4 - Truce - R. L. Mathewson
4 - Truce - R. L. Mathewson
4 - Truce - R. L. Mathewson
Envio: Soryu
Tradução: Cartaxo
Rev. Inicial: Quero
Rev. Final: Milena Calegari
Leitura Final: Renata de Lima
Formatação e Layout: Luisinha Almeida
Verificação: Chris Fernandes
Sinopse:
Esta é a história, ocorreu antes de tudo...
Ele a odiava.
Pelo menos, ele tentou odiá-la, mas era tão difícil odiar
alguém com quem ele não poderia viver sem. Ele tentou ignorá-
la, tentou se concentrar em qualquer coisa, menos ela, mas
nada funcionou. De alguma forma, ela fez seu caminho em seu
coração e começou a fazê-lo querer coisas que ele nunca
pensou ser possível, o fez sorrir e rir, mesmo quando ela
enlouquecia e começou um legado, transformando-o em...
Um Bradford.
1
O mesmo que Nêmesis - 1. Deusa da vingança. (Com inicial maiúscula.),
2. Ação de retaliação ou de vingança.
.
Merda!
— Ai!
Dela!
— Deixe-me em paz.
Ela tentou passar por ele, mas tendo apenas sete anos
de idade era bastante difícil ultrapassar um menino de doze
anos de idade, elevando-se que tinha plantado-se
firmemente em seu caminho.
Ele sabia?
Ele ria?
Ah, não, isso era ruim. Isso foi muito ruim. Ela tinha
sido tão óbvia? Sua própria família nunca disse nada. Eles
sorriram para ela quando eles sabiam que estava indo para
ver os Bradfords, mas isso foi só porque ela gostava dos
Bradfords, não era?
Elizabeth não podia olhar para trás. Não, ela não faria
isso. Ele estava rindo dela, de novo. Seu doce, encantador
James, que tinha beijado seu cotovelo raspado quando ela
tinha cinco anos, estava rindo dela.
~*~
Não foi.
Ele realmente era, mas ela decidiu que agora não era
o momento de apontar isso para ele. Provavelmente,
também não era o momento de apontar que ele tinha
acabado de concordar em deixá-la ir embora quando a
temporada começasse oficialmente, ela decidiu enquanto
abriu a porta e se preparou para dois meses de pré-
temporada do inferno.
~*~
Londres, Inglaterra
— Realmente, Elizabeth!
Não era que ela não queria se casar. Ela só não queria
se casar com nada menos do que o amor. Mary encontrou o
amor e ela estava determinada a também achá-lo. Havia
uma coisa que tinha certeza, ela não estava indo para
encontrar o amor em uma das partes da ton com o mesmo
lote triste velho que ela tinha crescido. Ela sabia que não ia
encontrar o amor em algum salão de baile antigo
empoeirado ou entre o grupo que tinha conhecido em sua
vida. Quando ela encontrasse o amor, seria em algum lugar
inesperado, sabia disso, pelo menos.
— Sério?
Ele abriu a boca para apontar mais uma vez que não
tinha planos de se casar, a menos que absolutamente
necessário, mas ela não tinha acabado.
— Estou?
Mary riu.
— Não, ele não vai. Ele me adora. Ele vai pensar que é
uma boa diversão. Nós duas sabemos que ele vai fazer algo
para se vingar de mim, provavelmente até o final da
semana.
~*~
Maldição.
— Sim.
~*~
~*~
— Oh?
Ele concordou.
— Ou andado, — acrescentou.
Ela sorriu.
— Três quilômetros.
Ele sorriu.
— Anthony.
Ela riu.
Ela riu.
— E você?
— Sim, é.
— Cinquenta e cinco.
— Cinquenta e cinco homens pediram a sua mão e
você tem apenas vinte e três? Meu Deus!
— Eu acredito nisso.
— E o livro?
— Qual peça?
Robert gemeu.
Não que ele nunca tinha feito amor com uma inocente
antes, mas certamente algo deveria ter sido dito. Os nomes
deviam ter sido trocados no mínimo. Foi, sem dúvida, a
noite mais apaixonante de sua vida. Ele nunca tinha sido
tão movido pelo desejo ou necessidade, antes de fazê-lo
estar desesperado para fazer amor com uma mulher.
Ele se afastou para olhar para ela, esperando que ela
chorasse, gritasse ou batesse nele. Ele tinha sido um gigolô
tomando sua inocência. Mas, em vez de fazer o que ele
esperava, o que merecia, ela sorriu docemente para ele e
deu um beijo suave na boca. Robert virou o beijo em um
profunda exibição lenta, de apreço, paixão e necessidade.
Ele ainda estava dentro dela e se surpreendeu ao descobrir
que estava endurecendo novamente. Ele a queria mais uma
vez, desesperadamente, mas não podia fazer isso com ela.
— Nunca.
Ele gentilmente tirou as mãos dela e segurou-as acima
de sua cabeça, entrelaçando os dedos enquanto ele fazia
amor com ela. O gesto fez sentir mais intenso o que
estavam fazendo. Logo ela estava jogando a cabeça para
trás e choramingando.
— Atrevida, ...
— Pegue isso.
— Não.
— Feliz?
Ele sorriu.
— Extremamente.
— Perfeito.
~*~
~*~
— Quem?
Sua Atrevida.
Oh, inferno.
Capítulo Nove
~*~
~*~
Ele se encolheu.
— O quê?
— Ai!
Ela soltou seu ouvido assim que ela voltou para o hall
de entrada depois de ter certeza que estava vazio.
— É!
— Sim!
— Elizabeth!
— Beth!
— Johnny!
— Elizabeth!
— Corra e se limpe.
— Sim, papai. — Ela forçou um sorriso e fez seu
caminho para cima. Uma boa cama quente soou tão bem.
Um corpo forte morno agradável para se enroscar soava
melhor. Ela olhou para a ala de hóspedes e suspirou. Isso
teria sido muito bom.
Capítulo Onze
~*~
Mas incomodava.
Richard acenou-o.
Harold pigarreou.
Ele sorriu.
Robert se levantou.
Richard acenou-o.
— Sim, senhor.
— Confortável?
Elizabeth suspirou.
Ela gemeu.
— Hmm.... não.
— Mova.
— Não.
— Você é chato!
— Sim. — Ele riu. — Você vai ter que se acostumar
com isso.
— Não, senhor.
— Longe demais?
Covardes.
Ela não queria mover seu olhar para longe dele, mas
seus olhos não quiseram ouvi-la. Por vontade própria eles
seguiram o olhar para o grande tanque de lavar roupa
cheio de água, roupas e sabão.
— Deixe-me ir!
~*~
— O Q...
~*~
~*~
~*~
Robert rolou-o.
~*~
— E então?
Os homens olharam-na. Ela estava vestindo uma
longa camisola de algodão branca e um invólucro. Seu pai e
Senhor Bradford pareciam desaprovar. James parecia
divertido. Robert parecia faminto, fazendo-a se mexer
nervosamente.
Repetidamente.
— A partir de agora, você não vai a lugar nenhum sem
um homem a mais para te ver. Agora vá para a cama e
peça a Jane para buscar-lhe um pouco de chá.
~*~
— Tem certeza?
~*~
— Infelizmente não.
Ela estava grata que acabou por passar por cima dele,
odiaria estar novamente obcecada por um homem. Na
verdade, pensando em como ela costumava agir em torno
dele era bastante embaraçoso. Felizmente ele sempre foi
muito gentil para provocá-la sobre isso, ao contrário de
Robert, pensou com um suspiro interior.
Ela abriu a boca para lhe dizer que Robert não era seu
amigo, quando se lembrou do que eles estavam falando.
Porque no mundo ela estava sonhando com um homem que
não aguentava, ela imaginou não pela primeira vez desde
que ele voltou para a sua vida.
~*~
~*~
Sua inimiga.
— Ai!
— Bom! Agora me explique por que você está vindo
para o meu quarto!
James entrou,
— Eu pensei que eu iria encontrá-lo aqui.
James empalideceu.
— Eu vou me casar.
— Apenas me diga.
James riu.
James riu.
~*~
~*~
~*~
~*~
Ele bufou.
~*~
— Elizabeth?
— Tem certeza?
Marie assentiu.
~*~
Ele sabia!
~*~
Tão irritado como ele estava com ela, ele não podia
suportar vê-la sofrer. Com uma maldição murmurada que
tinha Lady Norwood e sua ofegante mãe, ele caminhou até
ela. Ajoelhando-se ao lado dela, ele gentilmente esfregou
as costas quando ela terminou. Ele ignorou as conversas
sussurradas altas acontecendo atrás dele e focou em
Elizabeth quando ela tentou acalmar sua respiração.
Ele podia sentir seu corpo tremer sob seu toque. Ela
estava assustada, ele percebeu. Pela primeira vez desde
que a tinha conhecido, ela estava com medo. Só isso já
teria amolecido o coração, se não fosse por um simples
fato.
Ela tentou manter seu filho longe dele e isso era
imperdoável.
Robert cortou.
— Sim.
Ela não queria ver Robert, ainda não. Não quando ela
ainda estava tão irritada com o que ele tinha puxado. Ele
sabia que ela não queria se casar e ainda forçou sua mão.
Ela não era tola o bastante para acreditar que realmente
tinha uma escolha no assunto. Por mais que ela detestasse
as regras, também sabia que não podia lutar contra elas.
Ela se tinha dado livremente a Robert e não importava as
circunstâncias da escolha, ela tinha se arruinado e tornou-
se danificada, aos olhos da sociedade.
~*~
— Não.
— Eu prefiro não.
Ela não iria tirar uma única libra se isso significava que
ele ajudaria alguém que ela considera abaixo dela. Heather
iria gastar o dinheiro em vestidos luxuosos, joias, festas e
cada bugiganga cara que ela pudesse pôr as mãos
gananciosas. Ela nunca consideraria mesmo ajudar alguém,
além de si mesma.
~*~
Uma vez que isso foi feito, ele caiu de joelhos ao lado
da cama e cobriu as mãos frias de Elizabeth onde elas
descansavam sobre seu ventre com as dele. Ele deu as
mãos um aperto suave, enquanto ela soluçava em silêncio,
sem dúvida percebendo que ela tinha acabado de perder
seu filho.
~*~
Por mais que ele uma vez a odiou, ele não tinha o
direito de atormentá-la do jeito que tinha feito. Ela estava
carregando seu filho e ele deveria ter dado alguma
consideração, em vez de agir como uma criança e ceder a
sua raiva. Ele nunca lamentou seu temperamento mais e,
como Deus era a sua testemunha, nunca iria tratá-la dessa
maneira nunca mais.
— Eu?
Ela engasgou.
Quando ela voltou para a sua vida, ele não tinha sido
capaz de resistir a ela, amava estar ao seu redor,
atormentando-a e esperando para ver como ela reagiria,
mas agora ele tinha que saber se tinha ido longe demais.
— Atrevida Viciosa!
Não foi.
Ele se encostou na parede, ficando mais confortável
quando ele colocou um presunto coberto de ovo em sua
boca.
— Obrigada, Robert.
— Sim.
Sentiu-se bem.
— Elizabeth,...
— O quê?
Levou toda a força que ele tinha para que ele ficasse
quieto.
Foi um inferno.
— Bom.
Ele não durou muito tempo, mas ele a levou com tudo
o que tinha, não segurando até que ela estava gritando seu
nome e ele estava derramando dentro dela. Momentos
depois que ele tinha vindo, ele ainda estava empurrando
lentamente seu pênis amolecendo dentro dela, querendo
nada mais do que levá-la de novo, mas sua Atrevida
parecia que tinha outros planos.
— Ai!
~*~
— Tudo bem.
— Robert, eu...
Mas ele não lhe deu a chance de pedir desculpas. Essa
não foi a razão pela qual ele estava dizendo a ela essa
história, ele percebeu.
— Ah, Robert?
Assim que ele entrou por trás das grades, ele colocou-
a sobre seus pés e ajudou-a a ajoelhar-se na beira do cais.
Ele segurou seus quadris para que ela não tivesse que se
preocupar com cair na água enquanto ela estava doente
pela primeira vez em uma semana. Quando ela terminou,
ela sentou-se contra Robert, que passou os braços em
torno dela e murmurou carinhos doces enquanto
esperavam a náusea passar.
~*~
Deus, sim...
Bridgewater, Massachusetts
Infelizmente.
— Sim, e você é?
~*~
— Mas...
— Fora.
— Não se vire.
~*~
Mas ela estava grávida, então ele tinha que ser bom.
Com isso em mente, ele caminhou até ela e pegou-a em
seus braços antes que ela pudesse colocar muito de uma
luta. Para sua surpresa absoluta, ela não reclamou em
tudo. Em vez disso, ela suspirou de prazer quando ela
colocou os braços ao redor de seu pescoço e deitou a
cabeça no ombro dele enquanto a levava para dentro da
água.
Ela era tão linda, tão gentil e doce. Ela o faz tão feliz.
Ele não poderia imaginar ir um único dia sem vê-la, abraçá-
la, beijá-la ou mostrar a ela o quanto a amava. Todos os
dias ele fez tudo em seu poder para mostrar a o quanto a
amava, mas ele tolamente nunca disse a ela como se
sentia, porque estava com medo de que ela não iria se
sentir da mesma maneira.
Ela o amava?
— Corra.
— Um.
— Robert,...
— Dois.
— Três.
— Mas...
— Quatro.
— Cinco.
— Não. Sete.
— O que há de errado?
Ela não teve a chance de responder a ele antes que
sentisse uma onda de líquido descer nas suas pernas. E foi
rapidamente seguida por outra daquelas cãibras viciosas
que a deixou quase incapaz de respirar. Ela estendeu a
mão e agarrou os braços de James quando a cãibra após
cãibra rasgou através de seu corpo até que tudo o que ela
podia fazer era gritar a única coisa que ela sabia que iria
fazer tudo melhor.
— Robert!
~*~
— Robert!
~*~
Ela não tinha que perguntar a ele para saber que ele
tinha feito a caixa ele mesmo. Era absolutamente
maravilhosa e algo que ele, sem dúvida, seria capaz de
conseguir que alguns dos comerciantes da cidade
comprassem. Ele provavelmente poderia ter um negócio
muito lucrativo se, se concentrasse em fazer móveis e
quinquilharias, mas isso significaria passar longas horas
longe dela e dos filhos e ela sabia que ele não queria isso.
Em vez disso, ele se estabeleceu fazendo as coisas que
amava em seu tempo livre e focado em sustentá-los
através da construção e conserto de casas. Ele era muito
bom no que fazia e estava com uma alta demanda.
~*~
— Sra. Brown!
— Eu precisava de sustento!
Que. Inferno?
E isso é só o começo...
Fim