Relatorio 2020 PALBL Anexos

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PLANO DE AÇÃO LOCAL

PARA A BIODIVERSIDADE
EM LISBOA 2020
Relatório intercalar de execução 2020
1º Semestre 2021
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 3

2. O PLANO DE AÇÃO LOCAL PARA A BIODIVERSIDADE 4


História do Plano 4
Integração no planeamento ambiental da cidade 5
Principais eixos e linhas orientadoras 6
A definição do índice de biodiversidade 7

3. EXECUÇÃO DO PLANO 10
Atividades realizadas no âmbito do Plano 10

4. MATRIZ DE INDICADORES DE BIODIVERSIDADE 18


Balanço 2010-2020 18
Avaliação e comentários 21
Pontos fortes e pontos fracos do sistema de avaliação 26

5. CONCLUSÕES 28

ANEXOS
ANEXO I: Linhas orientadoras do Plano

ANEXO II: Atividades realizadas

ANEXO III: Fichas de indicadores

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1. INTRODUÇÃO
O presente relatório apresenta o ponto de situação sobre o desenvolvimento e execução do Plano
de Ação Local para a Biodiversidade em Lisboa 2020 (PALBL).

Como é natural, face às contingências pandémicas que ocorreram durante o ano 2020, muitas das
ações previstas para esse ano foram adiadas e só se concretizaram em 2021. Deste modo, é natural
que o presente relatório de execução também aponte as atividades realizadas no primeiro semestre
do corrente ano.

Terminada a Década das Nações Unidas para a Biodiversidade (2011-2020), constata-se a relevância
crescente do tema e o reconhecimento da sua importância como indicador do funcionamento dos
ecossistemas e dos co-benefícios para a qualidade do ambiente. Neste quadro, o relatório não esgota
a temática da biodiversidade nem encerra as dinâmicas entretanto introduzidas sobre o tema, na
vigência do PALBL. Por isso, entende-se, à partida, que este último deverá ter continuidade enquanto
instrumento em contínuo desenvolvimento e atualização mediante a evolução do contexto interno e
externo ao município.

Este relatório encontra-se estruturado da seguinte forma: no ponto 2 identificam-se os antecedentes


do PALBL e o seu enquadramento nas políticas ambientais da cidade, passando-se de seguida a uma
síntese recapitulativa da definição da matriz de indicadores para monitorização da biodiversidade,
bem como da estrutura organizativa do plano; o ponto 3 faz menção aos diferentes tipos de ações
desenvolvidas para a execução do PALBL; no ponto 4 procede-se à comparação de indicadores de
biodiversidade, apurados em momentos distintos (antes e pós-plano), a que se segue o ponto 5 com
uma síntese conclusiva. Fazem ainda parte do presente relatório o Anexo I, que detalha as linhas
orientadoras do Plano, enquadradoras das ações desenvolvidas; o Anexo II que contem a listagem e
descrição mais detalhada das atividades realizadas e o Anexo III, constituído pelas fichas de
indicadores.

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2. O PLANO DE AÇÃO LOCAL
PARA A BIODIVERSIDADE
História do Plano

O Plano de Ação Local para a Biodiversidade em Lisboa 2020 (PALBL) foi aprovado em 2015 pela
Câmara Municipal de Lisboa (CML) e em 2016 pela Assembleia Municipal 1, tendo sido nomeado o
respetivo Grupo de Trabalho, através do Despacho nº 41/P/2016 de 22 Março de 2016.

O Plano pretendeu constituir um instrumento de execução de política, transversal ao município de


Lisboa, no que respeita à promoção da biodiversidade.

Contextualizado no Ano Mundial da Biodiversidade e da Década das Nações Unidas a ele sequente,
este Plano surge no seguimento da Estratégia Municipal para a Biodiversidade em Lisboa,
(Biodiversidade na Cidade de Lisboa: Uma estratégia para 2020, Documento Técnico, 2015), publicada
e disponível online, onde se destacou a importância da biodiversidade urbana em termos gerais e a
sua importância em Lisboa, quer por contribuir, quer por constituir um indicador para a qualidade de
vida e do ambiente, não só na cidade – município, mas também na cidade – conurbação.

Essa estratégia definiu um Índice de Biodiversidade Urbana - CBI (City Biodiversity


Index) - enquadrado numa metodologia de avaliação. Esse CBI fundamentou-se nos
trabalhos realizados em Curitiba e Singapura (também designado SIUB – Índice de
Singapura de Biodiversidade Urbana), com as necessárias adaptações à realidade
de Lisboa. A proposta de Índice de Biodiversidade da CML foi apresentada e
ratificada, em 2010, na Conferência de Nagoya (Japão).

Conforme previsto para o acompanhamento do Plano, foi submetida à Assembleia Municipal uma
monitorização intercalar do Plano em 2018, através da proposta 791/CM/2018, tendo a mesma sido
aprovada por unanimidade.

1 Através da Deliberação nº 709/CM/2015 e da Deliberação nº 48/AML/2016, respetivamente

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Integração no planeamento ambiental da cidade

O PALBL constitui o instrumento de gestão operacional para a promoção e monitorização da


qualidade dos ecossistemas no território do município, nos termos definidos pela Estratégia para a
Biodiversidade em Lisboa, que valoriza e coloca o território do município no contexto da grande
riqueza da biodiversidade da região.

A Estratégia para a Biodiversidade em Lisboa, ao assumir a infraestrutura verde como um setor


fundamental para a promoção da biodiversidade, reconheceu-lhe também os vários benefícios
diretos e indiretos, de natureza ambiental, económica e também social. Nesta linha de ação, os
elementos constituintes da infraestrutura verde (genericamente referidos como espaços verdes pois
na altura ainda não se tinha adotado a designação mais ampla e integradora do conjunto de espaços
naturais ou naturalizados) foram assumidos pelo PALBL como o suporte físico e ecológico para a
promoção da biodiversidade, conforme expresso em 9 dos seus 12 Eixos de Atuação - eixos A a I.

Paralelamente, o conceito foi adotado pelo modelo de desenvolvimento territorial do Plano Diretor
Municipal (2012) através da estrutura ecológica municipal - um dos seus sistemas vitais a par da
mobilidade.

Desta forma, o PALBL veio contribuir para a monitorização do Plano Diretor Municipal, onde se faz a
avaliação de aspetos de concretização territorial transversais à infraestrutura verde, através de um
sistema de indicadores com informação muito relevante sobre a qualidade dos ecossistemas,
designadamente dos serviços urbanos prestados por estes valores naturais.

A avaliação de um conjunto de indicadores de biodiversidade foi simultaneamente a base para a


submissão de candidaturas internacionais em várias áreas ambientais, de que se destaca o galardão
de Capital Verde da Europa 2020.

O reconhecimento dos co-benefícios gerados pela infraestrutura verde fundamentou também a


formulação de medidas face à adaptação e mitigação climática, espelhadas na Estratégia Municipal
de Adaptação às Alterações Climáticas (2017), e operacionalizadas no Plano de Ação para a Energia
Sustentável e Clima (2018), bem como, mais recentemente, no Plano de Ação Climática para Lisboa
2030, segundo o compromisso assumido ao nível internacional no âmbito da rede de cidades C40.

No âmbito regional, a relevância da infraestrutura verde como medida para a adaptação foi
enfatizada no Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas (PMAAC, 2020), dando
origem à formulação de projetos intermunicipais para consolidar e melhorar a conetividade de uma
infraestrutura verde metropolitana.

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Principais eixos e linhas orientadoras

O Plano começa por seguir as Metas de Aichi para a Biodiversidade. Contudo, ele tem também em
consideração alguns aspetos determinantes:

• As ações dirigidas aos serviços prestados pelos ecossistemas METAS DE AICHI


respeitam sobretudo a maximização dos benefícios, quer através PARA A BIODIVERSIDADE
do aumento da eficiência, quer do aumento quantitativo das áreas 

abrangidas por ecossistemas completos naturais, naturalizados ou Meta Estratégica A: Identificar


as causas subjacentes à perda
semi-naturais;
de biodiversidade através do
• As intervenções relativas à gestão e à governança são dirigidas ao reconhecimento da importância
da biodiversidade pela
desempenho político, à participação pública e à sensibilização e
administração e pela sociedade.
educação ambiental;
Meta Estratégica B: Reduzir as
• A diversidade biológica é dinâmica (variável no tempo e no pressões diretas sobre a
espaço), o que não possibilita um conhecimento completo, biodiversidade e promover o
exaustivo e final dos seus valores; seu uso sustentável.

Meta Estratégica C: Melhorar a


• Alguns aumentos dos valores de biodiversidade verificados situação da biodiversidade
podem ser consequência, não de medidas eficientes, mas do salvaguardando ecossistemas,
aumento do conhecimento, fruto da maior atenção para a espécies e diversidade genética.
monitorização, ela em si já indicadora de um melhor desempenho,
Meta Estratégica D: Melhorar
quer em matéria de gestão, quer de sensibilidade das populações os benefícios facultados pela
abrangidas; biodiversidade e pelos serviços
dos ecossistemas para todos.
• A avaliação que se faz dos serviços prestados pelos ecossistemas
Meta Estratégica E: Melhorar a
pode vir a verificar aumentos, como resultado de uma mais correta
implementação através do
avaliação dos mesmos, consequência do desenvolvimento de
planeamento participado, da
novos modelos de avaliação, da melhor alocação dos custos ou da
gestão do conhecimento e da
melhor internalização / externalização dos benefícios; capacitação.

• As intervenções dirigidas à biodiversidade (propriamente dita) respeitam fundamentalmente à


minimização das ações negativas e ao maior empenho na realização das ações positivas dirigidas aos
habitats e aos seres vivos.

Assim, foram delineados no PALBL os principais eixos de atuação, que conduziram à definição de
diferentes ações. Estas enquadravam-se em 3 grandes linhas orientadoras, que depois se viriam a
subdividir:

 Sensibilizar (para agir)


 Aumentar os conhecimentos (para melhor agir)
 Agir (em prol da biodiversidade)

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Plano de Ação Local para a Biodiversidade em Lisboa 2020

Eixos de Atuação Linhas Orientadoras


A. Aumento da área de espaços verdes públicos A. Sensibilizar
B. Implementação das conexões e eliminação das A1. Formação
barreiras/ descontinuidades entre os espaços verdes
A2. Comunicação
públicos
C. Aumento do número e área abrangida por projetos A3. Rede de percursos temáticos
instalados de espaços verdes com modelos de A4. Eventos
gestão ecológica integrada
D. Beneficiação dos espaços verdes em termos de
B. Criar conhecimento
diversidade estrutural, florística e faunística;
E. Aumento da área de espaços classificados com um B1. Conferências
estatuto de proteção B2. Redes de conhecimento
F. Aumento do número de bacias de B3. Monitorização
retenção/infiltração instaladas
G. Aumento do comprimento total de linhas de água
naturalizadas
C. Agir
H. Implementação de zonas com hortas urbanas C1. Infraestrutura verde
I. Avaliação da evolução do número de espécies, C2. Gestão setorial
vegetais e animais dos grupos pré-selecionados C3. Regulamentação
ocorrentes em Lisboa
C4. Informação
J. Aumento da sensibilidade dos cidadãos
relativamente à biodiversidade
K. Estabelecimento de percursos, painéis e edição de
informação acerca dos valores em biodiversidade em
Lisboa
L. Inclusão da biodiversidade na gestão/governança (detalhe no Anexo I)
autárquicas

Algumas das ações desenvolvidas ao longo do Plano partiram da sua equipa promotora, mas outras
resultaram da normal atividade dos diferentes agentes no concelho, quer sejam institucionais,
municipais ou não.

A definição do índice de biodiversidade

O Índice de Biodiversidade Urbana de Lisboa adotado compreende um conjunto de 23 indicadores,


organizados com base nas 3 categorias do CBI: biodiversidade (sensu strictu); serviços prestados pelos
ecossistemas e gestão da biodiversidade e governança.

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23 Indicadores
Biodiversidade (sensu strictu)
Serviços Prestados pelos Ecossistemas
Gestão da Biodiversidade e Governança

De seguida, apresenta-se a listagem detalhada dos 23 indicadores.

Indicadores de biodiversidade (propriamente dita)

1. Percentagem de espaços naturais


2. Conetividade ecológica do território
3. Biodiversidade nativa em áreas edificadas (aves)
4. Biodiversidade nativa – flora vascular total e autóctone
5. Biodiversidade nativa – aves
6. Biodiversidade nativa – borboletas
7. Biodiversidade nativa – mamíferos, répteis, anfíbios, fungos
8. Biodiversidade nativa – peixes, macroinvertebrados bentónicos
9. Áreas de proteção
10. Espécies exóticas invasoras

Indicadores de serviços ambientais (serviços prestados pela natureza em meio urbano)

11. Permeabilidade do solo na regulação dos fluxos de água


12. Vegetação na regulação climática e captura de CO2
13. Espaços verdes públicos – Serviços de lazer e recreio
14. Visitas aos espaços verdes

Indicadores de gestão da biodiversidade e governança

15. Orçamento para a biodiversidade


16. Projetos relativos à biodiversidade
17. Regulamentos e políticas - Existência de estratégia para a biodiversidade e planos de ação
18. Capacidade institucional - Entidades e instituições ligadas à biodiversidade
19. Capacidade institucional - Agentes locais e entidades em cooperação para a biodiversidade
20. Participação - Processos de consultas públicas relativas ao tema da biodiversidade
21. Participação - Entidades parceiras e agentes em cooperação internacional
22. Educação e sensibilização - Curricula escolares ligados à biodiversidade
23. Educação e sensibilização – Eventos/ações ligados à biodiversidade

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No que respeita à forma adotada no PALBL para avaliar a evolução da biodiversidade, recorreu-se à
comparação entre indicadores de biodiversidade de Lisboa, antes e depois do desenvolvimento do
Plano, salientando-se que, mais do que esperar uma grande subida no número de espécies
(biodiversidade sensu strictu), interessava avaliar a criação das condições para que esse aumento
pudesse ocorrer.

Em 2010, quando se estabeleceu o CBI de Lisboa pela primeira vez, pretendia-se caracterizar a
biodiversidade em Lisboa em sensu strictu (número de espécies), e como tal procurou fazer-se uma
listagem das espécies com presença já assinalada na cidade. Algumas das listas obtidas datavam de
alguns anos atrás e poderiam referir espécies de presença muito esporádica ou mesmo espécies que
deixaram de aqui ocorrer, fruto da evolução do ecossistema (de agrícola para florestal, de claramente
periférico relativamente à urbe para uma localização no seu seio).

Essa estratégia de avaliação veio a demonstrar-se imperfeita para avaliações posteriores (com as
quais interessa fazer comparações), uma vez que estas teriam que ser as resultantes de um período
de avaliação concreto e obviamente mais curto (no máximo de 10 anos).

No futuro, pretende-se implementar mecanismos de monitorização: por adjudicação a instituições


de investigação ou outras detentoras do conhecimento científico necessário, para desenvolver um
levantamento, com validade científica e assente em metodologias reconhecidas, desenvolvido nos
últimos dois anos de cada década para comparação com os dados da década anterior. Assim, já se
poderão comparar os dados com o levantamento de 2020 (em períodos de 10 anos), podendo-se
recorrer a aferições indicativas através de metodologias de monitorização mais grosseiras, quer
através de snapshots de biodiversidade, quer de compilações de dados fornecidos por voluntários.

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3. EXECUÇÃO DO PLANO
A execução do Plano foi delineada através de um conjunto de atividades, com objetivos concretos
de melhoria do desempenho da cidade em matéria de biodiversidade.

Essas atividades encontram-se alinhadas com os eixos de atuação e linhas orientadoras, contribuindo
para a melhoria dos indicadores, mesmo considerando que estes não resultem estritamente da ação
humana, sendo também reflexo de outros fatores, externos ou internos, com influência nos
ecossistemas naturais ou naturalizados.

Atividades realizadas no âmbito do Plano

De forma sumária, apresenta-se de seguida as atividades realizadas durante o período de vigência


do plano (2015-2020) e respetiva correspondência com uma ou mais linhas orientadoras do PALBL.
No anexo II, as atividades podem ser consultadas em maior detalhe. Atendendo à conjuntura
pandémica vivida desde 2020, na origem de atrasos e adiamentos em numerosas ações previstas,
optou-se por considerar neste relatório atividades cuja concretização se alargou até maio de 2021.

Atividades desenvolvidas [Linhas orientadoras do PALBL]

[A. Sensibilizar]

Formação [A1]
 Realização de diversas ações de formação para colaboradores da CML, mestres e
guardas florestais, público em geral e comunidade escolar (algumas ações de
formação foram reagendadas, devido ao contexto de pandemia)
 Formação no âmbito das Hortas Urbanas, quer para a população em geral, quer para
a comunidade educativa (‘Horta na Escola’), com a Escola de Jardinagem
 Apoio a ações de formação, em colaboração com entidades externas
 Colaboração em aulas de mestrado
Anexo

Divulgação [A2]
Divulgação do trabalho desenvolvido no âmbito do PALBL:
 Informação disponibilizada regularmente no portal da CML, da Capital Verde
Europeia 2020 e respetivas redes sociais: Facebook, Instagram e Twitter
 Newsletter da Gebalis, sessões públicas e eventos
 Divulgação nacional e internacional através da participação em conferências /
workshops, e outros eventos

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 No âmbito de redes de parceria e projetos nos quais a CML faz parte
Divulgação em órgãos de comunicação social:
 Programas Terra-a-Terra Capital Verde (TSF)
 Programas Minuto Verde QUERCUS (RTP)
Anexo

Edição de materiais de comunicação [A2]


 Edição de vários desdobráveis, booklets, folhetos informativos e guias práticos, para
disponibilização ao público escolar e geral
 Edição de fichas pedagógicas no âmbito do ‘Projeto Mochila Verde’, para o 1º ciclo
 Publicações e reedições de brochuras e livros (também em formato digital), no
âmbito da Lisboa Capital Verde Europeia 2020, abrangendo diversas temáticas
ambientais
 Documentário "Vida Selvagem e Lisboa" (em realização)
 8 mini-vídeos de várias espécies (em realização)
> Anexo

Organização de exposições [A2]


 Realização regular de exposições sobre diversas temáticas ambientais, em grande
parte no âmbito das iniciativas da Capital Verde Europeia 2020

> Anexo

Atividades de educação ambiental no âmbito da biodiversidade [A2] [A4]


Realização de diversas atividades, inseridas na Oferta Educativa da CML ou em
colaboração com outras entidades, para diversos públicos, com o objetivo de informar,
sensibilizar, capacitar e promover a participação da população:
 Celebração de dias comemorativos (Dia Mundial das Zonas Húmidas, Biodiversidade,
Conservação da Natureza, Floresta Autóctone, Semana da Primavera, etc.)
 Dinamização de atividades e eventos (projeto Horta na Escola, oficinas de ambiente,
concursos, feiras, dias abertos, festivais, programa Jardins Abertos)
 Visitas e percursos guiados para escolas e público em geral (PFM e outros parques e
jardins da cidade, Espaço Biodiversidade, foz do rio Trancão, Estufa Fria); atividades
de observação da natureza e identificação de espécies (aves, árvores)
 Promoção de ações de voluntariado (plantações, remoção de plantas invasoras,
limpeza):
Anualmente, cerca de 1000 árvores plantadas no âmbito do programa “Plante a sua
Árvore em Lisboa”, com ações de voluntariado, de Novembro a Março, com
destaque para a realizada em janeiro de 2020, com mais de 4000 voluntários, em
que foram plantadas 20 000 árvores
 Projetos no âmbito da oferta educativa (serviços educativos e de sensibilização
ambiental da CML: Parque Florestal de Monsanto, Quinta Pedagógica dos Olivais e
Estufa Fria, entre outros)
> Anexo

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[B. Criar conhecimento]

Organização de conferências, workshops, webinars e debates [B1] [A2]


 Organização de encontros, nacionais e internacionais, para divulgação científica,
capacitação técnica e troca de boas práticas
 Apoio e realização de vários eventos online (devido à situação de pandemia),
dirigidos a públicos técnicos e não-técnicos, para comunicação e debate de diversos
temas no âmbito da biodiversidade e sustentabilidade
> Anexo

Colaboração e parcerias com instituições universitárias [B2]


 Colaboração em projetos e estudos de investigação
 Protocolos e aquisições de serviços especializados de consultoria, monitorização e
divulgação científica
 Apoio a estágios e mestrados e orientação de visitas de estudo
> Anexo

Parcerias com outros municípios e freguesias [A2] [B2]


 Área Metropolitana de Lisboa (AML):
- Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas (2019), com propostas
de projetos intermunicipais para corredores verdes e parques ribeirinhos
- Projeto Robust Rural-Urban Outlooks: Unlocking Synergies
 Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas - Adapt.local
 Parceria com o Município de Loures para a construção da ponte e do grande parque
nas margens do Trancão
 Juntas de Freguesia (Benfica, Avenidas Novas, Alvalade), no desenvolvimento de
atividades relacionadas com o Plano
> Anexo

Parcerias diversas com ONG e outras entidades [B2] [A2]


 Estabelecimento de parcerias com diversas associações e entidades, para apoio
técnico e colaboração em iniciativas de educação e sensibilização ambiental:
- Com diferentes ONG de ambiente e entidades sem fins lucrativos
- No apoio ao programa das hortas urbanas
 Celebração de cerca de 30 protocolos (desde 2019) com associações e instituições
locais, a sua maior parte no âmbito Lisboa Capital Verde 2020
> Anexo

Projetos e redes internacionais [B2] [C1]


 Projetos cofinanciados:
- Life Lungs | Towards a more resilient Lisbon UrbaN Green InfraStructure as an
adaptation to climate change
- Conexus | CO-producing Nature-based solutions and restored Ecosystems:
transdisciplinary neXus for Urban Sustainability
- Life Preparatory Project: Europarc Federation / Urban Greening Plans
 Outros projetos internacionais em parceria para troca de conhecimentos e boas
práticas

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 Participação em redes de cidades internacionais no compromisso com metas
ambientais e colaboração mútua, como a rede de cidades C40
> Anexo

Monitorização [B2] [B3] [C1]


 Acompanhamento das árvores ou povoamentos classificados de interesse público
(fitomonumentos)
 Monitorização de espécies de flora com recurso a serviços da CML
 Monitorização de espécies de flora e fauna com recurso a colaborações externas:
instituições universitárias, ONGA, Jardins Botânicos e observadores voluntários
> Anexo

Monitorização do desenvolvimento do Plano [B3]


 Elaboração do Relatório de Monitorização do PALBL (2018)
 Relatório de monitorização do desempenho da cidade em Biodiversidade (updating
CBI)
 Reporte de dados em plataformas de redes internacionais, como o Pacto dos
Autarcas ou CDP - Carbon Disclosure Project (anual)

[C. Agir]

Aumento e consolidação da infraestrutura verde [C1]


 Entre 2015 e 2020/2021 foram criados e/ou reabilitados 118 hectares de espaços
verdes públicos, destacando-se os seguintes, alguns dos quais ainda em obra:

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 Reforço da infraestrutura verde, através da arborização por densificação de manchas
arbóreas e plantação de árvores de alinhamento em zonas mais densamente
construídas (dados desde 2017 até 2021):
- 188 510 árvores e arbustos plantados em mancha
- 16 048 árvores plantadas em mata
- 3 059 árvores de alinhamento plantadas

Corredores verdes na cidade [C1]


 Implementação de 9 corredores verdes, integrados na infraestrutura verde municipal
e metropolitana, como promoção da conetividade ecológica do território
 Taxa de execução (%):
Corredor Verde de Monsanto 100% concluído
Corredor Verde da Alta do Lumiar 100%
Corredor Verde Central 100%
Corredor Verde Ocidental do Rio Seco 100%
Corredor Verde dos Olivais 100%
Corredor Verde do Vale de Alcântara (previsto: Av Ceuta) 75%
Corredor Verde Periférico de Lisboa (previsto: ligação a 75%
Monsanto no Calhariz (em concurso) + Parque do Vale do Forno
+ Parque dos Alcoutins e Encosta do Olival)
Corredor Verde Oriental (previsto: Vale da Montanha II + 65%
Ligação do Vale da Montanha II a Xabregas (estudo preliminar))
Corredor Verde Ribeirinho 60%

Anexo

Consolidação da rede de hortas urbanas sociais e pedagógicas [C1]


 Implementação do programa de parques hortícolas e estabilização da área de hortas
espontâneas, nomeadamente com implementação de ações de limpeza e plantação
de sebes de proteção, de acordo com normas municipais em vigor
 Nº de novas hortas urbanas (2015-2021), por tipo de gestão:
- 11 parques hortícolas municipais + 9 (em projeto)
- 8 núcleos de hortas de gestão municipal (1) e não municipal (7)
 Outros projetos de agricultura urbana: Parque Vinícola de Lisboa (2015), Pomar
Quinta das Conchas (2017), Pomar de Monsanto (2021), Bela Flor Respira -
Agrofloresta Urbana de Campolide e Quinta das Carmelitas (Projeto Agro-frutícola)
 Projeto e programa educativo “Horta na Escola” (biodiversidade, alimentação
saudável e consumo sustentável)

Restauro de ecossistemas naturais ou naturalizados, criação de [C1]


hotspots e áreas com especial interesse
 Intervenções em parques urbanos com forte carácter de restauro ou com
componente de naturalização:
- 2017 | Vale da Montanha I e Rio Seco
- 2018 | Restauro do ex-Aquaparque
- 2019 | Casal Vistoso e Parque Urbano da Bela-Flôr
- 2020 | Parque Ribeirinho Oriente
- 2021 | Praça de Espanha

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 Definição de hotspots de biodiversidade (áreas de regeneração natural), sua vedação
e sinalização, em particular na Quinta das Conchas, Vale da Ameixoeira e Quinta da
Montanha
 Demarcação de ecótopos e Zonas com Interesse para a Biodiversidade (ZIB):
- Identificação de 23 ecótopos relevantes e de 206 ha de áreas de interesse para a
biodiversidade (monumentos naturais), no âmbito da monitorização do PALBL
- ZIB integradas no Plano de Gestão Florestal do PFM (2020)
 Manutenção e preservação de áreas com especial interesse para a biodiversidade
(Espaço Biodiversidade e Monte das Perdizes no Parque Florestal de Monsanto)
 Áreas de plantação para regeneração, no âmbito do projeto LIFE LUNGS (2019-
2020/2021): 39 ha

Soluções de regularização do ciclo hídrico e recuperação de linhas [C1]


de água
Implementação de soluções de base natural (SbN) para retenção / infiltração de água
pluvial e regularização de cursos de água:
 Bacias de retenção no âmbito do Plano Geral de Drenagem de Lisboa:
- 2016 | Vale da Ameixoeira
- 2019 | Alto da Ajuda
- 2020/2021 | Parque Eduardo VII (bacia de retenção e drenagem natural) – atualmente em obra

 Micro-bacias de retenção:
- 2017 | Campo Grande Sul e Vale Fundão (expansão)
- Parque Verde da Feira Popular (em construção)

 Soluções de drenagem (SbN):


- 2018 | Vale da Montanha I
- 2019 | Parque Urbano da Bela-Flôr
- 2020 | Parque Ribeirinho Oriente
- Vale Fundão Expansão
- Parque Urbano da Praça de Espanha
 Projetos implementados para recuperação de linhas de água:
- Recuperação da linha de água 2 do Espaço Biodiversidade
- Linhas água demarcadas no PDM como Domínio Hídrico fluvial
- Parque da Ameixoeira, Vale da Montanha, Vale de Alcântara

Outras Soluções de base Natural (SbN) [C1]


 Instalação de prados biodiversos de sequeiro em diversas áreas (4ha, em 2019 + 8ha
previstos, no âmbito do projeto Life Lungs)
 Sistema de controlo da vegetação e melhoria da qualidade do solo por gestão
animal (ovelhas), no âmbito do projeto Life Lungs
 Implementação de ilhas de depuração biológica, sobre suportes de cortiça, em
elementos de água superficial: Lagos no Jardim Guerra Junqueiro, Lago Grande da
Estufa Fria de Lisboa, Lago da Quinta dos Lilases e Doca da Caldeirinha
 Soluções de controlo biológico (ex: chapins para controlo da processionária)
 Estudo e colocação de estruturas artificiais para abrigo / nidificação de fauna
(morcegos, rapinas diurnas e noturnas), disponibilização de caixas ninho para aves e
morcegos e colocação de alimentadores artificiais e bebedouros
 Criação de diversos tipos de charcas, particularmente no PFM

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Manutenção ecológica integrada [C1] [C2]
 Aumento da fitodiversidade através do controlo de espécies pioneiras e invasoras e
da regeneração por espécies prioritárias e autóctones:
- Manutenção das áreas verdes naturalizadas com desbastes e limpezas de árvores
mortas e árvores pioneiras
- Introdução de espécies autóctones e remoção de espécies exóticas invasoras, por
ex., com recurso a ações com voluntários em datas específicas
 Certificação do PFM pela FSC Portugal, como modelo de gestão florestal sustentável,
reconhecendo-lhe a existência de atributos de alto valor para a conservação
 Aconselhamento e colaboração com outros agentes da cidade sobre:
- Silhuetas anti-colisão de aves a empregar em vidros e janelas
- Problemas para a biodiversidade nativa com a intrusão de colónias de gatos
domésticos

Melhoria da rede de percursos pedestres e cicláveis [C1] [A2]


 Alargamento da rede de trilhos do PFM, com implementação de novos percursos de
mobilidade ativa (70 km intervencionados)
 Melhoria dos trilhos existentes e respetiva sinalética no PFM
 Criação de conteúdos informativos para exploração dos percursos pedestres no PFM
 Instalação de uma estrutura para observação da natureza e painel interpretativo, no
arco ribeirinho do Parque das Nações
 Proposta de 3 novas Rotas da Biodiversidade em Lisboa
 Construção de um viaduto ciclo-pedonal sobre a Estrada de Monsanto (aumento da
área de mobilidade ativa, sem cruzamento de tráfego automóvel, para 250 ha)
 Estudo prévio (em elaboração) para projeto de passagem pedonal e ciclável sobre a
Estrada do Barcal

Acalmias de tráfego em grandes parques [C1]


 Implementação de 4 projetos de acalmia de tráfego em Monsanto (2 concluídos e 2
a iniciar obra)

Sinalética informativa relativa à biodiversidade urbana [C1] [C4]


 Elaboração e aprovação de proposta de sinalética para os espaços verdes e PFM
 Colocação de sinalética sobre soluções de base natural (bacias de retenção, prados
de sequeiro) em alguns espaços verdes: Campo Grande, Vale Fundão, Quinta da
Granja, Vale da Montanha e Parque Urbano da Ameixoeira
 Identificação das espécies arbóreas no espaço público com chapas com QR codes
 Sinalização de ações, projetos e demais documentos de divulgação com o logotipo
‘Biodiversidade 2020’

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução 16


Regulamentação e políticas [C2] [C3]
 Revisão/aprovação Plano de Gestão Florestal do Parque Florestal de Monsanto (2020)
 Aprovação e publicação do Regulamento Municipal do Arvoredo de Lisboa (2017)
 Elaboração de normas / boas praticas (documentos prévios em desenvolvimento):
- Manual de boas práticas para o Planeamento e Projeto de Espaços Verdes Urbanos
- Proposta de Regulamento para a Utilização do Parque Florestal de Monsanto
- Manual de boas práticas para a Manutenção de Espaços Verdes Urbanos
 Planos conexos:
- Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC, 2017)
- Plano de Ação para a Energia Sustentável e o Clima (PAESC, 2018)
- Plano de Ação Climática Lisboa 2030 (proposta, 2021)

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução 17


4. MATRIZ DE INDICADORES
DE BIODIVERSIDADE
Como anteriormente referido, as atividades previstas e desenvolvidas no âmbito do Plano visam a
melhoria do desempenho da cidade no que respeita à biodiversidade. Contudo, a natureza não é
controlável ao ponto de evitar a influência da aleatoriedade dos sistemas abertos.

Para além disso, as condições geradas pela pandemia no último ano fizeram com que, infelizmente,
não fosse possível atualizar alguns indicadores e concluir a monitorização final do número de
espécies.

Apresentam-se de seguida os resultados dos indicadores da matriz do CBI (Índice de Biodiversidade


Urbana de Lisboa), considerando os dados conhecidos em 2020, tendo como ano de referência 2010.

Em anexo (III) podem ser consultadas as fichas dos indicadores, com informação gráfica e
georreferenciada, detalhada.

O apuramento dos indicadores segue a metodologia indicada na Estratégia para a Biodiversidade


2020 e seguida no Relatório de Monitorização do PALBL 2.

Balanço 2010-2020

INDICADOR 2010 2020

Indicadores de biodiversidade
1. Percentagem de espaços ‘naturais’ na área da cidade
Áreas naturais 61,3 ha (0,7%) 52,6 ha (0,6%)
Áreas seminaturais 1512,5 ha (17,9%) 1708,9 ha (19,9%)
Áreas naturalizadas por abandono 3 935,5 ha (11,1%) 816,5 ha (9,5%)
Áreas naturalizadas por gestão 920,7 ha (10,9%) 956,4 ha (11,1%)
Total de áreas ‘naturais’ (ha; %) 3430,0 ha (40,6%) 3534,4 ha (41,2%)
Ecótopos relevantes (N.º) 23 23

2CML (2015). Biodiversidade na Cidade de Lisboa: Uma Estratégia para 2020 | Documento técnico. Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa E-
Nova, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade. Ed CML. Lisboa.
CML (2018). Relatório de Monitorização do Plano de Ação Local da Biodiversidade de Lisboa (PALBL). Câmara Municipal de Lisboa.
3 No contexto da caracterização das áreas naturalizadas, entende-se “por abandono” aquelas que estão expectantes, aguardando
estruturação e/ou consolidação e uma afetação de uso (quer seja espaço a integrar a infraestrutura verde, espaço público ou edificado),
podendo ser propriedade pública ou privada.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução 18


2. Conetividade ecológica do território
Área ao nível do solo (ha) 3616 ha 3671 ha
Área ao nível do copado (ha) 5112 ha 5574 ha
3. Biodiversidade nativa em áreas edificadas
N.º espécies de aves 76 nativas +16 exóticas + 2 domésticas *
4-8. Biodiversidade nativa
N.º espécies (sp) / taxa:
Flora vascular total 2782 taxa *
Flora autóctone 341 *
(232 autóctones +109 sub-autóctones) (+4 espécies orquídeas silvestres)
Aves 128 nativas +16 exóticas +2 domésticas ** 99 sp
+2 acidentais +3 introduzidas = 148

Mamíferos 19 sp +2 ferais = 21 ** 28 sp
Répteis 16 sp +2 exóticas = 18 ** 9 sp
Anfíbios 12 sp ** 7 sp
Fungos 140 sp 249 sp
Borboletas 33 +12 prováveis +16 pouco prováveis *
Peixes 45 sp *
Macroinvertebrados bentónicos 257 taxa 210 taxa
Total (N.º espécies / taxa) 3825 3835
(considerando iguais a 2010 os valores ainda
desconhecidos)

9. Áreas de proteção
Perímetros florestais 1355,8 ha 1355,8 ha
Fitomonumentos 247,3 ha 247,3 ha
(113,3 ha + 134 ha de áreas de proteção)

Geomonumentos 16,9 ha 16,9 ha


(9,9 ha + 7 ha de áreas de proteção)

Subtotal (ha; %) 1620 ha (19%) 1620 ha (19%)


Monumentos naturais relevantes para 113,3 ha 205,6 ha
a biodiversidade
10. Espécies exóticas invasoras
N.º espécies (sp):
Flora 32 *
Mamíferos 2 0*
Aves 4 8*
Répteis 2 3*
Anfíbios 0 0*
Peixes 2 sp dulçaquícolas *
Total 42

* Número em avaliação
** Diferente estratégia de avaliação: valores não comparáveis.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução 19


Indicadores de serviços ambientais
11. Permeabilidade do solo na regulação dos fluxos de água
Área permeável (ha; %) 3331,3 ha (39%) (em avaliação)

12. Vegetação na regulação climática


Área de copado (ha) 1558 ha 1654 ha
13. Espaços verdes públicos
Áreas verdes públicas 4 1303,6 ha 1553,1 ha
Áreas verdes públicas por 1000 habitantes 2,3 ha / 1000 hab 2,8 ha / 1000 hab
População servida adequadamente por 184377 hab 224727 hab
áreas verdes públicas (>7500 m2) 5 (33% da população residente) (41% da população residente)
% Habitantes a menos de 300 metros de 80% da população residente
parques e jardins públicos 6
Área de espaços verdes por habitante 7 43 m2 / hab
14. Visitas aos espaços verdes
N.º de visitas Sem dados Sem dados

Indicadores de gestão da biodiversidade e governança


15. Orçamento para a biodiversidade
Valor orçamental (€) 46,3 milhões € 55 milhões €
16. Projetos relativos à biodiversidade
N.º de projetos 18 38
17. Regulamentos e políticas para a biodiversidade
Existência de estratégia e planos de ação Sim Sim
18. Entidades e instituições ligadas à biodiversidade
N.º de entidades 102 102
19. Agentes locais e entidades em cooperação
N.º de entidades 57 68
20. Processos de consulta pública relativa a temas da biodiversidade
Existência de processo formal ou informal Não Sim
21. Entidades parceiras e agentes em cooperação internacional
N.º de entidades 4 35
22. Curricula escolares ligados ao tema da biodiversidade
Inclusão da biodiversidade nos curricula Sim Sim
23. Eventos ligados à biodiversidade
N.º de eventos/ações 811 (CML/DESA) 537 (2020) (CML/DMAEVCE)
(ano atípico devido à pandemia)

4 Áreas verdes públicas: classificadas de acordo com as respetivas funções e dimensões, enquanto espaços verdes públicos que prestam
serviços de lazer e recreio. Englobam as classes: parque periurbano, central, urbano e vizinhança, maiores que 7500 m 2 (anexo III, ficha 13).
5 População servida por todos os tipos de espaços verdes públicos, ou seja, abrangida simultaneamente pelos raios de influência

associados a cada tipologia: parque periurbano (7000m), central (1000m), urbano (500m), vizinhança (250m).
6 Indicador adicional à matriz CBI Lisboa, adaptado do indicador European Green Capital. Considera a população residente a uma distância

linear de 300m (equivalente a 10 minutos a pé) de um parque ou jardim de acesso público, independentemente da sua área.
7 Indicador adicional à matriz CBI Lisboa, considera todos os espaços verdes sob gestão da CML ou das freguesias, incluindo espaços

verdes de enquadramento de edifícios e vias, bem como parques e jardins de acesso público/condicionado (de gestão pública ou
privada), independentemente da sua área.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução 20


Avaliação e comentários

1. Áreas naturais > Anexo

Os únicos espaços naturais, propriamente ditos (sem qualquer influência humana), em Lisboa
ocorrem somente no estuário do Tejo. Por sua vez, a intervenção humana na cidade pode fazer-se
no sentido de catalisar os processos sucessionais e assim facilitar o desenvolvimento dos
ecossistemas potencialmente naturais, permitindo a sua instalação por naturalização.

Apesar da evolução das áreas naturais ter diminuído quase 9 hectares, a intervenção do município
fez com que, no global, houvesse um aumento de áreas naturalizadas de 104 ha (mais de 3%)
(ecossistemas mais evoluídos, como prados biodiversos, matagais e até
alguns bosquetes).
O Índice de Singapura
considera o ótimo
O valor total atingido (naturais + naturalizadas) corresponde a cerca de 40% acima de 20% de áreas
da área territorial do município. naturais

2. Conectividade ecológica do território > Anexo

Tratando-se de uma cidade consolidada, foi feito um grande esforço no reforço da conetividade
ecológica através da criação de nove corredores verdes, alguns deles a ligarem ao coração da cidade
antiga.

Em alguns locais com maior densidade de ocupação, essas conexões puderam ser estabelecidas ao
nível das copas das árvores (9 % de aumento); noutras áreas também foi possível aumentar a
conectividade ao nível do solo permeável (1,5 %). O valor total atingido corresponde assim a um
aumento de cerca de 10,5 %.

O Índice de Singapura considera uma metodologia que não é diretamente comparável.

3. Biodiversidade nativa em áreas edificadas (aves) > Anexo

Embora este valor ainda esteja em apuramento, como consequência do


período atípico da atual pandemia, é previsível que o número de espécies O Índice de Singapura
nativas reportado a 2010 (76 espécies) venha a aumentar ou pelo menos considera o ótimo
se mantenha. acima de 68 espécies

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução 21


4 a 8. Biodiversidade nativa (número de espécies) > Anexo

Tal como já referido, o CBI de 2010 foi elaborado por adição cumulativa de ocorrências. Para o
período 2020 houve necessidade de estabelecer um critério por intervalos de tempo, pelo que os
valores não são comparáveis. Assim sendo, foram realizados os seguintes levantamentos:

- Um censo por especialistas a cada 10 anos, recorrendo-se a instituições universitárias de


investigação. O levantamento foi feito por amostragens de campo e nalguns casos secundado por
um processo de mapeamento participativo.

- Dois snapshots (primavera e outono) para funcionarem como indicadores de monitorização


(realizados por especialistas das mesmas instituições, ajudados pelo público em geral), mas que não
se realizaram nos últimos anos.

- Foram acrescentados às listagens as espécies verificadas no campo por pessoal do município com
experiência nas diferentes classes de seres vivos.

Embora este valor ainda esteja em apuramento, existem alguns indicadores que geram expectativas
positivas:

- Os ecossistemas do PFM estão cada vez mais ricos. Por exemplo, o número de espécies de orquídeas
silvestres registadas inclui mais 4 novos taxa, o que, para o Índice de Singapura, já é considerado
ótimo pois houve um aumento de mais 4 espécies;

- Também já se conhece o número de espécies de fungos no PFM, que subiu para 109 espécies (78%);

- Pela primeira vez, está a ser iniciado um levantamento rigoroso das


espécies de insetos presentes nos diferentes ecossistemas da cidade. O Índice de Singapura
considera o ótimo um
É de esperar que o aprofundamento do conhecimento sobre a aumento  4 espécies
nativas
biodiversidade venha a aumentar estes valores.

9. Áreas de proteção > Anexo

Embora não tenha havido um reforço da atividade legislativa neste âmbito, o valor total atingido
corresponde ainda assim a um aumento de cerca de mais 92,3 ha, sobretudo devido à definição de
espaços relevantes para a conservação da biodiversidade. Tratam-se de áreas identificadas como
tendo interesse para a biodiversidade, dada a importância dos seus valores
naturais - pela sua raridade, interesse científico ou pedagógico - que
O Índice de Singapura
merecem um especial acompanhamento, na perspetiva de virem a ser considera o ótimo
reconhecidas e classificadas como áreas de interesse público. Estas áreas acima de 19,4% de
áreas de proteção
foram cartografadas e algumas delimitadas para evitar o corte e pisoteio.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução 22


O total de áreas protegidas sensu lato em Lisboa atinge assim cerca de 19% da área do território.
Não existem áreas protegidas sensu stritu no concelho.

10. Espécies exóticas invasoras > Anexo

Apesar das iniciativas tomadas no sentido de remover as infestantes (sobretudo as vegetais), o


grande cosmopolitismo da cidade e a facilidade com que se importam (e libertam) animais exóticos
faz aumentar o risco destes valores piorarem, à semelhança do que já verifica com as aves e peixes
de rio.

No entanto, embora este indicador ainda esteja em apuramento, prevê-se O Índice de Singapura
considera o ótimo
continuar com um valor “bom”, pois o rácio de espécies exóticas é ainda
abaixo de 1% de
inferior a 11%, o que constitui o limite para esta avaliação. espécies invasoras

11. Permeabilidade do solo na regulação dos fluxos de água > Anexo

A nova cartografia digital (em processo de homologação) é um instrumento fundamental para o


cálculo atualizado e rigoroso deste indicador sobre a evolução da permeabilidade do solo na
regulação dos fluxos de água.

Por outro lado, tem vindo a ser adotado um conjunto significativo de Soluções de Base Natural que
promovem o ciclo da água, cujo efeito na infiltração será de todo o interesse começar a monitorizar.

A disponibilidade desta informação mais completa e rigorosa permitirá a atualização deste indicador
num calendário que se prevê coincidir e desse modo contribuir para uma futura revisão do PDM.

A extensão da monitorização do PALBL até 2022 vai permitir aferir a metodologia de apuramento
deste indicador face à nova informação, de modo a que, de forma robusta, os valores sejam
facilmente calculados e atualizáveis ao longo do tempo.

12. Vegetação na regulação climática (área de copado) > Anexo

Na sequência do já referido aumento dos corredores verdes na cidade e entre a cidade e a periferia,
aumentou a quantidade de árvores de alinhamento e nos espaços verdes, tendo sido realizadas várias
ações de plantação com a população. Consequentemente, a área de copado aumentou em 6,2 %, o
que para uma cidade consolidada é efetivamente um valor muito elevado.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução 23


13. Espaços verdes públicos > Anexo

Verifica-se um aumento de áreas verdes publicas (19,1 %) o que se repercute também no aumento
do valor de área verde per capita.

Atualmente, Lisboa possui mais de 2,8 ha de áreas verdes públicas (de


dimensão>7500 m2) por cada 1000 habitantes, valor este bastante elevado O Índice de Singapura
relativamente ao referencial CBI. considera o ótimo
acima de 0,9ha por
1000 habitantes
Atualmente cerca de 80% da população lisboeta encontra-se a 300 metros,
cerca de 10 minutos a pé, de um parque ou jardim de acesso público.

14. Visitas aos espaços verdes


Devido à grande maioria dos espaços ser de livre acesso, sem controlo de entradas, não existem
disponíveis dados sistemáticos sobre as visitas realizadas. Contudo, existem inúmeras entidades -
instituições, escolas, organizações não-governamentais - a promover visitas aos espaços verdes, para
além das realizadas pela população em geral.

Através do projeto Greensurge - Centre for Ecology, Evolution and O Índice de Singapura
considera o ótimo
Environmental Changes (cE3c) da Universidade de Lisboa), foram obtidos
acima de 3 visitas /
importantes dados neste contexto, pelo que se pode afirmar que em Lisboa ano (população
se realizam mais de 3 visitas / ano por pessoa (<16 anos) a espaços verdes. escolar < 16 anos)

A iniciativa Jardins Abertos tem permitido que, em duas épocas (Primavera e Outono) desde 2017,
todos os anos, os cidadãos possam visitar diversos jardins privados ou semi-públicos.

15. Orçamento para a biodiversidade


Para além do investimento em construção e manutenção da infraestrutura verde que tem vindo a ser
alocado ao orçamento para a biodiversidade na última década, assume especial relevância o
investimento efetuado mais recentemente no contexto da Lisboa - Capital Verde Europeia 2020
relevante na área da divulgação e sensibilização ambiental e no estabelecimento de parcerias.

No entanto, o apuramento deste indicador requer um maior refinamento para obtenção de dados
que traduzam o orçamento envolvido por tipologia de ação no universo do município. Este passo
implica melhorar e adaptar a gestão orçamental ligada à promoção da Biodiversidade em função do
sistema interno de contabilidade analítica.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução 24


16. Projetos relativos à biodiversidade > Anexo

Não se conhecendo todos os projetos realizados na área do município com influência direta ou
indireta na biodiversidade, foram quantificados 38 entre aqueles que são desenvolvidos sob iniciativa
ou em parceria com a autarquia.

Este valor corresponde a um aumento de 124 % relativamente a 2010, o que significa que a
biodiversidade entrou definitivamente na agenda dos projetos de intervenção na cidade com
repercussões sobre o ambiente.

17. Regulamentos e políticas > Anexo

Para este indicador, o Índice de Singapura considera a existência (ou não) de planos locais para a
biodiversidade e o seu alinhamento com estratégias de biodiversidade nacionais e com iniciativas
CBD (Convenção para a Diversidade Biológica). No caso de Lisboa, a avaliação é positiva pois já existe
a Estratégia Municipal para a Biodiversidade e o Plano de Ação Local para a Biodiversidade em Lisboa
2020, enquadrados na agenda nacional e internacional.

18 e 19. Capacidade institucional e entidades associadas > Anexo

Verificou-se um incremento e reforço das relações de parceria através de um conjunto de entidades


que podem intervir na área da biodiversidade em Lisboa, desde empresas, instituições e ONGA
ligadas, direta ou indiretamente, à biodiversidade, a agentes locais e outras entidades envolvidas em
ações e projetos de cooperação. Contabilizam-se atualmente 170 entidades (102+68), às quais
acrescem as englobadas no indicador 23.

20. Processos de consulta pública > Anexo

Os processos de Consulta Pública passaram a integrar as rotinas no município de Lisboa. Salienta-se,


a título de exemplo, a que decorreu no âmbito da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações
Climáticas, do próprio Orçamento Participativo e das Reuniões Descentralizadas que a Câmara tem
vindo a levar a cabo por freguesia.

O processo de certificação da Gestão Florestal Sustentável do Parque Florestal de Monsanto pela


entidade responsável FSC Portugal, obriga a que de seis em seis meses seja feita uma auditoria
pública sobre a forma como o Parque é gerido. Habitualmente qualquer pessoa pode expressar a sua
opinião sobre toda a gestão promovida pela autarquia.

Saliente-se ainda o concurso de ideias para o projeto da Praça de Espanha, a abertura da discussão
e debate sobre o Anteplano do Plano de Salvaguarda da Tapada das Necessidades e o processo
participativo para a concretização do Jardim do Caracol da Penha (em obra) e para o projeto da futura
Praça do Martim Moniz.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução 25


21. Entidades parceiras e cooperação internacional > Anexo

Cada vez mais o tema da biodiversidade é abordado internacionalmente, havendo uma maior
divulgação e reconhecimento público do trabalho desenvolvido por Lisboa. Os trabalhos que têm
vindo a ser desenvolvidos no âmbito da infraestrutura verde e dos corredores verdes urbanos tem
tido reconhecimento público nacional e internacional. O trabalho de restauro dos ecossistemas,
nomeadamente no Parque de Monsanto, é também habitualmente considerado um caso de estudo.
Estes factos têm levado ao aumento significativo de convites para redes e parcerias regionais,
nacionais e internacionais, com partilhas enriquecedoras para ambas as partes. O número de
entidades parceiras aumentou quase 9 vezes entre 2010 e 2020.

22. Biodiversidade nos curricula escolares > Anexo

O Índice de Singapura considera a existência (ou não) de conteúdos curriculares ligados ao tema da
biodiversidade no ensino escolar. Atualmente os curricula escolares integram elementos da
biodiversidade, não havendo alterações neste indicador.

23. Eventos e ações de sensibilização ligados à biodiversidade > Anexo

Até 2010 foram quantificados pelos serviços de sensibilização ambiental 811 eventos de educação
ambiental.

Em agosto de 2019 foi criada uma plataforma de registo detalhado desta informação, com vista à
melhoria da qualidade dos dados, o que possibilitou o apuramento do número de ações,
descriminado por tema ambiental. Assim, de agosto ao final desse ano, o indicador aponta para a
realização de 442 ações exclusivamente dedicadas ao tema da biodiversidade.

Em 2020, pese embora o contexto de pandemia, foi possível alcançar as 537 ações de educação
ambiental, parte delas online, devido sobretudo ao dinamismo proporcionado pelo ano Lisboa
Capital Verde Europeia.

Em 2021 começou a construção de uma biblioteca no Jardim da Estrela que estará concluída entre
Agosto e Setembro do corrente ano e que será dedicada ao ambiente e à biodiversidade.

Pontos fortes e pontos fracos do sistema de avaliação

No conjunto, a transposição para Lisboa do CBI (City Biodiversity Index) revelou-se enriquecedora, ao
permitir uma avaliação clara e objetiva da maioria dos indicadores e ao mesmo tempo garantindo a
sua comparabilidade com valores de referência adotados internacionalmente.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução 26


Paralelamente, se alguns dos indicadores integrantes deste CBI são de difícil aferição, conclui-se, por
outro lado, que a sua inclusão no CBI pode induzir a criação de metodologias necessárias à
sistematização do seu registo e monitorização.

Merece destaque, por exemplo, o Indicador 15 - Orçamento para a Biodiversidade – que, como antes
referido, requer uma revisão da programação orçamental para se alinhar com o sistema de
contabilidade analítica de modo a fornecer dados mais desagregados. Todavia, no que respeita ao
Orçamento dedicado à Biodiversidade por outros agentes, externos à Câmara, esta dificuldade é
acrescida, quer na obtenção do valor, quer depois na recolha e concentração da informação no Plano.

Indicadores como os 18 e 19 - Capacidade institucional e entidades associadas - apresentam uma


valorização algo subjetiva e de origem qualitativa, pelo que se tornam menos rigorosos em
comparação com outros.

É recomendável também adaptar o indicador 22, dado que os curricula escolares não dependem da
CML. Em vez disso, poder-se-ia adotar uma forma de avaliação binária (0/1), por exemplo, para cada
um dos níveis de escolaridade.

De um modo geral, há que desenvolver processos que melhor habilitem a CML a recolher dados da
ação com origem na sociedade civil.

Há ainda a referir processos em curso na monitorização da fauna e flora – cujo atraso se deve
maioritariamente ao impasse causado pela pandemia, mas cuja concretização está em preparação.
Em concreto, salientam-se os processos de monitorização de insetos, líquenes e briófitos, cujos
resultados estarão disponíveis ainda este ano, grupos estes que serão pela primeira vez alvo de um
levantamento científico rigoroso. Estudo semelhante deverá ser realizado oportunamente para a
ictiofauna, como forma de atualizar informação e verificar as consequências do investimento na
melhoria da qualidade do ambiente do estuário.

Ainda em fase de conclusão, em termos de concurso estão alguns troços de alguns corredores verdes,
como a implementação da 2ª fase do Parque Urbano do Vale da Montanha, no Corredor Verde
Oriental, o projeto do Vale do Forno relativamente ao Corredor Verde Periférico e a consolidação do
corredor ribeirinho no Parque do Tejo e Foz do Trancão - cujo calendário de concretização foi
prejudicado por vicissitudes várias, com destaque para as consequências da pandemia.

Não menos importante, há que garantir a monitorização com base na nova e pormenorizada
cartografia digital do município no que respeita aos indicadores relativos à biodiversidade
(naturalidade, permeabilidade, povoamentos arbóreos), a par da atualização das layers temáticas dos
espaços verdes públicos, arvoredo e áreas sob proteção (regime florestal, fitomonumentos,
geomonumentos e outras zonas de interesse para a biodiversidade). A qualidade dos dados de base
(alfanuméricos e vetoriais) é essencial ao apuramento de grande parte dos indicadores de
biodiversidade (com georreferenciação) e à integração destes, com rigor, na monitorização do PDM,
bem como noutros instrumentos de gestão territorial e gestão operacional do município.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução 27


5. CONCLUSÕES
Do exposto pode concluir-se que o desenvolvimento do Plano de Ação Local para a Biodiversidade
em Lisboa contribuiu para a franca melhoria do desempenho da cidade neste âmbito, afirmação
sustentada pelo balanço positivo entre 2010 e 2020 do CBI | Matriz de Indicadores de Biodiversidade
de Lisboa.

Esta avaliação positiva foi alcançada em duas dimensões: desempenho de Lisboa no contexto
internacional - quando comparados os resultados com as classes de referência do CBI, que
posicionam a cidade, na maior parte dos indicadores, em nível Ótimo - bem como pela evolução per
si dos valores dos seus indicadores, nas 3 categorias onde se englobam.

Destaca-se o aumento considerável da área de conetividade ecológica do território (indicador 2),


proporcionado pelo investimento na infraestrutura verde da cidade com a construção de corredores
verdes, na categoria ‘Indicadores de Biodiversidade (sensu strictu)’. Nos 'Serviços de Ecossistemas’,
salienta-se o indicador 13, relativo à capitação de espaços verdes públicos, pelo crescimento em 19%
e classificação máxima no referencial CBI, enquanto indicador de prestação de serviços ambientais,
de lazer e recreio. A evolução crescente do número de entidades parceiras e de cooperações em
redes (indicadores 18, 19, 21) é expressiva do empenho e ação conjunta da cidade, no domínio da
‘Gestão da Biodiversidade e Governança’.

Em alguns indicadores o aumento foi menos expressivo, mas esses são também aqueles mais
controlados pelos processos naturais do que pela ação humana. Em concreto, no que respeita aos
indicadores de biodiversidade sensu strictu, as atividades que se podem realizar, quer sobre as
espécies, quer sobre os habitats, não conduzem a incrementos imediatos e ficam, algumas vezes,
sujeitas a acontecimentos de causa natural, fora do controlo dos agentes que aí intervieram, por
exemplo: instabilidade climática e meteorológica em consequência das alterações climáticas, o
surgimento de espécies invasoras (como alguns Psitacídeos ou alguns Quelónios), alterações de
comportamento ou de tolerância de algumas espécies (no caso das gaivotas, por ex.).

É importante associar ao desempenho global do Plano a consolidação da infraestrutura verde da


cidade, quer em área quer sobretudo no desempenho dos serviços de ecossistema. Por isso, o
resultado do PALBL evidencia a relevância de prosseguir com o reforço da infraestrutura verde à
microescala, nas áreas mais densamente urbanizadas, através de intervenções cirúrgicas no espaço
público como, por exemplo, o programa “Uma árvore em cada esquina” ou a introdução de espaços
verdes de bairro.

Concomitantemente, constata-se uma influência muito significativa do PALBL em instrumentos de


política e gestão operacional, tendo em consideração os co-benefícios da biodiversidade, tanto no
modelo de desenvolvimento territorial, como no aumento da resiliência climática, visível em

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução 28


documentos como a Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas e o Plano
Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas, bem como em compromissos assumidos
internacionalmente, como o Plano de Ação para a Energia Sustentável e o Clima (Pacto dos Autarcas
para a Energia Sustentável e Clima) e a proposta de Plano de Ação Climática (Rede das Cidades C40).

Feito o presente balanço, sobressai a necessidade de fechar o ciclo de monitorização até 2022,
completando processos ainda em aberto devido à pandemia e aferir metodologias e instrumentos a
adotar na evolução da estratégia futura para a biodiversidade em Lisboa.

Finalmente, há ainda a considerar a conjuntura atual, com destaque para a urgência climática, saúde
e sustentabilidade face a ameaças e perigos imprevistos, temas emergentes que devem estar
presentes numa estratégia para a biodiversidade para a próxima década. Nesse sentido, tendo cada
vez mais presentes os objetivos de aumentar a resiliência climática e as metas para a descarbonização,
reputa-se da maior importância continuar a promover a Biodiversidade e prosseguir com a sua
monitorização através da Matriz de Indicadores de Lisboa.

Por último realça-se a conveniência em orientar a ação para a Biodiversidade até 2030 de modo a
que seja um contributo claro e inequívoco para a atualização dos instrumentos estratégicos (Carta
Estratégica da Cidade vigente até 2024) e de desenvolvimento do modelo territorial da Cidade (PDM).
Daí o interesse em compaginar o calendário destes vários instrumentos para que se articulem e
integrem.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução 29


ANEXOS

ANEXO I: Linhas orientadoras do Plano

A. Sensibilizar

A1 - Formação
A1.1. Desenvolver e promover ações de formação sobre a biodiversidade em meio urbano sob as
diferentes perspetivas, dirigidas a técnicos da autarquia, professores, alunos, outros agentes educativos e
munícipes em geral, de modo a formar potenciais guias e intérpretes da biodiversidade em Lisboa.
A2 - Comunicação
A2.1. Criar suportes de comunicação para partilha de informação e disseminação de materiais:
a) Boletim periódico digital sobre biodiversidade em Lisboa;
b) Plataforma online sobre biodiversidade em Lisboa.
A2.2. Edição de livros, guias de campo, fichas de espécies, materiais pedagógicos e criação e promoção
de Roteiros da Biodiversidade sob diferentes temáticas (inclusivé a cultural).
A2.3. Apoio a ações de divulgação e comunicação com objetivos científicos, pedagógicos e lúdicos para
divulgação da nossa Biodiversidade ao público em geral, através de:
a) Eventos de promoção da biodiversidade associada ao património cultural, através nomeadamente
da realização de feiras / mercados de produtos locais e / ou biológicos;
b) Conceptualização e incentivo à produção de conteúdos multimédia com carácter lúdico e
pedagógico;
c) Campanhas dirigidas aos munícipes, com informações e recomendações sobre medidas de
promoção e proteção da biodiversidade em meio urbano.
d) Concursos que premeiem as boas práticas em matéria de gestão de biodiversidade, dirigidos por
exemplo à comunidade escolar, Juntas de Freguesia e aos munícipes.
A3 – Rede de percursos temáticos
A3.1. Rede de jardins temáticos – espaços verdes que privilegiem a flora autóctone, abrangendo outros
aspetos que realcem características das espécies e dos ecossistemas, com uma dimensão cultural e
pedagógica.
A4 – Eventos
A4.1. Celebração de dias comemorativos relacionados com a biodiversidade, como o Dia da
Biodiversidade.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.I.1


B. Criar Conhecimento
B1 – Conferências
B1.1. Promover a realização de conferências bianuais sobre biodiversidade em ambiente urbano, a
publicação de estudos em curso e conferências internacionais sobre o tema, para projeção dos resultados
atingidos em Lisboa, incluindo a procura de parceiros para a sua organização.
B2 – Redes de conhecimento
B2.1. Fomentar e promover a procura de parceiros interessados em desenvolver investigação na área da
Biodiversidade em Ambiente Urbano, proporcionando o desenvolvimento de programas de estágios,
mestrados e doutoramentos sobre:
a) Conectividade das estruturas verdes de Lisboa para espécies selecionadas;
b) Barreiras comportamentais ao estabelecimento de espécies ausentes na cidade mas existentes na
região da Grande Lisboa;
c) Modelação dos serviços dos ecossistemas das zonas verdes em Lisboa (e.g. regulação local do
clima, regulação de cheias, purificação do ar, recreio), bem como a criação de modelos para avaliação
dos serviços prestados pela Biodiversidade;
d) Participação em campanhas de monitorização.
B2.2. Consolidar parcerias e aprofundar redes internacionais com outras entidades com conjunturas de
gestão semelhantes, nacionais ou internacionais, cidades do mesmo espaço ecológico e cultural [ICLEI,
Eurocities, associações internacionais de Parques (FEDENATUR), etc.], fomentando a partilha de
conhecimentos e motivações.
B3 - Monitorização
B3.1. Atualização de um Relatório de Monitorização do PALBL.
Elaboração e atualização permanente de um conjunto de elementos capazes de caracterizar o estado do
ambiente e da biodiversidade na cidade de Lisboa, apoiando-se em cartografia e em indicadores
numéricos.
Existirá um conjunto de elementos de base biogeofísica (análise), secundado por valores de síntese
aglutinados e direcionados para as consequências finais na melhoria do desempenho em matéria de
Biodiversidade (indicadores do CBI).
a) cartografia das áreas naturais, naturalizados por abandono e naturalizados por gestão;
b) cartografia dos espaços verdes, hortas, jardins, parques, logradouros permeáveis, entre outros,
públicos e privados;
c) cartografia das áreas com estatuto de proteção;
d) cartografia dos habitats das espécies classificadas;
e) cartografia das espécies vegetais invasoras;
f) cartografia das áreas permeáveis;
g) cartografia do copado do arvoredo em caldeira;
h) inventário dos ecossistemas dentro do município;
i) inventários das aves em áreas edificadas, do número total de espécies de aves; do número de
espécies de mamíferos; do número de espécies de borboletas; do número de espécies de répteis; do
número de espécies de anfíbios; das espécies vegetais autóctones; do número de espécies vegetais
exóticas, do número de espécies vegetais e animais invasoras, do número de macroinvertebrados
bentónicos.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.I.2


C. Agir
C1 – Infraestrutura verde
C1.1. Assegurar o incremento e a manutenção dos contínuos na estrutura verde, estabelecimento de
ligações com municípios vizinhos e articulação com os respetivos planos.
C1.2. Reforço da continuidade natural no interior de zonas verdes de média e grande dimensão para
efeitos do aumento da conectividade interna com a diminuição dos efeitos barreira, com destaque para o
PFM.
Implementação de passagens para peões, ciclistas ou passagens para a fauna, que possam servir o
público utente e a biodiversidade.
Acalmia de tráfego em vias de atravessamento de grandes parques.
C1.3. Definição e restauração de Ecossistemas naturais: Promoção da restauração de ecossistemas, tendo
em vista a sua naturalização ao longo de um processo sucessional, através de, por ex.:
a) renaturalização da zona ribeirinha do estuário do Tejo;
b) fixação do sapal do estuário do Tejo; Plano de Ação Local para a Biodiversidade em Lisboa (Maio de
2015) 17
c) marcação com sinalética na proximidade dos prados subaquáticos;
d) enriquecimento de ecossistemas de bolbosas e diversificação de ecossistemas de matagal em
parques e em terrenos abandonados.
C1.4. Aumento de estrutura verde, com aumento da área de Espaços Verdes preferencialmente com:
a) disponibilidade de área permeável
b) manutenção ecológica integrada
c) aumento das soluções de drenagem natural
d) melhoria das condições das linhas de água
e) criando “hotspots” e “urban wildscapes”
f) seguindo uma filosofia de “learnscapes”
g) recurso a espécies autóctones, incluindo cultivares (hortas urbanas)
C2 – Gestão sectorial
C2.1. Definição de planos de gestão específicos para espécies prioritárias.
C2.2. Contribuição para o aumento da fitodiversidade nas áreas naturalizadas sobretudo através da
substituição das pioneiras, do controle da regeneração natural das autóctones, da disponibilização dos
propágulos das espécies autóctones desejáveis, etc.
C3 - Regulamentação
C3.1. Recomendações de projeto para a Estrutura Verde Principal e de Proximidade - parques urbanos,
jardins, espaços naturais e espaços exteriores escolares - de forma a promover a Biodiversidade para a
qualidade do ambiente urbano. Por exemplo:
a) utilização de espécies menos exigentes em água (reduzir o desperdício de água) bem como
soluções que promovam a baixa manutenção, a redução dos trabalhos de manutenção, a resiliência e
a redução dos consumos de energia e materiais;
b) preferência por espécies indígenas (árvores, arbustos e herbáceas), promoção da sua diversidade;
c) utilização de espécies com calendários de frutificação diversificados;
d) utilização de espécies vegetais com capacidade de atração de abelhas, borboletas e outra fauna
autóctone;
e) criação de espaços refúgio para a biodiversidade;
f) utilização, na arquitetura do vidro, de silhuetas anti colisão;
g) emprego privilegiado de materiais naturais (engenharia natural) e da reutilização e reciclagem de
materiais;
h) construção de pontos de água, lagos e charcas;
i) implementação de medidas de acalmia de tráfego nos locais com maior riqueza em biodiversidade.
j) construção limitada, garantia do desafogo urbano e do solo permeável.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.I.3


C3.2. Recomendações de gestão para parques, jardins, espaços naturais, prados biodiversos e espaços
exteriores escolares, de forma a promover a diversidade. Por exemplo:
a) utilização de espécies menos exigentes em água [reduzir consumo] bem como soluções que
promovam a resiliência, a baixa manutenção e a redução dos consumos de energia e materiais;
b) preferência por espécies indígenas (árvores, arbustos e herbáceas), promoção da sua diversidade;
c) utilização de espécies com calendários de frutificação diversificados;
d) utilização de espécies vegetais com capacidade de atração de abelhas, borboletas e outra fauna
autóctone;
e) criação de espaços refúgio para a biodiversidade;
f) utilização, na arquitetura do vidro, de silhuetas anti colisão (por exemplo nos corta-ventos de
esplanadas);
g) emprego privilegiado de materiais naturais (engenharia natural) e da reutilização e reciclagem de
materiais;
h) construção de pontos de água, lagos e charcas;
i) implementação de medidas de acalmia de tráfego nos locais com maior riqueza em biodiversidade.
j) Implementação de medidas objetivas de controlo das invasoras (consideradas em Plano de Gestão
Florestal de Monsanto).
C3.3. Na elaboração da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas salvaguarda da
resposta aos riscos naturais sobre a biodiversidade, designadamente risco de inundação, danos para a
vegetação, risco de incêndio e alterações nos regimes de pragas e doenças no âmbito do cenário de
resposta às adaptações climáticas.
C4 - Informação
C4.1. Definição clara dos hotspots para a Biodiversidade.
Demarcações dos espaços de maior sensibilidade em matéria de biodiversidade a exigirem regulamentos
especiais em termos urbanísticos, sujeitos a medidas de monitorização e salvaguarda.
Para os assinalar, definição e implementação de sinalética própria sobre:
a) hotspots;
b) monumentos naturais classificados;
c) frente ribeirinha.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.I.4


ANEXO II: Atividades realizadas
Formação

Promoveram-se as seguintes ações de formação:


 Formação interna CML: Sustentabilidade ambiental, Quinta Conde D'Arcos, 25/11/2019 a 05/12/2019
 Formação integrada de mestres e guardas florestais (2019-2020):
Introdução à ecologia e ao ambiente; Noções de património; Seres vivos; Parque Florestal de Monsanto
 Workshop ‘Macrofotografia e Fungos’, com Mário Gomes, CIM, 19/10/2019
 Formação Estratégias para ensinar e aprender com a natureza; 2 ações para técnicos de sensibilização
ambiental (CML) e docentes, respetivamente, no âmbito da colaboração entre os pelouros do
Ambiente e da Cultura / Projeto DESCOLA, CML-CIM, ano letivo 2019-20
 Formação interna CML: Atualização de conhecimentos sobre operações em arvoredo em meio urbano,
Escola de Jardinagem/DEV, 11/11/2020
 Ação de sensibilização para técnicos da CML (Gabinete de Projetos da Estrutura Verde), sobre o
emprego preferencial da vegetação indígena nos novos projetos e novas áreas de construção de
espaços verdes na cidade
 Curso de formação: Plantas: da Ciência à Arte, Universidade de Lisboa (MUHNAC/MNAA), 7 a
28/11/2020
 Oficina: A Multiplicar e a Dividir, Escola de Jardinagem e de Calceteiros, Quinta Conde D'Arcos,
outubro a dezembro 2020
 Aula de mestrado sobre gestão florestal sustentável, Prof.ª Ana Novais, Instituto Superior de
Agronomia (ISA), 24/10/2019
 Aula de mestrado sobre biodiversidade e gestão sustentável em Lisboa – FCUL, 02/12/2019
 Visita de 17 mestrandos ao Espaço Biodiversidade (aula de exterior) sobre gestão sustentável de
florestas de conservação e recreio, março 2020
 Curso Hortas Pedagógicas, realizado na Escola de Jardinagem da CML, dirigido professores,
educadores, animadores e técnicos de juntas de freguesia (2019/20)
 Anualmente são oferecidos vários cursos sobre Hortas urbanas - Culturas hortícolas e aromáticas, para
a população em geral.

Apoio a ações de formação sobre:


 Projetos pedagógicos de educação para o desenvolvimento sustentável, com o Centro de Formação
Maria Borges de Medeiros (CFMBM), 2017/18
 Trabalho de campo e experimental para uma educação ambiental para a sustentabilidade com o
CFMBM, 2018/19
 Lisboa, Capital Verde Europeia, com o CFMBM, 2019/20

Estão agendadas ações de formação, adiadas devido à pandemia:


 Biodiversidade urbana, com Departamento de Educação da CML e CFMBM (destinatários: professores)
 Biodiversidade aquática da frente ribeirinha de Lisboa, formador: Faculdade de Ciências - Universidade
de Lisboa (FCUL) / Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) (destinatários: professores)

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.5


 A fauna na cidade de Lisboa e soluções de base natural para promover a biodiversidade urbana,
formador: FC.ID/FCUL (destinatários: professores)
 Proteção da floresta contra incêndios

Divulgação

Divulgação do trabalho desenvolvido no âmbito do PALBL, através de:


 Informação disponibilizada regularmente no portal da CML, da Capital Verde Europeia 2020 e
respetivas redes sociais: Facebook, Instagram e Twitter
 Publicações em newsletter da Gebalis
 Sessões públicas: Junta de Freguesia de Alvalade, Escola Secundária Padre António Vieira, Casa do
Artista
 Participação em eventos:
- Observanatura - Feira das Áreas Protegidas, Herdade da Mourisca, 2019
- Semana da Aprendizagem ao longo da Vida, Fundação Calouste Gulbenkian
- Palestra “Gestão Florestal Sustentável no Parque Florestal de Monsanto”, em colaboração com o
Centro de Estudos Florestais – ISA, 17 julho 2019
- Workshop para revisão do CBI (SI) e da estratégia CBI para a década de 2020 a 2030. Apresentação
de review and discussion on exhisting indicators. Apresentação na Cimeira das Cidades Biophilicas, 13
a 18 outubro 2019
 Conferências
- Encontro Internacional sobre Alterações Climáticas, Faculdade de Ciências da Universidade da
Lisboa, 17 e 18 de Fevereiro, 2020
- Dieta Mediterrânica à Portuguesa, (Jerónimo Martins) Pátio da Galé, 16 de Outubro de 2020

Divulgação / Parceiros / Lisboa Capital Verde Europeia 2020:


 Ciclo de Conferências na Academia de Ciências
 Ciclo de Conferências no Centro Cultural de Belém (CCB) - Conversas com Aurora Carapinha

Divulgação periódica em órgãos de comunicação social:


 2020 / 2021
o Programa Minuto Verde (30 emissões), parceria RTP/ QUERCUS
o 21 Programas Terra-a-Terra Capital Verde, parceria TSF
 Em preparação:
o 24 Podcasts – Viagens pelas Freguesias de Lisboa

Divulgação internacional:
 Encontro Anual FEDENATUR (European Association Periurban Parks), Valencia, 2016
 Conferência da Europarc, Arouca, 2017
 Encontros dos Projetos MAES - Mapping and Assessment of Ecosystems and their Services e EnRoute
- Enhancing Resilience of Urban Ecosystems through Green Infrastructure
 Projeto Space4Environment - Using Space Data to provide Space for the Environment
 Projeto GREEN SURGE - Green Infrastructure and Urban Biodiversity for sustainable Urban
Development and the Green Economy

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.6


 Projeto Estimum - Ecosystem Service Toolbox developed from Muti-scale Integrated Modelling of
Urban Metabolism, Instituto Superior Técnico (IST)
 Conferência da Europarc, Palestra no WS 5.2 sobre zoning and trails, Letónia, 23 a 28 setembro 2019
 Receção no PFM, por solicitação da Europarc, de uma delegação de
holandeses em visita a Lisboa, 19 a 23 novembro 2019
 Mesa redonda, no âmbito do encerramento da presidência da
Finlândia da União Europeia, Helsínquia, 11 a 13 dezembro 2019
 Palestra “Restauro de Ecossistemas”, na 2nd International Conference
on Biodiversity and Ecology, Phuket – Tailândia,17, 18 Fevereiro de
2020
 Mesa redonda online sobre biodiversidade, Bogotá – Colômbia, Junho
de 2020
 Abertura Oficial da EU Green Week – Biodiversidade - Fundação Calouste Gulbenkian, 19 a 22 de
Junho 2020
 Sustainable Fashion Business, Academia das Ciências, 23 de Outubro, 2020

Edição de materiais de comunicação

Desdobráveis:
 Plano de Ação Local para a Biodiversidade de Lisboa
 Mapa do Parque Florestal de Monsanto (em inglês)
 Booklet Mimetismo e Camuflagem
 Booklet Musgos e Líquenes
 Mapa “Venha descobrir o Parque de Monsanto (Trilhos e Percursos)”
 A Natureza protegida em Monsanto
 O meu jardim é um ecossistema: construção de abrigos para aves

Fichas pedagógicas, no âmbito do “Projeto Mochila Verde” e reeditadas aquando da Capital Verde Europeia
 Utilizando o Caderno de Campo
 Um passeio à beira do rio Tejo
 Parque Florestal de Monsanto
 Porquê visitar um jardim?
 Diário Gráfico
 Biodiversidade
 Áreas Protegidas

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.7


 Energia Sustentável
 Bicicleta
 Fauna na Cidade
 Biodiversidade no Prato
 Comportamentos Sustentáveis e Boas Práticas na Gestão dos Resíduos
 Ciclo Urbano da Água
 Alterações Climáticas
 Plástico Zero
 Estrutura Ecológica e Corredores Verdes da Cidade
 Artistas de ar livre

Edições Lisboa Capital Verde Europeia 2020


Coleção Lisboa Informa
 25 Eco-Gestos Energia – Guia Ilustrado. Lisboa, 2020 - Lisboa E-Nova
 25 Eco-Gestos Água – Guia Ilustrado. Lisboa, 2020 - EPAL
 25 Aves de Lisboa – Guia Ilustrado. 2ª Ed. Lisboa, 2020 - Câmara Municipal de
Lisboa
 25 Árvores de Lisboa – Guia Ilustrado. 2ª Ed. Lisboa, 2020 - Câmara Municipal de
Lisboa
 25 Conhecimentos - Guia de Boas Práticas para a Agricultura Urbana – Lisboa, 2020- Câmara
Municipal de Lisboa.
 25 Orientações - Guia de Boas Práticas para Hortas e em Pátios de Varandas. Lisboa, 2020 - Câmara
Municipal de Lisboa.
 25 Notas sobre o Ruído - Guia Ilustrado. Lisboa, 2020 - Câmara Municipal de Lisboa.
 25 Dicas sobre a qualidade do ar - Guia Ilustrado. Lisboa, 2020 - Câmara Municipal de Lisboa
 25 Compromissos para um estilo de Vida Saudável – Guia Ilustrado. Lisboa 2020 - Missão Continente.
 Levantamento do Património Vegetal Cultivado nos Parques Hortícolas de Lisboa. Lisboa, 2020 Câmara
Municipal de Lisboa
 O Ambiente Nas Nossas Mãos, 20 Ideias, Muitos Gestos! Ed. Lisboa Capital Verde Europeia 2020,
Lisboa 2020 - Lisboa E-Nova.

Em fase de maquetização:
 Biodiversidade Aquática da Frente Ribeirinha de Lisboa, FCUL/MARE
 A Fauna na cidade de Lisboa e soluções de base natural para promover a biodiversidade urbana, FCUL
 Biodiversidade urbana no Parque Florestal de Monsanto – Aves, FCUL
 Biodiversidade urbana no Parque Florestal de Monsanto – Anfíbios, répteis e mamíferos, FCUL
 Biodiversidade urbana em Lisboa – Aves, FCUL
 Biodiversidade urbana em Lisboa – Anfíbios, répteis e mamíferos, FCUL
Folhetos:
- Como conhecer as aves do seu jardim
- O seu jardim é um ecossistema: construção de alimentadores para aves
- O seu jardim é um ecossistema: construção de bebedouros para aves
- O seu jardim é um ecossistema: construção de abrigos para aves

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.8


- Ninhos na sua varanda: das andorinhas aos peneireiros
- Como descobrir pistas de animais silvestres na cidade de Lisboa
- Morcegos nas cidades: como é que estes beneficiam a nossa vida?

Coleção Lisboa - Lisboa Capital Verde Europeia 2020


 Estuário do Tejo – Onde o rio encontra o mar. COSTA, Maria José. Ed. Lisboa Capital Verde Europeia
2020. Afrontamento. 2020
 Jardins de Pedra, Ed. Lisboa Capital Verde Europeia 2020, 2020 (catálogo e exposição permanente)
 Gonçalo Ribeiro Telles, o Mester da Paisagem. Margarida Cancela de Abreu e Teresa Câmara.
 O triunfo dos jardins: o pelouro dos Passeios e Arvoredos de Lisboa (1840-1900). RODRIGUES, Ana
Duarte. Ed. Lisboa Capital Verde Europeia 2020. Coleção Estudos. BNP. 2020
 Onde Observar Aves na Região de Lisboa. Hélder Costa e Domingos Leitão.

No prelo:
 Guia do Parque Florestal de Monsanto, 2ª Ed. Revista
 Guia dos Corredores Verdes, Parques, Jardins e Geomonumentos de Lisboa, 2ª Ed. Revista
 Guia do Rio Tejo, 2a Ed. Revista
 Hortas de Lisboa, da Idade Média ao Século XXI, Museu de Lisboa – Palácio Pimenta, 2020-2021
 Árvores e Jardins Históricos de Lisboa - Dois séculos e meio de património botânico, paisagístico e
cultural
 Espaço de uso público de Lisboa. (1950-1970) Plano projeto e obra da primeira geração de arquitetos
paisagistas
 Lisboa guardiã de saber tropical

Colecção Arte – Lisboa Capital Verde Europeia 2020


 Os quinhentos desenhos de Silva Porto na colecção da SNBA
 Um Itinerário pela Iconografia Botânica, Museu de arte Antiga, Ed. Lisboa Capital Verde Europeia
2020, 2020 (catálogo)
 Um Itinerário pela Iconografia Animal, Museu de arte Antiga, Ed. Lisboa Capital Verde Europeia
2020, 2020 (catálogo)
 Grupo do Risco – Expedições a espaços naturais. Desenho em Cadernos e Fotografia.
 NEVES, Susana. Rafael Bordalo Pinheiro – De árvore em punho. Ed. Lisboa Capital Verde Europeia 2020.
Câmara Municipal de Lisboa. 2020
 Urban Sketchers. Ed. Lisboa Capital Verde Europeia 2020

No prelo:
 João da Silva o escultor animalista

Colecção Illustrare– Lisboa Capital Verde Europeia 2020


 Illustrare: Viagens da Ilustração Científica em Portugal. FARINHA, Nuno et al. Ed. Lisboa Capital
Verde Europeia 2020. Câmara Municipal de Lisboa. 2021

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.9


No prelo:
 Illustrare: Viagens da Ilustração Científica. Vol. 2. FARINHA, Nuno et al. Ed. Lisboa Capital Verde
Europeia 2020. Câmara Municipal de Lisboa. 2021

Colecção Portugal– Lisboa Capital Verde Europeia 2020


 A Arte paisagista e arte dos jardins em Portugal. ARAUJO, Ilídio. Ed. Lisboa Capital Verde Europeia
2020. Câmara Municipal de Lisboa. 2020
 Guia dos Peixes de Água Doce e Migradores de Portugal Continental. COLLARES-PEREIRA, Maria João et
al. Edições Afrontamento. 2021
 Jardins Históricos de Portugal. Associação Portuguesa dos Jardins Históricos, Ed. Lisboa Capital Verde
Europeia 2020, 2020 (catálogo de exposição realizada na Biblioteca Nacional de 18 junho 2020 a 23
maio 2021)
 Plantas, Animais e Paisagem. Da iconografia à iconologia na pintura dos séculos XV e XVI em
Portugal. Sónia Talhé Azambuja. Ed. Lisboa Capital Verde.
 Jardins Botânicos Portugueses: o antes e depois de 2020

No prelo
 Livro Vermelho dos Peixes do Mar.
 Variações Naturais - Uma Viagem Pelas Paisagens de Portugal, MNHNC, 2020-2022

Colecção Botânica em Português– Lisboa Capital Verde Europeia 2020


 Vol. I - Estrutura e biologia das plantas. AGUIAR, Carlos. Ed. Lisboa Capital Verde Europeia 2020.
Lisboa: Imprensa Nacional, 2020.
 Vol. II - Evolução das plantas. AGUIAR, Carlos, CAPELO, Jorge Coleção. Ed. Lisboa Capital Verde
Europeia 2020. Lisboa: Imprensa Nacional, 2020
 Vol. III - Sistemática das plantas-vasculares. AGUIAR, Carlos, CAPELO, Jorge. Ed. Lisboa Capital Verde
Europeia 2020. Lisboa: Imprensa Nacional, 2020
 Vol. IV -Vegetação e habitats de Portugal. AGUIAR, Carlos, CAPELO, Jorge Coleção Ed. Lisboa Capital
Verde Europeia 2020. Lisboa: Imprensa Nacional, 2020
 Vol. V - Sítios de Interesse Botânico de Portugal Continental. AA.VV. Ed. Lisboa Capital Verde Europeia
2020. Lisboa: Imprensa Nacional, 2020
 Vol. V. II- Sítios de Interesse Botânico de Portugal Continental II. Ed. Lisboa Capital Verde Europeia
2020. Lisboa: Imprensa Nacional (no prelo)
 Vol. VI Guia da Flora de Portugal Continental. (no prelo)
 Vol. VII - Lista vermelha da flora vascular de Portugal Continental. AA.VV. - Ed. Miguel Porto. Coord.
Sociedade Portuguesa de Botânica. Ed. Lisboa Capital Verde Europeia 2020. Lisboa: Imprensa
Nacional, 2020
 Livro de Bolso da Flora de Portugal Continental. (no prelo)

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.10


Coleção Infanto-juvenil
 Eu sou lobo, o rei da floresta portuguesa. Ricardo J. Rodrigues; Il. Susana Diniz, Pedro Semeano.
Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2020.
 Príncipe dos Mares, o Golfinho-Comum. Pedro Goulão; Il. Tiago Galo. Imprensa Nacional - Casa da
Moeda, 2020.
 Rainha dos Ares – A Águia-Imperial-Ibérica. Carla Maia de Almeida; Il. Susana Monteiro. Imprensa
Nacional - Casa da Moeda, 2020.
 Sou o Lince-Ibérico – O Felino Mais Ameaçado do Mundo. Maria João Freitas; Il. Nádia Albuquerque e
Tiago Albuquerque.

Organização de exposições

 Musgos e Líquenes do Parque Florestal de Monsanto, Centro de Interpretação de Monsanto (CIM),


2016
 Ver o Presente na Estufa Fria - Num corredor a Terra toda, 2016
 Orquídeas Silvestres do Parque de Monsanto, CIM, 2017
 Musgos e Líquenes do PFM, CIM, 2017
 O Mundo Fascinante das Orquídeas Silvestres de Monsanto, CIM, 2017
 Olhó Passarinho!, CIM, 2017
 Fotografia espeleológica (Grupo de Espeleologia e Montanhismo - GEM), 2017
 Os 500 Desenhos de Silva Porto na colecção SNBA
 João da Silva o escultor animalista
 Flora Fluminense, Torre do Tombo, 2020-2021
 Jardins Históricos de Portugal - Memória e Futuro, Biblioteca Nacional de Portugal, 2020-2021
 O Mester da Paisagem - Gonçalo Ribeiro Telles, Casa dos Vinte e Quatro, 2020-2021
 Parque Florestal de Monsanto: Passado e Presente, CIM, 2019-2020
 Plantas e Povos, Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MNHNC), 2020-2021
 Um Itinerário pela Iconografia Botânica, Museu Nacional de Arte Antiga, 2020-2021
 Um Itinerário pela Iconografia Animal, Museu Nacional de Arte Antiga, 2020-2021

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.11


 Urban Sketchers: Nove jardins de Lisboa, Estufa Fria, 2020-2021
 Grupo do Risco: Expedições a Espaços Naturais, MNHNC, 2020 - 2021
 Hortas de Lisboa, da Idade Média ao Século XXI, Museu de Lisboa – Palácio Pimenta, 2020-2021
 Illustrare - Viagens da Ilustração Científica em Portugal, MNHNC, 2020-2021
 Variações Naturais - Uma Viagem Pelas Paisagens De Portugal, MNHNC, 2020-2022
 Mil-Pássaros | Mil Lugares - 2020
 Produção da exposição “Nova Décadas do Parque Florestal de Monsanto”, CIM, 2021
 Exposição Prémio de Ilustração LCVE2020 – SNBA / CML - 2021
 Exposição Prémio de Fotografia LCVE2020 – SNBA / CML - 2021
 Água - uma exposição sem filtro - Pavilhão do Conhecimento – 2021
 Earth bits - Sentir o planeta – MAAT - 2021
 Aquaria ou a Ilusão de um mar fechado – MAAT -2021

Atividades de educação ambiental no âmbito da biodiversidade em meio urbano

Exemplos de atividades desenvolvidas:


2016-2018
 Semana da Primavera
 Dia Mundial da Biodiversidade
 Dia Mundial da Criança
 Earthfest
 Greenfest
 Workshop “Borboletas Noturnas do Parque Florestal de Monsanto”
 Dia da Floresta Autóctone
 Dia Mundial das Montanhas
 II Jornadas Apícolas
 Observação de Aves no Parque Trancão Tejo
 Recriação Pré-histórica no Parque do Calhau e no Geomonumento do Rio Seco

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.12


 Visitas guiadas ao Espaço Biodiversidade e ao Parque Florestal de Monsanto para diferentes grupos
etários e públicos
 Visitas guiadas por especialistas ao Espaço Biodiversidade, promovidas pela Liga para a Proteção da
Natureza (LPN) no âmbito das temáticas: Cogumelos, Musgos e Líquenes, Aves Noturnas, Anfíbios e
Orquídeas Silvestres
 Festival Jardins Abertos

Outras atividades:
 Floresta e Ambiente - Da ecologia à estética, da ética à educação, no Parque do Vale Fundão
 Dos saberes da vinha aos sabores da poesia, no Parque Vitícola de Lisboa, com adultos do Centro de
Desenvolvimento Comunitário do Bairro dos Lóios
 Observação de Aves no Parque do Trancão Tejo e na Quinta das Conchas
 Observação de Aves no estuário do Tejo no Encontro de Quadros da CML
 Projeto Mochila Verde da PMEDS, com a Lisboa E-Nova
 Hortas na Escola, Legumes no Prato, com a Lisboa E-Nova
 Produção do caderno de campo “Hortas na escola”
 Produção de placas identificativas de espécies para a Estufa Fria de Lisboa e para as exposições “As
plantas na 1ª Globalização” e “Os Dinossáurios vão à estufa”

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2019
 Comemoração do Dia Mundial das Zonas Húmidas, 2 fevereiro
 Dia Internacional das Florestas: Dia Aberto LxCRAS, 21 março
 Semana da Primavera - Circuito pegada verde (2019), 21 março
 Dia Mundial da Água: Visita à ETAR e Fito ETAR; workshop sobre sustentabilidade; Debate "Água VS
Alterações climáticas", 22 março
 EARTHfest'19, 18 maio
 Dia do Ambiente: Ação de voluntariado ambiental e limpeza junto ao rio Trancão, 5 junho
 Dia Mundial da Conservação da Natureza, 28 julho
 Feira do Mel e Jornadas Apícolas, Monsanto, 28 setembro
 Dia aberto: Parque Florestal de Monsanto, 1 novembro
 Comemorações dos 85 anos do PFM: Exposição de Fotografias – o antes e o depois; Visita aos
Miradouros a pé; Guião da Exposição, 1 novembro
 Dia da Floresta Autóctone: ‘Borboleta do Medronheiro e Lódão bastardo’; Visita guiada aos
Miradouros, 23 novembro
 Visita guiada no âmbito dos Jardins Abertos, na foz do rio Trancão – Beira Tejo, 27 outubro
 Lisbon Week 2019: 2 visitas à Freguesia da Ajuda, 2 e 3 novembro
 Acolhimento de uma ONGA francesa numa visita explicada ao Centro de Interpretação de Monsanto
(sob solicitação da Quercus), novembro
 Várias edições do programa “Plante a sua Árvore em Lisboa”, com ações de voluntariado, de
Novembro a Março
 Ações diversas de voluntariado (limpeza no rio Trancão, limpeza de matas, plantação de árvores e
aromáticas, remoção de espécies de plantas invasoras, colocação de caixas ninho) ao longo do ano
2020
 Comemoração do Dia Mundial das Zonas Húmidas: percurso temático "No Sapal com o olhar nas
aves" e ação de voluntariado de limpeza do sapal, 2 fevereiro
 Visitas Guiadas de adultos - Monsanto Sénior no âmbito da exposição 85 anos do Parque Florestal de
Monsanto, 1 e 7 março 2020
 Celebração do Dia Mundial da Terra: iniciativa #EarthDayEmCasa com várias atividades online, 18 a 26
abril
 Encontro das Eco-escolas, maio 2020
 Ação de voluntariado ambiental no Dia Mundial do Ambiente: limpeza de lixo junto ao rio Trancão
 Ações de voluntariado no PFM para controlo de invasoras (e outros trabalhos)
 2 visitas - Aqueduto + PFM - (alusiva ao Ciência Viva de verão e à European Green Capital) em
colaboração com a EPAL, 8 e 22 agosto 2020
 Visita guiada no âmbito dos Jardins Abertos no Parque das Nações, 17 outubro
 Passeio Micológico em Monsanto, 22 novembro

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.14


 Percurso guiado noturno para observação e identificação de morcegos: "Morcegos no Castelo"
(sessões diversas, julho a setembro)
 Várias edições do programa “Plante a sua Árvore em Lisboa”, com ações de voluntariado, de
Novembro a Março, com destaque para a realizada em janeiro, com mais de 4000 voluntários, em que
foram plantadas 20 000 árvores
2021
 Jardins Abertos (visitas a diversos jardins da cidade, alguns privados e semi-públicos)

Atividades programadas da oferta educativa mais frequentes:


Há Vida no Tejo Floresta Passo a Passo Visita aos Viveiros
Que tal uma Visita à Estufa Fria de Lisboa? A Escola Vai ao Parque BiodiverCidade
Uma Viagem na "Esperança" A Maior Flor do Mundo A Estrela da Companhia
Veterinário por uma hora Cidade com Vida Caminhos Centenários
Visita à Biodiversidade Passeio da Água d'Antigamente Diversidade Escondida
Pé ante Pé pela Estufa Fria de Lisboa Eu Sou o Ouriço À Descoberta do Verde
Viver a Floresta BiodiverCidade A Vinha na Cidade
Farmácia rural Estufa Fria de Lisboa - Visitas Orientadas Árvores pela Vida!
Percurso noturno em Monsanto Jardineiros por Uma Hora Caminhada Solidária
Plantas e Bichos Monsanto Sénior Mistério d' Arbor
Caminhada "Só o ama quem o Percurso guiado no Parque Florestal de Percurso Centenário
conhece…só o defende quem o ama" Monsanto

Organização de conferências, workshops, webinars e debates

Eventos organizados pela CML ou em colaboração:


 Ponto de Encontro: Uma horta em casa – Biohorta em varandas ou quintal, Lisboa E-Nova, CIUL,
Lisboa, 5 abril 2016 [Vídeo]
 Conferência Projetar o futuro: uma educação para a sustentabilidade, Lisboa E-Nova, Culturgest,
Lisboa, 17 maio 2016 [Vídeo]
 Ponto de Encontro: Ordem Ecológica e Desenvolvimento – o futuro do território português, Lisboa E-
Nova, CIUL, Lisboa, 31 janeiro 2017 [Vídeo]
 Conferência Serviços dos Ecossistemas nas Cidades – A biodiversidade e a adaptação climática ao
serviço da qualidade de vida, Lisboa E-Nova, Centro de Congressos do LNEC, Lisboa, 8-9 maio 2017
[Vídeo]
 Ponto de Encontro: Conservação da biodiversidade – desafios da cidade do futuro, Lisboa E-Nova,
CIUL, Lisboa, 5 dezembro 2017 [Vídeo1, 2 e 3]
 Ciclo de Seminários “Planeamento Alimentar Urbano”, Colégio Food, Farming and Forestry (F3) e
Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL), janeiro a junho 2018 [Vídeos]
 Ponto de Encontro: As coberturas verdes e promoção da biodiversidade do ambiente urbano, Lisboa
E-Nova, CIUL, Lisboa, 29 maio 2018 [Vídeo]
 Bairros Históricos Sustentáveis – O caso de Alfama, Lisboa E-Nova (PE), CIUL, Lisboa, 7 junho 2018
[Vídeo]
 Ponto de Encontro: Referencial de Educação Ambiental para a Sustentabilidade, Lisboa E-Nova, CIUL,
Lisboa, 12 fevereiro 2019
 Conferência Cidades sustentáveis: o futuro agora? - Biodiversidade urbana e Serviços de Ecossistema,
Lisboa E-Nova, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 4 julho 2019 [Vídeo1 e 2]

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 Bairros Históricos: Sustentabilidade em Espaços Públicos, Lisboa E-Nova (PE), CIUL, Lisboa, 15 outubro
2019 [Vídeo]
 Primeiro evento “Encontros com o Futuro”: transformação sustentável de centros históricos (projeto
HUB-IN), eficiência na utilização do recurso água (projeto B-WATER SMART), utilização de soluções de
base natural (projeto CONEXUS), adaptação climática na estrutura verde (projeto LIFE Lungs) e
inauguração da loja Lisboa Capital Verde 2020, Lisboa, 13 janeiro 2020
 Debate “As florestas, a água doce e os oceanos”, LU.CA; Lisboa, 15 a 17 janeiro 2020
 Seminário Internacional sobre Ambiente e Sociedade, Instituto de Ciências Sociais UL, Lisboa, 2 a 3
março 2020 [Apresentações]
 Seminário Internacional sobre Ambiente e Sociedade, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de
Lisboa, Lisboa, 2 e 3 março 2020
 Workshop 2.º Encontro UniverCidades “Lisboa Verde e Azul”, CIUL, Lisboa, 4 a 5 março 2020
 XXVI Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental : A educação ambiental como processo (trans)
formador para a construção de eco comunidades, Escola Secundária Eça de Queirós, Lisboa, 6 a 8
março 2020 [Vídeo]
 Bienal do Ambiente Lisboa 2020, CCB, Lisboa, 22 março 2020
 Terras de Abril – Consciência Indígena da Terra, conversa online, 22 abril 2020
 Nós e o Oceano, conversa online com Ana Vitória Tereza, 22 abril 2020
 Ciclo de conversas "No fundo Portugal é mar" - Andreia Afonso (Técnica/Piloto de ROV), Luísa Pinto
Ribeiro (Geóloga), CCB, Lisboa, maio a julho 2020
 Como plantar e semear ervas aromáticas em floreiras, online, Escola de Jardinagem CML, 5 junho 2020
 Conferência “Dia Mundial do combate à seca e à desertificação” - O Neolítico no "Paraíso Verde" e a
savana desaparecida no norte de África, Centro de Arqueologia de Lisboa, Lisboa, 17 junho 2020
 Livestream: Conversa Justiça Ambiental Urbana – Como criar uma Lisboa mais verde para todas e
todos?, Göethe Institute, Lisboa, 26 julho 2020
 Debate "O Ambiente pergunta", no âmbito do Festival Política, 14 agosto 2020
 Ciclo de workshops “Ser sustentável em casa”: Amar o mar começa em casa; Crie a sua horta vertical;
Como evitar o desperdício alimentar; Compostar em casa; Aprenda a fazer ambientadores naturais; O
que fazer com os resíduos; Como ser mais sustentável? Dicas e boas práticas ambientais; Natal mais
sustentável – decorações natalícias; Presentes de Natal amigos do ambiente, Grupo Jerónimo Martins,
LPN, online, agosto a dezembro 2020
 Talk Verde “Hortas na cidade, nas empresas e em casa”, Village Underground, Hortas Lx, Lisboa, 24
setembro 2020
 Workshop Ciclo ambiente e sustentabilidade - MIL After MIL, CIM, Lisboa, 24 setembro 2020
 Bienal do Ambiente Lisboa 2020: A arte da comunicação científica - Conferência: A água e as inter-
relações com seres humanos e biologia marinha, CCB, Lisboa, 27 setembro 2020
 Conferência “Plantas em risco de extinção: A Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal
Continental”, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 13 outubro 2020
 Conferência "Das cercas conventuais e das quintas de recreio", online, Lisboa, 15 outubro 2020
[Vídeo]
 Official opening of the EU Green Week 2020, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 19 outubro 2020
[Vídeos]
 Workshop Uma horta em qualquer lugar, Hortas Lx (@Hortas lx) na Visão Fest Verde 2020, Estufa Fria
e online, Lisboa, 24 a 25 outubro 2020
 “No fundo Portugal é mar” - Plasticus maritimus, realidade aumentada, CCB, Lisboa, evento online ou
nas escolas, destinatários: escolas e universidades, 12, 14, 17 a 21, 24 a 28 nov 2020
 Encontro com demonstração filmada: "Nove jardins de Lisboa em desenhos", Lisboa, várias datas

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Outros eventos relevantes:
 Seminário Nacional Eco-Escolas 2020, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Lisboa, 17 a
19 janeiro 2020
 Conferência "Uso sustentável dos recursos hídricos”, Academia das Ciências, Lisboa, 2 março 2020
 Conferência "Solos - poluição e remediação", Academia das Ciências, Lisboa, 3 março 2020
 Alerta: clima nos extremos - “Encontro com o Biólogo”, Jardim Zoológico de Lisboa, online, Lisboa, 11
abril 2020
 Invasoras, vêm para ficar? - “Encontro com o Biólogo”, Jardim Zoológico de Lisboa, online, Lisboa, 9
abril 2020
 II BiodivSummit: "A água no mundo e o mundo da água. Que futuro?”, Centro Ciência Viva da
Floresta, online, Proença-a-Nova, 22 maio 2020
 Ciclo de Conferências “Sustentabilidade do Homem no planeta Terra que Magalhães circum-navegou”
- Parte III. Desafios para um futuro sustentável: Poluição por microplásticos; Poluição Marinha;
Utilização sustentável dos recursos biológicos; A agricultura e a poluição do ambiente – Importância
dos métodos analíticos na monitorização da contaminação ambiental; Biodiversidade e vida na terra;
Design baseado na Natureza e o papel das comunidades locais; Sustentabilidade do setor florestal e
economia face aos fenómenos extremos; Ecologia e Economia – Desafios face às mudanças globais,
Academia das Ciências, Lisboa, online, setembro a novembro 2020 [Vídeo]
 Conferência internacional “Pensemos num parque agroalimentar para a Área Metropolitana de
Lisboa”, Instituto de Ciências Sociais – Universidade de Lisboa, Lisboa, 13 a 15 maio 2020
 Webinar “Conversas com bom ambiente sobre biodiversidade nas nossas vidas", no âmbito do Dia
Internacional da Biodiversidade, online, 21 maio 2020

Colaboração e parcerias com instituições universitárias

 Protocolo com o ISA/CEABN, aprovado em reunião de câmara em 2018, para a georreferenciação do


arvoredo de Lisboa e serviços de ecossistema (2019-2021)
 Protocolo com o ISA/ADISA, aprovado em reunião de câmara em 2018, para a definição da estratégia
“Monsanto 2030” (2019-2020)
 Protocolo com o Instituto Superior Técnico / FUNDEC, aprovado em reunião de câmara em 2020, para
desenvolvimento de uma análise comparativa de soluções de coberturas ou fachadas verdes para três
locais distintos na cidade
 Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, para aquisição de serviços e colaboração em
projetos
 CIBIO - Research Centre in Biodiversity and Genetic Resources
 MHNUL - Museu de História Natural da Universidade de Lisboa
 Instituto Superior de Agronomia - Cooperação em seminários, apoio a estágios e mestrados,
orientação de visitas de estudo
 Instituto Superior Técnico – Cooperação em trabalhos no âmbito do Projeto ESTIMUM
 Faculdade de Medicina de Lisboa – Protocolo Ambiente e Saúde

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.17


Outros protocolos celebrados com universidades e instituições ligadas à ciência e cultura, no âmbito de Lisboa
Capital Verde:
 FCiências.ID - Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências
 Nova.ID.FCT - Associação para a Inovação e Desenvolvimento, Faculdade de Ciências e Tecnologia,
Universidade Nova de Lisboa
 Academia das Ciências de Lisboa
 Sociedade Portuguesa de Botânica
 Biblioteca Nacional de Portugal
 Grupo dos Amigos do Museu Nacional de Arte Antiga
 Sociedade Nacional de Belas Artes
 Associação Urban Sketchers Portugal
 Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica
 Culturgest
 CCB
 BPI / Fundação la Caixa

Apoio a estágios, mestrados e projetos de alunos:


 Licenciatura em Engenharia do Ambiente, projeto em “Engenharia Natural – Construção de Charcas,
caixas ninho para aves e para Morcegos no Espaço Biodiversidade”, Ana Pincha, Jorge Correia, Pedro
Fonseca e Rodrigo Hartman, Prof.ª Teresa Calvão, FCT/UNL
 Mestrado em Engenharia do Ambiente, tese "A influência dos Espaços Verdes na Ilha de Calor em
Lisboa (caso de estudo Jardim da Parada – Campo de Ourique)”, Prof.ª Teresa Calvão, FCT/UNL
 Mestrado em Biologia, tese "A população de Esquilos do Parque de Monsanto”, Matthias Kreismayr,
Prof.ª Maria da Luz Mathias, FCUL
 Mestrado, estágio da tese “Monitorização de Fitomonumentos no PFM e levantamento dos percursos
no Parque Florestal de Monsanto”, Sofia Castelhano Santos
 Licenciatura em Biologia, projeto final “População de aves existentes no Parque de Monsanto”,
Margarida Franco, Prof. José Lima Santos, ISA
 Curso Profissional de Técnico de Gestão de Ambiente, estágio final “Restauro da linha de água para as
charcas”, Luís Teixeira, Escola Profissional e Agrícola da Paiã
 Curso Profissional de Técnico de Gestão de Ambiente, estágio final “Monitorização de Ecossistemas”,
Rodrigo Morais, EPED
 Curso Profissional de Técnico de Gestão de Ambiente, estágio final “Intervenções de Engenharia
Natural”, Inês Vaz, EPED
 Mestrado em Engenharia do Ambiente, estágio da tese "Eliminação de chumbo”, Carlos Rodrigues,
Prof.ª Susete Dias, IST
 Mestrado, tese “Propostas de estudos de espécies resistentes às agressões da poluição”, Matilde
Nascimento, Prof. Belarmino Barata, FCUL e Prof.ª Teresa Calvão, FCT/UNL
 Estágio de aprofundamento profissional do Mestre Pedro Candeias, “Levantamento de possibilidades
de continuidade ecológica em meio urbano e levantamento de valores eco-pedagógicos no Monte
das Perdizes (Espaço Biodiversidade II)”, ISA
 Mestrado em Urbanismo Sustentável e Ordenamento do Território, estágio da tese “Mobilidade
Sustentável em Lisboa e Amesterdão”, João Pedro Marques, FCT/UNL
 Tese de Doutoramento “Ensinar Biodiversidade a crianças”, Maria José R. Ferreira, Grupo de
Inteligência Artificial para Pessoas e Sociedade (GAIPS), IST

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.18


 Mestrado em Engenharia do Ambiente, estágio da tese “Proposta conceptual para renaturalização do
Parque da Pedra com melhoria da estrutura ecológica e enriquecimento da biodiversidade – PFM”,
Armando Filhó, João Timóteo e Juliano Pavan, FCT/UNL
 Mestrado em Biologia, tese “Regime alimentar dos Esquilos no PFM”, Filipe Afonso, Prof.ª Maria da
Luz Mathias e Rita Monarca, FCUL
 Mestrado em Gestão e Conservação dos Recursos Naturais, tese “Monitorização de Ecossistemas”,
Filipe Gomes, ISA
 Mestrado em Comparação de Estratégias de Comunicar Ciência, “Utilização e avaliação de dois meios
de comunicação online sobre o Parque Florestal de Monsanto”, Juliana Calças Marques, FCUL
 Estágios de vários alunos do Curso Profissional de Técnico de Gestão de Ambiente para a construção
de caixas ninho para aves e morcegos, Escola Profissional de Educação para o Desenvolvimento
(EPED)
 Apoio Doutoramento “Pobreza Energética e Saúde” com Lisboa E-Nova e Gebalis

Parcerias com outros municípios e freguesias

Municípios AML - Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas (PMAAC, 2019), do qual
resultaram propostas de projetos intermunicipais:
 Corredores intermunicipais - projetos com o objetivo de promover a continuidade física e a
consolidação da infraestrutura verde e azul à escala intermunicipal, reforçando a ligação entre grandes
manchas verdes de interesse natural, existentes na área metropolitana:
- Corredor Periférico de Lisboa às Costeiras de Odivelas;
- Parque Florestal de Monsanto à Serra de Carnaxide;
- Corredor Periférico de Lisboa à Várzea de Loures.
 Parques dos Rios Tejo e Trancão - permitirão estabelecer a continuidade física e ambiental a projetos
já existentes e/ou em desenvolvimento ao longo da frente ribeirinha do Estuário do Tejo, nos
municípios de Loures e Vila Franca de Xira.
Associação Adapt.local - Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas
Juntas de Freguesia - Estabelecimento de parcerias no sentido da mobilização para o desenvolvimento de
atividades relacionadas com este Plano:
 Junta de Freguesia de Benfica – Parque Silva Porto
 Junta de Freguesia das Avenidas Novas
 Junta de Freguesia de Alvalade – Parque José Gomes Ferreira

Parcerias diversas com ONG e outras entidades

Apoio técnico:
 ANCV - Associação Nacional de Coberturas Verdes
 SPEA - Sociedade Portuguesa de Estudo das Aves

Apoio no desenvolvimento de atividades de sensibilização:


 CAAL – Clube de Atividades de Ar-Livre
 Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza
 LPN – Liga Proteção Natureza
 ASPEA – Associação Portuguesa de Educação Ambiental

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.19


 SETA – Sociedade Portuguesa para o Desenvolvimento da Educação e do Turismo Ambientais
 CIDAADS – Centro de Informação, Divulgação e Ação para o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
 ABAE - Associação Bandeira Azul da Europa
 Associação Movimento Bloom
 Associação Plantar uma Árvore
 Fareduca - Educação Para a Sustentabilidade
 Associação Caminhos da Lua*

* Parceria com a Associação Caminhos da Lua: auxílio à monitorização de ocorrências no Parque Florestal de
Monsanto e identificação de situações de risco (ex., árvores caídas ou em risco, lixos, existência de novos
trilhos abusivos em zonas ecologicamente sensíveis), limpeza de alguns trilhos, entre outras iniciativas

Parceria com associações ambientalistas ZERO, Quercus, LPN e GEOTA na plantação de 20.000 árvores e
arbustos no dia 12 de janeiro de 2020

Parcerias relativas às hortas urbanas:


 CERCIS: Quinta das Carmelitas- projeto agrícola
 Casa Santos Lima: Parque Vinícola de Lisboa
 AVAAL: Parque Hortícola da Alta de Lisboa

Outras colaborações:
 Parques de Sintra - Monte da Lua SA
 Associação Zoófila Portuguesa
 Associação para o Desenvolvimento Sustentável Empowering People
 Associação Jardins Abertos
 Associação Portuguesa dos Jardins Históricos

Projetos e redes internacionais

Projetos cofinanciados:
 LIFE LUNGS (LIFE18 CCA/PT/001170)
 CONEXUS - CO-producing Nature-based solutions and restored Ecosystems: transdisciplinary neXus
for Urban Sustainability
 Life Preparatory Project c/ Europarc Federation / Urban Greening Plans (LIFE20 PRE/BE/000008)

Outros projetos:
 FEDENATUR/EUROPARC – Federação Europeia Parques Peri-Urbanos/Federação Europeia de Parques
 MAES – Mapping and Assessment of Ecosystem Services,
 EnRoute – Urban Green Infrastructure Mapping and Assessment: Case studies across Europe.
(Helsínquia, Manchester, Lyon, Leipzig, Lisboa, Dublin)

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.20


 CBD – Convenção para a Biodiversidade
 ESTIMUM – Ecosystem Service Toolbox developed from multi-scale
Integrated Modelling of Urban Metabolism
 LIST – Luxembourg Institute of Science and Technology
 Medpan – Mediterranean Network of Marine Protected Areas
 ROBUST – Rural-Urban Outlooks: Unlocking Synergies
 OPPLA – Open Platform Planning
 UBHub’s – Urban Biodiversity HubETIFOR – Valuing Nature for Positive
ImpactsSpace 4 Environment
 Green Surge – Green Infrastructure and Urban Biodiversity for Sustainable
Urban Development and the Green Economy

Redes internacionais:
 Eurocities
 ICLEI – Local Governments for Sustainability
 Carbon Disclosure Project – CDP
 Urban Water Agenda 2030 (Core Group Cities)
 Pacto de Autarcas para o Clima e Energia – Global Convenant of Mayor’s for Climate & Energy
 Rede Cidades C40 - Grupo de Grandes Cidades para a Liderança Climática C40
 Rede Europeia de Capitais Verdes

Monitorização

 Fitomonumentos e áreas para proteção


- Atualização da informação sobre os fitomonumentos ou outros de interesse municipal e
classificação de ‘interesse público’
- Medidas de proteção a exemplares de flora e respetiva sinalização in situ
- Trabalhos realizados no âmbito de estágios universitários
 Monitorização de fauna
- 2 Snapshot da Biodiversidade em Monsanto:
- Levantamento de primavera-verão (2 julho 2016)
- Levantamento de outono-inverno (23 setembro 2017)
- Dados: https://www.biodiversity4all.org/observations?place_id=13203&subview=table
- Preparação de acordo permanente para 2 snapshots por ano (em curso)

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.21


 Levantamento florístico com recurso a:
- Serviços internos CML
- Instituições cooperantes: Jardim Botânico da Politécnica, Jardim Botânico da Ajuda, Jardim Museu
Agrícola Tropical, Parque do Monteiro-Mor, Tapada da Ajuda.
 Monitorização de comunidades biológicas na frente ribeirinha com recurso a serviços de diferentes
entidades (IPMA e FCUL)
 Aquisição de serviços ao Centre for Ecology, Evolution and Environmental Changes (cE3c) da
Universidade de Lisboa para monitorização de fauna terrestre e aves Lisboa para monitorização de
fauna terrestre e aves
 Aquisição de serviços ao MARE para monitorização das comunidades biológicas da frente ribeirinha

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.22


Corredores verdes na cidade

Um corredor verde é uma unidade linear sobreposta


a elementos da estrutura ecológica, que permite
assegurar a conetividade da infraestrutura verde,
potenciando os serviços de ecossistema associados.
A rede de corredores assenta numa abordagem
transversal do território, onde várias estratégias
setoriais se cruzam e desempenham um papel
fundamental, em contexto urbano e periurbano.
Para além de contribuírem para a salvaguarda da
biodiversidade e regulação ambiental, os corredores
verdes são espaços de excelência para atividades
recreativas e de lazer ao ar livre, ao mesmo tempo
que estimulam os modos de deslocação ativa.
Promovem, ainda, a educação informal, a
conservação do património cultural e a valorização do
património paisagístico.

 Corredor Verde de Monsanto


O Corredor Verde de Monsanto foi idealizado pelo arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, tendo sido
projetado ao longo de décadas e concluído em 2012.
Faz a ligação do Parque Florestal de Monsanto (PFM) ao Parque Eduardo VII, numa extensão de cerca de 2,5 km
e uma área de 51 hectares. De sul para norte, integra: Avenida da Liberdade, Parque Eduardo VII, Jardim Amália
Rodrigues (Alto do Parque), ponte ciclo-pedonal sobre a Rua Marquês da Fronteira, zona de prado biodiverso
de sequeiro junto ao Palácio da Justiça (1 ha), ponte ciclopedonal ‘Gonçalo Ribeiro Telles’ sobre a Avenida
Calouste Gulbenkian, Jardins da Amnistia Internacional, Parque Hortícola Jardins de Campolide e Parque Urbano
da Quinta José Pinto.

 Corredor Verde do Vale de Alcântara


Representa uma importante estrutura sobreposta ao sistema hídrico da cidade e um relevante eixo verde,
ligando a área planáltica da cidade à frente ribeirinha, desde Campolide a Alcântara. O corredor, em construção,
poderá ser integralmente percorrido a pé ou de bicicleta, contribuindo para uma maior democraticidade na
mobilidade sustentável, numa área que estava constrangida por estruturas rodoviárias e ferroviárias.
Articula diferentes objetivos, como a regularização do sistema hídrico, a recuperação e aumento do coberto
vegetal, a continuidade ecológica com o PFM e a utilização de água reciclada proveniente da ETAR de Chelas.
A intervenção abrange cerca de 13 hectares, ao longo de mais de 3 km, harmonizando: corredores ciclo-
pedonais, novos espaços verdes e 700 novas árvores, iluminação pública e equipamento urbano.
Repartida em quatro grandes segmentos, a intervenção incide sobre: Parque Urbano da Quinta do Zé Pinto,
Aqueduto das Águas Livres, Parque urbano da Quinta da Bela Flor e Av. de Ceuta.

 Corredor Verde da Alta do Lumiar


O redesenho urbano de toda a área da Alta do Lumiar permitiu a instalação de dois parques urbanos de
relevância local e municipal: o Parque da Quinta das Conchas e dos Lilazes (já existente) e o Parque Oeste.
O Corredor Verde da Alta do Lumiar pretende articular esta estrutura de parques com o corredor periférico a
norte, designadamente com o Jardim de Santa Clara, e com o corredor central para sul, designadamente o
espaço da Mata de Alvalade, através do espaço verde de uso público paralelo à Rua das Murtas, em ligação
com parte do espaço do LNEC.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.23


 Corredor Verde Central
O Corredor Central é uma estrutura verde descontínua, resultante da sobreposição de pequenas e médias zonas
verdes integradas no tecido edificado, assente em espaços de baixa densidade, designadamente equipamentos
de uso público, como o Jardim Zoológico, a Cidade Universitária, o Estádio Universitário, o Parque Hospitalar e
o LNEC.
O jardim do Campo Grande é o parque de maior relevo neste corredor, sendo ponto de partida para a
articulação com os espaços verdes do Parque Hospitalar e do LNEC e, a este, a Mata de Alvalade / Quinta do
Narigão, englobando áreas de recreio e lazer e um parque hortícola. O Estádio Universitário, bem como a Cidade
Universitária, são equipamentos integrados em espaços verdes com uma importância muito relevante no
contínuo ecológico. Do lado contrário, o Bairro de Alvalade, com os seus múltiplos logradouros, representa uma
estrutura verde ímpar na cidade de Lisboa.

 Corredor Verde Ocidental do Rio Seco


Estende-se entre o PFM, no Alto da Ajuda, e a Rua Eduardo Bairrada. Abrange ainda espaços descontínuos na
envolvente, como o Jardim das Damas e o Jardim Botânico da Ajuda. É composto por extensas áreas verdes,
caminhos, zonas de merendas e um pequeno picadeiro, além de um parque hortícola. Inclui o Parque Urbano
do Rio Seco, com um total cerca de 2,7 hectares. No total foram plantadas cerca de mil árvores e cinco mil
arbustos. A CML celebrou um protocolo de colaboração com o Instituto Superior de Agronomia para a
recuperação de um conjunto de percursos de ligação interior na Tapada da Ajuda que permite fazer a ligação à
oferta cultural e natural do PFM.

 Corredor Verde dos Olivais


A freguesia dos Olivais é um espaço caracterizado por extensas zonas verdes, sendo o Parque do Vale do Silêncio
um dos melhores exemplos de um parque urbano com uma profunda conceção modernista. O Corredor Verde
dos Olivais é, sobretudo, uma estrutura de ligação entre os diferentes parques e zonas verdes locais. A partir do
Parque José Gomes Ferreira, segue um percurso de ligação das zonas verdes que ladeiam a Avenida Cidade do
Porto até ao recente Parque Urbano dos Olivais e ao Parque do Vale do Silêncio, com continuidade para o novo
Parque Urbano da Quinta do Conde de Arcos, que inclui um parque hortícola.
Entre os vários espaços verdes de utilização pública, é de destacar o Jardim Maria de Lourdes Sá Teixeira, o
Jardim da Rua dos Eucaliptos e a Alameda da Encarnação.

 Corredor Verde Periférico de Lisboa


Localizado na zona norte de Lisboa, abrangerá, quando concluído na totalidade, mais de 150 hectares de zonas
verdes. Permite a ligação entre o PFM e o Parque do Vale da Ameixoeira, adjacente à estrutura ecológica
regional, nomeadamente à Várzea de Loures, que se estende por mais de 1000 hectares, seguindo o rio Trancão
até à sua foz, no estuário do Tejo.
Destacam-se o Parque Urbano da Quinta da Granja, em Benfica, os espaços verdes públicos da Quinta do Bom-
Nome, o Jardim da Luz a Quinta das Carmelitas e todos os espaços verdes não-privados na freguesia de Carnide,
o Parque Hortícola de Carnide junto ao Bairro Padre Cruz, o parque da Quinta da Nossa Senhora da Paz no
Lumiar e o Parque Urbano do Vale da Ameixoeira, em Santa Clara.
Em Carnide, o Parque Verde destinado à futura Feira Popular de Lisboa encontra-se em construção. Para
conclusão de todo o projeto, em 2021, entrarão em obra:
- o Parque Urbano do Vale do Forno;
- o Parque de ligação dos Alcoutins e da Encosta do Olival, que ligará o Vale do Forno à nova ponte ciclo-
pedonal sobre a Calçada de Carriche;
- a ligação entre o Calhariz de Benfica e a nova praça pública da Fonte Nova e o PFM.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.24


 Corredor Verde Ribeirinho
O corredor ribeirinho constitui uma notável interface fluvial-estuarina, de grande importância ecológica, sendo
também uma área sensível quanto a riscos de cheias e inundações. Tem sido possível abrir o rio à cidade através
de um conjunto de requalificações e alterações de usos na frente ribeirinha, fortemente artificializada e marcada
pela atividade portuária ao longo de séculos.
Para além da ligação ciclável, atualmente praticável ao longo de quase todo o arco ribeirinho, desde a foz do
rio Trancão a Algés, e da criação de corredores arborizados, foram abertas ao público diversas áreas e parques
verdes, tendo sido interdito o estacionamento automóvel em frente ao rio, entre as Docas de Santo Amaro e a
Torre de Belém.
Este corredor vai ter um impulso em 2021 com a ligação à frente ribeirinha do concelho de Loures, através da
construção de uma ponte ciclo-pedonal sobre o Rio Trancão e a adaptação das margens com percursos de
fruição e lazer.

 Corredor Verde Oriental


Localizado na zona oriental de Lisboa, abrangendo parte das freguesias de Marvila e do Beato, constitui-se
como um dos maiores contínuos verdes da cidade e desenvolve-se na continuidade do Parque da Bela Vista, a
segunda maior zona verde de Lisboa. Com extensas zonas verdes de baixa carga, a biodiversidade terá sempre
um papel preponderante nos modelos de gestão desta infraestrutura. Será possível ensaiar soluções de
sequeiro, capazes de contribuírem para o fecho do ciclo de carbono, incluindo a pastagem pontual por animais
(projeto Life Lungs).

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.II.25


ANEXO III: Fichas de Indicadores

Indicadores de biodiversidade urbana


1. Percentagem de espaços naturais
2. Conectividade ecológica do território
3-8. Biodiversidade nativa
Biodiversidade nativa em áreas edificadas (aves)
Biodiversidade nativa - plantas autóctones, aves, mamíferos, borboletas, répteis,
peixes, anfíbios, fungos e macroinvertebrados bentónicos
9. Áreas de proteção
10. Espécies exóticas invasoras

Indicadores de serviços ambientais


Serviços prestados pela natureza em meio urbano

11. Permeabilidade do solo na regulação dos fluxos de água


12. Vegetação na regulação climática e captura de CO2
13. Espaços verdes públicos – serviços de lazer e recreio

Indicadores de gestão da biodiversidade e governança


16. Projetos relativos à biodiversidade
17. Regulamentos e políticas
Capacidade institucional
18. Entidades e instituições
19. Agências locais
Participação
20. Consultas públicas
21. Entidades parceiras
Educação e sensibilização
22. Biodiversidade nos curricula escolares
23. Eventos de sensibilização e educação

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.III.1


1. PERCENTAGEM DE
ESPAÇOS NATURAIS

(1513)

(936)
(5009) (921)
53 (61)

(29%)

(3430) Classificação: CBI_n5 (>20%)


(71%)

Dados 2018 (2010) Evolução x Indicador CBI

Áreas

Áreas ‘naturais’ Legenda


NOTAS: Tipologias de áreas ‘naturais’ por grau de naturalidade
Grau de naturalidade
Áreas naturais Áreas sem intervenção direta por parte do Homem (ex., lodaçais, sapais), fora do perímetro do município.
Áreas naturalizadas Áreas abandonadas, que já sofreram intervenção humana, em desenvolvimento espontâneo para ecossistemas
por abandono mais completos (antigos terrenos agrícolas, carrascais, silvados).
Áreas naturalizadas Áreas de génese humana, sob gestão, com o objetivo de se atingirem condições de equilíbrio próximas das naturais
por gestão (ex., Parque Florestal de Monsanto, Tapada da Ajuda).
Áreas Seminaturais Áreas onde a intervenção humana é imprescindível para a sua manutenção (ex., jardins, parques, hortas,
logradouros), tratando-se de ecossistemas instáveis.

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2. CONECTIVIDADE ECOLÓGICA
DO TERRITÓRIO

Dados 2018 Evolução

Conetividade ao nível do:

Conetividade aérea e terrestre Legenda


NOTAS:
Conetividade
Aérea Conetividade ao nível do copado, essencial para a avifauna, morcegos e insetos alados. Consideraram-se manchas de
copados, definidas através de buffers de 20m (áreas em contínuo >10 ha).
Terrestre Conetividade ao nível do solo, essencial para a fauna terrestre e grande parte da flora. Consideraram-se manchas de solo
permeável, definidas através de buffers de 10m (áreas em contínuo >10 ha).
Antrópica Conetividade dos corredores verdes, relevante em termos de fruição por parte da população. Considerou-se o n.º habitantes
a menos de 300m dos corredores verdes da cidade.

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3-8. BIODIVERSIDADE NATIVA

Classificação: CBI_n5 (>68)

Dados 2005-2010 Indicador CBI

Dados 2005-2010 | 2020


NOTAS:
Biodiversidade nativa em Número de espécies de aves em áreas construídas. Consideraram-se as aves referenciadas para zonas de
áreas edificadas (aves) alinhamento arbóreo, áreas seminaturais, habitats antropizados e prados do aeroporto.
Biodiversidade nativa Número de espécies com ocorrência confirmada entre 2005 e 2010 + dados 2020.
Plantas autóctones Flora vascular autóctone: Dados 2005-2010: 341 taxa = 232 taxa + 109 subautóctones ; Flora vascular total
(autóctone + alóctone + cultivares) = 2782 taxa.
Aves Dados 2005-2010: 128 Espécies nativas, num total de 148 espécies, incluindo espécies exóticas, domésticas,
acidentais e introduzidas.
Borboletas Dados 2005-2010: 33 Espécies confirmadas + 12 prováveis + 16 pouco prováveis
Mamíferos Dados 2005-2010: 19 Espécies nativas + 2 ferais
Répteis Dados 2005-2010: 16 Espécies nativas + 2 exóticas
Macroinvertebrados Macroinvertebrados no estuário do Tejo (nº taxa). Dados de 2005-2010 e 2009-2019, referenciados,
bentónicos respetivamente, a 2010 e 2020.

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9. ÁREAS DE PROTEÇÃO

(113)
Classificação: *
CBI_n4 (11,2-19,4%)

Dados 2018 (2010) Indicador CBI

Áreas de proteção Legenda


NOTAS:
Estatuto de proteção
Regime florestal Áreas sujeitas a Regime Florestal, total (Parque Florestal de Monsanto, Tapada da Ajuda e das Necessidades) ou
parcial (ex., Parque da Bela Vista, Parque de Alvalade).
Fitomonumentos Árvores (isoladas, em alamedas ou maciços) consideradas de interesse público. Para o cálculo da área consideraram-se
também as áreas circundantes de proteção.
Fitomonumentos
Habitats/áreas naturais sem estatuto de proteção, sob observação e identificadas como tendo interesse para a
relevantes para a
biodiversidade ou para virem a ser classificadas: 113ha em 2010 e 206ha em 2018.
biodiversidade
Geomonumentos Monumentos de origem geológica, com interesse científico, cultural e pedagógico e importantes para a diversidade
natural da cidade. Para o cálculo da área consideraram-se também as áreas circundantes de proteção.
* Indicador CBI Indicador sem alterações significativas desde 2010. Foi considerada a % de área sob ‘regime florestal’ +
‘fitomonumentos’ + ‘geomonumentos’ (‘Fitomonumentos relevantes para a biodiversidade’ não incluídos).

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10. ESPÉCIES EXÓTICAS
INVASORAS

Classificação: CBI_n4 (1-11%)

Dados 2005-2010 | 2020 Indicador CBI (2005-2010)

NOTAS:
Dados 2005-2010:
Dados Número de espécies com ocorrência confirmada entre 2005 e 2010.
Plantas Espécies vegetais mais invasoras em Lisboa: cana (Arundo donax), charuteira (Nicotiana glauca), rícino (Ricinus communis),
albizia (Albizia lophanta), capim-das-pampas (Cortaderia selloana), erva-tintureira (Phytolacca americana), árvore-do-incenso
(Pittosporum undulatum).
Aves Espécies invasoras de aves exóticas (residentes): bico-de-lacre, periquito-de-colar, periquito-monge, faisão.
Peixes Espécies de peixes invasores (dulciaquícolas): gambúsia e perca-sol.
Répteis Espécies exóticas de répteis que constituem ameaça para outras espécies: tartaruga-da-florida e lagartixa-italiana.
Mamíferos Espécies de mamíferos invasores: rato-preto e ratazana.

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11. PERMEABILIDADE DO SOLO
NA REGULAÇÃO DO FLUXO DE ÁGUA

(3331)

(5107)

Dados 2018 (2010) Permeabilidade do solo

NOTAS: Serviços de regulação do fluxo de água


Permeabilidade
A permeabilidade do território é essencial à regulação do ciclo da água no meio urbano, condicionando as quantidades e qualidade da água
que circula através do solo e vegetação. No cálculo da área total permeável não estão incluídos os planos de água.
A impermeabilização do território agrava a vulnerabilidade a inundações, pela redução da infiltração e aumento do escoamento superficial.

Observações
A nova cartografia digital (em processo de homologação) é um instrumento fundamental para o cálculo atualizado e rigoroso des te indicador
sobre a evolução da permeabilidade do solo na regulação dos fluxos de água.
Por outro lado, tem vindo a ser adotado um conjunto significativo de Soluções de Base Natural que promovem o ciclo da água, c ujo efeito na
infiltração será de todo o interesse começar a monitorizar.
A disponibilidade desta informação mais completa e rigorosa permitirá a atualização deste indicador num calendário que se prevê coincidir e
desse modo contribuir para uma futura revisão do PDM.
A extensão da monitorização do PALBL até 2022 vai permitir aferir a metodologia de apuramento deste indicador face à nova informação, de
modo a que, de forma robusta, os valores sejam facilmente calculados e atualizáveis ao longo do tempo.

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12. VEGETAÇÃO NA REGULAÇÃO
CLIMÁTICA

(1558)

(6583)

Classificação:
CBI_n2->n3 (11-29%)

Dados 2018 (2010) Evolução x Indicador CBI

Áreas de cobertura arbórea Legenda

NOTAS: Serviços de regulação climática


Indicador Unidade
Área de vegetação ha ou % Área de copado considerada para efeitos de sequestro de CO2, regulação climática (amenização da
arbórea temperatura ambiente) e melhoria da qualidade do ar.
Sequestro de CO2 t CO2/ano Este indicador é expresso em toneladas de CO2 sequestradas anualmente, sendo estimado em função do
cálculo da área e do tipo de vegetação arbórea existente. Taxa de sequestro referenciada em
'Biodiversidade na Cidade de Lisboa: Uma Estratégia para 2020' (2015).

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13. ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS

(1304)

(23)

População servida por todos os tipos de


espaços verdes públicos (habitantes)
2010 2018
184 377 224 727 Classificação:
CBI_n5 (>0,9ha/1000hab.)
Dados 2018 (2010) Evolução x Indicador CBI

Espaços verdes públicos e áreas de influência Legenda


NOTAS:
Critérios metodológicos
A população servida pelos diferentes tipos de espaços verdes públicos, enquanto áreas que prestam serviços de lazer e recreio, é calculada pelas
áreas de influência de cada respetiva tipologia.
Entre 2010 e 2018, os critérios de classificação dos espaços verdes públicos foram alterados.

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16-23. GESTÃO DA
BIODIVERSIDADE E GOVERNANÇA

Dados 2010-2020

Ações de sensibilização no âmbito da biodiversidade

Ações de sensibilização
(cont.)

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.III.10


Classificação: Classificação: Classificação: Classificação: Classificação:
CBI_n3 CBI_n5 CBI_n5 CBI_n5 CBI_n5
(22-39 projetos) (>5 agências) (*) (>19 parceiros) (**)

* Existência e estado do processo de consulta pública, formal ou informal, relacionado com a biodiversidade: Existe como parte
do processo de rotina (n5).
** Inclusão da biodiversidade nos curricula escolares: A biodiversidade e temáticas associadas estão incluídas nos curricula
escolares (n5).

Indicadores CBI

NOTAS:
Indicadores
Projetos relativos à Número de projetos, programas, estudos e trabalhos de investigação, em execução, relativos à biodiversidade,
biodiversidade promovidos ou em colaboração com a CML.
Número de normas, regulamentos, planos, políticas públicas e outros instrumentos legais relativos à
Regulamentos e política
biodiversidade.
Número de instituições governamentais e académicas, ONG, empresas e outras entidades relacionadas com a
Entidades e instituições
biodiversidade.
Número de agências locais envolvidas em iniciativas, ações e projetos de cooperação relacionadas com a
Agências locais
biodiversidade.
Consultas públicas Número de consultas públicas de documentos relacionados com a temática de biodiversidade.
Entidades parceiras Número de entidades com parcerias em atividades, projetos e programas sobre a biodiversidade.
Número de eventos / ações de educação e sensibilização para a biodiversidade. A partir de 2019, o registo das
ações da CML passou a ser efetuado numa plataforma única, com indicação do tema da ação, o que permitiu
Ações de sensibilização
apurar, de forma sistematizada, as ações especificamente relacionadas com a temática da biodiversidade. Não
foram considerados os dados de 2020, por se tratar de um ano atípico neste contexto (pandemia Covid19).
Indicadores CBI São só apresentados os indicadores com correspondência direta com o índice CBI.

Câmara Municipal de Lisboa | PALBL 2020 - Relatório de execução A.III.11


Referência CBI:

CBI = City Biodiversity Index (ou Índice de Singapura)

No caso de indicadores previstos no CBI, é mostrada a evolução do indicador para Lisboa e a sua classificação,
enquadrada nos valores de referência das classes do CBI.

Neste relatório, os níveis das classes são apresentados entre n1 a n5, sendo n5 o nível com melhor
desempenho (‘Ótimo’).

Fonte de dados:

2010
CML (2015). Biodiversidade na Cidade de Lisboa: Uma Estratégia para 2020 | Documento técnico. Câmara
Municipal de Lisboa, Lisboa E-Nova, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Instituto da Conservação
da Natureza e da Biodiversidade. Ed CML. Lisboa.
2018
CML (2018). Relatório de Monitorização do Plano de Ação Local da Biodiversidade de Lisboa (PALBL). Câmara
Municipal de Lisboa.

Considerações metodológicas:

Área total territorial considerada para Lisboa (pré e pós reforma administrativa): 8439 ha (2010) e 8587 ha
(2018). A alteração da área total administrativa de Lisboa também poderá introduzir distorções na
comparabilidade dos indicadores (% de área total) entre diferentes anos, que deverão ser tidas em
consideração.

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