O documento descreve diferentes tipos de muros de arrimo, incluindo muros de gravidade, alvenaria de pedra, concreto ciclópico e gabião. Também discute normas da ABNT sobre projeto e estabilidade de encostas.
O documento descreve diferentes tipos de muros de arrimo, incluindo muros de gravidade, alvenaria de pedra, concreto ciclópico e gabião. Também discute normas da ABNT sobre projeto e estabilidade de encostas.
O documento descreve diferentes tipos de muros de arrimo, incluindo muros de gravidade, alvenaria de pedra, concreto ciclópico e gabião. Também discute normas da ABNT sobre projeto e estabilidade de encostas.
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1.
TIPOS DE MURO DE ARRIMO
Muros de Gravidade - São estruturas corridas que se opõem aos empuxos
horizontais pelo peso próprio. Geralmente, são utilizadas para conter desníveis pequenos ou médios, inferiores a cerca de 5m. Os muros de gravidade podem ser construídos de pedra ou concreto (simples ou armado), gabiões ou ainda, pneus usados. Muros de alvenaria de pedra - São os mais antigos e numerosos. Atualmente, devido ao custo elevado, o emprego da alvenaria é menos frequente, principalmente em muros com maior altura. Muros de pedra sem argamassa devem ser recomendados unicamente para a contenção de taludes com alturas de até 2m. A base do muro deve ter largura mínima de 0,5 a 1,0m e deve ser apoiada em uma cota inferior à da superfície do terreno, de modo a reduzir o risco de ruptura por deslizamento no contato muro-fundação. Quanto a taludes de maior altura (cerca de uns 3m), deve-se empregar argamassa de cimento e areia para preencher os vazios dos blocos de pedras. Neste caso, podem ser utilizados blocos de dimensões variadas. Muros de concreto ciclópico ou concreto gravidade - São em geral economicamente viáveis apenas quando a altura não é superior a cerca de 4 metros. O muro de concreto ciclópico é uma estrutura construída mediante o preenchimento de uma fôrma com concreto e blocos de rocha de dimensões variadas. A sessão transversal é usualmente trapezoidal, com largura da base da ordem de 50% da altura do muro. A especificação do muro com faces inclinadas ou em degraus pode causar uma economia significativa de material. Para muros com face frontal plana e vertical, deve se recomendar uma inclinação para trás (em direção ao retro aterro) de pelo menos 1:30 (cerca de 2 graus com a vertical), de modo a evitar a sensação ótica de uma inclinação do muro na direção do tombamento para a frente. Muros de gabião - São constituídos por gaiolas metálicas preenchidas com pedras arrumadas manualmente e construídas com fios de aço galvanizado em malha hexagonal com dupla torção. As dimensões usuais dos gabiões são: comprimento de 2m e seção transversal quadrada com 1m de aresta. No caso de muros de grande altura, gabiões mais baixos (altura = 0,5m), que apresentam maior rigidez e resistência, devem ser posicionados nas camadas inferiores, onde as tensões de compressão são mais significativas. Muros de Flexão - São estruturas mais esbeltas com seção transversal em forma de “L” que resistem aos empuxos por flexão, utilizando parte do peso próprio do maciço, que se apoia sobre a base do “L”, para manter-se em equilíbrio. Em geral, são construídos em concreto armado, tornando-se antieconômicos para alturas acima de 5 a 7m. A laje de base em geral apresenta largura entre 50 e 70% da altura do muro. A face trabalha à flexão e se necessário pode empregar vigas de enrijecimento, no caso alturas maiores. 2. NORMAS DA ABNT A ABNT NBR 11682 – estabilidade de encostas – Esta Norma prescreve os requisitos exigíveis para o estudo e controle da estabilidade de encostas e de taludes resultantes de cortes e aterros realizados em encostas. Abrange, também, as condições para estudos, projeto, execução, controle e observação de obras de estabilização. Não estão incluídas nesta Norma os requisitos específicos aplicáveis a taludes de cavas de mineração e a taludes de barragens, de subsolos de prédios e de cavas de metrô, a aterros sobre solos moles e de encontro de pontes, bem como qualquer outra situação distinta que não envolva encostas.
REFERÊNCIAS
GERSCOVICH, Denise M S. Estruturas de Contenção Muros de Arrimo.
Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações – Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ. Rio de Janeiro – RJ.
NBR 11682/2009. Estabilidade de Encostas. ABNT, 2009.