Processos Basicos Fabricacao Mecanica
Processos Basicos Fabricacao Mecanica
Processos Basicos Fabricacao Mecanica
PROCESSOS
BÁSICOS DE
FABRICAÇÃO
MECÂNICA
UNIDADE CURRICULAR
PROCESSOS
BÁSICOS DE
FABRICAÇÃO
MECÂNICA
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
PROCESSOS
BÁSICOS DE
FABRICAÇÃO
MECÂNICA
© 2021. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecânico, fotocópia,
de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe de Educação a Distância do SENAI de Santa Catarina, com a
coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos os Departamentos Regionais
do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
S491p
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Processos básicos de fabricação mecânica / Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina. Brasília :
SENAI/DN, 2021.
225 p. il. (Série Metalmecânica - Mecânica).
ISBN
CDU: 621.8
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Tel.: (0xx61) 3317-9001 Fax: (0xx61) 3317-9190 •
http://www.senai.br
SUMÁRIO
Ajustagem - UE1......................................................................................................................... 15
Contexto!.......................................................................................................................... 16
Problematizando............................................................................................................. 17
Conhecimento em pauta!............................................................................................... 17
Trocando Ideias!.............................................................................................................. 19
Solução do Problematizando......................................................................................... 23
Agora é com você!........................................................................................................... 24
Furação - UE1.............................................................................................................................. 37
Contexto!.......................................................................................................................... 39
Problematizando............................................................................................................. 40
Conhecimento em pauta!............................................................................................... 40
Solução do Problematizando......................................................................................... 44
Agora é com você!........................................................................................................... 44
Torneamento - UE1.................................................................................................................... 47
Contexto!.......................................................................................................................... 49
Problematizando............................................................................................................. 51
Conhecimento em pauta!............................................................................................... 51
Historiando!..................................................................................................................... 53
Solução do Problematizando......................................................................................... 60
Agora é com você!........................................................................................................... 62
Fresamento - UE1.....................................................................................................................105
Contexto!........................................................................................................................107
Solução do Problematizando.......................................................................................109
Conhecimento em pauta!.............................................................................................109
Solução do Problematizando.......................................................................................115
Agora é com você!.........................................................................................................116
AJUSTAGEM
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
AMARILDO
TÉCNICO
ANA
TÉCNICA
E agora, o que
a gente faz?
DÉCIO
TÉCNICO
agora que não temos uma fresadora Lembre-se de que essa é uma
ANA TÉCNICO
TÉCNICA
DÉCIO
TÉCNICO
ANA
TÉCNICA
Bancada de
ajustagem
Além da fresadora
quebrada, a metalúrgica
dispõe de alguns recursos:
Lima superfícies planas, paralela,
perpendiculares e outras
DÉCIO
TÉCNICO
Máquina
Bancada de
ajustagem
Além da fresadora
Máquina
de solda
Corta materiais
metálicos
Serra
Furadeira Fita
DÉCIO DÉCIO
TÉCNICO TÉCNICO
?
Problematizando...
Diante desse cenário, por que o processo de ajustagem é a melhor forma para fabricar a
peça?
Conhecimento em pauta!
Antes de mais nada, é preciso entender o conceito de superfície plana na área de mecâ-
nica. Superfície plana é a parte exterior de qualquer peça que seja reta, sem curva, como o
tampo de uma mesa, a tela do celular ou a parede de uma casa, por exemplo.
Quando dizemos que as superfícies da peça devem estar planas paralelas ou perpendi-
culares, o que isso significa? Queremos dizer que superfícies planas paralelas estão equidis-
tantes umas das outras; enquanto as superfícies planas perpendiculares formam um ângulo
de 90° entre si.
17
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Agora veja:
18
UE1 | Ajustagem
Trocando Ideias!
Com base nas explicações anteriores, você já consegue identificar qual das figuras a se-
guir tem a forma similar à peça com furo roscado que vamos fabricar?
A B
C D
Se você respondeu a letra D, acertou. Essa figura é a que mais se aproxima do desenho
da peça a ser fabricada, porque o formato e a relação entre as dimensões são similares às
especificações trazidas no projeto.
Agora que conhecemos algumas características da peça, podemos justificar o motivo pelo
qual o processo de ajustagem é a melhor forma de fabricar a peça em questão.
19
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Além das duas ferramentas que vimos no vídeo anterior, iremos ver agora as ferramen-
tas necessárias para o processo de traçagem.
20
UE1 | Ajustagem
Vamos conhecer no próximo vídeo as operações de limar superfície plana e limar superfície
plana paralela.
21
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Agora a peça está quase pronta. Mas, durante esse processo, você percebeu que a peça
estava presa na morsa e sobre o desempeno? A morsa, por sua vez, estava presa na banca-
da. Reflita: será que as operações restantes poderão ser realizadas nessa bancada?
SIM NÃO
A resposta, nesse caso, é não! Para roscar com macho manual é preciso utilizar a morsa
presa na bancada, mas, para furar a peça, devemos prendê-la na furadeira. Isso pode ser
feito utilizando a morsa para furadeira ou prendendo diretamente na mesa – devidamente
protegida – da furadeira.
O próximo vídeo vai mostrar a traçagem para achar as coordenadas da posição do furo
que deve ser feito, juntamente com a marcação desse ponto com punção.
22
UE1 | Ajustagem
Pronto! A furação na peça foi realizada com sucesso e ela foi escareada dos dois lados.
Esse escareamento é necessário não só para facilitar o início da abertura da rosca, mas tam-
bém para evitar rebarba após a finalização do processo de abrir rosca manualmente. Como
isso é feito? Veja no próximo vídeo.
!
Solução do Problematizando...
Agora podemos responder com segurança à pergunta lançada no início desta unidade de
estudo: Por que o processo de ajustagem é a melhor forma para fabricar a peça?
A ajustagem é a melhor forma para fabricar essa peça de aço, já que nesse processo é
possível conseguir superfícies planas, paralelas, perpendiculares, em ângulos, além de furar
e abrir roscas.
Com essas e outras características, o processo de ajustagem nos permite fabricar, ajustar,
reparar, instalar peças e equipamentos em conjuntos mecânicos, baseando-se em dese-
nhos e especificações técnicas previamente estabelecidos em projetos.
23
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Agora que concluímos esta unidade de estudo sobre ajustagem, chegou o momento de
rever seus conhecimentos. Para isso, você fará itens de avaliação para fixar melhor o conte-
údo estudado até o momento. Não se preocupe, não será atribuído nota para a atividade.
Vamos lá?
São disponibilizadas uma barra de aço 1045 nas dimensões de 7 x 7 x 100 mm e uma
caixa de ferramenta contendo diversas ferramentas e instrumentos. Qual a sequência
correta na utilização das ferramentas e instrumentos para a fabricação da chaveta?
JUSTIFICATIVA:
2. Uma bomba está apresentando ruído. Foi identificado que a chaveta que une o eixo do
motor ao acoplamento apresenta desgaste e necessita de troca.
Para a confecção de uma nova chaveta que será utilizada na bomba que apresenta ruí-
do, a sequência correta de execução na ajustagem é:
24
UE1 | Ajustagem
JUSTIFICATIVA:
JUSTIFICATIVA:
25
Unidade de Estudo
02
AJUSTAGEM
AFIAÇÃO DE
FERRAMENTAS
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
FERNANDO
TÉCNICO
ORIMODLAV
ETNEREG
Contexto!
?
Problematizando...
Se os diâmetros das brocas estão corretos, por que os furos das peças estão maiores?
Conhecimento em pauta!
AFIAÇÃO DE BROCA
Antes de falarmos do problema apresentado, vamos ver a importância de uma ferramenta
afiada. Por exemplo: quantas vezes você ouviu em sua casa que a faca estava cega, sem conse-
guir cortar a carne? Bem, a faca tem uma aresta de corte que deve estar bem afiada para poder
cortar a carne sem grandes esforços. Para isso, é necessário que a cozinheira passe o gume da
faca, na posição correta, em uma pedra abrasiva refazendo a aresta de corte.
Com a broca acontece a mesma situação. Durante o uso, ela vai perdendo a aresta de
corte e é necessário reafiar. Porém, não é apenas com a broca e a faca que acontece isso, é
necessário utilizar o processo de afiação em todas as ferramentas que têm cunha de corte.
Vamos mostrar para você a importância da afiação das brocas, o procedimento correto
para realizar esta operação e as variáveis contidas neste processo.
31
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
!
Solução do Problematizando...
Agora que você terminou o estudo sobre afiação, voltaremos para a questão inicial: se os
diâmetros das brocas estão corretos, por que os furos das peças estão maiores?
ÁREA DE
PRODUÇÃO
Preciso urgentemente
mostrar esta solução
para Valdomiro!
EUREKA!
ODNANREF
OCINCÉT
GERÊNCIA
32
GERÊNCIA
UE2 | Ajustagem − Afiação de ferramentas
GERÊNCIA
GERÊNCIA
VALDOMIRO
GERENTE
FERNANDO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
tamanhos diferentes!
33
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Agora que concluímos esta unidade de estudo sobre ajustagem, chegou o momento de
rever seus conhecimentos. Para isso, você fará itens de avaliação para fixar melhor o conte-
údo estudado até o momento. Não se preocupe, não será atribuído nota para a atividade.
Vamos lá?
34
UE2 | Ajustagem − Afiação de ferramentas
Anotações
35
Unidade de Estudo
01
FURAÇÃO
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
?
Problematizando...
Como fazer as furações no flange de modo rápido e seguro para que a linha de água da
fábrica volte a funcionar?
Conhecimento em pauta!
Para saber qual a furadeira mais adequada, precisamos conhecer seus tipos, característi-
cas e aplicações, além das ferramentas para furação, fixação das peças e ferramentas e seus
acessórios. Por isso, assista ao nosso próximo vídeo!
40
UE1 | Furação
PARÂMETROS DE CORTE
Agora que conhecemos as furadeiras com suas características, aplicações, entre outras
informações e sabemos que o flange encontrado no almoxarifado já está usinado, falta ape-
nas realizar as furações. Porém, antes de realizar a furação, precisamos conhecer os parâ-
metros de corte da furadeira. Clique no vídeo e saiba mais.
FURAR NA FURADEIRA
Neste momento que já conhecemos os equipamentos, ferramentas e acessórios para
realizar as furações, também verificamos o porquê e como calcular a rotação a ser utilizada.
Já sabemos que devemos realizar as furações na furadeira, mas, em qual furadeira?
Antes de escolher a furadeira ideal para o trabalho a ser realizado, devemos avaliar pelo
menos dois aspectos: dimensões da peça e capacidade de furação.
41
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
DIMENSÕES DA PEÇA
O tamanho da peça a ser furada influencia na escolha da furadeira para executar a fura-
ção, pois não se deve colocar uma peça muito grande e pesada em uma furadeira pequena,
ou o inverso, uma peça muito pequena em uma furadeira grande.
CAPACIDADE DE FURAÇÃO
As furadeiras de bancada têm menos potência do que as furadeiras de coluna. E a furadeira
radial possui muito mais potência do que as furadeiras de coluna. Portanto, conforme o diâme-
tro do furo a ser feito, a potência da furadeira é importante, pois quanto maior o diâmetro da
broca, maior será a área a ser retirada da peça, portanto, maior será o esforço de corte.
42
UE1 | Furação
Com base nesses aspectos, verificamos que para realizar a furação no flange, é necessá-
rio considerar as seguintes características:
Forma da peça circular, portanto pode-se fixar pelo furo central com grampos e parafuso. Isto pode ser
feito em qualquer das furadeiras;
Em relação à diversidade de furos na mesma peça: o flange tem apenas 4 furos, todos no mesmo
diâmetro. Deste modo, este aspecto não interfere.
Agora vamos partir para furar o flange. Você tem ideia de como será a sequência para
realizar esta furação?
43
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
!
Solução do Problematizando...
Voltamos, então, à nossa pergunta inicial: Como fazer as furações no flange de modo rá-
pido e seguro para que a linha de água da fábrica volte a funcionar?
Agora que concluímos esta unidade de estudo sobre ajustagem, chegou o momento de
rever seus conhecimentos. Para isso, você fará itens de avaliação para fixar melhor o conte-
údo estudado até o momento. Não se preocupe, não será atribuído nota para a atividade.
Vamos lá?
a) Trepanação.
b) Escareamento.
c) Furação escalonada.
d) Rebaixamento de furo.
e) Furação em cheio passante.
JUSTIFICATIVA:
a) Trepanação é utilizada para furação em barras maciças de aço e metais, com apro-
veitamento do miolo.
b) Escareamento não fura, apenas retira a aresta viva do furo.
c) A furação tem um só diâmetro, portanto não é escalonada.
d) Rebaixamento não é uma furação em cheio passante.
e) Parabéns, você acertou!
44
UE1 | Furação
Com base no tamanho do molde, posição e dimensões do furo a ser executado, qual
seria a furadeira adequada para essa atividade?
a) A radial.
b) A manual.
c) A de coluna.
d) A de bancada.
e) A de furos múltiplos.
JUSTIFICATIVA:
45
Unidade de Estudo
01
TORNEAMENTO
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Fresadora
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
?
Problematizando...
Para produzir as características na peça de acordo com o desenho do eixo, João Pedro acha
que a peça deve ser fabricada através do processo de torneamento. Será que ele tem razão?
Conhecimento em pauta!
Linha de centro
51
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Isso quer dizer que a sua seção longitudinal é revolucionada, ou gira em torno do próprio
eixo. Por exemplo, a peça da imagem anterior tem a mesma seção longitudinal, tanto acima
da linha de centro quanto abaixo. Essa característica é determinante para fabricação de
peças pelo processo de usinagem por torneamento, realizado através de máquinas denomi-
nadas torno mecânico.
Você já deve ter cortado, ou viu alguém cortar a casca de uma laranja. Com uma das
mãos, é necessário segurar a laranja; com a outra, seguramos a faca. Então, giramos a laran-
ja em torno do seu próprio eixo, forçando a lâmina da faca na casca da laranja ao mesmo
tempo. Isso faz com que a casca da laranja comece a se separar da fruta.
Podemos dizer que no processo de torneamento acontece algo parecido. Imagine que a la-
ranja seja uma peça, a faca seja uma ferramenta de corte, a sua mão que segura a laranja e seu
braço seja um eixo ligado a um motor que gira de maneira uniforme. Através de um sistema
mecânico, a ferramenta vai de encontro ao material que gira. Tudo ocorre de forma controlada,
retirando material da peça que sai em forma de cavaco, tipo a casca que sai da laranja.
52
UE1 | Torneamento
Historiando!
Historiando!
Observe na imagem a evolução do processo de torneamento.
Século XI
O processo de torneamento surgiu
através do torneamento ornamental,
em peças cilíndricas de madeira.
Século XIX
53
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Século XIX
Surgiram as primeiras máquinas-ferramenta,
entre elas, os tornos.
Atualmente
Os tornos evoluíram até os
modelos mais atuais.
54
UE1 | Torneamento
CASTELO PORTA-FERRAMENTA
Agora que você já viu como ocorre o torneamento, tem ideia de quais tipos de peças um
torno é capaz de fabricar? Ele produz peças que utilizamos no nosso dia a dia, como: para-
fusos, porcas, arruelas, eixos de bicicleta, rodas para skates, entre outras.
55
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
JOÃO
INSTRUTOR
57
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
58
UE1 | Torneamento
ACESSÓRIOS
O vídeo a seguir mostra alguns dispositivos para fixação de peça e alguns acessórios uti-
lizados no torno mecânico.
PARÂMETROS DE CORTE
Conhecemos o torno mecânico, suas características e aplicações. Para avançarmos no
entendimento sobre a operação de torneamento, necessitamos conhecer os parâmetros de
corte do torno.
PARÂMETROS DE CORTE
Veja a explicação sobre os parâmetros de corte para realizar as operações de usinagem
do eixo a ser fabricado. Serão analisados a velocidade de corte (vc) e o avanço de corte.
59
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Após verificarmos como calcular a rotação a ser utilizada no torno mecânico, você tem ideia
de como será a sequência para fabricação do eixo? O próximo vídeo responderá essa pergunta.
!
Solução do Problematizando...
60
UE1 | Torneamento
O torneamento é o processo de
fabricação que deve ser utilizado, pois,
como vimos, peças com características
de geometria cilíndrica ou cônica são
obtidas através do processo de
torneamento.
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
61
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
JUSTIFICATIVA:
62
UE1 | Torneamento
Anotações
63
Unidade de Estudo
02
TORNEAMNETO
CÔNICO
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
Qual o melhor processo?
Contexto!
Contexto!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
?
Problematizando...
Inclinar o carro superior ou deslocar o cabeçote móvel? Qual é a melhor forma de fazer
esta peça?
Conhecimento em pauta!
SUPERFÍCIE CÔNICA
Antes de avaliarmos a melhor forma de produzir essa peça, vamos falar de uma de suas
características, que é a conicidade.
Você lembra de algum objeto do nosso dia a dia que seja cônico? Um pião, um vaso, são
objetos que têm um formato cônico, correto?
Apesar de o cone estar presente em inúmeros objetos e formas ao nosso redor, você sabe
a relação que existe entre a figura geométrica plana “trapézio” e a figura espacial “cone”? As-
sista ao vídeo para adquirir mais esse conhecimento.
69
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
A peça que precisa ser construída na Metaltech também possui um formato cônico. Sabe-
mos que existem duas opções para o seu torneamento:
VOLANTE
ANEL GRADUADO
PORTA-FERRAMENTA
d = deslocamento do
c cabeçote móvel
contra ponto
70
UE2 | Torneamento Cônico
Mas, para saber qual o melhor método, vamos assistir ao vídeo de torneamento de uma
peça cônica com a inclinação do carro superior.
No próximo vídeo vamos conhecer as partes que compõem o cabeçote móvel. Esse co-
nhecimento é importante, pois o deslocamento do cabeçote móvel é a outra opção de tor-
neamento para a confecção de peças cônicas.
Fiquede de
Fique olho!olho!
71
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Inclinação do Desalinhando
carro superior o cabeçote móvel
CÁLCULO DE DESLOCAMENTO
No vídeo anterior, vimos que para efetuar um torneamento de peça cônica, utilizando o
deslocamento do cabeçote móvel, são necessários cálculos prévios. Assista ao vídeo a seguir
para saber como são feitos esses cálculos:
72
UE2 | Torneamento Cônico
Vocêsabia?!
Você sabia?!
Existe ainda outro processo para tornear peças cônicas, que é o aparelho conificador.
PARÂMETROS DE CORTE
E quanto aos parâmetros de corte, você sabe como eles são utilizados quando inclinamos
o carro superior e ou quando deslocamos o cabeçote móvel, para usinar uma superfície
cônica? Será que esses dois processos utilizam os mesmos parâmetros de corte? Para res-
ponder a essas perguntas, assista ao próximo vídeo.
Agora, iremos ver como preparar e executar a usinagem cônica deslocando o cabeçote
móvel. Assista ao vídeo e aprenda mais essa técnica.
73
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
!
Solução do Problematizando...
Inclinar o carro superior ou deslocar o cabeçote móvel? Qual é a melhor forma de fazer
esta peça?
UEGRA
OCINCÉT
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
ARGEU
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
74
Então é isso! Devido ao comprimento do cone
ser maior do que o curso do carro superior, a
melhor forma é deslocar o cabeçote!
UE2 | Torneamento Cônico
ARGEU
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Agora sim!
Essa peça ficará uma beleza!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
75
Unidade de Estudo
03
TORNEAMENTO
ACESSÓRIOS
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
FERNANDO
TÉCNICO
FERNANDO
TÉCNICO
FERNANDO
TÉCNICO
17
37
500
FERNANDO
TÉCNICO
Contexto!
Contexto! Amarildo precisa construir
uma peça conforme o
desenho que recebeu
FERNANDO
TÉCNICO
17
37
500
550
FERNANDO
TÉCNICO
?
Problematizando...
Como podemos tornear peças com comprimento maior que 10 vezes o seu diâmetro e
obter dimensões uniforme?
Conhecimento em pauta!
Observe na animação o que ocorre com uma régua de plástico, quando sofre um esforço.
81
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Sabemos que a operação de tornear entre pontas permite maior estabilidade no torne-
amento de eixos. Mas em caso de peças com comprimento muito grande, como no caso
do eixo que a empresa Metaltech tem que produzir, essa operação não é suficiente para
estabilizar a peça.
No vídeo a seguir iremos mostrar um acessório que auxilia a usinagem de superfície cilín-
drica com esta característica. Vamos lá.
Percebeu a aplicação das lunetas móvel e fixa? Ambos acessórios auxiliam operações no tor-
no, minimizando o problema de usinar peças com a relação diâmetro por comprimento elevada.
82
UE3 | Torneamento − Acessórios
UTILIZAÇÃO DE LUNETAS
Vamos ver nesse momento a luneta em ação durante os seguintes processos:
Agora que conhecemos as características dos processos de luneta fixa e luneta móvel para
usinar superfície, vamos entender como o fluido de corte pode ajudar no corte do material.
FLUIDO DE CORTE
Devido ao atrito gerado entre a peça e a aresta da ferramenta, podemos ter problemas
durante o torneamento. Mas o que é o atrito? O atrito é a resistência que uma superfície
impõe ao deslizamento de outra superfície que esteja em contato uma com a outra. Ele
ocorre entre o gume de corte da ferramenta e a superfície da peça que está sendo usinada,
gerando calor e esse calor gera desgaste na ferramenta.
83
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
F atrito F pessoa
É fácil entender como ocorre o atrito ao lembrarmos do pneu de um carro, que ao rodar
no asfalto se desgasta ao longo do tempo. Esse desgaste acontece devido ao atrito entre
a superfície do pneu e a superfície do piso, que gera calor e esse calor vai deteriorando a
borracha do pneu.
84
UE3 | Torneamento − Acessórios
Como aplico?
Como aplico?
O que fazer se uma usinagem estiver causando desgaste na ferramenta? A primeira alter-
nativa é realizar a refrigeração no local do corte. Isso pode ser feito de diversas maneiras,
a mais comum delas é a aplicação do fluido de corte ou líquido refrigerante.
Historiando!
Historiando!
Fluido de Corte
Antes da utilização dos líquidos de corte e refrigerantes como
conhecemos hoje, as peças eram usinadas com ajuda da água, ela era
ótima para a refrigeração e inclusive aumentava a velocidade do corte
do material, mas havia um porém...
1º 2º
+ +
ÁGUA sabão óleo sabão
FLUIDO
DE CORTE Mas atenção, muita atenção, o fluido de corte envolve
alguns cuidados. É importante conhecer o produto e
suas informações de segurança.
86
DE CORTE Mas atenção, muita atenção, o fluido de corte envolve
alguns cuidados. É importante conhecer o produto e
suas informações de segurança.
87
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
!
Solução do Problematizando...
A dúvida de Amarildo
Você, leitor, lembra onde paramos a última vez que estivemos aqui?
37
500
550
FERNANDO
TÉCNICO
FERNANDO
TÉCNICO
FLUIDO
DE CORTE Graças à luneta, Amarildo
conseguiu realizar a sua
usinagem com sucesso.
89
Unidade de Estudo
04
TORNEAMENTO
DE ROSCA
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
Ø16
assim. Ele acabou de
receber um serviço
bastante diferente para
Ø30
planejar, preparar e
repassar para os
M24 x 1,5
6
torneiros. Fernando Ø6
Ø16
7
ainda não tinha visto um
caso desses, 5,5
principalmente porque 30
está contratado há
poucos meses.
60º 60
Ø16
5,5
30
precisava de rosca em
um dos seus diâmetros. 6
Ø6
M24 x 1,
Ø16
7
5,5
30
Contexto!
Contexto!
FERNANDO
TÉCNICO
UE4 | Torneamento de Rosca
?
Problematizando...
Com base no desenho técnico, quais informações o técnico deve repassar aos torneiros
em relação à rosca?
Conhecimento em pauta!
PASSO E HÉLICE
Para responder esta questão, é importante, antes de tudo, saber o que é uma rosca. Para
ajudar na sua compreensão, vamos analisar a espiral de um caderno. Veja:
95
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Isso é só o começo. Ainda existe muita informação sobre roscas. Vamos conhecer um
pouco mais?
Rosca interna
P
H/8
H/2
60º
H1 h3
H = √3 P
2
60º
H/2
H/4
H/6
D2
D2 d
D D1 Rosca interna d3 d2 d
Profundidade do filete da
h3 h3= 0,6134 . P
rosca externa
Profundidade do filete da
H1 H1= 0,5413 . P
rosca interna
Arredondamento R R=0,1443 . P
96
UE4 | Torneamento de Rosca
• O sistema métrico, no qual o ângulo entre o perfil dos filetes da rosca é de 60°;
• O sistema inglês em polegadas, com a rosca Whitworth, no qual o ângulo formado entre
o perfil dos filetes da rosca é de 55°.
! Fique pordentro!
Fique por dentro!
No Brasil é adotado o sistema métrico, mas muitas empresas usam o sistema inglês. Isso
ocorre por diversos motivos, desde atender seus clientes, por ter origem estrangeira ou
mesmo para fabricar peças de reposição de equipamentos importados.
A designação para rosca métrica vem com a letra M na frente da bitola da rosca. Por
exemplo, M8 quer dizer que se trata de uma rosca métrica de 8 mm (oito milímetros) com
passo de 1,25 mm (um vírgula vinte e cinco milímetros).
Mas a rosca métrica também possui a opção de roscas finas. Sendo assim, o passo deve
ser especificado logo após a bitola da rosca. Retomando o exemplo, as roscas finas para
bitola M8 ainda teriam as opções: M8 x 1, M8 x 0,5 e M8 x 0,25 mm.
60º 60
Ø16
Ø30
M24 x 1,5
6
Ø6
Ø16
5,5
30
97
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
A rosca inglesa Whitworth, por sua vez, é designada pela letra W seguida da bitola em pole-
gada e do número de filetes por polegada. Portanto, fica da seguinte forma: W5/16” - 18 f.p.p.
No próximo vídeo vamos conhecer um pouco mais sobre ferramentas, materiais das fer-
ramentas e formas de verificação para usinagem de roscas.
Com todas estas informações, já podemos descobrir qual a profundidade do filete que
deve ser informada ao torneiro. Vamos fazer o cálculo?
O resultado deste cálculo, 0,92 mm, é o valor que deverá ter sido avançado na profundi-
dade ao fim da usinagem da rosca.
USINAR CANAL
Em algumas ocasiões, a rosca termina em canto, sendo necessário um canal para saída
da ferramenta. Isso ocorre na peça que será fabricada pela Metaltech, na qual existe um
canal com largura 5,5 mm e profundidade de 4 mm. Veja:
98
UE4 | Torneamento de Rosca
5,5
Ø16
Para executar esse canal é necessário a operação de sangrar ou cortar canal. E, para essa
operação, precisamos usar uma ferramenta especial, chamada bedame. É possível executar
canais ou realizar o corte se o bedame penetrar até o centro a peça.
! Fique pordentro!
Fique por dentro!
A operação de sangrar deve ser muito bem executada, pois ocorrem dificuldades durante
o processo que podem gerar vibrações, aquecimento da aresta, erros dimensionais e até
mesmo a quebra da ferramenta ou um acidente mais grave.
Por isso, não ignore critérios como afiação e posição da ferramenta, fixação da peça e da
ferramenta, refrigeração e a velocidade de corte, que deve ser cerca de 30% menor que a
velocidade de operações usuais.
O bedame pode ser afiado a partir de um bite (bastão de aço rápido) quadrado ou na forma
de lâmina, já com espessura reduzida. Para isso, é necessário apenas afiação dos ângulos.
99
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Quando o bedame é usado para cortar, afia-se a aresta de corte com ligeira inclinação, de
maneira que a rebarba não fique presa na peça a ser destacada.
90º 90º
Perceba que a relação de medida entre a parte útil (b) e a aresta de corte (a), na figura
da direita, deve variar aproximadamente de 4:1 até 5:1 (quatro para um até cinco para um),
com o objetivo de evitar o balanço exagerado da ferramenta.
Fiquede de
Fique olho!olho!
O gráfico nos mostra a relação entre a medida da aresta de corte e o diâmetro da peça.
Por exemplo, para uma peça com Ø45 mm, em aço 40 kg/mm², teremos uma aresta de
bedame com ~ 3,8 mm.
100
UE4 | Torneamento de Rosca
8
7
Largura do bedâme
6
5
4
Aço 40
3
2
1
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Diâmetro da peça
Neste próximo vídeo, vamos conhecer algumas informações sobre como trabalhar com
os bedames, os tipos de bedames e a fixação da peça. Vamos lá?
Agora sabemos que a operação de sangrar exige muitos cuidados e atenção. Com base
nesse entendimento, você já pode responder o que acontece quando a ferramenta é fixada
exatamente na altura do eixo da peça, não é?
A ferramenta pode ser puxada, encravando na peça, podendo quebrar e danificar a peça.
Se foi isso que você pensou, muito bem! Agora você está pronto para responder à nossa
questão inicial. Vamos prosseguir?
101
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
!
Solução do Problematizando...
Vamos retornar ao
60º 60 caso de Fernando?
Ø16
Você deve se lembrar de
que ele precisa planejar,
preparar e repassar as
Ø30
informações do desenho
técnico que recebeu
M24 x 1,5
6
Ø6 para a equipe de
Ø16
7
torneiros, não podendo
5,5 esquecer que a peça
30 precisa de rosca em um
de seus diâmetros.
FERNANDO FERNANDO
TÉCNICO TÉCNICO
AMARILDO AMARILDO
TÉCNICO TÉCNICO
ANA ANA
TÉCNICA TÉCNICA
FERNANDO
TÉCNICO
Agora que concluímos esta unidade de estudo, responda às perguntas seguintes para
avaliar se você compreendeu bem os conhecimentos estudados. Vamos lá?
103
Unidade de Estudo
01
FRESAMENTO
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
50 20
Material
Aço 1045
R7
80
45º
40
100
FERNANDO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
FERNANDO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
Contexto!
FERNANDO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
!
Solução do Problematizando...
Conhecimento em pauta!
Você já prestou atenção em alguma pessoa ralando coco? Sim, o coco que vem do coquei-
ro. Ora... Qual será a relação entre a atividade de ralar coco e o processo de fresamento?
Confira em nosso primeiro vídeo!
109
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
A fresadora é uma máquina que possui movimento de rotação e que permite mover a
peça em três ou mais eixos. É bastante utilizada para execução de peças prismáticas.
A fresa apresenta arestas cortantes ao redor do seu eixo, que giram com movimento uni-
forme para arrancar o material da peça.
FRESADORA
HORIZONTAL
A fresadora horizontal tem o eixo principal
em posição paralela à superfície da mesa.
Esta fresadora é muito utilizada para
produzir ranhuras e engrenagens.
110
UE1 | Fresamento
FRESADORA
VERTICAL
A Fresadora Vertical tem o eixo principal
em posição perpendicular à superfície da
mesa. O seu princípio de funcionamento é
similar ao da fresadora horizontal.
FRESADORA
MISTA
Já a Fresadora Mista, com o auxílio de
acessórios, pode orientar o eixo principal
inclinando o cabeçote trezentos e sessenta
graus em relação ao eixo longitudinal da
mesa. Portanto, ela consegue trabalhar
com o eixo tanto no sentido horizontal
como no sentido vertical.
FRESADORA
UNIVERSAL
A Fresadora Universal, com o
auxílio do cabeçote universal,
consegue orientar o eixo principal,
realizando a inclinação de trezentos
e sessenta graus em relação ao
eixo longitudinal e trezentos e
sessenta graus em relação ao eixo
transversal da mesa.
111
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
E agora que estamos mais familiarizados, podemos conhecer suas aplicações. Assista ao
vídeo a seguir!
Tão importante quanto conhecer os tipos e características das fresadoras, é saber quais
ferramentas devem ser utilizadas para o processo de fresamento. Além disso, é fundamen-
tal saber como fixar as peças, as ferramentas e os acessórios. Veja com atenção:
Agora podemos analisar as ferramentas para fresamento de perfis que podem ser reali-
zados na fresadora, de acordo com as características das fresas.
PARÂMETROS DE CORTE
A velocidade de corte é não uma novidade para você, já vimos em furação, em tornearia
e agora veremos também em fresagem. A velocidade de corte é a velocidade com que o
material é removido pela aresta de corte.
112
UE1 | Fresamento
Vamos imaginar uma bicicleta com aro 12 e outra com aro 27. Para as duas se deslocarem
na mesma velocidade, em uma das bicicletas os aros terão que girar com mais velocidade,
correto? Qual delas, a de aro 12 ou a de aro 27, vence uma disputa?
E aí, quem vence? Qual bicicleta você escolheria para ter mais chance de vitória em uma
competição? E, acima de tudo, o que tudo isso tem a ver com o processo de fresamento?
Veja o próximo vídeo e descubra as respostas!
Agora, o que você acha de fazermos uma relação entre a velocidade de corte na tornearia
e na fresagem?
113
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
N = Vc . 1000
π.D
Sendo que:
N = número de rotações;
Vc = velocidade de corte;
D = diâmetro da peça no torno ou da fresa na fresagem;
Π = constante que corresponde a 3,14.
114
UE1 | Fresamento
A fresadora ferramenteira tem uma característica peculiar que não encontramos nas ou-
tras fresadoras. Ela é capaz de inclinar o cabeçote e deslocar o fuso-árvore no mesmo senti-
do dessa inclinação do cabeçote. Como isso é possível? Observe no próximo vídeo.
!
Solução do Problematizando...
Pronto! Agora você já consegue perceber em qual das fresadoras disponíveis na Metalúr-
gica o operador levará um menor tempo para realizar as fixações da peça?
Sabemos que diferentes fresadoras estão disponíveis para esta operação. Mas, o que nos
permite realizar esse processo com maior facilidade é a fresadora ferramenteira.
115
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Para realizarmos o furo com as outras fresadoras, precisamos inclinar a peça no ângulo
de 45 graus, utilizando um transferidor de graus. No entanto, na fresadora ferramenteira a
peça ficará fixada e apoiada na morsa. Além disso, seu cabeçote possui uma graduação de
graus que permite ao operador se orientar em relação ao grau de inclinação da peça, tor-
nando a preparação para o processo de fresagem mais rápida e segura.
a) No cabeçote vertical.
b) No aparelho divisor.
c) Na luneta.
d) Na morsa.
e) Na mesa.
JUSTIFICATIVA
116
UE1 | Fresamento
a) Retífica e ajustagem.
b) Tornearia e fresagem.
c) Ajustagem e qualidade.
d) Planejamento e retífica.
e) Planejamento e qualidade.
JUSTIFICATIVA
117
Unidade de Estudo
02
FRESAMENTO
FIXAÇÃO DE
PEÇAS IRREGULARES
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
CLANG!
A Metaltech, é muito respeitada em sua área de atuação
pela qualidade de seu trabalho e eficiência na entrega
de seus projetos e recentemente surgiu um novo
contrato para a área de Fresagem, onde as peças têm
formas irregulares e infelizmente...
51
x
20º
6
3º
46
As peças vêm da fundição, para
serem usinadas nas faces da cota
46 mm e executado o ângulo 20°,
Contexto!
conforme desenho final:
51
x
20º
6
3º
46
6,0º
6,0º
49
100
99
?
Problematizando...
O que devemos fazer para realizar a fixação para usinagem, de forma segura, em peças
com geometria irregular, como as peças fundidas?
Conhecimento em pauta!
FIXAÇÃO DE PEÇAS
Antes de definirmos qual a melhor forma de fixar uma peça, vamos analisar os fatores
envolvidos no processo de fresamento, como ocorre o processo de corte na fresadora, quais
os esforços envolvidos neste processo, entre outras informações.
Durante o fresamento, o giro da fresa exerce uma força tangencial contra a peça. O movi-
mento da mesa empurra a peça contra a fresa gerando uma força contrária a direção deste
movimento. E dependendo da operação podem surgir outras forças que atuam no processo.
123
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Força de
Ff
Avanço
Peça
Força de Fc
Força de Direção de Avanço
Usinagem
Corte
O objetivo da fixação é evitar que essas forças arranquem a peça do sistema de fixação
durante o fresamento. Essa fixação precisa exercer força sobre a peça de maneira que su-
pere as forças a que ela se sujeita durante o fresamento.
Se em algum ponto isso não ocorrer, a peça pode se mover, causando vibrações, erros
dimensionais e geométricos, além de quebra da ferramenta. Na pior situação, o arranca-
mento da peça pode provocar um acidente que, dependendo das condições, pode lançá-la
com força e velocidade por alguns metros!
Podemos afirmar, então, que a fixação influencia diretamente no resultado final do fresa-
mento. Veja alguns aspectos influenciados pela fixação:
• Tempo;
• Acabamento;
• Precisão;
• Segurança.
No próximo vídeo vamos abordar um pouco mais sobre isso. Vamos assistir?
124
UE2 | Fresamento − Fixação de Peças Irregulares
Veja uma fixação inadequada de uma peça irregular. Você é capaz de perceber o problema?
MATÉRIA-PRIMA FUNDIDA
MORDENTES DA MORSA
Em casos como este fica muito difícil prender as peças na morsa para obter boa fixação,
pois seus mordentes são retificados e paralelos. Isso faz com que o ponto de contato para
fixação seja muito pequeno e, com os esforços de corte, a peça pode se soltar.
Nesse caso, a fixação direta na mesa usando grampos permite a fresagem da peça utili-
zando algumas fixações estratégicas. É o que veremos no próximo vídeo. Assista!
125
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
USINAGEM EM ÂNGULO
Aprendemos, de maneira geral, como fixar e fresar uma peça de geometria irregular.
Agora é o momento de nos aprofundar no uso da mesa angular e detalhar um pouco mais
como chegar na medida final. Vamos lá?
Para deixar a peça inclinada 20°, primeiro o fresamento deve ser operacionalizado na
vertical, de forma perpendicular à face. Em seguida, será preciso calcular qual vai ser a pro-
fundidade que vamos incrementar no anel graduado.
51
x
20º
6,0º
A cota azul representa essa distância. Mas já que falamos em anel graduado, vamos ver
como ele funciona?
No próximo vídeo, vamos aprender a controlar o deslocamento dos eixos. Assim, conse-
guimos colocar na peça a cota especificada no desenho.
126
UE2 | Fresamento − Fixação de Peças Irregulares
Então, para usinarmos o ângulo de 20°, precisamos calcular o valor da cota x. Esse cálcu-
lo nos permite saber o quanto incrementar no anel graduado no eixo perpendicular à face
após referenciar a ferramenta na peça.
Hipotenusa
Cateto oposto
51
x
20º
6,0º
Sendo assim:
127
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Nesse caso, considerando que o passo do fuso é 4 mm e o anel tenha 400 divisões, qual
é o deslocamento necessário? Vamos calcular por etapas.
1ª etapa: D = pf D = 4 = 0,01mm
nº div. 400
2ª etapa: 17,44 4
1,44 4
Para sabermos quantas divisões vamos deslocar após 4 voltas, fazemos o seguinte cálculo:
Podemos concluir que, após a conclusão da usinagem, a mesa foi deslocada 17,44 mm e no
anel graduado foram aplicadas 4 voltas e 144 divisões, obtendo a cota de 51 e o ângulo de 20°.
!
Solução do Problematizando...
128
É ISSO!
UE2 | Fresamento − Fixação de Peças Irregulares
É ISSO!
SALA
DE REUNIÕES
FERNANDO
TÉCNICO
Agora que concluímos esta unidade de estudo, você pode fazer itens de avaliação
para fixar melhor o conhecimento estudado até o momento.Vamos lá?
129
Unidade de Estudo
03
FRESAMENTO
DESGASTE DA
FERRAMENTA
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
250 mm
180 mm
!
?
?
?
Problematizando...
O que é necessário para redução do tempo de usinagem desses blocos de alta dureza?
Conhecimento em pauta!
Para seguir o melhor caminho, precisamos conhecer as alternativas, saber quais são os
meios de transporte disponíveis e quanto vamos gastar para fazer o trajeto.
Ônibus
Metrô
Casa Trabalho
Carro
134
UE3 | Fresamento − Desgaste da Ferramenta
Perceba que essa é uma situação do dia a dia em que, de forma intuitiva, usamos parâ-
metros como VELOCIDADE, TEMPO e CUSTO. Fazemos isso porque queremos completar o
trajeto com o melhor resultado possível, sem perder muito tempo, nem dinheiro.
No fresamento acontece da mesma forma, pois temos que usar os melhores parâmetros
a fim de obtermos um bom acabamento, precisão, menor desgaste da ferramenta, menor
tempo de usinagem e menor custo de produção.
PARÂMETROS
MELHORES
PARÂMETROS
Fresamento Melhor
Produção
PARÂMETROS
PARÂMETROS DE CORTE
Para definir as variáveis que controlam o movimento da peça e da ferramenta durante o
processo de usinagem, utilizamos GRANDEZAS NUMÉRICAS, ou seja, valores quantitativos
referentes às características do corte.
135
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
DIFERENTES VELOCIDADES
ESFORÇOS ADEQUADAS
AS ROTAÇÕES AS PROFUNDIDADES
ENVOLVIDAS DE CORTE
Fiquede de
Fique olho!olho!
PROFUNDIDADE DE CORTE ap mm
ROTAÇÃO n RPM
136
UE3 | Fresamento − Desgaste da Ferramenta
E agora, que vimos alguns pontos importantes sobre parâmetros, podemos tirar algumas
conclusões. Assista ao vídeo e reflita.
PARÂMETROS DE CORTE
Agora que já temos uma noção sobre parâmetros de corte, vamos conhecê-los melhor?
Nesse vídeo veremos os seguintes parâmetros de corte: a velocidade, a rotação, o avanço e a
profundidade do corte.
Perímetro da ferramenta
Você já é capaz de calcular a rotação e o avanço para uma operação de fresagem. Vamos
praticar?
Determine os valores dos parâmetros necessários para fresar a face maior de um bloco
com 250 x 180 x 35 mm, aço de alta dureza, numa operação de desbaste, com uma fresa
cilíndrica de aço rápido Ø 20 mm com 6 dentes.
137
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
vf=? aplicando
fz= 0,22 mm vf = 0,22 x 6 x 318 = 420 mm/min
a fórmula
DESGASTE DA FERRAMENTA
Você sabe que o desgaste da ferramenta pode ser um dos maiores desafios quando fala-
mos de usinagem? Assista ao vídeo e aprenda um pouco mais.
! Fique pordentro!
Fique por dentro!
Pensando em resolver as limitações provocadas pelo desgaste da ferramenta, foram de-
senvolvidas tecnologias de materiais, que podem resistir mais ao atrito, através de maior
dureza, o que proporciona maior resistência ao desgaste. Dessa forma, é possível aplicar
parâmetros melhores às operações de fresamento.
138
UE3 | Fresamento − Desgaste da Ferramenta
Observe, no vídeo a seguir, uma comparação das características dos materiais aço rápido
e metal duro.
Determine os valores dos parâmetros necessários para fresar a face maior de um bloco
com 250 x 180 x 35 mm, aço de alta dureza, numa operação de desbaste, com uma fresa
cilíndrica Ø 20 mm com 4 dentes. São dados a velocidade de corte e o avanço:
n=?
Vc= 50m/min
vf=?
fz= 0,22mm
139
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
OBSERVE
No cálculo para aço rápido, foi considerada a fresa de 6 dentes. Mas, para a fresa com
pastilha na dimensão de 20 mm, o mais comum é que tenham apenas 4 dentes. Mesmo
com essa diferença de dentes, podemos observar um avanço maior na fresa com pastilha
de metal duro.
Com os resultados dos cálculos, aplicando a regra de três, podemos analisar que para
percorrer os 250 mm da peça, a fresa de aço rápido com avanço de 420 mm/min vai gastar:
Já a fresa com pastilha de metal duro, com avanço de 1592 mm/min, da mesma forma,
vai gastar:
Diâmetro 20 mm 20 mm
Vc 20 m/min 50 m/min
140
UE3 | Fresamento − Desgaste da Ferramenta
fz 0,22 mm 0,22 mm
Assim, podemos comparar o resultado da fresa de aço rápido com o resultado da fresa
com pastilha de metal duro. Observe:
!
Solução do Problematizando...
PRAZO
141
Você se lembra do problema com prazos, enfrentado pela
equipe da OpMax? As peças não estão sendo produzidas a
tempo, por conta do desgaste das ferramentas de corte para
Processos Básicos de Fabricação
esquadrejar Mecânica
os blocos de aço de alta dureza.
A resposta para a
pergunta é realizar uma análise
dos parâmetros e tecnologias
utilizadas, para verificar as
melhorias possíveis de serem
adotadas.
Realizada essa análise, a técnica verificou que haveria um ganho considerável de tempo...
100%
ÁREA DE ENGENHARIA
0%
... se trocassem as ferramentas de aço rápido por ferramentas de pastilha de metal duro.
142
UE3 | Fresamento − Desgaste da Ferramenta
... se trocassem as ferramentas de aço rápido por ferramentas de pastilha de metal duro.
143
Unidade de Estudo
04
FRESAMENTO
ACESSÓRIO:
APARELHO DIVISOR
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
FERNANDO
TÉCNICO
Explique melhor,
VALDOMIRO
GERENTE
seu Valdomiro.
FERNANDO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
VALDOMIRO
GERENTE
Contexto!
Contexto!
FERNANDO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
Esse acessório se
chama cabeçote divisor.
VALDOMIRO
GERENTE
Ótimo. Vou
começar
imediatamente.
UE4 | Fresamento − Acessório: Aparelho Divisor
?
Problematizando...
Diante desse desafio, você é capaz de definir uma forma de executar essa usinagem?
Conhecimento em pauta!
SEXTAVADO
Antes de pensarmos em qual é a melhor maneira para executar a usinagem do sextava-
do, vamos conhecer um pouco dessa característica.
O sextavado é formado por seis superfícies planas interligadas pelas extremidades. Ele
tem origem no hexágono, uma figura geométrica que tem seis lados iguais e equidistantes.
Sendo assim, todos os lados formam entre si um ângulo interno de 120°. Veja:
120º
60º
149
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
No nosso dia a dia, podemos encontrar alguns objetos com essa característica, como pa-
rafusos, porcas, blocos de concreto para pavimento de vias, entre outros.
Agora que sabemos quais são as características do sextavado, vamos conhecer os aces-
sórios indispensáveis para executar a usinagem da nossa peça.
ACESSÓRIOS
Os acessórios são dispositivos que aumentam as possibilidades de uso da máquina em
operações de fresamento. Vamos conhecer alguns deles.
A utilização de grampos e parafusos é o meio mais utilizado para fixar as peças e acessó-
rios diretamente na mesa da máquina.
2. Aparelho divisor
150
UE4 | Fresamento − Acessório: Aparelho Divisor
F atrito F pessoa
O aparelho divisor é utilizado para fazer divisões equidistantes. Imagine uma circunferên-
cia que possui, em seu perímetro, vários pontos distribuídos de forma uniforme.
Perceba, na imagem anterior, que esses pontos podem representar furos executados na
face de uma determinada peça. Ou, se interligarmos esses pontos por meio de retas, obte-
mos a figura de um hexágono, permitindo a execução de faces sextavadas. Veja:
151
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Furos em
Estrias
flanges
152
UE4 | Fresamento − Acessório: Aparelho Divisor
Trocando Ideias!
Com base no que vimos até aqui, em qual das peças abaixo não usaríamos o aparelho
divisor para usinar?
A C
B D
Se você respondeu a letra b, está correto! É possível fazer esta peça fixando ela na morsa.
153
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
ÇOTE
ABE
D OC
OR E R
ÁRV ISO
DIV
No caso de peças que tenham um comprimento grande (cerca de 1,5 vezes o diâmetro da
peça), é necessário fixação entre pontas para garantir não só a melhor fixação, mas também
robustez à usinagem.
154
UE4 | Fresamento − Acessório: Aparelho Divisor
Para se estabelecer o posicionamento nos ângulos corretos, são utilizados discos com
diversos furos, chamados de disco divisor.
Pino de fixação
Coroa Braço do setor
Manípulo
Parafuso sem fim
Manivela
Disco divisor
Mas, como podemos estabelecer esses pontos em um perímetro, de forma precisa e com
infinidade de quantidade?
Considerando uma coroa de 40 dentes, faz-se necessário 40 voltas na manivela para que
a peça, que está no mesmo eixo da coroa, dê uma volta. Então, para fresar cada dente de
uma engrenagem com 40 dentes, seria necessário 1 volta na manivela.
155
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Mas, se o número de divisões necessárias for diferente, pode ser preciso dar mais voltas
na manivela. Por exemplo, para uma peça com 10 divisões, devemos, para cada divisão,
aplicar 4 voltas na manivela. Com isso, temos a seguinte fórmula para nos ajudar no cálculo:
O que você acha de exercitar um pouco esse cálculo? Tente resolver essa questão:
Quantas voltas serão necessárias na manivela para fresar cada dente de uma engrena-
gem com 20 dentes em um aparelho divisor que possui uma coroa de 40 dentes?
• Uma;
• Duas;
• Três;
• Quatro.
Quando o número de voltas não é exato, como em uma peça com 27 lados, por exemplo,
teríamos que utilizar as furações do disco divisor.
No próximo vídeo vamos descobrir como escolher o disco divisor adequado para o número
de divisões que desejamos fazer.
156
UE4 | Fresamento − Acessório: Aparelho Divisor
Mas, podemos nos deparar com uma situação diferente se o número de divisões não existir
em nenhum disco! Como poderíamos resolver esse problema? Assista ao vídeo para descobrir.
Trocando Ideias!
Qual o número de voltas na manivela, para fresagem de cada dente de uma engrenagem
com 32 dentes? Considere os seguintes parâmetros:
C = 40
N = 32
157
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
!
Solução do Problematizando...
Pronto! Concluímos a nossa peça. Agora é o momento de responder à pergunta feita no início
desta unidade de estudo: você é capaz de definir uma forma de executar essa usinagem?
Vimos que é possível realizar a usinagem do sextavado obtendo boa precisão e com faci-
lidade de fixação de peças cilíndricas sem depender de outros dispositivos. Para isso, utili-
zamos o cabeçote divisor.
Concluímos esta unidade de estudo sobre Fresamento. Este é o momento ideal para exer-
citar os seus conhecimentos. Agora, você deve fazer os itens de avaliação para fixar melhor
tudo o que estudou até aqui. Vamos lá?
158
UE4 | Fresamento − Acessório: Aparelho Divisor
Anotações
159
Unidade de Estudo
01
MÁQUINAS
EQUIPAMENTOS,
FERRAMENTAS E
INSTRUMENTOS
DEDICADOS À FABRICAÇÃO
E À MANUTENÇÃO
MECÂNICA
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
Na empresa existe uma área de apoio à produção, onde acontecem os cortes dos
materiais, afiação de ferramentas, dentre outras atividades. Lá podemos encontrar:
guilhotina, serra fita horizontal e vertical, esmeril de bancada e de coluna.
NOVO PROJETO
Contexto!
Contexto!
deve providenciar o corte da matéria-prima para uma peça de cobre a ser fabricada no
torno, sendo que a matéria-prima bruta deverá ter as dimensões de Ø 4” x 320 mm.
?
Problematizando...
Qual equipamento mais adequado deve ser selecionado pelo técnico em mecânica para
o corte da matéria-prima bruta com dimensões de Ø100 mm x 320 mm?
Conhecimento em pauta!
Um dos principais ingredientes é o pão, no qual será colocado o recheio. E, para dar conta
da grande demanda em horários de pico, faz-se necessário uma área de apoio para o corte dos
pães, dos queijos e demais ingredientes para finalizar o sanduíche com rapidez e agilidade.
Agora, imagine que você faz parte da área de apoio e é responsável pelos cortes do pão
e do queijo. Você tem à sua disposição uma tesoura, um estilete, uma faca sem serrilhas e
outra com serrilhas. Qual seria a sua melhor opção na escolha da ferramenta?
Provavelmente, você também optaria pela faca serrilhada para cortar o pão com mais
rapidez e agilidade, ainda, usaria a faca sem serrilha para cortar o queijo.
165
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Com isso, os profissionais que estão na operação da máquina ganham tempo sem precisar
parar o serviço para executar operações de preparação.
No próximo vídeo vamos conhecer alguns tipos, características, finalidades e riscos que
envolvem os equipamentos que auxiliam na preparação do serviço. Vamos aprender a de-
terminar a melhor opção de máquina para que a operação de corte da peça seja realizada
com segurança e eficiência, atendendo ao projeto e prazo estabelecido.
Acabamos de conhecer os tipos de serras que cortam uma grande variedade de materiais,
atendendo sempre sua capacidade de fixação de acordo com o perfil da peça.
166
UE1 | Máquinas, Equipamentos, Ferramentas e Instrumentos − Dedicados à Fabricação e à Manutenção Mecânica
Veja que cada serra apresenta as dimensões máximas de seção das peças que podem ser
fixadas na morsa, tipo cilíndrico, quadrado ou retangular.
CAPACIDADES (mm)
a a
d a b
No vídeo a seguir, veremos o esmeril e a guilhotina, que também são equipamentos utili-
zados na preparação das matérias-primas para produção.
Podemos ver que existem muitos equipamentos e cada um tem a sua aplicação, mesmo
que em alguns casos o objetivo final seja o mesmo.
Todos os equipamentos que vimos até aqui são máquinas com funcionamento contínuo
que devem ser utilizados de maneira apropriada para sua função por profissional capacita-
do. Caso contrário, podem oferecer grandes riscos à saúde do operador e à segurança geral
do meio em que estão localizadas.
167
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
ATENÇÃO
Mas, quais são esses riscos? Podem ser desde ruído excessivo ou projeção de partículas,
até um acidente mais grave, que pode deixar sequelas. Para minimizar esses riscos, todos
os procedimentos de segurança devem ser respeitados.
É preciso utilizar os EPIs adequados, atender as normas internas e externas, realizar ma-
nutenção periódica, promover treinamentos, incentivar a leitura do manual do equipamento,
entre outros procedimentos que buscam melhorar o entendimento e as condições ao trabalho.
168
UE1 | Máquinas, Equipamentos, Ferramentas e Instrumentos − Dedicados à Fabricação e à Manutenção Mecânica
INSTRUMENTOS DE CONTROLE
Para realizar os trabalhos de preparação da matéria-prima em uma área de apoio, tam-
bém é necessário o controle dimensional. Esse controle serve para conferir e selecionar a
matéria-prima correta e para realizar os cortes da matéria-prima para mandar para a pro-
dução, entre outras atividades.
Ainda que esse controle seja bastante criterioso, processos subsequentes garantem a preci-
são necessária de acordo com a especificação de desenho em cada situação. De qualquer for-
ma, existem alguns instrumentos adequados para realizar esse controle. Vamos conhecê-los?
ESCALA GRADUADA
Muito semelhante a uma régua, esse
instrumento é uma chapa de material metálico
- geralmente aço inoxidável, que normalmente
tem graduação em escala métrica de um lado e
polegadas do outro. Ela é usada para medição,
traçagem, regulagem de compasso e outros
procedimentos.
JOGO DE COMPASSO
Os compassos são feitos de material metálico,
normalmente aço inoxidável, e podem ser
usados para traçagem, transferência de medida
e medição indireta.
PAQUÍMETRO DE RELÓGIO
Os paquímetros são instrumentos de maior
precisão entre todos esses. Normalmente, eles
são confeccionados em aço inox, costumam ter
escala graduada na unidade métrica e
polegadas e podem ter precisão de décimos de
milímetro.
TRANSFERIDOR DE GRAU
Esse instrumento é feito por chapas metálicas,
normalmente em aço inoxidável, no qual um
dos componentes tem forma de meia lua com
169 uma escala graduada em ângulo. Pode ser
utilizado para traçagem, medição angular e
linear.
polegadas e podem ter precisão de décimos de
milímetro.
Processos Básicos de Fabricação Mecânica Esse tipo em específico permite que se faça a
leitura das medidas de forma mais ágil,
facilitando o processo de medição na produção.
TRANSFERIDOR DE GRAU
Esse instrumento é feito por chapas metálicas,
normalmente em aço inoxidável, no qual um
dos componentes tem forma de meia lua com
uma escala graduada em ângulo. Pode ser
utilizado para traçagem, medição angular e
linear.
Todos esses instrumentos podem ser usados tanto para medição quanto para traçagem,
no recebimento e na preparação de peças.
!
Solução do Problematizando...
170
UE1 | Máquinas, Equipamentos, Ferramentas e Instrumentos − Dedicados à Fabricação e à Manutenção Mecânica
Se sua resposta foi Serra Fita Horizontal saiba que você está correto, o técnico também
determinou a mesma coisa, ele tomou essa decisão devido a praticidade e maior
controle sobre a operação que a Serra Fita Horizontal oferece, atendendo assim ao
projeto no prazo preestabelecido com a eficiência desejada.
Após a conclusão do nosso estudo, é hora de rever conhecimentos. Responda aos itens
de avaliação para fixar melhor o conteúdo e mostrar tudo o que você aprendeu até aqui.
Vamos lá?
171
Unidade de Estudo
01
ORGANIZAÇÃO
DO AMBIENTE DE
TRABALHO
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
METALTECH
METALTECH
?
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
Bons exemplos de Gerenciamento Visual para esta área são: a utilização de painéis de ferra-
mentas, com identificação facilita a localização de ferramentas, instrumentos, EPIs e materiais.
177
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Esta técnica ajuda a manter os padrões e promover uma melhor visualização por toda a
oficina, diminuindo o tempo de serviço executado nas atividades, mantendo a qualidade e
consequentemente aumentando os lucros. É por este motivo que vamos estudar de manei-
ra objetiva as práticas do Gerenciamento Visual na organização do espaço de trabalho.
Imagine você dividindo sua casa com outras pessoas. Mas, diferente do que você costu-
ma fazer para manter sua residência em ordem, os demais trocam as coisas de lugar ou não
repõem os talheres em suas devidas gavetas, deixando-os espalhados pela casa. Ou quem
sabe utilizam a vassoura e, ao invés de guardarem na área de serviço, deixam jogada atrás
de alguma porta. Como seria para você, morador organizado, a experiência de encontrar
alguma coisa específica no meio de tanta desordem?
METALTECH
Agora vamos levar esta discussão para um ambiente de trabalho. Como seria o desenvol-
vimento de uma atividade na qual compartilhamos ferramentas e instrumentos com outras
pessoas? Agora pense em você, usinando uma peça e precisa medir utilizando o micrômetro
e não o encontra, ou precisa de uma chave e não sabe onde está. Isto vai impactar direta-
mente nos prazos da produção.
No vídeo a seguir, veremos um comparativo entre uma área com dificuldade de localizar
os itens necessários para o desenvolvimento das atividades e outra organizada.
178
UE1 | Organização do Ambiente de Trabalho
Após a realização do serviço, como será o procedimento para a guarda dos instrumentos
e ferramentas?
• Remover com pano seco, resíduos úmidos como água, graxa e óleo;
• Efetuar a limpeza dos resíduos químicos;
• Remover os resíduos sólidos, como limalhas de ferro, com um pano seco.
179
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
!
Solução do Problematizando...
Agora que você já concluiu o estudo, voltaremos para a questão inicial: tendo em vista os
atrasos nos prazos de entrega da empresa Metaltech, como pode melhorar a sua produtivi-
dade tornando-a competitiva para o mercado?
Novas normas e regras foram criadas a A limpeza também foi observada, para que
fim de que os funcionários se recordem tudo fique bem conservado e não se estrague
que devem manter tudo organizado. rapidamente como acontecia antigamente.
O chefe de João Pedro ficou muito satisfeito e parabenizou o rapaz pelo bom serviço
prestado, com o fim da desorganização a empresa voltou a crescer e todos saíram
ganhando, Agora João terá uma oficina onde qualquer um saberá em poucos minutos
onde estão as ferramentas, acessórios, instrumentos e materiais.
CONTINUA...
180
UE1 | Organização do Ambiente de Trabalho
Agora que concluímos esta unidade de estudo sobre organização de ambientes de traba-
lho, chegou o momento de rever seus conhecimentos.
Vamos lá?
JUSTIFICATIVA
a) Não pode colocar instrumento junto com ferramenta, pois esta ação poderá danificar
o instrumento.
b) Parabéns, você acertou!
c) Não deve deixar o instrumento em cima da bancada junto com as ferramentas, pois
esta ação poderá danificar o instrumento.
d) Não deve deixar o instrumento em cima da bancada, pois esta ação poderá danificar
o instrumento.
e) Não se coloca instrumentos dentro do bolso do jaleco, pois esta ação pode danificar
o instrumento.
181
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
2. Juarez, o mecânico de manutenção, vai para uma reunião com o chefe e, ao retornar,
terá que iniciar rapidamente o serviço. Para tanto, antes precisará organizar a sua ban-
cada de trabalho.
Para organizar a bancada de trabalho, quais os princípios básicos que Juarez deve seguir?
JUSTIFICATIVA
182
UE1 | Organização do Ambiente de Trabalho
JUSTIFICATIVA
183
Unidade de Estudo
01
PRINCÍPIOS DE
ORGANIZAÇÃO
NO AMBIENTE
DE TRABALHO
PONTUALIDADE
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
AHHHHH...
ARGEU
TÉCNICO
O tempo voa...
Contexto!
Contexto!
O tempo voa...
CRACK
a chave liga desliga sem
querer e quase se machucou.
ARGEU
TÉCNICO
As atitudes desorganizadas
de Argeu levaram-no a
cometer estes erros.
UE1 | Princípios de Organização no Ambiente de Trabalho − Pontualidade
?
Problematizando...
Por qual motivo o perfil de Argeu não é adequado para uma área de produção?
Conhecimento em pauta!
189
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Aí você lava a louça de qualquer jeito, não acha o detergente e pega o sabonete para tirar
a gordura.
Enfim, se olhar com cuidado, vai perceber que a louça continuou suja.
Bem, é isto que está acontecendo com Argeu. Seus atrasos constantes mostram que ele não
tem a disciplina de acordar no horário correto e, por isso, sempre sai de casa atrasado. Com
certeza, esta é uma situação que impacta de forma negativa na qualidade do seu trabalho.
190
UE1 | Princípios de Organização no Ambiente de Trabalho − Pontualidade
191
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Perceba a diferença entre um profissional disciplinado e outro que não tem o mesmo perfil.
!
Solução do Problematizando...
Agora que você concluiu mais uma unidade de estudo com sucesso, vamos voltar à ques-
tão inicial: por qual motivo o perfil de Argeu não é adequado para uma área de produção?
Depois do problema
causado por Argeu, ele
foi chamado à gerência.
GERÊNCIA
VALDOMIRO
GERENTE
ARGEU
TÉCNICO
192
UE1 | Princípios de Organização no Ambiente de Trabalho − Pontualidade
ARGEU
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
Agora que concluímos esta unidade de estudo sobre ajustagem, chegou o momento de
rever seus conhecimentos. Para isso, você fará itens de avaliação para fixar melhor o conte-
údo estudado até o momento. Não se preocupe, não será atribuído nota para a atividade.
Vamos lá?
193
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
JUSTIFICATIVA
194
UE1 | Princípios de Organização no Ambiente de Trabalho − Pontualidade
Anotações
195
Unidade de Estudo
01
ORGANIZAÇÃO
E DISCIPLINA
PESSOAL
EM RELAÇÃO À SEGURANÇA,
À QUALIDADE E À
PRODUTIVIDADE
NO TRABALHO
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
ORD
EM
FERNANDO
TÉCNICO
SERV DE
IÇO
Fernando, assim como todos os outros
funcionários, possui uma bancada de
trabalho, porém, a dele sempre está
um pouco desorganizada.
?
Fernando precisa abrir uma rosca M12x1,5 em
uma peça de aço-carbono, com muita urgência,
só que ele não consegue encontrar o jogo de
machos, necessário para realizar o serviço.
FERNANDO
TÉCNICO
FERNANDO
TÉCNICO
AMARILDO
TÉCNICO
ERIKA
ESTAGIÁRIA
FERNANDO
TÉCNICO
FERNANDO
TÉCNICO
AMARILDO
TÉCNICO
ERIKA
ESTAGIÁRIA
FERNANDO
TÉCNICO
?
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
201
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
!
Solução do Problematizando...
Chegou a hora de responder à nossa questão inicial: o que levou Fernando a danificar o
macho na tentativa de abrir uma rosca?
VALDOMIRO
GERENTE
Fernando não soube lidar com a pressão da urgência e sua bancada bagunçada não o
ajudou a encontrar o que precisava para executar o trabalho. Demonstrou
irresponsabilidade em optar por utilizar uma ferramenta claramente em más condições.
Sabendo de possíveis consequências, terminou por atrasar um processo urgente.
FERNANDO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
202
UE1 | Organização e Disciplina Pessoal - em Relação à Segurança, à Qualidade e à Produtividade no Trabalho
Chegou o momento de testar seus conhecimentos. Você fará itens de avaliação para fixar
melhor o conteúdo estudado até o momento. Não se preocupe, não será atribuído nota.
Vamos lá?
203
Unidade de Estudo
01
ORGANIZAÇÃO
DE AMBIENTES DE
TRABALHO
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
Sim, Senhora!
Farei o meu melhor.
ORIMODLAV
ETNEREG
ESTELA
DIRETORA
Preciso pensar
no que fazer...
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
?
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
Você verá que, na indústria metalúrgica, também são gerados vários resíduos, como as
limalhas de ferro, cavacos do processo de usinagem, pedaços de metais, óleos solúveis,
lubrificantes, luvas e demais EPIs contaminados, que devem ser separados, classificados,
identificados e destinados para áreas definidas pela empresa e ficar aguardando o recolhi-
mento por empresas especializadas e licenciadas por normas específicas.
208
UE1 | Organização de Ambientes de Trabalho
Fiquede de
Fique olho!olho!
COMO OS RESÍDUOS
SÃO CLASSIFICADOS
PELA NORMA?
GRUPO II
CLASSE I - PERIGOSOS
CLASSE II A - NÃO INERTES CLASSE II B - INERTES
Óleos minerais, lubrificantes, graxas Limalha de ferro, cavaco de material Entulho, madeira, areia de fundição,
ou produtos químicos, EPIs metálico, pó abrasivo para polimento, serragem, papel, plástico, borracha,
contaminados (luvas e botas de disco de corte, rebolos e lixas, sucata EPIs (uniformes e botas de borracha).
couro), etc. de materiais metálicos.
209
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
NÃO
L LÁVEL
RECIC
META
VIDRO
O
PLÁSTIC
PAPEL
Esta norma entende como resíduos industriais aqueles provenientes dos processos in-
dustriais, na forma sólida, líquida ou gasosa ou combinação dessas, e que por suas caracte-
rísticas físicas, químicas ou microbiológicas, não se assemelham aos resíduos domésticos,
210
UE1 | Organização de Ambientes de Trabalho
como cinzas, lodos, óleos, materiais alcalinos ou ácidos, escórias, poeiras, borras, substân-
cias lixiviadas e aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição,
bem como demais efluentes líquidos e emissões gasosas, contaminantes atmosféricos.
211
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
!
Solução do Problematizando...
No início desta Unidade de Estudo vimos que Valdomiro precisa atender à solicitação da
diretora no que se refere ao descarte correto dos resíduos industriais. Quais serão as ações
que ele deverá seguir para atender à solicitação da Diretora?
VALDOMIRO
GERENTE
Fico feliz que esteja satisfeita, Senhora. Dei “bastante duro” ESTELA
DIRETORA
212
UE1 | Organização de Ambientes de Trabalho
ORIMODLAV
ETNEREG
Obrigado, Senhora.
Agora tudo entrou ESTELA
DIRETORA
nos conformes.
Após a conclusão desse estudo, chegou o momento de rever conhecimentos. Agora você
fará itens de avaliação para fixar melhor o conteúdo estudado até o momento. Vamos lá?
1. O óleo de corte dos tornos 2, 4 e 7 estava na hora de trocar, porém os operadores não
sabiam o que fazer com o óleo a ser retirado das máquinas.
a) NR 5.
b) NR 10.
c) NR 12.
d) NR 17.
e) NR 25.
JUSTIFICATIVA:
213
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Além do óleo de corte, qual o outro resíduo gerado no processo de usinagem que deve
ser devidamente descartado?
a) Cavacos.
b) Serragem.
c) Água industrial.
d) Lata de alumínio.
e) Peça usinada conforme.
JUSTIFICATIVA:
214
UE1 | Organização de Ambientes de Trabalho
JUSTIFICATIVA:
215
Unidade de Estudo
01
IMPORTÂNCIA
DOS EPIS E EPCS
Unidade Curricular
Processos Básicos de
Fabricação Mecânica
Contexto!
Contexto!
Devido a um movimento
brusco, a broca que
Argeu afiava se partiu e
bateu nos seus óculos
Oh, não!
E agora, Argeu?
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
?
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
Pense no nosso dia a dia e a quantidade de risco a que estamos expostos, desde um piso
molhado no ambiente de trabalho, até trabalhar em uma obra de construção civil sem proteção.
Nenhum de nós quer se acidentar, correto? Mas, como podemos evitar os acidentes?
Para um piso molhado, podemos sinalizar com placas de sinalização para que as pessoas
evitem passar por ali. Estas placas de sinalização são um tipo de EPCs, que significa Equipa-
mentos de Proteção Coletiva. Além disso, para trabalhar em uma obra de construção civil, por
exemplo, precisamos de proteção do tipo: capacete, botas de segurança, óculos de segurança,
entre outros. Estas proteções são chamadas de EPIs, Equipamentos de Proteção Individual.
220
UE1 | Importância dos EPIs E EPCs
CUIDADO!
ÁREA EM
CONSTRUÇÃO
CUIDADO!
Os EPIs não evitam acidentes, mas diminuem a exposição do operador aos riscos comumen-
te encontrados nas operações. São de uso individual e sua utilização é intransferível, ou seja,
não pode ser dividido com outras pessoas. Enquanto os EPCs, como o próprio nome diz, são dis-
positivos de segurança que abrangem coletivamente as pessoas que trabalham em uma área.
Nas empresas, é obrigatório o uso de EPIs e EPCs e, para isto, as Normas de segurança
devem ser seguidas de modo a minimizar os riscos existentes em ambientes de trabalho.
221
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Existem normas regulamentadas pelo Ministério do Trabalho, que visam fiscalizar as empre-
sas, para que as mesmas cumpram, entre outras normas, a Norma Regulamentadora nº 6.
Por meio dessa Norma, se classifica como equipamento de proteção individual todo dis-
positivo ou produto de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de
riscos possíveis de ameaça da segurança e da saúde do indivíduo.
Trocando Ideias!
Na situação em que se encontrava Argeu, sem ver o que estava fazendo devido aos ócu-
los estarem embaçados, qual seria a melhor solução?
C Não fazer o serviço, pois não tinha como trabalhar sem ficar vulnerável;
Bem, se você escolheu o item D, acertou. Em casos específicos, como este citado, o pro-
fissional deve comunicar à empresa.
222
UE1 | Importância dos EPIs E EPCs
!
Solução do Problematizando...
Como concluímos esta Unidade de Estudo sobre a importância e a função dos EPIs e
EPCs nos ambientes de trabalho, bem como o papel das normas que disciplinam o seu uso,
vamos responder a nossa questão inicial.
223
Processos Básicos de Fabricação Mecânica
Vamos aplicar esses conhecimentos! Afinal, essa ação é necessária para reforçar o pro-
cesso de aprendizagem! Sucesso!
1. Durante uma chuva forte, se percebeu que tinha uma falha no telhado e havia uma go-
teira caindo na escada, que ligava o chão da fábrica à sala da supervisão, no mezanino.
Qual o tipo de equipamento de proteção o técnico de segurança deve utilizar para mi-
nimizar o risco?
JUSTIFICATIVA
2. Os novos estagiários de uma empresa do Polo Petroquímico, antes de irem para a área,
fizeram um treinamento de segurança. Neste treinamento eles conheceram os EPIs
(Equipamentos de Proteção Individual).
a) Capuz.
b) Abafadores.
c) Braçadeiras.
d) Coletes.
e) Máscaras de soldador.
224
UE1 | Importância dos EPIs E EPCs
JUSTIFICATIVA
a) O capuz serve para proteger a cabeça contra respingo de solda, por exemplo.
b) Os abafadores servem para proteger a audição.
c) Parabéns, você acertou!
d) Os coletes servem para proteger o tórax e abdômen.
e) As máscaras de soldador servem para proteger as vias respiratórias.
225
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI
Conselho Nacional
Leonardo Silveira
Lucas Ribeiro dos Santos
Vauline Gonçalves da Silva
Diagramação
SENAI – DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA
Fabiano Bachmann
Gerência do Centro de Educação Digital
Gisele Umbelino
Coordenadora de Desenvolvimento de Recursos Didáticos
Juliana Tonietto
Leandro Rosa
Diagramação