PreExp Completa
PreExp Completa
PreExp Completa
1
2
Conceitos Preliminares
Utilizados na Estatı́stica
Experimental
• Princı́pios Básicos
– Repetição
– Casualização
– Controle local
3
4
• Estimadores de µi :
ri
1 X
mi = yij
ri j=1
• Contrastes de médias:
I
X I
X
Ψh = c1 µ1 + c2 µ2 + · · · + cI µI = ci µi , com ci = 0
i=1 i=1
Ψ1 = a1 µ1 + a2 µ2 + · · · + aI µI e Ψ2 = b1 µ1 + b2 µ2 + · · · + bI µI
Ψ̂1 = a1 m1 + a2 m2 + · · · + aI mI e Ψ̂2 = b1 m1 + b2 m2 + · · · + bI mI .
σ2 σ2 σ2 P
I
σ2
• V ar(Ψ̂1 ) = a21 r11 + a22 r22 + · · · + a2I rII = a2i rii ,
i=1
σ2 σ2 σ2 P σ2
• V ar(Ψ̂2 ) = b21 r11 + b22 r22 + · · · + b2I rII = b2i rii ,
σ2 σ2 σ2 P σ2
• Cov(Ψ̂1 , Ψ̂2 ) = a1 b1 r11 + a2 b2 r22 + · · · + aI bI rII = ai bi rii .
então teremos:
2
σ2
P
• V ar(Ψ̂1 ) = (a21 + a22 + · · · + a2I ) σJ = J a2i ,
2
σ2
P
• V ar(Ψ̂2 ) = (b21 + b22 + · · · + b2I ) σJ = J b2i ,
2
σ2
P
• Cov(Ψ̂1 , Ψ̂2 ) = (a1 b1 + a2 b2 + · · · + aI bI ) σJ = J ai bi .
m1 = 14, 85
m2 = 14, 68
m3 = 14, 35 s2 = QM Res = 0, 8312
m4 = 13, 74 ν = 25 → g.l. de resı́duo.
m5 = 13, 20
1.2 O Teste F
• Seja s21 a variância amostral obtida de n1 observações de uma população
normal,
• Seja s22 a variância amostral obtida de n2 observações de uma população
normal,
7
s21
F = ,
s22
Exemplo 3: Suponhamos
H0 : Ψ = 0 vs H1 : Ψ 6= 0,
calculamos:
8
|ψ̂h − 0|
t= q .
Vdar(ψ̂h )
H0 : Ψ1 = 0 vs H1 : Ψ1 6= 0,
Então,
|6, 94 − 0|
t= √ = 3, 404
4, 156
Da tabela da t-Student tem-se que t[25; 5%] = 2, 06. Como o valor de t
calculado é maior que o valor de tabela então rejeitamos H0 e concluimos,
ao nı́vel de 5% de significância, que a média dos três primeiros tratamentos
é diferente da média dos dois últimos.
Pode ser utilizado para todo e qualquer contrastes entre duas médias dos
tratamentos envolvidos num experimento.
O teste é exato se os tratamentos são igualmente repetidos e é apenas apro-
ximado se o número de repetições por tratamento forem diferentes.
Para contrastar as hipóteses
H0 : µi = µi′ vs H1 : µi 6= µi′ , ∀ i 6= i′ .
Calculamos: s
1 1 1
∆ = DM S = q(I; ν; α) + s2 ,
2 ri ri′
onde, s2 = QM Res, r1i + r1′ s2 é a estimativa da variância do estimador do
i
contraste entre duas médias, Ψh = µi − µi′ , q(I; ν; α) é o valor da tabela da am-
plitude total estudentizada de Tukey correspondente ao número de tratamentos
I, número de graus de liberdade dos resı́duos, ν e nı́vel de significância α.
Portanto, qualquer contraste entre duas médias dos tratamentos cujo valor
absoluto da estimativa for superior a 1,55, rejeitamos a hipótese H0 : µi = µi′
em favor de H1 : µi 6= µi′ , ao nı́vel de 5% de significância pelo teste de Tukey.
H0 : µi = µi′ vs H1 : µi 6= µi′ , ∀ i 6= i′ .
Calculamos:
s
1 1 1
Dk = z(k; ν; α) + s2 ,
2 ri ri′
onde, s2 = QM Res, r1i + r1′ s2 é a estimativa da variância do estimador do
i
contraste entre duas médias, Ψh = µi − µi′ , z(k; ν; α) é dado de tabela para o
número k de médias ordenadas abrangidas no contraste de interesse, o número
de graus de liberdade do resı́duo ν e nı́vel de significância α.
m1 = 14, 85
m2 = 14, 68
m3 = 14, 35 s2 = QM Res = 0, 8312
m4 = 13, 74 ν = 25 → .g.l. de resı́duo.
m5 = 13, 20
10
Por exemplo:
q
|ψ̂1 | = |m1 − m5 | = 1, 65 −→ D5 = 3, 21 12 1
6 + 1
6 0, 8312 = 1, 19;
q
|ψ̂2 | = |m1 − m4 | = 1, 11 −→ D4 = 3, 14 12 1
6 + 1
6 0, 8312 = 1, 17;
|ψ̂3 | = |m2 − m5 | = 1, 48 −→ D4 = 1, 17;q
|ψ̂4 | = |m1 − m3 | = 0, 50 −→ D3 = 3, 06 12 1
6 + 1
6 0, 8312 = 1, 14;
q
|ψ̂5 | = |m1 − m2 | = 0, 17 −→ D2 = 2, 91 12 1
6 + 1
6 0, 8312 = 1, 08.
Note que existem outros possı́veis contrastes de interesse entre duas média neste
experimento.
11
Este teste só deve ser aplicado quando a hipótese de igualdade das médias,
isto é, H0 : µ1 = µ2 = · · · = µI = µ, for rejeitada. Se a mesma não for rejeitada
nenhum contraste entre as médias será estatisticamente significativo.
É um teste mais geral que o de Tukey ou de Duncan. Pois, permite julgar
contrastes que envolvem duas ou mais médias.
Para testar a hipótese
H0 : Ψh = 0 vs H1 : Ψh 6= 0.
Calculamos: q
S= (I − 1)Vd
ar(ψ̂h ).F[(I−1); (n−I); α] ,
Exemplo:
Seja o seguinte contraste de médias:
Experimentos inteiramente
casualizados com um fator
fixo
2.1 Introdução
13
14
T1 T5 T3 T4 T5
T4 T2 T1 T3 T4
T5 T4 T2 T5 T3
T1 T2 T1 T4 T2
T2 T3 T5 T3 T1
onde,
• yij é a observação obtida da j-ésima unidade experimental que recebeu o
tratamento i,
• µ é a média geral,
• τi é o efeito do i-ésimo tratamento sobre a variável resposta, aqui consi-
derado fixo,
• εij é o erro casual (ou perturbação aleatória) associado a observação yij .
• Adicionalmente supõe-se, neste modelo, que εij são variáveis aleatórias
independentes com distribuição normal de média zero e variância comum
σ2 .
Cosequentemente, tem-se que:
1. Como os εij são aleatórios, µ e τi são fixos, então verifica-se que:
E(εij ) = 0 e E(ε2ij ) = σ 2 ,
E(µ) = µ e E(µ2 ) = µ2 ,
E(τi ) = τi e E(τi2 ) = τi2 ;
16
4. Como os efeitos dos tratamentos τi são fixos e expressos pelos desvios entre
a média dos tratamentos e a média geral, então verifica-se que:
I
X
ri τi = 0;
i=1
yij ∼ N (µi ; σ 2 ).
H0 : τi = 0, ∀ i
vs (2.3)
H1 : τi 6= 0, para pelo menos um i.
Se H0 for verdadeira concluimos que os tratamentos não produzem nenhum
efeito sobre a variável resposta. Caso contrário, isto é, se H0 for falsa, concluire-
mos que pelo menos um tratamento tem efeito sobre a variável resposta.
As hipóteses H0 e H1 em (2.3) podem ser escritas de froma equivante como:
H0 : µ1 = · · · = µI = µ
vs (2.4)
H1 : µi 6= µi′ , para pelo menos um i 6= i′ .
Neste caso, se H0 for verdadeira concluimos que as médias da variável res-
posta relativas aos tratamentos são todas iguais a µ, caso contrário, diremos
que existe pelo menos um par de médias, (µi , µi′ ), i 6= i′ , que diferem estatisti-
camente entre si.
eij = yij − m − ti .
e segue que
X X
Z= e2ij = (yij − m − ti )2 .
ij ij
18
∂Z X
=2 (yij − m − ti )(−1) = 0 =⇒ ri m + ri ti = yi. , (II)
∂ti j
P
onde n = i ri .
As equações (I) e (II) formam um sistema denominado Sistema de Equações
Normais, que é dado por:
P
nm + i ri ti = y..
(2.6)
ri m + ri ti = yi.
O sistema (2.6) é indeterminado, uma vez que apresenta duas equações e
P 1) incógnitas. Para resolvê-lo impomos uma restrição conveniente, a saber,
(I +
i ri ti = 0. Dessa forma, podemos encontrar os estimadores de µ e τi . Isto é,
Variância∗ σ2 → s2 = QM Res.
∗
Mostraremos posteriormente que s2 = QM Res. é um estimador não vicia-
do para σ 2 .
19
2
onde, ŷij = Ê(yij ) = m + ti = mi = ȳi. e C = (yn.. ) .
Assim sendo, a variabilidade total é decomposta em duas partes: a variabi-
lidade devida aos tratamentos e variabilidade devida ao acaso, ou seja,
Observe que m é uma combinação linear dos yij os quais seguem uma
distribuição normal. Portanto, como sabemos que uma combinação linear
de variáveis aleatórias normais, também segue uma distribuição normal,
então m é normal. Precisamos agora, encontrar as carcterı́sticas da dis-
tribuição, isto é,
1X 1X
m = yij = (µ + τi + εij )
n i,j n i,j
X 0X
1 > 1X
= nµ + r
i τi + εij = µ + εij
n n ij
i i,j
Assim, teremos:
E(m) = µ
e
2 2
1 X 1 X
V ar(m) = E[m − E(m)]2 = E µ + εij − µ = 2 E εij
n ij n ij
1 1
= E(ε11 + · · · + εIrI )2 = 2 E(ε211 + · · · + ε2IrI + 2ε11 ε12 + odp)
n2 n
1 2 2 σ2
= (σ + · · · + σ +0 + 0) = ,
n2 | {z } n
n vezes
1 X 1X
ti = ȳi. − ȳ.. = yij − yij .
ri j n i,j
Logo, ti é uma combinação linear dos yij os quais seguem uma distribuição
normal e, portanto, ti segue uma distribuição normal.
As caracterı́sticas da distribuição de ti serão obtidas da seguinte maneira:
1 X 1X
ti = yij − yij
ri j n i,j
ri
1 X 1X
= (µ + τi + εij ) − (µ + τi + εij )
ri j=1 n i,j
Xri X 0
1 1 > X
= (ri µ + riτi + εij ) − (nµ + r
τ + εij )
ri n i i
j=1 i i,j
1 X 1X
= τi + εij − εij .
ri j n i,j
Agora,
E(ti ) = τi
e
1 X 1 X 2
V ar(ti ) = E[ti − E(ti )]2 = E εij − εij
ri j n i,j
1 X 2 1 X 2 2 X X
= E 2 εij + 2 εij − εij εij
ri j n i,j nri j i,j
σ2 σ2 2σ 2 σ2 σ2 (n − ri )σ 2
= + − = − = .
ri n n ri n nri
Portanto,
(n − ri )σ 2
ti ∼ N τi ; . (2.14)
nri
Sendo
(n − ri )σ 2
ti = ȳi. − ȳ.. ∼ N τi ; , então,
nri
22
ȳi. − ȳ.. − τi
q ∼ N (0; 1).
(n−ri )σ 2
nri
ri (ȳi. − ȳ.. )2 (n − ri ) 2
∼ χ(1)
σ2 n
e segue que
P
I
ri (ȳi. − ȳ.. )2
i=1 SQT rat. (In − n) 2
= ∼ χ(1) = (I − 1)χ2(1) = χ2(I−1) .
σ2 σ2 n
(2.15)
O resultado (3.6) se verifica porque sendo os yij variáveis aleatórias inde-
pendentes, os termos: r1 (ȳ1. − ȳ.. ), r2 (ȳ2. − ȳ.. ), · · · , rI (ȳI. − ȳ.. ), sujeitos
P
I P
I
a restrição: ri (ȳi. − ȳ.. ) = ri ti = 0, também o são. E, portanto, a
i=1 i=1
P
I
2
ri (ȳi. −ȳ.. )
i=1
estatı́stica σ2 está associada a (I − 1) graus de liberdade.
Sabemos que
ri
1 X
eij = yij − ŷij = yij − ȳi. = yij − yij (2.16)
ri j=1
é uma combinação linear dos yij que têm distribuição normal. Sendo
assim, eij também segue uma distribuição normal.
Desenvolvendo a expressão (3.7), vem,
ri ri
1 X 1 X
eij = yij − yij = µ + τi + εij − (ri µ + ri τi + εij )
ri j=1 ri j=1
ri
1 X
= εij − εij .
ri j=1
Daı́, encontramos:
E(eij ) = 0
23
e
2
Xri
1
V ar(eij ) = E[eij − E(eij )]2 = E εij − εij
ri j=1
2
r r
1 X i
2εij X i
σ2 2σ 2 σ2 (ri − 1)σ 2
= σ2 + − = σ2 − = .
ri ri ri ri
Como
(ri − 1)σ 2 yij − ȳi.
eij = yij − ȳi. ∼ N 0; =⇒ q ∼ N (0; 1)
ri (ri −1)σ 2
ri
segue que
(2.18)
0
1
I
X X
yij − ȳ.. = µ + τi + εij − (nµ + ri τi + εij )
n i=1 i,j
1X
= τi + εij − εij .
n i,j
Então,
E(yij − ȳ.. ) = τi
24
e
2
V ar(yij − ȳ.. ) = E [yij − ȳ.. − E(yij − ȳ.. )]
2 2
1X 1 X 2εij X
= E εij − εij = E ε2ij + 2 εij ) − εij
n i,j n i,j
n i,j
σ2 2σ 2 σ2 (n − 1) 2
= σ2 + − = σ2 − = σ .
n n n n
Portanto,
(n − 1) 2
yij − ȳ.. ∼ N τi ; σ .
n
Sob a hipótese de que não exite efeito dos tratamentos. isto é, H0 : τi = 0
as estatı́sticas
y − ȳ.. (yij − ȳ.. )2
qij ∼ N (0; 1) e (n−1) 2
∼ χ2(1)
n σ
(n−1) 2
n σ
e, ainda,
(yij − ȳ.. )2 (n − 1) 2
2
∼ χ(1) .
σ n
Somando-se para todas as diferenças, teremos
P
(yij − ȳ.. )2
i,j SQT otal
2
= ∼ (n − 1)χ2(1) = χ2(n−1) .
σ σ2
σ2
m = ȳ.. ∼ N µ; n
e sob H0 : µ = 0, C
σ2
∼ χ2(1)
(n−ri ) 2
ti = ȳi. − ȳ.. ∼ N τi ; nri
σ e sob H0 : τi = 0, SQT rat.
σ2
∼ χ2(I−1)
(ri −1) 2
eij = yij − ȳi. ∼ N 0; ri
σ e independente de H0 , SQRes.
σ2
∼ χ2(n−I)
(n−1) 2
yij − ȳ.. ∼ N τi ; n
σ e sob H0 : τi = 0, SQT otal
σ2
∼ χ2(n−1) .
25
iid
Teorema 2.7.1 (Teorema de Cochran) Sejam Zi ∼ N (0; 1), i = 1, · · · , ν
e seja
Xν
Zi2 = Q1 + · · · + Qs
i=1
onde s < ν e Qi é qui-quadrado com νi graus de liberdade (ν1 , · · · , νs ). Então,
Q1 , · · · , Qs , são variáveis aleatórias qui-quadrado independentes, com ν1 , · · · , νs
graus de liberdade, respectivamente se, e somente si,
ν = ν1 + · · · + ν s .
Dividindo-se os dois lados da expressão (2.10) por σ 2 , isto é,
SQT otal SQT rat. SQRes.
2
= + (2.19)
σ σ2 σ2
e considerando-se os resultados apresentados na Tabela 3.6, a equação (3.9)
pode ser posta em termos de suas respectivas distribuições de probabilidade, ou
seja,
χ2(n−1) = χ2(I−1) + χ2(n−I) .
Como (n − 1) = (I − 1) + (n − I), de acordo com o teorema de Cochran, isso
prova a independência entre a SQT rat. e SQRes..
Mas,
X X
(I) = E[ (µ + τi + εij )2 ] = E[ (µ2 + τi2 + ε2ij + 2µτi + odp)]
i,j i,j
X
2
= E[µ + τi2 + ε2ij + 2µτi + odp]
i,j
X X 0 X
2 >
= nµ + ri τi2 + nσ + 2µ2
ri τi = nµ2 + ri τi2 + nσ 2
i i i
26
e
2
(y.. )2 1 X
(II) = E[C] = E = E yij
n n i,j
X X 0
1 2 1
> X
= E{[ (µ + τi + εij )] } = E[(nµ + rτ + εij )2 ]
n n i i
i,j i i,j
1 X X
2 2 2
= E(n µ + ( εij ) + 2nµ εij ) = nµ2 + σ 2 .
n i,j i,j
Portanto,
X
E(SQT otal) = (I) − (II) = (n − 1)σ 2 + ri τi2 . (2.20)
i
Mas,
" # 2
X y2 X 1 X
(III) = E i.
= E ri µ + ri τi + εi,j
i
ri i
ri j
X 1 X ri
= E ri2 µ2 + ri2 τi2 + ( εij )2 + 2µri2 τi + odp
i
ri j=1
X 1
= (ri2 µ2 + ri2 τi2 + ri σ 2 + 2µri2 τi )
i
ri
X X 0 X
2 >
= nµ + ri τi2 2
+ Iσ + 2µ ri τi = nµ2 + ri τi2 + Iσ 2 .
i i i
e
SQT rat 1 X
E(QM T rat.) = E = σ2 + ri τi2 (2.21)
I −1 I −1 i
27
ou
1 X
E(QM T rat.) = σ 2 + ri (µ + τi − µ)2
I −1 i
1 X
= σ2 + ri (µi − µ)2 . (2.22)
I −1 i
e
SQRes.
E(QM Res.) = E = σ2 .
n−I
Logo, s2 = QM Res. é um estimador não viciado para σ 2 , a variância do
erro.
F. Variação GL SQ QM E[QM ] P
1
Tratamentos (I − 1) SQT rat. QM T rat. σ 2 + I−1 ri τi2
i
Resı́duo (n − I) SQRes. QM Res. = s2 σ2
Total (n − 1) SQT otal -
ou equivalentemente
H0 : µ1 = · · · = µI = µ
vs
H1 : µi 6= µi′ , para pelo menos um par de médias (µi , µi′ ), i 6= i′ .
Comprovamos que:
1. QM Res. é um estimador não viciado para σ 2 independentemente de que
a hipótese nula se verifique;
2. Se H0 : µ1 = · · · = µI P = µ for verdadeira, isto é, se as médias forem
todas iguais a µ, então i ri (µi − µ)2 = 0 e QM T rat. é um estimador
não viciado para σ 2 . Por outro lado, se as médias dos tratamentos forem
diferentes da média geral, o valor esperado do QM T rat. é maior σ 2 . Assim
sendo, deduz-se que o contraste das hipóteses, H0 vs H1 , pode ser efetuado
comparando-se QM T rat. com QM Res.;
3. As estatı́sticas: SQT
σ2
rat.
∼ χ2(I−1) e QMσRes.
2 ∼ χ2(n−I) , além de serem
independentemente distribuı́da uma da outra.
Consequentemente, a estatı́stica
SQT rat. (I−1)QM T rat.
σ2 σ2
I−1 I−1 QM T rat.
F = SQRes. = (n−I)QM Res.
= ∼ F[(I−1); (n−I)] ,
σ2 σ2
QM Res.
n−I n−I
F. Variação GL SQ QM F
Tratamentos I-1 SQTrat. QMTrat. QMTrat./QMRes.
e
|ȳi − ȳi′ |, ∀ i 6= i′ e i, i′ = 1, 2, · · · , I;
cujo estimador é
I
X
Ψ̂h = ch1 ȳ1. + ch2 ȳ2. + · · · + chI ȳI. = chi ȳi. .
i=1
Sendo Ψ̂h , uma combinação linear dos yij , os quais seguem uma distribuição
normal, então Ψ̂h , também segue uma distribuição normal e as caracterı́sticas
da distribuição são dadas por:
PI
E(Ψ̂h ) = chi µi
!
I I
i=1 X X 2
2 σ
e =⇒ Ψ̂h ∼ N chi µi ; chi .
ri
P 2
I i=1 i=1
V ar(Ψ̂h ) = c2hi σri
i=1
E segue que
PI P
I
chi ȳi. − chi µi
Ψ̂h − E(Ψ̂h ) i=1 i=1
Z= q = q ∼ N (0; 1).
Kh 2
V ar(Ψ̂h ) J σ
(h) P
I
Sob a hipótese H0 : chi µi = 0, tem-se que
i=1
2
P
I
P
I chi yi.
chi ȳi. i=1 (h)
i=1 JKh SQ(H0 )
q ∼ N (0; 1) =⇒ = ∼ χ2(1) .
Kh 2 σ2 σ2
J σ
(h)
Posto que SQ(H0 ) é independentemente dstribuı́da da SQRes, então
(h)
QM (H0 )
F = ∼ F[1; (n−I)] .
QM Res.
Procedimento:
(h) µ1 + µ2 + µ3 µ4 + µ5
H0 : = ,
3 2
então, esta hipótese pode ser posta na forma equivalente, isto é:
(h)
H0 : 2µ1 + 2µ2 + 2µ3 − 3µ4 − 3µ5 = 0
ou
(h)
H0 : Ψh = 0,
onde, Ψh = 2µ1 + 2µ2 + 2µ3 − 3µ4 − 3µ5 .
Dessa forma, a estimativa do contraste será dada por:
ȳ1. + ȳ2. + ȳ3. ȳ4. + ȳ5.
ψ̂h = −
3 2
32
Hipóteses de interesse:
(3) µ2 +µ3 +µ4 µ5 +µ6 +µ7 (3) µ2 +µ3 +µ4 µ5 +µ6 +µ7
H0 : 3 = 3 vs H1 : 3 6= 3 ,
(5) (5)
H0 : µ2 = µ3 vs H1 : µ2 6= µ3 ,
(7) (7)
H0 : µ6 = µ7 vs H1 : µ6 6= µ7 .
Para verificação destas hipóteses precisamos calcular as somas dos quadrados
associadas a cada uma delas.
(1)
Conforme podemos observar, a hipótese H0 foi rejeitada ao nı́vel de 1%
(1)
de significância. Pois, F = 9, 83 > F[6; 21; 0,01] = 3, 81. Assim, a hipótese H1
foi aceita, o que significa dizer que existe pelo menos um contraste entre duas
médias dos tratamentos que difere estatisticamente de zero. Dessa forma, há
necessidade de continuar as análises estatı́sticas e, neste sentido, procuramos
desdobrar os graus de liberdade dos tratamentos em contrastes de interesse.
Vejamos como calcular as estimativas e as somas dos quadrados desses con-
trastes.
35
P
i c2i ȳi. 6(ȳ1. ) − 1(ȳ2. ) − · · · − 1(ȳ7. )
ψ̂2 = =
1×6 6
6(1, 316) − 1(2, 217) − · · · − 1(1, 681)
= = −0, 844ton/ha;
6
2
P
I
c2i yi. 2
(2) i=1 [6(y1. ) − 1(y2. ) − · · · − 1(y7. )]
SQ(H0 ) = =
JK2 4 × 42
2
[6(5, 264) − 1(8, 508) − · · · − 1(6, 724)]
= = 2.4442;
168
P
i c3i yi.
3(ȳ2. ) + 3(ȳ3. ) + 3(ȳ4. ) − 3(ȳ5. ) − 3(ȳ6. ) − 3(ȳ7. )
ψ̂3 = =
3×3 9
(2, 127 + 2, 678 + 2, 552 − 2, 128 − 1, 796 − 1, 681)
=
3
= 0, 584ton/ha;
2
P
I
c3i yi.
(3) i=1
SQ(H0 ) =
JK3
2
[3(y2. ) + 3(y3. ) + 3(y4. ) − 3(y5. ) − 3(y6. ) − 3(y7. )]
=
4 × 54
2
[3(8, 508 + 10, 712 + 10, 208 − 8, 512 − 7, 184 − 6, 724)]
=
4 × 54
= 2, 0463;
P
i c4i ȳi.
1(ȳ2. ) + 1(ȳ3. ) − 2(ȳ4. )
ψ̂4 = =
1×2 2
1(2, 127) + 1(2, 678) − 2(2, 552)
= = −0, 150ton/ha;
2
2
P
I
c4i yi.
(4) i=1
SQ(H0 ) =
JK4
2
[1(y2. ) + 1(y3. ) − 2(y4. )]
=
4×6
2
[1(8, 508) + 1(10, 712) − 2(10, 208)]
= = 0, 0596;
24
36
X
ψ̂5 = c5i ȳi. = ȳ2. − ȳ3. = 2, 127 − 2, 678 = −0, 551ton/ha;
i
2
P
I
c5i yi.
(5) i=1 (y2. − y3. )2
SQ(H0 ) = =
JK5 4×2
(8, 508 − 10, 712)2
= = 0, 6072;
8
P
I
c6i ȳi.
i=1 2(ȳ5. ) − 1(ȳ6. ) − 1(ȳ7. )
ψ̂6 = =
1×2 2
2(2, 128) − 1(1, 796) − 1(1, 681)
= = 0, 390ton/ha;
2
2
P
I
c6i yi. 2
(6) i=1 [2(y5. ) − 1(y6. ) − 1(y7. )]
SQ(H0 ) = =
JK6 4×6
2
[2(8, 512) − 1(7, 184) − 1(6, 724)]
= = 0, 4046;
24
X
ψ̂7 = = c7i ȳi. = ȳ6. − ȳ7. = 1, 796 − 1, 681 = 0, 115ton/ha;
i
2
P
I
c7i yi.
(7) i=1 (y6. − y7. )2
SQ(H0 ) = =
JK7 4×2
(7, 184 − 6, 724)2
= = 0, 0264.
8
(5)
hipótese H0 ao nı́vel de 5% de significância nos leva a concluir que a aplicação
de 2kg de Dom-Mix foi mais eficiente que a aplicação de 1, 0kg. Pois, estimou-
se que a produção média obtida com a aplicação de 2, 0kg de Dol-Mix foi de
551kg/ha a mais do que quando se aplicou 1, 0kg.
∆ = 0, 708
ȳ1 ȳ2 ȳ3 ȳ4 ȳ5 ȳ6
Médias 1,316 2,127 2,678 2,552 2,128 1,796
ȳ2 = 2, 127 S -
ȳ3 = 2, 678 S NS -
ȳ4 = 2, 552 S NS NS -
ȳ5 = 2, 128 S NS NS NS -
ȳ6 = 1, 796 NS NS S S NS -
ȳ7 = 1, 681 NS NS S S NS NS
S - Quando o valor absoluto da diferença entre a média da coluna i, (ȳi ) e
a média da linha i′ , (ȳi′ ) é maior que ∆ = 0, 708, atribui-se a letra S
e conclui-se que o contraste entre as médias µi e µi′ é estatisticamente
significativo, ao nı́vel de 5% de probabilidade.
NS - Quando o valor absoluto da diferença entre a média da coluna i, (ȳi ) e a
média da linha i′ , (ȳi′ ) não é maior que ∆ = 0, 708. atribui-se as letras N S
e conclui-se que o contraste entre as médias µi e µi′ não é estatisticamente
significativo, ao nı́vel de 5% de probabilidade.
Uma forma alternativa de apresentar os resultados das comparações das
médias é o seguinte:
ȳ3 = 2, 678 a
ȳ4 = 2, 552 a
ȳ5 = 2, 128 a b
ȳ2 = 2, 127 a b
ȳ6 = 1, 796 b c
ȳ7 = 1, 681 b c
ȳ1 = 1, 316 c
39
donde, se depreende que, as médias seguidas das mesmas letras não diferem
estatisticamente entre si, ao nı́vel de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
Para que o tipo de análise que acabamos de realizar fosse possı́vel, admitimos
que:
yij = µ + τi + εij , i = 1, · · · , I e j = 1, · · · , ri
Isso é verdade?????
Antes de concluirmos sobre os achados da pesquisa é necessário validar
o modelo. Ou seja, é preciso comprovar que as suposições impostas às ob-
servações yij e aos erros εij são válidas. Sem isso, as nossas conclusões serão
dúbias e poderemos correr o risco de concluir erroneamente sobre o que estamos
pesquisando. Ou melhor, uma pesquisa que não valida o modelo suposto para
descrever os dados não é digna de crédito.
Os resı́duos constituem a principal ferramenta para comprovar as suposições
proposto para descrever os dados. Se yij = µ + τi + εij é apropriado, os resı́duos
observados eij refletirão as propriedades exigidas para as perturbações εij . Esta
é a idéia básica na análise dos resı́duos. Assim, se as hipóteses relativas ao
modelo estão corretas os resı́duos variarão aleatoriamente. Ao contrário, se
descobrirmos que os resı́duos apresentam tendências sistemáticas inexplicáveis,
deveremos desconfiar da validez do modelo.
yij = m + ti + eij , (i = 1, · · · , I e j = 1. · · · , ri ).
40
Caracterı́stica Estimador da
na população caracterı́stica
µ m = ȳ..
τi ti = ȳi. − ȳ..
σ2 s2 = QM Res.
Repetições
Trat. R1 R2 R3 R4 ŷij = ȳi.
y1j 1,401 1,516 1,270 1,077 1,316
T1 e1j 0,085 0,200 -0,046 -0,239
z1j 0,2765 0,6506 -0,1496 -0,7775
y2j 2,537 2,069 2,104 1,798 2,127
T2 e2j 0,410 -0,058 -0,023 -0,329
z2j 1,3337 -0,1887 -0,0748 -1,0702
y3j 3,366 2,591 2,211 2,544 2,678
T3 e3j 0,688 -0,087 -0,467 -0,134
z3j 2,2381 -0,2830 -1,5191, -0,4359
y4j 2,536 2,459 2,827 2,386 2,552
T4 e4j -0,016 -0,093 0,275 -0,166
z4j -0,0520 -0,3025 0,8946 -0,5400
y5j 2,387 2,453 1,556 2,116 2,128
T5 e5j 0,259 0,325 -0,572 -0,012
z5j 0,8425 1,0572 -1,8607 -0,0390
y6j 1,997 1,679 1,649 1,859 1,796
T6 e6j 0,201 -0,117 -0,147 0,063
z6j 0,6538 -0,3806 -0,4782 0,2049
y7j 1,796 1,704 1,904 1,320 1,681
T7 e7j 0,115 0,023 0,223 -0,361
z7j 0,3741 0,0748 0,7254 -1,1743
As suposições serão verificadas por dois métodos: Análise gráfica dos resı́duos
e testes de hipóteses sobre os erros.
42
Figura 2.1: Gráficos dos resı́duos eij (ou zij ) contra ŷij
43
Se há dependência entre os erros o gráfico de zij contra ŷij tem um aspecto
parecido com um dos gráficos da Figura 2.2
Figura 2.2: Gráfico dos resı́duos dij = zij contra ŷij , apresentando evidência
de autocorrelação
44
A ausência de normalidade
2
1
Resíduos padronizados
0
−1
−2
Valores ajustados
0.6
0.4
0.2
Resíduos
0.0
−0.2
−0.4
−0.6
−2 −1 0 1 2
Theoretical Quantiles
Calculamos:
Máx(s2i )
Hexp =
Mı́n(s2i )
e comparamos o valor de Hexp com o percentil (1 − α)100 da distribuição
de H, isto é, H[I; (J−1); (1−α)] . Tais valores encontram-se tabelados por
Pearson & Hartley, para I tratamentos, (J − 1) graus de liberdade
de cada variância amostral s2i e nı́vel de significância α. Daı́, adotamos a
seguinte regra de decisão:
Como Hexp = 8, 999 < H[7; 3; 0,05] = 72, 9. Não rejeitamos H0 , ao nı́vel de
5% de significância e concluı́mos que as variâncias são homogêneas.
47
Calculamos:
s2(M áx)
Cexp = P 2
i si
Como Cexp = 0, 360 < C[7; 3; 0,99] = 0, 568, não rejeitamos H0 , ao nı́vel de
5% de significância, e concluı́mos que as variâncias são homogêneas.
3. Teste de Bartlett (1937)
Para contrastar as hipóteses
H0 : σ12 = · · · = σI2 = σ 2
vs
H1 : σi2 6= σi2′ , para i 6= i′ e i, i′ = 1, 2, · · · , I
Calculamos:
P
1 X ( y )2
j ij
s2i = y2 − , i = 1, · · · , I,
ri − 1 j ij ri
1 X X
MA = (ri − 1)s2i , onde, n= ri
n−I i i
e q
MG = n−I
(s21 )r1 −1 (s22 )r2 −1 · · · (s2I )rI −1 .
48
Para facilitar os cálculos, esta estatı́stica também pode ser escrita como:
" I
#
1 X
2
B= (n − I) loge (M A) − (ri − 1) loge si .
C i=1
7
1 X X
MA = (ri − 1)s2i , onde, n= ri = 28
n − I i=1 i
7 7
1 X 3 X 2
= (4 − 1)s2i = s
28 − 7 i=1 21 i=1 i
0, 663081
= = 0, 094726.
7
49
" I #
1 X 1 1
C = 1+ −
3(I − 1) i=1 ri − 1 n − I
1 7 1
= 1+ − = 1, 126984.
3 × 6 3 21
e
" I
#
1 X
2
Bexp = (n − I) loge (M A) − (ri − 1) loge si
C i=1
" I
#
1 X
= 21 loge (0, 094726) − 3 loge s2i
1, 126984 i=1
1
= [21 loge (0, 094726) − 3(−18, 587502)] = 5, 564.
1, 126984
Regra de decisão:
• Rejeitar H0 se, e somente se, Bexp > χ2[(I−1) ; α]
• Aceitar H0 se, e somente se, Bexp ≤ χ2[(I−1) ; α] .
Portanto, como Bexp = 5, 564 < χ2[6; 0,05] = 12, 60, não rejeitamos H0
e conclı́mos, ao nı́vel de significância de 5%, que as variâncias são ho-
mogêneas.
4. Existem outros testes: Levene(1974), Han(1969), etc...
Procedimento:
• Ordenar os zij em ordem crescente, obtendo-se:
y ∗ = log y,
y ∗ = y 1−α .
Relação entre
σy e µ α λ=1−α Transformação
σi = Kµ2i 2 -1 Recı́proca
3/2
σi = Kµi 3/2 -1/2 Inversa da raiz
σi = Kµi 1 0 Logarı́tmica
σi = Kµ1/2 1/2 1/2 Raiz quadrada
σi = K 0 1 Não transformar
X y2 I
i. 1X 2
SQT rat. = −C = y −C
i
ri J i=1 i.
1
= [(394)2 + · · · + (469)2 ] − 231125, 00 = 819, 00;
4
SQRes. = SQT otal − SQT rat. = 1373, 00 − 819, 00 = 554, 00.
A análise da variância
Para contrastar a hipótese de igualdade das médias contra a hipótese alter-
nativa, isto é,
(1) (1)
H0 : µ1 = µ2 = · · · = µ5 = µ vs H1 : µi 6= µi′ , para algum i 6= i′ ,
55
Fvariação GL SQ QM F
(1)
Trat.(H0 : µ1 = · · · = µ5 = µ) 4 819,00 204,75 5, 54∗∗
Resı́duo 15 554,00 36,93 -
Total 19 1373,00 - -
H0 : βg = 0 vs H1 : βg 6= 0, para g = 1, 2, 3, 4.
(6)
Conforme podemos observar a hipótese H0 também não foi rejeitada ao
nı́vel de 5% de significância.
58
(2)
Por outro lado, o valor obtido para a estatı́stica F relativo a hipótese H0
foi F = 21, 93, o qual é maior que F[1; 15; 0,01] = 8, 68. Assim sendo, rejeitamos a
(2)
hipótese H0 e concluı́mos ao nı́vel de 1% de significância que o componente de
primeiro grau não é nulo e o modelo apropriado para estimar o comportamento
médio do tempo de reação ao estı́mulo visual em relação a idade é um polinômio
do primeiro grau. Isto é,
em que β̂0 e β̂1 serão obtidos de acordo com as técnicas dos polinômios ortogo-
nais, conforme se segue.
O polinômio, até um certo grau g, tem a seguinte expressão:
Ŷi = Ȳ + B1 M1 P1 + B2 M2 P2 + · · · + Bg Mg Pg , (i = 1, 2, · · · , I)
onde,
P P P P
yi. c1i yi. c2i yi. cgi yi.
Ȳ = IJ ;
i
B1 = i
JK1 ; B2 = i
JK2 ; · · · ; Bg = i
JKg .
I 2 −1 3I 2 −7
P1 = x; P2 = x2 − 12 ; P3 = x3 − 20 x; ··· e
Xi −X̄
x= q , (por exemplo).
125
120
Tempo de reação ao estímulo visual
115
110
105
100
95
20 25 30 35 40
Idade
Pede-se:
Fazer uma análise estatı́stica dos dados obtidos no experimento, tecendo co-
mentários e tirando conclusões.
61
Pede-se:
2. Fazer uma análise dos resı́duos para verificar se podemos assumir a validez
das suposições: aditividade do modelo, normalidade e independência dos
erros e homogeneidade das variâncias;
X y2 I
i. 1X 2
SQT rat. = −C = y −C
i
ri J i=1 i.
1
= [(394)2 + · · · + (469)2 ] − 231125, 00 = 819, 00;
4
SQRes. = SQT otal − SQT rat. = 1373, 00 − 819, 00 = 554, 00.
A análise da variância
Para contrastar a hipótese de igualdade das médias contra a hipótese alter-
nativa, isto é,
(1) (1)
H0 : µ1 = µ2 = · · · = µ5 = µ vs H1 : µi 6= µi′ , para algum i 6= i′ ,
utilizaremos a análise da variância, cujos resultados encontram-se na Tabela
2.17.
63
H0 : βg = 0 vs H1 : βg 6= 0.
(6)
Conforme podemos observar a hipótese H0 também não foi rejeitada ao
nı́vel de 5% de significância.
(2)
Por outro lado, o valor obtido para a estatı́stica F relativo a hipótese H0
foi F = 21, 93, o qual é maior que F[1; 15; 0,01] = 8, 68. Assim sendo, rejeitamos a
(2)
hipótese H0 e concluı́mos ao nı́vel de 1% de significância que o componente de
primeiro grau não é nulo e o modelo apropriado para estimar o comportamento
66
em que β̂0 e β̂1 serão obtidos de acordo com as técnicas dos polinômios ortogo-
nais, conforme se segue.
O polinômio, até um certo grau g, tem a seguinte expressão:
Ŷi = Ȳ + B1 M1 P1 + B2 M2 P2 + · · · + Bg Mg Pg , (i = 1, 2, · · · , I)
onde,
P P P P
yi. c1i yi. c2i yi. cgi yi.
Ȳ = IJ ;
i
B1 = i
JK1 ; B2 = i
JK2 ; · · · ; Bg = i
JKg .
I 2 −1 3I 2 −7
P1 = x; P2 = x2 − 12 ; P3 = x3 − 20 x; ··· e
Xi −X̄
x= q , (por exemplo).
125
120
Tempo de reação ao estímulo visual
115
110
105
100
95
20 25 30 35 40
Idade
Pede-se:
Fazer uma análise estatı́stica dos dados obtidos no experimento, tecendo
comentários e tirando conclusões.
Pede-se:
2. Fazer uma análise dos resı́duos para verificar se podemos assumir a validez
das suposições: aditividade do modelo, normalidade e independência dos
erros e homogeneidade das variâncias;
AV-2 / UT-1
DISCIPLINA: Planejamento de Experimentos DATA: 24/03/2009
PROFESSOR: João Gil de Luna NOTA:...................
ALUNO(A): MATRÍCULA: 2009.1
Pede-se:
Fazer uma análise estatı́stica dos dados obtidos no experimento, tecendo
comentários e tirando conclusões.
BOM TRABALHO
70
AV-2 / UT-1
DISCIPLINA: Planejamento de Experimentos DATA: 26/03/2009
PROFESSOR: João Gil de Luna NOTA:...................
ALUNO(A): MATRÍCULA: 2009.1
Pede-se:
2. Fazer uma análise dos resı́duos para verificar se podemos assumir a validez
das suposições: aditividade do modelo, normalidade e independência dos
erros e homogeneidade das variâncias;
BOM TRABALHO
Capı́tulo 3
Experimentos em blocos
completos casualizados
3.1 Generalidades
• Leva em consideração os três princı́pios básicos da experimentação, quais
sejam: Repetição, Casualização e Controle local;
• Cada bloco deverá ser um ambiente homogêneo, onde será instalado aleato-
riamente um conjunto completo dos tratamentos, constituindo dessa forma,
uma repetição;
71
72
T3 T1 T5 T4 T2 −→ B1
T5 T2 T4 T1 T3 −→ B2
T1 T4 T2 T3 T5 −→ B3
T4 T3 T1 T5 T2 −→ B4
Observe que:
onde,
J
X I
X I X
X J
yi. = yij , y.j = yij , y.. = yij ,
j=1 i=1 i=1 j=1
• µ é a média geral;
Além disso, sendo µ a média geral, τi e βj de efeitos fixos, então cumpre-se que
I
X J
X
τi = 0 e βj = 0. (3.2)
i=1 j=1
y11 , y12 · · · , y1J , y21 , y22 , · · · , y2J , · · · , yi1 , yi2 · · · , yiJ , · · · , yI1 , yI2 , · · · , yIJ .
m = ȳ.. −→ o estimador de µ,
s2 = QM Res. −→ o estimador de σ 2 .
(3.4)
Observação: veremos posteriormente que s2 = QM Res. é um estimador não
viciado para variância do erro experimental, εij .
75
onde,
(y.. )2
C= .
I ×J
Dessa forma, teremos:
SQRes. = SQT otal − SQT rat. − SQBlocos
e
SQT otal = SQT rat. + SQBlocos + SQRes. (3.8)
Em palavras, a variabilidade total é decomposta em três partes componentes: a
variabilidade devida aos efitos dos blocos, mais a variabilidade devida aos efeitos
dos tratamentos mais a variabilidade do acaso.
Os quadrados médios das partes componentes são dadas pela razão entre as
somas dos quadrados e seus respectivos graus de liberdade. Isto é,
SQT rat SQBlocos SQRes
QM T rat = , QM Blocos = e QM Res = .
I −1 J −1 (I − 1)(J − 1)
76
σ2
(µ)
m = ȳ.. ∼ N µ; e sob H0 : µ = 0, C
∼ χ2(1)
IJ σ2
(I−1) 2
(1) SQT rat.
ti = ȳi. − ȳ.. ∼ N τi ; IJ σ e sob H0 : τi = 0, ∼ χ2(I−1)
σ2
(J−1) 2
(2) SQBlocos
bj = ȳ.j − ȳ.. ∼ N βj ; IJ σ , e sob H0 : βj = 0, ∼ χ2(J−1)
σ2
(I−1)(J−1) 2
(1) (2) SQRes.
eij = yij − ŷij ∼ N 0; σ e indep. de H0 e H0 , ∼ χ2[(I−1)(J−1)]
IJ σ2
(IJ−1) 2
(1) (2) SQT otal
yij − ȳ.. ∼ N τi + βj ; σ e sob H0 e H0 , ∼ χ2(IJ−1) .
IJ σ2
P
J P
J
E(SQBlocos) = (J − 1)σ 2 + I βj2 =⇒ E(QM Blocos) = σ 2 + I
J−1
βj2 ,
j=1 j=1
(τ ) (β)
• Independentemente de que se verifique H0 e/ou H0 , o QM Res. é um
estimador não viciado para σ 2 .
No entanto, percebe-se que:
– Se os efeitos dos tratamentos não forem todos nulos, o valor esperado
de QM T rat é maior que σ 2 ;
– Também, se os efeitos dos blocos não forem todos nulos, o valor
esperado de QM Blocos é maior que σ 2 .
Portanto, um teste para verificar tanto a hipótese nula de igualdade das
médias dos tratamentos como a hipótese nula de igualdade das médias dos blo-
cos, deve ser aquele que compara QM T rat com QM Res e QM Blocos com
QM Res.
????????????? ESCREVER DAQUI PARA FRENTE ??????????????
A partir destes resultados, podemos organizar a tabela da análise da variância
a seguir:
F. Varição GL SQ QM F
(β) QM Bloco
Bloco (H0 ) ν1 = (J − 1) SQBloco QM Bloco QM Res
(τ ) QM T rat.
Tratamento (H0 ) ν2 = (I − 1) SQT rat. QM T rat. QM Res.
(β)
Sob H0 : β1 = · · · = βJ = 0, a estatı́stica
QM Bloco
F = ∼ F[ν1 ; ν] ,
QM Res
(τ )
Sob H0 : τ1 = · · · = τI = 0, a estatı́stica
QM T rat.
F = ∼ F[ν2 ; ν]
QM Res.
(β) (τ )
Rejeitamos as hipóteses H0 e H0 , ao nı́vel de significância α se, e somente
se, F = QM Blocos QM T rat.
QM Res. > F[ν1 ; ν] e F = QM Res. > F[ν2 ; ν] , respectivamente. E, con-
cluimos, ao nı́vel de significância α, que os efeitos dos blocos e dos tratamentos
sobre a variável resposta não são nulo (ou que os efeitos dos blocos e dos trata-
mentos sobre a variável resposta são estatisticamente significativos). Ou ainda,
que as médias da variável resposta relativas aos blocos e aos tratamentos não
são todas iguais.
79
H0 : µi = µi′ vs H1 : µi 6= µi′ , ∀ i 6= i′ . i, i′ = 1, 2, · · · , I.
Calculamos
r
QM Res
DM S = ∆ = q[I, (I−1)(J−1), α]
J
e comparamos com o valor de |ŷh | = |mi − mi′ |. Se este for maior que ∆
concluimos que as médias µi e µi′ diferem estatisticamente entre si, pelo método
de Tukey ao nı́vel α de significância.
Blocos
Trat. 1 2 3 4 5 6 7 8 Total Média
T1 11,5 12,7 12,6 12,2 10,4 12,0 12,2 8,5 92,1 11,5
T2 7,7 9,0 9,1 8,6 8,8 8,6 8,4 8,4 68,6 8,6
T3 9,8 8,0 7,4 9,5 8,3 8,9 10,5 10,4 72,8 9,1
T4 10,7 10,8 10,2 9,6 9,8 10,1 11,1 11,5 83,8 10,5
T5 12,0 10,9 10,3 9,8 9,4 9,5 9,7 10,1 81,7 10,2
Total 51,7 51,4 49,6 49,7 46,7 49,1 51,9 48,9 399,0 10,0
(3) (3)
H0 : µ2 = µ3 vs H1 : µ2 6= µ3
(4) (4)
H0 : µ4 = µ5 vs H1 : µ4 6= µ5 .
(3) (3)
H0 : τ2 = τ3 vs H1 : τ2 6= τ3
(4) (4)
H0 : τ4 = τ5 vs H1 : τ4 6= τ5 .
SOLUÇÃO:
a) Cálculos da correção e das somas dos quadrados:
8
1X 2 1
SQBlocos = y.j − C = (51, 7)2 + · · · + (48, 9)2 − 3980, 03 = 4, 30;
I j=1 5
5
1X 2 1
SQT rat = yi. − C = (92, 1)2 + · · · + (81, 7)2 − 3980, 03 = 43, 17;
J i=1 8
SQRes. = SQT otal − SQBlocos − SQT rat. = 75, 99 − 4, 30 − 43, 17 = 28, 52.
1) A análise da variância
F. Variação GL SQ QM F
(β)
Blocos(H0 : β1 = · · · = β8 = 0) 7 4,30 0,61
(τ )
Tratamentos(H0 : τ1 = · · · = τ5 = 0) 4 43,17 10,79 10, 58∗∗
Resı́duo 28 28,52 s2 =1,02
Total 39 75,99
(τ )
Como F = 10, 58 > F[4, 28, 0,01] = 4, 07, rejeitamos H0 : τ1 = · · · = τ8 = 0, ao
nı́vel de significância de 1% e concluimos que existe pelo menos um contraste
entre duas média dos tratamentos estatisticamente significativo (ou que pelo
menos um dos tratamento tem efeito significativo sobre o teor de cobre nas
folhas).
F. Variação GL SQ QM F
(1)
H0 : τ1 = τ2 +τ3 +τ
4
4 +τ5
1 23,64 23,64 23, 18∗∗
(2) τ2 +τ3 τ4 +τ5
H0 : 2 = 2 1 18,15 18,15 17, 79∗∗
(3)
H0 : τ2 = τ3 1 1,10 1,10 1,08
(4)
H0 : τ4 = τ5 1 0,28 0,28 0,27
(τ )
Tratamentos(H0 : τ1 = · · · = τ5 = 0) (4) (43,17) 10.79 10.58∗∗
(β)
Blocos(H0 : β1 = · · · = β8 = 0) 7 4,30
Resı́duo 28 28,52 1,02
Total 39 75,99
F[1, 28, 0,01] = 7, 64, F[1, 28, 0,05] = 4, 20 e F[4, 28, 0,01] = 4, 70
(τ ) (1) (2)
Portanto, as hipóteses H0 , H0 e H0 foram rejeitadas ao nı́vel de 1% de
significância pelo teste F . Daı́, podemos tirar as seguintes conclusões:
83
(τ )
• a rejeição de H0 nos leva a concluir que pelo menos um tratamento tem
efeito estatisticamente significativo sobre o teor de cobre nas folhas;
(1)
• a rejeição de H0 nos conduz a concluir que existe fortes evidências de
que o teor médio de cobre nas folhas que não passaram por nenhum tipo
de limpeza é maior que o teor médio de cobre daquelas que passaram por
algum tipo de limpeza. A estimativa deste contraste foi de 1,90ppm;
(2)
• a rejeição de H0 nos leva a concluir que, dentre as folhas que passaram
por algum tipo de limpeza, aquelas que não foram limpas com solução
diluı́da de detergente ODD a 0,1%, T2 e T3 , apresentaram menores teores
médios de cobre do que as folhas que no seu processo de limpeza utilizou
o detergente. A estimativa deste contraste foi de -1,50ppm.
3) Teste de Tukey
H0 : µi = µi′ vs H1 : µi 6= µi′ , ∀ i 6= i′ , i, i′ = 1, · · · , 5
Calculamos:
I
|ŷh | = |mi − mi′ |, para h = 1, · · · , , i < i′ = 2, · · · , 5
2
e comparamos com
r r
QM Res 1, 02
∆ = q[5, 28, 0,05] = 4, 13 = 1, 47.
J 8
Os confrontos das médias pelo método de Tukey ao nı́vel de 5% de sig-
nificância encontram-se a seguir:
∆ = 1, 47
m1 m2 m3 m4
Médias 11,5 8,6 9,1 10,5
m2 = 8, 6 S
m3 = 9, 1 S NS
m4 = 10, 5 NS S NS
m5 = 10, 2 NS S NS NS
Se |mi − mi′ | > 1, 47 rejeitamos H0 : µi = µi′ e concluimos, ao nı́vel de
significância de 5%, que µi 6= µi′ e denotamos por S = Significativo e, caso
contrário, denotamos por N S = Não significativo. Assim, o teor médio de co-
bre nas folhas do tratamento T1 , isto é, µ1 , difere estatisticamente das médias
dos tratamento T2 e T3 , isto é, µ2 e µ3 e o teor médio de cobre nas folhas
do tratamento T2 , ou seja µ2 , difere estatisticamente de µ4 e µ5 , pelo teste de
84
Experimentos em
quadrados latinos
87
88
C1 C2 C3 C4 C5
T4 T1 T2 T5 T3 L1
T3 T5 T4 T1 T2 L2
T5 T2 T1 T3 T4 L3
T1 T4 T3 T2 T5 L4
T2 T3 T5 T4 T1 L5
onde,
• yijk é a observação obtida da unidade experimental localizada na linha i
e coluna j que recebeu o tratamento k;
89
• ȳi.. , ȳ.j. , ȳ..k e ȳ... são, respectivamente, as médias da i-ésima linha, j-ésima
coluna, k-ésimo tratamentos e geral.
yijk = µ + αi + βj + τk + εijk
onde,
• µ é a média geral;
s2 = QM Res. −→ o estimador de σ 2 .
X X
SQRes. = e2ijk = (yijk − ŷijk )2
i,j i,j
!
X R R
1 X 2 1 X
= 2
yijk − C − y − C − y2 − C
i,j
R i=1 i.. R j=1 .j.
| {z } | {z } | {z }
SQT otal SQLinhas SQColunas
R
!
1 X
2
− y..k −C .
R
k=1
| {z }
SQT rat.
onde,
2
y...
C= .
R2
Assim, teremos:
SQRes. = SQT otal − SQLinhas − SQColunas − SQT rat.
91
ou
SQT otal = SQLinhas + SQColunas + SQT rat. + SQRes.
F. Variação GL SQ QM F
QM Linhas
Linhas (R − 1) SQLinhas QM Linhas QM Res
QM Colunas
Colunas (R − 1) SQColunas QM Colunas QM Res
QM T rat.
Tratamentos (R − 1) SQT rat. QM T rat. QM Res
(α)
Sob Ho : α1 = · · · = αR = 0, a estatı́stica
QM Linhas
F = ∼ F[(R−1), (R−1)(R−2)]
QM Res
(β)
Sob H0 : β1 = · · · = βR = 0, a estatı́stica
QM Colunas
F = ∼ F[(R−1), (R−1)(R−2)] ,
QM Res
(τ )
Sob H0 : τ1 = · · · = τR = 0, a estatı́stica
QM T rat.
F = ∼ F[(R−1), (R−1)(R−2)]
QM Res
(α) (β) (τ )
Rejeitamos H0 , H0 e H0 , ao nı́vel de significância α, se F calculado
for maior do que o valor encontrado de tabela para os correspondentes graus
de liberdade e nı́vel de significância α fixado. E, concluimos, ao nı́vel de sig-
nificância α, que os efeitos das Linhas e/ou das Colunas e/ou dos Tratamentos
sobre a variável resposta não são nulo (ou que os efeitos das Linhas e/ou das
Colunas e/ou dos Tratamentos sobre a variável resposta são estatisticamente
significativos).
H0 : µi = µi′ vs H1 : µi 6= µi′ , ∀ i 6= i′ . i, i′ = 1, 2, · · · , R
ou
H0 : µj = µj ′ vs H1 : µj 6= µj ′ , ∀ j 6= j ′ . j, j ′ = 1, 2, · · · , R
ou
H0 : µk = µk′ vs H1 : µk 6= µk′ , ∀ k 6= k ′ . k, k ′ = 1, 2, · · · , R
Calculamos
r
QM Res
DM S = ∆ = q[R, (R−1)(R−2), α]
R
e comparamos com o valor de |ŷh | = |mi − mi′ | ou |ŷh | = |mj − mj ′ | ou |ŷh | =
|mk − mk′ | . Se este for maior que ∆ diremos que as médias µi e µi′ ou µj e µj ′
ou µk e µk′ diferem estatisticamente entre si, pelo método de Tukey ao nı́vel α
de significância.
Os totais e as médias observados das variedades, isto é, y..k e ȳ..k , para
k = 1, 2, 3, 4, 5, foram:
Na Tabela 4.2 encontram-se as estimativas dos efeitos das linhas, das colu-
nas e das variedades sobre a produção de cana-de-açúcar por parcela. E, na
Tabela 4.3 encontram-se os valores observados nas parcelas, bem como, suas
estimativas, os reı́duos e os resı́duos padronizados, correspondentes.
Tabela 4.3: Valores observados yijk , valores estimados ŷijk , resı́duos eijk
e resı́duos padronizados zijk
e
yijk ŷijk = m + ai + bj + tk eijk = yijk − ŷijk zijk = √ ijk
QM Res
y114 = 432 ŷ114 = 467, 56 e114 = −35, 56 -0,6769
y121 = 518 ŷ121 = 523, 96 e121 = −5, 96 -0,1135
.. .. .. ..
. . . .
y552 = 318 ŷ552 = 358, 76 e552 = −40, 76 -0,7759
X X (y... )2
2
yijk = 11763, yijk = 5792451 e C= = 5534726, 76.
i,j i,j
R2
94
X
2
SQT otal = yijk −C
i,j
= 5792451 − 5534726, 76
= 257724, 24;
R
1 X 2
SQLinhas = y −C
R i=1 i..
1
= [(2322)2 + · · · + (2325)2 ] − 5534726, 76
5
= 30480, 64;
R
1 X 2
SQColunas = y −C
R j=1 .j.
1
= [(2654)2 + · · · + (1970)2 ] − 5534726, 76
5
= 55640, 64;
R
1 X 2
SQV ariedades = y..k − C
R
k=1
1
= [(2463)2 + · · · + (2005)2 ] − 5534726, 76
5
= 137488, 24;
F. Variação GL SQ QM F
(α)
Linhas (H0 : α1 = · · · = α5 = 0) 4 30480,64 7620,16 2,68
(β)
Colunas (H0 : β1 = · · · = β5 = 0) 4 55640,64 13910,16 4, 89∗
(τ )
Variedades (H0 : τ1 = · · · = τ5 = 0) 4 137488,24 34372,06 12, 09∗∗
Resı́duo 12 34114,72 2842,89 -
Total 24 257724,24 - -
(α)
Conforme se observa, a hipótese H0 : α1 = · · · = α5 = 0 não foi rejeitada
(β)
ao nı́vel de 5% de significância pelo teste F. Por outro lado, a hipótese H0 :
β1 = · · · = β5 = 0 foi rejeitada ao nı́vel de 5% de significância enquanto que a
(τ )
hipótese H0 : τ1 = · · · = τ5 = 0 foi rejeitada ao nı́vel de 1% de significância.
Isto indica que tanto o efeito das colunas como o efeito das variedades sobre a
variável resposta foram estatı́sticamente significativos.
Como dissemos antes, o desdobramento dos graus de libertade dos tratamen-
tos (variedades) em contrastes de interesse, em geral, estabelecidos no planeja-
mento do experimento, é mais informativo e mais elegante quando feito na
própria análise da variância. Admitamos que o pesquisador planejou verificar
as seguintes hipóteses (contrastes) relativas aos tratamentos:
(1) µ1 +µ2 +µ3 µ4 +µ5 (1) µ1 +µ2 +µ3 µ4 +µ5
• H0 : 3 = 2 vs H1 : 3 6= 2
(2) µ1 +µ2 (2) µ1 +µ2
• H0 : 2 = µ3 vs H1 : 2 6= µ3 ,
(3) (3)
• H0 : µ1 = µ2 vs H1 : µ1 6= µ2 ,
(4) (4)
• H0 : µ4 = µ5 vs H1 : µ4 6= µ5 .
Cálculos das estimativas dos contrastes e respectivas somas dos quadrados das
hipóteses de interesse:
(1) µ1 + µ2 + µ3 µ4 + µ5 (1)
H0 : = é equivalente a H0 : 2µ1 +2µ2 +2µ3 −3µ4 −3µ5 = 0.
3 2
Portanto, a estimativa do contraste Ψ1 é
ȳ..1 + ȳ..2 + ȳ..3 ȳ..4 + ȳ..5
ψ̂1 = −
3 2
492, 6 + 440, 8 + 604, 8 413, 4 + 401, 0
= −
3 2
= 105, 53kg/parcela
(1)
e a soma de quadrados da hipótese H0 é
2
P
5
c1k y..k
(1) k=1 [2(y..1 ) + 2(y..2 ) + 2(y..3 ) − 3(y..4 ) − 3(y..5 )]2
SQ(H0 ) = =
JK1 5 × 30
2
[2(2463) + 2(2204) + 2(3024) − 3(2067) − 3(2005)]
=
150
= 66823, 7067;
µ1 + µ2
(2) (2)
H0 :
= µ3 é equivalente a H0 : µ1 + µ2 − 2µ3 = 0.
2
Daı́, a estimativa do contraste Ψ2 é
ȳ..1 + ȳ..2 429, 6 + 440, 8
ψ̂2 = − ȳ..3 = − 604, 8 = −138, 1kg/parcela,
2 2
96
(2)
e a soma de quadrados da hipótese H0 é
2
P
5
c2k y..k
(2) k=1 [1(y..1 ) + 1(y..2 ) − 2(y..3 ) + 0(y..4 ) + 0(y..5 )]2
SQ(H0 ) = =
JK2 5×6
[1(2463) + 1(2204) − 2(3024)]2
= = 63572, 0333;
30
de modo análogo teremos:
e 2
P
5
c3k y..k
(3) k=1 [1(2463) − 1(2204)]2
SQ(H0 ) = = = 6708, 1000;
J × K3 5×2
ψ̂4 = ȳ..4 − ȳ..5 = 413, 4 − 401, 0 = 12, 4kg/parcela.
e 2
P
5
c4k y..k
(4) k=1 [1(2067) − 1(2005)]2
SQ(H0 ) = = = 384, 4000.
J × K4 5×2
A estimativa do contraste ψ̂1 , por exemplo, é interpretada como: nas condições
em que esse experimento foi instalado e conduzido, estima-se que as varieda-
des Co produzem, em média, 105,53kg/parcela a mais que as variedades CP
e P OJ, juntas. Por outro lado, o contraste ψ̂2 , estima que as duas primeiras
variedades Co produzem, em média, 138, 1kg/parcela a menos que a variedade
Co419. Interpretações análogas podem ser feitas para os demais contrastes.
Com os resultados encontrados para as somas de quadrados podemos reestru-
turar a análise da variância que está apresentada na Tabela 4.5.
(τ ) (1) (2)
Observe que, de acordo com a Tabela 4.5, as hipóteses H0 , H0 e H0
foram rejeitadas ao nı́vel de 1% de significância pelo teste F de Snedecor, en-
(β)
quato que a hipótese H0 foi rejeitada ao nı́vel de 5% de significância. As
demais hipóteses não foram rejeitadas ao nı́vel de 5%.
97
F.Variação GL SQ QM F
(1)
H0 : τ1 +τ32 +τ3 = τ4 +τ
2
5
1 66823,71 66823,71 23, 51∗∗
(2) τ1 +τ2
H0 : 2 = τ 3 1 63572,03 63572,03 22, 36∗∗
(3)
H0 : τ 1 = τ 2 1 6708,10 6708,10 2,36
(4)
H0 : τ 4 = τ 5 1 384,40 384,40 0,14
(τ )
Variedades(H0 : τ1 = · · · = τ5 = 0) (4) 137488,24 34372,06 12, 09∗∗
(α)
Linhas(H0 : α1 = · · · = α5 = 0) 4 30480,64 7620,16 2,28
(β)
Colunas(H0 : β1 = · · · = β5 = 0) 4 55640,64 13910,16 4, 89∗
Resı́duo 12 34114,72 2842,89 -
Total 24 257724,24 - -
Teste de Tukey
Para contrastar as hipóteses relativas às médias das variedades, isto é,
Calculamos:
R
|ŷh | = |ȳ..k − ȳ..k′ |, para h = 1, · · · , , k < k ′ = 2, · · · , 5
2
e comparar com
r r
QM Res 2842, 89
∆ = q[5, 12, 0,05] = 4, 51 = 107, 54kg/parcela.
R 5
Rejeitamos H0 ao nı́vel de significância de 5% pelo teste de Tukey se |ŷh | ≥
107, 54.
Os confrontos das médias das variedades quando comparadas duas-a-duas
pelo método de tukey a 5% de significância, encontram-se apresentados na tabela
a seguir.
98
∆ = 107, 54kg/parcela.
m1 m2 m3 m4
Médias 492,6 440,8 604,8 413,4
m2 = 440, 8 NS
m3 = 604, 8 S S
m4 = 413, 4 NS NS S
m5 = 401, 0 NS NS S NS
onde, S = Significativo e N S = Não significativo.
Observe que apenas a média da variedade Co419 supera as demais, ao
nı́vel de 5% de significância pelo método de Tukey. Os demais confrontos das
médias não foram estatisticamente significativos pelo teste de Tukey a 5% de
significância.
Experimentos em parcelas
subdivididas
5.1 Generalidades
99
100
Em termos de análises estatı́sticas estes dois tipos de Split − P lot são exa-
tamente as mesmas.
Repetições/Blocos
Trat. Subtrat. 1 2 ··· J Soma
1 y111 y112 · · · y11J y11.
1 2 y121 y122 · · · y12J y12.
.. .. .. .. ..
. . . . .
K y1K1 y1K2 ··· y1KJ y1K.
Soma y1.1 y1.2 ··· y1.J y1..
1 y211 y212 ··· y21J y21.
2 2 y221 y222 ··· y22J y22.
.. .. .. .. ..
. . . . .
K y2K1 y2K2 ··· y2KJ y2K.
Soma y2.1 y2.2 ··· y2.J y2..
.. .. .. .. ..
. . . . .
.. .. .. .. ..
. . . . .
1 yI11 yI12 ··· yI1J yI1.
I 2 yI21 yI22 ··· yI2J yI2.
.. .. .. .. ..
. . . . .
K yIK1 yIK2 ··· yIKJ yIK.
Soma yI.1 yI.2 ··· yI.J yI..
Soma y..1 y..2 ··· y..J y...
(K) Repetições/Blocos
Trat. 1 2 ··· J Soma
1 y1.1 y1.2 · · · y1.J y1..
2 y2.1 y2.2 · · · y2.J y2..
.. .. .. .. ..
. . . . .
I yI.1 yI.2 ··· yI.J yI..
Soma y..1 y..2 ··· y..J y...
(J) Subtratamentos
Trat. 1 2 ··· K Soma
1 y11. y12. · · · y1K. y1..
2 y21. y22. · · · y2K. y2..
.. .. .. .. ..
. . . . .
I yI1. yI2. ··· yIK. yI..
Soma y.1. y.2. ··· y.K. y...
Daqui por diante trataremos apenas do modelo (5.2), isto é, do caso onde o
experimento em parcelas subdivididas é instalado num delineamento em blocos
casualizados. Assim sendo, dadas as observações desse tipo de experimento, o
modelo matemático associado às observações fica:
i = 1, 2, · · · , I
yikj = m + ti + bj + eij + dk + gik + uikj , j = 1, 2, · · · , J . (5.4)
k = 1, 2, · · · , K
105
m = ȳ... −→ o estimador de µ,
onde ȳ... é a média geral obtida a partir dos dados colhidos no experimento; ȳi.. é
a média do i-ésimo tratamento observada no experimento; ȳ.k. é a média obtida
no experimento para o k-ésimo subtratamento; ȳ..j é a média observada no
experimento para a j-ésima repetição/bloco; ȳi.j é a média das K observações
experimentais para o i-ésimo tratamento na j-ésima repetição/ bloco e ȳik.
é a média das J observações que receberam o i-ésimo tratamento e k-ésimo
subtratamento.
QM T
Tratamentos(T) (I − 1) SQT QM T QM R(a)
QM S
Subtratamentos(S) (K − 1) SQS QM S QM R(b)
QM (T ×S)
Interação T × S (I − 1)(K − 1) SQ(T × S) QM (T × S) QM R(b)
Tabela 5.5: Esperanças dos quadrados médios obtidos pelo método de Hicks
modificado
I J K
F.V. i j k E(QM )
τi 0 I K σ 2 + Kσa2 + JKΦτ
βj I 0 K σ 2 + Kσa2 + IKΦβ
ǫik 1 1 K σ 2 + Kσa2
θk I J 0 σ 2 + IJΦθ
γik 0 J 0 σ 2 + JΦγ
εikj 1 1 1 σ2
em que, P P
1 1
Φβ = J−1 βj2 , Φτ = I−1 τi2 ,
j i
1
P 1
P
Φθ = K−1 k θk2 e Φγ = (I−1)(J−1)
2
γij .
i,j
QM T
Tratamentos(T) (I − 1) QM T σ 2 + Kσa2 + JKΦτ QM R(a)
Parcelas (IJ − 1) − - -
QM S
Subtrat.(S) (K − 1) QM S σ 2 + IJΦθ QM R(b)
QM (T ×S)
Interação T × S (I − 1)(K − 1) QM (T × S) σ 2 + JΦγ QM R(b)
Ou seja, sob a hipótese de que não existe efeito dos nı́veis do fator trata-
mento sobre a variável resposta, a estatı́stica Ft segue uma distribuição
F central com (I − 1) graus de liberdade do numerador e (I − 1)(J − 1)
graus de liberdade do denominador.
(3)
3. Sob H0 : θ1 = θ2 = · · · = θK = 0, tem-se que Φθ = 0 e a estatı́stica
QM S
Fs = ∼ F[(K−1); I(J−1)(K−1)] .
QM R(b)
Isto é, sob a hipótese de que não existe efeito dos nı́veis do fator subtrata-
mento sobre a variável resposta, a estatı́stica Fs segue uma distribuição F
central com (K − 1) graus de liberdade do numerador e I(J − 1)(K − 1)
graus de liberdade do denominador.
(4)
4. Sob H0 : γ11 = γ12 = · · · = γIK = 0, tem-se que Φγ = 0 e a estatı́stica
QM T × S
Fg = ∼ F[(I−1)(K−1); I(J−1)(K−1)] .
QM R(b)
(1) (1)
1. H0 : β1 = β2 = · · · = βJ = 0 × H1 : βj 6= 0, para pelo menos um βj ,
com j = 1, 2, · · · , J,
(2) (2)
2. H0 : τ1 = τ2 = · · · = τI = 0 × H1 : τi 6= 0, para pelo menos um τi ,
com i = 1, 2, · · · , I,
(3) (3)
3. H0 : θ1 = θ2 = · · · = θK = 0, × H1 : θk 6= 0, para pelo menos um θk ,
com k = 1, 2, · · · , K,
(4) (4)
4. H0 : γ11 = γ12 = · · · = γIJ = 0, × H1 : γik 6= 0, para pelo menos um
γik , com i = 1, 2, · · · , I e k = 1, 2, · · · , K,
(h) (h)
e rejeitamos H0 , h = 1, 2, 3, 4 em favor de H1 , ao nı́vel de significância α, se
calculamos
r
1
DM S = q[I; (I−1)(J−1); α] V̂ ar(ȳi.. − ȳi′ .. ) e |ȳi.. − ȳi′ .. |
2
onde,
2
QM R(a),
V̂ ar(ȳi.. − ȳi′ .. ) =
JK
e adotamos a seguinte regra de decisão:
(5)
Se |ȳi.. − ȳi′ .. | ≥ DM S, rejeitamos H0 e concluimos ao nı́vel α de sig-
nificância que o contraste é estatı́sticamente diferente de zero, ou que a
média do tratamento i difere estatisticamente da média do tratamento i′ .
110
calculamos
r
1
DM S = q[K; I(J−1)(K−1); α] V̂ ar(ȳ.k. − ȳ.k′ . ) e |ȳ.k. − ȳ.k′ . |
2
onde,
2
V̂ ar(ȳ.k. − ȳ.k′ . ) = QM R(b),
IJ
e adotamos a seguinte regra de decisão:
(6)
Se |ȳ.k. − ȳ.k′ . | ≥ DM S, rejeitamos H0 e concluimos ao nı́vel α de sig-
nificância que o contraste é estatı́sticamente significativo, ou que a média
do subtratamento k difere estatisticamente da média do subtratamento
k′ .
3o. Caso: Comparações entre duas médias de subtratamentos num mesmo nı́vel
de tratamento:
Para contrastar as hipóteses do tipo
(7) (7)
H0 : µik = µik′ vs H1 : µik 6= µik′ , k 6= k ′ ,
calculamos
r
1
DM S = q[K; I(J−1)(K−1); α] V̂ ar(ȳik. − ȳik′ . ) e |ȳik. − ȳik′ . |
2
onde,
2
V̂ ar(ȳik. − ȳik′ . ) = QM R(b),
J
e adotamos a seguinte regra de decisão:
(7)
Se |ȳik. − ȳik′ . | ≥ DM S, rejeitamos H0 e concluimos ao nı́vel α de sig-
nificância que o contraste é estatı́sticamente diferente de zero, ou que a
média do subtratamento k difere estatisticamente da média do subtrata-
mento k ′ no tratamento i.
4o. Caso: Comparações entre duas médias de tratamentos num mesmo nı́vel de
subtratamento
calculamos
r
1
DM S = q[I; ν; α] V̂ ar(ȳik. − ȳi′ k. ) e |ȳik. − ȳi′ k. |
2
onde,
2
V̂ ar(ȳik. − ȳi′ k. ) = [QM R(a) + (K − 1)QM R(b)]
JK
e
[QM R(a) + (K − 1)QM R(b)]2
ν= [QM R(a)]2 (K−1)2 [QM R(b)]2
.
(I−1)(J−1) + I(J−1)(K−1)
Tratamentos:
T1 = Testemunha,
T2 = Polaris,
T3 = Ethrel.
Subtratamentos :
S1 = 0 Semana após a instalação do experimento,
S2 = 2 Semanas após a instalação do experimento,
S3 = 4 Semanas após a instalação do experimento,
S4 = 6 Semanas após a instalação do experimento,
S5 = 8 Semanas após a instalação do experimento,
S6 = 10 Semanas após a instalação do experimento.
112
Blocos
Trat. Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 Soma
0 17,70 17,50 17,95 17,90 17,30 17,60 17,40 17,75 141,10
2 16,95 18,60 17,05 18,00 19,40 18,55 17,80 18,05 144,40
T1 4 18,95 18,10 17,60 18,35 19,20 18,90 18,25 18,70 148,05
6 18,65 18,50 19,65 18,30 20,10 18,75 19,25 17,40 150,60
8 19,70 20,20 19,70 19,70 20,55 20,25 19,80 18,70 158,60
10 20,75 19,00 19,85 20,80 19,45 21,70 19,10 18,25 158,90
Soma 112,70 111,90 111,80 113,05 116,00 115,75 111,60 108,85 901,65
0 16,83 16,96 17,25 18,22 17,75 16,90 16,70 17,19 137,80
2 17,70 17,56 18,17 17,72 19,48 18,20 18,58 18,14 145,55
T2 4 18,00 18,05 18,55 19,52 20,70 18,85 18,41 19,20 151,28
6 18,68 18,83 17,65 20,40 20,03 19,63 18,70 19,71 153,63
8 19,55 19,38 18,10 20,85 20,80 20,42 19,33 21,10 159,53
10 15,56 17,18 19,00 19,40 20,45 19,92 20,00 19,65 151,16
Soma 106,32 107,96 108,72 116,11 119,21 113,92 111,72 114,99 898,95
0 16,63 17,70 17,52 17,52 17,26 17,18 17,43 16,52 137,76
2 17,18 17,75 17,65 17,55 18,61 18,26 18,00 16,56 141,56
T3 4 18,05 18,20 18,57 19,57 19,03 18,91 18,48 17,73 148,54
6 18,50 19,53 19,08 19,03 19,48 18,95 18,77 16,54 149,88
8 20,65 20,90 18,68 18,55 20,28 20,25 19,27 15,60 154,18
10 19,90 23,96 19,08 19,03 20,62 20,33 20,06 18,85 161,83
Soma 110,91 118,04 110,58 111,25 115,28 113,88 112,01 101,80 893,75
Total 329,93 337,90 331,10 340,41 350,49 343,55 335,33 325,64 2694,35
Para facilitar os cálculos das somas dos quadrados necessárias para elabo-
ração da análise da variância, estruturamos as tabelas 5.8 e 5.9:
P
yikj = y... = 17, 70 + 17, 50 + · · · + 18, 85 = 2694, 35;
i,k,j
P 2
yikj = (17, 70)2 + (17, 50)2 + · · · + (18, 85)2 = 50647, 2445 e
i,k,j
2
y... (2694,35)2
C= IJK = 144 = 50413, 3467.
X
2
SQT otal = yikj −C = 50647, 2445 − 50413, 3467
i,k,j
= 233, 8978;
1 X 2
SQBlocos = y −C
IK j ..j
1
= (329, 93)2 + · · · + (325, 64)2 − 50413, 3467
18
= 25, 2008;
1 X 2
SQT rat = y −C
JK i i..
1
= (901, 65)2 + · · · + (893, 75)2 − 50413, 3467
48
= 0, 6718;
1 X 2
SQP arcelas = y −C
K i,j i.j
1
= (112, 70)2 + · · · + (101, 80)2 − 50413, 3467
6
= 56, 6021;
1 X 2
SQSemanas = y.k. − C
IJ
k
1
= (416, 66)2 + · · · + (471, 89)2 − 50413, 3467
24
= 101, 9355;
114
1X 2
SQ(T rat, Semanas) = yik. − C
J
i,k
1
= (141, 10)2 + · · · + (161, 83)2 − 50413, 3467
8
= 115, 2965;
F. Variação G.L. SQ QM F.
Blocos 7 25,2008 3,6001 -
F[2; 14; 5%] = 3, 74; F[5; 105; 1%] = 3, 21 e F[10; 105; 5%] = 1, 93.
(2)
Conforme pode ser observado na Tabela 5.10, a hipótese H0 : τ1 = τ2 =
τ3 = 0 não foi rejeitada ao nı́vel de significância de 5%, pois, verificou-se que
Ft = 0, 15 ≤ F[2; 14; 0,05] = 3, 74. Daı́, podemos concluir que, independentemen-
te das épocas de amostragem (semanas), os efeitos dos tratamentos sobre o brix
são todos nulos. Ou ainda, que as médias da % de brix em relação aos trata-
mentos são todas estatisticamente iguais. Observa-se também que a hipótese
115
(3)
H0 : θ1 = θ2 = · · · = θK = 0 foi rejeitada ao nı́vel 1% de significância, uma
vez que Fs = 34, 16 > F[5; 105; 0,01] = 3, 21. Isto indica que, independentemente
do tratamento aplicado, o efeito de pelo menos uma semana sobre a % de brix
é diferente de zero, ou que existe pelo menos um par de médias de % brix em
relação às semanas que diferem estatisticamente entre si. Pode ser observado
(4)
ainda, que a hipótese H0 : γ11 = γ12 = · · · = γIK = 0 também foi rejeitada ao
nı́vel de 5% de significância, evidenciando que o comportamento da % de brix
no caldo em relação às semanas não é o mesmo em cada tratamento ou que as
médias dos teores de brix no caldo em relação aos tratamento se comportam de
uma forma numa dada época de avalição (semana) e de outra forma em uma
outra época. Os testes de comparações das médias que faremos a seguir e os
desdobramentos dos graus de liberdadade da interação T × S dentro da própria
análise da variância elucidarão melhor estas conclusões.
↓ Tratamentos
Semanas T1 T2 T3
0 17, 64 b 17, 22 c 17, 22 d
2 18, 05 b 18, 19 bc 17, 70 cd
4 18, 51 b 18, 91ab 18, 57 bc
6 18, 23 b 19, 20ab 18, 73 bc
8 19, 82a 19, 94a 19, 27ab
10 19, 86a 18, 90ab 20, 23a
3o. Caso: Comparações entre duas médias de semanas num mesmo tratamento
r
QM R(b)
DM S = q[K; I(J−1)(K−1); α]
J
r r
0, 5969 0, 5969
= q[6; 105; 5%] = 4, 12 = 1, 13;
8 8
Obs.: Médias seguidas das mesmas letras, em cada tratamento, não
diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey ao nı́vel de 5% de
significância.
4o. Caso: Comparações entre duas médias de tratamentos numa mesma semana
Inicialmente calculamos o resı́duo combinado:
→ Tratamentos
Semanas T1 T2 T3
0 17, 64a 17, 22a 17, 22a
2 18, 05a 18, 19a 17, 70a
4 18, 51a 18, 91a 18, 57a
6 18, 23a 19, 20a 18, 73a
8 19, 82a 19, 94a 19, 27a
10 19, 86ab 18, 90 b 20, 23a
Obs.: Médias seguidas das mesmas letras, dentro de cada semana, não diferem
estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey ao nı́vel de 5% de significância.
(4)
Nota: Quando a hipótese H0 : γ11 = γ12 = · · · = γIK = 0 for rejeitada, como
é o caso presente, deveremos dar mais importâncias às comparações relativas aos
3o. e 4o. casos, onde comparamos as médias do brix em relação às semanas dentro
de cada tratamento e as médias do brix em relação aos tratamentos dentro de
cada semana.
e
(10) (10)
H0 : µ2 − µ3 = 0 vs H1 : µ2 − µ3 6= 0.
118
(9)
Denotando por c1i e c2i os coeficientes dos contrastes das médias em H0 e
(10)
H0 , respectivamente, as somas dos quadrados das hipóteses, serão obtidas da
seguinte maneira:
2
P
c1i yi.. 2
(9) [2(901, 65) − 1(898, 95) − 1(893, 75)]
SQH0 = i P 2 = = 0, 3901
JK c1i 48 × 6
i
e
2
P
c2i yi.. 2
(10) i [0(901, 65) + 1(898, 95) − 1(893, 75)]
SQH0 = P 2 = = 0, 2817.
JK c2i 48 × 2
i
Coeficientes Totais
k c1k c2k c3k c4k c5k (y..k )
1 -5 5 -5 1 -1 416,66
2 -3 -1 7 -3 5 431,51
3 -1 -4 4 2 -10 447,87
4 1 -4 -4 2 10 454,11
5 3 -1 -7 -3 -5 472,31
6 5 5 5 1 1 471,89
P
Kj = c2jk 70 84 180 28 252 -
k
Mj 2 3/2 5/3 7/12 21/10 -
Daı́, calculamos
2
P
c1k y.k. 2
(11) k [−5(416, 66) + · · · + 5(471, 89)]
SQ(H0 : α1 = 0) = =
IJK1 24 × 70
2
[404, 79]
= = 97, 5327;
1680
2
P
c2k y.k. 2
(12) k [5(416, 66) + · · · + 5(471, 89)]
SQ(H0 : α2 = 0) = =
IJK2 24 × 84
2
[−68, 99]
= = 2, 3609;
2016
119
2
P
c3k y.k. 2
(13) k [−5(416, 66) + · · · + 5(471, 89)]
SQ(H0 : α3 = 0) = =
IJK3 24 × 180
2
[−34, 41]
= = 0, 2741;
4320
2
P
c4k y.k. 2
(14) k [1(416, 66) + · · · + 1(471, 89)]
SQ(H0 : α4 = 0) = =
IJK4 24 × 28
2
[−18, 95]
= = 0, 5344;
672
2
P
c5k y.k. 2
(15) k [−1(416, 66) + · · · + 1(471, 89)]
SQ(H0 : α5 = 0) = =
IJK5 24 × 252
2
[−86, 37]
= = 1, 2334.
6048
(13) (14) (15)
As somas dos quadrados das hipóteses H0 , H0 e H0 podem ser reu-
nidas em uma só, denominada Desvio de regressão, com 3 graus de liberdade,
visto que não apresentam significância estatı́stica. Ou seja,
(13) (14) (15)
SQ(Desv. Reg.) = SQ(H0 ) + SQ(H0 ) + SQ(H0 ) = 2, 0419.
F. Variação G.L. SQ QM F.
(9)
H0 : τ1 = τ2 +τ
2
3
1 0,3901 0,3901 0,18
(10)
H0 : τ 2 = τ 3 1 0,2817 0,2817 0,13
Tratamentos(T) (2) (0,6718) 0,3359 Ft = 0, 15
Blocos 7 25,2008 3,6001 -
Resı́duo(a) 14 30,7295 2,1950 -
Parcelas (23) (56,6021) - -
(11)
H0 : α1 = 0 1 97,5327 97,5327 163, 40∗∗
(12)
H0 : α2 = 0 1 2,3609 2,3609 3, 96∗
(16)
H0 : α3 = α4 = α5 = 0 3 2,0419 0,6806 1,14
Semanas(S) (5) (101,9355) 20,3871 Fs = 34, 16∗∗
Interação T × S 10 12,6892 1,2689 Fg = 2, 13∗
Resı́duo(b) 105 62,6710 0,5969 -
Total 143 233,8978 - -
F[1; 14; 5%] = 4, 60; F[2; 14; 5%] = 3, 74; F[1; 105; 5%] = 3, 94;
F[1; 105; 1%] = 6, 91; F[3; 105; 5%] = 4, 00.
P
k c1k y.k.
α̂1 = M1
IJK1
[−5(416, 66) + · · · + 5(471, 89)]
= 2× = 0, 4819;
24 × 70
P
k c2k y.k.
α̂2 = M2
IJK2
3 [5(416, 66) + · · · + 5(−69, 99)]
= × = −0, 0521.
2 24 × 84
Tendo em vista que:
P1 = x, onde, x = X−
q
X̄
= X−5
2 ;
2
2 n −1 2
P2 = x − 12 = x − 2, 9167;
121
Tabela 5.14: Coeficientes dos dois contrastes de interesse e totais dos trata-
mentos dentro de cada semana.
(J = 8) Coeficientes T ratamentos × Semanas Totais
i c1i c2i yi1. yi2. yi3. yi4. yi5. yi6. yi..
1 2 0 141,10 144,40 148,05 150,60 158,60 158,90 901,65
2 -1 1 137,80 145,55 151,28 153,63 159,53 151,16 898,95
3 -1 -1 137,76 141,56 148,54 149,88 154,18 161,83 893,75
Soma - - 416,66 431,51 447,87 454,11 472,31 471,89 2694,35
1 (416, 66)2
= (141, 10)2 + (137, 80)2 + (137, 76)2 −
8 24
= 0, 9186;
2
P
c1i yi2.
(9) i
SQ(H0 d. S2 ) = P
J c21i
i
2
[2(144, 40) − 1(145, 55) − 1(141, 56)]
= = 0, 0595;
8×6
2
P
c2i yi2.
(10) i
SQ(H0 d. S2 ) = P
J c22i
i
2
[0(144, 40) + 1(145, 55) − 1(141, 56)]
= = 0, 9950;
8×2
e
1X 2 y2
SQ(T rat d. S2 ) = yi2. − .2.
J i IJ
1 (431, 51)2
= (144, 40)2 + (145, 55)2 + (141, 56)2 −
8 24
= 1, 0545;
e de modo análogo, teremos:
(9) (10)
SQ(H0 d. S3 ) = 0, 2883; SQ(H0 d. S3 ) = 0, 4692; SQ(T rat d. S3 ) = 0, 7575;
(9) (10)
SQ(H0 d. S4 ) = 0, 1112; SQ(H0 d. S4 ) = 0, 8789; SQ(T rat d. S4 ) = 0, 9901;
(9) (10)
SQ(H0 d. S5 ) = 0, 2538; SQ(H0 d. S5 ) = 1, 7889; SQ(T rat d. S5 ) = 2, 0427;
(9) (10)
SQ(H0 d. S6 ) = 0, 4820; SQ(H0 d. S6 ) = 7, 1156; SQ(T rat d. S6 ) = 7, 5976;
F. Variação G.L. SQ QM F.
(9)
H0 : γ11 = γ21 +γ
2
31
1 0,9185 0,9185 1,54
(10)
H0 : γ21 = γ31 1 0,0001 0,0001 0,00
H0 : γ11 = γ21 = γ31 =0 (2) (0,9186) 0,4593 0,77
(9)
H0 : γ12 = γ22 +γ
2
32
1 0,0595 0,0595 0,10
(10)
H0 : γ22 = γ32 1 0,9950 0,9950 1,67
H0 : γ12 = γ22 = γ32 = 0 (2) (1,0545) 0,5273 0,88
(9)
H0 : γ13 = γ23 +γ
2
33
1 0,2883 0,2883 0,48
(10)
H0 : γ23 = γ33 1 0,4692 0,4692 0,79
H0 : γ13 = γ23 = γ33 = 0 (2) (0,7575) 0,3788 0,63
(9)
H0 : γ14 = γ24 +γ
2
34
1 0,1112 0,1112 0,19
(10)
H0 : γ24 = γ34 1 0,8789 0,8789 1,47
H0 : γ14 = γ24 = γ34 = 0 (2) (0,9901) 0,4951 0,83
(9)
H0 : γ15 = γ25 +γ
2
35
1 0,2538 0,2538 0,43
(10)
H0 : γ25 = γ35 1 1,7889 1,7889 3,00
H0 : γ15 = γ25 = γ35 = 0 (2) (2,0427) 1,0214 3,01
(9)
H0 : γ16 = γ26 +γ
2
36
1 0,4820 0,4820 0,81
(10)
H0 : γ26 = γ36 1 7,1156 7,1156 11, 92∗∗
H0 : γ16 = γ26 = γ36 = 0 (2) (7,5976) 3,7988 6, 36∗∗
Tabela 5.16: Coeficientes dos polinômios ortogonais e totais de brix por trata-
mento e época de amostragem (semana)
Coeficientes T ×S Totais
k c1k c2k c3k c4k c5k y1k. y2k. y3k. (y.k. )
1 -5 5 -5 1 -1 141,10 137,80 137,76 416,66
2 -3 -1 7 -3 5 144,40 145,55 141,56 431,51
3 -1 -4 4 2 -10 148,05 151,28 148,54 447,87
4 1 -4 -4 2 10 150,60 153,63 149,88 454,11
5 3 -1 -7 -3 -5 158,60 159,53 154,18 472,31
6 5 5 5 1 1 158,90 151,16 161,83 471,89
P
Kj = c2jk 70 84 180 28 252 - - - -
k
Mj 2 3/2 5/3 7/12 21/10 - - - -
Em seguida, calculamos:
2
P
c1k y1k.
(11) k
SQ(H0 : α1 = 0) d. T1 =
JK1
2
[−5(141, 10) + · · · + 5(158, 90)]
=
8 × 70
(134, 15)2
= = 32, 1361;
560
2
P
c2k y1k.
(12) k
SQ(H0 : α2 = 0) d. T1 =
JK2
2
[5(141, 10) + · · · + 5(158, 90)]
=
8 × 84
(2, 40)2
= = 0, 0086;
672
2
P
c3k y1k.
k
SQ(Ho(13) : α3 = 0) d. T1 =
JK3
2
[−5(141, 10) + · · · + 5(158, 90)]
=
8 × 180
(−20, 60)2
= = 0, 2947;
1440
2
P
c3k y1k.
k
SQ(Ho(14) : α4 = 0) d. T1 =
JK4
125
2
[1(141, 10) + · · · + 1(158, 90)]
=
8 × 28
(−11, 70)2
= = 0, 6111;
224
2
P
c3k y1k.
k
SQ(Ho(15) : α5 = 0) d. T1 =
JK5
2
[−1(141, 10) + · · · + 1(158, 90)]
=
8 × 252
(−27, 70)2
= = 0, 3806;
2016
1X 2 y2
SQ(S d. T1 ) = y1k. − 1..
J JK
k
1 (901, 65)2
= (141, 10)2 + · · · + (158, 90)2 −
8 48
= 33, 4311;
1X 2 y2
SQ(S d. T2 ) = y2k. − 2..
J JK
k
1 (901, 65)2
= (141, 10)2 + · · · + (158, 90)2 −
8 48
= 33, 4311;
126
2
P
c1k y3k.
(11) k (111,09)2
SQ(H0 : α1 = 0) d. T3 = = = 22, 0375;
JK1 2 560
P
c2k y3k.
(12) k (−79,92)2
SQ(H0 : α2 = 0) d. T3 = = = 9, 5048;
JK2 2 672
P
c3k y3k.
(13) k (−40,46)2
SQ(H0 : α3 = 0) d. T3 = = = 1, 1368;
JK3 2 1440
P
c4k y3k.
(14) k (−16,46)2
SQ(H0 : α4 = 0) d. T3 = = = 1, 2095;
JK4 2 224
P
c5k y3k.
(15) k (−33,04)2
SQ(H0 : α5 = 0) d. T3 = JK5 = 2016 = 0, 5415;
1X 2 y2
SQ(S d. T3 ) = y3k. − 3..
J JK
k
1 (901, 65)2
= (141, 10)2 + · · · + (158, 90)2 −
8 48
= 33, 4311;
F. Variação G.L. SQ QM F.
(11)
(H0 : α1 = 0) d. T1 1 32,1361 32,1361 37, 22∗∗
(12)
(H0 : α2 = 0) d. T1 1 0,0086 0,0086 0,01
(16)
(H0 : α3 = α4 = α5 = 0) d. T1 3 1,2864 ,4288 0,50
Semanas d. T1 (5) 33,4311 6,6862 7, 74∗∗
(11)
(H0 : α1 = 0) d. T2 1 22,0375 22,0375 25, 53∗∗
(12)
(H0 : α2 = 0) d. T2 1 9,5048 9,5048 11, 01∗∗
(16)
(H0 : α3 = α4 = α5 = 0) d. T2 3 2,8878 0,9626 1,12
Semanas d. T2 (5) 34,4301 6,8860 7, 98∗∗
(11)
(H0 : α1 = 0) d. T3 1 45,4575 45,4575 52, 66∗∗
(12)
(H0 : α2 = 0) d. T3 1 0,1083 0,1083 0,13
(16)
(H0 : α3 = α4 = α5 = 0) d. T3 3 1,1977 0,3992 0,46
Semanas d. T3 (5) 46,7635 9,3527 10, 83∗∗
Resı́duo 63 - 0,8633 -
F[1; 63; 0,05] = 4, 00, F[3; 63; 0,05] = 2, 76, F[5; 63; 0,05] = 2, 37,
F[1; 63; 0,01] = 7, 07, F[3; 63; 0,01] = 4, 12, F[5; 63; 0,01] = 3, 33.
(11)
Conforme se depreende, a hipótese (H0 : α1 = 0) foi rejeitada ao nı́vel
(12)
de 1% de significância nos três tratamentos, enquanto que (H0 : α2 = 0) só
foi rejeitada no tratamento 2. Isto indica que o comportamento da porcenta-
gem de brix no caldo da cana-de-açúcar, em relação às épocas de avaliação, é
linear dentro da Testemunha, linear onde foi aplicado o amadurecedor Ethrel e
parabólico onde foi aplicado o amadurecedor Polaris. Os demais componentes
polinomiais para épocas de avaliação dentro dos tratamentos não apresentaram
significância estatı́stica ao nı́vel de 5% de significância.
Uma vez realizada a análise da variância precisamos encontrar os polinômios
ajustados em função dos nı́veis do fator semana e isto é feito considerando os
coeficientes de mais alto graus significativos. Para o nosso exemplo, teremos:
Modelo 1: Comportamento dos teores médios de brix em reação às Semanas
d. T1 −→ Ŷ = α̂0 + α̂1 P1 , em que
P1 = x,
X−X̄ X−5
x= q = 2 ;
y1.. 901,65
α̂0 = J×K = 48 = 18, 7844 e
P
c1k y1k.
k 134,15
α̂1 = M1 JK1 =2× 560 = 0, 4791;
128
Daı́, tem-se:
X −5
Ŷ = 18, 7844 + 0, 4791 =⇒ Ŷ = 17, 5867 + 0, 2396X;
2
X−5
x= 2 ,
y2.. 898,95
α̂0 = J×K = 48 = 18, 7281,
P
c1k y2k.
k (111,09)
α̂1 = M1 JK1 =2× 560 = 0, 39675,
P
c2k y2k.
k 3 (−79,92)
α̂2 = M2 JK2 = 2 × 672 = −0, 1784,
P1 = x,
X−X̄ X−5
x= q = 2 ;
y1.. 893,75
α̂0 = J×K = 48 = 18, 6198 e
P
c1k y3k.
k 159,55
α̂1 = M1 JK1 =2× 560 = 0, 5698;
Daı́, tem-se:
X −5
Ŷ = 18, 6198 + 0, 5698 =⇒ Ŷ = 17, 1953 + 0, 2849X;
2
%Brix d. T1 %Brix d. T2
21 21
20.5 20.5
20 20
19.5 19.5
19 19
18.5 18.5
18 18
17.5 17.5
4 Semana 4 Semana
2 6 8 10 2 6 8 10
%Brix d. T3
21 %Brix d. T1,T2,T3
20.5 21
20 20.5
20
19.5 19.5
19 19
18.5 18.5
18 18
17.5 17.5
Semana 2 4 6 8 10 Semana
2 4 6 8 10