LAUDO PSICOLOGICO Laborativa

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LAUDO PSICOLÓGICO

IDENTIFICAÇÃO
NOME DO AVALIANDO:
CPF:
AUTOR:
CRP:

FINALIDADE: Avaliação de Capacidade Laborativa

DESCRIÇÃO DA DEMANDA

(NOME) compareceu espontaneamente em meu consultório localizado no


endereço (... ) Apresentou-me uma solicitação da para avaliação psicológica
direcionada à sua capacidade de trabalho. A necessidade de Avaliação
Psicológica decorreu-se da recomendação de (...) como complementação aos
quesitos médicos respondidos pelo mesmo à (...).

PROCEDIMENTO

O avaliando foi submetido á avaliação psicológica através da Entrevista


Psicológica realizada em duas etapas, distribuídas em duas sessões de
atendimento, em dois dias consecutivos, sendo o último dia de atendimento na
data do presente documento.

Recursos utilizados:

Pessoas ouvidas no processo:


Nome:
Encontros:

ANÁLISE

De acordo com as respostas fornecidas na Entrevista Psicológica em conjunto


à anamnése e análise do diagnóstico do médico neurologista supracitado,
percebe-se que o Avaliando sofre com a grande frequência de convulsões.
Então devido às crises convulsivas generalizadas e intensas a capacidade de
trabalho do Avaliando encontra-se limitada no momento e com prognóstico

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reservado, ou seja, casos graves da doença crônica diagnosticada (CID 10 F
40.3) não possuem uma certeza de cura ou controle eficaz mediante a luz da
ciência contemporânea, então a reversão da doença é improvável assim como
qualquer previsão taxativa de resultados.Quanto à capacidade para a labuta,
Callagham et al. (1992) observa que os epiléticos podem apresentar uma
capacidade dentro da normalidade, no entanto, apenas os pacientes cujas
únicas manifestações clínicas dizem respeito à epilepsia, sem que aja outras
doenças associadas ou outros fatores que possam agravar as crises.Ocorre a
consonância de Lassow et al. (1997), que ao comparar desempenho de
aprendizagem profissional e desempenho de função em trabalhadores
epilépticos e não-epilépticos com ocupações similares, encontraram a menor
remuneração dos epilépticos como única diferença estatisticamente
significativa entre ambos os grupos.Espir et al. (1991), todavia, reconhece que
apesar de não haver diferenças evidentes, sob esse aspecto, entre
trabalhadores epilépticos e portadores de outras doenças, os epilépticos se
consideram em situação de inferioridade nas oportunidades de trabalho e na
promoção profissional, em decorrência dessa auto análise ocorre a desistência
de competir e consequentemente a limitação de suas perspectivas de vida.A
controvérsia da inclusão social frente ao agravo do quadro clínico. Nota-se que
o trabalho é capaz de produzir doenças – agravado em momentos em que o
trabalhador percebe desta forma – não sendo incomum que a própria atividade
profissional possa dar origem à epilepsia tanto por agressão direta ao cérebro
(Allister et al., 1981; Littorin et al., 1988) quanto indireta (Ross, 1988), como
também por ser fator desencadeante de crises epilépticas (Winget et al., 1978)
em função de determinadas características do processo e organização do
trabalho.

CONCLUSÃO

De acordo com os dados obtidos nesta avaliação, confirma-se o diagnóstico


clínico
compatível com (CID 10 F 40.3).Quanto à capacidade parcial para o trabalho,
mesmo existente, caso o Avaliando não consiga aposentar-se por invalidez
(conforme desejo manifestado na entrevista psicológica) e seja obrigado a
trabalhar – uma vez que manifestou na entrevista que não quer porque o
trabalho lhe desperta ansiedade e crises convulsivas – para seu sustento assim
como de seus dependentes, as crises poderão ser agravadas e mais aguçadas
ainda no caso de desemprego e desamparo social.

REFERÊNCIAS

[Endereço – Telefone – E-mail]


CALLAGHAN, N.; CROWLEY, M. & GOGGIN, T., 1992. Epilepsy and
employment, education and social status. Irish Medical Journal, 85:17-19.

LASSOW, G.; LEFFERS, P.; DE KROM, M. & TRUST, J., 1997. Epilepsy in a
Dutch working population: Are employees diagnosed with epilepsy disadvent-
aged? Seizure, 6:95-98.

ESPIR, M.; FLOYD, M. & CHAPLIN, J., 1991. Occupa- tional aspects of
epilepsy in the civil service. British Journal of Industrial Medicine, 48:665-669.

DASGUPTA, A. K., 1992. Epilepsy and employability: A comparative evaluation


of epileptic employees working in the steel plants of India. Journal ofOc-
cupational Medicine, 42:137-142.

GLOAG, D., 1985. Epilepsy and employment. British Medical Journal, 291:2-3.
ALLISTER, C.; LUSH, M. & OLIVER, J. S., 1981. Status epilepticus
caused by solvent abuse. BMJ, 283:1156.
LITTORIN, M. E.; FEHLING, C.; ATTEWELL, R. G. & SKERFVING, S., 1988.
Focal epilepsy and expo- sure to organic solvents: A case-referent study.
Journal of Occupational Medicine, 30:805-808.
WINGET, C. M.; HUGHES, L. & LADOU, J., 1978. Physiological effects of
rotational work shifting: A review. Journal of Occupational Medicine, 20:204-
210.

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NOME COMPLETO DO PROFISSIONAL
CRP

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