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Tecnologia de Projetos II 2

o
Ciclo de Mecnica
__________________________________________________________________________________________
- 1 -
deformao
transitria
deformao
permanente
RESI STNCI A DOS MATERI AI S
Na Esttica os corpos so considerados indeformveis tal
hiptese necessria afim de se conseguir um resultado
completamente independente das propriedades da matria de que
so constitudos.
A Resistncia dos Materiais, que tambm faz parte da
Mecnica, entretanto, considera os corpos tais como so na
realidade, isto , deformveis e suscetveis de sofrerem rupturas
quando sob a ao de foras.
Assim, a Resistncia dos Materiais se ocupa em estudar:
1. As mudanas ocasionadas no corpo pela ao de foras externas
e internas;
2. As propriedades (dimenses, forma, material) que o fazem capaz
de resistir ao dessas foras.
SOLI CI TAES
Um sistema de foras pode ser aplicado num corpo de
diferentes maneiras, originando portanto diversos tipos de
solicitaes, tais como trao, compresso, cisalhamento, flexo e
toro.
Quando cada tipo se apresenta isoladamente, diz-se que a
solicitao simples . No caso de dois ou mais tipos agirem
contemporaneamente a solicitao composta.
Trao - solicitao que tende a alongar a pea no sentido da reta de
ao da resultante do sistema de foras.
F
F
Reta de ao da fora
Compresso - solicitao que tende a encurtar a pea no sentido da
reta de ao da resultante do sistema de foras.
F
F
Reta de ao da fora
Cisalhamento - solicitao que tende a deslocar paralelamente em
sentido oposto, duas seces contguas de uma pea.
F
F
Reta de ao da fora
Flexo - solicitao que tende a modificar o eixo geomtrico de uma
pea.
F
Toro - solicitao que tende a girar as seces de uma pea, uma
em relao s outras.
F
M
t
DEFORMAO
A experincia ensina que a ao de qualquer fora sobre
um corpo altera a sua forma, isto , provoca uma deformao.
Com o aumento da int ensidade da fora, h um aumento
da deformao.
No ensaio de trao, um fio solicitado pr uma fora de
pequena intensidade sofrer uma deformao transitria e
retomar seu comprimento inicial quando a fora for removida.
Aumentando a intensidade da fora, o fio sofrer uma
deformao permanente.
O ponto que separa os dois tipos de deformaes o limite
de elasticidade
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o
Ciclo de Mecnica
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l
l
o
l
P

A(rea)
ALONGAMENTO UNI TRI O
Alongamento unitrio ( ) a relao entre o alongamento
total ( l ) e o comprimento inicial ( l ).

l
l
[ cm/cm]
Pode ser expresso tambm em porcentagem(%).
TENSO
Tenso () a relao entre a fora normal (P) e a rea (S).

P
A
[ Kgf/cm
2
ou Kgf/mm
2
]
a fora aplicada em
cada quadradinho de rea unitria
DI AGRAMA TENSO-DEFORMAO
Como j foi visto, o ensaio de trao consiste em aplicar
num corpo de prova uma fora axial com o objetivo de deform-lo at
que se produza sua ruptura.
O ensaio feito com auxlio do extensmetro,
esquematizado ao lado.
F
F
Corpo de Prova
Aumentando-se a tenso, a deformao tambm vai
aumentando e os resultados da experincia podem ser mostrados
por um grfico, marcando em abcissas as deformaes
(alongamento unitrio) e em ordenadas as tenses.

1 3 2

e
P
E
R
(1). zona elstica deformao transitria
(2). zona plstica deformao permanente
(3). zona de ruptura
O grfico representa o caso tpico do ao doce (baixo teor
de carbono).
At o ponto P, o grfico uma reta. Neste trecho vlida
a lei de Hook, que diz:
As deformaes so diretamente proporcionais s
tenses que as produzem.
O ponto P o limite de elasticidade e a tenso
correspondente a tenso de proporcionalidade (
p
).
O trecho PE ainda se verifica a elasticidade mas j no
pura, pois, tem-se um misto de deformaes elsticas e deformaes
permanentes.
De fato, cessando as solicitaes, o corpo de prova no
readquire completamente o formato primitivo, mas tender a este,
permanecendo parcialmente deformado.
Depois do ponto E a tenso sofre oscilaes desordenadas
enquanto o material vai se deformando com grande fluidez. Este
fenmeno chamado de escoamento e a tenso correspondente
tenso de escoamento (
e
).
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Convm frisar que o escoamento caracterstico nos aos
doces e outros materiais. Ele marca o incio das grandes
deformaes permanentes.
Continuando o ensaio, nota-se que a curva toma um
aspecto definido at atingir o ponto R, onde se verifica a ruptura do
corpo. Este ponto o limite de ruptura e a tenso atingida a
tenso de ruptura (r).
Todos os materiais apresentam, com variantes mais ou
menos acentuadas, o mesmo comportamento, e o diagrama ter
sempre aspecto semelhante, apesar de alguns trechos se
confundirem para alguns materiais e se evidenciarem para outros.
No ao duro, por exemplo, no se verifica o escoamento
enquanto o chumbo e o estanho so caracterizados por isto.
DI MENSI ONAMENTO
No dimensionamento dos elementos de mquinas
admitem-se apenas deformaes elsticas. Os clculos podem ser:
de verificao ou de dimensionament o propriamente dito.
Verificao
No primeiro caso escolhem-se as dimenses e depoi s
verifica-se se a tenso de trabalho no ultrapassa a tenso
admissvel.

t
P
A
onde ( ) tenso admissvel [kgf/mm
2
ou kgf/cm
2
]
Dimensionamento
No segundo caso, o processo inverso: as dimenses so
calculadas admitindo-se a tenso de trabalho, com critrio e
segurana.

P
(A) a rea da seo transversal da pea [cm
2
,mm
2
]
Vejamos agora um exemplo de calculo para uma rea de
seo circular:
rea:
A
. d
4
2


substituindo temos:
.
4

2
d P
isolando o
dimetro temos:
d
4. P

.
onde (d) o dimetro da pea [mm]
A tenso admissvel fixada deve ser bem inferior tenso
de ruptura. Seu valor determinado dividindo-se a tenso de
ruptura por um coeficiente (n) chamado fator de segurana.


r
n
A escolha de n requer muito bom senso por parte do
projetista, todavia, numa primeira aproximao, pode-se adotar o
seguinte:
n = x . y . z . w
valores para x ( fator do tipo de material):
x = 2,0 para materiais comum
x = 1,5 para aos de qualidade e ao liga
valores para y (fator do tipo de solicitao)
y = 1,0 para carga constante
y = 2,0 para carga intermitente
y = 3,0 para carga alternada
valores para z (fator do tipo de carga)
z = 1,0 para carga gradual
z = 1,5 para choque leves
z = 2,0 para choques bruscos
valores para w (fator que prev possveis falhas de fabricao)
w = 1,0 a 1,5 para aos
w = 1,5 a 2,0 para ferro fundido FoFo
As tenses admissveis segundo Bach para os aos ao
carbono podem ser obtidas na tabela em anexo no final dessa
apostila.
Nesta tabela foram considerados trs tipos de
carregamento:
a) carregamento esttico:
a carga aplicada se mantm constante (vigas das estruturas).
Na tabela: -Carregamento I
b) carregamento intermitente:
a carga aplicada periodicamente (dentes de engrenagens).
Na tabela: -Carregamento II
d
tempo

tempo

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tempo

A A
l

l
l
P
P
c) carregamento alternado:
a carga aplicada varia continuamente de sentido (eixos flexo). -
Carregamento III
Observao:
Os aos distinguem-se em laminados e trefilados: estes
ltimos apresentam caractersticas tcnicas superiores aos
laminados.
As barras, as chapas e os perfis laminados so obtidos a
quente nos laminadores, enquanto os trefilados so obtidos a frio por
meio de fieiras.
Podemos trabalhar com as tenses de ruptura (r) e
escoamento (e) com os seguintes fatores de segurana:


r
n


e
n
*Para tenso de ruptura: n = 6,0 a 12,0
*Para tenso de escoamento: n = 2,0 a 6,0
TRAO E COMPRESSO
No ensaio de trao foi vist o que a deformao
(alongamento unitrio ) proporcional tenso (lei de Hooke).
Isto vlido para a compresso.
E.
E

[ Kg/cm
2
]
O coeficiente de proporcionalidade ( ) chamado mdulo
de elasticidade normal; depende do material e o seu valor
determinado experimentalmente.
Este coeficiente de tirado atravs da tabela da pgina.
Substituindo nesta frmula o alongamento unitrio () e a
tenso (), tem-se:


l
l P
A. E
.
representa a carga capaz de alongar o fio de seco de
rea unitria ao dobro de seu comprimento inicial.
DI MENSI ONAMENTO DE PARAFUSOS
dado o esquema de um parafuso submetido a uma carga
de trao e aperto conforme figura abaixo:
A
A
(P+Po)
d
d
o
CORTE AA
t
d
d
o
p

Nomenclatura:
P = Carga Axial (trao) [ kgf ]
Po = Carga de Aperto [ kgf ] Utilizar Po = 0,15 . P
d = dimetro externo da rosca [ mm ]
do = dimetro interno da rosca [ mm ]
p = passo da rosca [ mm ]
t = profundidade do filete [ mm ]
= 55
o
rosca WHITWORTH
= 60
O
rosca MTRICA
Da frmula da tenso temos:
+

P P
A
o
equao (I)
onde: = tenso de trao admissvel [ kgf/mm ]
A = rea do dimetro do ncleo [ mm ]

P
equao ( II )
Substituindo a equao ( II ) na equao ( I ) e isolando o
dimetro ( do ) temos:
d
4. (P +P
o
o

)
.
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Pr esta formula determinamos o dimetro (do) do ncleo do
parafuso
* Para determinar o dimetro da rosca ( d ) consultamos a
TABELA DE ROSCA em anexo atravs do dimetro interno (do ) ou
pela formula:
d = d
o
+ 2 . t
onde t = profundidade da rosca [ mm ]
Ver Tabela de rosca em Anexo.
EXERCCIOS DE APLICAO
1-) Calcular o alongamento total de um fio de cobre de comprimento
50 cm e dimetro 2 mm quando aplicado uma carga de 20 kgf.
l
o
l
P
2-) Calcular o encurtamento dos ps da mesa em figura.
Material ao meio carbono e comprimento do tubo 80cm.
12,0 tf
4

c
m
5 cm
Seo dos ps
3-) Um fio de comprimento 30 cm e dimetro 1mm foi submetido ao
ensaio de trao e com uma carga de 40kgf obteve um alongamento
total de 0,08cm. Calcular o alongamento unitrio, alongamento
percentual, tenso e mdulo de elasticidade.
3
0

c
m 1 mm
P
P
4-) Calcular a fora necessrias para alongar 1 mm um fio de cobre
de comprimento 2m e dimetro 4mm
5-) Calcular a tenso de trabalho no elo da corrente em figura.
200 kgf 200 kgf
5mm
6-) Calcular a fora necessria capaz de romper um arame de ao
ABNT 1030 trefilado e dimetro 2 mm.
7-) Calcular o dimetro de um arame de ao ABNT 1030 trefilado
destinado a manter suspenso um peso de 200 kgf.
Carregamento I
P
d
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8-) Escolher a corrente destinada a resistir uma carga de 1,0 tf.
Material: Ao ABNT 1040 laminado e fator de segurana n = 3,5
1,0 tf 1,0 tf
d
3,5.d
1,5.d
9-) A pea em figura foi submetida ao ensaio de compresso e
sofreu ruptura com 32 tf. Calcular a teso de ruptura a compresso
(cr) .
32 tf
4 cm
2 cm
10-) No dispositivo em figura a bucha de ao ABNT 1010 laminado
e o parafuso de ao ABNT 1030 laminado. Determine o dimetro
externo da bucha e parafuso para suportar uma carga de aperto de
2,0 tf. ( carregamento I) Usar para d1 = d + 1 mm
P
d
1
D
d
11-) Dimensionar a seo a x b e o dimetro do parafuso do
esticador na figura abaixo para uma carga esttica mxima de 1,5 tf.
Material do Corpo: ao ABNT 1030 laminado n = 4,0
Material do parafuso: ao ABNT 1020 laminado
b
a
d
12-) Verificar a seo do montantes da prensa em figura, para uma
carga mxima de 3,2 tf. Material: Ferro Fundido
P
4
2
2
[cm]
13-) Dimensionar os parafusos do suporte como mostra a figura
abaixo. Material do parafuso: ao ABNT 1020 laminado
Carregamento I
8 cm
6
0

c
m
3000 kgf
2 parafusos
14-) Dimensionar os dimetros dos tirantes para o suporte em
figura.
Dados: Carregamento I
material ao ABNT 1020 laminado
Carga P = 500 kgf
3
m
4m
2 tirantes
Q
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- 7 -
CI SALHAMENTO
No cisalhamento como j foi visto, a pea solicitada pr
duas foras proximas, paralelas e de sentidos contrrios.
F
F
Reta de ao da fora
A
A seo (A) resistente fora cortante (F) paralela linha
de ao desta fora e quando o limite de resistncia ultrapassado
h um deslizamento desta rea.
A fora que age em cada quadradinho de rea unitria da
superfcie (A) a tenso de cisalhamento (c). Logo:

c
F
A

[kgf/cm
2
] ou [kgf/mm
2
]
No dimensionamento temos:

c
F
A

ou

F
c
Na verificao temos:

c c
F
A

O dimensionamento de peas submetidas ao cisalhamento
feito o tomando como base os valores da tenso admissvel da
seguinte maneira:

c t
0 , 7 5 .
EXERCCIOS:
1-) Calcular a fora de corte P da chapa em figura.
Dados: espessura s = 4mm
largura L = 5 cm
Material ao ABNT 1020
s
L P
2-) Calcular a fora de corte P da chapa em figura. Dados: Ao
1030 laminado
esp. 2mm
100
R. 20
2
0
3-) Verificar a tenso de cisalhamento no elo da corrente em figura.
Dados: Material Ao ABNT 1020
Laminado
300 kgf 300 kgf
5mm
4-) Dimensionar a articulao esquematizada na figura abaixo.
Material ao ABNT 1040 laminado n = 4,5
e
1
e
2
d
R
600kgf 600kgf
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- 8 -
6-) Calcular o dimetro do rebite em figura e as medidas a x b.
Material: chapa de ao ABNT 1010 carregamento I
rebite de ao ABNT 1010
b
a
d
200 kgf
200 kgf
cisalhamento
trao
2 mm
Resoluo
carregament o I

c
2
6,5mm d
4. P
.
c


d
4.200
.6,5
6,3mm

adotando d= 7,0 mm
Seo b (solicitada a cisalhamento)
b
2mm
2 reas cisalhadas
P
200
2
100kgf
rea A =s . b
tenso de cisalhamento

c
2
5 mm
5
100
2.b

isolando b temos
b
100
2.5
10mm

P
c
Seo a (solicitada a trao)
a
d 2mm
rea
P= 200kgf
rea tracionada A = s.(a - d)
tenso admissvel
t
2
8 mm

P
c
8
200
2.(a 7)

a - 7
200
2 . 8

a =19,5 mm
8-) No dispositivo de segurana em figura. o arame de ao ABNT
1040 dever quebrar-se com uma fora tangencial de 50 kgf.
Calcular o dimetro do arame.
Dado: n = 4,5
Eixo
d
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- 9 -
MOMENTO TOROR
Denomina-se momento toror (Mt) de uma manivela ao
produto da fora (F) pelo raio (R).
F
M
t
R
+ -
Conveno: Mt ser positivo se a manivela girar no sentido anti-
horrio e negativo se a manivela girar no sentido horrio.
O momento toror pode ser ser obtido tambm pel a
seguinte frmula:
M 71620.
N
n
t
[ kgf.cm]
N= potncia do motor [CV] (cavalo vapor)
n= rotao no eixo [rpm]
MDULO DE RESI STNCI A A TORO
O mdulo de resistncia a toro ( Wt) depende
dos vrios tipos de seo em que est sendo solicitado para se fazer
um bom dimensionamento de uma determinada pea.
A unidade de ( Wt) : [ cm
3
]
Vejamos agora alguns tipos de seo:
d h
W
.d
16
t
3


W 0,208. h
t
3

TORO
Toro a solicitao que tende a girar uma
seo em relao a outra de uma pea.
A teno de toro (t) numa seo (x) qualquer
dada pela seguinte frmula:

t
t
t
M
W

[ kgf/mm
2
ou kgf/cm
2
]
Verificao: fixada a tenso admissvel e comparada com a teso
de trabalho.

t
t
t
t
M
W

Dimensionamento: No dimensionamento de peas toro,
admitem-se apenas deformaes elsticas. A tenso de trabalho
fixada pelo fator de segurana ou pela teso admissvel.
Exemplo: dimetro de um eixo
Temos o seguinte

t
t
t
M
W
(1)
W
.d
16
t
3


(2)
substituindo a equao (2) em (1) temos:

t
t
o
3
M
. d

16
isolando do temos:
d
16. M
o
t
t
3

.
Observao: nos eixos chavetados somente o ncleo do dimetro
(do) o que vai resistir toro, e o dimetro (d) determinado
atravs da tabela de chaveta segundo norma ABNT e pela formula
abaixo.
D = d
o
+ 2.t
1
APLICAO:
1-) Dimensionar o eixo do motor de 2 CV a 1000 rpm.
Material ao ABNT 1030 laminado carregamento II
d
2-) Dimensionar o terminal da manivela em figura.
Material: ao ABNT 1010 laminado carregamento II
Fora no manipulo F= 20kgf
h
R= 10 cm
M
t
= F.R
d
d
o
t
1
b
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- 10 -
MOMENTO FLETOR ( Mf )
A seo ( x ) da barra em figura est solicitada parte
compresso e parte a trao, isto , as fibras superiores da barra so
comprimidas e as fibras inferiores so tracionadas.
Denomina-se momento fletor (Mf) da seo ( x ), a soma
algbrica dos momentos, em relao a ( x ), de todas as foras Pi
que precedem ou seguem a seo.
Exemplo: momento fletor na seo ( x ):
Conveno: Mf
M
f
= P
1
.a R
1
. b + P
2
. c
Desse modo calcula-se o momento fletor de cada seo do
eixo e com valores obtidos traa-se o diagrama como nos exemplos
que se seguem.
Grf i co de Moment o Fl et or (Cargas Conc ent radas)
Mf1 = 0
Mf2 = 10 . 2 = 20 kgf.cm
Mf3 = 10 . 5 22 . 3 = -16 kgf.cm
Mf4 = 0
Observaes:
1-) Neste exemplo foi considerado as foras que precedem a seo.
Se forem tomadas as foras que seguem as sees, os momentos
tero os mesmos valores, a menos do sinal.
2-) Notar que, no caso em questo (foras concentradas), o
momento fletor varia linearmente ao longo dos trechos
descarregados. Conclui-se da que, para traar o diagrama basta
calcular apenas o momentos fletores nas sees em que so
aplicados as foras e unir os valores por meio de retas.
3-) A seo mais solicitada aquela que o momento fletor
mximo.
Problemas Propostos:
1-)
trao
compresso
Linha Neutra
P
P
1
R
2
c
R
1
P
1
b
a
x
+
10 kgf
Mf2
2
R1 = 22 kgf
20 kgf
3
+
R1 = 8 kgf
Mf3
Mf4
Mf1
-
2
cm
100
2,5
300
1,5
2,0
m
200 kgf
3,0
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- 11 -
2-)
3-)
4-)
MDULO DE RESI STNCI A A FLEXO
O mdulo de resistncia a flexo ( Wf ) dos vrios tipos de
seo so obtidos atravs de tabelas, e apresentaremos alguns mais
usados.
32
.d
W
3
f

6
b.h
W
3
f

[ cm
3
]
200
2,0
400
2,5
2,0
m
200 kgf
3,0
400
2,0
m
200 kgf
4,0
200
2,0
m
600
kgf
4,0
d
x
x h
b
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- 12 -
Observao - 1: ( W
f
) depende do tipo de seo e da sua posio
relativa, conforme mostra o exemplo abaixo.
3
3
cm 2
6
3.8
56
6
b.h
W
3
f
3
3
cm 3
6
8.3
6
6
b.h
W
3
f
Observao 2: quanto maior for o mdulo de resistncia a flexo,
maior a resistncia da pea flexionada.
FLEXO
J foi visto que a flexo a solicitao que tende a
modificar o eixo geomtrico da pea.
A tenso flexo
f
numa seo (x) qualquer dada
pela seguinte formula:
f
f
f
W
M
[ kgf/cm
2
]
Dimensionamento:
No dimensionamento de peas flexo admitem-se
apenas deformaes elsticas. A tenso de trabalho fixada pel o
fator de segurana ou pela tenso admissvel.
f f

f
f
f
f
W
M

A frmula da tenso aplicada nas sees crticas, isto ,
nas sees onde pode haver ruptura do material.
Exemplo: Calculo do dimetro de um eixo.
Temos o seguinte
f
f
f
W
M

(1)
32
.d
W
3
o
f

(2)
substituindo a equao (2) em (1) temos:
32
M
f
3
o
d .
f


isolando do temos:
3
f
f
o
32.M
d
.

Aplicao:
1-) Projetar um eixo para uma polia chavetada. Dados:
Material: Ao ABNT 1040
2-) Dimensionar a seo da viga I em figura Dados: Ao ABNT
1020
3
P

8
x
P
8
3
x
P
x
200 kgf
4,0 5,0 5,0 1,0
cm
d1
d2
d3
1000 kgf
40 cm
d
d
o
t
1
b
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- 13 -
FLAMBAGEM
Denomina-se Flambagem a carga axial que faz com que a pea
venha a perder a sua estabilidade, demonstrada pelo seu
encurvamento na direo do eixo longitudinal como mostra a figura
ao lado. Ocorre sempre na direo do eixo de menor momento de
inrcia transversal.
l
o
l
lf
P
fl
CARGA DE FLAMBAGEM ( Eul er )
Atravs do estudo do Suo Leonard Euler ( 1707 1783 )
determinou-se a frmula da Carga Flambagem nas peas carregadas
axialmente.
P
.E. J
fl
2
fl
2


l
J = momento de Inrcia, seo transversal da pea ( cm
4
, mm
4
)
E = mdulo de resistncia do material ( Kgf / cm
2
; Kgf / mm
2
)
P
fl
= carga de flambagem ( Kgf )
l
fl = comprimento livre de flambagem ( cm, mm )
COMPRI MENTO LIVRE DE FLAMBAGEM
Em funo do tipo de fixao das suas extremidades, a
pea apresenta diferentes comprimentos livres de flambagem
como mostra as figuras abaixo :
Moment o de I nr c i a ( J x ) de Super f c i e Pl ana
a somatria ( ) das variaes de rea da Superfcie
plana pelas respectivas distncias elevada ao quadrado como mostra
a figura :
Momento em relao ao eixo x:
J y . A
x
2
[cm
4
]
Momento em relao ao eixo y
J x . A
y
2

[cm
2
]
Obs. : quanto maior o momento de inrcia de uma pea ( seo
transversal ) maior ser sua resistncia.
Moment o de I nr c i a de al gumas f i guras :
y
x
b
a
G
y
x
G
d
Retangular Circular
J
b.h
12
x
3
J
h.b
12
x
3

64
.d
J J
4
y x

Circular Vazada
J J
. ( D d )
64
x y
4 4


Circular Vazada
y
x x
y
A
x
D
y
d
Tecnologia de Projetos II 2
o
Ciclo de Mecnica
__________________________________________________________________________________________
- 14 -
Translao de Eixos : Sejam ( x ) e ( y ) eixos centrais de uma
figura e ( x1 ) e ( y1 ) eixos respectivamente paralelas a ( x ) e ( y ).
As distncias entre esses eixos so (a) e (b) que podem ser
consideradas como coordenadas de ( G ) . Por definio temos :
J J b . A
x x
2
1
+
J J a . A
y y
2
1
+
Rai o de Gi r a o ( i )
O raio de girao de uma superfcie plana em relao a um
eixo de referncia, constitui-se em uma distncia particular entre a
superfcie e o eixo, na qual o produto entre a referida distnci a
elevada ao quadrado e a rea total da superfcie, determina o
momento de inrcia da superfcie em relao ao eixo.
y
x i
y
G
i
x
A
J A.i
x x
2
J A. i
y y
2

Para determinar o raio de gerao da superfcie dado


pela seguinte expresso :
A
J
i
x
x
i
J
A
y
y

Unidade: [m, cm, mm]


Raio de Girao de Algumas Figuras
6
3 a.
i
x
i
b. 3
6
y

i i
d
4
y x
i i
D d
4
y x
2 2

+
ndice de Esbeltez ( )
definido atravs da relao entre o comprimento de
flambagem ( Lfl ) e o raio de girao mnima da seo transversal da
pea.

l
fl
min
i
= ndice de Esbeltez ( adimensional )
l
fl
= comprimento de flambagem ( m, cm, mm )
i
min
= raio de girao mnimo ( m, cm, mm )
Tenso Crtica (
cr
)
A tenso Crtica dever ser menor ou igual a tenso de
proporcionalidade do material. Desta forma, observa-se que o
material dever estar sempre na regio de deformao elstica, pois
o limite de proporcionalidade constitui-se no limite mximo para a
validade da Lei de Hooke.
A tenso crtica expressa da seguint e forma:

2
2 cr
.

cr
= tenso crtica ( Kgf / cm
2
; Kgf / mm
2
)
E = mdulo de elasticidade do material (Kgf / cm
2
); Kgf / mm
2
)
= ndice de esbeltez ( adimensional )
Quando a tenso de flambagem ultrapassa a tenso de
proporcionalidade do material, a frmula de Euler perde a sua
validade. Para estes casos utiliza-se o estudo de Tetmajer.
Para o Ao ABNT NB 14
105
2
fl
1200 0,023.
> 105

2 fl
10363000

y
x
b
a
x
1
G
y
1
o
1
A
y
x
b
a
G
x
D
y
d
y
x
G
d
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o
Ciclo de Mecnica
__________________________________________________________________________________________
- 15 -
Curva de Flambagem
a representao grfica da funo que relaciona a tenso
de flambagem com o ndice de esbeltz ( ) para cada material.
No que se segue, ( p ) a tenso de proporcionalidade e
( e ) a tenso de escoamento :

fl

e
colunas
curtas
colunas
intermediarias
colunas
longas
hiperblole de
Euler

lim

fl
Flambagem Elstica : ( como j foi visto )
Para p , vale a hiprbole de Euler:

2
2 fl
E
.

fl
fl
P
onde temos a carga de flambagem :
P . A
. E. J
fl fl
fl
2


2
l
* logo a validade das frmulas acima, conhecida como frmula de
Euler, :

limEuler

limEuler
p
E
.
A carga admissvel ser :
P
P
c
fl

Unidade: [ kgf ]
c = coeficiente de Segurana ; para estruturas metlicas;
c = 1,7 para = 0
c = 3,5 para
limEuler
ou >
limEuler
* Tabela de Valores de limEuler para alguns materiais
Material

p
E ( mdulo de
elasticidade )

lim
Euler
Ao ABNT
1010/1020
2.050 Kgf/cm
2
20,5 Kgf/mm
2
2.100.000 Kgf / cm
2
21.000 Kgf / mm
2
100
Ao ABNT
1040/1050
2.400 Kgf/cm
2
24,0 Kgf/mm
2
2.100.000 Kgf / cm
2
21.000 Kgf / mm
2
93
Ferro
Fundido
1540 Kgf / cm
2
15,4 Kgf/mm
2
1.00.0 Kgf / cm
2
10.000 Kgf / mm
2
80
Pinho
99 Kgf / cm
2
0,99 Kgf/a
100.000 Kgf / cm
2
1.000 Kgf / mm
2
100
ESTRUTURAS METLICAS MTODO ( )
O mtodo consiste em :

fl
fl
c
P
A
.

c
= tenso de compresso admissvel (tabela)
P
fl
= carga de flambagem: P
fl
= P . c
c = coeficiente de segurana c = 1,75 a 3,5
= valor extrado do grfico abaixo pelo ndice de esbeltz ( ):
40 80 120 160 200 250
0
6
2
1
5
4
3
10
9
8
7
11
Indce de Esbeltez [ ]
C
o
e
f
i
c
i
e
n
t
e

d
e

F
l
a
m
g
e
m


[

]
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__________________________________________________________________________________________
- 16 -
h
H
H
y
x
Momento de Inrcia de Perfil Composto:
Perfil U
y
y
1
y
1
x
a a U
Momento de Inrcia em [ y ]
J 2. J A. a
U
2
y y
2
1
+ +

_
,

1
]
1
J A . i
y t y
2

y = eixo que passa entre os perfis


A
t
= rea da seo transversal total
J
y
= momento de inrcia total em [ y ]
J
y
1
= momento de inrcia de cada seo em [ y1 ]
Perfil Caixo Retangular:
rea: A = H.B - h.b
J
B. H b. h
12
x
3 3


J
H. B h.b
12
y
3 3


Perfil Caixo Quadrado:
J J
H h
12
x y
4 4


rea: A = H
2
- h
2
Ver em Anexos as tabelas de vigas perfis I e U com respectivos
dados.
Exerccios:
1-) Calcular a carga mxima P para a viga representada abaixo:
Padro Americano Ao 1020 laminado 8x4 3
a
alma
P
10 m
h
b
B
H
y
x
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__________________________________________________________________________________________
- 17 -
2-) Calcular a carga mxima P para uma viga de perfil cilndrico de
chapa calandrada de 1de espessura como mostra a figura abaixo.
Ao ABNT 1020 laminado
P
6 m
400
[ mm ]
3-) Calcular a carga necessria para que a viga abaixo no flambe.
y
y
1
y
1
x
a a U
P
3,25 m
Material Ao ABNT 1040 laminado
10 x 2 5/8 x6,10mm
U = 50 mm
4-) Calcular o comprimento mnimo para a viga em flambagem.
Considerar valida a formula de Euler.
Ao 1050 laminado carregamento II
2
C
12,5kgf/mm
4
5
0
350
400
5
0
0
y
x
P 25,7tf
l
[ mm ]
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__________________________________________________________________________________________
- 18 -
Tabela de Caractersticas Mecnicas dos Aos
AOS
1010 1020 1030 1040 1050
CLASSIF.
NORMA
ABNT
lam. Tref. lam. Tref. lam. Tref. lam. Tref. lam. Tref.

r
33 37 39 43 48 53 53 60 63 70

e
18 31 21 36 26 45 29 50 35 59
Along. % 28 20 25 15 20 12 18 12 15 10
HB[kgf/mm
2
] 95 105 111 121 137 149 149 170 179 197
Tenso Admissvel Segundo Bach [kgf/mm
2
]
I 8,0 10,0 10,0 14,0 13,0 15,5 15,0 21,0 20,0 22,0
II 5,0 6,5 6,5 9,0 8,5 10,0 9,5 13,5 12,5 14,5
t
III 3,.5 4,5 4,5 6.5 6,0 7,5 7,0 9,0 8,0 10,0
I 8,0 10,0 10,0 14,0 13,0 15,5 15,0 21,0 20,0 22,0
II 5,0 6,5 6,5 9,0 8,5 10,0 9,5 13,5 12,5 14,5
c
III 3,.5 4,5 4,5 6.5 6,0 7,5 7,0 9,0 8,0 10,0
I 8,5 11,0 11,0 15,0 14,5 17,0 16,5 23,0 22,0 24,0
II 5,5 7,0 7,0 10,0 9,5 11,0 10,5 15,0 14,0 16,0
f
III 4,0 5,0 5,0 7,0 6,5 8,0 7,5 10,5 9,5 11,51
I 5,0 6,5 6,5 8,5 8,0 10,0 9,5 12,5 11,5 13,5
II 3,0 4,0 4,0 5,5 5,0 6,5 6,0 8,0 7,0 9,0
t
III 2,0 3,0 3,0 4,0 3,5 5,0 4,5 6,0 5,0 7,0
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o
Ciclo de Mecnica
__________________________________________________________________________________________
- 19 -

t
= tenso admissvel de TRAO

c
= tenso admissvel de COMPRESSO

f
= tenso admissvel de FLEXO

t
= tenso admissvel de TORO
Tabela de Mdulo de Elasticidade Longitudinal
TIPO DE MOD. ELASTICIDADE
r
[kgf/cm
2
]
e
[kgf/cm
2
]
MATERIAL [kgf/cm
2
]
tr
=
fr

cr

te
=
fe

cr
Ao Fundido 2.000.000 5040 5040 2736 2736
Ao p/ Estrutura 2.000.000 4320 4320 2520 2520
Ao Doce 2.200.000 4680 5760 3240 4320
Ao meio Carbono 2.000.000 5760 7200 4320 5760
Ao duro 2.000.000 8640 11520 7200 10080
Alumnio fundido 700.000 1080 864 468 396
Alumnio laminado 700.000 1872 ----- 936 -----
Cobre em fios 1.200.000 ----- ----- ----- -----
Cobre laminado 1.200.000 2520 2304 720 -----
Concreto 144.000 ----- ----- ----- -----
Duralumnio 750.000 5400 ----- 3400 ----
Ferro fundido 800.000 1296 5760 432 1440
Ferro Forjado 2.000.000 3600 3600 1944 1944
Propriedade Mecnica - Ao Carbono
SAE
r
[kgf/mm
2
]
e
[kgf/mm
2
]
laminado 39 21
1020
trefilado 43 36
laminado 48 26
1030
trefilado 53 45
laminado 53 29
1040
trefilado 60 50
laminado 63 35
1050
trefilado 70 59
1070 laminado 70 39
1095 laminado 91 50
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o
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__________________________________________________________________________________________
- 20 -
Tabela de Roscas
TABELA DE ROSCAS
ROSCA MTRICA(M)
perfil triangular ISO
NB - 97
ROSCA WHITHWORTH
NORMAL
(W)
ROSCA WHITWORTH GS
Para canos(RC)
NB 202 - ABNT
d
diam.
d
o
ncleo
P
passo
d
diam.
d
mm
d
o
ncleo
N
o
de
fios/1
d
diam.
d
mm
d
o
ncleo
N
o
de
fios/1
4 3,14 0,7 1/8 3,17 2,36 40 1/8 9,73 8,57 28
6 4,77 1 5/32 3,96 2,95 32 1 /4 13,15 11,44 19
8 6,46 1,25 3/16 4,76 3,4 24 3/8 16,63 14,95 19
10 8,16 1,5 7/32 5,55 4,2 20 1 /2 20,95 18,63 14
12 9,83 1,75 1 /4 6,35 4,72 20 5/8 22,91 20,58 14
14 11,54 2 5/16 7,93 6,13 18 3 /4 26,44 24,11 14
16 13,54 2 3/8 9,52 7,49 16 7/8 30,2 27,87 14
18 14,99 2,5 1 /2 12,7 9,99 12 1 33,25 30,29 11
20 16,93 2,5 9/16 14,28 11,57 12 1 1/4 41,91 38,95 11
22 18,93 2,5 5/8 15,87 12,91 11 1 1/2 47,8 44,84 11
24 20,32 3 11/16 17,46 14,5 11 1 3/4 53,74 50,79 11
30 25,71 3,5 3 /4 19,05 16,79 10 2 59,61 56,65 11
36 31,09 4 13/16 20,63 17,38 10 2 1/4 65,71 62,75 11
42 36,48 4,5 7/8 22,22 18,61 9 2 1/2 75,18 72,23 11
48 41,87 5 15/16 23,81 20,19 9 2 3/4 81,53 78,58 11
56 49,25 5,5 1 25,4 21,33 8 3 87,88 84,93 11
60 53,25 5,5 1 1/8 28,57 23,92 7 3 1/4 93,98 91,02 11
64 56,64 6 1 1/4 31,75 27,1 7 3 1/2 100,33 97,37 11
d
o
d
p

= 60
o
Rosca Mtrica
= 55
o
Rosca Whithworth
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o
Ciclo de Mecnica
__________________________________________________________________________________________
- 21 -
Anexos de tabelas de Vigas
a
c
h
b
d
Y
Y
X X
TAMANHO
NOMINAL
Furos
pol. mm
Larg
da
aba
(b)
mm
Esp
da
alma
(d)
mm
rea
cm
2
Peso
Kg/m
c
cm
*
a
mm
**

pol
Jx
cm
4
Jy
cm
4
Wx
cm
3
Wy
cm
3
rx
cm
ry
cm
3 x
1
1/2
76,2 x
38,1
35,8
38,0
40,5
4,32
6,55
9,04
7,78
9,48
11,40
6,11
7,44
8,93
1,11
1,11
1,16
22
22
22
1/2
1/2
1/2
68,9
77,2
86,3
8,2
10,3
12,7
18,1
20,3
22,7
3,32
3,82
4,39
2,98
2,85
2,75
1,03
1,04
1,06
4 x
1
5/8
101,6
x
41,3
40,1
41,8
43,7
4,57
6,27
8,13
10,1
11,9
13,7
7,95
8,30
10,80
1,16
1,15
1,17
25
25
25
1/2
1/2
1/2
159,5
174,4
190,6
13,1
15,5
18,0
31,4
34,3
37,5
4,61
5,10
5,61
3,97
3,84
3,73
1,14
1,14
1,15
6 x 2
152,4
x
50,8
48,8
51,7
54,8
57,9
5,08
7,98
11,10
14,20
15,5
19,9
24,7
29,4
12,2
15,6
19,4
23,1
1,30
1,27
1,31
1,38
29
29
35
35
5/8
5/8
5/8
5/8
546
632
724
815
28,8
36,0
43,9
52,4
71,7
82,9
95,0
107,0
8,16
9,24
10,50
11,90
5,94
5,63
5,42
5,27
1,36
1,34
1,33
1,33
8 x
2
1/4
203,2
x
57,2
57,4
59,5
61,8
64,2
66,5
5,59
7,70
10,0
12,4
14,7
21,8
26,1
30,8
35,6
40,3
17,1
20,5
24,2
27,9
31,6
1,45
1,41
1,40
1,44
1,49
35
35
38
38
38
3/4
3/4
3/4
3/4
3/4
1.356
1.503
1.667
1.830
1.990
54,9
63,6
72,9
82,5
92,6
133,4
147,9
164,0
180,1
196,2
12,8
14,0
15,3
16,6
17,9
7,89
7,60
7,35
7,17
7,02
1,59
1,56
1,54
1,52
1,52
10 x
2
5/8
254,0
x
66,7
66,0
69,6
73,3
77,0
80,8
6,10
9,63
13,40
17,10
20,80
29,0
37,9
47,4
56,9
66,4
22,7
29,8
37,2
44,7
52,1
1,61
1,54
1,57
1,65
1,76
38
38
44
44
44
3/4
3/4
3/4
3/4
3/4
2.800
3.290
3.800
4.310
4.820
95,1
117,0
139,7
164,2
191,7
221,0
259,0
299,0
339,0
379,0
19,0
21,6
24,3
27,1
30,4
9,84
9,81
8,95
8,70
8,52
1,81
1,76
1,72
1,70
1,70
12 x
3
304,8
x
76,2
74,7
77,4
80,5
83,6
86,7
7,11
9,83
13,00
16,10
19,20
39,1
47,4
56,9
66,4
75,9
30,7
37,2
44,7
52,1
59,6
1,77
1,71
1,71
1,76
1,83
44
44
44
51
51
7/8
7/8
7/8
7/8
7/8
5.370
6.010
6.750
7.880
8.210
161,1
186,1
214,0
242,0
273,0
352,0
394,0
443,0
491,0
539
28,3
30,9
33,7
36,7
39,8
11,70
11,30
10,90
10,60
10,40
2,03
1,98
1,94
1,91
1,90
15 x
3
3/8
381,0
x
85,7
86,4
86,9
89,4
91,9
94,4
96,9
10,2
10,7
13,2
15,7
18,2
20,7
64,2
66,4
75,8
85,3
94,8
104,3
50,4
52,1
59,5
67,0
74,4
81,9
2,00
1,99
1,98
1,99
2,03
2,21
51
51
51
57
57
57
1
1
1
1
1
1
13.100
13.360
14.510
15.650
16.800
17.950
338,0
347,0
387,0
421,0
460,0
498,0
688,0
701,0
762,0
822,0
882,0
942,0
51,0
51,8
55,2
58,5
62,0
66,5
14,30
14,20
13,80
13,50
13,30
13,10
2,30
2,29
2,25
2,22
2,20
2,18
Tabela I - Vigas U. Padro Americano
* Gabarito usual na mesa
** Dimetro mximo de rebite na mesa
Tecnologia de Projetos II 2
o
Ciclo de Mecnica
__________________________________________________________________________________________
- 22 -
Tabela II - Vigas I. Padro Americano
a
h
d
b
x x
y
y
TAMANHO
NOMINAL
Larg
da
Esp
da
Furos
pol. mm
mesa
(b)
mm
alma
(d)
mm
rea
cm
2
Peso
Kg/m
*
a
mm
**

pol.
Jx
cm
4
Jy
cm
4
Wx
cm
3
Wy
cm
3
rx
cm
ry
cm
3 x
2 3/8
76,2 x
60,3
59,2
61,2
63,7
4,32
6,38
8,86
10,8
12,3
14,2
8,45
9,68
11,20
38
38
38
3/8
3/8
3/8
105,1
112,6
121,8
18,9
21,3
24,4
27,6
29,6
32,0
6,41
6,95
7,67
3,12
3,02
2,93
1,33
1,31
1,31
4 x
2 5/8
101,6
x
66,7
67,6
69,2
71,0
72,9
4,83
6,43
8,28
10,16
14,5
16,1
18,0
19,9
11,4
12,7
14,1
15,6
38
38
38
38
1/2
1/2
1/2
1/2
252
266
283
299
31,7
34,3
37,6
41,2
49,7
52,4
55,6
58,9
9,4
9,9
10,6
11,3
4,17
4,06
3,96
3,87
1,48
1,46
1,45
1,44
5 x 3
127,0
x
76,2
76,2
79,7
83,4
5,33
8,81
12,55
18,8
23,2
28,0
14,8
18,2
22,0
44
44
44
1/2
1/2
1/2
511
570
634
50,2
58,6
69,1
80,4
89,8
99,8
13,2
14,7
16,6
5,21
4,95
4,76
1,63
1,59
1,57
6 x
3 3/8
152,4
x
85,7
84,6
87,5
90,6
5,84
8,71
11,81
23,6
28,0
32,7
18,5
22,0
25,7
50
50
50
5/8
5/8
5/8
919
1.003
1.095
75,7
84,9
96,2
120,6
131,7
143,7
17,9
19,4
21,2
6,24
5,99
5,79
1,79
1,74
1,72
8 x 4 203,2
x
101,6
101,6
103,6
105,9
108,3
6.66
8,86
11,20
13,51
34,8
38,9
43,7
48,3
27,3
30,5
34,3
38,0
58
58
58
58
3/4
3/4
3/4
3/4
2.400
2.540
2.700
2.860
155
166
179
194
236
250
266
282
30,5
32,0
33,9
35,8
8,30
8,08
7,86
7,69
2,11
2,07
2,03
2,00
10 x
4 5/8
254,0
x
117,5
118,4
121,8
125,6
129,3
7,9
11,4
15,1
18,8
48,1
56,9
66,4
75,9
37,7
44,7
52,1
59,6
70
70
70
70
3/4
3/4
3/4
3/4
5.140
5.610
6.120
6.630
212
282
348
389
405
442
482
522
47,7
51,3
55,4
60,1
10,30
9,93
9,60
9,35
2,42
2,34
2,29
2,26
12 x
5 1/4
304,8
x
133,4
133,4
136,0
139,1
142,2
11,7
14,4
17,4
20,6
77,3
85,4
94,8
104,3
60,6
67,0
74,4
81,9
76
76
76
76
3/4
3/4
3/4
3/4
11.330
11.960
12.690
13.430
563
603
654
709
743
785
833
881
84,5
88,7
94,0
99,7
12,1
11,8
11,6
11,3
2,70
2,66
2,63
2,61
15 x
5 1/2
381,0
x
139,7
139,7
140,8
143,3
145,7
10,4
11,5
14,0
16,5
80,6
84,7
94,2
103,6
63,3
66,5
73,9
81,4
90
90
90
90
3/4
3/4
3/4
3/4
18.580
19.070
20.220
21.370
598
614
653
696
975
1.001
1.061
1.122
85,7
87,3
91,2
95,5
15,2
15,0
14,7
14,4
2,73
2,70
2,63
2,59
18 x 6 457,2
x
152,4
152,4
154,6
156,7
158,8
11,7
13,9
16,0
18,1
103,7
113,8
123,3
132,8
81,4
89,3
96,3
104,3
90
90
90
90
3/4
3/4
3/4
3/4
33.460
35.220
36.680
38.540
867
912
957
1.004
1.464
1.541
1.613
1.686
113,7
117,9
122,1
126,5
18,0
17,6
17,3
17,0
2,89
2,83
2,79
2,75
20 x 7 508,0
x
177,8
177,8
179,1
181,0
182,9
184,7
15,2
16,6
18,4
20,3
22,2
154,4
161,3
170,7
180,3
189,7
121,2
126,6
134,6
141,5
148,9
102
102
102
102
102
1
1
1
1
1
61.640
63.110
65.140
67.190
69.220
1.872
1.922
1.993
2.070
2.140
2.430
2.480
2.560
2.650
2.730
211
215
220
226
232
20,0
19,8
19,5
19,3
19,1
3,48
3,45
3,42
3,39
3,36
* Gabarito usual na mesa
** Dimetro mximo de rebite na mesa

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