AO-o - Que - Muda
AO-o - Que - Muda
AO-o - Que - Muda
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O Acordo Ortográfico de 1990 – tratado
internacional que teve por objetivo criar uma
ortografia unificada para o português.
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Breve apontamento histórico
1ª tentativa de Unificação data de 1911 - reforma foi
feita sem qualquer acordo com o Brasil.
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Razões
Procura de uma ortografia comum, unificada
para pôr fim à deriva ortográfica.
Âmbito lusófono e internacional –
instrumento de comunicação entre 8 países.
Natureza pedagógica – ortografia facilitadora
da aprendizagem da língua nas escolas.
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Caraterísticas genéricas do Acordo de 1990:
- privilégio dado ao critério fonético em
detrimento do etimológico;
- inserção de três novas letras, que há muito
figuram nos dicionários e se usam em palavras
estrangeiras e símbolos;
- sistematização do uso das maiúsculas e das
minúsculas;
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Caraterísticas genéricas:
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Base I - Do alfabeto e dos nomes próprios estrangeiros e seus derivados
Base II - Do h inicial e final
Base III - Da homofonia de certos grafemas consonânticos
Base IV - Das sequências consonânticas
Base V - Das vogais átonas
Base VI - Das vogais nasais
Base VII - Dos ditongos
Base VIII - Da acentuação gráfica das palavras oxítonas (agudas)
Base IX - Da acentuação gráfica das palavras paroxítonas (graves)
Base X - Da acentuação das vogais tónicas/tônicas grafadas i e u das palavras oxítonas e
paroxítonas
Base XI - Da acentuação gráfica das palavras proparoxítonas (esdrúxulas)
Base XII - Do emprego do acento grave
Base XIII - Da supressão dos acentos em palavras derivadas
Base XIV - Do trema
Base XV - Do hífen em compostos, locuções e encadeamentos vocabulares
Base XVI - Do hífen nas formações por prefixação, recomposição e sufixação
Base XVII - Do hífen na ênclise, na tmese e com o verbo haver
Base XVIII - Do apóstrofo
Base XVIX - Das minúsculas e maiúsculas
Base XX - Da divisão silábica
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Base XXI - Das assinaturas e firmas
O AO introduz novidades em cinco áreas:
a supressão de consoantes mudas (c e p), em
certas sequências de consoantes;
a utilização de maiúscula/minúscula.
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Introdução das letras k, w, y (26 letras)
a (á) b (bê) c (cê) d (dê) e (é) f (efe) g (gê ou guê) h (agá) i (i)
j (jota) k (capa ou cá) l (ele) m (eme) n (ene) o (ó) p (pê) q
(quê) r (erre) s (esse) t (tê) u (u) v (vê) w (dáblio) x (xis) y
(ípsilon) z (zê)
ATENÇÃO:
A introdução do k, do
w e do y não
aumenta o seu
uso!
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As letras k, w e y usam-se:
1. em antropónimos originários de outras línguas e
derivados
Franklin, frankliano
Kant, kantiano
Darwin, darwinismo
Wagner, wagneriano
Byron, byroniano
Taylor, taylorista
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As letras k, w e y usam-se:
2. em topónimos originários de outras línguas e seus
derivados
Kwanza, Kuwait, kuwaitiano, Malawi, malawiano,
Washington, washingtoniano
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1. h inicial emprega-se:
- por questões etimológicas: haver, hélice, hoje, hora,
homem, humor
- por questões convencionais: hã? hem? hum?
2. h inicial suprime-se:
- quando, apesar da etimologia, a sua supressão está
consagrada pelo uso: erva, ervaçal, ervanário
(as formas eruditas herbanário e herbáceo mantêm o h)
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- na composição o h passa a interior, aglutinando ao
precedente
desarmonia, desumano, inábil, lobisomem, reabilitar, reaver
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A letra minúscula inicial é usada:
- nos nomes dos dias, meses, estações do ano
segunda-feira, outubro, inverno
- nos bibliónimos
Memorial do Convento / Memorial do convento
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A letra maiúscula inicial é usada:
- nos antropónimos, reais ou fictícios
Pedro Marques, Branca de Neve, D. Quixote
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A letra maiúscula inicial é usada:
- nas palavras de categorização de logradouros
públicos, templos e edifícios
(rua ou Rua da Liberdade; largo ou Largo dos Leões;
igreja ou Igreja do Bonfim; torre dos Clérigos ou
Torre dos Clérigos)
Nota:
nas terminologias antropológicas, geológicas, botânicas,
zoológicas deve atender-se às disposições e regras
próprias provindas de códigos ou normalizações
específicas.
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1. o c das sequências interiores cc, cç, ct e o
p das sequências interiores pc, pç, pt
CONSERVAM-SE nos casos em que são
proferidos na pronúncia culta da língua:
compacto, convicção, convicto, ficção, friccionar,
pacto, pictural, faccioso, intelectual, sucção,
bactéria, néctar, adepto, apto, díptico, erupção,
inepto, núpcias, rapto, egípcio, corrupção, opção,
adepto, eucalipto, interrupção
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1. o c das sequências interiores cc, cç, ct e o
p das sequências interiores pc, pç, pt
ELIMINAM-SE nos casos em que são mudos na
pronúncia culta da língua
ação, acionar, afetivo, ato, coleção, coletivo,
direção, diretor, exato, objeção, adoção, adotar,
batizar, Egito, ótimo, direcional, fracionar,
selecionar, injeção, atual, adjetivo, eletricidade,
projeto, anticoncecional, excecional, interceção,
contracetivo, suscetível
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O Acordo prevê que nas palavras que apresentam variação entre a
prolação e o emudecimento, regista-se essa variação com dupla
grafia. O c das sequências interiores cc, cç, ct e o
p das sequências interiores pc, pç, pt
CONSERVAM-SE ou ELIMINAM-SE
Norma luso-africana / Norma brasileira
ceptro cetro concepção conceção
caracteres carateres corrupto corruto
dicção dição recepção receção
facto fato dececionar decepcionar
sector setor inseticida insecticida
infeccioso infecioso característica caraterística
Duplas grafias já existentes:
loiro louro, oiro ouro, toiro touro.
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Tripla: fêvera fêbera febra
2. CONSERVAM-SE ou ELIMINAM-SE
- o b da sequência bd – súbdito /súdito
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- As palavras terminadas em ã transmitem a
nasalidade aos advérbios em -mente que deles se
formem. O mesmo acontece com palavras
derivadas em que entrem sufixos iniciados por z.
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1. Acentuam-se com acento agudo:
a) palavras agudas em -e tónico (de origem
francesa), em que a pronúncia pode ser aberta
ou fechada, admitem acento agudo ou
circunflexo
bebé/bebê; bidé/bidê; canapé/canapê;
croché/crochê; guiché/guichê; puré/purê;
matiné/matinê; caraté/caratê
Outros casos: judo/judô; metro/metrô (o fechado)
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b) formas verbais agudas + pronomes clíticos
lo(s) ou la(s)
deixá-los; dá-la(s); fá-lo(s); fá-lo-á(s); tra-las-á
c) palavras agudas com mais de uma sílaba no
ditongo nasal grafado -em ou -ens
(exceto as formas verbais 3ª p. pl. presente indicativo
dos compostos ter e vir: retêm, sustêm, advêm…)
detém, deténs, entretém, entreténs, harém, haréns,
porém, provém, provéns, também
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2. Acentuam-se com acento circunflexo:
a) palavras agudas terminadas nas vogais tónicas
fechadas que se grafam -e ou -o, seguidas ou
não de -s
cortês, dê(s), lê(s), português, você(s), avô(s), pôs,
robô(s)
b) formas verbais oxítonas + pronomes clíticos -
lo(s) ou -la(s)
detê-lo(s); fazê-la(s); fê-lo(s); vê-la(s); compô-la(s);
pô-la(s)
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c) prescinde-se do acento gráfico para distinguir
oxítonas homógrafas, mas heterofónicas, do
tipo
cor (nome) ≠ de cor (locução)
colher (nome) ≠ colher (verbo)
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As palavras paroxítonas não são geralmente
acentuadas graficamente – enjoo, grave, Tejo,
velho, voo, floresta, descobrimentos, graficamente
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b) órfã, acórdão, sótão, hóquei, amáveis, júri, bílis, oásis,
álbum, álbuns, fórum, fóruns, vírus
(terminam em -ã(s), -ão(s), -ei(s), -i(s), -um, -uns, -us)
Atenção às duplas grafias:
sémen/sêmen; xénon/xênon; fémur/fêmur;
fénix/fênix; ónix/ônix
pónei/pônei; ténis/tênis; bónus/bônus;
ónus/ônus;Vénus/Vênus
(oscilação de timbre)
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2. Não se acentuam os ditongos -ei e -oi da sílaba
tónica das palavras graves (oscilação de timbre)
assembleia, boleia, ideia, aldeia, baleia, cadeia,
cheia, meia, epopeico, onomatopeico, proteico,
apoio, boia, comboio, dezoito, estroina, heroico,
introito, jiboia, paranoico
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3. Facultativo – o acento agudo nas formas verbais de
pretérito perfeito do indicativo (para distinguir do
presente do indicativo)
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4. Recebem acento circunflexo
a) cônsul – cônsules; pênsil – pênseis; têxtil – têxteis;
cânon(e) – cânones; aljôfar – aljôfares, Câncer,
Tânger, Almodôvar
(terminam em -l, -r, -x, -n)
b) bênção(s), côvão(s), Estêvão, zângão(s), devêreis,
fôreis(mais-que-perfeito indic.), escrevêsseis,
fôsseis (pret. imperfeito conj.), têxteis
(terminam em -ão(s), -eis, -i(s), -u(s))
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c) formas verbais têm e vêm (3.ª p. pres. indic. dos
verbos ter e vir) e as formas compostas: abstêm,
entretêm, intervêm, mantêm, obtêm…
5. Assinalam-se com acento circunflexo:
a) obrigatoriamente,
pôde (3.ªp.sing. pret. perf. indic. ) ≠ pode (3.ªp. sing. pres.
indic.)
b) facultativo,
dêmos (1.ªp. pl. pres. conj.) norma culta lusoafricana
≠ demos (1.ª p. pl. pret. perf. indic. ) norma culta brasileira
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6. Prescinde-se do acento circunflexo nas formas
verbais 3.ª p. pl. presente indicativo ou do
conjuntivo, conforme os casos:
creem, deem, descreem, desdeem, leem,
preveem, redeem, releem, reveem, tresleem,
veem (timbre aberto ≠ crê timbre fechado)
7. Prescinde-se do acento circunflexo em
enjoo (nome e verbo) em vez de enjôo
voo (nome e verbo) em vez de vôo
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8. Prescinde-se do acento circunflexo e do acento
agudo para distinguir palavras graves homógrafas
para (á), flexão de parar, e para, preposição;
pela(s) (é), substantivo e flexão de pelar, e pela(s),
combinação de per e la(s);
pelo (é), flexão de pelar, e pelo(s) (ê), substantivo ou
combinação de per e lo(s);
polo(s) (ó), substantivo, e polo(s), combinação antiga
e popular de por e lo(s);
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Duplas grafias: acento agudo
ou circunflexo
académico/acadêmico
fenómeno/fenômeno
anatómico/anatômico
género/gênero
cénico/cênico
topónimo/topônimo
cómodo/cômodo
fémea/fêmea
génio/gênio
gémeo/gêmeo
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Para relembrar…
1. emprega-se o acento grave (`)
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1. Nos advérbios em -mente derivados de adjetivos
com acento agudo ou circunflexo (supressão)
avidamente (ávido)
debilmente (débil)
facilmente (fácil)
portuguesmente (português)
espontaneamente (espontâneo)
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2. Palavras derivadas com sufixos iniciados por z e
cuja forma base apresentam vogal tónica com
acento agudo ou circunflexo (supressão)
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Conserva-se em palavras derivadas de nomes próprios
estrangeiros
mülleriano, de Müller
hübneriano, de Hübner
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2. Nos topónimos compostos iniciados por grã, grão, ou
forma verbal ou cujos elementos estão ligados por
artigo.
Grã-Bretanha Grão-Pará Abre-Campo
Passa-Quatro Quebra-Costas Quebra-Dentes
Traga-Mouros Trinca-Fortes Trás-os-Montes
Albergaria-a-Velha Montemor-o-Novo
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4. Uso do hífen nos compostos com os advérbios bem e mal
+ vogal ou h
bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado
mal-estar, mal-humorado
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6. Nas locuções de uso geral não se emprega hífen
cão de guarda, fim de semana, sala de jantar
cor de açafrão, cor de café, cor de vinho
EXCETO em
água-de-colónia, arco-da-velha, cor-de-rosa,
mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará
(uso do hífen consagrado pelo uso)
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7. Uso do hífen nos encadeamentos vocabulares
(palavras que ocasionalmente se combinam)
Liberdade-Igualdade-Fraternidade
percurso Porto-Lisboa
ligação Angola-Moçambique
Áustria-Hungria, Angola-Brasil, Alsácia-Lorena
(topónimos)
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EMPREGA-SE O HÍFEN
a) Formações em que o 2.º elemento começa por h
anti-higiénico, circum-hospitalar, co-herdeiro,
extra-humano, pré-história, super-homem,
geo-história
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e) usa-se o hífen com os prefixos ex-, sota-, soto-
vice-, vizo- (noção de estado anterior, cessamento)
ex-diretor, ex-almirante, ex-hospedeira, ex-presidente
sota-piloto, soto-mestre, vice-presidente, vizo-rei
pospor
prever
promover
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NÃO SE EMPREGA HÍFEN
a) Prefixo termina em vogal + 2.º elemento começa por r
ou s (duplica a consoante)
antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha,
minissaia, biorritmo, biossatélite, microssistema
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Obrigada pela vossa presença.
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Converter ficheiros
Conversor ortográfico:
http://www.flip.pt/FLiP-On-line/Conversor-para-o-Acordo-Ortografico.aspx
http://www.portaldalinguaportuguesa.org/
Dicionário em linha
http://www.priberam.pt/dlpo/
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Bibliografia
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