Dissertacao Alcina Castilho - Final - CD
Dissertacao Alcina Castilho - Final - CD
Dissertacao Alcina Castilho - Final - CD
Lisboa
2013
Instituto Superior de Gestão
Lisboa
2013
RESUMO
I
ABSTRACT
Our research is about the FDI and export on Angolan economic growth over
the period 1985-2010. To understand how FDI and export affects economic growth
we did our research in two parts, one was the theoretical approach, to scientific
support for our investigation and other was the empirical approach, were we present
the board framework of Angolan economy and two econometric models.
The theoretical approach shows that FDI affects the host country domestic
investment, the human capital and technology capacity. And tell us that host country
must be able to take advantage of FDI benefits. International trade had effects on
prices and market size for the producers and costumers.
The empirical approach for FDI and export impact in Angolan economic
growth over the period 1985 - 2010 includes a general framework for the country’s
economy and three econometrics models using OLS method. The first is to examine
the FDI impact on country’s exports; the second analyzes whether FDI affects
Angolan economic growth and the last, investigates the contribution of FDI and trade
openness in economic growth. We include the peace as dummy and examine the
exports of goods and services, the exports only with and without oil contribution.
II
AGRADECIMENTOS
O caminho que trilhei durante a elaboração desta dissertação foi facilitado por
todos que me ajudaram durante o percurso. Como reconhecimento pelo apoio,
colaboração e contributo que recebi no desenvolvimento desta investigação,
agradeço ao Instituto Superior de Gestão pelos profissionais competentes, pelo
curso e pelos conhecimentos que me disponibilizou.
Aos meus amigos, pela compreensão, afinal não foram poucas as vezes que
não pude estar com vocês porque tinha que fazer pesquisas para dissertação.
À minha família, agradeço pelo amor, incentivo e por estar sempre ao meu
lado e apoiar as minhas decisões. Pelo orgulho que têm por mim, especialmente o
meu avô Henrique, que conta os dias para ver a sua netinha defender a dissertação.
III
DEDICATÓRIA
IV
ACRÓNIMOS E ABREVIATURAS
V
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
VI
6. IDE, COMÉRCIO INTERNACIONAL E A ECONOMIA ANGOLANA .................. 44
6.1. ANGOLA – ENQUADRAMENTO ECONÓMICO GERAL............................. 44
6.1.1. A ECONOMIA ANGOLANA EM TEMPOS DE PAZ .................................. 46
6.1.2. POLÍTICA MONETÁRIA ........................................................................... 50
6.2. IDE EM ANGOLA ......................................................................................... 51
6.3. COMERCIO INTERNACIONAL E A ECONOMIA ANGOLANA ................... 56
7. METODOLOGIA ................................................................................................. 60
7.1. OS MODELOS ............................................................................................. 61
7.2. DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS E FONTES DE DADOS ............................... 62
8. RESULTADOS ................................................................................................... 64
8.1. MODELO 1 – IMPACTE DO IDE NAS EXPORTAÇÕES DO PAÍS
RECEPTOR ........................................................................................................... 64
8.2. MODELO 2 – EFEITO DA ENTRADA DO IDE NA TAXA DE
CRESCIMENTO DO PIB ....................................................................................... 67
8.3. MODELO 3 – IMPACTO DO IDE E TA SOBRE A TAXA DE CRESCIMENTO
DO PIB ................................................................................................................... 69
10. BIBLIOGRAFIA................................................................................................ 75
APÊNDICES.............................................................................................................. 86
VII
ANEXO III – EMPREGABILIDADE EM ANGOLA ................................................... 136
VIII
ÍNDICE DE FIGURAS
IX
ÍNDICE DE GRÁFICOS
X
ÍNDICE DE TABELAS
XI
TABELA 19 – RESULTADOS DO MODELO 1 (IMPACTE DO IDE SOBRE AS
EXPORTAÇÕES) PELO NEWEY-WEST ESTIMATOR ........................................... 88
TABELA 20 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM A DUMMY PAZ) PELO
MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ................................................................. 89
TABELA 21 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 1 (COM A
DUMMY PAZ) PELO VIF ......................................................................................... 89
TABELA 22 – RESULTADOS DO MODELO 1 (EXPORTAÇÕES COM A DUMMY
PAZ) PELO NEWEY-WEST ESTIMATOR ................................................................ 89
TABELA 23 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS .................................... 90
TABELA 24 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 1 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO) PELO VIF .................................................... 90
TABELA 25 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO) PELO NEWEY-WEST ESTIMATOR....................................................... 91
TABELA 26 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ....... 91
TABELA 27 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 1 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO VIF ....................... 92
TABELA 28 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO NEWEY-WEST ESTIMATOR ......................... 92
TABELA 29 – RESULTADOS DO MODELO 1 (IMPACTE DO IDE SOBRE AS
EXPORTAÇÕES, EXCLUINDO A EXPORTAÇÃO DOS PRODUTOR
PETROLÍFEROS) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ......................... 93
TABELA 30 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 1 – SSPP
PELO VIF .................................................................................................................. 93
TABELA 31 – RESULTADOS DO MODELO 1 – SSPP PELO PROCEDIMENTO
NEWEY-WEST ESTIMATOR .................................................................................... 93
TABELA 32 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM A DUMMY PAZ) PELO
MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ................................................................. 94
TABELA 33 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 1 (COM A
DUMMY PAZ) PELO VIF........................................................................................... 94
TABELA 34 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM A DUMMY PAZ) PELO
PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR ...................................................... 94
XII
TABELA 35 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS .................................... 95
TABELA 36 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 1 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO) PELO VIF .................................................... 95
TABELA 37 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR ........................ 96
TABELA 38 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ....... 96
TABELA 39 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 1 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO VIF ....................... 97
TABELA 40 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR
.................................................................................................................................. 97
TABELA 41 – RESULTADOS DO MODELO 1 – PP PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS
QUADRADOS ........................................................................................................... 98
TABELA 42 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 1 - PP PELO
VIF ............................................................................................................................. 98
TABELA 43 – RESULTADOS DO MODELO 1 – PP PELO PROCEDIMENTO
NEWEY-WEST ESTIMATOR .................................................................................... 98
TABELA 44 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM A DUMMY) PELO MÉTODO
DOS MÍNIMOS QUADRADOS .................................................................................. 99
TABELA 45 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 1 ( COM A
DUMMY) PELO VIF .................................................................................................. 99
TABELA 46 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM A DUMMY PAZ) PELO
PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR ...................................................... 99
TABELA 47 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS .................................. 100
TABELA 48 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 1 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO) PELO VIF .................................................. 100
TABELA 49 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR ...................... 101
TABELA 50 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ..... 101
XIII
TABELA 51 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 1 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO VIF ..................... 102
TABELA 52 – RESULTADOS DO MODELO 1 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR
................................................................................................................................ 102
TABELA 53 – RESULTADOS DO MODELO 2 (IMPACTE DO IDE NO
CRESCIMENTO ECONÓMICO ANGOLANO) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS
QUADRADOS ......................................................................................................... 103
TABELA 54 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 2 (IMPACTE DO
IDE NO CRESCIMENTO ECONÓMICO ANGOLANO) PELO VIF.......................... 103
TABELA 55 – RESULTADOS DO MODELO 2 (IMPACTE DO IDE NO
CRESCIMENTO ECONÓMICO ANGOLANO) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-
WEST ESTIMATOR ................................................................................................ 104
TABELA 56 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM A DUMMY PAZ) PELO
MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ............................................................... 104
TABELA 57 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 2 (COM A
DUMMY PAZ) PELO VIF......................................................................................... 104
TABELA 58 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM A DUMMY PAZ) PELO
PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR .................................................... 105
TABELA 59 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM O TERMO DE INTERAÇÃO
ENTRE IDE E ESEC) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ................. 105
TABELA 60 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 2 (COM O
TERMO DE INTERAÇÃO ENTRE IDE E ESEC) PELO VIF ................................... 106
TABELA 61 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM O TERMO DE INTERAÇÃO
ENTRE IDE E ESEC) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR ...... 106
TABELA 62 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM DESFASAMENTO) PELO
MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ............................................................... 107
TABELA 63 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 2 (COM
DESFASAMENTO) PELO VIF ................................................................................ 107
TABELA 64 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM DESFASAMENTO) PELO
PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR .................................................... 108
TABELA 65 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM DESFASAMENTO E A DUMMY
PAZ) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ........................................... 108
XIV
TABELA 66 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 2 (COM
DESFASAMENTO E A DUMMY PAZ) PELO VIF ................................................... 109
TABELA 67 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM DESFASAMENTO E A DUMMY
PAZ) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR ................................ 109
TABELA 68 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM DESFASAMENTO E O TERMO
DE INTERAÇÃO) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS........................ 110
TABELA 69 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 2 (COM
DESFASAMENTO E O TERMO DE INTERAÇÃO) PELO VIF................................ 110
TABELA 70 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM DESFASAMENTO E O TERMO
DE INTERAÇÃO) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR ............ 111
TABELA 71 – RESULTADOS DO MODELO 2 (IMPACTE DO IDE NO
CRESCIMENTO DO PIB PER CAPITA ANGOLANO) PELO MÉTODO DOS
MÍNIMOS QUADRADOS......................................................................................... 111
TABELA 72 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 2 (IMPACTE DO
IDE NO CRESCIMENTO DO PIB PER CAPITA ANGOLANO) PELO VIF .............. 111
TABELA 73 – RESULTADOS DO MODELO 2 (IMPACTE DO IDE NO
CRESCIMENTO DO PIB PER CAPITA ANGOLANO) PELO PROCEDIMENTO
NEWEY-WEST ESTIMATOR .................................................................................. 112
TABELA 74 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM A DUMMY PAZ) PELO
MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ............................................................... 112
TABELA 75 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 2 (COM A
DUMMY PAZ) PELO VIF......................................................................................... 112
TABELA 76 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM A DUMMY PAZ) PELO
PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR .................................................... 113
TABELA 77 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM O TERMO DE INTERAÇÃO)
PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS..................................................... 113
TABELA 78 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 2 (COM O
TERMO DE INTERAÇÃO) PELO VIF ..................................................................... 113
TABELA 79 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM O TERMO DE INTERAÇÃO)
PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR ......................................... 114
TABELA 80 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS .................................. 114
XV
TABELA 81 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 2 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO) PELO VIF .................................................. 114
TABELA 82 – RESULTADOS DO MODELO 2(COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR ...................... 115
TABELA 83 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ..... 115
TABELA 84 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 2 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO VIF ..................... 116
TABELA 85 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR
................................................................................................................................ 116
TABELA 86 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E O TERMO DE INTERAÇÃO) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS
QUADRADOS ......................................................................................................... 117
TABELA 87 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 2 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO E O TERMO DE INTERAÇÃO) PELO VIF.. 117
TABELA 88 – RESULTADOS DO MODELO 2 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E O TERMO DE INTERAÇÃO) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST
ESTIMATOR ........................................................................................................... 118
TABELA 89 – RESULTADOS DO MODELO 3 (IMPACTO DO IDE E DA ABERTURA
COMERCIAL NO CRESCIMENTO ECONÓMICO ANGOLANA) PELO MÉTODO
DOS MÍNIMOS QUADRADOS ................................................................................ 119
TABELA 90 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 3 (IMPACTO
DO IDE E DA ABERTURA COMERCIAL NO CRESCIMENTO ECONÓMICO
ANGOLANA) PELO VIF .......................................................................................... 119
TABELA 91 – RESULTADOS DO MODELO 3 (IMPACTO DO IDE E DA ABERTURA
COMERCIAL NO CRESCIMENTO ECONÓMICO ANGOLANA) PELO
PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR .................................................... 119
TABELA 92 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS .................................. 120
TABELA 93 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 3 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO) PELO VIF .................................................. 120
XVI
TABELA 94 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR ...................... 121
TABELA 95 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ..... 121
TABELA 96 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 3 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO VIF ..................... 122
TABELA 97 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR
................................................................................................................................ 122
TABELA 98 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E O TERMO DE INTERAÇÃO) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS
QUADRADOS ......................................................................................................... 123
TABELA 99 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 3 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO E O TERMO DE INTERAÇÃO) PELO VIF.. 123
TABELA 100 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E O TERMO DE INTERAÇÃO) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST
ESTIMATOR ........................................................................................................... 124
TABELA 101 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO, O TERMO DE INTERAÇÃO E A DUMMY) PELO MÉTODO DOS
MÍNIMOS QUADRADOS......................................................................................... 124
TABELA 102 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 3 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO, O TERMO DE INTERAÇÃO E A DUMMY)
PELO VIF ................................................................................................................ 125
TABELA 103 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO, O TERMO DE INTERAÇÃO E A DUMMY) PELO PROCEDIMENTO
NEWEY-WEST ESTIMATOR .................................................................................. 125
TABELA 104 – RESULTADOS DO MODELO 3 (IMPACTO DO IDE E DA
ABERTURA COMERCIAL NO CRESCIMENTO DO PIB PER CAPITA) PELO
MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ............................................................... 126
TABELA 105 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 3 (IMPACTO
DO IDE E DA ABERTURA COMERCIAL NO CRESCIMENTO DO PIB PER CAPITA)
PELO VIF ................................................................................................................ 126
XVII
TABELA 106 – RESULTADOS DO MODELO 3 (IMPACTO DO IDE E DA
ABERTURA COMERCIAL NO CRESCIMENTO DO PIB PER CAPITA) PELO
PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR .................................................... 126
TABELA 107 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS .................................. 127
TABELA 108 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 3 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO) PELO VIF .................................................. 127
TABELA 109 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR ...................... 128
TABELA 110 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ..... 128
TABELA 111 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 3 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO VIF ..................... 129
TABELA 112 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E A DUMMY PAZ) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST ESTIMATOR
................................................................................................................................ 129
TABELA 113 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E O TERMO DE INTERAÇÃO) PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS
QUADRADOS ......................................................................................................... 130
TABELA 114 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 3 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO E O TERMO DE INTERAÇÃO) PELO VIF.. 130
TABELA 115 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO E O TERMO DE INTERAÇÃO) PELO PROCEDIMENTO NEWEY-WEST
ESTIMATOR ........................................................................................................... 131
TABELA 116 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO, O TERMO DE INTERAÇÃO E A DUMMY PAZ) PELO MÉTODO DOS
MÍNIMOS QUADRADOS......................................................................................... 131
TABELA 117 – ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE DO MODELO 3 (COM
DESFASAMENTO DE UM PERÍODO, O TERMO DE INTERAÇÃO E A DUMMY
PAZ) PELO VIF ....................................................................................................... 132
TABELA 118 – RESULTADOS DO MODELO 3 (COM DESFASAMENTO DE UM
PERÍODO, O TERMO DE INTERAÇÃO E A DUMMY PAZ) PELO PROCEDIMENTO
NEWEY-WEST ESTIMATOR .................................................................................. 132
XVIII
TABELA 119 – PRODUÇÃO DE CAFÉ EM ANGOLA (DESDE OS ANOS 60 ATÉ
1998) ....................................................................................................................... 134
TABELA 120 – RECEITAS FISCAIS DE 2008 A 2010............................................ 135
TABELA 121 – RECEITAS FISCAIS DE 2009 A 2011............................................ 135
TABELA 122 – NÚMERO DE EMPREGADOS POR SECTOR DE ATIVIDADE ..... 136
................................................................................................................................ 137
TABELA 123 - INDICADORES COMERCIAIS EM PERCENTAGEM DO PIB 2007 –
2011 ........................................................................................................................ 137
................................................................................................................................ 138
TABELA 124– COMPOSIÇÃO DA EXPORTAÇÃO ANGOLANA ENTRE 2007 E
2011 ........................................................................................................................ 138
................................................................................................................................ 139
TABELA 125 – DESTINO DA EXPORTAÇÃO DE PETRÓLEO BRUTO ENTRE 2007
E 2011 ..................................................................................................................... 139
XIX
1. INTRODUÇÃO
1
Neste sentido é importante perceber como reage ou tem reagido a economia
angolana à crescente internacionalização, nomeadamente à presença de EMN e às
exportações.
2
3. Construir modelos econométricos para analisar o impacte: a) do IDE nas
exportações; b) do IDE no crescimento do PIB; c) do IDE e da taxa de
abertura comercial no crescimento do PIB;
4. Testar os modelos construídos vendo dados da economia angolana
referentes ao período 1984 – 2011.
O trabalho está estruturado em nove capítulos, sendo o primeiro esta introdução.
Para os restantes capítulos entendeu-se fazer uma divisão em partes, o
enquadramento teórico (com quatro capítulos) e o empírico (igualmente quatro
capítulos).
3
suas implicações, apresentando limitações e apontando pistas de investigações
futuras.
4
PARTE I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO
1
“Venda ocasional de produtos nos mercados externos” (Freire, 1997)
5
Por via do investimento direto: joint-ventures de distribuição e marketing,
joint-ventures integrada, subsidiárias de distribuição e marketing e
integrada;
Por via de projetos (projeto chave-na-mão, projeto BOT e contractos de
gestão)2.
2
O projeto BOT consiste em construir, explorar por um período de tempo e depois entregar (Carvalho
R. M., 2011)
6
2.2. A INTERNACIONALIZAÇÃO DAS ECONOMIAS
Hagedoorn & Schakenraad (1991) apontam os anos 50 como uma época em que
a economia mundial era dominada por empresas norte-americanas, que lideram em
termos de IDE. As europeias e japonesas esforçavam-se por alcança-las, usando a
exportação como arma principal. Os autores acrescentam que as mudanças, no
mercado internacional, começaram a ser sentidas entre os anos 60 e 70 com o
aumento da quota de mercado das empresas europeias e japonesas e
consequentemente redução da quota das empresas americanas. Contudo, só nos
anos 80 houve a grande alteração no que diz respeito ao IDE e, os Estados Unidos
de América passaram de principal emissor de IDE para principal receptor.
7
classificarem os indicadores da integração económica internacional aponta o grau de
abertura comercial como uma medida de intergração económica.
Outros conceitos relevantes são os de fluxo e stock de IDE. Entende-se por fluxo
de IDE o montante de IDE realizado num dado período de tempo. O stock de IDE é
o montante total de IDE que se acumulou durante um certo período de tempo
(Shenkar & Luo, 2007).
As variações do PIB têm sido usadas como indicadores do crescimento (ou não)
económico, ou seja, o crescimento económico traduz-se no aumento da produção
interna que pode resultar de melhores inputs ou de práticas ou técnicas mais
eficientes (Herrick & Kindleberger, 1983). No entanto, é necessário conhecer quais
os factores que contribuem para o crescimento da economia de um país.
9
Para tal contamos com a teoria Neoclássica (com base no modelo de Solow) e a
teoria do crescimento endógeno (desenvolvida por Romer e Lucas), que são
principais teorias no que toca ao estudo do factores que determinam o crescimento
económico (Petrakos, Arvanitidis, & Pavleas, 2007). A teoria neoclássica ou modelo
neoclássico realça a importância do investimento na acumulação de capital e
apresenta o progresso tecnológico como factor de crescimento económico no longo
prazo (Aghion & Howitt, 2009), já a teoria do crescimento endógeno por sua vez
defende que a introdução de factores como o conhecimento e a inovação conduzem
a um crescimento económico autossustentável (Petrakos & Arvanitidis, 2008).
11
3. IDE E O CRESCIMENTO ECONÓMICO
Tendo em conta a definição apresentada pela OCDE podemos dizer que para um
investimento ser considerado IDE não basta apenas haver diferença entre a
residência do investidor e da empresa em que o investimento é realizado, é
necessário que o investidor tenha um certo controle sobre as atividades da empresa
em que investiu. A decisão de realizar tal investimento depende das necessidades
da empresa e das características do mercado externo, factores que podem
determinar o tipo de IDE e o seu modo de entrada.
Os tipos de IDE segundo (Dunning, 2000) variam de acordo com o que motiva
uma empresa a produzir no exterior. Para o autor, os tipos de IDE podem ser:
12
exterior para terem acesso aos recursos naturais, produtos agrícolas e
trabalho não qualificado;
Rationalized or efficiency seeking: destina-se a promoção de uma divisão
mais eficiente do trabalho ou da especialização do portfólio de ativos
domésticos e estrangeiros por parte da empresa;
Strategic asset seeking: IDE para proteger ou aumentar a vantagem
específica de posse da empresa e reduzir a dos seus concorrentes.
13
que o IDE (Conconi, Sapir, & Zanardi, 2013) e do licenciamento (Berbel-Pineda &
Ramírez-Hurtado, 2012).
Por que motivo as EMN podem ser mais lucrativas que as empresas
domésticas no país receptor?
Onde e como produzir?
Por que razão as empresas optam pela produção internacional?
14
localização estratégica, em um país ou região que acrescente valor na
atividade da EMN;
Internalisation advantages: explica a razão pela qual as empresas optam
por internacionalizar a produção, que é motivada pela imobilidade dos
recursos (naturais ou não) em que a empresa possui vantagem
competitiva. Note-se que estes recursos estão localizados em um país ou
região diferente ao país de origem da EMN.
15
Mas, os estudos também mencionam que para que um país tenha acesso aos
benefícios de longo prazo do IDE tem que possuir um conjunto de características,
entre as quais se destacam o capital humano, a capacidade de absorção
(Borensztein, Gregorio, & Lee, 1998), a estabilidade económica e o mercado
liberalizado (Li & Liu, 2005).
16
autorizar uma empresa estrangeira a usar a sua tecnologia na produção dos seus
bens) e do IDE (OECD, 2002).
17
domésticas pode acontecer através da observação, do estabelecimento de relações
de negócios (entre as empresas domésticas e as EMN) ou da rotatividade de
trabalhadores. Ou seja, a transferência acontece devido a existência de ligações
verticais e horizontais, da mobilidade de trabalhadores entre as EMN e as empresas
domésticas e da internacionalização da I&D (OECD, 2002).
19
entrada de IDE e não apenas da tecnologia (Li & Liu, 2005), e de forma
complementar, podem ambos, o CH e o IDE reforçar o papel um do outro no
crescimento da economia (Checchi, Simone, & Faini, 2007). A figura 1 mostra o ciclo
virtuoso existente entre o capital humano e a entrada de IDE, uma vez que, o CH
serve como meio de transferência tecnológica e serve como determinante para atrair
IDE para o país.
20
Kokko, 2002). Assim as EMN aumentam a procura por trabalho qualificado no país
receptor, por serem mais intensivas em trabalho especializado do que as empresas
domésticas (Zhuang, 2011).
Sendo o CH, como vimos, crucial para qualquer economia é importante saber
quais os seus principais determinantes.
21
Outros determinantes apresentados pelos autores foram a saúde e a nutrição. No
caso da saúde deve-se ao facto de indivíduos saudáveis contribuem mais no
processo produtivo por possuírem maior capacidade física e metal. No caso da
nutrição deve-se ao impacto na produtividade dos trabalhadores, uma vez que,
trabalhadores com boa nutrição são muito mais produtivos que o contrário. A estes
factores, Adelakun (2011) acrescenta on-the-job training como determinante.
DOMÉSTICAS)
22
No ponto de vista do investimento total do país receptor é certo que, ceteris
paribus, a entrada de capital estrangeiro aumenta o investimento total do país
receptor. No entanto, o investimento doméstico pode reagir negativa ou
positivamente à presença/entrada de IDE. Isso significa que, o impacto do IDE no
investimento total do país receptor depende do comportamento do investimento
doméstico.
23
Contudo a reação do investimento pode ser diferente, dado que, o impacto do
IDE no investimento total do país receptor é sentido por via do investimento
doméstico o aumento do investimento em um dólar por parte das EMN pode causar
um aumento inferior a um dólar no total de investimentos do país receptor, ou causar
uma redução no investimento total, no caso da redução no investimento doméstico
ser superior a um dólar. Neste caso no IDE tem um efeito crowding out sobre o
investimento total através do investimento doméstico. Existe igualmente a
possibilidade de o efeito ser neutro, isto é, o aumento ser igualmente de um dólar
(UNCTAD, 1999).
24
3.6. IDE E A CAPACIDADE DE ABSORÇÃO DO PAÍS RECEPTOR
3
Na figura 1 vemos que a capacidade do país receptor de absorver os benefícios do IDE influencia
as politicas de incentivo para a entrada de IDE
25
A capacidade de absorção pode ser repartida em dois níveis, nacional e das
empresas domésticas. A última, a capacidade de absorção das empresas
domésticas, é intensiva em tecnologia e em trabalho qualificado (Nguyen, Duysters,
Patterson, & Sander, 2009). Já a capacidade de absorção nacional vai para além da
soma das CA das empresas domésticas, engloba a capacidade do CH desenvolver
novas competências, principalmente as que melhoram a capacidade competitiva das
empresas domésticas (Ahmed, 2012).
26
Um dos benefícios do IDE é a transferência tecnológica e quanto maior for a
CA da economia mais fácil é transferir para o país as tecnologia que são
desenvolvidas no exterior, o que estimula o país a alcançar o nível de
desenvolvimento de economias mais avançada (Becker, Egger, & Ehrlich, 2011). Os
autores acrescentam que a CA, sob a forma de melhor educação ou mão-de-obra
qualificada e políticas económicas, jurídicas e institucionais, tem um efeito positivo
no crescimento económico.
27
4. COMÉRCIO INTERNACIONAL E O CRESCIMENTO ECONÓMICO
Segundo Zhang (2008) do séc. XVI até ao final do séc. XVIII vigorou o
mercantilismo, um sistema que se baseava na promoção da exportação e
desincentivo da importação através de tarifas. Isto porque se defendia que o bem-
estar da nação dependia das fontes e reservas de capital, isto é, de metal precioso.
Ora, o aumento destas reservas resultava de um aumento da exportação e da
redução da importação. O mesmo autor acrescenta que foi no final do séc. XVIII que
começaram as criíicas ao sistema mercantilista, por David Hume e Adam Smith.
Já Adam Smith, em 1776 com o livro A Riqueza das Nações, afirmou que o
comércio livre engloba benefícios mútuos aos países envolvidos por via do princípio
das vantagens absolutas. Segundo este princípio cada país deve especializar-se na
produção dos bens em que é absolutamente mais eficiente que os outros e exportá-
los para os países que são absolutamente menos eficientes na sua produção, em
28
troca de bens em que o país não seja eficiente na produção (mas que os outros
países sejam) (Chacholiades, 1990).
4
Fator produtivo mais usado na produção do bem.
29
4.2. BENEFÍCIOS DO COMÉRCIO LIVRE
Com isto podemos dizer que os benefícios comerciais podem ser dinâmicos ou
estáticos. Os estáticos são, a possibilidade dos produtores exportarem os bens para
o mercado externo a preços mais elevados ao mesmo tempo que os consumidores
compram os bens importados a preços mais baixos e os ganhos derivados da
especialização. Já os ganhos dinâmicos surgem devido às alterações na estrutura
produtiva, ao aumento das economias de escala e à adoção de nova tecnologia no
processo produtivo (Sun & Heshmati, 2010).
30
Após esta breve apresentação dos benefícios do comércio na economia como
um todo iremos focar a nossa atenção para a forma como a economia de um país
pode ser afectada pela importação e exportação.
31
contribuir de forma positiva para o crescimento económico, por fornecer bens
intermédios que viabilizam o aumento das atividades de IDE e de learning-by-doing
(Lee, 1994; Grossman e Helpman, 1991; Rivera-Batiz, 1991; Quah e Rauch, 1990).
A exportação foi sempre vista como algo benéfico para a economia. A sua
relação com o crescimento económico foi e é um dos principais objectivos de
investigação de muitos economistas, que procuram perceber quais as diferentes
formas que o relacionamento entre ambos (a exportação e o crescimento
económico) pode tomar e quais os meios pelos quais a exportação afecta o
crescimento.
É importante referir ainda que segundo Lee & Huang (2002) existe uma quarta
hipótese. A de o aumento do produto do país pode levar a uma redução nas
exportações. Isto ocorre quando a procura interna para fins de consumo está
concentrada nos bens exportáveis e nos bens não-transacionáveis e sofre um
aumento. Neste caso, o aumento na procura doméstica terá impacto positivo sobre o
produto, mas vai reduzir as exportações, já que para satisfazer as necessidades dos
consumidores nacionais, as empresas exportadoras terão que vender no mercado
doméstico parte do que estava destinado ao mercado externo.
33
4.5. O IDE E O COMÉRCIO INTERNACIONAL
34
Motivo de IDE Efeitos no comércio
Importação Exportação
De forma indireta, o IDE tem impacte na exportação por via das alterações
que provoca na produtividade dos factores. Estas alterações, qualitativas ou
quantitativas são causadas pela transferência e difusão de tecnologia, de know-how
de gestão, de competência empresarial e pela da formação dos trabalhadores (Sun,
2001). As EMN afectam positivamente a exportação ao usarem no seu processo
produtivo, de bens exportáveis, inputs intermédios produzidos internamente (Sun,
2001). Paralelamente, aumentam a capacidade de oferta da economia receptora e
podem igualmente facilitar o acesso dos produtores internos ao mercado externo, ao
ceder informações sobre o país de onde são provenientes ou por via do lobbying, no
seu país de origem, para favorecer as relações comercias com o país receptor
Kutan & Vukšić 7.
35
inicial dos produtores domésticos, da intensidade da concorrência interna, e das
políticas governamentais que visem promover a ligação entre as EMN e as
empresas domésticas Vukšiæ 5.
36
5. ESTUDOS EMPÍRICOS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE IDE, COMÉRCIO
37
a entrada de IDE deve aumentar as vantagens competitivas que afectam os
protutores domésticos.
Os resultados gerais indicam que, para as regiões costeira e central o IDE teve
um impacto positivo e estatisticamente significativo nas exportações entre 1984 e
1997. O IDE apresentou uma taxa crescimento médio anual de 32,4% e de 40,6%
que resultou em um crescimento nas exportações de 3,9% e 3,2%.
38
O modelo de Borensztein, De Gregorio e Lee estimou o impacto do IDE na
economia de 69 países em desenvolvimento, durante o período de 1970 1989.
Constant & Yaoxing (2010) e Kakar & Khuilji (2011) estimaram modelos que medem
o impacte do IDE e da abertura ao comércio sobre o crescimento da economia. Na
tabela 5 estão sistematizados ambos os modelos.
39
entre 1980 e 2007. Tendo os resultados indicado que um aumento de 10% na
abertura comercial é equivalente a um aumento de 97% no produto, e um aumento
de 10% do IDE traduz-se em um aumento de 1% do PIB. A liberalização comercial
apresentou um efeito contrário, causando uma redução de 0,02% no PIB do país,
facto que segundo os autores pode ser explicado pela falta de capacidade do país
em combinar as oportunidades do mercado mundial com o investimento doméstico e
as estratégias de desenvolvimento institucional de forma a estimular o animal spirit
dos empreendedores nacionais.
40
Modelo de Kutan e Vuksic (2007) Modelo de Sun (2001)
Objectivo do estudo Analisar o efeito do IDE na exportação Investigar o impacto da entrada de IDE nas exportações
EXR - logaritmo natural da exportação real
REER - logaritmo natural do índice da taxa de câmbio
lnEX - logaritmo natural das exportações;
real efetiva;
Variáveis usadas no lnDKI - logaritmo natural do investimento doméstico;
PGDP - logaritmo natural do PIB potencial;
modelo lnFDI - logaritmo natural do IDE;
TLI - logaritmo natural do índice usado como indicador
FXR - é a taxa de câmbio comercial ponderada;
da liberalização comercial;
FSR - logaritmo natural do estoque interno de IDE.
EXRit = αi + β1REERit + β2PGDPit-1 + β3TLIit + β4EXRi(t-1) +
Equação do modelo lnEXt = b0 + b1 lnDKIt-1 + b2 lnFDIt-1 + b3 lnFXRt-1 + b4 TIME
β5FSRit-1 + εit
Técnica econométrica GLS (generalized least squares/mínimos quadrados
usada TSCS model (time-series and cross-section model)
generalizados)
Anos 9 Anos (1996 - 2004) 14 Anos (1984 - 1997)
12 Países (8 da união europeia e 4 do sudeste 1 País - 29 províncias ou 3 grandes regiões (costeira,
Países
europeu) central e ocidental) chinesas
41
Modelo de Borensztein, De Gregorio e Lee (1998) Modelo de Li e Liu (2005)
Objectivo do Testar o efeito do IDE no crescimento económico
Averiguar se o IDE afecta o crescimento económico.
estudo
FDI - IDE em percentagem do PIB; gi,t - taxa de crescimento do PIB per capita real;
H - stock de capital humano; yi,65 - PIB per capita real em 1965;
Y0 - PIB per capita inicial; POPi,t - crescimento da população;
Variáveis A - conjunto de variáveis que afectam o SCHi,65 - alunos com o ensino secundário concluído em 1965;
usadas no crescimento económico; INVi,t = investimento doméstico em percentagem do PIB;
modelo g - Taxa de crescimento do produto. FDIi,t - entrada de IDE em percentagem do PIB;
Xi,t - grupo de variáveis que inclui country-group dummies e variáveis politicas como
determinantes do crescimento
42
Modelo de Kakar e Khilji (2011) Modelo de Constant e Yaoxing (2010)
Analisar o papel do comércio livre e do IDE no Analisar o impacto a longo prazo do IDE e do trade
Objectivo do estudo crescimento económico openness no crescimento económico
43
PARTE II – INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA
44
Tabela 6 – Composição Das Exportações Angolanas Entre 1969 e 1989
Fonte: Valério & Fontoura, 1994
Apesar de ter sido das economias que mais cresceu entre 2001 e 2010 a
nível mundial, de ter constado da lista dos dez países africanos que atraíram mais
IDE entre 2003 e 2011 (Ernst & Young, 2012) e de ser o segundo maior produtor de
petróleo em África, o país não permaneceu imune à crise económica mundial e à
queda do preço do petróleo em 2009, reduzindo o ritmo acelerado do crescimento
do PIB. Assim, passou de uma taxa de crescimento de 13,8% em 2008 para 2,4%
em 2009 (AfDB; OECD; UNDP; UNECA, 2011).
6
Ver anexo II
7
Segundo (AfDB; OECD; UNDP; UNECA , 2012) o petróleo é responsável por 47% do PIB
angolano
46
país. Nos anexos X e Y vê-se o aumento das receitas ficais do sector não petrolífero
é esmagado pela redução no sector petrolífero.
8
SBA é o programa de estabilidade assinado entre o governo angolano e o Fundo
Monetário internacional e Novembro de 2009 que ajudou o país a alcançar um melhor nível
de reservas internacionais, conseguiu estabilizar a taxa de câmbio, reduzir a taxa de
inflação, maior transparência fiscal, melhor posição fiscal e outros benefícios internos (IMF,
2012).
47
população que vive abaixo da linha da pobreza continuar a ser muito alta (AfDB;
OECD; UNDP; ECA, 2013). A composição do PIB também sofreu alterações, como
podemos ver na tabela 8.
Segundo Carvalho (2011) o PFE “ foi estruturado como uma espécie de três
em um, com um programa de “competitividade para grandes empresas”, outro de
“estímulo para as pequenas e médias empresas (PME)” e um terceiro de “fomento
transversal às diferentes empresas” ”.
No que toca ao investimento no sector ferroviário, vai além das ligações com
o exterior. O governo pretende entre 2011 e 2017 finalizar a recuperação da rede
ferroviária, através da:
50
Gráfico 2 – Taxa de câmbio média anual entre 2002 – 2012
Adaptado do Ministério das Finanças, 2006 e 2008, Conselho de Minístros (2011) e (República
de Angola (2012)
Angola pela riqueza natural que possui (petróleo, gás, diamantes, terra arável e
potencial hidroeléctrico) tem atraído muitos investidores estrangeiros, estando
atualmente no sétimo lugar do top 15 dos países africanos. Estes países entre 2003
e 2011, absorveram 82% do total de novos projetos de IDE dirigidos para o
continente (Ernst & Young, 2012), como podemos ver no gráfico 4.
51
GRÁFICO 4 – PRINCIPAIS DESTINOS PARA OS NOVOS PROJETOS DE INVESTIMENTO
EXTERNO EM ÁFRICA ENTRE 2003 E 2011
Fonte: Ernst & Young, 2012
iii. para efeitos do disposto na alínea anterior, relativamente aos capitais não
domiciliados em território nacional oriundos do recurso a crédito, deve a sua
amortização ser realizada sem recurso ao Fundo Cambial de Angola.” Esta lei (nº
20/11 do investimento privado) fixa o montante mínimo total de investimento, tanto
interno com externo, em um milhão de dólares.
53
b) Zona B - Restantes municípios das Províncias de Benguela, Cabinda e
Huíla e Províncias do Bengo, Cuanza-Norte, Cuanza-Sul, Malange, Namibe e Uíge.
Assim, o sector não petrolífero tem vindo a atrair cada vez mais investidores
estrangeiros, sendo os principais sectores o da indústria transformadora (que ocupa
o primeiro lugar), seguida da construção civil, da agricultura, comércio, transportes,
comunicação e imobiliário (aicep, 2011). Entretanto, é importante salientar que
apesar do sector petrolífero atrair mais capital estrangeiro, se analisarmos o fluxo de
IDE em termos de novos projetos, o primeiro lugar é ocupado pelo sector financeiro,
com 42,6% do total de projetos entre 2003 e 2011 (Ernst & Young, 2012), tal como
podemos ver na tabela 10.
55
Tabela 10 – Resumo Sobre o Fluxo de IDE Para Angola entre 2003 e 2011.
Fonte: Ernst & Young, 2012
Em 2012, o IDE que o país captou foi de 9.9 milhões de dólares, e maior parte
deste investimento teve como destino campos de pré-sal (AfDB; OECD; UNDP;
ECA, 2013).
11
ver anexo IV
57
gráfico 5 – Conta de bens 2008 – 2012
Fonte: BNA, 2013
58
Tabela 12 – Produtos Importados em 2012 (em Milhões de Dólares)
Fonte: BNA, 2013a
59
7. METODOLOGIA
60
7.1. OS MODELOS
Como vimos, a literatura sugere que o IDE pode exercer um impacte sobre as
exportações. No modelo 1, a variável dependente é o valor das exportações da
economia angolana. Com base nas discussões teóricas e empíricas apresentadas
nos capítulos anteriores, usamos o stock de IDE como variável explicativa. O uso do
stock em vez do fluxo é defendido por diversos autores (Kutan e Vuksic, 2007).
Como variáveis de controle consideramos a capacidade doméstica de produção,
capturada pela FBCF (Sun, 2001) e a taxa de câmbio, que é introduzida para
capturar o preço das exportações e portanto a competitividade do país (Kutan e
Vuksic, 2007).
12
o crescimento do PIB foi usado como medida representativa do crescimento econômico.
61
com ensino secundário. Algumas especificações incluem ainda um termo de
interação entre IDE e CH, para analisarmos se existe complementaridade entre o
IDE e o CH, e assim confrontarmos a ideia de que os benefícios da entrada de IDE
dependem da capacidade de absorção do país receptor.
A nossa análise empírica recai sobre o período compreendido entre 1984 e 2011.
Uma vez que no ano de 2002 foi assinado o acordo de paz, este acontecimento é
incluído na especificação do modelo sob a forma de uma variável dummy.
Na tabela 12, estão as variáveis que compõem os modelos do nosso estudo com
as fontes (base de dados). Os dados para as variáveis foram recolhidos em base de
dados diferentes, uma vez que, na altura em que foi feita a recolha de dados
nenhuma das data base consultadas possuía dados para todas as variáveis dos
modelos. A escolha da base de dados foi feita conforme Quivy & Campenhoudt
62
(2008), segundo os autores, na recolha de dados a credibilidade das entidades
emissoras é fundamental.
63
8. RESULTADOS
RECEPTOR
13
Consultar tabelas do apêndice A
64
capacidade explicativa dos modelos é menor e apenas o IDE exerce um impacte
significativo (e positivo).
65
1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 1.10 1.11 1.12
cons -8.237*** 1.770 -7.467** 2.970 7.982* 12.505 9.438** 10.385 -9.447*** 1.212 -8.813*** 2.180
(2.039) (5.018) (2.464) (5.031) (6.349) (7.297) (6.732) (8.243) (2.134) (5.084) (2.613) (5.005)
lnFBCFt 0.631*** 0.579*** -0.066 -0.090 0.680*** 0.624***
(0.117) (0.136) (0.300) (0.293) (0.115) (0.135)
lnIDEst 0.694*** 0.352** 0.558*** 0.404 0.698*** 0.334**
(0.096) (0.186) (0.118) (0.243) (0.098) (0.187)
lnTCRt 0.438** 0.076 0.289 0.126 0.428** 0.043
(0.152) (0.184) (0.211) (0.313) (0.162) (0.183)
lnFBCFt-1 0.428*** 0.491*** -0.094 -0.088 0.463*** 0.528***
(0.141) (0.145) (0.246) (0.250) (0.142) (0.146)
lnIDEst-1 0.847*** 0.387* 0.548*** 0.506 0.867*** 0.383*
(0.129) (0.177) (0.158) (0.249) (0.131) (0.173)
lnTCRt-1 0.512** 0.073 0.158 0.118 0.525** 0.063
(0.191) (0.200) (0.231) (0.246) (0.204) (0.206)
paz 0.819** 0.911** 0.370 0.082 0.873*** 0.960**
(0.431) (0.434) (0.476) (0.503) (0.434) (0.433)
2
R
0.88 0.90 0.86 0.89 0.34 0.32 0.36 0.33 0.88 0.91 0.86 0.89
ajustado
N 28 28 27 27 28 28 27 27 28 27 27
Nota: *** para p<0,01; ** para p<0,05; * para p<0,1. Os valores entre parênteses correspondem ao erro padrão de Newey-West.
66
8.2. MODELO 2 – EFEITO DA ENTRADA DO IDE NA TAXA DE CRESCIMENTO
DO PIB
14
consultar apêndice B
67
2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12
cons -0.999 0.552 -0.999 -0.275 1.334 -0.275 -0.790 1.217 -0.790 0.259 2.379 -0.182
(1.101) (1.412) (1.101) (1.943) (1.485) (0.943) (1.019) (1.448) (1.019) (1.904) (1.414) (1.031)
lnFBCFt -0.113 -0.122 -0.113 -0.134 -0.136 -0.134
(0.075) (0.082) (0.075) (0.072) (0.079) (0.072)
lnIDEst -0.017 -0.039 -0.294 0.014 -0.027 -0.265
(0.036) (0.043) (0.172) (0.037) (0.038) (0.163)
lnEsect 0.277* 0.213 0.280** 0.190
(0.146) (0.165) (0.138) (0.157)
TCPopt 17.050 12.442 17.050
(10.204) (9.316) (10.204)
lnFBCFt-1 -0.203** -0.200** -0.203** -0.187** -0.182** -0.214**
(0.104) (0.091) (0.104) (0.094) (0.075) (0.088)
lnIDEst-1 0.082 0.037 -0.139 0.067 -0.002 -0.146
(0.044) (0.063) (0.158) (0.039) (0.055) (0.141)
lnEsect-1 0.222 0.169 0.194 0.122 0.098
(0.146) (0.142) (0.132) (0.122) (0.161)
TCPopt-1 7.123 4.243 7.123
(10.728) (10.519) (10.727)
*
Paz 0.161 0.176 0.215 0.256
(0.119) (0.145) (0.121) (0.135)
ln(IDEtx 0.277* 0.280**
Esect) (0.146) (0.138)
ln(IDEt-1x 0.222 0.200
Esect-1) (0.146) (0.121)
2
R
0.18 0.17 0.18 0.28 0.28 0.28 0.15 0.17 0.15 0.20 0.26 0.25
ajustado
N 27 27 27 26 26 26 27 27 27 27 27 27
Nota: *** para p<0,01; ** para p<0,05; * para p<0,1. Os valores entre parênteses correspondem ao erro padrão de Newey-West.
15
Consultar ainda as tabelas do apêndice C
69
3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 3.10
Taxa de crescimento do PIB Taxa de crescimento do PIB per capita
cons -1.104 -0.811 4.895** 0.810 4.895** -1.065 0.770 4.719** 0.770 4.719**
(1.419) (1.297) (1.566) (1.297) (1.566) (1.368) (1.260) (1.535) (1.260) (1.535)
lnFBCFt -0.145 -0.139
(0.087) (0.084)
lnIDEst 0.051 0.045
(0.079) (0.075)
lnEsect 0.269* 0.261*
(0.132) (0.128)
TAt -0.085 -0.078
(0.219) (0.211)
lnFBCFt-1 -0.182** -0.159** -0.182** -0.159** -0.173** -0.151** -0.173** -0.151**
(0.101) (0.074) (0.101) (0.074) (0.098) (0.072) (0.098) (0.072)
lnIDEst-1 -0.009 -0.208* -0.275 -0.425* -0.011 -0.203* -0.266 -0.411*
(0.096) (0.112) (0.232) (0.185) (0.093) (0.109) (0.227) (0.180)
lnEsect-1 0.265* 0.216 0.254* 0.207
(0.162) (0.099) (0.159) (0.096)
TAt-1 0.194 0.415** 0.194 0.415** 0.190 0.404** 0.190 0.404**
(0.207) (0.198) (0.207) (0.198) (0.202) (0.193) (0.202) (0.193)
ln(IDEt-1 0.265* 0.216 0.254* 0.207
xEsect-1) (0.162) (0.099) (0.159) (0.096)
paz 0.421** 0.421** 0.407** 0.407**
(0.124) (0.124) (0.121) (0.121)
2
R
0.12 0.21 0.38 0.21 0.38 0.12 0.20 0.37 0.20 0.37
ajustado
N 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27
Nota: *** para p<0,01; ** para p<0,05; * para p<0,1. Os valores entre parênteses correspondem ao erro padrão de Newey-West.
70
9. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
A economia angolana está a passar por uma fase de crescimento que o país
nunca viveu: entre 2002 e 2012 a taxa de crescimento média foi de 12% ao ano,
colocando o país na lista das economias que mais cresceram a nível mundial.
Angola é uma economia aberta, fortemente afectada pelas alterações do preço do
petróleo no mercado internacional. Nas exportações do país o petróleo é
responsável por cerca de 95%, sendo este o sector que atrai mais IDE para o país.
O governo angolano vem tentando reverter esta situação de dependência em
relação ao sector petrolífero, desenvolvendo o sector não petrolífero que aos poucos
tem aumentado o seu contributo no PIB.
71
podemos dizer que a exportação permite uma melhor alocação de recursos,
aumentar a produtividade do trabalho, aumentar a produtividade total dos factores e
como consequência o bem-estar do país. Os seus efeitos na economia, à
semelhança do que acontece com o IDE, dependem da capacidade de absorção do
país receptor.
Com base nos resultados dos modelos e na análise empírica sobre a economia
angolana concluímos que a internacionalização tem um papel importante na
economia angolana, contribuindo positivamente para o crescimento da mesma
72
economia. O efeito do IDE parece ocorrer de forma indireta, via aumento das
exportações e condicionado pela existência de capital humano.
Em relação à primeira questão podemos dizer que o canal para que os efeitos do
IDE se façam sentir na economia angolana é a capacidade de absorção, isto é, o
impacte do IDE na economia angolana só é positivo se o país possuir CH suficiente
para absorver os benefícios.
74
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85
APÊNDICES
86
APÊNDICE A – MATRIZ DE CORRELAÇÕES
TCPIB TCPIBpc lnFBCF lnIDEs lnXbs lnXpp lnXbsspp lnTCR TCPop lnEsec lnIDEx~c TA
TCPIB 1.0000
TCPIBpc 0.9998 1.0000
lnFBCF 0.1320 0.1319 1.0000
lnIDEs 0.3295 0.3234 0.5220 1.0000
lnXbs 0.4456 0.4422 0.8267 0.8050 1.0000
lnXpp 0.4379 0.4344 0.8339 0.8011 0.9995 1.0000
lnXbsspp 0.3394 0.3369 0.3333 0.6167 0.6051 0.5866 1.0000
lnTCR 0.0117 0.0163 0.1400 -0.4615 -0.0539 -0.0537 -0.1792 1.0000
TCPop 0.3809 0.3744 0.0223 0.4418 0.2598 0.2599 0.3116 -0.2604 1.0000
lnEsec 0.4008 0.3986 0.7920 0.6944 0.9225 0.9185 0.6148 0.1427 0.2178 1.0000
lnIDExEsec 0.3851 0.3801 0.6741 0.9560 0.9178 0.9135 0.6656 -0.2523 0.3861 0.8750 1.0000
TA 0.1268 0.1231 0.1137 0.7172 0.4163 0.4063 0.4608 -0.8159 0.2631 0.2412 0.5809 1.0000
87
APÊNDICE B - RESULTADOS DO MODELO 1 - IMPACTE DO IDE SOBRE AS
EXPORTAÇÕES ANGOLANAS
lnXbst = b0 + b1lnFBCFt + b2lnIDEt + b3lnTCRt
Tabela 17 – Resultados do Modelo 1 (Impacte do IDE sobre as exportações) pelo método dos
mínimos quadrados
Fonte: O Autor
Newey-West
lnXbs Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
88
lnXbst = b0 + b1lnFBCFt + b2lnIDEt + b3lnTCRt + b4 Paz
Tabela 20 – Resultados do Modelo 1 (com a dummy paz) pelo método dos mínimos quadrados
Fonte: O Autor
Newey-West
lnXbs Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
89
lnXbst = b0 + b1lnFBCFt-1 + b2lnIDEt-1 + b3lnTCRt-1
Source SS df MS Number of obs = 27
F( 3, 23) = 57.17
Model 30.420092 3 10.1400307 Prob > F = 0.0000
Residual 4.07913882 23 .177353862 R-squared = 0.8818
Adj R-squared = 0.8663
Total 34.4992308 26 1.32689349 Root MSE = .42113
lnFBCF
L1. .4288796 .1446866 2.96 0.007 .1295725 .7281867
lnIDEs
L1. .8473142 .1197709 7.07 0.000 .5995492 1.095079
lnTCR
L1. .5125188 .2198615 2.33 0.029 .0577006 .967337
lnIDEs
L1. 2.64 0.378782
lnFBCF
L1. 1.87 0.535377
lnTCR
L1. 1.84 0.543947
90
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 27
maximum lag: 1 F( 3, 23) = 65.93
Prob > F = 0.0000
Newey-West
lnXbs Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. .4288796 .141574 3.03 0.006 .1360114 .7217478
lnIDEs
L1. .8473142 .1296544 6.54 0.000 .5791036 1.115525
lnTCR
L1. .5125188 .1918477 2.67 0.014 .1156516 .909386
lnFBCF
L1. .4911001 .1315339 3.73 0.001 .2183154 .7638848
lnIDEs
L1. .3876943 .2064556 1.88 0.074 -.0404684 .815857
lnTCR
L1. .0739008 .2588601 0.29 0.778 -.4629422 .6107439
91
Variable VIF 1/VIF
lnIDEs
L1. 9.82 0.101878
paz 5.45 0.183533
lnTCR
L1. 3.19 0.313594
lnFBCF
L1. 1.93 0.517706
Newey-West
lnXbs Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. .4911001 .1450942 3.38 0.003 .1901932 .792007
lnIDEs
L1. .3876943 .1773792 2.19 0.040 .0198323 .7555563
lnTCR
L1. .0739008 .2003963 0.37 0.716 -.3416956 .4894973
92
lnXbssppt = b0 + b1lnFBCFt + b2lnIDEt + b3lnTCRt
Newey-West
lnXbsspp Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
93
lnXbssppt = b0 + b1lnFBCFt + b2lnIDEt + b3lnTCRt+ b4Paz
Tabela 32 – Resultados do Modelo 1 (com a dummy paz) pelo método dos mínimos quadrados
Fonte: O Autor
Newey-West
lnXbsspp Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
94
lnXbssppt = b0 + b1lnFBCFt-1 + b2lnIDEt-1 + b3lnTCRt-1
lnFBCF
L1. -.0941691 .2208889 -0.43 0.674 -.5511126 .3627743
lnIDEs
L1. .5481791 .1828508 3.00 0.006 .1699233 .9264348
lnTCR
L1. .1582477 .3356562 0.47 0.642 -.5361101 .8526056
lnIDEs
L1. 2.64 0.378782
lnFBCF
L1. 1.87 0.535377
lnTCR
L1. 1.84 0.543947
95
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 27
maximum lag: 1 F( 3, 23) = 6.97
Prob > F = 0.0017
Newey-West
lnXbsspp Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.0941691 .2462001 -0.38 0.706 -.6034729 .4151346
lnIDEs
L1. .5481791 .1587058 3.45 0.002 .2198712 .8764869
lnTCR
L1. .1582477 .2312651 0.68 0.501 -.3201605 .636656
lnFBCF
L1. -.0885279 .22958 -0.39 0.703 -.5646476 .3875918
lnIDEs
L1. .5065078 .3603486 1.41 0.174 -.2408095 1.253825
lnTCR
L1. .1184806 .4518157 0.26 0.796 -.8185279 1.055489
96
Variable VIF 1/VIF
lnIDEs
L1. 9.82 0.101878
paz 5.45 0.183533
lnTCR
L1. 3.19 0.313594
lnFBCF
L1. 1.93 0.517706
Newey-West
lnXbsspp Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.0885279 .250081 -0.35 0.727 -.6071643 .4301084
lnIDEs
L1. .5065078 .2498427 2.03 0.055 -.0116342 1.02465
lnTCR
L1. .1184806 .2461202 0.48 0.635 -.3919415 .6289026
97
lnXppt = b0 + b1lnFBCFt + b2lnIDEt + b3lnTCRt
Source SS df MS Number of obs = 28
F( 3, 24) = 69.26
Model 34.9299655 3 11.6433218 Prob > F = 0.0000
Residual 4.03437892 24 .168099122 R-squared = 0.8965
Adj R-squared = 0.8835
Total 38.9643444 27 1.44312387 Root MSE = .41
Newey-West
lnXpp Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
98
lnXppt = b0 + b1lnFBCFt + b2lnIDEt + b3lnTCRt + b4Paz
Tabela 44 – Resultados do Modelo 1 (com a dummy) pelo método dos mínimos quadrados
Fonte: O Autor
Newey-West
lnXpp Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
.
Tabela 46 – Resultados do Modelo 1 (com a dummy paz) pelo procedimento Newey-West
estimator
Fonte: O Autor
99
lnXppt = b0 + b1lnFBCFt-1 + b2lnIDEt-1 + b3lnTCRt-1
lnFBCF
L1. .4630404 .1493428 3.10 0.005 .1541013 .7719794
lnIDEs
L1. .8675473 .1236253 7.02 0.000 .6118089 1.123286
lnTCR
L1. .5253402 .2269369 2.31 0.030 .0558856 .9947949
lnIDEs
L1. 2.64 0.378782
lnFBCF
L1. 1.87 0.535377
lnTCR
L1. 1.84 0.543947
100
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 27
maximum lag: 1 F( 3, 23) = 64.39
Prob > F = 0.0000
Newey-West
lnXpp Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. .4630404 .1422732 3.25 0.003 .1687259 .7573548
lnIDEs
L1. .8675473 .1316424 6.59 0.000 .5952241 1.13987
lnTCR
L1. .5253402 .2041536 2.57 0.017 .1030163 .9476642
lnFBCF
L1. .5285767 .1348996 3.92 0.001 .248812 .8083414
lnIDEs
L1. .3834337 .2117384 1.81 0.084 -.0556849 .8225522
lnTCR
L1. .0633478 .2654838 0.24 0.814 -.487232 .6139276
101
Variable VIF 1/VIF
lnIDEs
L1. 9.82 0.101878
paz 5.45 0.183533
lnTCR
L1. 3.19 0.313594
lnFBCF
L1. 1.93 0.517706
Newey-West
lnXpp Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. .5285767 .146599 3.61 0.002 .224549 .8326044
lnIDEs
L1. .3834337 .1735366 2.21 0.038 .0235407 .7433266
lnTCR
L1. .0633478 .2065892 0.31 0.762 -.365092 .4917876
102
APÊNDICE B – RESULTADOS DO MODELO 2 – IMPACTE DO IDE NO
CRESCIMENTO ECONÓMICO ANGOLANO
TCPIBt = b0 + b1lnFBCFt + + b2lnIDEt + b3lnEsect + b4lnTCPopt
103
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 27
maximum lag: 1 F( 4, 22) = 2.88
Prob > F = 0.0468
Newey-West
TCPIB Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
Tabela 56 – Resultados do Modelo 2 (com a dummy paz) pelo método dos mínimos quadrados
Fonte: O Autor
104
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 27
maximum lag: 1 F( 5, 21) = 2.51
Prob > F = 0.0622
Newey-West
TCPIB Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
Tabela 59 – Resultados do Modelo 2 (com o termo de interação entre IDE e Esec) pelo método
dos mínimos quadrados
Fonte: O Autor
105
Variable VIF 1/VIF
Newey-West
TCPIB Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
Tabela 61 – Resultados do Modelo 2 (com o termo de interação entre IDE e Esec) pelo
procedimento Newey-West estimator
Fonte: O Autor
106
TCPIBt = b0 + b1lnFBCFt-1 + b2lnIDEt-1 + b3lnEsect-1 + b4TCPopt-1
lnFBCF
L1. -.2038094 .0834884 -2.44 0.024 -.377433 -.0301858
lnIDEs
L1. .0827241 .0644771 1.28 0.213 -.0513634 .2168116
lnEsec
L1. .222646 .1349987 1.65 0.114 -.0580991 .5033911
TCPop
L1. 7.123079 12.50417 0.57 0.575 -18.88078 33.12693
Tabela 62 – Resultados do Modelo 2 (com desfasamento) pelo método dos mínimos quadrados
Fonte: O Autor
lnEsec
L1. 3.43 0.291518
lnIDEs
L1. 2.55 0.392435
lnFBCF
L1. 2.42 0.413464
TCPop
L1. 1.35 0.741179
107
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 26
maximum lag: 1 F( 4, 21) = 4.62
Prob > F = 0.0079
Newey-West
TCPIB Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.2038094 .1040244 -1.96 0.063 -.4201401 .0125212
lnIDEs
L1. .0827241 .0442882 1.87 0.076 -.0093783 .1748265
lnEsec
L1. .222646 .1466138 1.52 0.144 -.082254 .527546
TCPop
L1. 7.123079 10.728 0.66 0.514 -15.18702 29.43318
lnFBCF
L1. -.2007546 .0834974 -2.40 0.026 -.3749272 -.026582
lnIDEs
L1. .0377193 .0783117 0.48 0.635 -.1256361 .2010747
lnEsec
L1. .1696376 .1447465 1.17 0.255 -.1322983 .4715736
TCPop
L1. 4.24371 12.8175 0.33 0.744 -22.49313 30.98055
Tabela 65 – Resultados do Modelo 2 (com desfasamento e a dummy paz) pelo método dos
mínimos quadrados
Fonte: O Autor
108
Variable VIF 1/VIF
Newey-West
TCPIB Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.2007546 .0912909 -2.20 0.040 -.3911841 -.0103251
lnIDEs
L1. .0377193 .0633807 0.60 0.558 -.0944905 .1699291
lnEsec
L1. .1696376 .1424667 1.19 0.248 -.1275427 .466818
TCPop
L1. 4.24371 10.51912 0.40 0.691 -17.6988 26.18622
109
TCPIBt=b0 + b1lnFBCFt-1 + b2lnIDEt-1 + b3lnEsect-1 + b4TCPopt-1 + b5 ln(Esect-1xIDEt -1)
lnFBCF
L1. -.2038093 .0834883 -2.44 0.024 -.3774328 -.0301858
lnIDEs
L1. -.1399216 .1764925 -0.79 0.437 -.5069579 .2271147
lnEsec
L1. 0 (omitted)
TCPop
L1. 7.123097 12.50417 0.57 0.575 -18.88076 33.12695
lnIDExEsec
L1. .2226457 .1349985 1.65 0.114 -.058099 .5033904
lnIDExEsec
L1. 23.63 0.042319
lnIDEs
L1. 19.09 0.052375
lnFBCF
L1. 2.42 0.413465
TCPop
L1. 1.35 0.741179
110
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 26
maximum lag: 1 F( 4, 21) = 4.62
Prob > F = 0.0079
Newey-West
TCPIB Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.2038093 .1040244 -1.96 0.063 -.4201398 .0125213
lnIDEs
L1. -.1399216 .1589445 -0.88 0.389 -.4704647 .1906215
TCPop
L1. 7.123097 10.72799 0.66 0.514 -15.18698 29.43318
lnIDExEsec
L1. .2226457 .1466137 1.52 0.144 -.0822542 .5275457
111
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 27
maximum lag: 1 F( 3, 23) = 2.62
Prob > F = 0.0752
Newey-West
TCPIBpc Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
Tabela 74 – Resultados do Modelo 2 (com a dummy paz) pelo método dos mínimos quadrados
Fonte: O Autor
112
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 27
maximum lag: 1 F( 4, 22) = 2.56
Prob > F = 0.0673
Newey-West
TCPIBpc Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
Tabela 77 – Resultados do Modelo 2 (com o termo de interação) pelo método dos mínimos
quadrados
Fonte: O Autor
113
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 27
maximum lag: 1 F( 3, 23) = 2.62
Prob > F = 0.0752
Newey-West
TCPIBpc Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.1874202 .079847 -2.35 0.028 -.3525962 -.0222442
lnIDEs
L1. .0672903 .0568695 1.18 0.249 -.0503532 .1849337
lnEsec
L1. .1944047 .133626 1.45 0.159 -.0820217 .4708312
lnEsec
L1. 3.77 0.265402
lnIDEs
L1. 2.38 0.419620
lnFBCF
L1. 2.28 0.439059
114
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 27
maximum lag: 1 F( 3, 23) = 2.23
Prob > F = 0.1120
Newey-West
TCPIBpc Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.1874202 .0947117 -1.98 0.060 -.3833462 .0085059
lnIDEs
L1. .0672903 .0396974 1.70 0.104 -.0148301 .1494106
lnEsec
L1. .1944047 .1322114 1.47 0.155 -.0790955 .4679049
lnFBCF
L1. -.1828527 .0767753 -2.38 0.026 -.3420749 -.0236305
lnIDEs
L1. .0026284 .0665169 0.04 0.969 -.1353192 .1405761
lnEsec
L1. .1227495 .1351087 0.91 0.373 -.1574488 .4029478
115
Variable VIF 1/VIF
lnEsec
L1. 4.17 0.239727
lnIDEs
L1. 3.53 0.283235
paz 3.48 0.287552
lnFBCF
L1. 2.28 0.438524
Newey-West
TCPIBpc Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.1828527 .0753754 -2.43 0.024 -.3391717 -.0265337
lnIDEs
L1. .0026284 .0552816 0.05 0.963 -.1120185 .1172754
lnEsec
L1. .1227495 .1227686 1.00 0.328 -.131857 .377356
116
TCPIBpct = b0 + b1lnFBCFt-1 + b2lnIDEt-1 + b3ln(IDEt-1 x Esect-1) + b4lnEsect-1
lnFBCF
L1. -.2149071 .0791336 -2.72 0.013 -.3790202 -.050794
lnIDEs
L1. -.1462689 .1441307 -1.01 0.321 -.4451778 .1526399
lnEsec
L1. .0987814 .1423828 0.69 0.495 -.1965025 .3940653
117
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 27
maximum lag: 1 F( 4, 22) = 3.54
Prob > F = 0.0224
Newey-West
TCPIBpc Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.2149071 .0886928 -2.42 0.024 -.3988447 -.0309695
lnIDEs
L1. -.1462689 .1418245 -1.03 0.314 -.4403948 .147857
lnEsec
L1. .0987814 .1611329 0.61 0.546 -.2353879 .4329507
118
APÊNDICE C – RESULTADO DO MODELO 3 – IMPACTO DO IDE E DA
ABERTURA COMERCIAL NO CRESCIMENTO ECONÓMICO ANGOLANA
TCPIBt = b0 + b1lnFBCFt + b2lnIDEt + b3lnEsect + b4TAt
Newey-West
TCPIB Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
119
TCPIBt = b0 + b1lnFBCFt-1 + b2lnIDEt-1 + b3lnEsect-1 + b4TAt-1
lnFBCF
L1. -.1825658 .0835182 -2.19 0.040 -.355772 -.0093597
lnIDEs
L1. -.0097232 .0986458 -0.10 0.922 -.214302 .1948557
lnEsec
L1. .2652779 .150367 1.76 0.092 -.0465641 .5771199
TA
L1. .1943322 .1909573 1.02 0.320 -.2016891 .5903535
lnIDEs
L1. 6.74 0.148445
lnEsec
L1. 4.48 0.223095
TA
L1. 3.18 0.314034
lnFBCF
L1. 2.34 0.427155
120
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 27
maximum lag: 1 F( 4, 22) = 1.72
Prob > F = 0.1807
Newey-West
TCPIB Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.1825658 .1013045 -1.80 0.085 -.3926585 .0275269
lnIDEs
L1. -.0097232 .0961898 -0.10 0.920 -.2092085 .1897622
lnEsec
L1. .2652779 .1629231 1.63 0.118 -.0726038 .6031597
TA
L1. .1943322 .2074228 0.94 0.359 -.2358363 .6245007
lnFBCF
L1. -.159099 .0745807 -2.13 0.045 -.3141981 -.0039998
lnIDEs
L1. -.2081387 .1152635 -1.81 0.085 -.4478421 .0315648
lnEsec
L1. .2169355 .1345698 1.61 0.122 -.0629177 .4967887
TA
L1. .4157838 .1889083 2.20 0.039 .0229276 .80864
121
Variable VIF 1/VIF
lnIDEs
L1. 11.70 0.085474
lnEsec
L1. 4.57 0.218974
paz 4.33 0.230982
TA
L1. 3.96 0.252255
lnFBCF
L1. 2.37 0.421101
Newey-West
TCPIB Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.159099 .0748321 -2.13 0.046 -.3147208 -.0034771
lnIDEs
L1. -.2081387 .1120194 -1.86 0.077 -.4410958 .0248185
lnEsec
L1. .2169355 .0991011 2.19 0.040 .0108434 .4230276
TA
L1. .4157838 .19898 2.09 0.049 .0019823 .8295853
122
TCPIBt = b0 + b1lnFBCFt-1 + b2lnIDEt-1 + + b3lnEsect-1 + b4TAt-1 + b5ln(IDEt-1 x Esect-1)
lnFBCF
L1. -.1825656 .0835182 -2.19 0.040 -.3557717 -.0093595
lnIDEs
L1. -.275 .2281452 -1.21 0.241 -.7481441 .1981441
lnEsec
L1. 0 (omitted)
TA
L1. .1943317 .1909573 1.02 0.320 -.2016895 .5903528
lnIDExEsec
L1. .2652772 .1503668 1.76 0.092 -.0465644 .5771188
lnIDEs
L1. 36.03 0.027752
lnIDExEsec
L1. 32.89 0.030405
TA
L1. 3.18 0.314034
lnFBCF
L1. 2.34 0.427156
123
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 27
maximum lag: 1 F( 4, 22) = 1.72
Prob > F = 0.1807
Newey-West
TCPIB Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.1825656 .1013045 -1.80 0.085 -.3926582 .027527
lnIDEs
L1. -.275 .2322669 -1.18 0.249 -.756692 .206692
TA
L1. .1943317 .2074228 0.94 0.359 -.2358368 .6245002
lnIDExEsec
L1. .2652772 .1629228 1.63 0.118 -.072604 .6031584
+ b6Paz
Source SS df MS Number of obs = 27
F( 5, 21) = 4.20
Model .778064154 5 .155612831 Prob > F = 0.0084
Residual .778365461 21 .037065022 R-squared = 0.4999
Adj R-squared = 0.3808
Total 1.55642961 26 .059862677 Root MSE = .19252
lnFBCF
L1. -.1590989 .0745807 -2.13 0.045 -.3141979 -.0039998
lnIDEs
L1. -.4250739 .2101003 -2.02 0.056 -.8620015 .0118537
lnEsec
L1. 0 (omitted)
TA
L1. .4157837 .1889082 2.20 0.039 .0229276 .8086398
lnIDExEsec
L1. .2169352 .1345695 1.61 0.122 -.0629174 .4967879
124
Variable VIF 1/VIF
lnIDEs
L1. 38.87 0.025725
lnIDExEsec
L1. 33.51 0.029844
paz 4.33 0.230982
TA
L1. 3.96 0.252255
lnFBCF
L1. 2.37 0.421102
Newey-West
TCPIB Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.1590989 .0748321 -2.13 0.046 -.3147207 -.0034771
lnIDEs
L1. -.4250739 .1856688 -2.29 0.033 -.8111933 -.0389545
TA
L1. .4157837 .19898 2.09 0.049 .0019822 .8295852
lnIDExEsec
L1. .2169352 .0991009 2.19 0.040 .0108437 .4230267
125
TCPIBpct = b0 + b1lnFBCFt + b2lnIDEt + b3lnEsect + b4TAt
Newey-West
TCPIBpc Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
126
TCPIBpct = b0 + b1lnFBCFt-1 + b2lnIDEt-1 + b3lnEsect-1 + b4TAt-1
lnFBCF
L1. -.1737052 .0808436 -2.15 0.043 -.3413646 -.0060457
lnIDEs
L1. -.0117995 .0954868 -0.12 0.903 -.2098269 .186228
lnEsec
L1. .2542804 .1455517 1.75 0.095 -.0475753 .556136
TA
L1. .1904501 .1848421 1.03 0.314 -.192889 .5737893
Tabela 107 – Resultados do Modelo 3 (com desfasamento de um período) pelo método dos
mínimos quadrados
Fonte: O Autor
lnIDEs
L1. 6.74 0.148445
lnEsec
L1. 4.48 0.223095
TA
L1. 3.18 0.314034
lnFBCF
L1. 2.34 0.427155
127
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 27
maximum lag: 1 F( 4, 22) = 1.67
Prob > F = 0.1919
Newey-West
TCPIBpc Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.1737052 .0982937 -1.77 0.091 -.3775537 .0301434
lnIDEs
L1. -.0117995 .0932115 -0.13 0.900 -.2051083 .1815094
lnEsec
L1. .2542804 .1592077 1.60 0.124 -.0758962 .5844569
TA
L1. .1904501 .2023386 0.94 0.357 -.2291744 .6100747
lnFBCF
L1. -.151017 .0722211 -2.09 0.049 -.301209 -.000825
lnIDEs
L1. -.2036312 .1116166 -1.82 0.082 -.4357507 .0284883
lnEsec
L1. .207542 .1303121 1.59 0.126 -.0634569 .478541
TA
L1. .4045536 .1829314 2.21 0.038 .0241269 .7849803
Tabela 110 – Resultados do Modelo 3 (com desfasamento de um período e a dummy paz) pelo
método dos mínimos quadrados
Fonte: O Autor
128
Variable VIF 1/VIF
lnIDEs
L1. 11.70 0.085474
lnEsec
L1. 4.57 0.218974
paz 4.33 0.230982
TA
L1. 3.96 0.252255
lnFBCF
L1. 2.37 0.421101
Newey-West
TCPIBpc Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.151017 .0726529 -2.08 0.050 -.3021071 .0000731
lnIDEs
L1. -.2036312 .1096049 -1.86 0.077 -.431567 .0243047
lnEsec
L1. .207542 .096205 2.16 0.043 .0074729 .4076112
TA
L1. .4045536 .1936929 2.09 0.049 .0017472 .80736
Tabela 112 – Resultados do Modelo 3 (com desfasamento de um período e a dummy paz) pelo
procedimento Newey-West estimator
Fonte: O Autor
129
TCPIBpct = b0 + b1lnFBCFt-1 + b2lnIDEt-1 + b3lnEsect-1 + b4TAt-1 + b5ln(IDEt-1 x Esect-1)
lnFBCF
L1. -.173705 .0808436 -2.15 0.043 -.3413644 -.0060456
lnIDEs
L1. -.2660788 .2208391 -1.20 0.241 -.724071 .1919134
lnEsec
L1. 0 (omitted)
TA
L1. .1904496 .1848421 1.03 0.314 -.1928894 .5737887
lnIDExEsec
L1. .2542797 .1455514 1.75 0.095 -.0475755 .5561349
lnIDEs
L1. 36.03 0.027752
lnIDExEsec
L1. 32.89 0.030405
TA
L1. 3.18 0.314034
lnFBCF
L1. 2.34 0.427156
130
Regression with Newey-West standard errors Number of obs = 27
maximum lag: 1 F( 4, 22) = 1.67
Prob > F = 0.1919
Newey-West
TCPIBpc Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.173705 .0982936 -1.77 0.091 -.3775535 .0301435
lnIDEs
L1. -.2660788 .2271501 -1.17 0.254 -.7371594 .2050018
TA
L1. .1904496 .2023385 0.94 0.357 -.2291748 .6100741
lnIDExEsec
L1. .2542797 .1592074 1.60 0.124 -.0758963 .5844557
lnFBCF
L1. -.1510169 .072221 -2.09 0.049 -.3012088 -.000825
lnIDEs
L1. -.411173 .203453 -2.02 0.056 -.8342766 .0119307
lnEsec
L1. 0 (omitted)
TA
L1. .4045535 .1829314 2.21 0.038 .0241269 .7849801
lnIDExEsec
L1. .2075418 .1303119 1.59 0.126 -.0634566 .4785402
131
Variable VIF 1/VIF
lnIDEs
L1. 38.87 0.025725
lnIDExEsec
L1. 33.51 0.029844
paz 4.33 0.230982
TA
L1. 3.96 0.252255
lnFBCF
L1. 2.37 0.421102
Newey-West
TCPIBpc Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
lnFBCF
L1. -.1510169 .0726529 -2.08 0.050 -.3021069 .0000731
lnIDEs
L1. -.411173 .1809933 -2.27 0.034 -.7875692 -.0347767
TA
L1. .4045535 .1936929 2.09 0.049 .0017471 .8073599
lnIDExEsec
L1. .2075418 .0962047 2.16 0.043 .0074731 .4076104
132
ANEXOS
133
ANEXO I – PRODUÇÃO DE CAFÉ EM ANGOLA
134
ANEXO II – RECEITAS FISCAIS ANGOLANAS
135
ANEXO III – EMPREGABILIDADE EM ANGOLA
136
ANEXO IV – INDICADORES COMERCIAIS EM PERCENTAGEM DO PIB
137
ANEXO V – COMPOSIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES 2007 – 2011
Petróleo Bruto (US$ milhões) 42.351,8 61.665,7 39.270,8 48.629,1 64.538,6 Crude Oil (in USD million)
Volume (milhões de Barris) 605,3 672,7 646,8 625,1 586,4 volume ( In million barrel)
Preço (US$/barril) 70,0 91,7 60,7 77,8 110,1 Price (US$/Barrel)
Refinados de Petróleo (US$ milhões) 323,8 400,1 313,7 422,9 676,0 Refined Oil (US$ million)
Volume (mil ton metricas) 741,3 689,5 773,2 750,9 869,3 volume ( In ton metric)
Preço (US$/ton metrica) 436,8 580,2 405,7 563,2 777,6 Price (US$/ton metric)
Gás (US$ milhões) 327,9 391,6 218,3 299,5 376,4 Gas( US$ million)
Volume (mil barris) 7.042,6 6.711,2 5.584,4 5.419,9 5.383,8 volume ( In thousand barrel)
Preço (US$/barril) 46,6 58,3 39,1 55,3 69,9 Price (US$/Barrel)
Diamantes (US$ milhões) 1.182,0 1.209,8 813,6 976,3 1.205,2 Diamonds ( US$ million)
Volume (mil quilates) 9.089,3 8.877,4 9.239,3 8.363,1 8.612,6 Volume ( in Thousand quilates)
Preço (US$/quilates) 130,0 136,3 88,1 116,7 139,9 Price (US$/quilates)
Café (US$ milhões) 0,4 0,9 0,8 0,6 1,0 Coffe( US$ million)
Volume (mil ton metricas) 235,0 330,6 415,5 299,1 437,4 Volume (in Thousand ton metric)
Preço (US$/ton metrica) 1.754,6 2.768,5 1.950,5 1.904,5 2.197,2 Price (US$/ton metric)
Outras exportações (US$ milhões) 210,4 245,9 210,7 266,5 513,2 Other exports ( US$ million)
Petróleo Bruto (US$ milhões) 41,5 45,6 -36,3 23,8 32,7 Crude Oil(in USD million)
Volume (milhões de Barris) 24,1 11,1 -3,8 -3,4 -6,2 Volume ( In million barrel)
Preço (US$/barril) 14,0 31,0 -33,8 28,1 41,5 Price (US$/Barrel)
Refinados de Petróleo (US$ milhões) 9,9 23,6 -21,6 34,8 59,8 Refined Oil (US$ million)
Volume (mil ton metricas) -3,8 -7,0 12,1 -2,9 15,8 Volume ( In ton metric)
Preço (US$/ton metrica) 14,2 32,8 -30,1 38,8 38,1 Price (US$/ton metric)
Gás (US$ milhões) 26,2 19,4 -44,3 37,2 25,7 Gas ( US$ million)
Volume (mil barris) 9,6 -4,7 -16,8 -2,9 -0,7 Volume ( In thousand barrel)
Preço (US$/barril) 15,1 25,3 -33,0 41,4 26,5 Price (US$/Barrel)
Diamantes (US$ milhões) 2,4 2,4 -32,7 20,0 23,4 Diamonds ( US$ million)
Volume (mil quilates) -0,7 -2,3 4,1 -9,5 3,0 Volume ( in Thousand quilates)
Preço (US$/quilates) 3,1 4,8 -35,4 32,6 19,9 Price (US$/quilates)
Café (US$ milhões) 31,2 122,0 -11,5 -29,7 68,7 Coffee ( US$ million)
Volume (mil ton metricas) 2,0 40,7 25,7 -28,0 46,2 Volume ( In ton metric)
Preço (US$/ton metrica) 28,6 57,8 -29,5 -2,4 15,4 Price (US$/ton metric)
Outras exportações (US$ milhões) -6,2 16,9 -14,3 26,5 92,6 Other exports ( US$ million)
138
ANEXO VI – PRINCIPAIS DESTINOS DA EXPORTAÇÃO DE PETRÓLEO BRUTO
ANGOLA: DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE PETRÓELO BRUTO, 2007-2011 EXPORT BY COUNTRY, 2007-2011
139