Muros de Arrimo PDF
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PGECIV
Estruturas de Conteno
Muros de Arrimo
CONTEDO
1.
2.
Definio ...................................................................................................................................... 2
Tipos de Muros ............................................................................................................................ 2
2.1. Muros de Gravidade ............................................................................................................. 2
2.1.1.
Muros de alvenaria de pedra ........................................................................................ 2
2.1.2.
Muros de concreto ciclpico ou concreto gravidade ................................................... 3
2.1.3.
Muros de gabio ........................................................................................................... 4
2.1.3.1.
Muros em fogueira (crib wall) .......................................................................... 5
2.1.4.
Muros de sacos de solo-cimento .................................................................................. 6
2.1.5.
Muros de pneus ............................................................................................................ 8
2.1.6.
Muros de Flexao........................................................................................................... 9
3. Influncia da gua ..................................................................................................................... 11
3.1. Sistemas de Drenagem ....................................................................................................... 12
4. Estabilidade de Muros de Arrimo .............................................................................................. 19
4.1. Clculo dos esforos Rankine x Coulomb ......................................................................... 20
4.2. Mtodo construtivo ............................................................................................................ 23
4.3. Parmetros de resistncia ................................................................................................... 23
4.4. Segurana contra o Tombamento ....................................................................................... 24
4.5. Segurana contra o Deslizamento ...................................................................................... 25
4.6. Capacidade de Carga da Fundao .................................................................................... 29
4.7. Segurana contra a Ruptura Global ................................................................................... 31
4.7.1.
Mtodo das Fatias - Fellenius .................................................................................... 32
5. Exemplos de Dimensionamento................................................................................................. 34
6. Apendice I detalhes construtivos para muros de pneus .......................................................... 41
6.1. Materiais............................................................................................................................. 41
6.2. Dimensionamento .............................................................................................................. 43
6.3. Execuo ............................................................................................................................ 43
Muros de Arrimo
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1. DEFINIO
Muros so estruturas corridas de conteno de parede vertical ou quase vertical, apoiadas
em uma fundao rasa ou profunda. Podem ser construdos em alvenaria (tijolos ou pedras) ou
em concreto (simples ou armado), ou ainda, de elementos especiais.
Os muros de arrimo podem ser de vrios tipos: gravidade (construdos de alvenaria,
concreto, gabies ou pneus), de flexo (com ou sem contraforte) e com ou sem tirantes.
crista
Terrapleno ou
reaterro
corpo
tardoz
base
fundaao
dente
Figura 1 Terminologia
2. TIPOS DE MUROS1
2.1. Muros de Gravidade
Muros de Gravidade so estruturas corridas que se opem aos empuxos horizontais pelo
peso prprio. Geralmente, so utilizadas para conter desnveis pequenos ou mdios, inferiores a
cerca de 5m. Os muros de gravidade podem ser construdos de pedra ou concreto (simples ou
armado), gabies ou ainda, pneus usados.
2.1.1.
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2.1.2.
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2.1.3.
Muros de gabio
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gabies com comprimento de at 4m podem ser utilizados para agilizar a construo. A Figura 21
apresenta ilustraes de gabies.
A rede metlica que compe os gabies apresenta resistncia mecnica elevada. No caso
da ruptura de um dos arames, a dupla toro dos elementos preserva a forma e a flexibilidade da
malha, absorvendo as deformaes excessivas.
galvanizao dupla e, em alguns casos, por revestimento com uma camada de PVC. Esta
proteo eficiente contra a ao das intempries e de guas e solos agressivos (Maccaferri,
1990).
As principais caractersticas dos muros de gabies so a flexibilidade, que permite que a
estrutura se acomode a recalques diferenciais e a permeabilidade.
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2.1.4.
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sete dias. Como concluso recomenda-se um teor de cimento (C/S) da ordem de 7 a 8% em peso
para a estabilizao dos solos em obras de conteno de encostas.
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(%)
14,1
12,9
13,3
12,7
d (kN/m )
17,2
17,8
18,0
18,0
3
E (MPa)
-405
767
921
r (kPa)
-1177
1771
2235
Nota:
C/S = porcentagem em peso do teor de cimento na mistura
e d so, respectivamente, teor de umidade tima e peso especfico seco mximo, resultados
de compactao proctor normal
E = mdulo de elasticidade
Muros de pneus
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alvenaria em blocos de concreto, concreto projetado sobre tela metlica, placas pr-moldadas ou
vegetao.
Muros de Flexao
Muros de Flexo so estruturas mais esbeltas com seo transversal em forma de L que
resistem aos empuxos por flexo, utilizando parte do peso prprio do macio, que se apia sobre
a base do L, para manter-se em equilbrio.
Em geral, so construdos em concreto armado, tornando-se anti-econmicos para alturas
acima de 5 a 7m. A laje de base em geral apresenta largura entre 50 e 70% da altura do muro. A
face trabalha flexo e se necessrio pode empregar vigas de enrijecimento, no caso alturas
maiores.
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3. INFLUNCIA DA GUA
Grande parte dos acidentes envolvendo muros de arrimo est relacionada ao acmulo de
gua no macio. A existncia de uma linha fretica no macio altamente desfavorvel,
Profa Denise M S Gerscovich
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= c + tan = c + (u tan
onde:
u = poropresso.
O efeito direto o de maior intensidade podendo ser eliminado ou bastante atenuado, por
um sistema de drenagem eficaz. Todo cuidado deve ser dispensado ao projeto do sistema de
drenagem para dar vazo a precipitaes excepcionais e para que a escolha do material drenante
seja feita de modo a impedir qualquer possibilidade de colmatao ou entupimento futuro.
3.1. Sistemas de Drenagem2
Para um comportamento satisfatrio de uma estrutura de conteno, fundamental a
utilizao de sistemas eficientes de drenagem. Os sistemas de drenagem podem ser superficiais
ou internos. Em geral, os projetos de drenagem combinam com dispositivos de proteo
superficial do taluder.
Sistemas de drenagem superficial devem captar e conduzir as guas que incidem na
superfcie do talude, considerando-se no s a rea da regio estudada como toda a bacia de
captao.
Diversos dispositivos (canaletas transversais, canaletas longitudinais de descida (escada),
dissipadores de energia, caixas coletoras etc.) podem ser selecionados para o projeto,
dependendo da natureza da rea (ocupao densa, com vegetao etc.), das condies
geomtricas do talude, do tipo de material (solo/rocha).
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trincheiras drenantes
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infiltrao
infiltrao
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canaleta
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proteo lateral
canaleta
proteo lateral
aterro
compactado
aterro
compactado
mat. drenante
em sacos porosos
tubo de PVC75
tubo de PVC75
tubo de drenagem
canaleta
filtro
canaleta
mat. drenante
concreto magro
concreto magro
(a)
(b)
proteo lateral
proteo lateral
canaleta
canaleta
aterro
compactado
tubo de PVC 75
aterro
compactado
mat. drenante
em sacos porosos
filtro
canaleta
tubo de drenagem
concreto magro
(c)
tubo de drenagem
base impermevel
concreto magro
(d)
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proteo lateral
proteo lateral
canaleta
tubo de
PVC75
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canaleta
tubo de
PVC75
aterro
compactado
filtro/material
drenante
canaleta
filtro/material
drenante
canaleta
tubo de drenagem
(a)
(b)
tubo de drenagem
concreto magro
proteo lateral
proteo lateral
canaleta
canaleta
filtro
tubo PVC
75
concreto magro
aterro
compactado
tubo de PVC
75
aterro compactado
filtro
canaleta
canaleta
mat. drenante
em sacos porosos
(c)
concreto magro
mat. drenante
concreto magro
(d)
instalao de filtro vertical na face interna do muro, a menos que o material de preenchimento
atue como filtro, impedindo o carreamento da frao fina do retroaterro. Em gabies, recomendase, ainda, a instalao de uma camada drenante na base para proteo da fundao contra
eventuais processos erosivos.
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tan ' p
FS
' d arctan
c' p
c' d
FS
c
( kN/m )
19 - 21
3
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(graus)
32 -42
c ( kPa )
0 - 20
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(silte areno-argiloso)
Solo residual maduro
Colvio in situ
Areia densa
Areia fofa
Pedregulho uniforme
Pedregulho arenoso
17 - 21
15 - 20
18 - 21
17 - 19
18 - 21
19 - 21
30 - 38
27 - 3 5
35 - 40
30 - 35
40 - 47
35 - 42
PGECIV
5 - 20
0 - 15
0
0
0
0
No contato do solo com a base do muro, deve-se sempre considerar a reduo dos
parmetros de resistncia. O solo em contato com o muro sempre amolgado e a camada
superficial usualmente alterada e compactada, antes da colocao da base. Assim sendo, devese considerar:
ngulo de atrito solo muro () = 2/3
Adeso (a) = 2c/3 a 3c/4
4.4. Segurana contra o Tombamento
Para que o muro no tombe em torno da extremidade externa (ponto A da Figura 22), o
momento resistente deve ser maior do que o momento solicitante. O momento resistente (Mres)
corresponde ao momento gerado pelo peso do muro. O momento solicitante (Msolic) definido
como o momento do empuxo total atuante em relao ao ponto A.
O coeficiente de segurana contra o tombamento definido como a razo:
FS TOMB
M RES
M SOLIC
1,5
av
W
x
E
1
x
ah
y
b/3
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FS DESLIZ
FRES
FSOLIC
1,5
onde: Fres = somatrio dos esforos resistentes; Fsolic = somatrio dos esforos solicitantes
FSdesliz = fator de segurana contra o deslizamento.
A Figura 23 ilustra os esforos atuantes no muro. O fator de segurana contra o
deslizamento ser:
FS DESLIZ
Ep S
Ea
1,5
Ea
Ep
S
B
Figura 23. Segurana contra o deslizamento
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Tipo de analise
Solo
Equao
Longo prazo
permeabilidade alta
S B c w u tan
B
permeabilidade baixa
S B su
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Figura 26.. Curvas para determinao da profundidade do dente para garantir FS=1,5.3
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Fv 0
Mo 0
1 2 b V
2
1 2 b b V e
2 6
V
6.e
.(1
)
b
b
V
6.e
2 .(1
)
b
b
1
e'
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q
q
max max max
FS
2,5
sendo
qmax
(Terzaghi e Peck, 1967), considerando a base do muro como sendo uma sapata, conforme mostra
a equao
Nc
5,14
5,63
6,19
6,81
7,53
8,35
9,28
10,37
11,63
13,10
14,83
16,88
19,32
22,25
25,80
30,14
35,49
42,16
50,59
61,35
75,31
93,71
118,37
152,10
199,26
266,89
Muros de Arrimo
Nq
1,00
1,20
1,43
1,72
2,06
2,47
2,97
3,59
4,34
5,26
6,40
7,82
9,60
11,85
14,72
18,40
23,18
29,44
37,75
48,93
64,20
85,38
115,31
158,51
222,31
319,07
N
0,00
0,15
0,34
0,57
0,86
1,22
1,69
2,29
3,06
4,07
5,39
7,13
9,44
12,54
16,72
22,40
30,22
41,06
56,31
78,03
109,41
155,55
224,64
330,35
496,01
762,89
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Se, no entanto, a resultante localizar-se fora do ncleo central, a distribuio ser triangular
e limitada apenas compresso. A Figura 28 apresenta os esforos atuantes. Neste caso:
1.3.
e'
2.V
V 1
2
3.e'
Caso qualquer uma das condies no seja obedecida, as tenses na base devero ser
recalculadas com a nova dimenso da base do muro.
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FSglobal
Mresistentes
Minstabilizantes
Para o clculo do fator de segurana pode ser utilizado qualquer mtodo de clculo de
equilbrio limite, normalmente empregado para avaliao da estabilidade de taludes.
4.7.1.
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Nn Pn Q cos
Nn
Ln
Tn Pn Qsen
Tn
Ln
Ln c Ln Pn Q cos tan
Considerando todo o arco:
FS
Ln
c Ln Pn Q cos tan
1,5
Pn Qsen
Pn Qsen
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5. EXEMPLOS DE DIMENSIONAMENTO
Exemplo: Verificar a estabilidade do muro com retroaterro inclinado
O atrito solo-muro na base ser desprezado, portanto vale a teoria de Rankine
ka = 0,35 Ea
1
.H 2 .k a = 8,17t
2
Ea h Ea cosi. = 8,05t
Ea v Ea seni. = 1,42t
Kp
kp = 3,0 E p
( E p ) projeto
1
.H 2 .k p = 2,55t
2
Ep
FS
Ep
3
0,85t
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Area
Peso (t)
Brao de alavanca
PGECIV
Momento
0,55x3,5x2,2=2,24
0,55/2=0,275
1,17
[(1,35x3,5)/2]x2,2=5,2
0,55+(1,35/3) = 1
5,2
1,9x1,5x2,2=6,27
0,95
5,96
[(3,74x1,35)/2]x1,7=4,29
0,55+(2/3)*1,35=1,45
6,22
soma
20t
18,55
Fh=8,05-0,85=7,2t
`
M = 18,55+Eavx1,9-Eahx1,75+Epx1/3=
M = 18,55+1,42x1,9-8,05x1,75+0,85x1/3=7,44t.m/m
Ep S
Ea
1,5
21,42
S B c w u tan 1,9 0
0 tan(30 / 3) 3,78t / m
B
1
,
9
FS DESLIZ
0,85 3,78
0,57 OK
8,05
FS TOMB
M RES
M SOLIC
1,5
Capacidade de carga:
i)
Calculo da excentricidade:
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M
= 0,35m e =(b/2)- e' = 0,6m e > b/6 = 0,32 !
Fv
Fv = 21,42t
e'
M = 7,44t.m/m
max
PGECIV
2.V
2 21,42
40tf / m 2 4kgf / cm 2
3.e'
3 0,35
FS
qmax
max
2
0,5 OK
4
Area
Peso (t)
Brao de alavanca
Momento
0,55x3,5x2,2=2,24
0,275+0,4 = 0,675
2,86
[(1,35x3,5)/2]x2,2=5,2
1+0,4=1,4
7,28
1,9x1,5x2,2=6,27
0,95+0,4=1,35
8,46
[(3,74x1,35)/2]x1,7=4,29
1,45+0,4=1,85
7,94
dente
0,4x1x2,2=0,88
0,2
0,18
Eav
1,42
2,3
3,27
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PGECIV
soma
22,3
30
Eah
8,05
1,75
-14,08
Ep
0,85
0,33
0,28
soma
7,2
-13,8
22,3
S B cw u tan 2,3 0
0 tan(30 / 3) 3,93t / m
B
2,3
FS DESLIZ
0,85 3,93
0,59 OK
8,05
30 0,28
2,15 1,5 OK
14,08
Capacidade de carga:
ii)
e'
Calculo da excentricidade:
M
= 0,72m e =(b/2)- e' = 0,43m e > b/6 = 0,38 ! (tenses de trao na base do
Fv
muro!)
max
2.V
2 22,3
Fh = 8,05-2,55 = 5,5,t
Deslizamento: FS DESLIZ
2,55 3,93
0,89 OK
8,05
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M 16,76
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Exemplo
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2:
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Este tipo de muro (Figura 31) se aplica em situaes onde possvel se escavar uma base
compatvel com a altura do muro; isto , da ordem de 50% a 60% da altura do muro
6.1. Materiais
Para execuo do muro devero ser utilizados os seguintes materiais:
i)
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ii)
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elemento de
Muros de Arrimo
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6.2. Dimensionamento
O dimensionamento segue as mesmas metodologias adotadas para muros gravidade
6.3. Execuo
Para execuo do muro devero ser utilizados os seguintes critrios:
i)
Muros de Arrimo
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ii)
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iii)
Seqncia de Construo
iv)
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