Ebook Cereais e Pseudocereais
Ebook Cereais e Pseudocereais
Ebook Cereais e Pseudocereais
Pseudo-
cereais
Da seara ao prato
[email protected] | apn.org.pt
Apoio Institucional:
Ficha
técnica Título: Cereais e Pseudocereais: Da seara ao prato
Coleção E-books APN: N.º 67
Direção editorial: Célia Craveiro
Conceção: Helena Real, Sofia Ferraz
Corpo redatorial: Rafaela Silva, Rita Fernandes
Criação gráfica: Cooperativa 31
Propriedade: Associação Portuguesa de Nutrição
Redação: Associação Portuguesa de Nutrição
Revisão interna: Helena Real, Sofia Ferraz
Revisão externa: ANPOC, Ana Maria Barata, Olga Amaral, Manuel Patanita, Raquel Abrantes
ISBN: 978-989-8631-59-6
Apoio à produção:
O conteúdo final do trabalho poderá não incluir a totalidade das propostas efetuadas pelos revisores. Interdita a repro-
dução integral ou parcial de textos ou fotografias, sob quaisquer meios e para quaisquer fins, inclusive comerciais.
COMO CITAR: Associação Portuguesa de Nutrição. Cereais e Pseudocereais: Da seara ao prato. E-book N.º 67. Porto:
Associação Portuguesa de Nutrição; 2023.
01. Contextualização 4
02. Produção 6
03. Processamento 8
04. Consumo 10
05. Cereais 12
06. Pseudocereais 26
07. Produtos à base de Cereais na Roda da 34
Alimentação Mediterrânica
38
[email protected] | apn.org.pt
01
Contextua- Os alimentos à base de cereais são há muitos anos considerados funda-
mentais para os humanos e utilizados como principal fonte de energia
1-3
5
[email protected] | apn.org.pt
02
Produção
[email protected] | apn.org.pt
02
Produção *
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação
e a Agricultura (FAO):
> Em 2020, a produção mundial de cereais foi de 299 142 mil toneladas;
> Em 2022, a produção mundial de cereais aumentou 8,3 milhões de
toneladas.
[email protected] | apn.org.pt
03
Processa- O processamento de cereais e pseudocereais representa um conjun-
to de técnicas utilizadas com o propósito de tornar os grãos comestí-
Os cereais e
pseudocereais geram > Colheita
subprodutos que são em
> Separação
parte canalizados para a alimen-
tação animal, nomeadamente a > Remoção da casca
farinha forrageira de arroz pré-cozido e
a sêmea do centeio. Outros produtos > Moagem
têm vindo a ganhar um crescente > Maltagem
interesse para consumo humano,
como a sêmea e o gérmen de > Secagem e limpeza
trigo devido à sua riqueza em
> Processamento térmico
fibra e proteína, respetiva-
mente.
9, 10
9
[email protected] | apn.org.pt
04
Consumo
[email protected] | apn.org.pt
04
Consumo Dados do Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física (IAN-AF)
(2015-2016) revelam que:
Portugal* > Os adolescentes são a faixa etária que mais consome cereais, inge-
rindo em média 323g/dia;
> Quando comparado ao recomendado pela Roda dos Alimentos,
a população nacional consome mais 1% do que as recomendações
deste guia alimentar para o grupo dos cereais e derivados, tubérculos.
[email protected] | apn.org.pt
05
Cereais Os cereais apresentam uma composição especialmente rica em ma-
cronutrientes, em especial hidratos de carbono e proteínas necessários
a um desenvolvimento saudável. Além disso, são excelentes fornece-
dores de minerais, vitaminas e outros micronutrientes.
1-3
13
[email protected] | apn.org.pt
Arroz > Origem: China
Oryza sativa L. > Produção Nacional: 175 mil toneladas
> Produção Mundial 2021: 787 milhões de toneladas
> Consumo Nacional: 14,2 Kg/hab/ano
> Produtos Derivados: Trincas de arroz, Sêmea, Farinha forrageira de
arroz pré-cozido, Bagaço de gérmen de arroz, Amido de arroz, Farinha
> Isento de glúten
> Principal alimento para mais de metade da população mundial
> Um dos cereais mais consumidos e produzidos no mundo
6, 7, 11-13
14
[email protected] | apn.org.pt
Aveia > Origem: Ásia
Avena sativa L. > Produção Nacional: 38 mil toneladas
> Produção Mundial 2021: 22 571 milhões de toneladas
> Consumo Nacional: 1,4 Kg/hab/ano
> Produtos Derivados: Farinha, Flocos e Sêmea de aveia
> Isenta de glúten, no entanto, sofre frequentemente contaminação
cruzada com cereais com glúten, apresentando-se recorrentemente
como fonte de glúten.
6, 13-15
15
[email protected] | apn.org.pt
Centeio > Origem: Ásia
Secale cereale L. > Produção Nacional: 16 mil toneladas
> Produção Mundial 2021: 13 223 milhões de toneladas
> Consumo Nacional: 4,1 Kg/hab/ano
> Produtos Derivados: Sêmea e Farinha
> Contém glúten
> Muito utilizado pelas indústrias alimentares para preparação de pão,
biscoitos, tostas, etc.
6, 16
16
[email protected] | apn.org.pt
Cevada > Origem: Norte de África e Ásia
Hordeum vulgare L. > Produção Nacional: 48 mil toneladas
> Produção Mundial 2021: 145 623 milhões de toneladas
> Consumo Nacional: 1,3 Kg/hab/ano
> Produtos Derivados: Malte
> Contém glúten
6, 17-19
17
[email protected] | apn.org.pt
Milho > Origem: México
Zea mays L. > Produção Nacional: 752 mil toneladas
> Produção Mundial 2021: 1210 milhões de toneladas
> Consumo Nacional: 12,6 Kg/hab/ano
> Produtos Derivados: Farinha, Sêmea, Bagaço do gérmen, Amido
de milho, Milho grão, Flocos e Gritz
> É o cereal com maior produção mundial
> Ocupa o terceiro lugar como alimento básico, depois do trigo e do
arroz
> Isento de glúten
6, 20, 21
18
[email protected] | apn.org.pt
Milho Painço/ > Origem: África
22-25
19
[email protected] | apn.org.pt
Trigo > Origem: Região do Levante
Triticum spp. > Produção Nacional: 67 mil toneladas
> Produção Mundial 2021: 770 milhões de toneladas
> Consumo Nacional: 104,7 Kg/hab/ano
> Produtos Derivados: Farinha, Sêmea, Gérmen, Amido de trigo
> Contém glúten
> Aproximadamente 95% do trigo produzido é o chamado trigo mole,
os restantes 5% é trigo duro
> O trigo duro (Triticum durum) é usado geralmente na produção de
massas alimentícias, bulgur e cuscuz
> O trigo mole (Triticum aestivum) é bastante utilizado na indústria de
panificação, pastelaria e produção de farinhas para fins culinários
6, 7, 26
20
[email protected] | apn.org.pt
Composição e
Valor Nutricional
dos Cereais
Macronutrientes
Proteínas
O conteúdo médio em proteína
do grão de cereal varia entre 6 e 16%.
Hidratos Lípidos
de Carbono Os cereais fornecem uma boa variedade
de aminoácidos, no entanto, alguns Os lípidos representam
70 a 80% do grão encontram-se presentes em pequenas apenas 1 a 7% da
dos diversos cereais é quantidades, nomeadamente no que diz constituição total do
constituído por hidratos respeito à lisina e ao triptofano, no caso grão de cereal.
de carbono. do centeio. A junção de cereais
com outros alimentos de origem
vegetal pode compensar esses
aminoácidos limitantes.
2, 3, 27
21
[email protected] | apn.org.pt
Composição e
Valor Nutricional
dos Cereais
Macronutrientes
Valor Hidratos de
Proteínas (g) Lípidos (g)
Energético (kcal) Carbono (g)
Centeio 352 69 12 2
*valores calculados com base na média de valores de três marcas diferentes existentes no mercado
28
22
[email protected] | apn.org.pt
Composição e
Valor Nutricional
dos Cereais
Micronutrientes
Minerais
Vitaminas
Fósforo, potássio e
Boa fonte de vitaminas magnésio são os minerais
do complexo B. presentes em maiores
quantidades.
23
[email protected] | apn.org.pt
Composição e
Valor Nutricional
dos Cereais
Micronutrientes
NE - Não Encontrado
28
24
[email protected] | apn.org.pt
Sazonalidade
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Arroz X X X X
Aveia X X X X
Centeio X X X X X
Cevada X X X X X X
Milho
X X X X
Painço
Milho X X X X
Trigo X X X X X X
X Época de sementeira
X Época de colheita
29
25
[email protected] | apn.org.pt
06
Pseudocereais
[email protected] | apn.org.pt
06
Pseudo- Os pseudocereais são sementes comestíveis com aparência física e
teores em amido semelhantes aos cereais.
30, 31
27
[email protected] | apn.org.pt
Amaranto > Origem: América do Sul
Amaranthus spp > Produção Nacional: Não encontrada
> Produção Mundial 2021: Não encontrada
> Consumo Nacional: Não encontrado
> Produtos Derivados: Farinha e Óleo de amaranto
> Isento de glúten
> Farinha de amaranto é usada na produção de alimentos dietéticos
> Apresenta um teor em ferro superior ao trigo. Produtos com este
pseudocereal podem ser um bom complemento alimentar para pes-
soas com sintomas de anemia.
32
28
[email protected] | apn.org.pt
Quinoa > Origem: América do Sul
Chenopodium > Produção Nacional: Não encontrada
24, 30, 33
29
[email protected] | apn.org.pt
Trigo > Origem: Asiática
Sarraceno
> Produção Nacional: Não encontrada
> Produção Mundial 2021: 1875 milhões de toneladas
Fagopyrum > Consumo Nacional: Não encontrado
34, 35
30
[email protected] | apn.org.pt
Composição e
Valor Nutricional
dos Pseudocereais
Macronutrientes
Proteínas Lípidos
Hidratos
A fração proteica varia
de Carbono entre 5,7 e 21,5% da
Varia entre 4 e 7,6%
na quinoa; 5,6 e 10,9%
composição total de trigo no amaranto e 0,75 e
Os hidratos de carbono
sarraceno, quinoa e amaranto. 7,4% no trigo sarraceno.
representam o principal
componente dos grãos O conteúdo lipídico é,
Os pseudocereais apresentam tal como o conteúdo
de pseudocereais,
um conteúdo proteico proteico, superior
variando entre
superior ao dos cereais. relativamente aos
60 e 80%.
cereais.
30, 31
31
[email protected] | apn.org.pt
Composição e
Valor Nutricional
dos Pseudocereais
Macronutrientes
Valor Hidratos de
Proteína (g) Lípidos (g)
Energético (kcal) Carbono (g)
*valores calculados com base na média de valores de três marcas diferentes existentes no mercado
28
32
[email protected] | apn.org.pt
Composição e
Valor Nutricional dos
Pseudocereais
Micronutrientes
Minerais
Vitaminas
À semelhança dos cereais,
Composição rica em o potássio, o fósforo e o
vitaminas do complexo B. magnésio são os minerais
que estão presentes
em quantidades mais
elevadas.
30
33
[email protected] | apn.org.pt
07
Produtos à base de Cereais
na Roda da Alimentação
Mediterrânica
[email protected] | apn.org.pt
07
Produtos à base > Os cereais integram o grupo Cereais e derivados, tubérculos na Roda
36
35
[email protected] | apn.org.pt
08
Produtos à base de Cereais
na Pirâmide da Dieta
Mediterrânica
[email protected] | apn.org.pt
08
Produtos à base > Os cereais enquadram-se no grupo de alimentos que devem ser con-
sumidos em cada refeição principal.
de Cereais
Pirâmide da Dieta > De acordo com a Pirâmide, é sugerida a ingestão de 1 a 2 porções
de cereais a cada refeição principal.
Mediterrânica
37
37
[email protected] | apn.org.pt
09
Cereais e Pseudocereais no
Manual de «Equivalentes»
Alimentares
[email protected] | apn.org.pt
09
Cereais e CEREAIS, TUBÉRCULOS E FRUTOS AMILÁCEOS – EQUIVALENTE DE 28 g
Manual de
40
glúten, painço
BOLACHAS A 35 5 bolachas
Equivalentes
Bolacha de arroz, bolacha de arroz tufado, bolacha de milho, bolacha de soja
BOLACHAS B 40 6/7 bolachas
Bolacha cream cracker, bolacha de água e sal, bolacha de espelta, bolacha Maria,
39
[email protected] | apn.org.pt
10
Produtos à base de
Cereais e Saúde
[email protected] | apn.org.pt
10
Benefícios do Consumo
1. Redução do risco de doenças cardiovasculares
2. Prevenção da diabetes mellitus tipo 2
3. Redução dos níveis de colesterol
4. Prevenção da obesidade Os efeitos benéficos para
a saúde estão, muitas
5. Regulação da microbiota intestinal vezes, associados à fibra
alimentar, presente em maior
6. Melhoria do funcionamento do sistema digestivo quantidade nos grãos
integrais e pseudocereais.
7. Prevenção de cancro
8. Redução do stress oxidativo e inflamação
9. Prevenção de hipertensão
10. Promoção da sensação de saciedade
39, 40
41
[email protected] | apn.org.pt
Glúten O glúten corresponde a uma fração proteica dos grãos de trigo, cen-
teio e cevada. É estável ao calor e bastante usado como aditivo em
alimentos processados com a finalidade de melhoria de textura, sabor
e retenção de humidade.
41-45
42
[email protected] | apn.org.pt
Glúten A ingestão de glúten, em indivíduos sensíveis ao mesmo, pode
desencadear sintomas como:
> Diarreia
> Perda de peso
> Má absorção de alguns micronutrientes
> Inchaço
> Dor abdominal
> Fadiga
> Dor de cabeça
43
[email protected] | apn.org.pt
11
Sustentabilidade
Alimentar
[email protected] | apn.org.pt
12 > Promover culturas mais sustentáveis;
Sugestões > Realçar os cereais e pseudocereais cuja cultura seja mais poupa-
dora de água;
de implementação:
da seara ao prato > Procurar reintroduzir os pseudocereais por rotação de culturas, o
que contribui para a preservação dos terrenos de cultivo, propor-
ciona a conservação de genótipos e cria habitats para espécies
benéficas;
46-48
45
[email protected] | apn.org.pt
12 > Encorajar biodiversidade nas variedades cultivadas;
46-48
46
[email protected] | apn.org.pt
12
Legislação de
Interesse
[email protected] | apn.org.pt
Legislação > Decreto-Lei N.º 42/2017, de 6 de abril, que regula a produção,
o controlo, a certificação e a comercialização de sementes de es-
49- 52
48
[email protected] | apn.org.pt
13
Referências
Bibliográficas
[email protected] | apn.org.pt
Referências 1. Topping D. Cereal complex carbohydrates and their contribution to human health. J Cereal Sci. 2007;46(3):220–9.
2. Zamaratskaia G, Gerhardt K, Wendin K. Biochemical characteristics and potential applications of ancient
Bibliográficas cereals - An underexploited opportunity for sustainable production and consumption. Trends Food Sci Technol.
2021;107:114–23.
3. Hervert Hernández D. [The role of cereals in nutrition and health for a sustainable diet]. Nutr Hosp. 2022;39(Spec
No3):52–5.
4. STATISTICAL YEARBOOK WORLD FOOD AND AGRICULTURE 2022 [internet]. [citado 24 de fevereiro de
2023]. Disponível em: https://www.fao.org/3/cc2211en/online/cc2211en.html#chapter-annex42.
5. Pinto L, Dias A, Lopes C. A Produção de Cereais em Portugal: Trajetória e horizonte de um pilar fundamental
para a soberania alimentar. 2018 [Internet]. [citado 24 de fevereiro de 2023]. Disponível em: https://www.inforc-
na.pt/Media/Files/20211223_ArtigoTecnicoVt106.pdf.
6. Portal do INE [Internet]. [citado 24 de fevereiro de 2023]. Disponível em: https://www.ine.pt/xportal/xmain?x-
pid=INE&xpgid=ine_publicacoes&PUBLICACOESpub_boui=31589846&PUBLICACOEStema=55505&PUBLI-
CACOESmodo=.
7. Nota informativa de la FAO sobre la oferta y la demanda de cereales | Situación Alimentaria Mundial | Orga-
nización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura [Internet]. [citado 14 de março de 2023].
Disponível em: https://www.fao.org/worldfoodsituation/csdb/es/.
8. IAN-AF 2015-2016. Relatório Resultados 2017 [Internet]. [citado 24 de fevereiro de 2023]. Disponível em:
https://ian-af.up.pt/sites/default/files/IAN-AF%20Relat%C3%B3rio%20Resultados_0.pdf.
9. Fărcaș A, Drețcanu G, Pop TD, Enaru B, Socaci S, Diaconeasa Z. Cereal Processing By-Products as Rich
Sources of Phenolic Compounds and Their Potential Bioactivities. Nutrients. 2021;13(11):3934.
10. Singh A, Karmakar S, Jacob BS, Bhattacharya P, Kumar SPJ, Banerjee R. Enzymatic polishing of cereal
grains for improved nutrient retainment. J Food Sci Technol. 2015;52(6):3147–57.
11. Walter M, Marchezan E, Avila LA de. Arroz: composição e características nutricionais. Ciênc Rural. 2008;38:1184–92.
12. Cabral D, Fonseca SC, Moura AP, Oliveira JC, Cunha LM. Conceptualization of Rice with Low Glycaemic
Index: Perspectives from the Major European Consumers. Foods. 2022;11(14):2172.
13. Directiva 92/87/CEE da comissão de 26 de Outubro de 1992 que estabelece uma lista não exclusiva dos
principais ingredientes normalmente utilizados e comercializados para o fabrico de alimentos compostos para
animais destinados a espécies diferentes dos animais de companhia [Internet]. [citado 24 de fevereiro de 2023].
Disponível em: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:31992L0087&from=GA.
50
[email protected] | apn.org.pt
Referências 14. PNPAS. Aveia – Um cereal para acompanhar em 2017. Nutrimento [Internet]. 2016 [citado 24 de fevereiro
de 2023]. Disponível em: https://nutrimento.pt/noticias/aveia-um-cereal-para-acompanhar-em-2017/.
Bibliográficas 15. Paudel D, Dhungana B, Caffe M, Krishnan P. A Review of Health-Beneficial Properties of Oats. Foods.
2021;10(11):2591.
16. Kaur P, Singh Sandhu K, Singh Purewal S, Kaur M, Kumar Singh S. Rye: A wonder crop with industrially
important macromolecules and health benefits. Food Res Int. 2021;150:110769.
17. Garcia T. Controlo de infestantes com diferentes doses de herbicidas em pós-emergência da cevada dísti-
ca (Hordeum distichum L.) de sementeira direta 2015 [Internet]. [citado 24 de fevereiro de 2023]. Disponível em:
https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/15929/1/Tese_TG_versaofinal%2830%2003%29.pdf.
18. Kaur KD, Jha A, Sabikhi L, Singh AK. Significance of coarse cereals in health and nutrition: a review. J Food
Sci Technol. agosto de 2014;51(8):1429–41.
19. Curso técnico de agroindústria. Processamento de Cereais [Internet]. [citado 24 de fevereiro de 2023].
Disponível em: https://www.seduc.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/37/2011/10/AGROINDSTRIA_-_Pro-
cessamento_de_Cereais.pdf.
20. Gwirtz JA, Garcia-Casal MN. Processing maize flour and corn meal food products. Ann N Y Acad Sci.
2014;1312(1):66–75.
21. Barros JFC, Calado JG. A Cultura do MIlho [Internet]. 2014 [citado 24 de fevereiro de 2023]. Disponível em:
https://dspace.uevora.pt/rdpc/handle/10174/10804.
22. Yousaf L, Hou D, Liaqat H, Shen Q. Millet: A review of its nutritional and functional changes during proces-
sing. Food Res Int. 2021;142:110197.
23. Six reasons to bring millets to the market! [Internet]. Food and Agriculture Organization of the United Nations.
2023 [citado 24 de fevereiro de 2023]. Disponível em: http://www.fao.org/fao-stories/article/en/c/1628815/.
24. FAOSTAT [Internet]. [citado 24 de fevereiro de 2023]. Disponível em: https://www.fao.org/faostat/en/#data/QCL.
25. Hassan ZM, Sebola NA, Mabelebele M. The nutritional use of millet grain for food and feed: a review. Agric
Food Secur. 2021;10(1):16.
26. Dinu M, Whittaker A, Pagliai G, Benedettelli S, Sofi F. Ancient wheat species and human health: Biochemical
and clinical implications. J Nutr Biochem. 2018;52:1–9.
27. McKevith B. Nutritional aspects of cereals. Nutr Bull. 2004;29(2):111–42.
28. INSA. Tabela da Composição de Alimentos [Internet]. [citado 24 de fevereiro de 2023]. Disponível em: http://
portfir.insa.pt/.
51
[email protected] | apn.org.pt
Referências 29. APN. Calendários de Produção Nacional. 2021 [Internet]. [citado 24 de fevereiro de 2023]. Disponível em:
https://www.apn.org.pt:443/noticia/lancamento-calendarios-de-producao-nacional.
Bibliográficas 30. Martínez-Villaluenga C, Peñas E, Hernández-Ledesma B. Pseudocereal grains: Nutritional value, health be-
nefits and current applications for the development of gluten-free foods. Food Chem Toxicol. 2020;137:111178.
31. Caeiro C, Pragosa C, Cruz MC, Pereira CD, Pereira SG. The Role of Pseudocereals in Celiac Disease: Re-
ducing Nutritional Deficiencies to Improve Well-Being and Health. J Nutr Metab. 2022;2022:8502169.
32. Baraniak J, Kania-Dobrowolska M. The Dual Nature of Amaranth—Functional Food and Potential Medicine.
Foods. 2022;11(4):618.
33. Nowak V, Du J, Charrondière UR. Assessment of the nutritional composition of quinoa (Chenopodium qui-
noa Willd.). Food Chem. 2016;193:47–54.
34. Luthar Z, Zhou M, Golob A, Germ M. Breeding Buckwheat for Increased Levels and Improved Quality of
Protein. Plants Basel Switz. 2020;10(1):14.
35. Huda MN, Lu S, Jahan T, Ding M, Jha R, Zhang K, et al. Treasure from garden: Bioactive compounds of
buckwheat. Food Chem. 2021;335:127653.
36. PNPAS. A Roda da Alimentação Mediterrânica. Nutrimento [Internet]. 2017 [citado 24 de fevereiro de 2023].
Disponível em: https://nutrimento.pt/cartazes/a-roda-da-alimentacao-mediterranica/.
37. Dieta mediterrânica. A pirâmide / A Roda [Internet]. [citado 24 de fevereiro de 2023]. Disponível em: http://
www.dietamediterranica.pt/?q=pt/node/83.
38. APN. Manual de «Equivalentes» Alimentares. 2019 [Internet]. [citado 24 de fevereiro de 2023]. Disponível
em: https://www.apn.org.pt/v0E0G/manuais-técnicos.
39. Baniwal P, Mehra R, Kumar N, Sharma S, Kumar S. Cereals: Functional constituents and its health benefits.
Pharma Innov. 2021;10(2):343–9.
40. P. NPV, Joye IJ. Dietary Fibre from Whole Grains and Their Benefits on Metabolic Health. Nutrients.
2020;12(10):3045.
41. Alimentar o futuro: um41. Elli L, Branchi F, Tomba C, Villalta D, Norsa L, Ferretti F, et al. Diagnosis of gluten
related disorders: Celiac disease, wheat allergy and non-celiac gluten sensitivity. World J Gastroenterol WJG.
2015;21(23):7110–9.
42. APC. Dieta Isenta de Glúten - O que é? [Internet]. [citado 24 de fevereiro de 2023]. Disponível em: https://
www.celiacos.org.pt/dieta-isenta-de-gluten-o-que-e/.
52
[email protected] | apn.org.pt
Referências 43. Colombo F, Di Lorenzo C, Biella S, Bani C, Restani P. Ancient and Modern Cereals as Ingredients of the
Gluten-Free Diet: Are They Safe Enough for Celiac Consumers? Foods. 2021;10(4):906.
Bibliográficas 44. Regulamento de execução (UE) n.O 828/2014 Da comissão - de 30 de julho de 2014 - relativo aos
requisitos de prestação de informações aos consumidores sobre a ausência ou a presença reduzida
de glúten nos géneros alimentícios -.
45. Biesiekierski JR. What is gluten? J Gastroenterol Hepatol. 2017;32(S1):78–81.
46. APN. Alimentar o futuro: uma reflexão sobre sustentabilidade alimentar. E-book nº43. 2017 [Internet]. [cita-
do 16 de março de 2023]. Disponível em: https://www.apn.org.pt/ebooks.php.
47. FAO. Evaluating the potential contribution of organic agriculture to sustainability goals [Internet]. [citado 24
de fevereiro de 2023]. Disponível em: https://www.fao.org/3/ac116e/ac116e01.htm.
48. ONU. ONU destaca papel das leguminosas para sustentabilidade. ONU News [Internet]. 2023 [citado 24 de
fevereiro de 2023]. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2023/02/1809657.
49. Decreto-Lei n.o 42/2017, de 6 de abril que Regula a produção, o controlo, a certificação e a comercializa-
ção de sementes de espécies agrícolas e de espécies hortícolas, transpondo as Diretivas de Execução (UE)
n.os 2015/1168, 2015/1955, 2016/11 e 2016/317 [Internet]. [citado 16 de março de 2023]. Disponível em:
https://dre.pt/dre/detalhe/decreto-lei/42-2017-106825053.
50. Regulamento (UE) n. o 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Outubro de 2011 ,
relativo à prestação de informação aos consumidores sobre os géneros alimentícios, que altera os Regulamen-
tos (CE) n. o 1924/2006 e (CE) n. o 1925/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho e revoga as Directivas
87/250/CEE da Comissão, 90/496/CEE do Conselho, 1999/10/CE da Comissão, 2000/13/CE do Parlamento
Europeu e do Conselho, 2002/67/CE e 2008/5/CE da Comissão e o Regulamento (CE) n. o 608/2004 da
Comissão Texto relevante para efeitos do EEE [Internet]. OJ L 2011. Disponível em: http://data.europa.eu/eli/
reg/2011/1169/oj/por.
51. Regulamento (CE) n.o 1924/2006 do parlamento europeu e do conselho de 20 de Dezembro de 2006 rela-
tivo às alegações nutricionais e de saúde sobre os alimentos [Internet]. [citado 7 de março de 2023]. Disponível
em: https://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2006:404:0009:0025:pt:PDF.
52. Regulamento (UE) n.o 432/2012 da Comissão, de 16 de maio de 2012, que estabelece uma lista de ale-
gações de saúde permitidas relativas a alimentos que não referem a redução de um risco de doença ou o
desenvolvimento e a saúde das criançasTexto relevante para efeitos do EEE.
53
[email protected] | apn.org.pt
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE NUTRIÇÃO
Rua João das Regras, n.o 278 e 284 - R/C 3, 4000-291 Porto
Tel.: +351 22 208 59 81 | Fax: +351 22 208 51 45
[email protected] | www.apn.org.pt