Trabalho Psicopeda.
Trabalho Psicopeda.
Trabalho Psicopeda.
Curso de Agropecuária
1⁰ Ano
Período: Laboral
Turma: H
6⁰ Grupo
Trabalho de Psicopedagogia
Discentes:
Faizal Raimundo Nº 11
Laurinda Roberto Nº 26
Beira
Novembro de 2023
Discentes:
Faizal Raimundo Nº 11
Laurinda Roberto Nº 26
Docente:
Trabalho a ser apresentado na disciplina
dra. Nelsa da Helena
de Psicopedagogia como requisito para
avaliação da aprendizagem.
Beira
Novembro de 2023
Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 5
3. Conclusão ................................................................................................................ 18
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Analisar o desenvolvimento do Sistema Educativo em Moçambique, antes da
Independência, Pós-Independência ate 1987 e na actualidade.
1.1.2. Específicos:
Identificar a educação em Moçambique em cada período;
Caracterizar a educação em cada período, desde as zonas libertadas ate à
actualidade.
1.1.3. Metodologia
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2. História de Educação em Moçambique
primário obrigatório, dividido em dois graus, com duas classes cada, em que as escolas
estavam sob tutela das missões católicas.
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O ensino oficial destinava - se à transmissão de valores e padrões aristocráticos. O ensino
para indígenas era para o povo colonizado que praticamente estava reduzido apenas a
aprender a ler, escrever e a domesticação.
Foi a partir de 1930, com a assinatura dos acordos missionários (A concordata em 1940
e o Estatuto missionário em 1941) que o governo impôs uma politica rigorosa de educação
assimilação em Moçambique. Com a assinatura da Concordata e do Estatuto Missionário,
o Estado transferiu para a igreja a sua responsabilidade sobre o ensino rudimentar,
comprometendo se a dar um apoio financeiro às missões e às escolas católicas.
Este período é consequência dos acontecimentos destacados nos anos anteriores. Por
exemplo, a fundação da FRELIMO (rente de Libertação de Moçambique), em 1962,
permitiu o desencadeamento da luta armada para a libertação nacional, na sequência da
qual, com os Acordos de Luzaka em 1974, condicionou o surgimento do Governo de
Transição Assim, uma das razões que leva à consideração deste período prende - se com
o facto de que grande parte das transformações no campo educacional aplicadas a nível
nacional teve como origem as experiências levadas a cabo pela FRELIM0 e resultam da
visão deste movimento sobre o modelo de sociedade pretendido e os princípios
defendidos durante a Luta Armada.
Ao longo deste período, o sistema educativo sofreu várias reformas que tinham em vista
adequar a formação dos moçambicanos aos contextos sócios - políticos, económicos e
culturais, marcado pelo alcance da Independência, em 1975.
Neste período, destacam - se como principais marcos: o surgimento da lei 4/83; da lei
6/92; e da Lei 18/2018.
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A nacionalização da educação a 24 de Julho de 1975, e a consequente suspensão
de todas as formas do sistema do ensino colonial português;
A proclamação do direito à educação para todos os moçambicanos, pela
Constituição da República Popular de Moçambique (20 de Junho de 1975) e a
consequente massificação do acesso à educação em todos os níveis de ensino;
A lei n' 6/92, de 6 de Maio, surgiu para reajustar a lei 4/83. Em 2004 é introduzido o Plano
Curricular do Ensino Básico, ora em vigor, em consequência da reforma do currículo
escolar anterior (vide REGEB 2008).
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O perfil de ingresso para formação de professores;
A Educação Inclusiva em todos os níveis de ensino e;
A Educação vocacional.
Nos termos do artigo 6 desta lei, a educação básica confere competências fundamentais à
criança, jovem e adulto para o exercício da cidadania, fornecendo – lhes conhecimento
geral sobre o mundo que os rodeia e meios para progredir no trabalho e na aprendizagem
ao longo da vida.
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Novo, com uma nova mentalidade que, para além de ser capaz de resolver os problemas
imediatos colocados pela luta revolucionária, deveria estar apto a transformar
revolucionariamente a sociedade moçambicana» (MEC, 1980: 35). Portanto, o Homem
era o sujeito e o objecto do trabalho educativo que se inseria no trabalho humanizante das
zonas libertadas.
«Nas zonas libertadas alcançámos um grau elevado de integração das escolas na vida da
comunidade. Qualquer problema que afectava a vida da escola ou da aldeia era discutido
conjuntamente e em conjunto se encontravam as melhores formas de superar as
dificuldades surgidas» (MACHEL, Graça, 1979: J).
A educação formal, destinada a crianças e adolescentes que viviam nas zonas libertadas,
abrangia quatro níveis: o Pré-Primário, ministrado em Centros Infantis, o Primário, de
quatro séries, ministrado em escolas do interior do país e na Tanzânia; o Secundário de
quatro séries, ministrado na Escola Secundária de Bagamoyo (Tanzânia), e o
Universitário, que não chegou a funcionar: os alunos que atingiam este nível eram
enviados para o exterior.
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A alfabetização e escolarização de adultos eram dadas aos guerrilheiros que, por sua vez,
ensinavam as populações. Funcionava nos designados centros da FREEIMO: escolas,
centros- piloto, centros de preparação político-militar, centros de saúde e representações
da FRELIMO nos países vizinhos. Samora Machel refere-se a cerca de 20.000 crianças
escolarizadas nas zonas libertadas até Setembro de 1970.
Para as crianças das primeiras séries, devia-se ensinar «noções básicas» para elas
entenderam a orientação da Frelimo para os diferentes sectores de actividades,
principalmente para a educação e cultura; aspectos fundamentais da luta de
libertação, noções de colonialismo, neocolonialismo e imperialismo; ensino
baseado em exemplos concretos conhecidos por elas, não devendo recorrer å
decoração de definições;
Para as séries mais avançadas e escolas secundárias: incluir conceitos igualmente
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A disciplina de Produção Agrícola compreendia uma parte teórica e outra prática. Com
ela, pretendia-se levar o aluno a saber preparar o solo, a rega, a conhecer as regras técnicas
elementares de germinação, transplante e cuidados básicos da agricultura.
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Sintetizava as Linhas Gerais do SNE, nos seus fundamentos politico-ideológicos,
princípios, finalidades, objectivos gerais e pedagógicos da educação em Moçambique
(SNE: 110), são os seus fundamentos:
A Constituição da Republica;
O Programa e as Directivas do Partido Frelimo;
As experiencias da luta armada;
Os princípios do marxismo-leninismo; e
O património comum da humanidade.
A educação era definida como um direito e um dever de todos cidadãos, o que implica a
igualdade de acesso a todos os níveis de ensino e a educação permanente e sistemática,
estando principalmente ao serviço da direcção da sociedade por parte dos trabalhadores.
Estabeleceu-se que ela deve garantir a formação do "Homem Novo" (Art. 4° da lei N°
4/830, pois este era o seu objectivo central (SNE: 5, 18 e 113).
c) O Estado organiza e promove o ensino, como parte integrante da acção educativa, nos
termos definidos na Constituição da Republica;
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a) Desenvolvimento das capacidades e da personalidade de uma forma harmoniosa,
equilibrada e constante, que confira uma formação integral;
c) Ligação entre a teoria e a prática, que se traduz no conteúdo e método do ensino das
varias disciplinas, no carácter politécnico do ensino conferido e na ligação entre a escola
e a comunidade:
d) Ligação do estudo ao trabalho produtivo socialmente útil como forma de aplicação dos
conhecimentos científicos à produção e de participação no esforço de desenvolvimento
económico e social do país:
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2.8.2. Estrutura do Sistema Nacional de Educação
A rede do ensino pré-escolar é constituída por instituições e iniciativas dos órgãos centrais
provinciais ou locais e de outras entidades colectivas ou individuais, nomeadamente
associações de pais e de moradores, empresas, sindicatos, organizações cívicas,
confessionais e da solidariedade. A frequência do ensino pré-escolar é facultativa.
Ensino geral;
Ensino técnico-profissional;
Ensino superior.
Os níveis e conteúdos deste ensino constituem ponto de referência para todo Sistema
Nacional de Educação.
a) Primário;
b) Secundário.
2.8.3. Objectivos
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Dar formação integral ao cidadão para que adquira e desenvolva conhecimentos e
capacidades intelectuais, físicas, e na aquisição de uma educação politécnica,
estética e ética.
2.8.Ensino Técnico-profissional
Elementar;
Básico;
Médio.
2.9.1. Objectivos
2.9.3. Objectivos
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Assegurar a ligação ao trabalho em todos os sectores e ramos de actividade
económica social, como meio de formação técnica e profissional dos estudantes;
Difundir actividades de extensão, principalmente através da difusão e intercambio
do conhecimento técnico-científico;
Realizar acções de atualização dos profissionais graduados pelo ensino superior.
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3. Conclusão
Chegado a esta parte, pretendo realçar que antes do colonialismo a educação era
transmitida através de fontes orais.
No período pós-colonial o efectivo dos alunos nas escolas cresceu e a educação atingiu
assim o seu auge, visto que a educação no período colonial só era garantida para os
colonos e já neste momento ficou garantida para todos moçambicanos e de uma forma
igual. Nas escolas começaram a se introduzir novas disciplinas e já nesse período a
educação estava dividida em ensino primário, secundário e superior, portanto os
moçambicanos começaram a ser educados para tomar consciência dos seus direitos que
não eram valorizados pelos colonos, tirar a mentalidade colonial, formar intelectuais,
quadros políticos e económicos para desenvolverem o país.
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4. Referências Bibliográficas
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