Guia Da Adocao 3a Edicao
Guia Da Adocao 3a Edicao
Guia Da Adocao 3a Edicao
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Direitos Autorais
ÍNDICE
INSTITUTO GERAÇÃO AMANHÃ ....................................................................................05
MENSAGEM ESPECIAL......................................................................................................10
b.
PASSO A PASSO - DETALHAMENTO.................................................................46
I.
INÍCIO DO PROCESSO .................................................................46
II.
FASE PREPARATÓRIA ..................................................................46
III.
HABILITAÇÃO ......................................................................................48
IV.
CONEXÃO.............................................................................................48
V.
PASSOS FINAIS ..................................................................................51
ÍNDICE
06 - APRENDER NO TEMPO DE ESPERA ..................................................................58
a.
ASSUNTOS DA PARENTALIDADE ....................................................................59
b.
ASSUNTOS DA PARENTALIDADE NA ADOÇÃO .....................................61
EXPECTATIVAS E REALIDADE...............................................................63
c.
DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES E POTENCIAS ..........................64
b.
DEPRESSÃO PÓS-ADOÇÃO ...............................................................................76
c.
RESPEITAR O TEMPO E A HISTÓRIA DA CRIANÇA...............................77
d.
CONTAR SOBRE A ORIGEM..................................................................................79
09 – SUGESTÕES DE CONTEÚDOS..............................................................................88
DEPOIMENTO 1 ......................................................................................................................93
DEPOIMENTO 2 ....................................................................................................................101
(OSC), sem fins lucrativos, que luta pelo direito de toda criança e
geral.
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Guia da Adoção: o guia definitivo para quem pensa em adotar - por IGA
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Ao final da leitura, seja qual for sua decisão – pode sair ainda
mais seguro sobre o desejo de adotar ou pode ter chegado
à conclusão de que não é o momento ou o caminho certo para
você – o que importa é ter uma decisão consciente
e amadurecida sobre o desejo de exercer a parentalidade pela
via da adoção.
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Sara Vargas
Graduada em direito, especialista em Terapia Sócio-
Construtivista e Psicodramática de Famílias e Casais,
presidente da ANGAAD de junho de 2017 a junho de 2021,
escritora, fundadora e diretora técnica da Associação Pontes
de Amor, além de representante da Christian Alliance
for Orphans e World Without Orphans no Brasil.
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MENSAGEM ESPECIAL
A adoção pode ser a resposta a inúmeras crianças que atualmente
vivem institucionalizadas, privadas de seu direito constitucional de viver
em família. No entanto, de aproximadamente 32 mil crianças que vivem
em acolhimento atualmente no Brasil, apenas cerca de 4.300 estão
disponíveis para adoção, e dessas, muitas não conseguirão ingressar em
uma família pois não correspondem aos perfis mais desejados pelos
pretendentes. Observação: além das 4.300 crianças disponíveis, outras
5.400 aproximadamente estão com seus processos já em andamento –
Dados do SNA em maio 2023.
O Instituto Geração Amanhã foi criado para lutar pelo direito de toda
criança e adolescente viver em família. Seja pela colocação em famílias
acolhedoras enquanto esperam que sua situação seja resolvida, ou
colocação em família adotiva, quando não houver possibilidade de
reintegração na própria família.
Nas últimas três décadas, muito tem sido feito pelo direito de crianças e
adolescentes serem respeitados como sujeitos de direito, deixando para
trás a antiga posição de “objetos de direito” pela qual os indivíduos
menores de 18 anos eram tratados. Mas sempre colocamos que ainda há
muito a ser feito, junto ao poder público e também na sociedade civil.
Agora, pela nova ótica, há que se encontrar uma família que atenda às
necessidades da criança e não mais uma criança para atender o desejo
de adultos que querem formar sua família.
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Uma diferença que pode parecer sutil na gramática, mas que tem
enorme impacto no trabalho de toda a rede de proteção que visa à
promoção e o atendimento integral das necessidades das crianças e
adolescentes.
Sandra Sobral
Presidente do Instituto Geração Amanhã
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#01
visão geral
da adoção
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O que é guarda?
O mecanismo jurídico através do qual regulariza-se a posse de fato de uma
criança ou adolescente que não esteja e não pode ficar com seus pais, por
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O que é tutela?
Em caso de falecimento dos pais, sendo estes julgados ausentes, ou ainda
em caso de perderem o poder familiar, pode se dar a nomeação de tutor
a quem incumbirá, quanto à pessoa da criança ou do adolescente que
possuir bens administrá-los, dirigir-lhe a educação, defendê-lo, dentre
outros, conforme seus haveres e condição. Tutores poderão ser nomeados
por testamento ou documento autêntico pelos pais detentores do poder
familiar, ou então, quando necessário, na falta do tutor testamentário ou
legitimo, quando excluídos aqueles quem incumbiria o encargo ou, ainda,
se removidos por não idoneidade.
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Dados SNA em
22/05/2023
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DADOS SNA,
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PERFIL DAS CRIANÇAS DISPONÍVEIS PARA ADOÇÃO
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CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS P RETENDENTES À ADO ÇÃO
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Dados SNA em
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Mas vale ressaltar que a adoção intuitu personae gera muita insegurança
até ser concedida. Primeiro, porque a família que tem a posse irregular de
uma criança, como nestes casos de adoção direta, pode sofrer denúncias
ou ficar “refém” da família biológica, que a qualquer momento pode se
arrepender, pode surgir um pai ou parente que deseja aquela criança, a
mãe pode mudar de opinião, ou até mesmo fazer chantagem financeira e
emocional. Ou seja, não existe nenhuma segurança jurídica até para a
própria criança, pois ela pode ser devolvida para a família biológica ou
encaminhada para o serviço de acolhimento, criando novas rupturas de
vínculos.
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Também é inseguro para o adotante, porque ele não tem preparação nem
acompanhamento psicossocial e jurídico adequado para esse projeto
familiar. De acordo com o ECA e, conforme explicamos detalhadamente
neste ebook, todo pretendente que deseja adotar deve passar por
formação específica, avaliação psicossocial e, somente após ter sua
habilitação concedida, entrará para o cadastro do SNA.
Quanto tempo demora para meu filho chegar após minha habilitação
ser aprovada?
Essa é uma pergunta que não tem resposta precisa e definitiva. Pode
demorar mais ou menos, conforme o perfil da criança escolhido na fase de
habilitação (ver infográficos nas páginas anteriores), da disponibilidade
regional definida no momento da habilitação (se você deseja adotar uma
criança que seja de sua cidade, de seu Estado ou de qualquer lugar do
país), da aceitação ou não por parte do adotante de grupos de irmãos ou
crianças com problemas de saúde, entre outros fatores. Uma explicação
simples é: quanto mais restrições forem feitas no perfil desejado, maior
será o tempo de espera.
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#02
os primeiros
passos em
direção à
adoção
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A – IDENTIFICAR AS MOTIVAÇÕES
“Algumas pessoas adotam porque não podem ter uma criança biológica.
Nesses casos, os possíveis pais adotivos podem já ter experimentado
sentimentos de perda e decepção. Alguns terão passado por múltiplas
perdas e sofrimentos durante os tratamentos, alguns deles bem invasivos.
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• Querer adotar pensando que o filho servirá para você não ficar
sozinho na velhice;
• Que mudanças você está disposto a fazer na sua atual rotina para
facilitar a adaptação de uma criança ou adolescente?
• Você sente que está preparado para lidar com algo complexo na
história da criança, por exemplo, histórico de trauma, abuso sexual,
uma condição médica delicada que não tenha sido identificada
previamente?
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Muitos autores indicam que, um caminho para reduzir essa pressão que o
próprio postulante à adoção coloca sobre si, é ter a consciência de que não
existem pais perfeitos – o que encontramos são pais maduros, amorosos e
dispostos exercer a parentalidade da melhor forma possível.
Ainda assim, sempre haverá algo novo, com o que ainda não sabe lidar e
precisará ser aprendido.
Você pode concluir que sim, quer seguir e dar o próximo passo. Ou achar
que não; pensar que a adoção não é para você nesse momento. E tudo
bem se essa for a sua conclusão. Afinal essa é uma decisão com a qual
você e seu futuro filho viverão pelo resto de suas vidas.
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Uma boa dica é procurar o Grupo de Apoio à Adoção (GAA) de sua região
e conversar. Lá você conhecerá pessoas que possuem uma rica
experiência e que estão abertas a compartilhá-las com você. Para
encontrar o GAA mais próximo da sua região, consulte o site da ANGAAD.
Se possível, faça uso de todos esses apoios. Com certeza, preparação nunca
é demais e fará toda a diferença ao enfrentar os desafios comuns à adoção.
Para finalizar essa etapa, deixamos aqui mais algumas perguntas que o
ajudarão com questões específicas, sendo que algumas delas poderão
fazer parte do seu cotidiano no pós-adoção.
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• Como vai contar sobre a adoção para o seu meio social (parentes
e amigos) e como vai lidar com perguntas de familiares, amigos e
estranhos sobre as questões da adoção?
• Quão disposto você está em procurar ajuda para você ou seu filho
quando necessário?
• Quais são seus principais medos e dúvidas sobre ser pai/mãe e sobre
adotar uma criança/adolescente como seu filho?
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– quais são intransponíveis, quais poderão ser revistos, quais as suas forças
e quais as suas potencialidades adormecidas. Podemos chamar isso de
autoconhecimento.
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Eles não se julgam duramente por sentir raiva, são capazes de sentir raiva e
não agir sobre ela, e sabem que seus sentimentos vão passar. Esses
adultos também são capazes de usar o humor para neutralizar suas
emoções reativas e podem conversar sobre seus sentimentos com outros
pais, terapeutas ou seus pares nos grupos de apoio.
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#03
teste seus
conhecimentos
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A – QUIZZ
Para checar se você está pronto para seguir
adiante e entender o passo a passo para se habilitar
à adoção, colocamos aqui um pequeno quizz.
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B – RESPOSTAS COMENTADAS
2 - Pessoas que podem ser habilitados para adoção precisam ser estáveis
e maduras:
As pessoas podem formar uma família com um filho adotivo se forem
solteiras ou casadas, se morarem de aluguel ou em casa própria, se já
tiverem outros filhos ou não. Esses não são fatores que definem o sucesso
de uma adoção. Muitos pais adotivos possuem recursos modestos e
trabalham fora de casa. Muitos não foram para a faculdade. Muitos são
casais homoafetivos ou solteiros. O que mais conta nas avaliações para a
habilitação e para a estabilidade da família com a chegada do filho, é o grau
de maturidade e estabilidade emocional dos pretendentes.
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#04
está decidido
quero adotar!
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INÍCIO DO PROCESSO
1. CADASTRO
Faça um pré-cadastro online no SISTEMA NACIONAL DE ADOÇÃO E
ACOLHIMENTO (SNA) www.cnj.jus.br/sna , em Pré-Cadastro de
Pretendentes, Depois é preciso ir à Vara da Infância e da Juventude ou ao
Fórum mais próximo da sua residência (no mesmo município onde mora
atualmente) para levar a documentação.
FASE PREPARATÓRIA
2. CURSO PREPARATÓRIO
A realização de um curso preparatório é uma exigência da Vara da Infância
e da Juventude, que poderá indicar um Grupo de Apoio à Adoção mais
próximo na sua região para a realização.
Algumas Varas da Infância e da Juventude realizam uma palestra
introdutória e seu próprio curso.
ATENÇÃO: em algumas comarcas o curso preparatório é exigido antes
mesmo da apresentação da documentação completa.
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HABILITAÇÃO
4. CERTIFICADO DE HABILITAÇÃO
A partir do laudo da equipe técnica da Vara da Infância e do parecer emitido
pelo Ministério Público, o juiz dará sua sentença. Com seu pedido aprovado,
seu nome será inserido no Sistema Nacional de Adoção e
Acolhimento (SNA) e você entrará para a fila de adoção. O tempo de
duração do processo é variável e depende de cada Vara.
CONEXÃO
5. CONHECER
Através do cruzamento entre os seus dados, o perfil de preferência e as
crianças aptas à adoção, os assistentes sociais vão buscar os pretendentes
que mais se encaixam no perfil das crianças. Esse é um ponto
superimportante do processo. Eles não buscam filhos para quem quer
adotar e sim, o contrário, famílias que mais se encaixam no perfil das
crianças.
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6. ADAPTAR
Na maioria dos casos, existe o que se chama de período de adaptação ou
estágio de aproximação, que consiste em algumas visitas e períodos
breves de convivência (geralmente finais de semana), autorizados
judicialmente. No caso de adoção de bebês, costuma-se dispensar essa
etapa e a criança vai direto para a casa da nova família.
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PASSOS FINAIS
8. ADOÇÃO “DEFINITIVA”
O juiz profere a sentença de adoção e determina a lavratura do novo
registro de nascimento, já com o sobrenome da nova família. Existe a
possibilidade também de trocar o nome da criança, mas isso não é a regra.
O juiz dará uma ordem para cancelamento do registro de nascimento
original. O novo registro de nascimento do adotado, a pedido dos
adotantes, poderá ser lavrado na cidade onde a família estiver morando no
momento da adoção.
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#05
apreciar
a espera
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Outro fator que pode deixar sua espera menos ansiosa é compreender os
porquês da morosidade. Não queremos justificar ou defender os processos
burocráticos, mas acreditamos que, ao vermos uma questão por outros
ângulos podemos ampliar nossa compreensão sobre os fatos que não
estão sob nosso controle.
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Essa é uma questão complexa, que merece muita reflexão. Para nos ajudar,
reproduzimos abaixo o que diz a Associação dos Magistrados Brasileiros
(AMB), em sua Cartilha sobre Adoção – Mude um Destino:
Embora não tenhamos uma fórmula que nos indique com precisão
o destino a dar para todas as situações, temos a capacidade de, no
caso a caso, analisar e construir muito cuidadosamente a melhor
alternativa possível. Uma delas poderá ser a interrupção definitiva
da convivência comprovadamente perniciosa entre crianças e seus
familiares e oferecer, a medida de proteção mais plausível, sendo
que uma delas poderá ser a adoção.”
Ou seja, a miséria não é motivo legal para que uma família perca seu poder
familiar. Neste sentido, destacamos a relevância dos vínculos de proteção,
cuidado e afeto. A família tem o dever de cuidar e para tanto é fundamental
o papel do Estado no processo de garantia de direitos sociais efetivos.
Crie um álbum de futuros pais, para mostrar ao seu filho quando ele tiver
uma idade de entendimento. Nele você pode:
• Colocar a letra de uma canção que fazia você imaginar como seria
o momento da chegada do seu filho;
• Uma notícia sobre como estava o mundo, a natureza, algum fato positivo
no tempo de espera;
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#06
aprender
no tempo
de espera
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A – ASSUNTOS DA PARENTALIDADE
AS FASES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
Uma recomendação para todos os futuros pais, independentemente da
forma como o filho chegará, refere-se ao entendimento das fases do
desenvolvimento humano. Vários estudiosos publicaram trabalhos, nos
campos da psicologia, pedagogia, neurociência entre outros.
Como esse não é o tema desse livro, não vamos nos aprofundar nessas
argumentações, mas deixamos abaixo uma série de materiais sobre
Primeira Infância que poderão ser consultados, baixados e assistidos.
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ATITUDE ADOTIVA
Quem já adotou ou começa a considerar o tema, provavelmente vai
encontrar o termo Atitude Adotiva, na voz de especialistas que defendem
essa forma de ver o mundo e os filhos. Nasce na família adotiva, mas
deveria ser abraçada por todos, uma vez que se refere ao amor cuidadoso,
à aceitação de diferenças, ao respeito pelo outro indivíduo.
O afeto por alguém cujo DNA não conhecemos, sobre quem sabemos
pouco ou quase nada, sobre alguém que desconhecemos a genética ou a
ancestralidade. E ainda assim, é uma relação extremamente amorosa,
capaz de transformar crianças ou adolescentes em nossos próprios filhos.
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EXPECTATIVAS E REALIDADE
Muitos pretendentes à adoção idealizam os filhos de forma inflexível e
quando a realidade se apresenta, eles se sentem perdidos e até frustrados,
pois o filho que chegou não condiz com suas fantasias e projeções.
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*Para saber mais sobre apego leia o material O poder do vínculo clicando
nesse link.
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4. CONFIÁVEIS
5. CAPAZES DE CUIDAR
DE SUAS PRÓPRIAS
NECESSIDADES
Permaneça conectado a pessoas
de apoio (família, amigos); pessoas
Às vezes, as crianças disponíveis
que o conheçam há muito tempo
para adoção já sofreram uma
e se preocupam com você.
inversão de papéis em suas famílias
de origem, em que foram obrigadas
Também é recomendável
a cuidar física ou emocionalmente
participar de um grupo de
de seus pais e/ou irmãos mais novos.
apoio à adoção.
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7. PERSISTENTES EM ENCONTRAR
RECURSOS PARA CRIANÇAS E Reunir informações sobre quais
FAMÍLIAS tipos de serviços estão disponíveis
para as crianças que chegarão e
Com o tempo, as necessidades descobrir como acessar melhor
específicas de uma criança são esses serviços.
reveladas aos pais.
Informe-se com a equipe técnica
Pais adotivos precisam ter que está cuidando de sua
conhecimento e assertividade habilitação, peça ajuda a outros
sobre encontrar ajuda profissional pais adotivosexperientes e
para seus filhos, incluindo informe-se nos grupos de apoio
fisioterapia, atendimento quais os serviços recomendados
psicológico ou psiquiátrico e aulas na sua região.
de educação especial.
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#07
adotei,
e agora?
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Esse momento de adaptação pode ser tão feliz quanto assustador para
ambas as partes. Questões como “será que serei um bom pai, uma boa
mãe” ou, “será que vou saber lidar com as questões novas que surgirem a
partir de hoje” são inevitáveis e até saudáveis, pois reflete a preocupação
em se fazer o melhor.
Pelo lado da criança, ela pode sentir-se apreensiva e insegura com a nova
situação e isso também é compreensível e até esperado. Mesmo que a
criança seja pequena, poderá estranhar o ambiente, as vozes, a
mamadeira, sentir falta do colo de algum cuidador anterior. Toda mudança
causa algum tipo de desconforto inicial.
Então para começar, lembre-se de que muita preparação foi feita e que
seu amor por aquele filho vai crescendo a cada dia. Celebre o momento,
afinal agora sim começa a jornada tão desejada e aguardada.
Algumas crianças serão dóceis por medo da rejeição e outras poderão ser
agressivas, exatamente pelo mesmo motivo: para testar os pais e serem
rejeitadas antes que se envolvam emocionalmente e sofram.
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B – DEPRESSÃO PÓS-ADOÇÃO
“Existem relatos de uma fase, que os especialistas chamam de
Depressão Pós Adoção, que ocorre em uma pequena porcentagem
de pais (Foli, 2010; Senecky et al., 2009).
Os pais podem ter dificuldade em formar laços afetivos com o novo filho e
podem questionar suas competências parentais. Em alguns casos,
esses sentimentos se resolvem por conta própria, à medida que os
pais se ajustam à sua nova rotina de vida.
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Entretanto, às vezes a ansiedade para fazer tudo dar certo, acaba tirando
um pouco o gostinho dessa celebração. Precisamos viver nossos próprios
lutos, superar a expectativa pelo filho idealizado. E olhar o nosso filho como
único, descobrindo com ele os laços possíveis no tempo, celebrando as
conquistas, respirando diante dos desafios e renovando a cada manhã a fé
e a certeza de que construiremos juntos os caminhos.
Leia a seguir um pouco do que ela diz e assista o vídeo completo nesse link.
É bastante inspirador!
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Do ponto de vista legal, os pais não deveriam ter essa dúvida, uma vez que
o Artigo 48 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) assegura que é
direito do indivíduo saber que foi adotado e conhecer suas origens.
“Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem
como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi
aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 18 (dezoito)
anos. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
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Ele concedeu uma entrevista para o Instituto Geração Amanhã em que fala
sobre o tema com sabedoria e profundidade. Assista o vídeo clicando
aqui
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#08
mais
perguntas
frequentes
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É importante observar que uma das regras para ser família acolhedora é
não estar inscrito no cadastro de adoção (SNA), conforme art. 34, § 3º, do
ECA. O motivo dessa proibição é o mesmo do apadrinhamento afetivo, ou
seja, o acolhimento familiar também não é um atalho para a adoção.
Mesmo que isso tenha acontecido, seus pais biológicos ainda podem
requerer o direito de paternidade. Somente se os pais
estiverem desaparecidos ou forem destituídos do Poder
Familiar, por um procedimento judicial, é que esse bebê poderá ser
adotado.
Mesmo que o pai/mãe biológico desse infante não concorde com essa
adoção unilateral, o adotante poderá ingressar com ação de adoção
cumulada com destituição do poder familiar. No entanto, durante esse
processo de adoção, será verificada a existência de vínculos de afinidade e
afetividade entre adotante e adotando, para se constatar a formação de
vínculos de filiação.
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A mesma regra vale para casais adotantes do mesmo sexo. Vale lembrar
que a nova legislação determina que apenas um dos guardiões da criança
terá direito à licença maternidade, independentemente de a mãe
biológica ter recebido o mesmo benefício quando do nascimento da
criança.
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#09
sugestões
de conteúdos
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www.geracaoamanha.org.br/biblioteca/
FILMES
He Even Has Your Eyes – Netflix
89
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Luce – Youtube
Philomena – Telecine
Ensinando a Viver
Um Presente Especial
SÉRIES
Anne with an E – Netflix
DOCUMENTÁRIOS
Eu Quero Ir Pra Casa – Youtube
ReMoved - Youtube
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C. VÍDEOS
Ao longo da nossa conversa, indicamos diversos vídeos como apoio aos
temas abordados. Deixamos abaixo a lista completa com os links.
D. LINKS UTEIS
www.geracaoamanha.org.br
www.adoçãopassoapasso.com.br
www.eadgeracaoamanha.com.br
www.angaad.org.br
www.cnj.jus.br/sna
www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/pacto-nacional-pela-primeira-infancia
91
#10
depoimentos
histórias
vividas
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DEPOIMENTO 1
Você vai ler a seguir um depoimento sensível e comovente de uma das
especialistas convidadas, a Sara Vargas.
Importante lembrarmos que, nos últimos anos, o processo de adoção evoluiu muito e hoje
o cadastro é nacional, não sendo mais necessário levar cópias do processo a várias
comarcas, como Sara relatou em seu depoimento. A justiça também entendeu que o
prazo do estágio de aproximação e de convivência deve ser cuidadoso, mas bem mais
acelerado, exatamente para evitar os traumas relatados aqui neste depoimento, com tantas
expectativas e frustações.
“O sonho de ser mãe fazia parte de mim desde a infância. Apesar de ser
uma menina muito moleca, eu achava que ter um filho, ter uma filha, seria
extremamente transformador para minha vida, uma experiência que eu
tinha que viver.
Não foi fácil, mas a nossa fé, o suporte da família e o apoio dos amigos mais
próximos, foram fundamentais para vencermos aquela situação de tanta
dor. Fizemos todos os exames, inclusive cariótipo do feto. Mas não havia
nada de errado, parecia mesmo uma fatalidade.
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Quando o Lucas estava com dois anos e meio, pensamos que estava na
hora de tentarmos ter outro filho. Logo em seguida engravidei do Breno,
que agora traria alegria não só para nós, os avós e tios, como também para
o Lucas, que tinha uma expectativa grande com o irmãozinho.
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Qual não foi a nossa surpresa quando o médico disse que havia descoberto
a razão de nós não podemos ter filhos e que havia um tratamento, que
poderia aumentar nossas chances em 60%.
esses dois amigos, ele falou “eu quero, eu quero muito ter um irmão como
eles”. Fomos adiante e falamos a nossos familiares que não precisavam nos
apoiar, mas que deveriam respeitar a nossa decisão. E foi importante
termos essa conversa com aqueles que achavam que adoção não era um
bom caminho.
Este foi o pior de todos os “abortos”, porque nossas filhas estavam indo para
uma realidade muito desfavorável (acreditamos que os nossos filhos que
partiram foram para uma realidade melhor, assim é a nossa fé). Mas as
nossas gêmeas não. Foi muito doído e por um tempo eu tentei não saber
mais dessa história, até conseguir processar esse luto.
A alegria foi imensa. Meu marido estava nos Estados Unidos e eu fui
conhecer a menina sozinha. Mas disseram que tínhamos que tomar uma
decisão rapidamente, pois o juiz sairia de férias e não havia uma instituição
de acolhimento disponível - ela estava provisoriamente com uma família.
Então eles precisavam encaminhar aquela menina para adoção com
urgência. Era uma menina de quase quatro anos e eu fui conhecê-la.
Esse encontro foi a coisa mais linda. Ela brincou comigo e enquanto eu
conversava com a assistente social, ela sorria e puxava o meu rosto em
direção aos seus olhinhos, porque queria atenção total. Na hora meu
coração se derreteu e eu falei “eu quero essa menina como minha filha”.
Mas eu não conseguia falar com o Rodrigo, porque ele estava fazendo um
curso e estava incomunicável naquele momento.
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Guia da Adoção: o guia definitivo para quem pensa em adotar - por IGA
anos estamos tentando ter esse filho por adoção e agora a temos que
decidir em 15 minutos?! Pede para esperarem até amanhã cedo, para eu
orar e processar tudo isso”. Mas não passou 10 minutos e meu marido ligou
novamente – ele tinha entrado num elevador e tinha um versículo na
parede escrito “eu trarei pessoas de outros povos, de outras nações e farei
de vocês um só povo, uma só nação, uma só família”. Então ele me chamou
e disse que não tinha mais dúvidas. “Quando estamos grávidos, não
sabemos se essa criança vai se parecer com a gente ou com um tataravô
que nem conhecemos. Nós estamos grávidos e nossa filha está nascendo”.
No dia anterior, a Jéssica estava com duas pulseirinhas, uma branca e uma
azul de bolinhas e eu brincava com ela, “dá uma pulseirinha para mim”... ela
apenas fazia um não com a cabeça, mas não falava nem uma palavra. Só
que na tarde em que fui buscá-la, ela me deu um beijo, um abraço, tirou a
pulseirinha branca do braço e disse “é pra você”. Foram as primeiras
palavras dela e essa pulseirinha é o símbolo da nossa aliança, eu guardo isso
com muita alegria, até hoje.
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Voltando ao caso das gêmeas, após quatro meses com a família biológica,
elas foram abandonadas numa construção à noite. Então foram acolhidas
novamente e, por fim, depois de tanto tempo, fomos chamadas pelo Poder
Judiciário, que nos perguntou se ainda tínhamos interesse. “Claro, temos
sim, nós sempre amamos a Kelly e a Kethleen como filhas”. A nossa maior
alegria foi quando elas chegaram em casa.
Então em 2012, exatos dez anos depois que tínhamos perdido nosso último
bebê, demos início à Pontes de Amor, um Grupo de Apoio à Adoção que
funciona em Uberlândia, MG, e que tem transformado a história de
milhares de pessoas, de centenas de crianças que precisam de família.
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Hoje somos muito gratos. Nossa história tem altos e baixos, tem alegrias
e tristezas, a nossa parentalidade com nossos quatro filhos, assim como
em toda família, tem altos e baixos, tem alegrias e frustrações, mas não há
maior alegria para nós, porque entendemos que Deus fez de nós uma
família de verdade e que não há diferença nesse vínculo que existe com
o Lucas, a Jéssica, a Kelly e a Kethleen.
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DEPOIMENTO 2
“AH, SE EU SOUBESSE...”
Por uma mãe real, que adotou um lindo garotinho aos 4 anos
Quando o adotei, cinco anos atrás, achava que estava preparada. Tinha
feito terapia, esperado longos três anos, contava com muita
autoconfiança. Mas, olhando em retrospectiva, o que nos ajudou foram
exatamente as dificuldades que tivemos.
DÓI: dói, e muito. Ser mãe adotiva exige ainda mais esforço, você
vai ouvir muitas vezes que a “mãe do passado” (é assim que ele se
refere) é melhor, vai ser dureza enfrentar os preconceitos (sim, eles
existem!) da família, dos amigos da escola, de outras mães, não
saber o que fazer quando seu filho te rejeita, agride, tem
comportamentos inadequados;
NADA SERÁ COMO ANTES, PRA PIOR: isso vale para qualquer tipo
de maternidade. Aceitar esse fato e procurar manter o equilíbrio
faz toda a diferença. Muitas vezes vai ser pior do que sua vida
anterior: não é fácil ter que se privar, por anos, de poder ficar na
cama até tarde; muitos amigos irão sumir porque simplesmente
não dão conta de uma amiga-mãe; dizer adeus às viagens de
última hora (só quem é mãe sabe como é difícil preparar uma
viagem, mesmo que de fim de semana) e por aí vai, a depender do
seu estilo de vida anterior;
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RELAXAR: pode parecer estranho, mas senti falta de ter rido mais.
Passei boa parte desses anos tensa em tentar fazer o melhor,
acertar, levar meu filho a todos os médicos e terapias possíveis, que
nem sempre tive tempo para mim mesma (algo em comum com
todas as mães de primeira viagem?);
VOCÊ VAI ERRAR MUITO: e tudo bem, isso vai acontecer muitas
vezes. Ouvi um dia desses que a “a gente não acorda pensando
‘Hoje eu vou errar’. A gente quer sim, que tudo dê certo”. Então,
faça o melhor que puder, com preparo, ajuda e consciência,
mas sem culpas;
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COMPENSA: afinal, pra que todo esse trabalho se não for pra
melhor? A balança na maior parte das vezes estará
desequilibrada, pra um lado ou pra outro, mas nunca tive dúvida
sobre essa questão. Talvez esta tenha sido minha automotivação
diária, de conseguir reconhecer que, mesmo que eu considere que
ainda tenho muito o que aprender como mãe, já vale a pena
AGORA!
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#11
fontes
de consulta
105
Guia da Adoção: o guia definitivo para quem pensa em adotar - por IGA
https://www.adocaopassoapasso.com.br
https://www.angaad.org.br
https://www.geracaoamanha.org.br
https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/adocao/
https://www.justica.gov.br/sua-protecao/cooperacao-internacional/adocao-
internacional/adocao-por-residentes-no-brasil
https://www.justica.gov.br/sua-protecao/cooperacao-internacional/adocao-
internacional/procedimentos-de-adocao
https://www.justica.gov.br/sua-protecao/cooperacao-internacional/adocao-
internacional/organismos-de-adocao
http://www.previdencia.gov.br/2013/10/beneficio-lei-garante-120-dias-de-salario-
maternidade-para-homens-e-mulheres-adotantes/
https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/adocao/contexto-da-
adocao- no-brasil.aspx
http://www.oabsp.org.br/comissoes2010/gestoes-anteriores/direito-
adocao/cartilhas/cartilha_adocao_internet.pdf
http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/amb/cartilha_passo_a_passo_
2008. pdf
106
#12
Conheça
o IGA
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Guia da Adoção: o guia definitivo para quem pensa em adotar - por IGA
Manifesto
108
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Acolhimento Familiar
www.acolhimentofamiliar.com.br
Site com informações detalhadas para quem
pensa em acolher
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