entre os resultados do
ensaio de compactação realizado sequndo as normas brasileira e
americana, que diferem entre si na energia de compactação. Para isso
foram usados 3 solos, dois arenosos, um com menos de 15% de argila e
outro com mais de 30% de argila, e um argiloso. os ensaios foram
realizados sem reuso do solo, e com um procedimento que permitisse
acrescentar quantos pontos fossem necessários para o traçado da
curva. os resultados obtidos mostraram que para o teor de umidade
6timo não há diferença sensivel mas para a massa especifica seca
máxima, as diferenças do sensiveis, principalmente para os solos
arenosos.
3. lii!IIIDI08 Dll ~
..
ia,--r~.M.~."~.--~~~~~-r~~--.-~hT~
I 11110 o I o o ooot
I 11111 I I l o 1111
...... -- ....__,_..... .
O I o o oooo
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....
I tiiJI I I I totoo
I I o lttiO
-~~~~~--~~~~~~~~--~~~~
18
j.-soLO !.-SOL02-SOL031
Wot 1/3 ( LL + 15 )
4. RESULTADOS
Os valores do teor de umidade 6timo previstos foram:
- para o solo 1: w0 t = 10,0 %
- para o solo 2: Wot 16,0 % e segundo Lineh & Ishai (1978):
w0 t = 17,3 %
- para o solo 3: w0 t = 27, o % e segundo Lineh & Ishai (1978):
Wot = 24,0 %.
Na Tabela 3, estão reunidos os valores da massa especifica seca
máxima (Pdm{'lx) e teor de umidade ótimo (W 0 t) dos solos, para cada
Norma e a F~qura 2 mostra as respectivas curvas. de compactação.
17
MB - 33 o - 698
minmo médio máximo minimo médio máxmo
CILINDRO
diametro rmm 1 99,6 100 o 100,4 101,2 101,6 102,0
área -Ccm2 ) 77,91 78,54 79,17 80,44 81,07 81,71
altura (mml 127,0 127,3 127,6 115,9 116,4 116,9
volume cale. (cmJ) 989,46 999,81 1010,2 932,25 943,69 955,22
volume/norma ( cm--:31 990 1000 1010 930 944 958
SOQUETE
massa (g) 2490 2500 2510 2490 2500 2510
dl.âmetro mml 49 5 50,5 51 5 50,5 50,8 51,1
altura queda lmm> 303,0 305,0 307,0 303,5 304,8 306,1
ENERGIA
no. de camadas
no. de goloes
-- 3
26
-
-
-
-
3
25
-
-
energia/vol tkJ/mJ) - 583 - - 600 -
máx. excesso (mm) - - 10 - - 6
ABNT ASTM
AMOSTRAS Wot Wot
Pdma~ Pdma~
(qfcm ) {%) (g/cm) (%)
1 1,946 10,3 1,958 10,4
2 1 799 15,7 1,812 15,4
3 1,524 27,5 1,528 27,4
l,.ooo
l. 800
l.~so
1.900
~-4---+---r--4---+---+---l.?l0•+--4~-+---+--4---+---+---~-
lO ll 12 t3 ll 12 l3 H lS 16 17 18
Y( ") w(")
l.SOO
1.440~+---+--4~-+---r--4---+---+--4----__.
l4 25 26 27 28 29 30 31 32
V("J
5. COJfCLUSÕBS
6. UFBilDcDs BXBLZocminCU
RESUMO
O meio físico da região onde situa-se a cidade de Marília, no Oeste do Estado de São
Paulo, Brasil, é altamente suscetível ao desenvolvimento de erosões hídricas, principalmente
por possuir solos muito arenosos. relevo bastante movimentado e pelas características das
chuvas que ai ocorrem. São comuns nas áreas urbanas grandes ravinas e boçorocas,
originadas pelo crescimento desordenado dos núcleos urbanos, em associação com os fatores
do meio físico. Estas feições, que se desenvolvem muito rapidamente e são de difícil controle,
prejudicam a expansão urbana, inviabilizando a utilização de áreas para loteamento, além de
provocarem o assoreamento de importantes mananciais de abastecimento de água para a
cidade. Quando o crescimento do núcleo urbano provoca a correção destas feições, de forma
quase sempre inadequada, restam áreas assoreadas com material muito fino e pouco
compactado, e cicatrizes de ravinas e boçorocas. excepcionalmente corrigidas com critérios
técnicos adequados e na maioria das vezes preenchidas por entulho e lixo, cujo
comportamento geotécnico, tanto em uma quanto em outra forma de correção, não permite a
instalação de obras sem que se considere os riscos que estão presentes em tais
empreendimentos. O presente trabalho identifica algumas destas áreas de risco ao
desenvolvimento urbano na cidade de Marília. ou seja cicatrizes de erosão corrigidas
adequadamente ou entulhadas e áreas de assoreamento, apresentando algumas de suas
características geotécnicas.
INTRODUÇAO
A maior parte das cidades do Estado de São Paulo instaladas em terras altas, constituídas por solos de
textura arenosa, espessos e permeáveis, apresenta erosão por ravinas e boçorocas em pontos críticos de suas
periferias. Estas feições mostram um crescimento lento na maior parte do tempo, porém, podem sofrer um
desequilíbrio e passar a apresentar um crescimento rápido, destruindo habitações, ruas, e outros equipamentos
públicos, além de ameaçar vidas humanas.
Marília é apenas mais uma das cidades do Oeste do Estado de São Paulo com graves problemas
urbanos provocados pelas erosões aceleradas. Segundo DAEE (1989), a cidade se localiza em áreas muito
suscetíveis ao fenômeno, constituídas por solos com horizonte B textura!, podzólicos de textura arenosa e média.
derivados da decomposição dos arenitos do Grupo Bauru. em relevos de colinas médias, morrotes e espigões
alongados, e relevos de transição.
Trabalho de identificação de áreas de ocorrência de erosões aceleradas do tipo ravinas e boçorocas,
realizado pelo DAEE à pedido do Ministério Público em 1993, identificou uma série destes fenômenos que
atingem, preferencialmente, o limite peri-urbano da cidade. Estes pontos de ocorrência preferenciais se devem à
má ocupação do solo urbano, e à concentração de águas pluviais drenadas da cidade e lançadas.
inadequadamente, na periferia da cidade. Como consequência destas erosões tem-se forte assoreamento dos
recursos hídricos, cujo exemplo mais flagrante é a Represa do Cascata, importante manancial de abastecimento
da região Leste da cidade.
20
Os limites da cidade variaram no tempo, como pode-se notar da figura 1 que apresenta a sobreposição
dos limites das áreas urbanas obtidas por mapas realizados em 1946, 1974 e 1993. Tendo este limite estado
onde hoje a ocupação é muito densa, e como o meio físico não variou, bem como não variaram as formas de
ocupação, é óbvio que ocorreram nestes antigos limites formas erosivas com as mesmas dimensões das que
hoje ocorrem.
São as áreas onde algumas destas erosões ocorreram e foram corrigidas que serão analisadas por
este trabalho, sob o ponto de vista da fragilidade à ocupação urbana que as mesmas apresentam após a
correção, além de se analisar as áreas que sofreram intenso assoreamento.
A observação de fotografias aéreas, obtidas em voos realizados em 1965, 1974 e 1984, permitiu a
identificação de pelo menos duas regiões fortemente erodidas nas décadas de 60 e 70 , e hoje corrigidas, que
serão denominadas aqui de Área do Pedro Sola, nome de um conjunto poli-esportivo que existe hoje no local, e
Área da João Ramalho, que é, atualmente um parque municipal. Também encontra-se corrigida a Área do
Conjunto Marajó, que foi uma erosão de evolução extremamente rápida, no inicio de 1990, por efeito do
rompimento de uma galeria de águas pluviais que possuía ligações de esgoto clandestinas, o que possibilitou
sua evolução mesmo em períodos de seca.
REPRESA DO CASCATA
Foi um dos primeiros mananciais de abastecimento de águas da cidade de Marília (fotografia 3). Ape-
sar de ter perdido para o assoreamento pouca área de espelho d'água ao longo dos anos, por força de
constantes trabalhos de dragagem da areia transportada à partir de erosões na sua bacia hidrográfica, perdeu
muito da sua profundidade original. Prova disto é a tomada de água, que conduz à estação de tratamento, para
posterior distribuição. Construída com forma quadrada, possuindo 5 entradas de água, com distribuição vertical,
encontra-se , atualmente, com apenas a entrada superior desobstruida, enquanto as inferiores estão todas
cobertas pelo assoreamento, o que permite inferir que a espessura do assoreamento é de uma camada de
aproximadamente 20 metros. O material que se encontra preenchendo o fundo do lago e a região da foz de seus
afluentes é uma areia média a fina, diferentemente do material nos solos de onde se originaram que é uma areia
fina. Isto mostra o grande aporte de sedimentos removidos de toda a bacia, onde os materiais mais finos
permaneceram em suspensão e não ficaram retidos no barramento, e apenas os menos finos se encontram
assoreando o lago.
ÁREA DO MARAJÓ
Nesta região foram feitos 3 sondagens. tentando-se atingir solo natural e aterro realizado com lixo
urbano.
A sondagem SP 01, figura 5.b, onde se esperava atingir o solo natural desde o inicio, atravessou até
aproximadamente 3,5 metros, um aterro areno argiloso muito fofo, com os índices de resistência à penetração
variando de 2 na porção superior a 1 no contato com o solo arena siltoso, de compacidade variando de muito fofo
a fofo, passando nas porções inferiores a um solo de compacidade média. Provavelmente a porção superior do
solo atravessado pela sondagem seja um aterro realizado em um período anteríor ao desenvolvimento da erosão
estudada.
A sondagem SP 02, figura 5.c., atravessou até os 7 metros um aterro areno argiloso, cujo índice de
resistência à penetração variou de 2 a 5, ou seja, correspondente a uma areia de compacidade predomi-
nantemente muito fofa e, à partir desta profundidade, atingiu o solo natural areno siltoso, com os índices de
resistência indicando solo arenoso de compacidade média.
Indícios do aterro realizado com lixo urbano, como pode-se notar da fotografiá 1, só foram encontrados
na sondagem SP 03, figura 5.d., que até os 2 metros de profundidade atingiu um aterro areno argiloso, muito
fofo, onde os índices de resistência variaram de 1 a 2. dos 2 metros aos 6,5 metros atravessou-se uma camada
de aterro composta com solo arenoso, restos orgânicos, plásticos e outros indícios de lixo, com compacidade
muito fofa, e índices de resistência à penetração variando de 2 a 3. A partir dos 6,5 metros atingiu-se um solo
areno siltoso, com compacidade variando de média a compacta.
23
CONCLUSÕES E COMENTÁRIOS
A cidade de Marília apresenta várias áreas erodidas que foram corrigidas de tal forma que, na maioria
das vezes, desconsideraram qualquer orientação técnica. Estas maneiras de correção que, se em um momento
impediram o avanço do fenômeno erosivo, em outro criaram outros problemas, como poluição do lençolfreatico e
cicatrizes no perímetro urbano, com solos de preenchimento muito frágeis e com restrições de uso.
Outro grave problema causado pela erosão é a produção de sedimentos que assoream os recursos
hídricos, como é o caso do Represa da Cascata, que tem 80% de seu volume de armazenamento de água
perdido para depósitos de areia fina, muito dificil de ser removido por dragagem.
Sob o ponto de vista da resistência à penetração (SPT) dos solos, as sondagens a percussão
realizadas nas áreas corrigidas, se comparadas ao perfil de resistência apresentado por Albieiro, et ai. (1993),
figura S.a, como referência para a cidade de Marília, indicam nas áreas corrigidas, solos com índices de
resistência à penetração muito baixos, muitas vezes inferior ao terreno natural, estes de resistência
reconhecidamente baixas.
Estudos mais detalhados, para a definição destes tipos de áreas nas cidades do Oeste Paulista, bem
como do comportamento geotécnico mais detalhado dos solos que as compõem são importantes, uma vez que
as limitações impostas pela geografia local levam a ocupação de toda área disponível mais próximas às regiões
centrais das cidades.
Levantamentos sobre o grau de poluição causada pelos aterros aos recursos hídricos subterrâneos
devem ser realizados, pois com a perda da qualidade dos recursos hídricos superficiais as águas subterrâneas
são uma importante fonte de abastecimento.
Como alguns destes espaços físicos recuperados encontram-se integrados à área urbana, sem
qualquer restrição de uso, estes novos estudos serviriam par a indicar o nível dos riscos da ocupação destas
áreas e medidas restritivas ao seu uso
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem aos estagiários Rosângela R. Batista Gonçalves, João Augusto de Oliveira Filho,
Alexandre Delmassa e Sérgio Francisco da Silva, pelo importante auxilio no desenvolvimento dos trabalhos· à
Diretoria de Engenharia do Departamento d~ Águas e Energia Elétrica, Unidade de Mogi das Cruzes, p~la
realização das sondagens à percussão; e a Universidade de Marília pela realização dos ensaios de
granulometria.
BIBLIOGRAFIA
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Associação Bras. de Mec. dos Solos - Núcleo Regional de São Paulo - ABMS I Departamento de Geotecnia d~
Escola de Engenharia de São Carlos - USP.
DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA- D.A.E.E.( 1989) ,Controle de erosão: bases conceituais
e técnicas; diretrizes para o planejamento urbano e regional; orientações para o controle de bocorocas urbanas,
São Paulo, DAEEIIPT.
lyYASA, O. Y.; PRANDI, E. C.; KERTZMAN, F.F.; OLIVEIRA, AM.; PONÇANO, W. L.; SALOMÃO, F.X.T. (1987),
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Paulo.
PIRES, C. D. ; ARAUJO, D. E. ; PRANDI, E. C.; ROCHA, G. A ; GOUVEIA, M. I. F.; RIEKSTIN, M. F. ; OLIVEIRA,
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VILAR, O. M. ; PRANDI, E. C. - (1993) - Erosão dos Solos. In: Solos do interior do Estado de São Paulo,
Associação Bras. de Mec. dos Solos - Núcleo Regional de São Paulo - ABMS I Departamento de Geotecnia da
Escola de Engenharia de São Carlos- USP.
24
OS PREJUIZOS E AS ÁREAS DE RISCO Á EXPANSÃO URBANA PROVOCAOOS PELA EROSÃO NA CIUOADE DE MARÍLIA SÃO PAULO
Fotografia 1 Área do Marajó, onde nota-se o aterramento da bnçoroca com lixo doméstico
_j
Fotografia 2 lago da Cascata, com vista do afluente Oeste, onde pode-se notar o forte assoreamento.
25
LEGENDA
Perímetro• urbanos
........... -194G
-·-·-·-1972
--1994
E] Médio risco
~ Boixo risco
Áreas onollsadoe
<D-Pecfro Sola
~-Joêio Ramalho
(J)- Morojó
®~·Represa da Cascata
80.00111
t
Terreno No tu rol p
i
~
Q 5SP 2
w
CAMPO DE FUTIBCH.
E 2
·/:·
·Ark· .•
4
:::·i-'.f1_t.:f.
'-rx
(IH~··
1-
1m penetrei vel
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12
14
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Impenetrável
li li f-
~----------~--------.J 20----------..J--------~ 20
o)-SP1 - Pedro Solo b)- SP1 - Pedro Solo c) SP3 - Pedro Solo
~ 4
o
"CC
~
...co"
ct •
10
18
lmpenetrc:ivel
10~--~----~--------J
a· Localização doe Sondagane b- Sfa- Joao Ramalho
N.,T (golpes)
.
"CC
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1...o
.
Q,.
Impenetrável
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..
,.
10~--------~--------~
c- SP2 - Joao Ramalho
li
14
a - Tlplco Marília
•• b- .,. - MoraJÓ
(segundo Alblero et oi, 1995)
NIPT (golpes)
o
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.,•
.,..
4
:;
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-l!
•
o
ct •
lm penetrdvel
11
lmpene1rável
10~--------~--------~ ··~----------~---------~
c- SP2 • MoraJÓ
3. ASPECTOS METODOLÓGICOS
Simbçlogias A4otadas:
gineae: U - solo retrabalhado; U - solo residual maduro;
RJ - solo residual jovem; 8 - saprolito; RA - rocha alterada;
R - rocha sã; Al - material aluvionar;
taztura: 1 - areia; 2 - areia siltosa; 3 - areia argilosa;
4 - areia silto argilosa; 5 - areia argilo siltosa; 6 - silte;
7 - silte arenoso; 8 - silte argiloso; 9 silte areno argiloso;
10 - silte argilo arenoso; 11 - argila; 12 - argila arenosa;
13 - argila siltosa; u- argila areno siltosa; 15- argila silto
arenosa;
(LA', LG', SG, SA, SS) Classificação MCT para solos
tropicais;
xo - presença de matac6es;
Xi - presença de minerais micáceos;
• (m) - espessura minima e mAxima em metros.
Para a classificação granulométrica, utilizou-se a Norma ABNT
NBR 6502/80, que permitiu a caracterização quanto ã textura dos
materiais, em função da porcentagem de areia, silte e de argila.
Para materiais com porcentagem abaixo de 10%, desconsiderou-se o
adjetivo. Por exemplo, um material com 76% de areia, 19% de silte e
5% de argila serA denominado simplesmente de areia siltosa, pois os
5% de argila serão desconsiderados segundo a sistemática de
classificação adotada.
O ensaio de Classificação MCT, permitiu analisar cada camada de
solo quanto ao seu comportamento lateritico utilizando-se da
compactação em corpos de prova de tamanho reduzido seguida de
imersão em Agua por 24 horas para se quantificar a perda de massa de
solo.
A descriç!o de matac6es ocorreu na primeira fase do trabalho,
com a preocupação de se observar o grau de alteração destes e a sua
dimensão aproximada, localizando-os nas camadas do perfil de
alteração. A presença de matacões influencia no comportamento
geotécnico e na finalidade de uso das camadas.
A Figura 1 mostra o Mapa de Materiais Inconsolidados da
Quadricula de Amparo, escala 1: 50. 000. A descrição sintética das
principais caracter1sticas das camadas que compõem os perfis de
alteração é apresentada a seguir.
31
u 45' rzo~·
~LM-,-L----------------~~~~~------------~~~~-------------,~~·~·
LEGENDA:
'
""""==---Km
I a XXII- Unidades de Materiais Inconsolidados
,..r- - Contato entre as Unidades
Figura 1 : Mapa de Materiais Inconsolidados da Quadricula
de Àlllparo. escala original 1:50 000 . com a distribuição
areal de cada unidade.
UNIDADE I: São materiais aluvionares, geralmente argilosos,
contendo secundariamente sedimentos siltosos e arenosos com seixos
arredondados de artzo.
o - 3,0 AL,12 +seixos, (NG')
O- >1,5 AL,ll/13,(NG')
UNIDADE II: Situam-se em porções mais elevadas dos terrenos.
Predominam solos residuais com eventuais matacões de rochas básicas.
o - o I 6 RE, 14 I (LA I)
1,0- 3,0 RM,15,(LG')
1,0 ->3,0 RJ,14, (NA') ,Mo
UNIDADE III: Grandes espessuras dos materiais retrabalhados
situam-se nas porções de meia-encosta e de vales em colinas amplas e
suaves.
0,3 - 2,5 "RE,14, (LA')
O - 3,0 RM,11, (LG')
0,6- >3,0 RJ,15,(NG 1 )
1,0- >1,5 S,4, (NA),Mo
UNIDADE IV: O saprol1.to é bem arenoso, micâceo, com veios de
quartzo recristalizado. Possuem eventuais matacões moderada e
altamente alterados. As camadas mais representativas são as mais
espessas e compostas d e solos resl.du ais jovens e os saprolitos.
0,5 - 3,0 RE,5,(LA')
0,5 - 2,0 RM, 14, (LG')
0,5 - >1,5 RJ, 5, (NA')
0,5 - >6,0 S,4,(NS'(NA')),Mo,Mi,Vq
UNIDADE V: Neste perfl.l, há 1ntrusões de rocha mâfica (xisto
verde), que se intercala com o saprolito, podendo ocorrer também com
o solo residual.
~:---:--::-~-----.
RE,5, (LA')
RJ,l3,((NS'(NA'))
>2,0 S,4, (NA')
UNIDADE VI: Estes materiais são responsáveis pelas altas
declividade s e há pouca ocorrência de camadas de solos.
o - 0,7 RE,5, (LA')
o - 0,5 RJ, 3, (LA')
o - >2,5 RA
1,0 ->20.0 R
32
S.CO!JCLUSJ.o
6• AGRADECIMENTOS
7. JlD'ERbC:IAS BXBL:IOGRÁP':ICAS
RESUMEN
RESUME
ZUSAMME:NFASSUNG
INTRODUCTJ:Olll
SCALE-EFFECT STUDIES
2.
~1 0,1
1 10
o/d 0
Fig. 1 - Experimental results of ceramics strength vs fracture
size (KITAZUMI et al., 1989, in HOSHIDE, 1993)
&
b
o,02 '----.L..J-.___;L--J._---l.--1...--'---'-,,;------' J
10"' 10 10. 10
o/d 0
Fig. J - Strength variation proposed by :10SH:DE(l99J)
Senes
c
I diameter I
(mm)
50
75
97
cr rr
(MPa)
35,1
33,4
32.9
--
1.~
0.63
0,89
150 31.9 1.25
50 33.1 0.66
75 27.9 0.46
p 97 23.8 0,50
150 20.5 0.70
50 39.3 0,88
75 34.5 0,79
s '37 33.8 0,73
150 30.8 I 1.38 I
~r-------------------~------------.
·--...__........... -·o._::-
-·-...............
;.------------....
o,.,.,. C Cy-t.5-.00•) ,.2:-o.!ii'IS
6 ser i e P C.,-2 .. Z8- .. 45x) r-2-t.OO
o -rie S <w-t.ll5-.Zix) .Z-o.;e
10~--------------------------------~
.C) 100 2!Xl
OIAETE'l <->
CONCLUSIORS
REFERENCES
1 • RBStJKO -
ENSAIO DO DRBJIIADO
CONSOLIDOMETRO Di (em)
1 14,50
2 15,10
3 14,00
4 14,00
ENSAIO DREADO
ENSAIO DE SECAGEM AO AR
3 - RESULTADOS:
1.50...,
I SECO AO AR
, _ . - - - - . .?
o 40 80 120
TEMPO(h)
uo
Fdd • 0,67 ldd + 0,653
• 1
R2• 0.822 /
2
1.40 •
,
...,
3
1.30
1.20
... • 5
1.10 +-...--+--.--....-...,.-----,-~--,
0.10 0.10 1.00 1.20 1.40
kld
GRÁFICO 2
RELAÇÃO ENTRE AS DENSIDADES SECAS INICIAL (Idd) E FINAL (Fdd) NO
ENSAIO DRENADO COM 5 PONTOS
1.50
Fdd • 0,73 ldd + 0,45
• 1
1.40
R2•0,870
.
2
, •3
~ 1.30
1.20
1.10 -t----.----;r--r---.---.--r-....---..---.__,
0.10 1.00 1.10 1.20 1.30 1.40
kld
GRÁFICO 3
RELAç!O ENTRE AS DENSIDADES SECAS INICIAL (Idd) E FINAL (Fdd) NO
ENSAIO DRENADO COM 4 PONTOS
42
1.10
l'dd • 0,82 ldd + 0,31
R2•0,881
1.40
2
:s... 1.ZO .
4
.
3
1.00
5
GRÂFICO 4
RELAçAO ENTRE AS DENSIDADES SECAS INICIAL (Idd) E FINAL (Fdd) NO
ENSAIO N!O DRENADO COM 5 PONTOS
GRÂFICO 5
RELAçAO ENTRE AS DENSIDADES INICIAL (Idd) E FINAL (Fdd) NO
ENSAIO N!O DRENADO COM 4 PONTOS
~ Y • 0,10 X + 0,110
>- 40 R2•0,117
g
~ 4
30
::!o
o
1 20
o 6
<
Cll
z
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lU
o
10
3 . 2
""' o
50
o 10 20 30 40
AD ·ENSAIO DRENADO ·X (%)
GRÂFICO 6
RELAçAO ENTRE AUMENTO DE DENSIDADE SECA NOS ENSAIOS DRENADO E N!O
DRENADO
40
......... ··········+-·····+"
30
...
L
:;!
m
g
+
+
~--··-·_ .... ,
'#. 10 •..• _....._ ~ -·· 1
2----~-~--------~3
O 2M <IM
TEMPO (h)
GRÂFICO 7
FORMAç!O DE ÂGUA SOBRENADANTE COMO % DO VOLUME INICIAL DE ÂGUA
30
.... --------+'
'
+
'
'
~ +
·-······•"
20
o
~
w
2
o.
'#. 10 ·---·---•3
o 40 ao 120 1110
TEMPO(h)
GRÂFICO 8
ÂGUA PERCOLADA COMO % DO VOLUME INICIAL DE ÂGUA
4 - CONCLUSÕES:
RUER!NCZAS BIBLIOGRI.J'ICAS
1
Prof., Universidade do Amazonas
2 Prof.. Escola de Engenharia de Sao Carlos
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. ORACTDJ:ZAÇÃO DO SUBSOLO
6. CONCLUSÕES
7. TUBLAS B P'XGUlU.S
Prof. y c <f>
(m) (kN/m3) (kPa) (o)
6 30 16,4 9,3 29,2
9,30 17,5 9,7 28,0
CARGA(kN)
o 100 200 300 400
o •,.
•• t
'
+-+
.. -·
. . . - :._ -·
*'- -v
......·-··•
,.. _____ _
4 ..
......
--
5
E
o 8
E-
~
: •·w
o....l 12 ..,.
tZl
16
li
•
20
8 • B:IBL:IOGRA!':IA
Carneiro, B. J. I. (USP)
Campelo, N. S. (FlJA/USP)
Mac:ac:arl, M. F. (USP)
Cintra, J:C. A. (USP)
RESUMO:
Este artigo apresenta correlações experimentais entre cargas últimas à tração e à compressão de
estacas, obtidas através de provas de carga realizadas no Campo Experimental de Fundações da USP-
Sio Carlos. Foram analisadas estacas apiloadas e escavadas, com comprimentos de 6 me diâmetros de
20 e 25 em, respectivamente, embutidas em solo comprovadamente de estrutura colapsivel (Vilar,
1979). Também para fins comparativos, estudaram-se duas estacas do tipo Strauss com comprimentos
de 9 m e diâmetros de 32 em, cujos fustes atravessam o sedimento cenozóico, atingindo suas pontas o
segundo horizonte de solo (solo residual).
Através de várias provas de carga, para cada tipo de estaca, obteve-se a capacidade de carga à
tração e à compressão. De posse destes dados, realizou-se uma análise comparat1va visando definir a
proporção que a carga última à tração representa em relação à carga última à compressão, na umidade
natural do solo. Análise semelhante foi feita para condição de solo inundado durante 48 h, em estàgio
de carga equivalente à carga de trabalho da estaca.
1. INTRODUÇÁO:
Na literatura geotécnica nacional, há uma certa escassez de trabalhos que comparem o percentual
correspondente da capacidade de carga à tração em relação à compressão. Os autores têm apenas
conhecimento do relatado por Carvalho et al. (1991), que abordaram a questão para o caso do atrito
lateral total de estacas raiz, encontrando a relação entre tração e compressão da ordem de 84 %.
()ptou:se ent!o por apresentar neste artigo, os resultados experimentais obtidos em provas de carga em
mos tipos de estacas, para propiciar, de uma forma simples, análises comparativas que sirvam como
estimativas, quando não se d1spõem de infomações mais seguras dos valores correspondentes entre as
correlaçlles à tração e à compressão das estacas. Os valores das cargas últimas foram ajustados pela
equaçlo de Van der Veen (1953).
1. CARAcrERJZ.AÇÁO GEOTÉCNICA
A Tabela 2 mostra os valores médios das cargas máximas de campo e as cargas últimas, obtidas a
partir da aplicação da equação de Van der Veen (1953), para as estacas à tração e à compressão.
A Tabela 3 apresenta as percentagens de quanto as cargas últimas ajustadas das estacas à tração,
representam em relação às cargas últimas das estacas de compressão, co!U !' ~lo em estado natural (1\)
e inundado (r)'). Observa-se que as relações (11) aumentam com a durunwção da relação lJD dáS
estacas de forma praticamente linear. Nos ensaios à tração, com o solo inundado, as estacas escavadas
e uma' das apiloadas apresentaram colapsibilidade da ligação sol~ na carga de trabalho;
entretanto em uma das apiloadas, a colapsibilidade ocorreu para car~a supenor a de trabalho.
Na T~bela 4, são apresentados os percentuais de perda ~e capllCidade de carga das estacas .à tração
(11t). e à compressão (11c), devido o processo de umedecunento do solo. As perdas o_comdas nas
estacas escavadas e uma das apiloadas ensaiadas à tração, foram de 100 e 40"/o, respectivamente, na
carga de trabalho. O fato de uma das' apiloadas não ter apresentado colapsibilidade da ligação solo-
estaca, na carga de trabalho, talvez possa ser explicado pelo eficiente apiloamento do solo ao longo do
seu fuste (LOBO, 1991). A reduzida perda de carga última !'bservada nas~ Strauss pode ser
atribuída ao embutimento de 3 m de seu fuste no solo res~dual, que poSSIVelmente não apreaenta
comportamento colapsível.
Na Tabela 5, são mostradas as comparações entre as cargas líquidas de atrito lateral, à tração e à
compressão, ·bem como as parcelas de resistência de ponta. Descontando-se o peso próprio da estaca
escavada, do valor da carga última à tração obtida, obteve-se o valor líquido do atrito lateral de tração.
Na estaca escavada de compressão, a carga de ponta foi admitida igual a zero, por hipótese, no
primeiro carregamento. Determinou-se, então, o percentual entre tração e compressão, para essa
estaca, que foi da ordem de 83%, ou seja, uma redução de 17 %. Essa mesma redução foi estendida às
cargas últimas de tração das demais estacas, determinando-se o atrito lateral líquido de tração.
Carvalho et a/. (1991) obtiveram um valor de 16% para essa mesma relação, em estacas tipo raiz,
instrumentadas, com 16 m de comprimento e 0,25 m de diâmetro, situadas no mesmo Campo
Experimental.
Carvalho & Souza (1990) realizaram no Campus da Unesp, na cidade de Ilha Solteira, ensaios à
compressão e à tração, em estacas do tipo escavada com 6 m de comprimento e 0,25 m de diâmetro.
Pela análise dos resultados obtidos por esses autores, constatou-se que o valor obtido da carga de
tração, em relação a de compressão, é da ordem de 83 %, isto é, uma redução também de 17 %. Os
autores estudaram ainda os efeitos do umedecimento do solo em estacas escavadas à tração e à
compressão, observando a ocorrência de colapso da ligação solo-estaca, para 1/3 da carga máxima, em
tempos que variaram de I ,5 a I O h para estacas tracionadas e comprimidas, respectivamente
5. CONCLUSÕES
6. TABELAS E FIGURAS
Pu c Puc'
196 159
149 99
654 630
PERFIL N
T(PICO
o 4 • •z .. zo o z
qç (M Pai
4 G
• 10
•///.(/,
4
3
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44
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17 L X
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19
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v
/
""'
zo
o 100 200 300 400 !IDO
fê 111: Pai
Figura 1 - Perlil típico do Campo Experimental de FIJ!Idações da USP-São Carlos (Cintra et ai, 1991)
52
7. BIBUOGRAPIA
USUJIO
1. IB'l'RODUçJ.o
3. KATDIAIS E KETÓDOS
Para a verificação da susceptibilidade ao colapso dos solos
em questão utilizou-se dados de ensaios de caracterização e
edométricos, referentes aos estudos básicos de implantação e
execução das barragens. Os ensaios foram realizados pelo laboratório
de solos da CEMIG, em amostras "tipo blocos indeformados" coletadas
em solo coluvionar.
SAMAMBAIA BANANAL
caraetari:ação SIUII-Ql SIUII-02 Saa-03 SIUII-04 Ban-01 Ban-02 Ban-03 Ban-04
Prof. (m) 1,10 2,30 6,0 1,3
Vo (%) 14,5 13,2 13,9 12,6 10,1 10,5 14,8 9,9
JS (kN/m3) 25,6 25,5 25,5 25,5 25,9 25,9 28,06 26,29
yd (kN/m3) 13,42 13,88 14,10 14,69 13,58 13,99 14,35 14,67
LL (%) 35,9 36,4 35,8 38,2 33,0 28,2 30,6 32,2
IP (%) 11,6 10,9 13,9 13,5 14,3 11,0 13,8 11,9
eo 0,908 0,837 0,809 0,736 0,907 0,851 0,955 0,792
n (%) 48 46 45 42 48 46 49 44
Sr0 (%) 41,7 41,0 44,7 44,5 29,4 32,6 44,3 33,5
Argila (%) 63 56 61 58 41 37 36 39
Silte (%) 2 3 5 6 25 23 28 27
Areia (%) 33 34 34 33 34 40 36 33
Padreg. (%) 2 7 - 3 - - - -
sues CL CL CL CL CL CL CL CL
.iec
&vc=--
l+el
{1)
-+-- CP-01
INUN 2'(ki'o)
-m- CP·02
INUN I OO(kl'lo)
0.10 ---:.--- CP • OJ
INUN 200(\Po)
--+-- CP-04
INUN 400(1LPa)
___._ CP-05
INUN ISOCX\Pa}
__..,.__ CP • 06
060
INUN 100(\P.)
_....._,_ CP-07
INUN lOOO(kPa) 1
----6-- CP • OI
INUN llOC(kP.)
040
-e-- CP-09
4. 2. ENSAIOS EDOHÉTRICOS
--~
-·-·-·- ... BAN-41
16 •
12
,.
/
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/ J~·"---···· ...--1-
//
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• !
1.. ...f
r /1
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_,...
•
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•
--~~
1;/'
• I
a) Bananal
SAU41
JAW.4M
___lf_.
b) 8alaulbaia
Fiq.3 - Variaçlo do colapso com a sobrecarqa e com o teor de umidade
5. COJICLUSÕBS
6. AGRADBCIKBHTOS
7. Bl:BL:I:OGR.AP'IA
..
59
1 INTRODUCTION
The São Paulo Subway Company has The distance between the face and
been constructing an Extension for the permanent invert ranged from
the North Line since 1981. In the 3. 6m to 5. 4m. Support consisted o f
present contract the works comprise 10-cm thick shotcrete and one layer
two 293-m long single-track of wire mesh. Steel sets were only
tunnels, each one with ~cross used on 5% of tunnel length, in the
section area of 30 m2, and one 273- vicinity of portals, and at the
m long double-track tunnel, with junction with the double-track
tunnel. Double-track tunnel was
cross section area varying from 70 excavated with an isolated-arch
to som2. type temporary invert (Fig. 1b),
The excavation operation was i.e., 2,4-m shotcrete arch every
carried out by Temporary Closure 4.2-m length. Use was made of a
Type NATM (see Fig. la) from previous successful experience for
September 1990 through March 1992.
On surface, above the excavat;ion another tunnel in soil mass of
area, there were some small similar properties (Celestino et
buildings, with one or two floors. al., 1994). Significant economies
Most of the excavation, however, of shotcrete and time during
was carried out underneath the temporary invert excavation are
unpaved bed of a future Avenue. achieved at a cost of negligible
Overburden varied between 10 and additional settlement for this type
30 m. of soil mass.
Single-track tunnels were According to the design, steel
excavated without temporary invert. sets should only be used in the
60
A A
A A
1 2 3 m
L-1-J
Slngle Double
O(Trocl< I Trocl< ,.
Portal
~ :;::;;,TC/>///77/7777/'77
~
Om.
L__ -- - - - - -L $t0110n
CONVENTION
•
S-1 S-2 S-3
" • '
S-1 S-2 S-3 S-4 S-5
fil/1/, .1»71
J»lll- '/IW/
T-4 T-3 T-2
o o o
D-7 D-6 D-5 0-4 D-3
T-1 o o o o
o
o
D-2 0-1
o o
(A) ( B,.)
SINGLE-TRACK I DOUBLE-TRACK
60 I
•
50
8 SURFACE
• .
- 40
E
• DEEP
•
-....
z
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I=
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•
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(I)
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~ 20
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• • •• •
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•
10 • • •
o
600 500 400 300 200 100 o
STATION(m)
SINGLE-TRACK DOUBLE-TRACK
I
3,5
3 8 SURFACE
• DEEP •
; 2,5
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2
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C)
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• • I
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•
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• ••
o
600 500 400 300 200 100 o
STATION(m)
Z /2R
200
111
a..
~ 100
450
o
o 100 200 300
P,P(kPa)
1,0
GROUND CHARACTERISTIC CURVE
0,8 Ld
'"'""'"ll2R
~__u
0,6
I7 7 7 7 7 7 7 Z
0,4
0,2
3
I
2,5
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\
DEEP
• ---+-THEORETICAL·
1--
"1- 2
c
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1,5
""' ~·
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C)
~~
111
cn
cn • 111
9 1
• ~ v ~
~
0,5
o
250 200 150 100 50 o
STATION (m)
1. INTRODUÇÃO
2. DESCRIÇÃO DO EMBOQUE
2.1. GEOLOGIA
2.2. INTERFERÊNCIAS
ADUTORA
JS 400 mm
ADUTORA ADUTORA
gS 1050 mm ~ 700 mm
,.,--.._
,767,60
/ ......
/
NÍVEL DA VALA I/
P/ ESCAVAÇÃO /
DA CALOTA
:JL_I~------TI___________________-+~r-~~
I I
I I
I I
'
' ' ,...._ ___ -- ___ _, /
/
I
14m
SEÇAo LONGITUDINAL
d1Ametro•105an
J • 250.1100 an4
W.• •. 770cm3
CORTE A-A
onde:
Pl = peso de terra.
P2 = peso próprio da adutora cheia.
L = comprimento estimado da parte da parte aliviada.
Diversas hipóteses de carregamento foram analisadas
atráves de cálculos estruturais.
Dentro dessas hipóteses, analisaram-se carregamentos de O
a 2,5m de aterro e comprimento "L" de até 20m.
Para L 20m, esses carregamentos causavam tensões
combinadas na adutora que variavam de 140 MPa a 420 MPa.
Considerando-se que o material da adutora tem tensão
admissivel de 160 MPa, pudemos concluir que a melhor solução
seria o descarregamento total da adutora isto é, a retirada
total da cobertura de solo.
Esta medida, além de barata, não causaria transtorno
adicional, já que, devido ao emboque, a rua sobrejacente
estava interrompida, tendo sido instalada ali parte do
canteiro de obras.
u=ERy" ( 1)
70
-+-A02
-a-A03
--6-AD4
~AOS
i !i ~ i ~ f i i ~ i ~ ! i ~ i f
Le1turu I 198S I
. -4,00
..
.8
.....
c -6,00
-8,00
-10,00
-12,00
c: c: c: c c c: :; :; :; :; :; :; :; :; :; :; 8.
....""" ~" ~" ~" ....""" ~" ~ ~ êã' :a ~ ~ (li "'"" ~ ~ ~ ;:ll
N N
Leituras (198S I
6 CONCLUSÕES
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMEN
ABSTRACT
RÉSUMÉ
DJTRODUC'riOll
n - · 11, - (
.,, E • G,E · - P • 1 · - · -
G, 11, )p. G1 p
·- • (1)
G, G2 11 2 112
where G1 , G2 , Th and 11z are the model_ parameters.
:'hree-dimensional effects of load increase at a particular
cross section as the excavation proqresses are considered
accordinq to the expression proposed by Schwartz and Einstein
(1980):
(2)
À.•0,98-0,57 ~R (3)
E -r:-.,-;--
,-""'21V~
(5)
(6)
P • Pe-Pc (7)
UPLZ~OJI
35
30
25 -~
u (mm) 20 -~
15
10
~
ia
·------- ---Model
11 lns1ruments -
I 5
. . .. . . .
!
\
3.S
11
3
2,5
!/ ____________---JI--- Model
_,. :..._
2
jU (mm)
1.5 I--- lnsNI'IeniS i
0.5
o
I
o 5 10 15 20 25 30
I ~ time (days)
~--------------------------~
riqure 2 - Adjustment for Shotcrete-Suppcrted Sectit:Jn
76
10
9 - - RA-1011id
8 -RA-2llllid
7
6
a (IIIPa) 5
4
3
2
o
o 2 3 4 5 6
. t(hour)
RESOl«>.
2. PROGRAM& DE ENSAIOS.
3. ENSAIOS DE ~-
NtH:Ro
PROPRil!!DADES UNIDADE DE MÍNIM) MÁXDI) MÉDIO
DETERM
-
GliiA AREIA MEDIA 1 10 5
JIIULO AREIA FINA 52 78 69
SILTE % 48
ARGilA
7 20 11
'flUA 10 25 15
TEOR DE UMIDADE (W)
% 24 8,0 15,2 10,1
ÍJK)X
~SA ESPECÍFICI'. <P> <10 3 kg/m3 > 24 1, 61 1,92 1,77
cu 2, 64 2,72 2,68
~SA ESP. SÓLIDOS <Psl c10 3 kg/m3 > 48
ÍNDICE DE ~IOS <el - 0,57 0,83 0,67
rfax 24 27,0 64,9 41,8
c:cs GRAU DE SAT!JRAc:;Ao <Sr> % 24 1,47 1, 72 1, 61
~SA ESP. SECI'. (pcl) <10 3 kg/m3 > 24
LDdi LIMITE DE LIQUIDEZ <LL> % 43 16,8 29,1 22,3
'!U íND. PLASTICIDADE <IP> % 43 4,0 8,5 6, 1
CXI( UMIDADE OT~ (Wot) % 44 9,7 15,1 11,4
PAC
n ~SA ESPECÍFICI'. SECI'. <10 3 kg/m3 > 1,83 1, 98 1,93
çiD (j)dmáx)
44
MÁXD9.
Rll: RES. CCMP. SIMPLES <Rc) kPa 21 13 84 39
...
Sl:ll
BIIC
coESAo
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(C)
-
o
kPa
22
22
19
14
o
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0,02
27
49
34
0,19
220
14
30
o, 11
133
MW. COEF. PERMEABILIDADE!kl 14 0,1 7,5 1,2
....a COEF. INFILTAAc:;Ao cCil l/m2 /dia 16 50 120 83
5. CORRELAÇÕES.
a) N, p, e, LL, Rc, +,
a'adr Cc, CI e k com a profundidade Z.
b) p, e, Rc, +, a'adr Cc, CI e k com o N.
c) Cc =f ( LL ), k =f ( LL ), Cc f (e), LL =f (%argila),
k =f (e), e CI =f( k).
onde:
N S.P.T.
p = massa especifica natural ( 10 3 kg/m3 ) ;
e = indice de vazios;
80
6. RBSUL~S OBTmoS.
o No r EQCW;AO
OBS
2 14 0,902 15
k"' 228,6 - 27,7.LL + 1,12.LL - 0,015.LL"' ± 0,47
k- 69,7- 217,7.e + 170,5.e2 ± 0,74 14 0,870 16
CI - -117,5 + 280,0.e ± 4,5 7 0,957 17
CI- 68,3 + 115,9x10b k ± 13,7 16 0,609 18
7. CONSmBRAÇÕES nNAJ:S.
Basalts from Três Irmãos Hydroelectric Dam, São Paulo State, Brazil:
A review of methodology for alterability evaluation
Roches basaltiques du barrage de Três Irmãos à São Paulo, Brésil: Une révision
de la méthodologie pour 1' évaluation de 1' altérabilité
E.B.Frazão
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, JPT, Brazil
A. B. Paraguassu
Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, Brazil
1 Ill'l'RODUCTIOH
Several studies on alterability of grayish green micro-vesicular
different types of rocks are basalt. .
described in the international The samples present clay mineral
literature. In Brazil, the major- of hydrothermal origin with the
ity of the studies for geotechnical following content: 5% (sample A),
purposes consider, specially, 15% (sample B), 20% (samples C and
basalt rocks. It is motivated by D) •
their large occurence in the Paraná
basin, where the most important
hydroeletric power plants are 3 TBSTS
placed, with high consumption of
basalts as construction material. Alteration tests were performed
Other reason is the high through dry and wetting cycles and
variability in the degree of by imersion in ethilene glycol. The
alteration presented by the basalt quantification of the expected dis-
rocks and the consequent aggregation was done by weight
variability in mechanical behav- loss.
iour. All the samples submitted to
alteration tests through dry and
wetting cycles were tested by Los
Angeles abrasion, in order to
evaluate the expected decay in
2 SAHPLBS strength.
These alteration tests were
Blocks of basalts extracted from performed through 12h wetting and
the massif during the excavation 24h drying, with 60 cycles for
were left under environmental sample A, 54 for sample B, 36 for
conditions during six months for sample c and 20 for sample O.
the evaluation of their other physical tests carried
alterability by macroscopic out to get complementary in-
inspection. fo~ations, were: longitudinal wave
Four basal t types were selected veloci ty measurements (in dry and
for this study; two o f them pres- saturated states) , dry density,
enting low alterability and two apparent porosity and water
high alterability, as indicated by absorption and grain size analysis.
macroscopic aspects.
The characteristics of the
basalt samples were: sample A: dark 4 ALTBRABILITY BVALUATIOH CRITBRIA
gray compact basalt; sam-
ple B: dark red compact basalt; The evaluation of the alterability
sample C: grayish green mi- of studied samples was performed by
crovesicular basalt; sample O: the foll.owing criteria:
83
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TIME (CYCLES)
ABSTRACT: Engineering Geological Mapping is an important tool in land use planning and site assessment of
hazards and risks. In this paper the methodology used and documents obtained from an engineering geological
mapping (scale 1:50.000) performed in the Cosmópolis area (Brazil) are shown. The documents include six
interpretative charts conceming soil erodibility, excavability, waste disposal, underground works and road
construction.
RESUMÉ: La carthographie géotechnique est un important moyen pour la planification de l'occupation et
l'utilization du milieu naturel et pour l'évaluation des aléas geologiques et des risques. Cet article concerne la
méthodologie utilizée et les documents obtenus (Echelle - 1:50.000) par l'étude effectuée dans la région de
Cosmópolis (Brésil). Les principales cartes interpretatifs obtenus par ce projet sont: d'erodibilité des sois,
d'excavabilité des sois, pour stockage de déchets, d'ouvrages souterraines, d'ouvrages routiéres.
Engineering geological mapping is of great concern Texture and genetic characteristics have been used to
to technicians involved in land use planning and in group different units ofunconsolidated materiais.
environmental studies. This paper presents the Materiais were divided in Residual and Transported.
methodology used and the resulting documents The Residual Material was subdivided in those
obtained in an engineering geological mapping originated from Pre-Cambrian rocks and from Itararé
performed at a scale of 1:50.000 in Cosmópolis area, Group (Unit 1: Sandstone; Unit 2: Siltstone; Unit 3:
situated in the State of São Paulo, Brazil. The work Diamictites; Unit 4: Siltstone and Unit 5:
was developed by collecting and analyzing the intercalations of sandstone, siltstone and claystone
existing data such as geologic and soil survey rnaps, and from basic intrusive rocks (see figure I).
aerial photos, deep bore-holes, SPT and laboratory Transported materiais were subdivided in sandy,
·tests. clayey and alluvium. Physical characteristics of these
After that, field work was developed and samples materiais are listed in table 1.
were collected for performing laboratory tests. The
analysis of these information allowed the elaboration 2.2. Geomorphology
of various maps and interpretative charts such as
erodibility, excavability and waste disposal charts. By using aerial photos, topographic maps, field
survey and based on Ponçano et al. (1974) the area
was divided in three geomorphological units as
2. METIIODOLOGY AND CHARACTERISTICS listed:
OF TI1E AREA UNDER STUDY Wide Hills: flattened and wide tops interfluves,
convex or linear slopes of over 1000 m long and up
2.1. Geology to 15% declivities. Drainage concentration is low
with subdendritic pattem, wide open valleys with
, Geological studies were conducted to obtain two perennial or intermittent lagoons.
basic geological maps: one grouping the oldest Medium Hills: short and flattened interfluves,
lithologies in the area (granites from rock substrate concave and/or convex slopes not longer than IOOO
and sedimentary rocks) and an other grouping both m and declivities of 15% or over. Drainage
residuais and transported unconsolidated materiais. concentration is from medium to high subtectangular
pattem with open to closed valleys.
2.1.1. Bedrock Alluvial Plain: levei or gentle slope, declivities of less
than 2%, adjacent to river banks that are periodically
Cosmópolis area is situated on the east border of the .subject to floods.
sedimentary Paraná basin. This basin lies on a rock
substrate of pre-Cambrian age constituted by 2.3. Soil Survey
Jeucocratic granites. Over these rocks, there are the
sediments of Itararé Group, which was subdivided in Soil survey maps are very important when
five main units: Unit I: sandstones; Unit 2: siltstones; performing an engineering geological mapping since
Unit 3: diamictites; Unit 4: claystones and Unit 5: they contribute in different stages for data acquisition
intercalations of sandstonelsiltstonel claystone. and interpretation of physical, chemical and genetic
Intrusive rocks (sills and diques) are randomly characteristics of the materiais. Based on pedologic
distributed ali over the area and are represented by maps elaborated by Oliveira et al. (I979) the
diabases offine to medium texture. following units, in order of importance, can be found
88
in the Cosmópoüs area: red-yellow podzol; red- The principie of homogeneous unit definition
yellow Iatosol; dark-red latosol; red latosol; (Zuquette, 1987; Farias et ai., 1984) deals with the
structured red Iatosol; üthoüc soil; cambisol and superposition of attribute with different weights and
hydromor:fic soil. the assignment of subjective values (0, 1, 2) to the
class of the attributes.
The sum of the weights for the assigned values to
3. DEFINITION OF HOMOGENEOUS UNITS OF the classes is obtained by the following equation:
AN INTERPRETATIVE CHART
UNCONSOLIDATED
- RESIDUALS - TRANSPORTED MA TERIALS MAP
[J -~~~~5 lnt.[J -Diamictite GJ - Rock Substrate O - Sandy Figure 1
O -Sandslone ~ - Claystone O- Clayey From Gruber, 1993
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Table 1 - Phvsical Characterist' --fU lidated-------
-------------- Material
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UNITS Sandy
TRANSPORTED
Clayey Alluvium Granites Sandstones Siltstones
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Diamictites Claytones Intercalations Basic lntrnsive
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MEDIUMSAND 1 21 1 16 o 65 8 37 55 70 20 30 49 64 25 40 38 70 o 1 O::r"'::t:. g"'f}:::r o ~ Y'
n~ OQ
5·
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23 o 39 1 23 e: . ...:r s ~ ~.8 ~-
FINE SANO 73 lO 37 42 23 ;i {11
s(IQ
""'
"'
o -· 1!. ::rC::s::r
n.P'OQn "''"""' n e!. c. n
SILT 11 43 11 39 17 47 28 38 lO 20 55 15 16 26 lO 20 4 11 18 72
00
50 60 19 55 46 72 '-0
CLAY 13 43 39 66 21 73 7 24 lO 20 15 20 18 25
LL(%) NP 42 NP 73 NP 76 NP 32 - - - - 19 31 . - . . 44 58
;i
.o .o .o o ~ ;i tr1 c: :E tr1 ~ ~.
!a.
LP(%) NP 29 NP 51 NP 43 NP 24 . . . . 12 23 . . . - 22 43
C: n
~
g_!!l g·""" ~~~ e!..n~8.!4[21§.
I I I l<.~<~n&Q..t::
. . . -· c!: .... o o o 1!. 1!. ~~ o e:(") :E
IP (%) NP 19 NP 32 NP 33 NP 8 . . 8 9 . . . 12 22 ::s
...
:r c.
::s ~ oov.ov.n-o
"....! "v. 'N c n = o -· ....· g n
""c{g'< !!!-"'
I I I I oa~ã.o(')C~
SPECIFIC GRAVITY
VOIDRATIO
2 59
058
2 82
142
2 43
o76
3 00
1 88
2 63
o83
2 73
159
2,60
0,50
2 73
1 17
.
.
.
.
2 71
o 84
272
1 84
2,62
065
2 69
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.
.
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2,71
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272 2 80
1 02 119
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(") ·· o·
DC(%) •• 64 91 62 89 70 98 74 94 . . 77 85 74 85 . . 83 90 62 88
g,~ i(i"~~~ [00 ~
WEIGHI' LOSS
FROM
IMMERSION (%)
o 154 o 114 64 238 94 138 . . 97 266 o 144 . . 176 230 o 50
Cl.l"'
I»!
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"CC.
O
~ n el 5'
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....
o
o Attribute
Map
+ +
+ +
+2+ +
+
+ + + + + + 2
+ + + + + +
+ + + + +
+ + + + + +
+ + + + +
Attribute Crossing
of
Map
Maps
3
EXPLANATION
Attribute class
OJJ]
f//::1
Value 1 D Value 2
Resulting
Units values ~ Value 1 ~ Value 2
Attribute
Class of
D Value O ~ Value 1 D Value 2
Units
v.t -- 1
N ·V cmox
L
;-•
Vçj
D
adequate Figure 2 (Gruber, 1993)
DEFINITION OF UNITS
between 22°30' and 22°45' south parallels and 47°00' declivities over residual materiais of Itararé Group,
and 47°15' west meridians (Figure 3). Ten towns are pre cambrian roclcs and basic intrusive roclcs which
included in the area with a total population of about show boulders. The other two units rest on various
·300.000 inhabitants. material types and various physicalland forms.
Tables 2, 3, 4, S and 6 list limit values of attributes Engineering geological mapping is an important tool
used for establishing suitability cbarts. Figures 4, 5, in planning and land use management. Information
6 7 and 8 show the distribution of homogeneous put forward by different interpretative cbarts allow
~ of Erodibility, Excavability, Waste Disposal, planning staff to identifY which areas deserve further
Underground Works and Roads Construction Charts. studies and attention.
Orientative Chart for Land Use Planning and Orientative General Chart for Land Use and
Management is showed in Figure 9. Adequate Unit is Management is an important document for deciding
located in areas with declivity ranging from 2 to 5% about the different ways of land use and terrain
on sandy and clayey unconsolidated materiais. occupation.
IJ!!Idequate Unit is confined to areas with hi@!_er
91
Table 2 - Limit values of attributes used for establishinR class erosion susceotibiiW
to Erodibility Chart.
ATIRIBUTES LOW ERODmiLITY MEDIUM ERODmiLITY IDGH ERODmiLITY
residuais clayey materiais sandy materiais: residuais
'Materiais from basic and Itararé Clayey sand materiais from Itararé Group
Group (Unit 4) roclcs (Units 1,2,3 and 5) and
from rock basement
Erodibility factor(USLE) <025 o25-0,45 >045
Declivitv (%) 0-5 5- 10 > 10
concave or convex lesser convex to straight lesser convex larger than
Land form
than 200m in length than 1OOOm in lenltth 1OOOm in length
Present and foreseen natural vegetation and annual cropping with
occupation large reforesting trees seasonal cropping some bare soil and
disordered occupation
hill erosion no marks fewmarks somemarks
LOCATION OF COSMúPOLIS
Figure 4 - ERODIBILITY
CHART
EXPLANATION
U N I T S
D- Low erodibility
O- Medium erodibility
/
11-
í'v -
High erodibility
Limits between Units
~ - Dam
NtO SCALE GRAPHIC
Okm 2 4 6 8km
e-'"'! .....,
Table 3 - Lirnit values o f attributes used for establishimz class of suitabilitv to Excavabilitv Chart.
ATTRIBUTES ADEOUATES REASONABLES INADEOUATES
Declivitv (%) < 10 10-20 >20
Bedrock depth (m) >50 20-50 <20
Residual and trans- Residual materiais from Residual materiais with
Unconsolidated materiais ported materiais (without soft to medium resistance boulders andlor blocks.
boulders andlor blocks) rock
Water deoth (m) >50 I O-5O <10
Table 4 - Limit values of attributes used for establishinll class of suitabilitv to W aste Disoosal Chart.
ATTRIBUTES ADEOUATES REASONABLES INADEQUATES
Declivitv (%) 2-5 5 -lO <2 e> 10
CTC (e mll./IOOil) > 15 o 5,0- 15,0 <5,0
Coefficient of permea- 4.to-3 - 7.to-4 to-2- 4.10-3 > to-2 e< 7.to-4
bilitv (cm/s)
Water depth (m) > 5.0 1 o-5o <50
Bedrock depth (m) >200 5,0-20.0 <50
Table 5 - Lirnit values of attributes used for establishir ll class of Undenzround Works Chart.
ATRIBUTES ADEOUATES REASONABLES INADEQUATES
Bedrock depth > 5,0_ 2,0-5,0 <2,0
(m)
sandy, clayey and residual materiais from
Unconsolidated residual materiais from (Itararé Group), granites
materiais granites and basic rocks and basic rocks (with alluvium
(without boulders andlor boulders andlor blocks)
b1ocks)
water depth (m) >5,0 10-50 <lO
Tab1e 6 - Limit values of attributes used for estab.lishing c1ass o f Road construction c hart
ATRIBUTES ADEQUATES REASONABLES INADEÕUATES
sandy and clayey sandy, clayey and alluvium and residual
materiais with good to residual materiais from materiais from Itararé
Unconsolidated excellent properties for granites and basic rocks Group,granites and basic
materiais using as construction with reasonable intrusive rocks which
materiais for base properties for road show bad performance as
co~ses construction road construction
material
Declivitv (%) <5 5- 10 > 10
Water depth (m) > 1,0 - < 1,0
Bedrock depth (m) > 10,0 2 o- 10,0 <2,0
Superficial drainage <4,0 4-5 >5
channelsfkm2)
1 (
93
t
Okm 2 4 6 Skm
d - Urban Area í'v - Umits between Units t Ok:. .I! !~1= 2Ji i íjiõij íj i i i i il3: : :J4km
95
ABSTRACf: This hydraulic scheme is located on the Setubal River, at Jequitinhonha River Valley. 1be lithology
is varied. Carbonatic quartz-schist is dominant, with pock:ets and intercalations of other rock: types.
The schistosity is the principal structural feature, followed by tectonic cleavage and four joint sets.
The characteristics showed through geological-geotechnical mapping, directioned alterations and definitions oi the
spillway excavation design, in the light of the rock: mass behaviour, in order to achieve striketdip on spillway
slopes.
The rock: mass quality was evaluated according to the degree of fracturing. 1be intact core length, according to
RQD, was not considered.
According to mapping executed on this geologically and structurally complex rock: mass, it was observcii that the
survey method and probabilistic study of discontinuities proposed by Priest & Hudson may lead to unreal evaluation
of a rock: mass quality, due to the generalization of a local information
RÉSUMÉ: I..e développement des sources hydrauliques de la riviere Setubal est située dans la Vallée de la
Jequitinhonha. La lithologie est variée. I..e quartz-schiste carbonatique est dominant et présente des portions et des .
intercalations d' autres roches.
La schistosité est la principale caractéristique structurelle suivie par le clivage tectonique et quatre conjoints de
diaclases.
I..es caractéristiques montrées à travers les soulevés géologique-géotechniques, ont directioné les changements et
les nouvelles définitions du projet de creusement de l'evacuateur selon la condition réelle du massif rocheux, pour
obtenir la meilleure définition de la pente de I' evacuateur.
I..e massif rocheux a eté évalué selon le degré de fracturation. La longueur de l'echantillon intact n'a pas eté
considerée.
Selon la relevée executée sur ce massif rocheux, géologiquement et structurellement complexe, il a été observé que
la méthode de soulevé et d'étude probabilistique des discontinuités, proposée par Priest & Hudson peut fournir des
évaluations irréelles sur la qualité du massif rocheux dans un projet, à cause de géneraliser les données obtenues
localernent.
1- INTRODUCTION
In the emergency deviation canal, common and rock
The hydraulic exploitation is located on the Setubal excavations were conducted with slopes of 3V:2V
River, at Jequitinhonha Ríver Valley, in the northern and 5V:lH respectively. From the geotechnical point
region of State ofMinas Gerais, Brazil. of view, the excavations were made mainly in
The rock masses that lie along the Setubal Dam saprolite and desarticulated decomposed rock (D3 to
belong to the Precambrian, they are part of São D5 and F3 to F5). The excavation in the coherent
Francisco Super-Group of the Salinas Unit. The rock (Dl to D3 and Fl to F3) happened only in the
lithology is quite diverse with the predornination of middle portion of the canal.
carbonatic-quartz-schist and quartzite in which the The right wa1l of the canal was appreciably
most salient are quatz-sericite-graphite-schist and influenced by the dip of the schistosity, particularly in
sericitic-calciferous quartzite. the reaches of occurrence of saprolite and
decomposed rock (D3/D4/D5), acquiring the final
inclination of approximately 45°.
2 - SYNTHESIS OF THE GEOLOGICAL ANO In the water intake, the excavations were conducted
GEOTECHNICAL CHARACTERISTICS OF THE in first and second category material, represented by
ROCKMASS colluvium, residual soil, saprolite (rock D4/D5),
eventually some portions of D2/D3 rock at the base
The excavations of the temporary deviation gallery of the slope.
were developed in the quartz-rnicaschist With The inclination of 63° (2V:lH) of the right slope
graphite and eventually some portions of quartzitic generated during the rainy period generalized
rock. Both the rock present sound appearance ruptures along the schistosity besides the numerous
(Dl/D2) and they present some fractures (Fl/F2) wedge failures due to the interaction of shistosity
with the exception of few segments where it is very with the main plane of fracture.
or highly weathering (D4/D5) and medium to highly From the structural point of view, the schistosity ( l)
fractured (F3/F4). (N 20° E/45° NW) is without doubt the main
Only two planes of schistosity were found to be open discontinuity with medium concordant attitude with
with appreciable continuity containing decomposed the direction of fiow and reclining toward the left
íilling mat_erial with small ~ of friction. shoulder.
%
On the basis ofthe line A-B (Figure 2), traced on the reaches of 1. Om length or greater which confirms the
geological and geotechnical mapping of the floor of field observations.
the deviation gallery between the stakes 5 + 1O and
7, theory of Priest & Hudson is applied. The total
length ofthe line is 32m such that 21m have degree 3.5..----------------,
of fracturing (F3), thus total estimated number of 3
fractures for the reach is 109 and average number of
discontinuities per meter (1..) is: 3,4
The Figure 4 shows that the discontinuities located r~
along A-B follow a negative exponential distribution. 'f 1.5
S(
In other words, the discontinuities with small :;:'1
...
--------------------""''
-a-
--F-
---- F----
~F..Y..,
weathering wall.
Open fracture
Closed fracture
Open fracture with weathering wall
'' Crack due to explosion
3 - Water conditions
? Humidity
Measured schistosity or tectonic
cleavage
Schistosity or estirnated tectonic
?~ Drop
-b-
Figure 1 - Geological-geotechnical mapping of the right wall of the deviation canal: a - profile; b - legend of the
profiles (Fig. 1a and Fig. 2a)
98
100
6 - STIJDIES OF STABILITY OF THE SLOPE OF
80 THE RIGIIT W ALL OF THE SPILLWAY
.
g
"'
ftATHERINI SHIST0$1TY Pt.ANE 104/0~)
THICKHE.SS (5 te 1tS ••)
-a-
DISCONTINUITY N• I lo lb 2 2o 2b .3 3o 3b 4 4o 4b 5 5a Sb
FRACTURE I JOINT X X X X X X X X X
"'"'< SHISTOSITY X X X
..J
<.> TECT. CLEAVAGE X X X
PLANE X X X X X X X X X X X
~ UNOULATE X X X X X X X X X X X X
f!: IRREGULAR
LtJ STEPPEO X X X X X X X X X X X X X X X
o.
>- SMOOTH
1- SLICKENSIDEO
X X
LtJ
<.> ._, OXIOATION X X X X X X X X
<
u. ~ X X X X X X
a: a: 01
::> LtJ
:I:
02 X X X X
1/)
1- 03 X X X X X X X
< 04 X X X X X
~ os X X
CLOSEO X X X X X
i ROCK- ROCK
MILLIMETRIC
CENTIMETRIC
GENERAL
PARTIA L X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
:i COHERENT X X X X X X X X X X X
o
<.> UNCOHERENT X
"'..J QUARTZOUS X X X
~ LtJ CALCIFEROUS X X X X
0:: o.
LtJ >- SANOY X X X X X X X X
1- 1- X X
CLAYEY X X
< 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o.s o.s 1 1 1
::!:
THICKNESS tmm l to to to to to to to to lo to to to to to
._, 2 5 30 10 10 10 2 5 40 \0 5 20 5 20
~ EXPANSIVE
-' X
CLEAR X X X X
=
u. 0::
o GREEN
-' REO X
X
X X X
X
X
X
X
X
X
X X
X
8 DARK
0:: HUM!DITY
LtJ
1- OROP
~ JET X
N 350•to so• N 40• to 75• N 2eo•to 315" N1o•to so• N 10•to so•
ATTITUOE
os·to so• NW 35• to 75" NW 35" to aa"NE
or SW eo•to ~;-~~ 2• to so• SE
-b-
Figure 2 - Geological-geotechnical mapping of the floor of the deviation gallery: a - scanline A-B; b
classification of the discontinuites
99
material of small angle of friction. first two were found to be more criticai with respect
In the zones of contact among different lithologies, to stability cuts. Separately or combined with otlier
the schistosity also presents itself open and discontinuities, they are potentially unstable 8S ·
weathering. In sound rock the schistosity is generally regards plane rupture or wedging.
closed and cemented by Si02 or CaC03 , in this The set (2) is, as a rule, characterized by surfaces of
case, when the schistosity is open, they present plane compartmentation and spacing of centimeter to
milliletric widths and rock-to-rock contacts. meter size which occur passing through varied strata
Tectonic cleavage (6) (N 30° F180°- 90° SE) occurs of ditferent lithologies mainly of quartzite rock.
mtersecting the surface of schistosity. It is nearly In the sound roclc, these fractures are generally
imperceptible in the sound rock. In the portions of blocked or cemented by quartz (Si02) whereas in the
weathering rock (03 to 05), these surfaces become altered rock, they are open, oxidized and of easy
more evident, consisting persistent and with spacing landslide.
frequently ofmillimetric size which open easily. The other notable set (3) is characterized by irregular
From the four discontinuity sets (joints/fractures) surfaces, persistent (3 to 30m) with metric spacings
identified in the field (N 60° F165°NW; N l5°WI60° either blocked or sealed by CaC03 or open with
NE; N 45° E I 60°SE and N 40° W I 55°SW ) the oxidized or weathering walls.
40 ,-------------------------------------~
30 f(x)=J... e -Âx
-
~20
o
o 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Discontinuities Spacing (m)
Figure 3 - Discontinuites spacing distribution based on degree offracturing adopted for Setubal Project
100
The set (5) occurs with less frequency if compared On the basis of thc mapping for geological and
with the last two, exhibiting, however, expressive
geotechnical characterization of the slopes of
planes (persistence of up to 70m) with millimetric
excavation for the above mentioned hydraulic
openings with characteristic of undulating, rough and
structures, a study was conducted to predict the best
weathering walls.
attitude and the inclination of the right slope of the
The set (4) occurs with less frequency than the last spillway aiming to minimize the conditions of
three sets exhibiting less expressive planes with instability of slopes excavated in the soil, saprolite
openings of millimeter to centimeter sizes when and sound rock.
weathering and having rough characteristics. The various discontinuities described above were
The shistosity allied to tectonic cleavage and to the dealt with in the equatorial diagram of equal area
other sets of detected discontinuities lead to various (Shimidt-Lambert) where the poles as well as the
wedge failures and slipping of blocks and slabs, large circles, for the sets located in the field, were
observed in the excavated slopes of emergency plotted.
deviation canal , deviation gallery and water in take Through this study, it was possible to examine the
(Fi~res I and 2).
potential instabilities caused by pl~~ rupture, wedge
w ©E W
s s
DIAGRAM I - Attitude ofthe slope: DIAGRAM ll - Attitude ofthe slope:
N 20° E I 45° NW N 20° E I 85° SE
Strength Parameters ofthe Saprolite: Strength Parameters ofthe joint rock-rock:
Cohesion = C= O, Angle offriction = 0 = 28° Cohesion =C= O, Angle offriction = 0 = 45o
r;( The great representative circle from each set Zone A - Unstable - surface of the
/ of discontinuities discontinuity intercepting unfavorably
the face of the slope, with dip greater
than the angle of friction.
Interception point between two planes of the
( discontinuities Zone B - Stable - discontinuity with
2
dip greater than the angle of friction
(0), but not intercepting the face of
The great representative circle from slope the s1ope.
face
Zone C - Stable - discontinuity with
dip smaller than the angle o f friction
Dip direction of each set of discontinuities (0), without intercepting the face of
slope.
Figure 6- Study ofstability ofthe right slope ofthe spillway: diagram I and ll
lO I
ABSTRACT : The Zuquette (1987) methodological proposition was a trial for stablish engineering
geological mapping methods for Brazilian conditions. This paper focuses the first effort to apply this
methodological proposition on regional scale, and was developed in "Leme Region" (in the central-
east part ofSão Paulo State, Brazil) at 1:50.000 scale on an area that measures 717,43 km2.
RÉSUMÉ: Zuquette en 1987 a proposé une nouvelle technique dont l'objectif est établir des
méthodes de cartographie géotechnique pour les conditions brésiliennes. Le but de cet article est
de présenter, dans une échelle régionale, une premiere tentative d'application de cette nouvelle
technique. Le site proposé a été celui du Leme, situé dans le centre-ouest de l'état de São Paulo -
Brésil, à une échelle au 1:50.000 sur une surface d'environ 717km2.
This study was the first effort to apply the The fundamental principie of the
Zuquette ( 1987) methodological proposition on methodological proposition is the utilization of
regional scale, and was developed in "Leme objective, low cost and rapid methods for
Region" (in the central-east of São Paulo State, information survey, and the attribute
Brazil) at 1:50.000 scale on an area that classification through naturalistic characteristics.
measures 717,43km2. The obtention and observation of this
The scope of this study was test the efficacy attributes was based in three kinds of works : ( l)
of the methodological proposition for the foregoing geological and geothecnical works; (2)
regional conditions and the chosen scale, and to remote sensing; and (3) field works. The basic
present comprehensive special purpose maps documents is that ones consulted (or produced)
that shows the conditions under some obligation for the obtention of environmental information,
in front of the works kind and considerable permitting the elaboration of interpretative maps.
occupation.
Observational maps (such topographic, bed
rock, soil units, surface drainage, documentation 2.2 Methods of work
and steepest slopes) were used for prepare seven
comprehensive maps (erodibility, excavation The work sequence include four steps : ( 1)
difficulty, waste disposal suitability, obtention and analysis of basic maps; (2)
construction natural resources, slope stability, elaboration of auxiliary maps; (3) production of
subsurface installations suitability, and road interpretative maps; and (4) presentation of
installation suitability). Among this maps, will geothecnical conditions in comprehensive maps.
be here presented only the maps ofbed rock, soil The basic maps are topographic, geology,
units, steepest slopes, erodibility, excavation surface drainage, pedology, geophysics,
difficulty, and waste disposal suitability, that geomorphology, climate, and occupation maps.
which be considered the most important in this The really elaborated maps auxiliary map is
area. the steepest slope map, according to gauge
methods of De Biasi (1970), that represents the
inclination of terrain in terms of percentage,
2 METHODOLOGICAL PROPOSmON considering five classes (for regional surveys) :
<2o/o, 2-5o/o, 5-100/o, 10-200/o, >200/o. Other
The Zuquette (1987) methodological auxiliary map is the documentation map in
proposition was a trial for stablish engineering which is presented the information about
geological mapping methods for Brazilian foregoing geological and geothecnical works,
conditions, were it stands the knowledge of include laboratory and "in situ" tests.
engineering geological mapping in other The groups of comprehensive map considered
countries and the difficulties that appeared in the methodological proposition are General
during their adaptation to Brazilian territory. ~ose Geothecnical Zoning Map, SI?_ecific
l03
Purpose Geothecnical Zoning Map, General sediments units . three sediment units
Planning Map, and Construction Conditions (arenaceous alluvial sediments, arenaceous
Map. Among this four types, the most applicable colluvial sediments, and argilaceous colluvial
are Specific Purpose Geothecnical Zoning Maps, sediments) and six soil units ( argilaceous
that represents the evaluation of the area based residual soil from basalt, lrati and Corumbataí
on an specific use proposition. formations; and arenaceous residual soils from
For the geothecnical condition analysis will Botucatu, Pirambóia and Tatuí formations).
be necessary foregoing information. and others The steepest slopes (map 3) shows the zoning
information obtained from laboratory tests and of the studied area in terms of five classes
estimate properties (in the case in which <2%, 2-5%, 5-10%, 10-20%, >20%.
extensive laboratory tests were expensive). For elaborate the erodibility map will be
For the soils units the methodological considered the attributes : nature of soil
proposition foresee the following tests : materi~s. soil profile, slope form, slope
granulometric distribution. atterberg limits, extens1on. steepest slope, and occupation. The
proctor normal compactation. mini-MCV, and area. ~~ divided into three classes : higb
mineralogy. For rock materiais : density, erod1b1hty (soft arenaceous soils in long and
mineralogy and resistance. The estimate convex slopes occupied for annual agricultural
properties are : permeability, compressibility, activities or natural vegetation); medium
expansibility and resistance. erodibility (structured arenaceous or argilo-
arena~eous soils in convex medium slopes,
occup1ed for annual agricultural activities); Iow
erodibility (argilaceous soils in convex and
3 APPLICATION
concave slopes, occupied for annual agricultura!
3.1 The Leme Region activities). The representation of this zoning is
presented in map 4.
The Leme Region in localized in the central- For excavation difficulty analysis was
east part of São Paulo State between the considerate the attributes : nature and thickness
meridians 47°15' and 47°30'W and the parallels of soils and sediments, subsurface deep water,
22°00' and 22°l5'S, corresponding to the "Folha steepest slope, and bed rock characteristics. For
de Leme" at 1:50.000 scale (ffiGE 1971). The this zoning were considered three classes :
climate is, according DAEE (1981), wet sub- suitable (soil thick larger than 5m, steepest
tropical, and the area is ecologically localize slopes lesser than 1Oo/o, subsurface level water
(Setzer 1945) in the "Hot Paleozoic Depression". larger than 5m); reasonable (soil thick between 2
The relief is wavy and gende. and 5m, steepest slope between 1O and 20o/o, and
According Mello ( 1979) the hydraulic regime subs~ace levei deep water between 2 and 5m);
is characterized for to present three typical and madequate (soil thick lesser than 2m,
periods during the year : ( 1) rain period between steepest slope larger than 20o/o, and subsurface
October and marcb; (2) arid period between June levei deep water lesser than 2m). This zoning is
and September; (3) and transition period April presented in map 5.
and may. The natural vegetation is composite for For waste disposal suitability analysis the
savanna and tropical forest, but more than 95% considered attribute are subsurface deep water,
of this vegetation was removed for agricultural bed rock deep, nature and thickness of soils and
activities. sediments, and steepest slopes. Tbree classes of
The rock units presents pertain to the suitability was considered : suitable, reasonable,
sedimentary sequences and basic intrusives of and inadequate. No suitable areas were
Paraná Basin (Kaefer 1979). identified, but the reasonable ones may be used
The basic intrusive rocks are basalt, and the for this finality using corrective techniques. The
sedimentary units are sandstone (Botucatu and reasonable class include areas with the
Pirambóia formations), silt stones (Corumbataí characteristics : subsurface water and bed rock
and Tatuí formations) and mudstones (Irati deep bigger than 5m, steepest slopes between 2
formation). Due the tropical weathering and and 10%, and soil permeability between I 0-3 and
sediment transportation processes the area have Iü-5 cm/s. The inadequate class includes areas
three sediments units (two arenaceous and one with at least one of the attributes restrictive. The
argilaceous) and six soil units (three arenaceous representation of this zoning is presented in map
and three argilaceous). 6.
The area zoning in terms of bed rock units are The . . appl_ication of this methodological
presented in the map 1. The represented units are propos1t1on. m the studied area, produce good
: basalt; Botucatu formation (fine sandstone); results m terms of geothecnical zoning, but some
Pirambóia formation (argilaceous sandstones); observations may be done, for better future use :
Corumbataí formation (silt stones); Irati (I) the adopted scale (1:50.000) would be
~onsider administrative or phisiographic limits,
formation (mudstones); Tatuí formation (silt
stones). m terms of facilitate the information access; (2)
In the map 2 could be observed the soils and the used attributes in suitability analysis would
104
be hierarquize for pennit more rapid analysis; MELLO, M.H.A. 1979. Determinação da
(3) some interpretative maps proposed in the Largura Efetiva de Escoamento da Bacia
methodological proposition (such foundation do Rio Moji-Guaçu, Aplicação do Modelo
suitability) only could be elaborated in major Macneill & Serra. Bol. Inst. Geol. de São
scales. Paulo. 6 (4).
SETZER, J. 1945. Divisão Morfoclimática e
Ecológica do Estado de São Paulo. São
5 REFERENCES Paulo : lnst. Geogr. Paulista.
ZUQUETTE, L.V. 1987. Análise Crítica da
DAEE 1981. Estudo de Águas Subterrâneas - Cartografia Geotécnica e Proposta
Região Administrativa de Campinas. São Metodológica para as Condições Brasileiras.
Paulo : DAEE. São Carlos : EESCIUSP.
DE BIASI, M. 1970. Carta de Declividade
de Vertentes : confecção e utilização.
Geomorfologia. 21 : 8-13.
IBGE 1971. Mapa Topográfico : Folha de
6 GRATEFULNESS
Leme (SF-23-Y-A-II-1) Escala 1:50.000. São
The authors express gratitude for CAPES and
Paulo : IBGE.
FINEP for the resources ceded for the
K.AEFER, L.Q. 1979. Projeto Sapucaí
"Mapeamento Geotécnico do Centro-Leste do
Relatório Final de Geologia. Brasília
Estado de São Paulo" project.
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~ FINE ARENACEOUS (];i] ARGILACEOUS (aJ ARGILACEOUS
[ãgL) ARGILACEOUS [[[)FINE ARENACEOUS (JIJ ARGILACEOUS
(EJ MIDLE ARENACEOUS [fiJ FINE ARENACEOUS [li] M IDLE ARENACEOUS
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L
-
o
0\
R
.....
o
-.)
RESUMO
1. Ili1TRODUçiO
Carga (kN)
o 50 100 150 200
Redução = 25 %
4. CAPACIDADE DB CARGA.
Carga (kN)
o 100 200 300
\
Carga de Colapso : 225 kN
20
Redução = 17 %
30
Ê
g
Q) 40
:::1
O"
~
~
50
6,0
(m)
0,20
(kN)
195
(kN)
120
(kN)
147
T
(kN)
745
(kN)
74
l (kN)
134
9,0 0,20 280 170 235 190 240 I 318
6. CONCLOSÕES
7. BIBLIOGRAJ':IA.
RBS'CNO
1 • IJII'l'RO:otrÇÃO
1E~~----------------------------------~
~
k
calcário mifJOlítico
(cmls) A~--------------
1E·7
1E-8
1E·9
granito de Malpasset
diverg converg
. <· !·:··>
1E-10 +------+-------------------.-.-~
-2.0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0
Pressão (MPa)
2 • MA'l'BlUAIS B MÉTODOS
1E.o6 -r------,---------
~~·
k
(cmls)
1E..o6
1E~7+-~-r-~~-+-~-r-~~~
-1.0 ~.a ~.6 ~.4 ~.2 o,o 0.2 0.4 o,6 o,a 1,0
Pressão (MPa)
4. COSCLO'SÕBS
5. RBJPBRbCrAS BJ:BLJ:OGRÁPJ:CAS
EWERT, F. K., (1974). The increase of the rock permeability at the Tavera
dam, Dominican Republic, and engineering geological conclusions. II
International Congress of International Association of Engineering
Geology. v.2, t.VI-8, 13p., S!o Paulo.
RESt!MO
2• CAlUlC'l'ElUZAÇÃO GEOTÉCNICA
3• ESTACAS ENSAIADAS
4. RESULTADOS
CARGA x DESLOC»>EN'l''
TRANSFERÊNCIA DE CARGA
CARACTERÍSTICAS
GEOTÉ:CNICAS:
.. •1, •
.. •a.• .. ..... ,
• • 1,1( IIPo)
..,.
----~------,-•!.··
.e~
··~·
r .. ;o•to:PeJ
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,.,. PIJI-.a
p ••••• ( ., •• ,
• • ?,I
. . . lt,l(ll ... l
S. CONCLUSÕES
VESIC, A. S., 119751. Principles of Pile Foundation Design. Lecture Series on Deep
Foundations-Boston Society of Civil Engineers Section.
1• Série 2• Série
§I i~ ~~ ~
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....
·~
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~
- . : lc.ll
~ ~~ ~~~
L&..-r. . . ..._
d• 0,50m, 1• Série
d= 0,50m, z• Série
RESUMO
l • INTRODUÇÃO
O"zo -y z
O" ro cre k0 y Z (2 .1)
"trZo = o
o
o *Mohr-Coulomb
~ ONgva
~~~êfiffiêfiUl
~! =§
=Hl
(l 40
'i'êMãê 'in ( k~â)
o
".) * Mohr-Coulomb
e: O Nova
Q) • Experimental
'C
til
'C
-~ -5
'C
c
...o
::l
1.1
0..
••
•
-10
•
o 40 80
Tensão trz ( kPa)
L
~
Q) -4
'C
til
'C
·~
'C
c
...o
::l
1.1
0..
-a * Mohr-Coulomb
O Nova
o 200 400
Carga (kN)
Figura 2.3 : Distribuição de esforços ao longo da estaca em tração.
Para as comparações entre os valores de distribuição dos
esforços calculados e medidos, utilizaram-se cargas no topo da
estaca que diferem das experimentais de aproximadamente 5% pois,
como di to anteriormente, não se possuiam cargas de mesmo valor.
Dessa forma, consideraram-se nas análises cargas teóricas de Q = 44,
132, 220, 308 e 352 kN para o ensaio de tração e de Q =·48.7, 146.1,
243.5, 340.9 e 438.3 kN para o ensaio de compressão. Admitiu-se
ainda uma profundidade limite de 9.45 m uma vez que, além de não se
possui rem medidas experimentais a 10.6 m, onde se encontravam as
pontas das estacas, essa região é bastante instável em relação aos
resultados simulados e e~~rimentai§_·
127
.§.
Q) -4
"O
<1!
"O
·~
"O
c:
;:l
~
o
~
0..
•
-8
O Nova
• Experimental
o 200 400
Carga (kN)
3. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABSTRACT
RESUMEN
INTRODUCTION
Avg. Std.Dev.
Avg. Std.Dev.
EXPERIMENTAL PROGRAM
CONCLUSIONS
In this paper, some aspects concerning the deformation and
failure of Irati limestone under cyclic loading were
described.Some of these aspects must be common to other types
of rocks.
Tests have shown that Irati limestone is definitly susceptible
to fatigue failure under cyclic compressive loading. Although
the scatter of results has been considerable, which is typical
of orl.ttle ;n.aterl.als, the data indicate a similar trend to
earl ier resul ts. Fatigue strength o f abcut 63 percent o f the
unconfined compressive strength can be estimated, which is
lower than the stress corresponding to the onset of dilatancy,
usually adopted as fatigue limit in the literature.
~nergy dissl.pation sharply decreases during the first few
cycles and rapidly reaches a constant level through a few
cycles before failure. When different tests are compared,
ml.nimum dissipated energy (Emin) corresponding to specimens
subjected to different values of peak stress, generally
decreases as the number of cycles (N) increases.
132
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respect to plain concrete. HERON 1 v.24 1 n_ 1.
RESUME
Cette communication présente une recherche expérimentale sur
le comportement à la fatigtie d'un calcaire dolomitique de la
Formation Irati.Des essais de fatigue en compression simple
ont été realisés par une presse asservie dans la frequence de
0.25 Hz·.
L'investigacion a etudié les effects de différents niveaux =e
eontrainte maximale sur le nombre de cyeles a la rupture.On a
aussi obtenue la eourbe de Wõhler e la limite d'endurance.
Des boucles d'hystérésis on été obtenues et une discussion sur
l'énergie dissipée pendant le chargement cyclique a été
presentée.
ZUSAMMERFASSUNG
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LogN
A. B. Paraguassú
University ofSão Paulo, São Carlos, Brazil
S.A.Rõhm
Federal University o/Viçosa, Brazil
ABSTRACT: A study ofthe mechanism ofhardened crust fonnation, that occurs in exposed surfaces ofman-
made slopes in laterised cenozoic sediments, at the central region of the State of São Paulo, Brazil, shows the
crust and its hardening evolution. The quick begining and developement of the slope surface cementation are a
natural erosion protection of this perculiar material. This surface strenght reaches values severa! times higher
than those for the sediments in their original unexposed conditions.
This paper presents conclusions about data from severa! road cuts and from an experimental cut excavated
in those sediments, and their physical conditions during many years of weathering exposition.
RESUMÉ: La formation d'une croíite cimentante et sa evolution en talus et en superficies exposées de sois
lateritiques de la region centrale de l'état de São Paulo, Brasil, a été etudiée par des mesures efectueés sur
quelques talus de routes et sur un talus experimental. La rapide fonnation de cette croíite cimentante est
importante car elle est capable d'améliorer la estabilité des talus, principalement sa résistance à l'érosion. I1 est
montré que la résistance de cette croíite surpasse beaucoup Ia résistance du sol d'origin et il est montré aussi
quelques conclusions sur les conditions physiques de cette croíite depuis plusiers années.
The manner in which water percolates through measured by a neutron probe (501 DR- Hydroprobe
the soil mass is the main factor in the superficial moisture gauge). The evolution of the mechanic
resistence to penetration of the exposed surface of
cementation of the studied slopes (Paraguassú,
the slopes was measured with the field mini-CBR
1972; Vilar et al., 1986). The cementation develops
device {Rõhm & Correa, 1980).
rather quickly and is associated to the alternate rainy
and dry periods with insolation (Paraguassú, 1989;
Paraguassú & Rõhm, 1991). 4 CONCLUDING REMARKS
In this investigation, field observations on
The soil water transference processes associated to
experimental slopes were conducted in order to
the thermal gradients and the evaporation and
understand how the hardening process initiates and
suction phenomena result in the alternate moviments
how the factors responsable for it interact among
themselves during crust evolution. ofwater near the surface (Philip & De Vries, 1957;
Raudkivi & Van U'u, 1976; Geraminegad & Saxena,
3 EXPERIMENTAL WORKS 1986; Nielsen et al., 1986), where the soluble
material is deposited and the hardening takes place.
Field observations were conducted in various slopes The soil water, subjected to diurnal and
located at road construction sites from which nocturnal thermal gradients, moves repetitively from
information on geological and geotechnical the surface into the soil mass or in the opposite
characteristics of excavated soil mass and the direction, tending to the condition of energy
execution schedules were known. equilibrium. This phenomenon was quantitatively
In the majority of slopes, inclinations were established on the basis of data from equipment
greater than those that Classical Soil Mechanics installed in the soil mass. When the surface is heated
would recommend for such construction. the concentration of the vapor phase tends t~
Futhermore, no erosive processes were observed on increase and consequently an effiux to the
atmosphere occurs. A movement also occurs toward
the slopes, as expected in view of the pluviometric
regime of the region. the colder interior of the soil mass, where part of the
vapor condenses. During hotter periods of the day
In some of the "old" slopes, the crusts are quite
resistant, similar to sandstones with thickness of up the matric suction increases while it diminishes
to 80 mm althoug9. thicknesses of few millimeters during falling temperatures. During rain, the matric
are more common. The accelerated rate at which the suction diminishes depending upon the amount of
crusts develop makes it possible to maintain the rainfall. One o f the basic factors that determines the
original geometry of the slope, even in the most natural cementation of the slopes in sandy soil mass
inclined ones. This fact was confirmed by the is the volume of water (solution) evaporated from
observation of many stable slopes in the region, the surface. The position of the slope with respect to
which were constructed more than twenty years ago the sun determines the intensity of evaporation and
and which still exhibit scars left by the earthmoving thus the rate at which the cementation process
machinery during construction, establishing that advances.
surface cementation occured soon after excavation As a quantitative example of the phenomenon of
(Paraguassú, 1989). the natural hardening of the crust developed in an
experimental slope constructed in the field with the
The construction of experimental slopes
followed the same geometric and geologic geotechnical characteristics previously referred
characteristics as those found in various excavations (Paraguassú & Rõhm, 1992), the evolution of its
in the region. mechanical resistance to penetration is as follows:
The construction of experimental slopes soon after the excavation of the soil mass {before
followed the same geometric and geologic the formation of crust), 0.25 MPa to 4 MPa, after
characteristics as those found in various excavations 18 months. This shows a 16 fold gain in the original
in the region. This permitted the direct and strength.
representative measurements of the phenomenon and This mechanism of cementation progresses, as
observation of its evolution (Paraguassú & Rõhm, follows: the diurna! and seasonal variations of
1992). The measurements of temperature of the temperature and rainfall cause the movements of
sediment were made with thermocouples installed in water in the soil mass as a whole, especially at
a continous manner down to a depth of 0,8 m. The exposed surface where the evaporation takes place
variation of matric potential, a function of moisture and leaves there the dissolved materiais. At the same
content, was measured by means of tensiometers time, also due to solar heating, there occur the
with the porous bulbs installed at a depth of 20 em hardening of the fine materiais and oxides which are
in a vertical section of the siope. The variation of present together with the sand fraction occurs.
moisture content from surface _to fr~ic s_urface was
REFERENCES
temperatura e a sua influência na cimentação de
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Sociedade Brasileira de Geologia: 198.
Paraguassú, A.B. & Rõhm, S.A. 1991. O
movimento da água no solo sob efeito da
137
RESUMO
1• INTRODUÇÃO
2. MATERIAIS
3. ENSAIOS
200 100 so 30 1e
100
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gjc:m3 (%) (%) (%)
s 2,661 34 21 13
s + 2 2, 671 42 22 26
s + 4 2,676 50 24 26
s + 6 .
2,679 53 25 28
Tabela 1 - Parametros do solo e das amostras
1 1,703 96,1 -
2 1,623 91,6 10 1,622 95,1
s 3 15,5 1,581 89,2 S+4 11 18,4 1,534 89,9
4 1,498 84,5 12 1,489 87,3
5 1,388 78,3 13 1,372 80,4
6 1,670 97,0 14 1, 619 96,5
S+2 7 17,4 1,572 91,3 S+6 15 18,9 1,518 90,4
8 1,491 86,6 16 1,449 86,3
9 1,405 81,6 17 1,360 81,0
Tabela 2 - Caracterist~cas dos corpos de prova-perrneab~l~daae
4. RESULTADOS
5. CONCLUSÕES
6. BIBLIOGRAFIA
10
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RESUMO
Apresentam-se estudos de estabilidade de aterros sobre solos
moles explorando-se as influências da forma da superficie de ruptura
e da anisotropia de resistência ao cisalhamento não drenada nas
análises. Foram realizados estudos de estabilidade nos casos de
rupturas de aterros estudados por Bjerrum (1972), buscando as
superficies criticas de escorregamento circulares e não circulares,
e adotando-se resistências ao cisalhamento não drenadas, isotr6picas
e anisotr6picas, obtidas em ensaios de palheta in situ, quando
disponiveis.
1. INTRODUÇXO
A ocorrência de rupturas de aterros sobre solos moles sob
condições de cálculos de estabilidade teoricamente estáveis tem
levado vários autores (Bjerrum (1972); Pary (1972); Ávila (1978);
La Rochelle & Marsal (1981); Ladd (1991)) a questionar os fatores de
segurança calculados e as metodologias utilizadas.
Tem-se observado que aterros em condições de final de
construção, com previsões de fatores de segurança de projeto
superiores à unidade, rompem sem nenhum critério lógico previsivel
através dos cálculos de análises de estabilidade previamente
realizados.
Bjerrum (1972), observando divergências no comportamento de
aterros sobre solos moles na teoria e na prática, realizou análises
de estabilidade em vários casos de rupturas de aterros da época, que
possuíam fatores de segurança maiores que um, (Golder & Palmer
(1955); Marsland (1957); casagrande (1960); Parry (1968); Edie (1967
e 1968); Edie & Holmberg (1972); Pilot (1962 e 1972); Dascal et al.
(1972); Ladd et al. (1972); Haupt & Olson (1972); Wilkes (1972)).
Conhecendo o comportamento da resistência de argilas quanto ao
fenômeno de anisotropia, bem como o efeito do tempo e da ruptura
progressiva, Bjerrum (1972), analisando dados de resistência de
palheta in situ, verificou a existência de uma correlação entre
estas resistências e as mobilizadas na ruptura. Verificou também que
esta correlação variava em função do indice de plasticidade das
argilas. Tais estudos resultaram na elaboração de fatores de
correção a serem aplicados às resistências superestimadas obtidas em
ensaios de palheta in situ.
Permanece, entretanto a pergunta: o problema consiste então na
definição de fatores de correção de resistências de palheta in situ?
Neste contexto, foram analisados os casos de rupturas
estudados por Bjerrum (1972), no trabalho desenvolvido por Pugliese
(1993). Nas análises, foram introduzidas resistências isotr6picas e
anisotr6picas, sob influências de superficies de rupturas não
circulares, com busca da superficie critica, uma vez que tais
variáveis não foram consideradas por Bjerrum (1972).
o presente trabalho mostra a aplicação da metodologia proposta
a um dos casos de ruptura estudados por Bjerrum (1972) e
reanalisados por Pugliese ( 1993) • Trata-se do caso de ruptura do
aterro experimental de Bangkok, relatado por Edie & Holmberg (1972).
2. RUPTURA DE ATERRO EM BANGKOK- EDIE & HOLMBERG (1972)
Foram construidos aterros experimentais com a finalidade de
avaliar a capacidade de carga da argila de Bangkok e a eficiência de
drenos. Para avaliação da capacidade de carga do solo de fundação,
foram consideradas duas seções de estudo: seção A, sem bermas de
estabilização e talude com inclinação de 2:1, e seção B, com bermas
de 1m de altura, 8m de largura no lado esquerdo e 10m no lado
direito. o periodo de construção durou aproximadamente 43 dias,
quando então ocorreu a ruptura. As seções são mostradas na figura 1.
o solo de fundação consiste de uma argila levemente
sobreadensada, com as caracteristicas mostradas na tabela 1 abaixo:
Para efeito de análise os autores consideraram apenas as duas
primeiras camadas, para ambas seções de estudo (A e B). Foram
avaliadas outras caracteristicas do solo: umidade W=150% à
superficie (3 a 4m) e W=110% até 13m, indice de plasticidade Ip=80 a
90%, sensibilidade média=8. o nivel de água foi identificado na
superficie do terreno.
Foi também investigada a anisotropia da argila através da
realização de ensaios de palhetas, com diferentes razões
altura/diâmetro. Os autores chegaram à conclusão de que abaixo da
zona intemper_i_~ada (li _4J o ml_, a razão _entr-E! a resistência não
142
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Escola:~ Escota 0
...!..;...lm
3
Camada Espessura(m) 7 (kNfm ) Material
3. CONDIÇXO DE ANÁLISE
Foram realizadas análises utilizando-se resistências não
drenadas obtidas em ensaios de palheta in si tu. Observou-se que a
resistência anisotr6pica não foi considerada pelos autores nas
estabilidades, apesar de tais parâmetros terem sido obtidos em
análises de ensaios de campo realizadas por Edie (1970).
Para introdução da anisotropia de resistência no estudo de
estabilidade do presente trabalho, foi aplicada a Metodologia de Aas
(1967) aos dados fornecidos por Edie (1970), que pode ser utilizada
quando se dispõe de dados, como altura e diâmetro das palhetas e
torques apli-cados, para uma série de ensaios, com diferentes
relações H/D (altura /diâmetro). As relações H/O utilizadas estão
indicadas na tabela 3. O valor de pico do torque M em um ensaio, se
relaciona com a altura (H) e diâmetro (O) da palheta, e com as
resistências ao cisalhamento horizontal (SH) e vertical (S v> de
acordo com a expressão 1, cuja representação gráfica é mostrada na
figura 2.
_ ___,2:--)
II.o 2 .H
•M = SV +
(_oJ.sH 3.H
(1)
2,0 m
I
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1
6l
14
6l
2
6l
3
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3
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2
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4
e
1
6l
5
e
o
6l
6
e
9
6l
7
e
8
I,...
Figura 3. Disposição dos furos de sondagem (Edie (1970))
4. RESULTADOS OBTIDOS
Fatores de Segurança
Condições Análise
Seção A Seção B
NAO C ••,-~~' 1,283 1,487
1- Resistências CIRCUlAR 1,400 1,505
isotr6picas
AUTORcircul. 1,460 1,610
Escalo:~
5. CONCLUs5ES
Como se pode observar, avaliando a condição 1 de análise, os
fatores de segurança calculados adotando-se superficie de ruptura
não circular, foram aproximadamente 12% e 7% inferiores para as
seções A e B, respectivamente, aos calculados pelos autores.
Um fator de segurança da ordem de 1,46, calculado pelo autor,
foi recalculado no presente trabalho, para as mesmas condições de
resistência, alterando-se somente a forma de superficie de ruptura e
o método de cálculo. As análises forneceram um fator de 1,28. Estes
dados já levantariam düvidas quanto a ·uma geometria estável do
aterro.
Jã na segunãa condição, os fatores de segurança reduziram-se
·ainda mais, 15% e 13%, para as seções A e B respectivamente.
Na terceira condição de análise, introduzindo-se uma condição
de anisotropia na resistência para cada metro da fundação, chegou-se
a fatores de segurança da ordem de 1, 068 e 1, 152, seções A e B
respectivamente. Os dados calculados foram inferiores aos do autor
em cerca de 26,9% e 28%, para seções A e B respectivamente.
sem o emprego dos fatores de correção propostos por Bjerrum
(1972), e introduzindo-se a anisotropia de resistência e a forma
mais realista da superficie de ruptura, o presente trabalho chegou a
resultados explicativos da real condiÇão de instabilidade das seções
A e B. Vale lembrar que Edie & Holmberg (1972) ressaltaram que a
argila local possuia um pequeno sobreadensamento e que por isto foi
considerada, para efeito de análise, como uma argila normalmente
adensada. Este pequeno sobreadensamento e a anisotropia dele
resultante, foram capazes de reduzir, juntamente com a adoção da
forma de superficie de ruptura, fatores de segurança de 1,46 para
1,068 e 1,601 para 1,15, respectivamente seções A e B.
Finalizando, observou-se que mesmo para niveis pequenos de
sobreadensamento, como o sobreadensamento natural da argila de
Bangkok, as resistências anisotr6picas passam a ter um papel
importante na estabilidade de aterros. Quanto mais precisa for a
avaliação deste comportamento no solo de fundação, mais reais serão
os fatores de segurança calculados, como se pode notar através dos
145
RESUMO
F.sao 1nb6o ~o IIIÍIIlaDa ~ • ~de Cr'p'............. o 011 pmceclt-
llllllllll&cla uaadoa para ac estudar a ~ ao çjnlbli!DI:!Itn de um solo :111a1010, lm:rizado, do Ullllm-
do, do scdimennto cenozóico da região cc:ntto-lcste do Estado de São Paulo.
INTRODUÇÃO
Para ac estudar a resistência ao cisalhamento de um solo arcooso laterindo, nio saturado, do
ICdimcnto cenozóico da região centro-leste do Estado de São Paulo (FÚI.FARO & BOJRNBERG,
1993 c: GIACHETI c:t alii, 1993), foi nc:cc:ssário adaptu: divc:rsos c:quipamcntoe de bboratório, comtnlir
oulro8 c: coucc:bc:r um sistc:ma capaz de monitorar, c:ficazm.cntc, todas as fzscs dos c:nsaioll de
çomprc:sdo 1riaxial.
Durmtc a fase prc:paratória dos ~ c: na cxccução do c:nsaio de COII1pR88io tria-
xi.al, obsc:rvaram-sc momalias no comport.amento do solo, que: foram sanadas com um eficicmt acom-
plllllwnc:uto dos n:sultadoe parciais dos c:DSaÍOII, utilizmdo-sc ~ c: recurBOII da iuformáDca.
Este artigo aprc:sc:nta o arranjo fiaico dos c:quipamentos usado para o citado estudo c: as sohJç&8
clcac:nwMdas para a rc:alizaçio dos ~ labontoriais..
CARACTERIZAÇÃO DO SOLO
As amostras de solo foram colctadaa em um corte de um IDliiCiço lllllinl de acdim>•"•
CCDOzóicos arc:D1J111011, que: ac liSSc:lltllm sobre: ~ do Grupo Bauru (K) (PARAGUASSÚ &
ROHM, 1991 c: ROHM & VILAR. 1994, ncatc simpósio).
Resistência ao clsalhamento
Os ensaios de resistência ao ci.salhamento dos corpos-<le-prova, preparados segundo a c:tzpa
amcrior, foram desenvolvidos em câmaras de compressão tri.axial Wykc:bam Fammcc:, moddo
WF1101, modificada para pc:nnitir o controle:, ou a medição, da sucção matricial do solo, FJgUra 2,
coaformc: as recomendações de HO & FREDLUND (l982a).
No pc:dcstal destas câmaras foram incrustadas pc:draa porosas de albl pressão de c:ulrllda de IIF de
100 a 500 kPa, cortadas de placas porosas comerci.ais, ll8adas ~ em pmclaa de ~
coladas com Aralditc:/24h.
A obtenção das pc:draa porosas de albl de prcssio c:onda de ar a partir de piacas pCII'OIIIIII c:am
diimc:tro de = a de 300 mm é uma al!cmaJi.va simples, de baixo custo e ecgue a IIICgiiÍIIIIC rcCiu:
a) regularização de sua superfície inferior com uma camada de parafina com espessura da ordem de
5 mm, com a finalidade de não submeter a cerâmica a flexão durante a operação de corte:, e preYCIIir a
ocorrência de: Jascamento quando a placa é totalmente: vazada pelo instrum~o cortan.~;_
147
b) posiciomento da placa parafinada sobre a mesa gir.uória de uma furadeira de coluna, fixar o diâmetro
da pedra desejada e proceder a operação de corte, ou seja, pr=ionar o instrumento de corte (broca de
videa, ou fresa, com diâmetro da ordem de 2 mm) contra a placa cerâmica até penetrar cerca de 1 mm. c
girar a mesa da furadeira, lentamente. Este ciclo se repete até vazar totalmente a placa porosa; c,
c) limpeza da superficie da pedra porosa obtida com o auxilio de uma espátula e de uma lixa fina.
92
9oL-----~------~L-------L-------L-------~----~
o 10 20 .~o ,. 40 50 eo
tempo lmln ' l
FlGURA 3 - Colapso ocorrido durante a fase de consolidação.
Obser\/Ou-sc que o teor de umidade do solo era muito superior ao de sua sucçio IIWricial iDi:iaL
Alaim, para se monitorar o fluxo de água pelo corpo-de-prova, foi associada à câm.1n de compte&lo
lliaxial um conjunto de buretas duplas, FigUra 4 c S.
C~1'0 DE IURCTA.J DU~A$
I MC Dll -SAiOACIJ I'NTIItAO..
DC ÃOUA. DO c:.•.l
Este ai:C8IIÓriO mostrou que durantc os primc:iros minutos de aplicaçio das temõca coafinantcs
não houw lllOYÍIDcnto da água do interior do corpo-de-prova, c que, após o colapso do IOio
c:mbdeccu-sc um fluxo de água que percolava a membrana de látex..
Este problema foi contornado com . a aplicação de uma fina camada de graxa de silicoae
(KOMORNIK ct alii, 1980), nas duas faces da membrana de látex..
O conjunto de buretas duplas foi mantido no arranjo geral do equipamento c mostrou, também,
a iuéxistência de fluxo de água nos cotpOS-dc-prova de solo não saturado, rc:vcstidos pela mcmbrma de
látc:lt impc:rmc:abilizada com graxa de siliconc, em ~rase ao cnsaao oe COIIQli"CSSao liJliXW.
~~CII[AIIIICOHTJIICLAOit
I'QR YÁl,.VU....& JICOV\.4 00-..,
c. •c~a.t:o
FIGURA S - A!Rigo geral doo cquipamcntos usados para os cmaios de resistência ao cisalbamcnto.
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
Resultados de ensaios de compn:ssão 1riaxial, realizados para se ter uma prévia idéia do compor-
tllmcnto deste solo nlo saturado, mostraram que este material aprcsentava comportameoto plástico, com
dcfonnação na ruptura maiorea do que 15%. A velocidade destes ensaios, segundo as proposiçõea de
HO & FREDLUND (1982b), foi definida como 0,006 mmlmin, com previsão de duração da Oldem
de 60 hons. Dessa forma, o sistema de gerenciamento de c:DS&i.os de compn:ssão tti.axial (R.O'HM ct alii,
1990a) foi desenvolvido para garantir todo o monitoram.CIIlo dos ~os, sem descontinuidades na
coleta das informações enviadas pela instrumentação do coip<Hlc:-prova.
O sistema compõe-se de um conjunto de hardware (Figura 6) e de softwares em Basic (Figura
7) que coleta, arquiva e trata os dados durante a execução do ensaio. Originalmente, este sistema foi
desenvolvido para computadores compatives Apple e, posteriormente, foi modificado para atender
computadores compatíveis IBM/PC.
MONITOR
CONCLUSÚES
A obtenção de pedras porosas de aha pressão. de entrada de ar a partir de placas porosas de
diimtlro da ordem de 300 mm, mostrou-se vikvcl c econômica.
149
~~-E_N__
u ____o_E-,--E~~~
i
I
i
j j
O conjunto de buretas duplas indicou que, durante todas as fases de ensaio de compressão tria-
xial, não houve fluxo de água para fora ou para dentro do corpo-de-prova. Posstvehnente, este
fenômeno se verificou por que grande quantidade da água intersticial deste solo não saturado- concenlra-
se nos seus intra-poros (vazios do- interior dos aglomerados) com motilidade bastante reduzida (ROHM
& VILAR, 1994. neste simpósio).
O sistema de gerenciamento de ensaios de compressão triaxial desenvolvido- por ROHM et alii
(1990a), pernútiu acompanhar o comportamento do corpo-de-prova durante todo o transcorrer do-
ensaio, mostrando-se eficiente para ensaios de longa duração.
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150
RESUMO
Este trabalho apresenta uma relação enlre a resistência ao cisalhamento e a sucção matricial para
um solo arenoso latcrizado, do Sedimento Cenozóico, da região de São Carlos-SP. Procura-se analisar
por que o modelo que melhor atende a esta relação é não linear, com o auxilio da curva característica.,
da porosimetria, da distnbuição do volume de vazios c de fotografia do plasma do solo.
INTRODUÇÃO
O estudo do comportamento mecânico de um solo arenoso latcrizado, do Sedimento Cenozóico,
da região de São Carlos-SP (FÚLFARO & BOJRNBERG, 1993 c GIACHETI et alii, 1993), mostrou
que a relação entre a resistência ao cisalhamento c a sucção matricial apresenta-se não linear, em
discordância com FREDLUND ct alii (1978), GUI.JiATI & SATUA (1981), HO & FREDLUND
(1982), FREDLUND ct alü (1987) c FREDLUND (1990).
A curva que melhor representou a relação entre a sucção matricial c a resistência ao
cisalhameDto foi a h:iped>ólica., que atende à não linearidade admitida por ESCARIO & SÁEZ (1987),
ABRAMENTO & CARVALHO (1989), ESCARIO & JUCA (1989) c WOLLE & HACHICH (1989).
Uma possível explicação para este comportamento parece estar relacionada com a
~peculiar destes solos latcrizad.oe que, segundo NOGAMI & Vlll..IBOR (1983), IDOStra-
se como esponjosa ou como um conjunto de pipocas. Esta microestrutura permite a ocorrência de
grandes poros (mtcr-aglomcrados) c de minúaculos outros poros (intra-aglom.ctadOs).
Neste artigo aprcscntml-se uma distribuição porosimétrica deste solo arenoso, uma curva
característica c uma microfotografi.a que parecem explicar o comportamento deste material.
CARACTERUAÇÃODOSOLO
As amostras de solo foram colctadas em um corte de um maciço natural de Sedimentos
Cenozóicos arenOS06, que se assentam sobre conglomerados do Grupo Bauru (K) (PARAGUASSÚ &
ROHM, 1991). Este solo classifica-se, pcdologicamcntc, como um latossolo vermelho-amarelo, fase
arcnoea. Pela metodologia MCT (NOGAMI & VTI..LIBOR, 1981) este solo pode ser classificado como
LG'a, indicando que trata-se de um solo arenoso,· de comportamento lateritico. Sua distnbuição
granulométrica é descontínua c apresenta mais de 50 % de areia fina, FJgUia 1. Nas frações areia c
pcdrcgulho deste solo podem ocorrer quantida.de& variadas de concreções fcnuginosas ou aluminosas. A
fração argila constitui-se de argilominerais da família da caolinita c óxidos hidratados de ferro c/ou
alumínio (NOGAMI & Vlll..IBOR , 1983 c V1LAR ct alii, 1985). Estes óxidos aglomeram os
argi1omincrais, gerando uma microestrutura esponjosa ou de pipoca. Os índices fisicos médios deste
soles são: massa específica dos sólidos: 2,8 gicm3; índice de vazios: 1,0; teor de umidade natural: 20%:
massa especifica natural: 1,65 glcm3; e, grau de saturação: 50%.
"' J
dJ
v
"'
"'
"'
20
<o
o
o.oo ,
'
FIGURA 1 - Distribuição granulométrica do solo arenoso laterizado.
Bo
q (kPal
140 ~------------------- ----
120
100
80
60
40
20
o - - - -------------
o 100 200 300 400 500 600
sucção matricial (kPa)
FIGURA 4 - Fotografia do plasma do solo arenoso la.teriza.do, com aumento de 850 vezes
(microscópio elelrônico de varredura - IFQSC/USP)
fotografia, indica condições favoráveis para a ocorrência de fenômenos de histerese, pelo efeito ink
bottle, ou pela captura de bolhas durante a fase de umedecimento (MARSHAll.. & HOLMES, 1981).
Na Figura 5 mostra-se a curVa de retenção da água deste solo, · realizada por secagem da
amostra, caracteristica de um material arenoso. Obscrva.se que, até uma sucção matricial de 10 kPa a
água do solo drena com alguma facilidade. A partir desse valor, a dificuldade de se retirar água do solo,
alravés de valores de sucções matricilús crescentes, aumenta de fonna acentuada. Isso moslra que este
solo apresenta uma distnbuição porosimétrica descontínua, com poros inter-aglomerados e outros mira-
aglomerados, em conseqüência de sua microes1rutura esponjosa ou de pipocas_
As Figuras 6 e 7 moslram as distribuições porosimétrica e de volume de vazios deste solo,
revelando que cerca de 3004> dos poros têm diãrnelros na faixa de 0,0006 a 0,1mm, e que 70% dos
poros têm diâmelros que variam enlre 0,00006 e 0,0006mm. Nota-se, também, que o volume dos poros
entre 0,0006 e O, lmm é de cerca de 90% do volume total de vazios desta amostra; conseqüentemente, o
volume dos poros entre 0,00006 e 0,0006mm constitui apenas 10% do volume total de vazios. Esta
distnbuição de volumes moslra por que a curva característica assume a forma apresentada na Figura 5 _
152
f
,.;
100 J,
1§
t
~
0.1~--~---+----~--+---~---+----~--+----P~_j
15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35
teor de umidade em massa (%)
CONCLUSÕES
O modeb hiperbólico parece atender satisfatoriamente a relação entre q e a sucção malricial
para este solo arenoso bterizado, do Sedimento Cenozóico.
A detenninação da curva caracteristica, da porosimetria, da distnbuição do volume dos poros e a
observação do plasma do solo, são recursos importantes na análise do comportamento mecânico de um
solo não saturado. ,
A diminuição do ganho da resistência ao cisalhamento a medida que se aumenta a sucção malri-
cial, parece estar associada com a distnbuição da água intersticiaL No início, mesmo com sucções malri-
ciais de baixo valor, consegue-se interferir em uma grande quantidade de água dos vazios, provocando
sua drenagem e o reananjo da remanescente. Progressivamente, a água dos poros maiores vai se es-
casseando. A partir de um dado valor, cerca de 200 kPa, pouca água resta nos vazios inter-aglomera-
dos, e a água que drena ·apresenta peq~ motilidade, indicando que ela pertence, predominantemente,
aos poros intra-aglomerados. Este mecanismo parece provocar os efeitos mostrados na FtgUia 3.
d~trib. porosimetrica (%) área dos poros (%)
100 ~--~~------~--~~======~==~~100
-e-- dlatrlb. doa poroa
\~
...,_ âraa doa poroa
80 80
80
~ 60
\~
40
20
o
1.000E-05 1.000E-04 1.000E-03 0.01 0.1
diãmetro dos poros (mml
FlGURA 6 - Distribuição porosimétrica do solo arenoso laterizado.
volume lncremetal (cm 3tg) distribuição de volume(%)
0.013r--------r------~~-------.----~--.--------,9
0.012
e
0.011
0.01 7
0.009
0.008
0.007
0.006
0.0015
0.00-4
0.003
0.002
0.001
o~J-~~~~~~~--~~llll~~~we~~~~~o
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v.3, p.l639-164.
154
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. ESTUDO EXPERIMENTAL
Os solos estudados foram coletados em três locais distintos: o solo A (Talude EESC) e
proveniente áa área experimental, situada no Campus da Escola de Engenharia de Sao Carlos-USP, e
os solos B (Sertãozinho) e C (Rodovia Washington Luiz) são provenientes de pontos situados nas
rodovias SP-333 km 320+ l90E e Washington Luiz km 230, respectivamente.
As amostras A e C são do Sedimento Cenozóico sobre Arenito Bauru e Arenito Botucatu,
respectivamente, enquanto a amostra B, pela granulometria, deve se tratar do Sedimento Cenozóico
sobre Basaltos da Formação Serra Geral.
Para os três tipos de solo estudados, foram retiradas amostras deformadas e indeformadas
provenientes de taludes existentes nos locais de amostragem. A posição de retirada das amostras foi de
aproximadamente I m abaixo da superficie de cada encosta (corte de talude).
Com as amostras deformadas foram realizados ensaios de caracterização, segundo as normas
da ABNT, cujos resultados são mostrados na Tabela I.
SOLO A B c
Y (kN/m 3 ) 27,3 29,0 26,7
wd%) 41 49 -
w (%) 26 30 -
Wr (%) 21 23 -
lp (%) 15 19 NP
Areia média (%) 9 I 7
Areia fina (%) 48 23 75
Silte (%) 16 36 6
Argila(%) 27 40 12
Os corpos de prova foram ensaiados dentro de anéis de PVC, com diâmetro igual a 5 em e
diferentes alturas (3, 6 e 9 em). Antes de iniciar os ensaios, as pedras porosas foram saturadas e os
corpos de prova, umedecidos para elevar o grau de saturação do solo Os solos estudados foram
súbmetidos, em geral, às sucções de 5, 10, 15, 25, 30, 50, 80, I 10, ISO e 180 kPa. A temperatura
ambiente foi medida no decorrer de cada ensaio.
Para o cálculo da condutividade hidráulica, foram utilizados o método de Gardner ( 1956) e o
método de Olson e Daniel ( 1981 ).
No emprego deste método, os dados experimentais foram plotados, para cada estágio de
pressão, em gráfico tendo nas ordenadas o logaritmo de (Q 0 • Q) e, nas abscissas, o tempo
correspondente as leituras. A condutividade hidráulica foi obtida através da expressão:
(2)
onde:T so=fator tempo para o qual 50% do fluxo de saída já ocorreu e, obtido através do
~co!Tso x R, m~strado em Olson e Daniel (1981); m=inclinacão da curva 9 versus h, para cada
mcremento de pressao; tso=tempo correspondente a metade do fluxo total de saída.
.. Para o ensaio de determinação da curva característica de umidade dos solos (Figura 1),
utilizaram-se corpos de prova saturados, dentro de anéis metálicos com 4,82 em de diâmetro interno e
3,0_ em de altura. As pressões aplicadas durante o ensaio, para promoverem a drenagem da amostra,
vanaram na faixa de I à 1452 kPa (ISO mH20)
"r-------------------------------------------~
lO
SOlO C
lO
0
o:J:.,-~-r-r"TT>c,n::.o-~~,.,~,o.,.._.o:--~r.-rT"TT,TTor-o.o-,.-,-,....,.,.,orro,..-o.-o-,..~,..-...,~,o,.,.jooo.o
Sucsõo (kPo)
IOO:-·-~
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> 20
10
o
0.001 o 010 o. 1ao 1.aoo t o.ooa 100.000 1000.000
Oiômotro dos poros (E-6 m)
Solo A B c
Y (k.N/m 3) 16,2 14,1 16,7
Entre os três solos ensaiados, notou-se que os solos A e B apresentam curvas características
típicas de solo argiloso, sendo que para o nível de sucção na faixa de I a 30 kPa, o solo A apresenta
maior retenção de umidade do que o solo B, apesar desse último ter maior porcentagem de finos. Este
fato provavelmente encontra explicação no elevado índice de vazios do solo B (e= 1,47). As curvas de
distribuição de poros também fornecem respaldo a tal comportamento
Através da Figura 2 e, considerando-se a definição de Libardi (1984) para macro e
microporos, verifica-se que os solos C e B apresentaram maior porcentagem de macroporos. Essa
mesma figura mostra, ainda, uma descontinuidade na distribuição de poros (menos acentuada para o
solo B), verificando-se praticamente a inexistência de vazios com diâmetros no intervalo de 0,04>tm a
0,01 mm. Observou-se também que o solo A apresentou maior porcentagem de microporos, quando
comparado aos solos B e C
Pelos resultados dos ensaios de permeabilidade, apresentados na Tabela.2., nota-se que os três
solos possuem valores de coeficiente de permeabilidade praticamente iguais. Pelo fato de o solo B ser
classificado como argila siltosa, inicialmente esperava-se um valor menor para o seu coeficiente de
permeabilidade, típico de solos finos. Entretanto, devido ao seu elevado índice de vazios e a sua
distribuição de poros, observou-se que se trata de um argila bastante porosa e, portanto, com
caracteristicas de permeabilidade semelhante as de solos mais grossos.
Verificou-se que, em geral, os solos estudados comportaram-se conforme previsto pelo
método de Gardner, apresentando pontos (volume de água drenada, ao modificar a sucção, em função
do tempo) com comportamento aproximadamente linear, sendo que, em alguns casos, no inicio ou no
final de cada estágio de pressão de ar, esse comportamento mostrou desvios. O mesmo aconteceu com
os solos B e C. Exemplos de aplicação desse método podem ser encontrados nos trabalhos de Gardner
(1956) e Diny et alii (1993). Gardner afirma que o desvio pode ser consequência de elevados
acréscimos de pressão de ar, os quais deixam de satisfazer a condição de k(8) constante (uma das
hipóteses adotadas para aplicação do método).
Pelo método de Olson e Daniel (I 981 ), observou-se que a forma dessas curvas é semelhante à
daquelas plotadas segundo o método de Casagrande para o calculo de "ey" no ensaio de adensamento.
Aliás, no trabalho de Olson e Daniel (1981) a referida semelhança fica subentendida (visto que os
autores não foram muito claros quanto a obtenção de t 50), pois para a resolução do problema, o
método parte de uma equação idêntica a equação diferencial que governa o adensamento
unidimensional, além de Óbter, para o calculo de k(8), parâmetros correspondentes a 50% do volume
total expulso para cada sucção aplicada.
Para a condutividade hidráulica, os valores obtidos pelo método de Gardner (1956), bem
como para o método de Olson e Daniel (1981), para o solo A, são mostrados nas Figuras 3 e 4,
respectivamente. Valores nessa mesma ordem de grandeza também foram encontrados para os solos B
e C. Essa faixa de valores já foi reportada por autores como Gardner (1956), Kunze e Kirkham (1962),
Richards (1965), Hamílton et al. (1981), Constantz (1982), Diny et alii (1993), entre outros, para
amostras compactadas.
O gráfico de condutividade hidráulica x sucção, para os solos estudados, mostram que, em
geral, a condutividade hidráulica decresce com o aumento de sucção.
Como se observa, pelas Figuras 3 e 4, os valores de condutividade hidráulica calculados por
ambos os métodos são muito baixos. Em princípio, pensou-se que esses valores representavam a
permeabilidade da pedra porosa de A VPEA ou do filtro de papel utilizado (autores como Danielson e
Sutherland, 1986 afirmam que a presença do filtro de papel influência nos resultados); no entanto,
157
1(~·~----------------------------------------------,
l<tlOOO DE GAROtO
(1956)
kJ (C? - 1)
1
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•o 100 1000
sucçÃo (kl'o)
1(-13 +--------,--~--...-~~~~..,......----~---~----.--,--...-,.--.-:1.
10 100 1000
SUCÇÃO (kl'o)
CONCLUSÕES
Após análise dos resultados, foi possível fazer algumas observações, tais como:
5. REFERÊNCIAS BmLIOGRÁFICAS
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. GEOMORFOLOGIA ("LANDFORMS")
3. SUBSTRATO ROCHOSO
4. MATERIAIS INCONSOLIDADOS
Para a análise dos atributos dos materiais inconsolidados foram
executados trabalhos de campo (análise de perfis tipicos e coleta de
amostras) e ensaios de laborat6rio.
Nos trabalhos de campo foi examinada pontualmente uma série de
perfis (naturais e cortes de estradas) que foram compartimentados em
horizontes de acordo com perfis tipicos de regiões tropicais. Estes
perfis foram caracterizados com o auxilio de planilhas, que eram
preenchidas com os c6digos da ficha de levantamento geol6gico-
geotécnico de campo.
Desta maneira, foram analisados em campo uma série de atributos
considerados relevantes, tanto a nivel geomorfol6gico
("landforms"), geol6gico, como para o material inconsolidado.
Nas amostras coletadas privilegiou-se a execução de ensaios
simples e pouco onerosos, além de alguns rotineiros de Mecânica dos
Solos que pudessem caracterizar as unidades com base nos atributos
naturais. Procurou-se também executar outros ensaios que fossem
sensiveis às "peculiaridades" dos solos tropicais, tornando possivel
assim estimativas sobre o comportamento destes materiais. Os ensaios
executados foram:
- Índices fisicos naturais(Método do anel, segundo Pejon 1992).
- Granulometria conjunta (Norma ABNT-NBR 7181/84)
- Proctor Normal (Norma ABNT-NBR 7182/86)
-Metodologia MCT (Segundo Nogami e Villibor ,1981)
- Ensaio com Azul de Metileno (Segundo Pejon, 1992)
Para cada unidade de materiais inconsolidados são apresentados
perfis tipicos da topossequência (topo, encosta e vale) e ao lado
destes estão indicados oito atributos para cada horizonte de solo.
Os valores apresentados ao lado dos perfis, ordenados da
esquerda para a direita dizem respeito às caracteristicas dos
seguintes atributos: Espessura dos Horizonte(EH), Textura dos
Solos (TS), Classificação MCT(MCT), Atividade das Argilas (AA),
Composição das Argilas(CA), Indice de Vazios(e), Massa Especif. Seca
de Campo(Pcl e Massa Especif. Seca Máx.do ensaio Proctor Normal(Pdl.
5. UNIDADES GEOLÕGICO-GEOT~CNICAS
f=ls \o~!m
LJ areno siltosa NA'
Normais
Ativa
OK+lOOI+OM
80X+OI+20M
l0K+45I+45M
OK+98I+2M
1.079
1.315
1.016
1.160
1.534
1.552
a<
0,2m
Pouco 951C+SI+OM 1.634 1.179 1.541
> 3m argilo arenosa LG' ativa 951C+OI+SM
lCXII
LEGENDA: I
COMPo- CLASSES
NENTES ATRIBUTOS Favorável Moderada Severa I Restritiva
Escarpas I Escarpas
Re Landform (26) Encosta Suave Zonas de acúmulo d'água
le Diviaor de águas Distante Distante Muito Coincidente
( 27_1_ (200m) (100m) Próximo
vo zona Alagada (28) Não Não Não Ocorre
Zona sujeita a Não Não TR-Alto Ocorre TR
inundação ( 29) >20 anos < 20 anos
Climá Evapotranspiração Alta Média Baixa Baixa
(30)*
ti co Direção dos Para o centro
Ventos (31)* vedado
P1uviosidade Chuva Durante
(32)* longos Periodos
* Atr~butos nao - cons~derados - da Carta.
na elaboraçao
b)MODEEADA: Nesta 80% ou mais dos atributos fundamentais devem
apresentar niveis compativeis com as classes moderada e favorável.
Em áreas classificadas como moderadas há possibilidades de
ocorrência de impactos negativos e riscos. Durante a implantação de
um tipo de ocupação poderá haver necessidade de recursos
operacionais e tecnológicos mais onerosos e com alguma complexidade.
c) SEVERA: Nesta classe não mais do que 15% dos atributos devem
apresentar niveis compativeis com as classes moderada e favorável e
também no máximo 15% na restritiva. Uma área classificada como
severa apresenta possibilidades concretas quanto a ocorrência de
impactos ambientais negativos e de riscos. Poderá, também, exigir
recursos operacionais e tecnológicos caros e complexos para
implementar as ocupações em comparação com a favorável.
d)RESTRITIVA: Somente 20% dos atributos podem apresentar niveis que
os caracterizem como classe favorável, moderada e severa. As áreas
que se enquadram nesta classe devem ser ocupadas com o maior cuidado
pois exigirão recursos tecnológicos complexos e onerosos podendo
não compensar em termos de rendimentos, devido ao surgimento de
impactos ambientais negativos e possibilidade de riscos.
A análise dos atributos assinalados na tabela 1 evidenciou que
as unidades geológico-geotécnicas XX e V apresentam para a carta
Interpretativa para Aterro Sanitário classificações de Severa e
Moderada respectivamente. A Carta para Aterro Sanitário propriamentP
163
COMPO- CLASSES
NENTES ATRIBUTOS Favorável Moderada Severa Restritiva
Suba Tipo litol6gico(1) Arenito Calcário
trato Litologia como aauifero
Profundidadelm)(2) > 15 5 - 10 < 5 < 3
Rocho Descontinuidade Poucos Média Muito. Muito fraturado
90 (DensidadejJV)(3) fraturado e com aberturas
Textura (4) Média Média Arenoso Muito Arenoso
Variação perfil(5) Progressiva Progres. Homogêneo Homoaêneo
Mate Mineralogia (6) Presença de Minerais Razoável l. Minerais
Min. tipo tipo 1:1 minerais inertes (Alta
2:1 inertes \)
riais Presença de Raros e Pequenos e Muitos Muitos e
Matacões (7) pequenos _I><:>_UCOS Grandes
Ph (8)* > 4 > 4 > 5 < 4
Salinidade(mmho/cm) < 16 < 16 > 16 Muito salina
(9)*
C.T.C(meqf100all10) > 15 5 - 15 < 5 < 2
Incon camadas Não ocorrem Não ocorrem Ocorrem em Ocorrem em
compressiveis (11)* superfície subst. não
substitutivo
sol i COlapsividade/ Não ocorre Camada Camada Camada espessa
Exoansibilidadel12) suoerf ._i 1!1\}_ Stlperf ._i2j (4m)
(Potencial) Baixa Baixa Alta Muito Alta
Erodibilidade (13)
dados Fator de Alto Médio Baixo Como de
retardamento (14)* tracador
Característ pdz
compactação W0 tz
(15)
Prof. do N.A abaixo > 10 > 5 < 4 < 2
da base
poluidora(m) (16)
Direção do fluxo Uma Uma 2 ou 3 Diversas
eubterrãneo(l7)*
Escoamento Laminar Laminar Laminar COncentrado
Suoerficial(18)* _i Baixo_) {Alto)
1iguas Infiltração
(coeficiente de 10-4 (p 10""3_10- 4 > 10-3 Muito alta
permeabilidade) r6ximo)
(cmjs) (19)*
Áreas recarga(20) Não Não Não Ocorre
Distãncia de poços > 500 m < 300m
e fontes
naturais(21)*
Drenabilidade (22) Boa Boa Má Má
Pro Erosão (23) Não Não Muito Ocorre intensa
intensa
ces Movimentos de Não Não HA ocorre
massa(24) Potencial
9011 Declividade (%)(25) 2 - 5 < 2 \ > 5 > 15 > 20
1• CO!tCLOS.iO
7. AGRADECIMENTOS
Trabalho realizado com apoio financeiro do PADCT/FINEP.
8. REFER!NCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
o o o o
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[~J !+: '-+ '
L~J '·~-~)
o o o o o
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o o o o o
0 ESTACA ESCAVADO
0 ESTACA CE REACAo
+ CÉLULA CE TENS.iiO
4. PROVAS DB CARGA
55
50
45
B 10
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o 10 00 9J 100
6. CONCLUSÕES
I ' '
:---... 4
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~
o
o
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"' LI•
7. BIBLIOGRAFIA
CIBTRA,J.A.C et al.(1991).Campo Experimental de Fundações em
São Carlos.II SEMINÁRIO DE ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES
ESPECIAIS,vol 2.p.92-105.São Paulo.
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2 - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
4. FÓRMULAS DE DIMENSIONAMENTO
PROVAS DE CARGA
9. COMENTÁRIOS FINAIS
10. AGRADECIMENTOS
7. RESULTADOS
...
ã501--t-+-I-Mrt+
~401--!-H-Mrtt
!
15u
f
2 3 4 56
o il•etro 401 ereoa( •ra.J
'•
: .~·
. . _,,.,
. .
FIG.3 - CURVAS N(SPT) E qc (CPT) •u.....••-1
VERSUS PROFUNDIO.l>.DE
FIG.4 - CURVA CARGA-RECALQUE PARA
AS ESTACAS 158 E 162
176
RESVMC
1. INTRODUÇÃO
4. RESULTADOS OBTIDOS
3000 5000
<> )(
2500 • 4000
•
!2000 • )( <> z
G.
~
:I 1500
1000 o
• <> •
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... <> <> <>
:!.3000
>
5!
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G.
2000
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• X
X
• o• • •• •
500
1000 De
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500 1000 1500 2000 2500 3000 o 1000 2000 3000 4000 5000
~Cktl) Pus Cktl)
(a) (b)
5000 3000
4000
2500 •
z ~2000
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>
<> )( ~ • <>
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5! • :I
G.
1500
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2000
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o 0~--~~~~--~~~--~
o 1000 2000 3000 4000 5000 o 500 1000 1500 2000 2500 3000
Puao Cktl) Pile (!IN)
(c) (d)
~-
• c1,0.10m
• c1,0.12m
<> a <1,0.17m
z 2500 • o <1,0.22m
:!. <> c1,0.21m
> 2000 )(
X <1,0.37m
5!
:I
G. 1500
I (a) Lizzi (1982) (PuL)
1000 (b) SaHoni (1986) (Pus)
(c) Bustamania & Doix (1986) (Puao)
500 (d) Cabral (1986) (P\Ic)
(e) Brufond (1 981) (Pu8)
0·~~--~--~~--~--~~
o 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500
Pue(ldlll Puwv- c:arga última de Van Der Veen
(e)
Figura 1. Relação entre os valores de carga última obtidos nas
provas de carga e os previstos pelas fórmulas.
4000
3eOO
f'uvov--308+1~
3000 R~.76
~2500 o
~-2000. o o
c. 1500
o
1000
500 o
o
o
0,07 0,14 0,21 0,28 0,35 0,42
~(m)
3500
~:
A 41,0.10m
3000 + 41,0.12m Vlllares da c1t (m)
o 41,0.11m
o X
2500
e
O
41,0.22m
41,0.21m • ll.l7
i' x 41,0.37m
o
~2000 X
G.27
~
~
IL
1500 11.22
0.17
1000
G.12
3000 !000
o
~ • ..000
• i'
!20110 • ~
3000
~
~1!00 =
A. • <> • X
i. 20110 X
1000
1000
o
!00 1000 1!00 20110 ~ 3000 o 1000 20110 3000 ..000 5000
Wvr:JI/(kN)
rVVfYt (ldl)
(a) (b)
3000
<>
2!500 •
•
!2000 •
=~ 1500
A.
X
1000
1000
500
o 01~--~--~--~--~--~~
o 1000 20110 3000 ..000 !000 o 500 1000 15CIO 2000 2500 3000
PtJ!Dvr:N (kN) Pucvov(kN)
(e) (d)
3500
3000
o X
L-
A d,010m
+ d,0.12m
o elo O 17m
z-~ •
~ • • do0.22m
<> do0.27m
~20110 • <> X
x do037m
i. 15CIO
(a) Lizzi (1982) (Pulvov)
1000 (b) Salloni (1985) (PuSvov)
(c) Bustamante & Doix (1985) (PuBDvov)
5CIO (d) Cabral (1986) (PuCvov)
(e) Brastond (1991) (PuBvov)
01~~~-r--~~--~--~-
0 !00 1000 1!00 20110 ~ 3000 3eOO
Puvov -carga última de Van Der Veen
PtJJVfYt lkll)
(e)
Figura 4. Relação entre os valores de carga última obtidos nas pro-
vas de caraa e os previstos pelos ajustes propostos.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BUSTAMANTE, M. & DOIX, B., (1985). Une Méthode pour le Calcul des
Tirants et des Micropieux Injectés. Bulletin de Liaison des
Laboratoires des Ponts et Chaussées. n. 140, p. 75-92.
CABRAL, D.A.; FEITOSA, G.O. & GOTLIEB, M., (1991). Um Caso de Refor-
mulação de Fundações com Emprego de Estacas Raiz. 2° Seminário de
Engenharia de Fundações Especiais. v. 1, p. 58-68, São Paulo.
181
LAMARE NETO, A.; BERNARDES, G.P. & COSTA FILHO, L.M., (1985). Re-
sultados de Provas de Carga Executadas Sobre Estacas Injetadas de
Pequeno Diâmetro. 1° Seminário de Fundações Especiais. v .1, p .163-
177, São Paulo.
ROCHA, R.; YASSUDA, A.J. & MASSAD, E., (1985). Provas de Carga em
Estaca Tipo Raiz Instrumentada. 1° Seminário de Engenharia de
Fundações Especiais. v. 1, p. 179-193, São Paulo.
Extensas áreas do Brasil são cobertas por solos colapsiveis, geralmente com
origem coluvionar, que ao serem umedecidos, sofrem redução brusca do índice de
vazios, ocasionando o colapso de sua estrutura.
Os solos colapsiveis apresentam duas características básicas: um alto índice
de vazios (estrutura porosa) e um teor de umidade menor que o necessário para sua
completa saturação (Dudley, 1970; Nunes, 1975).
Em função da crescente ocupação do solo em regiões onde ocorrem os depósitos
de solos colapsiveis, da quantidade e da importância das obras civis já
implantadas e, ainda considerando-se os danos já sofridos por construções na
região, torna-se de relevante importância pesquisar o comportamento destes solos
(Souza, 1993). Por isso, neste trabalho estudou-se o solo superficial da cidade de
Ilha Solteira (SP), situada na região noroeste do Estado de São Paulo.
Região onde se tem observado, em um número elevado de casos, os danos
ocorridos em construções, tais como: trincas em paredes, quebra de pisos e
azulejos, deslocamento de paredes e outros, os quais são advindos de grandes
recalques de fundação, que ocorrem em função do colapso do solo que cobre toda a
região (Souza, 1993) .
A solução ou minimização dos recalques de fundação, através de processos de
estabilização é de grande importância, principalmente os que conciliem baixo custo
com facilidade e rapidez. Por esta razão torna-se cada vez mais necessário estudos
desta natureza.
Estudou-se o processo preventivo de compactação do solo solto, o qual além
de sua facilidade de execução apresenta duas vantagens : rapidez e baixo custo.
Este processo foi inicialmente estudado por Souto Silveira & Silveira
(1958), onde constataram o aumento na tensão admissivel do terreno.
Posteriormente, Silveira & Souto Silveira (1963), relataram a experiência
realizada nos edifícios construidos para a Escola de Engenharia de São Carlos, da
UniversJ.dade de São Paulo, utilizando-se este processo. Estes edifícios
apresentaram um comportamento bastante satisfatório em face das observações
realizadas após a construção~
Para quantificar a eficiência desse procedimento, em relação à
colapsibilidade, Cintra, Nogueira & Hermany Filho (1986) realizaram ensaios de
placa, utilizando-se modelo, em laboratório. Constataram que, mesmo para baixas
energias de compactação, o solo superficial de São Carlos (SP), sofre uma
significativa redução do recalque de colapso. Mas devido ao fato de que os modelos
não representam as condições de campo, havia necessidade de estudos complementares
sobre protótipos.
Buscando estudar com exatidão os recalques "in situ" de fundações rasas
apoiadas sobre solos compactado e natural, confeccionou-se duas sapatas corridas
com 0.60 m de largura por 3.02 m -de comprimento, e utilizando-se um processo
topográfico para a medição dos recalques.
Constatou-se a grande eficiência do processo preventivo estudado, em função
dos pequenos recalques que foram observados, mesmo quando da inundação do solo de
fundação, justifica-se assim a parte experimental desta pesquisa.
Para dar mais subsídios ao trabalho, executou-se provas de carga sobre os
solos compactados e naturais, com as quais obteve-se valores de recalques que
comprovam em ordem de grandeza, os resultados obtidos com as fundações dos muros.
Pode-se até observar o sensível aumento na tensão de ruptura do solo de fundação,
fato este que leva a uma redução nos custos das fundações a serem projetadas, além
de garantirem uma sensível diminuição nos recalques por colapso.
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seco 9.5
Natural -------------------------------------------------------
inundado 10.6 60 36.6
seco 10.4
Compactado -----------------------------------------------------
inundado 9.8 60 4.9
30
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I I
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liURO B. Solo compod•do
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Recalque Médio Redução
Etapa -----------------
Muro 1 Muro 2 I % I
------------
la.
-------------------------
2.5 1.0 60
-------------------------------------
2a. 3.0 1.0 66
------------------
3a. 8.7
-------------------
4.0 54
-------------------------------------
4a. 28.1 5.8 79
-------------------------------------
Figura 2. Valores médios dos recalques das sapatas ao final de cada fase
6. CONCLOSÕES
7. AGRADECIMENTOS
8 • BIBI.IOGRAP':[A
CINTRA, J.C.A.; NOGUEIRA, J.B. & HERMANY FILHO, C., (1986).Shallow Foundations on
Collapsible Soils. v International Congress International Association of
Engineering Geology. p. 673-675, Buenos Aires.
DUDLEY, J.H., 119701. Review of Collapsing Soils. Journal of the Soil Mechanics
and Foundation Division. v. 96, p. 925-947.
RESUMO
1• INTRODUÇÃO
-a-
189
-b-
MUITO MUITO
BAIXA MOOERAOA ALTA
BAIXA ALTA
160
- - 75"1. doa pontoa I Rochaa Vulec1nicas- 70 A~tras-
MUITO DEERE I 1968)
ALTO =90'"1. doa pontos
o
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M:lOERADO !!:!
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BAIXO I~
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,._,'i-
~<,; lO
MUITO
BAIXO
/0
5
10 20 40 ao 160 320
PROPRIEDADES ENTABLAMENTO
3. CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA
Aparente lg/cm3l
Absorção I~ I 0,21 o' 49 < :'o
Porosidade 0,60 1, 49 < 2, o
Aparente I% I
Abrasão Los 12,2 1 s, a < 40
Angeles I" I
Tenacidade Treton 1 O, 1 7I 4 < 20
I% I
Esmagamento 15,2 14 f 4 ' < 20
I% I
Resist.Cornpressão 275 163 > 140
Uni axial IMPal
Flgura 4 - Caracterlstlcas tecnologlcas do entaolamentc, ~os basal-
tos da Formação Serra Geral e os valores para utilização adequada em
construção civil
ALTERABILIDADE
Entablamento Basalto "A" Basalto Basalto Basalto
(Rocha Intacta) Capivara Olimpia S. Brotas I.Solteira
Extrator Soxhlet 0,018 0,007 O, 013 0,008 0,001
(30 ciclos)
Satur. /Secagem O, 046, 0,002 0,018 o' 001 0,005
130 ciclos)
Etileno Glicol 0,005 0,088 0,002 0,014 o, 023
115 dias)
Sol. Na 2 so 4 / 0,043 0,105 o, 001 O, 012 0,008
Sec. 115 ciclos)
Fi g ura 5 - Indices de Al terabilidade (K) do Entablamento e de basal-
to compactos: 10-2 > K > lo-3 - Alterabilidade Baixa; 10-1 > K >
lo-2 - Alterabilidade Moderada; 1 > K > 10-1 - Alterabilidade Alta
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2 . MODELO ESTRUTURAL
3• COMPORTAMENTO GEOHEcANICO
~l
n I
n/ O.___.1020cm
____,
( b)
LL..!5'cm
O I 2m
'---"--' ( d)
(a)
SISTEMA CLASSIFICAÇAO
INDICE TERMOS DESCRITIVOS ENTABLAMENTO
RQD 75 - 90 Bom
(Deere & Deere, 1988) 90 - 100 Excelente 90
RMR 61 - 80 Bom
(Bieniawski, 1989) 81 - 100 Muito Bom 78/86 ( *)
Q 10 - 40 Bom
(Barton, 1988) 40 - 100 Muito Bom 40
( *)Ut1.l.1.zaçao -
- de valores al ternat1.vos para res1stenc.1a a .:;ompressao un1.ax1.al -
80/275 MPa: 80 MPa (ensaio convencional em amostras fraturadas I; 275 MPa !avalia-
ção indireta por intermédio do índice de resistência à compressão puntl.forme)
PROPRIEDADES SIMBOLO
TERMOS DESCRITIVOS
Grau de Consistência C1Muito Consistente
Grau de Decomposição D1 Rocha sã
Muito Pouco Fraturado
Grau de Fraturamento F1
(< 1 ]unta/metro)
H1/H2 Estanque a Pouco
Permeabilidade
Permeável
F~gura 3 - Caracter~st~cas geolog~co-geotecnlcas do entablamento
(derrame I) - UHE de Nova Ponte-MG (Patrão et alii, 1989)
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Deere, D.U.; Deere, D.W. (1988} The Rock Quality Designation (RQD}
Index in Practice. Rock Class. Syst. for Engng. Purp. ASTM (by
Kirkaldie}, p. 91-101, Philadelphia.
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. DES~ÇÃO DO EQUIPAMENTO
3. DADOS OBTIDOS
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0.00
-.. ,.,. I r-
0.00
~. -1.00 -1.00
a:
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-5.00 -5.00
I
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0.00 2.00 4.00 6.00
Deformação Vertical(0.4)
198
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-5 -5
o 1 2 3 4 5 6 7 8 o 1 2 3 4 5 6 7 8
Deformação Varticai (%) Deformação Varticai (%)
00 ~
5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO
1• INTRODUÇÃO
2 • PROVAS DE CARGA
3. RESULTADOS
181 o.__....;200;:;,:.,.,;..1,...r400;r.:::-:-:1::-:-::,5
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60 120 180 2410 300 330 360 390 4120 4150 411!10 510
N
...:
80 160 240 320 480 533 560 600 630 660 690
f.._ Q·-Q·
I I (2)
S,l - p.LiL
(3)
300
4. ANÁLISE E DISCUSSÃO
5. CONCLUSÕES
LISTA DE SÍMBOLOS:
p Perimetro da estaca, m
Q1 Carga na i-ésima seção instrumentada da estaca, kN
Op Parcela de carga transferida para a ponta da estaca kN
Ow Carga de trabalho = Ou/2, sendo Ou a carga última, kN
ôL Segmento da estaca entre dois niveis instrumentadas, m
Uaço Coeficiente de Poisson do aço= 0,3
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Qp = Qs(a/b) ( 1)
(2)
a=.€-2,8 (3)
b=t-2,5 ( 4)
(5)
'I
'
7 9,...
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B ~(5)
0,7
o 100 500
7. CONCLUSÕES
LISTA DE SÍMBOLOS
Seção homogeneizada de concreto da estaca no nível de
instrumentação n° 5 (0,1319104 m2 para D40 e 0,2026062 m2
para D50 J
209
8. REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS
CHANG, M.F. & BROMS, B.B. (1991) Design of Bored Piles l.n Res1dual
Soil, Based on Field-Performance Data. CANADIAN GEOTECHNICJ..::..
JOURNAL, v.28, n°. 2, p. 200-209.
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REESE, L.C.; HUDSON, B.S. & VIJAYVERGJYA, B.S. !1969) An
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INTERNATIONAL CONFERENCE ON ~GIL MECHANICS AND FOUNDATION
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TOH.T.; IOO, T.A.; CHIU, H.K.; CHEE, S.K. & TING, W.N. (1989) Design
Parameters for Bored Piles in a Wheathered Sedimentary Formation.
In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON SOIL MECHANICS AND FOUNDATION
ENGINEERING, 12th, Rio de Janeiro. Anais, v.2, p. 1073-1078.
ABSTRACT: This paper describes the results of laboratory tests carried out to clarify the influence of matric
suction reduction in the gradual collapse observed on a compacted clayey soil. Both conventional oedemeter
tests where the sample was flooded after loading and suction controlled oedometer tests were performed.
Partia! collapses under matric suction reduction are analyzed and it is shown that wetting-induced strains were
more significant at the lower suctions and depend on overburden pressure. For the lower overburden pressures
the soil tended to swell, while for the Jarger pressures the strains were due to collapse of the soil structure. It is
also shown that deformations at zero suction are closer to the results obtained when tqe samples were
inundated in the conventional oedometer test.
RESUMÉ: Cette communication décrit les résultats des essais réalisés en laboratoire pour montrer l'influence
de Ia réduction de la succion sur l'effondrement graduei remarqué dans un sol argileux compacté. On a pratiqué
les essais oedometriques conventionnels, dans lesquels l'échantillon était inondée apres être chargée, et aussi les
essais oedometriques avec succion contrôlée. On a analysé les effondrements partiaux obtenus par la réduction
de la succion et on a montré que les déformations induites étaient plus importantes sous succions faibles et
qu'elles dépendent de la charge appliquée a l'échantillon . Sous des charges faibles, le sol a eu la tendance de se
gonfler, alors que sous des contraintes plus fortes les déformations étaient dues à l'effondrement de la structure
du sol. On a aussi montré que sous succion nulle les déformations sont pareilles aux résultats obtenus lorsque
les échantillons étaient inondées dans l'essai oedometrique conventionel.
the moisture retention characteristics of soil. larger than 160 kPa and collapse strains increase with
To apply the desired suction, air pressure is raised overburden pressures at least until the larger
inside the chamber. This air pressure will act too in overburden stress used in the tests (1280 kPa).
the air present in the voids of the soil. The base of A similar behavior is observed in some lateritic soils
the soil specimen is in contact with water at from Brazil when air dried (Vilar et ai., 1985), but it
atmospheric pressure through the cellulose must be stressed that this soil tested at its natural
membrane and inferior porous stone. As the cellulose moisture content shows collapse strains increasing
membrane is impermeable to air, but not to water, with overburden pressures until a deterrnined value.
there is a flow o f water until equilibrium. At this time After that, the strains decrease (Vargas, 1973; Vilar,
the suction is equal to air pressure, since suction 1979) in a different way than that observed in the
corresponds to the difference between air and water compacted soíl under study.
pressures, and in this case water pressure is zero
(water is at atmospheric pressure).
After compaction of specimen and mounting of
apparatus, an initial overburden pressure of 40 kPa SUCTION CONTROLLED TESTS
and the as-compacted suction (3500 kPa) were
aplied to the sample. When equilibrium under the
applied suction was reached, the sample was loaded Figure 3 summarizes the results obtained in the
to an overburden pressure of interest, then it was suction controlled tests. In this figure the strains,
subjected to reduction in matric suction in stages, referred to the height (Ha) the sample reached after
and the corrresponding changes in height of the equilíbrium under load and initial suction, are plotted
sample were measured. against suction for the overburden pressures used in
the tests.
As it can be seen, for the lower surcharges (lesser
than 160 kPa) the specirnens tended to swell,
irrespective of suction decrease. In the early stages of
matric potential reduction (from 3,5 to 1,5 MPa) the
deformations were negligible, but when the suctions
were lesser than 1,5 MPa they increased apreciably
reaching a change in height of about 2,5% (at zero
suction) for the specimen at 80 kPa of overburden.
Considering the larger surcharges (inferior to 600
kPa) ít can be noted that until suction was not
reduced below l MPa, the samples tended to swell in
a way similar to that observed on the lower
surcharges. When suction is reduced to 0,5 MPa the
soil tend to collapse and collapse strains are crescent
reaching its maximum at zero suction. ·
For the surcharge of 640 kPa, the strains were of
collapse nature irrespective of matric potential. As
can be noted, straíns at zero suction are crescent with
overburden stresses. These results show how
collapse straíns developed under a gradual decrease
L in matric potentíal. So, depending on overburden
SAMPLE
stress, straíns due to collapse can be relevant when
Figure I: Suction Controlled Oedometer (Escario & soil is wetted but without reaching total saturation.
Saez, 1973) In Figure 4 wetting induced deformations obtained
in conventional oedometer tests and in suction
To optirnize the time available for testing it was controlled oedometer are compared. Deformations
decided that each stage of suction could take four or under controlled suction plotted are those related to
tive days, unless some special condition could occur. zero suction and it can be seen the good agreement
In this case, as when suction was reduced to zero, between values measured in one and other test A
the stage contínued for nine to ten days. similar behaviour is related by Justo et ai. (1984)
concerning swellíng deformations Some factors can
be responsible for the behavior observed. One is
CONVENTIONAL OEDOMETER TESTS referred to the deformations commanded by
expansive clay minerais and the others are related to
soil structure (particle or aggregate arrangement; size
Figure 2 shows the compression curves obtained in and distribution o f pores), to the volume of water
conventional oedometer tests where the samples that reaches the sample and the overburden stress.
were soaked after load. Ho is the ínitial height ofthe When few water reaches the sample swelling effects
sample and Hi is the height at the end of each stage prevail although the volume of pores is large. If
of load. Total overburden pressures when the overburden pressures are not large, soil structure is
samples were inundated ranged from 80 kPa to 1280 able to withstanding the loads even at zero suction
kPa. Assurning that the sample soaked under 80 kPa and swellíng takes place.
of overburden pressure corresponds to the saturated When overburden pressures are higher and more
condítion it can be noted that this curve corresponds water reaches the sample, collapse strains prevail.
aproximately to an inferior boundary of collapse Large loads overcome the tendency for swelling and
strains. soil structure collapses since it cannot sustain these
It is worthy to note that depending on overburden loads without the aid of high values of matric
pressures the soil can swell or densify by the addition suction. It can be expected that as void ratio
of water. Collapse starts at overburden pressures decreases, collapse will be more dífficult to occur
212
100
95
90
85
8QL-----~~~~~~~~----~--~~~~~~
20 200 2000
TOTAL STRESS (kPa)
Figure 2: Strain versus overburden pressure curves for soaked after loading collapse tests
OVERBURDEN STRESS
80 k.Pa
-+- 160 k.Pa
---*"- 320 k.Pa
-8- 640 k.Pa
---*- 1080 k.Pa
-A- 250 k.Pa
___:g- 500 k. Pa
90L________ L_ _ _ _ _ _ _ _ L-------~------~
o 1 2 3
SUCTION (MPa)
even at large loads. The proximity between particles Figure 5 shows the result of a test where the
or aggregates will be little, dry density will be large specimen was subject to cycles of wetting and
and expansive forces will dominate, since expansive drying. When the sarnple is wetted for the first time
stresses are influenced by dry density (Chen, 1975). (suction decrease) collapse takes_ place. When drying
213
OVERBURDEN STRESS
640 kPA
lO O
Figure 4: Comparison between wetting induced Ventura Escario and Carlos Oteo Mazo for their
deformations measured in conventional oedometer sugestions and for the facilities put at his disposal at
test and in controlled suction oedometer (at zero the Laboratorio de Geotecnia - CEDEX in Madrid,
suction). Spain, where the tests were performed.
after air pressure was raised in this test. But, what is
of interest is the void ratio at this stage, much lower
than inicial void ratio. Now, when the sample is REFERENCES
wetted again, there is a tendency for swelling. The
amount of swelling is not large, since the high Alonso, E.E.; Gens, A. & Hight, D.W. 1987. Special
overburden pressure prevent large volume increase. Problem Soils. General Report. Proc. 9th European
In the other cycles the behavior is similar, but Conf Soil Mech. and Found. Engn., Dublin, vol. 3,
shrinkage is lesser. pp. 1087-1146.
RESUMO
1 . INTRODUÇÃO
Detalhe Pé do
Soquete de
Compactação
Corte A- A
2.0 - , - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ,
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MINI • Massa Esp. Seca (g/cm3)
R2 = O, 950 ( 4)
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~ 1.6-i 3: :
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15'"
10-
o) b)
3 • CONCLUSÃO
4.BIBLIOGRAFIA
Vilar, O. M. (EESC!USP)
Gaioto, N. (EESC!USP)
RESUMO
Os solos colapsíveis caracterizam..se por sofrer reduções de volume, :IOb tensões totais
constantes, quando seu grau de saturaçio é aumentado. A literatura geotécnica apresenta muitos
artigos que tratam do coillpso de formações naturais pouco densas, porém slo raros os registros que
tratam do problema de colapso em aolos compa.ctados.
Embora a compac:taçlo seja um processo que enstJa a melhoria das caracteristicas geotécnicas
de um· solo, dentre elas a nduçlio da compressibilidade, há diversas situações em que aterros slo
simplesmente lançados ou pobremente comp~os (baixa densidade e/ou umidade). Podem situar-se
dentro desse c:onteláo os 11tem111 construidos a partir de rejeitos de mineração, bota-foras, aterros
construidos em regiões áridas e semi-áridas, dentre outros exemplos. Nesses casos, conjuntamente com
u deforrnaç&s devidas à elevada compressibilidade desses maciços, também podem ocorrer
deforrnaç&s por colapao, caso haja um aumento no teor de umidade do solo.
Além desses casos, tem-se .verificado que, mesmo aterros relativamente bem compactados,
podem aofrer deiormações por colapso, sob determinadas condições. Diferentemente dos colapsos
observados em formações naturais, comumente condicionados pelos estratos mais superficiais , em
solos compãaados o fenômeno parece ser condicionado pelas porções mais profundas do aterro, onde
u tensões devidas ao peso próprio slo mais elevadas (Brandon et ai., 1990; Lawton et ai., t992).
No interior do Estado de São Paulo, muitas obras, desde pequenos aterros até grandes
barragens, têm sido construidas com solos de natureza laterítica, abundantes nessa regilo. Nos
pequenos empreendimentos, o controle de compactação é precário, quando não inexistente, o que dá
origem a diversos problemas provocados por recalques excessivos.
O solo ensaiado é uma areia fina argilosa com 44% de suas particulas pasaando na peneira #200
(0,074mm), limite de liquidez de 35%, limite de plasticidade de 25%, e massa especifica das partk:u1u
de 2, 74 y/crW. De acordo com a classificaç!o unificada, enquadra-se na categoria SC, enquanto,
pedologicamente, trata-se de um latossolo vermelho amarelo, fase am10sa. Na clusificaçlo MCT
(Nogami & Vdhõor, 1981) tal solo é classificado como LG', ou seja, argila ou argila arenosa de
comportamento laterítico. No ensaio de compactação Proctor Normal, a massa especifica seca máxima
obtida foi de 1,79 y/cml e a umidade ótima de 17,2%.
Para a verificação do comportamento ao colapso, recorreu-se ao ensaio de adensamento
edométrico, onde as amostras foram inundadas após equillbrio das deformações sob uma carga de
interesse. Os corpos de prova foram compactados dinamicamente, fazendo-se variar tanto a umidade
quanto a densidade de moldagem. As umidades foram de 10"/o, 17,2% e 20"/o, enquanto as mauu
especificas secas foram de 1,30; 1,50; 1,65 e 1,79 y/cml. As sobrecargas sob as quais ali amostras
foram inundadas foram de 50, 100, 200, 400 e 800 kPa. Deve-se fiisar que nlo foram feitas todu u
combinações possiveis entre massa específica seca, umidade e sobrecarga, restando ainda realizar
ensaios com sobrecargas mais elevadas , principalmente para amostras compactadas com maiores
densidades.
ae distinguir claramente um aumento das defonnações com a dinünuição das massas especificas, até a
máxima sobrecarga de ensaio (1200 kPa). A baixa umidade de compactação torna o solo bastante
rigido o que lhe permite suportar altas cargas com pequenas deformações, nessa faixa de sobrecargas.
Assim, quando o solo inundado tem indice de vazios relativamente alto, sofre colapsos crescentes com
a sobrecarga. Pode-se supor que, à medida que as sobrecargas superem 1200 kPa, as deformações por
colapso passe,;: por um máximo e depois tendam a dinünuir. De fato, sob altas tensões, as deformações
devidas apenas ao carregamento devem crescer e conduzir o solo a um estado mais denso e por
consequência menos propenso a sofrer colapso. Digno dé nota, ainda, é o comportamento exibido pela
amostra mais densa (pd = 1,79 glcm3 - GC = 100"/o). Ainda que as deformações por umedecimento
sejam despreziveis até a sobrecarga de 800 kPa, há uma tendência de crescimento do colapso com a
sobrecarga, chegando-se a uma deformação da ordem de 8%, na sobrecarga de 1200 kPa. Isto mostra
a possibilidade de ocorrência de deformacões apreciáveis nesses solos bem compactados, porém com
carência de umidade.
20
-4
o 200 400 600 800 1000 1200
Tensão Total (kPa)
--m-Pd =1,79 g/cm3 -e-Pd =1,65 g/cm3 ----Pd =1,50 g/cm3 -.-Pd =1,30 g/cm3
Figura I: Deformações por inundação, em função das sobrecargas, para amostras moldadas com I 0%
de unúdade.
A Figura 2 mostra as deformações para amostras moldadas com teor de unúdade de 17,2%,
correspondente à unúdade ótima. Neste caso, o comportamento é diferente do observado na unúdade
de 10%, visto que os colapsos são crescentes com a sobrecarga, porém, após passarem por um
máximo, decrescem. Com exceção da amostra menos densa (pd = 1,30 glcm3), todas as demais
mostraram defonnações praticamente nulas na sobrecarga de 800 kPa. O ponto de máxima deformação
por colapso tende a ocorrer em sobrecargas menores, à medida que a massa específica seca dinünui.
Isto parece indicar que o teor de unúdade, com o qual foi compactada a amostra, favorece a
densificação do solo provocada pelas sobrecargas aplicadas de sorte que os indices de vazios, quando
da inundação, são relativamente baixos tomando o solo insensível às deformações produzidas pelo
umedecimento.
Na Figura 3 estão as deformações observadas nas amostras ensaiadas com teor de umidade de
20%. Como se pode notar, as deformações são baixas e apenas na amostra compactada como pd =
1,50 glcml (GC = 84%) e inundada na sobrecarga de 400 kPa, a deformação por colapso supera 1,5%.
As amostras com maior densidade e com elevados graus de saturação, anteriormente à inundação,
mostram-se praticamente insensíveis às deformações por colapso, como seria de se esperar.
Por fim, api"esen~-se na Figura 4 um gráfico tentativo que p~ra separar ~ faixas de
possibilidade de oc:Orrência de colapso etn função da sobrecarga e da UllUdade volumétrica do solo.
Este lndice físico, de uso pouco frequente em Mecânica dos Solos, consiste na relação entre o volume
de água e o volume -total do solo. Pode-se mostrar também que esse indice reflete o produt~ entre
densidade seca e teor de unúdade (em peso), dois índices essenciais para descrever as caracteristlcas de
aolos compactados e que pode ser útil para quantificar o comportamento desses solos. Os valores
•.assinalados em cada ponto são as deformações por colapso medidas e as curvas correspondem a
defonilações de 2%, valor comumente tomado como linúte para definir um solo colapslvel 01 argas,
1978).
4.1. o aolo lateritico estudado, compactado com deficiência de umidad~ (7% ab~o da ótima)
mostrou deformações por colapao creacentes com as sobrecargas. Quanto nwor 1 dCilSI~e com ~e
a compactado 0 solo, menores 01 colapsos, porém, mesmo o solo compactado na dens1dade máxima
do Proctor Normal mostrou deformaçio significativa quando 1 sobrecarga era alta.
4.1. aolo, na umidade ótima do Proctor Normal, mostrou colapsos apreciáveis ~do seu grau de
o
c:ompectaçlo era baixo (CG < 84%). Neste caso, as defonnações passam por um máximo e tendem a
amdlr-ae l medida que a aobrecarga cresce.
223
10
-
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o 8
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2
o
o
o 200 400 600 800
Tensão Total (kPa)
Figura 2: Deformações por inundação, em função das sobrecargas, para amostras moldadas com
17,2% de umidade.
2 ~--------------------------------~
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Figura 3: Deformações por inundação, em função das sobrecargas, para amostras moldadas com 20"/e
de umidade
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5
"I::
... o.o ... o.o ... 0.1
-'.3. Acima da umidade ótima, os co~ fonm praticamente desprenveis, para todo~ os graus de
compactaçlo utilizados.
S.BIBLIOGRAliA
Brandon, T.L.; Duncan, J.M. & Gardner, W.S. (1990) Hydrocompression Settlement ofDeep Falls. J.
ofGeotech. Engn., Vol. 116, N. 10, October, pp. 1536-1548.
Lawton, E. C.; Fragaszy, R.J. & Hetherington, M.D. (1992) Review of Wetting-Induced Collapse in
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Nogami, J.S. & Vdh'bor, D.F. (1981) Uma Nova Classificaçlo de Solos para Fins Rodoviúioa. Anail
Simpósio Bru. de Solos Tropicais em EngeMuia, pp. 30-41, Rio de Janeiro.
Vargas, M. (1978) lntroduçio à Meclnica doa Solos, Mc:Graw Hill do Bruil Ltda
225
RESUMO
l. INTRODUÇÃO
10
o
o 200 400 600 800
Tenslo Total (kPa)
-
Pd = 1,30 g/cm3 Pd = 1,50 g/cm3 Pd = 1,79 g/cm3
- 16
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12
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o
i
o 200 400 600
Tenslo Total (kPa)
800 1000 1200
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w=10% w = 17,2% w=20%
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16
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o
-2
o 200 400 600 800 1000 1200
Tenslo Total (kPa)
4. CONCLUSÃO
0.40
0.35 61.0
•u
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U.!
60.0 60.0
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•
"D 0.20
/ At.o 64.2
COLAPSIVEL - - -
c .1 • 0.2 • u • 7.4
:::1
0.15 • :u Hl Hi:D 611.2
3 ·~
5. BIBLIOGRAFIA
Nc.garni, J.S. & Villibor, D.F. (1981) Urna Nova Classificação de Solos
para Fins Rodoviários. Anais Simpósio Bras. de Solos Tropicais
em Engenharia, pp. 30-41, Rio de Janeiro.
Vilar, O. M. (EFSC/USP)
1 • INTRODUÇÃO
MANOMETRO
PEDRAS
MEMBRANA
CORPO DE PROVA
100
-~ 95
o
::r:
'i 90
85
80~--~--~~~~~~----~~~~-L~~
20 200 2000
TENSÃO TOTAL (tPa)
Figura 2: Curvas de compressão para o solo saturado e para o solo na
umidade de compactação, com deformações por inundação
superpostas.
105r------------------------------------------
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-
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95
--*""- LO MPa
-a- 0.5 MPa
---*- o
90
o 200 400 600 800 1000 1200
TENSÃO TOTAL (tPa)
5. CONCWSÃO
6.BIBLIOGRAFIA
~ 2
cn
z
~
o
a:
1-
cn
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<!) -6 o- 2.5 MPa
z + - 1.5 MPa
1- v - 1.0 MPo
1-
UJ
-a o- 0.5 MPa
3:: X- 0
-lO
o 200 400 600 800 1000 1200
TOTAL STRESS ( kPo)
RG. 6. Wettlng-lnduced Stralns versus Total Stress for Varlous Leveis of Matrlc
Suctlon
APPENDIX. REFERENCES
Escario, V. (1973). "Gradual collapse of soils originated by a suction decrease."'
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Vilar. O. M. (1992). "Collapse behavior of a compacted soil." Res. Report. Labo-
ratorio de Geotecnia, CEDEX, Madrid, Spain, 69.
236
Lázaro V. ZUQUETTE1l
Osni J. PEJON 1!
Osmar SINELLI1J
Nilson GANDOLFI2l
RESUMEN
A cidade de Franca (SP), Brasil, está localizada na porção nordeste do Estado de São
Paulo, entre as latitudes de 20° 30' e 20° 35'S e as longitudes 4r 22' e 47o 27' W, con uma
superfície de 70 Km 2. A geologia da área é constituída pelos basaltos de la Formação Serra
Geral, e os arenitos argilitos e siltitos da Formação ltaqueri, que são recobertos por sedimentos
arenosos do Cenozóico.
Na área há centenas de feições erosivas que afetam o desenvolvimento da cidade e da
região. As feições erosivas se desenvolvem a partir da linha de inflexão entre o platô e as
encostas. Esta situação é caracterizada geologicamente pelo limite entre os sedimentos
arenosos e as rochas sotopostas. Algumas formas de ocupação da cidade estão sujeitas aos
processos de propagação das feições devido às águas pluviais.
INTRODUÇÃO
A cidade de Franca, localizada no Estado de São Paulo, Brasil, ocupa uma área de 70km 2• com uma
população superior a 200.000 habitantes e devido aos problemas erosivos na área precisaria investir 500.000 dólares
em obras de recuperação e de proteção, para reabilitação e controle de 3 áreas degradadas pela erosão.
Na atualidade a cidade apresenta um ritmo de crescimento ace-lerado devido às necessidades crescentes de
zonas residenciais e industriais.
A implantação destas formas de ocupação normalmente acele-ram a progressão das feições erosivas
existentes, aumentando as áreas degradadas, assim como provocam o aparecimento de novas feições.
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma análise dos problemas erosivos, assim como uma carta de
riscos quanto à erosão.
CARACTERÍSTICAS DA ÁREA
GERAIS
A cidade de Franca está situada entre as latitudes 20030' e 20035' Se as longitudes 47°22' e 47°27' W e em
altitudes varian-do de 960 a 1.020 m, ocupando a parte superior de um planalto isolado no interior da zona
geomorfológica denominada de Cuestas Basálticas (Figura 1). O clima é do tipo A da classificação de Koeppen (1948),
com temperatura média em torno de 24°C e a pluviosidade anual é superior a 1.300 mm.
SUBSTRATO ROCHOSO
Na área, segundo D.A.E.E. (1974), Ponçano (1981). Sinelli et alii (1972) e Zuquette et alii (1992) afloram
rochas pertencentes a duas formações (Figura 2), a saber:
237
- Formação ltaqueri, idade cretácica constituída por arenitos, siltitos e argilitos intercalados e com
espessura total inferior a 50 m.
- Formação Serra Geral, de idade jurocretácica, constituída por basaltos, muito fraturados e com
espessuras que podem superar 50 m em alguns locais. Os basaltos podem ser ex- piorados em
alguns pontos como materiais para construção civil. Em alguns taludes artificiais podem ocorrer
escorregamentos em função do fraturamento e da posição na encosta.
MATERIAIS INCONSOLIDADOS
As litologias do substrato rochoso encontram-se recobertas por materiais inconsolidados residuais e
retrabalhados com espessuras variando desde 1 m até superiores a 10m (Figura 3).
MATERIAIS RETRABALHADOS
Arenosos - Ocorrem nas posições mais elevadas da área, recobrindo as rochas das duas formações e
apresentam alta homogeneidade no perfil. As principais características destes materiais são:
- espessuras desde métrica até superiores a 10m em alguns pontos;
- granulometria: areia 60-70%; silte 15-24% e argilas 15 a 25%;
- índice de vazios: 0,8 a 1,2;
MATERIAIS RESIDUAIS
Mistos (arenitos, siltitos, argilitos) - As características dependem da litologia que predomina no local
analisado, porém, como as camadas rochosas intercaladas são de pequenas espessuras (< 2 m) e não
apresentam continuidade lateral significante, os materiais inconsolidados oriundos da alteração sempre
apresentam características mistas e heterogeneidade no perfil, tais como:
- granulometria: areia 30-40%; silte 20-50% e argila 20-40%;
índice de vazios: 0,8 a 1,05;
coeficiente de permeabilidade: 10-6 m/s e 1o-7 m/s, para as porções superior e inferior,
respectivamente;
DECLIVIDADE
Os valores de declividade para a região são predominantemente inferiores a 30% (Figura 4}. As principais
faixas delimitadas na carta são: O a 2%; 2 a 5%; 5 a 10%; 10 a 20% e> 20%, predominando os valores inferiores a
20%.
As variações de declividade estão relacionadas às caracte-rísticas dos canais de drenagens da àrea, ~endo
que a classe de O a 2% ocorre nos platôs, entre os principais canais de drenagens. As classes mais elevadas das
declividades ocorrem, principalmente, associadas aos canais de drenagens básicos (38 ordem).
Devido ao intenso crescimento das áreas ocupadas, os seguintes documentos são de grande importância
para a área:
1. carta de riscos (potenciais e reais) à erosão;
2. mapa de localização das áreas que apresentam feições erosivas.
239
METODOLOGIA
A carta de riscos (Figura 7) foi elaborada a partir da análise dos atributos do meio físico que podem favorecer
a erosão (declividade; forma e comprimento das encostas; textura, gênese e erodibilidade dos materiais
inconsolidados; litologia; profundidade do nível de água; pluviosidade; escoamento superficial; feições erosivas) que
foram registrados em mapas e cartas e combinados com as formas de ocupação existentes e as possibilidades de
implantar novas ocupações nas diversas zonas. Desta combinação resultou uma subdivisão da área em 4 tipos de
unidades que apresentam diferentes níveis de riscos.
Unidade A • Risco potencial elevado - Zonas que reúnem um grupo de atributos com níveis favoráveis ao
desenvolvimento de feições erosivas. Como pode se observar na carta de riscos, esta unidade refere-se à
porção superior das encostas e às partes mais baixas do platô, com as seguintes características:
- As cabeceiras dos canais de drenagens de 1a ordem estão situadas nesta zona, nas
proximidades do contato entre os materiais inconsolidados retrabalhados arenosos com os
residuais das litologias da Formação ltaqueri. Esta zona é caracterizada por encostas com forma
convexa (Figura 6), algumas vezes concentrando as águas de chuvas devido às características
côncavas no sentido longitudinal.
- As posições mais elevadas dos canais de drenagem de 11 ordem situam-se nos limites entre a
classe de declividade Oa 2% e as de maiores valores.
- O nível do lençol freático está situado nos materiais inconsolidados residuais da Formação
ltaqueri a profundidades variáveis(< 10m), mas próxima ao plano de contato com os arenosos
sobrepostos.
- Os materiais inconsolidados retrabalhados arenosos apresentam índice de erodibilidade elevado.
- A porção superior da Formação ltaqueri, que está em contato com os materiais retrabalhados
arenosos, apresenta uma proporção maior de arenitos com cimentação fraca ou inexistentes, o
que propicia um índice de erodibilidade alto.
Como só existe uma pequena parcela das áreas planas sem ocupação, o crescimento urbano está sendo
direcionado no sentido das encostas e, portanto, para esta zona de risco potencial elevado, que será ocupada em
todas a sua extensão nos próximos 20 anos. O processo de ocupação urbana caracteriza-se como um grande
concentrado e direcionador das águas pluviais superficiais, através das ruas e tubulações, e assim propicia o
aparecimento de feições erosivas e a progressão das instaladas.
Esta unidade de risco potencial elevado pode ser subdividida em 2 níveis de riscos, a saber:
Subunidade A1- Quando os terrenos constituem as cabeceiras dos canais de drenagem de 13 ordem,
o risco é muito elevado, superando os da subunidade A2
Subunidade A2 - Refere-se aos terrenos que possuem as condições citadas e não caracterizam
especificamente as cabeceiras dos canais de drenagem.
Unidade 8 • Risco real. Todas as ocorrências de feições erosivas estão localizadas no interior das
zonas caracterizadas como de risco potencial elevado (Unidade A), e assim, em função das
características e intensidades das ocupações urbanas e industriais, passam a ser classificadas com
diferentes graus de riscos reais.
Subunidade 81 - Risco real alto Refere-se às porções da área que apresentam a combinação de
ocorrências de feições erosivas com uma ocupação intensa, sendo que as edificações estão a
distâncias menores que 50 m das feições.
Subunidade 82 - Risco real médio - Ocorre nas partes da área que combina ocupação esparsa co
ocorrência de feições erosivas. Os elementos que constituem a ocupação encontram-se a distâncias
entre 50 e 100m das feições erosivas.
Subunidade 83 - Risco real baixo - Constitui as porções da área que apresentam poucas feições
erosivas, mas que não há nenhum tipo de ocupação urbana ou industrial nas proximidades, ou seja, a
distâncias inferiores a 100 m. /
Unidade c - Risco potencial médio - São as zonas constituídas pelos materiais inconsolidados
retrabalhados arenosos sobrepostos aos residuais da Formação ltaqueri, ocupando as posições mais
elevadas em termos topográficos, e apresentam as seguintes condições:
240
- As declividades são inferiores a 5%. com predomínio dos valores menores que 2%.
- A velocidade de escoamento das âguas pluviais é baixa se comparada às zonas classificadas
como Unidade A.
- Os materiais inconsolidados retrabalhados arenosos apresentam índice de erodibilidade elevado.
Nesta unidade, as feições erosivas podem ser desenvolvidas quando o processo de ocupação envolver
grande movimento de terra, com mudanças acentuadas da declividade ou concentração de âguas.
Unidade D · Risco potencial baixo • Refere-se às partes da ârea constituídas pelos materiais
inconsolidados residuais da Formação ltaqueri e dos basaltos e retrabalhados dos basaltos, ocorrendo nas
porções inferiores das encostas retilíneas levemente côncavas e não concentradoras das águas pluviais.
Apesar da declividade ser superior a 10%, as rochas estão muito próximas da superfície e as condições não
são favoráveis para que as âguas superficiais sejam concentradas e os materiais erodidos.
CONCLUSÕES
Nas zonas classificadas como de risco real alto e médio, obras de recuperação e contenção devem ser
executadas rapidamente, pois a progressão das feições erosivas pode ser significativa em curto período de tempo
As zonas que são classificadas como unidade A (risco potencial elevado)devem ser ocupadas de tal forma
que as águas superficiais não sejam direcionadas para as cabeceiras dos canais de drenagem, através de ruas e
tubulações.
O sistema de patamares nas cabeceiras dos cana1s de drenagem, para minimizar a velocidade das águas,
não apresentam resultados adequados devido ao índice de erodibilidade elevado dos materiais arenosos.
Nas unidades A, 8 e C devem ser tomados todos os cuidados quando os processos de ocupação exigirem
grandes movimentos de terra favorecem o desenvolvimento de feições erosivas.
BIBLIOGRAFIA
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Riesgo Geologico Urbano e 2° Conferencia Colombiana de Geologia Ambiental. pp. 483-493.
241
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c -a'rea estudada
rz.,../ -limites entre as províncias geamarfalógicas
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0,5Km O 1Km
-LEGENDA-
,..Gç' -canais de drenagem
~-estradas principais
/'"ifv -contatos geológicos
2 -Formação ltogueri (K )-Arenitos,Siltitos,Argilitos.
-Formação Serro Geral (JK)- Bosoltos
246Km E
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IKm
CÓDIGO MATERIAIS INCONSOLIDADOS
1.1 <2
Retro- arenosas
1.2 2-10
bolha-
2.1 dos <2 -LEGENDA-
argilosos
2.2 2-5 ~ -canais de drenagem
--- -estradas
3.1 <2
Arenitos, Siltitos, ~ -contatos entre matenais
3.2 Argilitos 2-5
Resi-
4.1 duais <2
Basaltos
4.2 2-10
246Km E 254
.....
.....
N
~
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0,5Km O 1Km
-LEGENDA-
~ canais de drenagem
--...:::- estradas principais
~} limites entre classes
CLASSES:
1-0- 2%
2-2- 5%
3-5- 10%
4-10-20%
5- >-20%
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c;:::J -locais de ocorrências
1
~-Perfis geológico-geotécnico
1000
980
960
940
246 Km E 254
'4
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~====~====~========~~~~--~~~~~~~--~3
UNIDADE
A1 POTEN.ELEVADO
A
A2 POTEN .ELEVADO
-LEGENDA-
AI ALTO
8 A2 REAL MÉDIO .--4- -canais de drenagem
ABSTRACT: The area delimited by parallels 21° and 21°15'8, and meridians 47°45' and 48"W, in São Paulo
State (Brazil), is also constituted by diabases or basalts of the Serra Geral Formation and Sandstones of the
Botucatu Formation. The urban center covers 400 km2 and has a population of 500,000 inhabitants. In the
courses of engineering geological works were elaborated several graphic documents: declivity chart,
unconsolidated materiais map, rock substrate map, overland flow chart and engineering geological zoning
chart. These documents allowed the division of the area into different basic engineering geological units. The
most common problems that occur in the area are: collapsivity of the soils, declivities higher than 20%,
pollution of the aquifer, flood zones, low depth of the bedrock, recharge zone and adequate sites for waste
disposal.
dans l'Etat de São Paulo (Brésil). Cette region est constituée par diabases or basaltes de la Formation Serra
Geral et arenites de la Formation Botucatu. Les centres urbaines recouvrent 400 km2 avec une population
d'environ 500.000 habitants. Dans le travail de cartographie géotechnique ont été élaborés plusieurs cartes:
carte de déclivité, carte de matériaux non consolidés, carte du substratum,carte d'écoulement superficiel des
eaux et carte de zonage géotechnique. Ces documents ont permis la division de la région en unités
géotechniques basiques. Les problemes plus communs que la région presénte sont: déclivité plus grand que
20%, pollution des eaux souterraines, petite profondeur du substratum, zone de recharge du aquifere et zone
de stockage de déchets.
1. INTRODUCTION
The Ribeirão Preto city and expansion areas are Morphology: The region can be divided into 2
located in the Northeast region of the São Paulo morphological zones, which are separeted
State (Brazil), between the parallels 21o and 2l 0 15'S preliminarly by altitude and declivity leveis:
and meridians 47°45' and 48"W, covering more than - The flat area is located from 500 to 600 m above
400 k:m2 , with 500,000 inhabitants (Figure 1). sea levei and declivities between 1 to 10%. The
The region presents accelerated growth and several other area is constituted by the altitudes and
constructions are being fixed, such as: industries, declivities higher than 600 m and 10%, respectively.
sanitary landfills, residential centers, gas stations,
wells, electricity and transportation services. Hidrogeology: The sandstones of Botucatu
Due to these constructions, several problems are Formation are a good aquifer and there are wells
occuring in the region, for example: pollution of that can produce about 300 m3 /h, and part of the
aquifers and soils, flood, erosion, changes in the region is characterized as recharge zone. In the
infiltration ratio and damage of the buildings due to urban area, there are 400 wells producing 80.000
the collapsivity of the soils. m3/h.
An engineering geological mapping was elaborated
_ for the region ata scale 1:25,000, and reproduced in
this work at a scale 1:200,000, for urban and 3. METHODOLOGY
regional planning purposes.
The work was elaboreted through methodology
proposed by Zuquette and Gandolfi (1990) and basic
2. GENERAL CHARACTERISTICS principies of Fookes (1987), Matula (1979) and
Dearman et alii (1979). In this work were prepared
the basic graphic documents: rock substrate map,
The region is constituted by:
unconsolidated materiais map, declivity chart (Figure
Geology: 2 formations from Mesozoic Era: 2), hydrograph basins map (Figure 1) and
- Serra Geral Formation - diabases or basalts interpretative document, the engineering geological
zoning chart (Figure 3) that was elaborated by
(friassic~Jurassic);
- Botucatu Formation - sandstones (friassic). matrix and Iogic tree mechanisms.
These mechanisms permited the association among
Climatic conditions: The predominant climatic the rock substrate and unconsolidated materiais maps
type is Aw (Koppen's classifications) with rai~y and the results from in situ and laboratorial
summer, dry winter, average annual temperature ts geotechnical tests, that resulted in the basic
engineering geological units (Table 1).
220C and annual rainfall index is 1400 mm.
249
LEGEND
• River
, . - • Boundary between draiDage basins
-
... ...
'- _; - Urban ar=
Figure 1 - Map of the d~nage net, boundary of the urban area, drainage basins and expansion
zone of the ctty.
LEGEND
Declivity class
A-< 2%
A 1- < 2 9!i (flood ZDDe)
B-2toS%
c- 5 to 10%
D- 10 to 20%
E-> 20%
IICioO 31C1o
4. RESULTS
The engineering geological zoning permited to excavability, foundation, erosion, aquifer and
define a group of 35 basic engineering geological recharge zone, residential and industrial zones and
units (fable 1), that were used as basis for the agriculture potential. These factors have influence in
division of the region into 200 subareas (Figure 3). the occupation process and urban planning, and the
Each unit is characterized by basic profile of the results are presented in the Table 2, where the units
unconsolidated materiais, lithology of the bedrock, were classified as favorable, moderate and
class of depth of the bedrock and some index restrictive.
properties such as void ratio, S.P.T. (Standard
Penetration Test) index and mineralogy of the Favorable units - The natural attributes, present
differents leveis of the unconsolidated materiais. adequate leveis for occupation factor.
These characteristics of the units permited a good
knowledge of the region in this scale. By the Moderate units- Less than 30% of the natural
engineering geological zoning chart we elaboreted a attributes present non adequate leveis for occupation
analysis of adequabilities of each unit for several factor. The correction is possible with low costs and
occupation factors, such as: sanitary Jandfill, common technological mechanisms.
250
Restrictive units- More than 30% of the natural the assessment of the region:
attributes present not adequate leveis for occupation - t_h~re are severa! units that have adequate
factor. condttwns for sanitary landfills, septic tank,
cesspool, residencial and industrial occupations;
After the analysis of the units we verified that - a large number of units presents limitations as
region presents at least one limitations in the total flood, erosion, foundation, pollution of aquifers and
extension, then we elaboreted the grafic document soils, low depth of the bedrock, low ground water
named engineering geological limitations chart with levei and agriculture.
the unfavorable attributes (Figure 4). ~e results obtained from engineering geological
zom~g c~art show that the region present high grade
of dtverslty and that more detailed studies must be
5. CONCLUSION elaborated on the specific zones.
The units 24, 26 and 27 are characterized as the
The engin~rin~ geological zoning mapping allowed principal recharge zones of the regional aquifer.
tOIZI<Ia
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Figure 3 - Enginnering geological zoning chart.
l.EGEND
-H+f- Bouodary of lhe ....,. wilh dccJivjtico bip lban 15 l'.
- Bouodary of lhe nocloarae .,_ of lhe - oqui!O<.
- - Bouodary- ........
1· Flatmdfloocl..,..-polll>d_loYol <2m.
2· Flat .... -G......t-lovd>2m.
3 • A= lltal tta.. doplh of lhe bcdrocl; < 2m.
4 ·A= wilh dccllvity bip lban ISl'.
~ : ~d,':ii..-blo ooila (SPI" < 5).
7 - Fiai md ftoocl .... wilh peoL
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< 10
> 10 22 23
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• 1!&11C cn,emocnng JCOI<>g~cal umta.
Tablc I !coot.\
Uneooaolitated Uncooaolidated Baaic S.P.T. Miocralogy (b) Baaic S.P.T. M'meralogy (b)
material profile (a) profile (a)
(soil) (textun:) (textun:)
co (c) co
Profilca
materiais
Claycy <S I 3 4 S Claycy textun: <6 I S 4 3
textun: (clay (clay > 70$)
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Deplh SIODC lioc I 3 4 S 8 SIODC lioc
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bcdrocl: (m) >lO
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< 1,0 Silty aand >IS 2 4 6 7 8
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BaiiC cngmecnng gcol<>glcal uruta.
a · Staadard peactntioo lelt (mininwm and maximum iodex).
b • Miocralog;y: 1- bolinite; 2- iotercllnltificd; 3- Fc andAI oxidea; 4- quartz; S- Bibbaite; 6- othcr oxidca; 7- wcatbcn:d fcldapara· 11- WCIItbcn:d piro:<eDCI
and amph•bolca. ,
c ·co- Natural voida mtio (averaec valuc).
252
Tablc I (c-.)
UDCODIOii~ated UDCOD106clated Bosic S.P.T. Mincralogy (b) Baaic S.P.T. MiDcralogy (b)
material pro file (a) pro file (a)
(ooil) (lextu~) (lextu~)
Profllca co (c) co
materiais
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Tablc I (cont.)
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> IS 35
< 20
Hamc engmeenng geologtea.J uruta.
Table 2 - Adequabilities of the basic engineering geological units for some factors of occupations.
Fouodatioo conditiona 3, 4, 7, 10, 11, 14 I, 16, 17, 18, 19, 20, - Low grounel waler levei 8, IS, 22,29
21, 23, 24, 25, 26, 27, - Collapaiblc material in thc aurface
28, 30, 31' 32, 33, 34,
35
Saaitsry lanelfilla 31,35 24, 25, 28 - Deplh of grounel waler levei 8, 15, 3, 4, 7, 16, 23,
- DeÔlh of lhe bodroct 26
Septic taDk anel 24, 25, 26, 28, 31, 3S 10, 11, 14, 16, 23 - Deplh of lhe bedrock 8, 15, 3, 4, 7
ceapool - Higb permeabUit coeficient
- Low rctardation factor
Brolion (potential) 3, 10, 17, 24, 31, 4, 7, 14, 28, 35, 12, 19, - Sanely lexturc 16,23
11, 18, 25 ~ow
8
26
·~ntia
Aquifer (potential) 16, 23, 30, 19, 20, 26, I, 8, IS, 22, 29 - Flood zone 3, 4, 10, 11, 17, 18,
27, 33,34 24, 25, 31, 32, 7, 14,
21, 28, 35
Con~amimtioo of 12, 19, 26, 33 - Thickneu of the clayey aand materiais 9, 16, 6, 13, 20, 23,
Aericullurc polential 10, 11, 17, 18, 24, 25, IS, 12, 19, 26, 33, 3, - Low catiorúc cxcbange capacity 6, 13, 20, 27, 34, 2, 9,
31, 32, 114,21, 28,35 4, 7, I, 8,15,22 - Low deplh of bedroet 16, 23,30
- Low 2round water levei
Urban (relidential, 17, 24, 31, 18, 25, 28, 12, 19, 16, 23, 26, lO, ~ Foundation problema 3, 4, 8, 7, IS
incfuotriea) ZOOCI 35 11, 14 - Excavabitity problema
- Rccharge zonc
253
ABSTRACT: This study presents a preliminary assessment of an engineering geological mapping in terms
of geotechnical problems, construction materiais, aquifer contamination and probability of occurrence of
hazards. The São Paulo State, located in the southeast region of Brazil, has 248.898 km2 of area and it is
divided into 750 cities and is delimited by parallels 20° and 25° S and by meridians 45° and 52° W. The
studies were based in the geological characteristics (rocks, relieves, unconsolidated materiais, groundwater)
and evidences of geotechnical problems that are now occurring. Lithologies ofthe three rock groups that are
covered by unconsolidated materiais (residual and transported) with thickness between 0.5 and 30m, occur
in the region studied. São Paulo State was divided into 18 regions that are constituted by different geological
geotechnical characteristics and presents probabilities of occurring different kinds of hazards with various
intensities.
RÉSUMÉ: Cet étude presente une évaluation preliminaire de la cartographie géotechnique avec rapport aux
problemes géotechniques, matériaux de construction, contamination des eaux souterraines et probabilité
d'occurrence d'événements dangereux. L'état de São Paulo est localisé dans la région sud-est du Brésil et
presente une superficie de 248.898 km2 , est divisé en 750 villes et est délimité pour les paralleles 20° et 25°
S et pour les méridiens 45 o et 52 o W. Les études ont été basés sur les caractéristiques géologiques (roches,
relief, matériaux non consolidés, nappe phréatique) et sur les problemes géotechniques que occurrent
actuellement. Dans la région occurrent lithologies appartenant à trois groupes de roches qui sont recouvertes
par matériaux non consolidés avec épaisseur entre 0,5 et 30 metres. L'état de São Paulo a été divisé en 18
régions qui sont constituées par des caractéristiques géologiques et géotechniques différentes et qui presentent
des probabilités d'occurrence de types différents d'événements dangereux avec plusieurs intensités.
1. INTRODUCTION
São Paulo State is located in the southeast region of and their lithologies.
Brazil and is delimited by parallels 200 and 25° S
and by meridians 45° and 52° W with a total surface
area ofabout 248,000 km2 • The most developed and METHODOLOGY
industrialized region of Brazil, the São Paulo State
has 750 urban areas with population ranging from
1,500 (in the little cities) to 11,000,000 inhabitants The documents was elaborated based in existing
in the city of São Paulo. The increasing development geologic maps and reports (IPT, 1981; Brasil,
in the last decades and sometimes the irrational DNPM, 1979), in engineering geological mapping
occupation of some areas has led to some problems (Paraguassu et alii, 1991; Lollo, 1991; Nishiyama,
as, for example, soil erosion, landslides and water 1991; Zuquette et alii, 1992; Zuquette & Gandolfi,
pollution. These problems are not extended to the 1992) that were elaborated at scales larger than the
whole State, but occur mainly in some sub-regions this work, and in fields investigagions specially
where the intensity of occupation is acelerated and performed for this map. These informations allowed
where the environment geology limitations are the recognition of zones that were delimited by the
larger. following aspects: a) the predominant lithology; b)
As to know the needs of the region and to furnish the ocurrence of natural events (soil erosion,
guides to prevent the referred problems, severa! landslides, subsidences and flood); c) the occurrence
studies of engineering geological mapping, in of other geotechnical problems, such as soil collapse
various scales, were developed in the Iast ten years or soil expansion; d) the presence of unconsolidated
and were adapted in an unique map that is presented materiais; e) the presence of material for use in
in this paper. landfills and f) the presence of aquifers and its
susceptibility of contamination.
GEOLOGY Figure 2 shows the engineering geological zoning
map and Table 2 summarizes the correspondent
Figure 1 shows gelogical constitution of the region engineering geological units.
studied and Table 1 Iists the Geologic Formations
3f!l01»(JQI» ()
~f3S:[~~~
~~
O. OO(JQ~Q
o;;i(JQ .... ..-..,
f:t,...o;,n~o.
e:"' o v.~ .... s·
B.~~S<5~(Jq ------ -- ---------
ã :::rcs'"·"'
o~e.~ t;S 'Q
s- -~--
- --- -- ----- ------ -
~1
TIME
ã"~ ~~§i~~
GEOLOGY GROUP OR COMPLEX FORMATION LlTIIOLOGIES
s· ~::r~ o a o
~o-~»Er Quartemary
Mor Pequeno Group
(Coam! oedlmentt) c
Canan6ia
Ilha CompridA
Smd and clayoy
Sand and clayoy
~ ~ ~ 8.c J!.g"'ê:
&::.14 l)l
Bauru Group I AdAmantioa SandJtoocs, ailtJtonea & clayltoocs
Tubario Group
4
Corumbal.o(
In li
Taru(
ClayJtonea, silt.Jtonu & NndltoDCI
~
o
'"cn"'I""'. "' 00
~ ?> 1::1 :- ~~ o ltan~ Sancbtonea, arcosea, diamcctitea, •ilt.Jtooes, abale.
rbitmitet
"'' 3 ~ IS"
oo ........ ~::t'"''Z t:tl 'Tl • -<: ParonA Group 5 Fumas SandltOncJ
()
I»
::L"'d:-
\0 ••.1::1
1n \0 8v, "(;I1::1 =
Vi
....
:I
e!. .
"'d Eopaleozoic PoJtectonic Oranitic Suítes X Granitea
o '-' . 11> •
!". ~~~· ~~ Sintectonic Granitic Suite• m Gnnitet & migmatilct
;g ~1p; ?5 ~ ~ Upper
. ~ ..::r:t •;z:"'d-
. Fi'
Sio Roque Group, Pilar do Sul Complex, Embu
Complex
VI PhyUite, achiJt, calc·ailicatc roeU & migmatitea
~..J
00 ::1 \0
;-JI>i o ..... c
~,;aos::..:.....~ Proterozoic Medium Canastru Group vm Quartzite & limestoneo
O O IV Q~ (') v
~ "'d "!j
Turvo-Cajati Complcx Gneiu
fr o0 11>1....
cn~ :::o=·
· á Lower Paraíba do Sul Complcx XI Migmatiteo. granulitea
o o ~ . o
f~~Õ" ~8"
I
I Amparo Complex IV MiJiffilltiteo, granulitea I
t.~
255
50°W
I
I
/
' >-23"5
/
/
/
)JBATUBA
45ow
EXPLANATION
1, X, A - Geo1ogical formations and Groups
(see Tab1e 1)
C6, C7 - Principal corridors of occupation
• - Cities
- - - Geologic boundary
Figure 1 - Geologic and principal corridors map - São Paulo State (Brazil).
52"W
----21°5
-~-----4---22"5
EXPLANATION
2.5 ... 8- Basic engineering geologic
units (see Table 2)
sedimentary 3.1 ..nd and clayey low consolidated sedimentary hetcrogcneoua > s < s - high erodibility - flooding
roeu
3
3.2 ailtstonea; high conoclidated roeb bctcrogcneoua S to 10 - croaion @Cil~~~:..tn8Sl0~íl
claystonea;
undatonc•
> 10
- landtlidea 6·::s -~txl~-2 1:)C::.-::tQ,9:s;Zc::õ
:- ~ ~ ::s ::s > 1:) ~
"
T ABLE O (continue<!)
Uoconsolldated materiais
Uaits Basic Class l..idsolosies Characterisô<a Sul>- Declirity Uala•oarable Potmtial Otllen
c.haracterista ortextures duo (~) ettribul8l luuanJs iuformatioas
Profile 'i'blclrJMu
(m) for oc:cupatioa
migmatitu weathered roeU are very ~ bcterogcoeout >20 >20 - boulden -londalidea granitet are
granitet aimilar (granire area - depth of bedrock - block falia goodu
pretent boulder -eroaioo coaut.ruction
in aeveral deplh) materi&Ja
7 - 80% oflhe
profUea are
wealhered roeu)
Jedimcntl 8.1 ICdimentJ in flood heterogeoeous > 5 < 5 · low ground water - Oooding
igneoua aod ploin (aaody or cloyey) levei . ~ettlement
8 metamorphic
roeu 8.2 granitet, ICbilt hetcrogeoeoua > 10 > 15 - boulder cx:curency · landalidet
migmatilel (aandy or cloyey) eroaion
(80% are
wealhered roeu)
unconsoli<bted 9.1 oand y tedirnenll theae material• are on baaaltl homogeneout > 10 · high erodibility · eroaion low fertility
material• or undstonea (continuou• over
distribuilion) beterogeneout
9 9.2 oandy tedimenll the10 materiais are over homogeneoua > 10 · erotion
and clayey oaod bua1ll aod oaodatonea o ver
(colluvium) (deacontinuoua diatribuition) hetcrogeneoua
iaolated platc.aux 10.1 conalomentic hetcrogeneou.. < 10 <10 - high erodibility · croaion 1ow fertility
aod tedimenllry oaodiiODU aod - block faU
roeu ai1lii0Del
1•'1• plotuu 11.1 fine oaodllonea carbon.atic ciment or nodulea 11.1.1 homogeneoua > 5 < 10 · high erodibility · el'Oiion ali tlauea
aod tedimenllry (IÍ1llloDU aod 11.1.2 when are < 5 > 20 u.line toila preNDI.
roeu c1ayllonea reaiduah tnterl>edded
inlerbedded) roeu lhat
produce
11.2 fine aod ..,.,.. earbonatic nodule~ 11.2.1 homogeneoua < 5 > 20 · moderate ulinity · oo1ub1e dilfereDl
oaodllonea 11.2.2 when ue > 5 < 10 toill profileaaod
(aillllooea, reaiduaJa · erotion imgulor
clay110nea aod vory roek faUa diltribution of
11 fine aaodiiODOI uncon.JOiid&ted
inrerl>«<d«<) materiala
11.3 fine and aandatooea, 11.3.1 homogeneoua < 5 > 20 - hi.ch declivity · eroaion
loca1y arlt:oao 11.3.2 when are >5 < 10
reaidu.aJt
11.4 fine and undatooea 11.4.1 homogeneooa < 5 > 20 · eroaion
11.4.2 when are > 5 < 10
rcaiduah
T ABLE ll (continued)
Uocoo.solidated maúriah
Uaits Jlasic Class I.Jthologjes Clw'actemtics Sub- Declirity Unfuou.rable l'olential Othen
cllaracterista or !atures class (~) attributeo lw:ards informatioas
Profile 1lliclmeu
(m) for occupaôoa
igneou~ roeu 12.1 bualu and weathered roeU are very 12.1.1 betcrogeneoua >10 < 10 - hiJb erodibility ~ CI'OIÍOD
tandJtonet aimilar (undy)
a1temated,
betcrogeneoua /
diatribution in area
12.1.2 heterogeneoua 2 to 20 lO to 20
(clayey/oilty)
12 12.1.3 bet.erogencoua < 10
(coUuviou•)
12.2 baulu very fractured heterogencoua <2 > 20 - block fali• - Jood for
(clayey) - omall constrution
landslideo materiais
12.3 bualu vcry fracrured 12.3.1 beterogeneoua 2 to 20 <10 - low deplh o f lhe - omall - sood fertility
(clayey) bedroek landalidct
· collapaible toila (m
surface zonc)
igoc.ou.a and undatone• hetcrogeneou• < l >lO - dectivity - block falto Bood
13 oedimeolary baoalu - deplh o( lhe bedroek conJtnJction
roeu materiala
N
undy roeu 14.1 aandJtones with ailicious ciment 14.1.1 homogeneout < l > 15 - bigb declivity - block fatio sood
v.
00
- deplh o( bedrock coDJtruction
material•
14 without <:iment 14.1.1 homogcncout > 10 < 5 - hiJh permeability - eroaion Jood aquifer
cocficieot
• low fertility
14.1 aandstooet oilt plua clay < lO% low bomogeneity >10 < 5 - low fertility - eroaion
s 5 to lO
""':~
17 oedimcnt.uy IIID<ÚioDOI <
roeu
ABSTRACT: In countries with extense territories and that present social-economic problems it is necessary
the assessment of the conditions of the geological environment (waters, relieves, rodes and unconsolidated
materiais) for disposal of the waste produced in residences, industries, laboratories, hospitais and other.
Severa! studies were elaborated in some regions of Brazil and now we are proposing an attribute group and
leveis of attributes that must be considered in the studies of selection of sites for waste disposal in sanitary
landfills, lagoons, cesspool, septic tanks, irrigation and spreading. The selection of the attributes and their
leveis was based in the general conditions of the tropical regions and in the limitations that occur more
frequently and that are mapped in the process of engineering geological mapping. The attributes that must
be evaluated in the process are: rocks substrate depth, unconsolidated materiais (texture, permeability,
mineralogy), water levei, chemical and physical characteristics ofthe waters, declivity, landforms and cation
exchange capacity. The principal objective of this work is to orientate the elaboration of the special
engineering geological mapping for waste disposal at scales between 1:100,000 and 1:25,000.
RESUME: Dans les pays avec grand extension territorial et que présentent des problemes sociaux et
économiques est nécessaire i'évaluation de la condition du environment géologique (eaux, relief, roches et
materiaux non conso1idés) pour le stockage de déchets produites en résidences, industries, laboratoires,
hôpitals et autres. Plusieurs études ont été elaboré dans quelques regions du Brésil et maintenant nous
proposont un group d'attributs et niveaux d'attributs que doivent être utilizé dans les études pour la selection
des sites pour stockage de déchets dans les decharges controllées, logons, fosses noires, irrigation et
similaire. La selection des attributs et leurs niveaux ont été basés dans de conditions générales des regions
tropicales et dans la limitation la plus souvent et que sont étudiés en cartographie géotechnique. Les attributs
que doivent être evalués dans le proces de cartographie sont: profondité du substratum, materiaux non
consolidés (texture, pennéabilité, mineralogie), produndité de la nappe fréatique, caractéristiques chimique
et fisique des eaux, déclivité, landfonns et capacité d'exchange cationique. Le principal objetif de ce travail
est d'orienter l'eraboration d'une cartographie géotechnique especial pour ie stockage de déchets en écheles
entre 1:100.000 et 1:25.000.
1. INTRODUCTION
Only few cities in Brazil have adequate sites for sequency proposal in the Table 1. 1?e pri~ci~
waste disposal that were selected by studies manners of waste disposal that are constdered m th~s
work are: sanitary landfill, lagoon, cesspooi, septtc
elaborated for selection and choice of the most
eficient technological mechanisms in the protection tank irrigation and spreading.
Th~ table 2 shows the attributes and leveis of the
of the environment. Due to these conditions, we are
attributes that permit the definition and delimitation
proposing a preliminary procedure to the
development of studies of the components of the of the units that are classified as:
Favorable - the natural attributes of the area
geological environemnts for selections of
geologically adequate sites. present leveis adequate for waste disposal.
Moderate - some natural attributes of the area
In countries with extense territories and low social-
economic conditions it is necessary the development present leveis not adequate for waste disposal. The
of low cost works. These works must consider one correction is possible with low costs and common
group of attributes and basic procedures for its technological mechanisms.
Severe - More than 50% of the natural attributes
obtention.
present leveis not adequate for was~ disposal. ~ere
is a necessity of special technologtcal mecharusms
2. METIIODOLOGY for correction.
Restrictive - the natural attributes of the area
present leveis not adequate for waste disposal. lt is
The works for preliminary selection of the sites
must be elaborated by specific engineering necessary very special technological ~e::h~sms and
high costs for correction o_f the hmtta~ons. The
3. Rainfall occupation can produce mtense envtronmental
4. Water balance
impacts.
mechanisms permit the execution of works of the compartimentação das formas de relevo e perfis
especific-purpose engineering geological mapping de tipos de alteração. São Carlos/SP. 2 volumes
for selection of the sites for waste disposal in large (Mestrado-EESC/USP).
regions with low costs. geological mapping at between 1:100.000 and
These documents obtained by these works present 1:25,000 scales.
the ranking of sites that must be studied in details This work must consider the attributes and leveis
before the instalation of: sanitary landfills, lagoons, of attributes and forms of disposal (sanitary landfills,
cesspools, septic tanks, irrigation and spreading cesspool, septic tank, irrigation, Jagoon and
areas. spreading).
The attributes that must be considered in these
works are presented in Zuquette (1993) and Souza
BIBLIOGRAPHY (1992) that are:
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261
2. Depth Water
3. Descontinuities (fractures. strutural lines,
l . Ground water levei
folds) 2. Ground water flow direction
3. Overland flow
Unconsolidated Material
4. Infiltration (perrneability coefficient)
1. Texture
5 Recharge area
2. Profile variations
6. Well and spring localization
3. Míneralogy
7. Drenability conditions
4. Presence of rock blocks
S. pH and ~pH
Geologic Process
6. Salinity
I. Erosion
7. Cation exchange capacity or anionic exchange
2. Landslides
capacity
8. Compressibility conditions
Relief
9. Colapsivity/expansibility
I. Declivity
10. Erodibility index
2. Landforrn
11. Retardation factor
3. Surface water boundary
12. Compaction conditions
Table 2 - Principais attributes and leveis that must be used in the definition and delimitation of the homogeneous units.
TABU! 2 lcnnt.
Compoocnta Claue LAGOON
Atributc FAVORABLE MODERATE SEVERE RESTR.IcriVE
(!) Lithology Sandstone Limestone
Aquifen Aquifcn
ROCK (2) Dcpht (m) > 10 8-4 <4 < 2
SUBSTRATE (3) Deacontinuitiea Fcw Fcw Vcry fractured Very fractured and
opcn fr:acturea
(4) Texture Sand clay Clayey aand Sand Sand
(5) Variation of the Hetcrogeneous Heterogeneoua Homogeneoua Homogeneoua
pro file
(6) Minenlogy Witbout mineral• Withouth minerab lnert miocrala lnert minerala
2:1 type 2:ltype
(1) Rock blocka Dcpth Fewandamall A loto in lowdepth A lot in surface
(8) pH/t.pH'' > 4/negativc > 4/negative > 4/negative < 4/positive
(9) Salinity < 16 < 16 > 16 > 16
(mhoalcm)
(IO)C.E.C.'.., > 15 5- 15 < 5 <2
(Meq/IOOg)
(li) Compreasibility Not occur Not occur Occur in surfacc bed
UNCONSOLIDATED condttioDJ Occur in aurface
bed
MATERIALS (12) Collapsivity - - -
(13) Erodibility Low Low High Very high
index
(14) Rctardation
faclor
- -- --·
(15) Compactation G<'<'d lnlcrmc.Jiatc ln.aJcqualc Minerais
cond.ttion
(16) Ground water > 7 >4 < 4 <2m
levei (m)
(17) Ground water I I 2 or 3 Several
fiow direc:tion
(18) Ovcrland flow High Concentrate
WATER (19) Perrneability < 10~ > 10"' w·•. w~ > w·• > 10"'
cocficient
(em/a)
(20) Recharge arca N01 NOI NOI Occur
(21) DiBtancea of <300
the well and
spring (m)
(22) Dre"!'~ility Gond Gond Bad Bad
concbtioo
PROCESS (23) Erosion NOI NOI Potential Occur
(FEATURES)
(24) Landolide - Potential Occur
(25) Dcclivity (%) <2 < 5 <7 >7
(26) Landform Stcep alope1 aod wet and flood zones
RELIEF (27) Boundary F ar Far Near Coincidental
between (>200m) (100m)
drainage
ba•ina
(28)Wetzone NOI NOI NOI Occur
(29) Flond z.one NOI N01 Occur Occur
(30) Evapo;- . High High High Low
traoaptraüon
CUMATIC (31) Wind direction Toward urban area
(32) Rainfall (mm) Rainfall
( > !500 mm/year)
TABLE 2 (contd_
Componenu Classe CESSPOLL
Atnl>ulc FAVORABLE MODERATE SEVERE RESnUCTIVE
(I) Lllbology
ROCK (2) Oepht (m) > 8 <6 < 5 <4
SUBS'mATI! (3) Deacontinuitica
-- -- -- --
(4) Texture Modet11lc Modenlc Saody Saody o.- clayey
(5) Variation of lhe Heterogcncoua Heterogeneoua Homogeneow Homogeneoua
profile
(6) Mincralogy Clay mineral• Clay minenla lnctt minera.Ja lnert minenla
typc 2:1 type 1:1
(1) Rock blocka Oeplh > 5 Oeplh < 3 oej>lh < 2 Occur in surface
(8) pH/t.pH'" > 4 > 4 > 5 < 4
(9) Salinity < 16 < 16 > 16 > 16
(mhoa/cm)
(IO)C.E.C.'.., > 15 5 . 15 < 5 <2
(Mcq/IOOg)
UNCONSOLIOATED
(li) CoJI!Preuibility
coocbtions
-- -- -- --
MATERIALS (12) Collapaivity -- -- -- --
(13) Erodibility
index
-- -- -- --
(14) Retanlation High High Low Low
factor
(15) COJ~!P8ttation
conchtion
-- -- -- --
(16) Ground watcr >8 > 4 <3 < 2
levei (m)
(17) Ground walcr I I 2 >3
flow direction
(18) Overland flow -- -- -- Cooceruratc
WATER (19) Permcability
coeficient w• (ncar) ·~-10-' lO"'. lO"' > 10"'
(em/a)
(20) Rccharge arca Not Not Occur Occur
(21) Distante o f lhe
welland (rring >50 > 30 < 30 < 30
(m) m)
(22) Drenability Good Good lnadcquatc lnadequatc
conditioo
PROCESS
(FEATURES)
(23) Eroaion -- -- -- High
(24) undslide Not
(25) Occlivity (%) < 8 < 12 12. 15 > 15
(26) undform Wet aod Oood zonea
RELIEF (27) Boundary
between
drainage
baain1
(28) Wet zonc Not Not Occur Occur
(29) Flood zone Not Not Occur Occur
(30) Evapo- High Moderate Low Low
CLIMATIC transpiration
CHARACTERISTICS (31) Wind direetion -- -- -- --
(32) Rainfall (mm) -- -- -- --
(I) Lilhology Sandstone Limestone
ROCK (2) Ocpht (m) >4 < 3 <I < 6.3
SUBSTRATE (3) Descontinuities
-- -- -- --
(4) Texture Modet11tc Moderate Sandy or claycy Sandy or clayey
(5) Variation o f lhe
profile
-- -- -- --
(6) Mineralogy Clay minerais lnen mineral•
(1) Rock bloeka Ocplh > 3 Oeplh < 2 In aurface
(8) pH/.ó.pH'" >4 >4 > 5 <4
(9) Salinity < 16 < 16 > 16 High
(mhoalcm)
(IO)C.E.C.'.., > 15 5. 15 < 5 < 2
(Mcq/IOOg)
UNCONSOLIDATEO
(li) COJ~!PteSSibility
condttion•
-- -- -- --
MATERIALS (12) Collapsivity -- -- -- --
(13) Erodibility
index
-- -- -- --
(14) ReLudation High Modente Low Low
factor
(lS) g~~ti~:ion -- -- -- --
(16) Ground watcr <3 >3 <3 <2
levei (m)
(17) Ground watcr I I 2 or 3 > 3
flow direc:tion
(18) Overland flow Concentrate
WATER (19) Permeability 10• • to·• < 10"' lO"'. lO"' > to·•
coeficient
(em/a)
(20) Rccharge arca Not Not Occur Occur
(21) Distantes of
lhe wcll and >50 > 30 < 30 < 30
spring (m)
(22) Orenability Good Good lnadequatc lnadcqualc
condition
-
264
TABLE 2 leonl.l
Componenta CloSIC SEPTIC TANK
Atribute FAVORABLE MODERATE SEVERE I RESTRICTIVE
PR.OCESS
(FEATURES)
(23) Eroaion -- -- -- Very bigb
(24) Landalide Not Potential
(25) Deelivity (%) <8 8- 15 > 15 > 15
(26) Landform ~ct aod fiooding zooea
RELIEF (27) Boundary
betwee n
-- -- -- --
drain.age
baaina
(28) Wet zone Not Not Not Oeeur
(29) Flood zone Not Not Not Occur
(30) Evap<>- Higb Moderate Low Low
CLIMATIC lnnJPiration
CHARACTERISTICS (31) Wind direction -- -- -- --
(32) Rainfall (mm) -- - -- --
TABLE 2 (eont.\
Componenu Cloaae IRRIGATION/SPR.EADING
Atlribute FAVORABLE RESTRICTIVE
(I) Lithology LirnellOoe