Lei Ordinária 3029 2009 de Balneário Camboriú SC
Lei Ordinária 3029 2009 de Balneário Camboriú SC
Lei Ordinária 3029 2009 de Balneário Camboriú SC
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Versão compilada, com alterações até o dia 19/12/2019
Prefeito Municipal de Balneário Camboriú, Estado de Santa Catarina. Faço saber que a Câmara Municipal
aprovou e eu sanciono a seguinte Lei.
Art. 1º A Secretaria de Segurança e Defesa Social, criada através da Lei Municipal nº 2.798/2008, passa a
se denominar Secretaria de Segurança ficando incumbida da política, diretrizes e programas de segurança
dentro do território do Município de Balneário Camboriú, possuindo a seguinte estrutura organizacional:
II - Guarda Municipal:
Departamento do DCOI;
Coordenadoria do DCOI;
V - Trânsito:
a) Departamento de Trânsito;
b) Coordenadoria de Fiscalização de Trânsito;
c) Coordenadoria de Fiscalização de Transporte;
d) Coordenadoria de Sinalização Viária;
e) Coordenadoria de Defesa da Autuação;
f) Coordenadoria de Educação para o Trânsito;
g) Autoridade Municipal de Trânsito;
h) Junta Administrativa de Recursos de Infrações - JARI.
VI - Defesa Civil:
IX - Conselho Municipal de Defesa Civil. (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 2ºFicam extintos os cargos de provimento em comissão de Secretário de Segurança e Defesa Social,
Diretor do Departamento de Contenção de Invasão Urbana e Degradação Ambiental, Diretor Técnico
Administrativo, Diretor de Planejamento e Coordenador da Guarda Patrimonial, vinculados a Secretaria
de Segurança e Defesa Social, criados através da Lei nº 2.798/2008, em seu anexo "A", parte integrante
desta mencionada Lei.
Parágrafo Único. Os cargos ora extintos, previstos nos artigos 2º, 3º e 4º desta Lei, passam a integrar o
anexo "A" deste diploma legal.
Art. 5º Ficam criados os cargos de provimento em comissão, de livre nomeação e exoneração do Chefe
do Poder Executivo Municipal, que passam a integrar o Anexo I da Lei Municipal nº 1.068/91, passando a
pertencer à estrutura básica administrativa da Secretaria de Gestão em Segurança e Incolumidade
Pública, conforme quantidades, vencimentos, denominações, símbolos e requisitos constantes no anexo
"B", que integra a presente Lei.
Ficam extintos os cargos de provimento em comissão desta Lei, descritos no Anexo "A" da
Art. 5º-A
presente Lei, que integram o Anexo I da Lei Municipal nº 1.068/1991. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 10/2015)
Art. 5º-B Ficam criados os cargos de provimento em comissão, de livre nomeação e exoneração pelo
Chefe do Poder Executivo Municipal, os quais passam a integrar o Anexo "B" da Lei Municipal nº
3.029/2009 e o Anexo I da Lei Municipal nº 1.068/1991, e a pertencer à estrutura administrativa da
Secretaria de Segurança, conforme quantidades, vencimentos, denominações, atribuições, requisitos para
investidura e símbolos, constantes do Anexo "B" da presente Lei. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 10/2015)
Art. 9º-A Fica criada a Coordenadoria de Compras da Secretaria de Segurança com as atribuições de
auxiliar a Direção Administrativa nas atividades de provisão dos meios logísticos afetas ao Departamento,
tendo como titular um Coordenador de Compras, de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder
Executivo Municipal, cujos vencimentos, requisitos para a investidura e atribuições do cargo estão
estabelecidos no Anexo "B" da presente Lei. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 10-A Fica criado o Departamento de Pessoal da Secretaria de Segurança com a atribuição de
gerenciar as questões funcionais dos servidores da Secretaria, tendo como titular um Diretor de Pessoal,
de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo Municipal cujos vencimentos, requisitos
para a investidura e atribuições do cargo estão estabelecidos no Anexo "B" da presente Lei. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 10-B Fica criada a Coordenadoria de Pessoal da Secretaria de Segurança com as atribuições de
auxiliar a Direção do Departamento de Pessoal, coordenando as questões funcionais dos servidores da
Secretaria de Segurança, tendo como titular um Coordenador de Pessoal, de livre nomeação e exoneração
do Chefe do Poder Executivo Municipal cujos vencimentos, requisitos para a investidura e atribuições do
cargo estão estabelecidos no Anexo "B" da presente Lei. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
10/2015)
Art. 10-C Fica criado o Departamento da Central de Operações da Secretaria de Segurança com as
atribuições de gerenciar tecnicamente a central de operações e vídeo monitoramento, tendo como titular
um Diretor da Central de Operações, de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, cujos vencimentos, requisitos para a investidura e atribuições do cargo estão estabelecidos no
Anexo "B" da presente Lei. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 10-D A Corregedoria da Guarda Municipal, compete exercer o controle interno da Guarda, tendo
como titular um Corregedor, de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo Municipal,
ocupante do cargo de Guarda Municipal, devendo preferencialmente ser escolhido dentre os de classe
mais superior da carreira da Guarda, cujo vencimento, requisitos de investidura e atribuições estão
estabelecidas no Anexo B da Lei Municipal nº 3029/2009. (Redação dada pela Lei Complementar nº
51/2019)
§ 1º O Corregedor da Guarda Municipal será nomeado para exercer mandato pelo período de um ano
(01), podendo ser prorrogado por períodos sucessivos.
§ 2º O Corregedor da Guarda Municipal somente perderá o mandato por iniciativa do Chefe do Poder
Executivo, em decisão motivada, e concordância por votação da maioria absoluta dos Vereadores de
Balneário Camboriú. (Redação dada pela Lei Complementar nº 51/2019)
Art. 10-E A Ouvidoria da Guarda Municipal, órgão pertencente a estrutura da Secretaria de Segurança
Pública de Balneário Camboriú, compete exercer o controle externo das atividades da Guarda, tendo
como titular um Ouvidor, de livre nomeação do Chefe do Poder Executivo Municipal, cujo vencimento,
requisitos para a investidura e atribuições desta função, estão estabelecidas no Anexo B da Lei Municipal
nº 3.029/2009. (Redação dada pela Lei Complementar nº 51/2019)
§ 1º O Ouvidor da Guarda Municipal será nomeado para exercer mandato pelo período de um ano
(01), podendo ser prorrogado por períodos sucessivos.
§ 2º O Ouvidor somente perderá o mandato por iniciativa do Chefe do Poder Executivo, em decisão
motivada, e concordância por votação da maioria absoluta dos Vereadores de Balneário Camboriú.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 51/2019)
§ 3º O término do mandato do Chefe do Poder Executivo permite a nomeação de novo Ouvidor, sem
as exigências prevista no §2º deste artigo, desde que a nova nomeação ocorra nos dois primeiros meses
de mandato do novo Prefeito. (Redação dada pela Lei Complementar nº 51/2019)
§ 4º O exercício da função de Ouvidor da Guarda Municipal, será desempenhado por servidor público
municipal, ocupante de cargo de provimento efetivo, junto ao Departamento de Ouvidoria, vinculado ao
Núcleo de Comunicação. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 51/2019)
Art. 10-F Ao Departamento de Psicologia da Guarda Municipal compete atuar na área de psicologia e
proporcionar o cumprimento da legislação federal vigente para as Guardas Municipais armadas, tendo
como titular um Diretor de Psicologia, de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal cujos vencimentos, requisitos para a investidura e atribuições do cargo estão estabelecidos no
Anexo "B" da presente Lei. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 10-GFica criado o Departamento de Projetos com a atribuição de planejar e gerir o desenvolvimento
de projetos e programas que visem à melhoria contínua dos serviços prestados pela Secretaria de
Segurança, tendo como titular um Diretor de Projetos de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder
Executivo Municipal cujos vencimentos, requisitos para a investidura e atribuições do cargo estão
estabelecidos no Anexo "B" da presente Lei. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 11 A Guarda Municipal criada, com base no art. 144 da Constituição Federal, e no art. 84 e seus
parágrafos da Lei Orgânica Municipal, passa a atender o estabelecido na Lei Federal nº 13.022/2013, que
instituiu o estatuto das guardas municipais, sendo uma Corporação uniformizada e armada, com
qualificação técnica devida, destinada a proteção municipal preventiva, ressalvadas as competências da
União e do Estado de Santa Catarina, cujos princípios de atuação, competências gerais e específicas, estão
estabelecidos no Estatuto da Guarda Municipal, Anexo "C" desta Lei. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 10/2015)
Art. 21Como forma de atender o disposto na presente Lei, fica criado o efetivo da Guarda Municipal, em
200 (duzentos) cargos de servidores públicos efetivos, cuja investidura nos mesmos se dará através de
Concurso Público, com direito a progressão na carreira e na forma da Lei, passando os mesmos a integrar
o anexo II da Lei Municipal nº 1.068/91.
Art. 22 Os cargos criados no art. 21 do presente diploma legal serão assim distribuídos:
Parágrafo único. O efetivo de guardas municipais feminino corresponde ao percentual de quinze por
cento (15%) do efetivo total de guardas municipais, sendo que tal proporcionalidade deverá ser
respeitada para efeitos de abertura de vagas em concurso público, ingresso na corporação e progressão
vertical. (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 23 O cargo de Guarda Municipal é regido pelo Estatuto da Guarda Municipal, Anexo "C", parte
integrante desta Lei.
Parágrafo único. Aplica-se subsidiariamente nos casos omissos no Estatuto da Guarda Municipal, o
que couber da Lei Municipal nº 1.069/1991. (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 24 O cargo de Guarda Municipal será provido por concurso público conforme dispõe o Estatuto da
Guarda Municipal, passando a pertencer à estrutura básica administrativa da Secretaria de Segurança,
conforme quantidades, vencimentos, denominações, símbolos, requisitos e atribuições constantes do
Anexo B da presente Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 24-A O Guarda Municipal tem direito a progressão na carreira, conforme dispuser o estatuto, sendo
promovido verticalmente de classe e horizontalmente de nível, estando a carreira estruturada em quatro
(4) classes e em cada classe cinco (5) níveis, sendo as seguintes classes:
Parágrafo único. O vencimento do cargo de Guarda Municipal, fica estabelecido no Anexo "B", desta
Lei, respeitadas as classes e níveis da carreira. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 24-BAo Guarda Municipal Inspetor, promovido de acordo com o Estatuto da Guarda, compete as
atribuições de Guarda Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 51/2019)
Art. 24-C Fica criada a função gratificada de "Supervisor da Guarda Municipal", cujo número de vagas a
serem preenchidas será num total de até 13 (treze), de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder
Executivo Municipal, cuja gratificação, requisitos e atribuições estão estabelecidas no Anexo "D" da
presente Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 51/2019)
§ 1º A função de Supervisor da Guarda Municipal será exercida por Guarda Municipal de carreira,
com pelo menos 04 anos de atividade efetiva, dentre os indicados pelo Comandante da Guarda
Municipal, em razão da demonstração de espírito de liderança, profissionalismo e conduta ilibada, e
aprovação do Secretário de Segurança. (Redação dada pela Lei Complementar nº 51/2019)
§ 2º A indicação contida no §1º, não vincula a decisão do Secretário de Segurança ou Chefe do Poder
Executivo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 51/2019)
Art. 25 O cargo de Guarda Municipal é considerado de Atividade Especial, por tratar-se de serviços
diferenciados, trabalhado em regime de escala nos períodos diurno, noturno, sábados, domingos e
feriados e ainda, por tratar-se de uma função de risco, tendo como carga horária quarenta (40) horas
semanais (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 26 Ao vencimento, proveniente do cargo de Guarda Municipal incidirá o percentual de quarenta por
cento (40%) de gratificação a título de Adicional de Atividade Especial, permanente sobre seu salário base
com efeitos para a base de cálculo para aposentadoria. (Redação dada pela Lei Complementar nº
10/2015)
Art. 26-A Ao vencimento base dos ocupantes dos cargos de provimento efetivo de Guarda Municipal, no
exercício das atribuições do cargo, incidirá o adicional de periculosidade de trinta por cento (30%), sem
efeitos para a base de cálculo para aposentadoria.
Parágrafo único. Não serão considerados sob qualquer hipótese os ditames no caput deste artigo,
para efeitos de cálculos anteriores a validação desta Lei. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
10/2015)
Art. 26-B O Guarda Municipal, quando no exercício das atividades de Operador da Central de Operações
ou de Auxiliar da Reserva de Armamento, fará jus a gratificação mensal de uma e meia (1,5) UFM`s.
Art. 26. C O Guarda Municipal, quando no efetivo exercício das atividades de Fiscal de Posturas, fará jus a
gratificação mensal de 2 (duas) UFM`s. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 51/2019)
§ 2º O efetivo exercício da atividade de Fiscal de Posturas, deverá ser demonstrado por meio de
relatório mensal, entregue ao Comando da Guarda, que comprove o desempenho da função em comento
e justifique o pagamento da gratificação mencionada no caput deste artigo, cujo número de vagas a
serem preenchidas será num total de até 20 (vinte). (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
51/2019)
Art. 26-D O Guarda Municipal, quando no efetivo exercício das atividades da Guarda Ambiental, fará jus a
gratificação mensal de 2 (duas) UFM`s. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 51/2019)
Art. 28 O candidato ao cargo de Guarda Municipal, após aprovação em concurso público, submeter-se-á
obrigatoriamente ao Curso de Formação da Guarda Municipal, tendo direito, a título de ajuda de custo, a
1,5 (um e meio) salário mínimo, pago pelo Município de Balneário Camboriú, sobre o qual incidirão os
descontos legais, ressalvado o direito de optar pela percepção do vencimento e das vantagens do cargo
efetivo, no caso de servidor deste Município.
Parágrafo único. Está autorizado o Chefe do Poder Executivo a instituir seguro de vida ao Guarda
Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
O candidato matriculado no Curso de Formação da Guarda Municipal e dele desistente, terá que
Art. 29
reembolsar aos cofres públicos municipais, o auxílio financeiro percebido, dentro do prazo de 30 dias,
contados a partir da data de sua desistência, exceto nas hipóteses de caso fortuito ou motivo de força
maior.
Art. 30A devolução do auxílio financeiro percebido também será obrigatória, no caso de aprovado o
candidato no curso de formação, e nomeado, não se apresentar para tomar posse e exercício do cargo,
excetuando-se igualmente, situações decorrentes de caso fortuito ou motivo de força maior.
Parágrafo Único. Os casos fortuitos ou motivos de força maior serão analisados e deliberados pela
autoridade competente pertencente à Secretaria de Gestão em Segurança e Incolumidade Pública.
Art. 33 O Município de Balneário Camboriú, através do Chefe do Poder Executivo Municipal, poderá
conveniar com órgãos estaduais ou federais e/ou outras instituições que possuam estrutura comprovada
para a formação e aperfeiçoamento da Guarda Municipal de Balneário Camboriú, respeitado o que
preceitua e couber na Lei Federal nº 8.666/1993. (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
As viaturas, o armamento e os equipamentos a serem usados pela Guarda Municipal poderão ser
Art. 37
os mesmos adotados pelos órgãos de segurança pública estaduais e federais, já testados e aprovados ao
longo do tempo, podendo também ser equipada com qualquer tipo de arma não letal, sempre
obedecendo a cor padrão da Guarda Municipal.
§ 2º A cor padrão de que trata o caput deste artigo, refere-se às cores azul e branco integrantes da
Bandeira do Município de Balneário Camboriú.
§ 3º O armamento de fogo de uso da Guarda Municipal será o permitido pela legislação federal
vigente.
§ 4º O porte de arma de fogo funcional do Guarda Municipal será regulado pelas leis federais
vigentes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 37-AFica criado o Comando da Guarda Municipal, que terá como titular um Comandante, de livre
nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo Municipal, ocupante do cargo de Guarda Municipal,
respeitada a hierarquia, devendo obrigatoriamente ser escolhido dentre os Inspetores da Guarda, cujo
vencimento, requisitos de investidura e atribuições estão estabelecidas no Anexo B da Lei Municipal nº
3.029/2009. (Redação dada pela Lei Complementar nº 51/2019)
Parágrafo único. A escolha do Comandante será realizada pelo Chefe do Poder Executivo Municipal,
entre os integrantes de lista tríplice, organizada por meio de votação secreta pelo Comandante da
Guarda, e apresentada ao Secretário de Segurança. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
51/2019)
Art. 37-B Fica criado o Subcomando da Guarda Municipal, que terá como titular um Subcomandante, de
livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo Municipal, ocupante do cargo de Guarda
Municipal, respeitada a hierarquia, devendo obrigatoriamente ser escolhido dentre os Inspetores da
Guarda, cujo vencimento, requisitos de investidura e atribuições estão estabelecidas no Anexo B da Lei
Municipal nº 3.029/2009. (Redação dada pela Lei Complementar nº 51/2019)
Parágrafo único. A escolha do Subcomandante será realizada pelo Chefe do Poder Executivo, após
indicação do Comandante da Guarda Municipal ao Secretário de Segurança. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 51/2019)
Art. 37-C O cargo de Armeiro, de provimento efetivo constante do Anexo II da Lei Municipal nº
1.068/1991, passa a pertencer à estrutura básica administrativa da Secretaria de Segurança, conforme
quantidades, vencimentos, denominações, símbolos, requisitos básicos e atribuições constantes no Anexo
B da presente Lei.
Art. 37-D Fica criado o Departamento da Guarda Patrimonial, destinado a gerenciar administrativa e
operacionalmente a Corporação, tendo como titular um Diretor da Guarda Patrimonial, de livre
nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo Municipal, cujos vencimentos, requisitos para a
investidura e atribuições do cargo estão estabelecidos no Anexo "B" da presente Lei. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 38-A Os cargos de provimento efetivo de Guarda Patrimonial integrantes do Anexo II, da Lei
Municipal nº 1.068/1991, passam a integrar a estrutura administrativa do Departamento da Guarda
Patrimonial, e serão regidos pelo estabelecido no Anexo "B" da presente Lei, especialmente quanto a
quantidades, vencimentos, denominações e atribuições.
§ 2º A jornada de trabalho dos ocupantes do cargo de provimento efetivo de Guarda Patrimonial será
de até quarenta (40) horas semanais, sendo cumprida em regime de escala, podendo ser em turnos
diários, ininterruptos de seis (06), oito (08), doze (12), e quatorze (14) horas, de acordo com a modalidade
de serviço que estiver escalado, sendo computada como hora extraordinária a excedente de quarenta
(40) horas semanais. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 37-B O Guarda Patrimonial, quando no exercício das atividades de Operador da Central de Operações
ou de Auxiliar da Reserva de Armamento, fará jus a gratificação mensal de uma e meia (1,5) UFM`s.
Art. 45 À Coordenadoria de Fiscalização de Trânsito compete auxiliar o Diretor de Trânsito nas ações de
fiscalização de trânsito, afetas ao Departamento, tendo como titular um Coordenador de Fiscalização de
Trânsito, de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo Municipal, cujos vencimentos,
requisitos para a investidura e atribuições do cargo estão estabelecidos no Anexo "B" da presente Lei.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 49 À Coordenadoria de Educação para o Trânsito compete executar as atividades de educação para o
trânsito no âmbito do Município, tendo como titular um Coordenador de Educação para o Trânsito, de
livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo Municipal, cujos vencimentos, requisitos para
a investidura e atribuições do cargo estão estabelecidos no Anexo "B" da presente Lei. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 49-AA função de autoridade de trânsito poderá ser delegada pelo Chefe do Poder Executivo
Municipal a qualquer funcionário público municipal com conhecimento da legislação de trânsito, que
desempenhará as atribuições previstas no artigo 24, incisos VI, VII, VIII, IX, XIII, XIV e XIX da Lei Federal nº
9.503/1997.
Parágrafo único. Sendo funcionário público municipal, ocupante de cargo de provimento efetivo,
designado como Autoridade Municipal de Trânsito, fará jus a gratificação mensal de sete (07) UFM`s.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 49-BA Junta Administrativa de Recursos de Infrações - JARI, criada pela Lei Municipal nº 1.958/2000,
fica vinculada à Secretaria de Segurança para efeitos administrativos e de logística, respeitando-se a
legislação específica pertinente quanto ao seu funcionamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 10/2015)
Art. 53 À Coordenadoria de Defesa Civil compete auxiliar o Diretor de Defesa Civil nas atividades
inerentes ao Departamento, tendo como titular um Coordenador de Defesa Civil, de livre nomeação e
exoneração do Chefe do Poder Executivo Municipal, cujos vencimentos, requisitos para a investidura e
atribuições do cargo estão estabelecidos no Anexo "B" da presente Lei. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 10/2015)
Art. 54 Fica criado o Conselho Municipal de Segurança Pública - COMSEP, órgão deliberativo, com o
objetivo de reunir os segmentos da sociedade civil organizada, a fim de deliberar sobre assuntos de
segurança no âmbito do Município de Balneário Camboriú, cooperando com o Poder Público na
elaboração de políticas para o combate à criminalidade e a violência, competindo:
V - organizar encontros, audiências públicas, estudos, debates e eventos que permitam aproximar
seus objetivos dos cidadãos;
VII - receber denúncias contra abuso de autoridade no Município, tomando as medidas cabíveis e
necessárias para apuração dos fatos;
Art. 55 O COMSEP terá como presidente nato o Secretário de Segurança e será composto pelos seguintes
órgãos:
§ 4º Os membros nomeados, terão mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos por igual
período. (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 56 Os membros nomeados elegerão entre si, em processo coordenado pelo Secretário de Segurança,
sua Diretoria, assim constituída:
II - Vice-Presidente;
III - Secretário;
IV - Tesoureiro.
§ 1º Somente poderão integrar a Diretoria, os membros oficialmente indicados pelas entidades a que
representam.
Art. 58 O COMSEP reunir-se-á ordinariamente 01 (uma) vez por mês, e se necessário, em caráter
extraordinário, convocado pelo Presidente com antecedência mínima de 02 (dois) dias, ou por 1/3 (um
terço) dos seus membros, sendo necessário em ambos os casos a convocação de todos os membros.
§ 1º As reuniões do COMSEP serão abertas ao público, podendo ter a participação do povo com
direito ao uso da palavra, devendo o cidadão interessado para tal, encaminhar solicitação por escrito ao
Presidente e aguardar o seu deferimento.
Art. 59 O COMSEP elaborará seu Regimento Interno, dispondo sobre sua organização, funcionamento e
diretrizes básicas de atuação nos termos desta Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 60Os recursos de manutenção e operação do COMSEP poderão ser disponibilizados através do
Fundo Municipal de Segurança Pública ou equivalente, a ser criado por iniciativa do Poder Executivo
Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 61 A organização da eleição da 1ª Diretoria do COMSEP ficará a cargo do Executivo Municipal, sendo
que as demais eleições serão organizadas pelo próprio Conselho. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 10/2015)
Art. 62 O Conselho Municipal de Segurança e Pública se constitui num fórum municipal permanente de
discussão sobre a segurança, identificando os problemas e estabelecendo as demandas e as prioridades
de solução.
Parágrafo único. Os membros serão indicados pelos seus respectivos órgãos de segurança ou
entidades civis e nomeados por ato do Chefe do Poder Executivo Municipal. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 10/2015)
Art. 63 O Conselho Municipal de Trânsito constitui-se em órgão consultivo, que tem por objetivo
promover a análise e apresentar sugestões acerca de questões referentes ao planejamento do trânsito de
veículos, de pedestres, de animais, e ao desenvolvimento da circulação e segurança de ciclistas, no
âmbito do Município de Balneário Camboriú, bem como, de contribuir às atividades desenvolvidas pelo
Órgão Executivo de Trânsito, representando a comunidade junto à administração pública municipal.
Art. 64O Conselho Municipal de Trânsito - COMTRAN terá como presidente nato o Secretário de
Segurança e será composto pelos seguintes órgãos:
XIX - 01 representante da AMPE - Associação das Micro e Pequenas Empresas. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 10/2015)
Art. 65O Regimento Interno do Conselho Municipal de Trânsito será regulamentado através de Decreto
do Chefe do Poder Executivo Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 65-AFica criado o Conselho Municipal de Defesa Civil de Balneário Camboriú (COMDEC), constituído
pelas secretarias municipais e outros órgãos da administração pública, com a participação direta da
sociedade civil organizada nas ações de Defesa Civil com a finalidade de estabelecer as políticas, os Planos
e as Bases para o planejamento e a gestão de risco no âmbito do Município.
Parágrafo único. O COMDEC será regulamentado por Decreto do Chefe do Poder Executivo Municipal.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 66 O Fundo Municipal de Trânsito (FUMTRAN) criado pela Lei Municipal nº 2.165, de 16 de setembro
de 2002, vinculado à COMPUR por força do art. 6º, da Lei Municipal nº 2.399, de 24 de novembro de
2004, a partir desta Lei ficará vinculado à Secretaria de Segurança, mantendo as mesmas atribuições,
receitas, custeios e investimentos.
Parágrafo único. O pessoal necessário para o desempenho das atividades de que trata o caput deste
artigo será disponibilizado pela Secretaria de Segurança e lotados no Departamento de Trânsito. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
Os cargos de provimento efetivo de Agente Social, integrante do Anexo II, da Lei Municipal nº
Art. 66-A
1.068/1991, passam a pertencer a estrutura da Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 67 O Chefe do Poder Executivo Municipal expedirá, por Decreto, as normas regulamentares
necessárias ao cumprimento desta Lei.
Art. 68 As despesas decorrentes da presente Lei correrão por conta das dotações orçamentárias vigentes
afetas à Secretaria de Segurança. (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 69Ficam revogadas as disposições contrárias a presente matéria, em especial a Lei Municipal nº
2.570/2006.
ANEXO
CARGOS EXTINTOS "A"
_________________________________________________________________________________
| DENOMINAÇÃO DO CARGO | QUANT | VENCIMENTO | CARGA | LOTAÇÃO |
| | | | HORÁRIA | |
| | | | SEMANAL | |
|=================================|========|===============|==========|===========|
|Secretário de Gestão em Segurança| 1| R$ 9.023,74| 40 H|SGS |
|e Incolumidade Pública | | | | |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Diretor Geral | 1| R$ 6.514,79| 40 H|SGS-GSGS |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Diretor Técnico Administrativo | 1| R$ 4.653,38| 40 H|SGS-DETA |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Diretor Corregedor | 1| R$ 6.514,79| 40 H|SGS-DCOR |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Diretor de Divisão da Guarda| 1| R$ 6.514,79| 40 H|SGS-DIGU |
|Municipal | | | | |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Diretor Operacional da Guarda| 1| R$ 4.653,38| 40 H|SGS-DIGU |
|Municipal | | | | |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Diretor de Psicologia da Guarda| 1| R$ 4.653,38| 40 H|SGS-DPSI |
|Municipal | | | | |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Diretor do DCOI | 1| R$ 4.653,38| 40 H|SGS-DCOI |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Diretor de Trânsito e Engenharia | 1| R$ 4.653,38| 40 H|SGS-DETE |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Diretor de Defesa Civil | 1| R$ 4.653,38| 40 H|SGS-DDCV |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Coordenador Administrativo | 1| R$ 2.840,65| 40 H|SGS-DETA |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Coordenador de Comunicação | 1| R$ 2.840,65| 40 H|SGS-CCOM |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Coordenador Administrativo da| 1| R$ 4.653,38| 40 H|SGS-DIGU |
|Guarda Municipal | | | | |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Coordenador de Integração| 1| R$ 2.840,65| 40 H|SGS-DIGU |
|Comunitária | | | | |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Coordenador da Guarda Patrimonial| 2| R$ 2.840,65| 40 H|SGS-DIGU |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Coordenador do DCOI | 1| R$ 2.840,65| 40 H|SGS-DETE |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Coordenador de Fiscalização de| 1| R$ 2.840,65| 40 H|SGS-DETE |
|Trânsito | | | | |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Coordenador de Fiscalização de| 1| R$ 2.840,65| 40 H|SGS-DETE |
|Transporte | | | | |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Coordenador de Sinalização e| 1| R$ 2.840,65| 40 H|SGS-DETE |
|Controle de Tráfego | | | | |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Coordenador de Avaliação de| 1| R$ 2.840,65| 40 H|SGS-DETE |
|Notificações de Infrações | | | | |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Coordenador de Educação para o| 1| R$ 2.840,65| 40 H|SGS-DETE |
|Trânsito | | | | |
|---------------------------------|--------|---------------|----------|-----------|
|Coordenador de Defesa Civil | 1| R$ 2.840,65| 40 H|SGS-DDCV |
|_________________________________|________|_______________|__________|___________| (Redaç
ão dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
ANEXO "B"
2. Quantidades, carga horária, vencimento básico, lotação e requisitos básicos do Guarda Municipal
_________________________________________________________________________________________
| Denominação do | Qtde | Carga Horária| Vencimento | Lotação | Requisitos básicos |
| Cargo | | Semanal | | | |
|==================|=======|==============|============|==========|=======================|
|Guarda Municipal | 200| 40 H| R$ 1.744,29|SSE-GMBC |Nível médio, curso|
| | | | | |de formação de|
| | | | | |Guarda Municipal |
|__________________|_______|______________|____________|__________|_______________________|
_______________________________________________________________________________________________
| CARGO | NÍVEL DE VENCIMENTO EM R$ |
| |-----------------------+---------------+---------------+---------------+---------------|
| | I | II | III | IV | V |
|=======|=======================|===============|===============|===============|===============|
|Armeiro| 1.744,29| 1.930,00| 2.140,00| 2.350,00| 2.560,00|
|_______|_______________________|_______________|_______________|_______________|_______________|
__________________________________________________________________________________________
| DENOMINAÇÃO DO CARGO | QUANT | VENCIMENTO |CARGA HORÁRIA| LOTAÇÃO |
| | | | SEMANAL | |
|============================|=============|================|=============|================|
|Guarda Patrimonial | 82| R$ 1.357,70| 40 H|SSE-GPBC |
|____________________________|_____________|________________|_____________|________________|
Secretário de Segurança:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com ensino de nível superior.
II - Atribuições:
Diretor Geral:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com ensino de nível superior.
II - Atribuições:
Diretor Administrativo:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo, ensino de nível médio.
II - Atribuições:
Coordenador Administrativo:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo, ensino de nível médio.
II - Atribuições:
Coordenador de Compras:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo, ensino de nível médio.
II - Atribuições:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com ensino de nível superior na área de comunicação
social.
II - Atribuições:
Diretor de Pessoal:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo, ensino de nível médio.
II - Atribuições:
Coordenador de Pessoal:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo ensino de nível médio.
II - Atribuições:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo, ensino de nível médio e experiência
comprovada nas áreas de Sistemas de Informação, Redes de Computadores, Servidores de grande porte e
Sistemas Operacionais.
II - Atribuições:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação do Chefe do Poder Executivo Municipal,
devendo ser preenchido por profissional com ensino de nível superior em Direito.
II - Atribuições:
I - Requisitos para a investidura: cargo preenchido por servidor público municipal de provimento
efetivo, de cargo diverso do de Guarda Municipal, e será designado pelo Chefe do Poder Executivo
Municipal.
II - Atribuições:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação do Chefe do Poder Executivo Municipal,
devendo ser preenchido por profissional com no mínimo, nível superior em Psicologia, com no mínimo de
05 (cinco) anos de experiência.
II - Atribuições:
a) prestar atendimento em psicoterapia aos Guardas Municipais em eventuais situações que envolva
dependência química, ou em qualquer situação que caracterize necessidade de natureza emocional e/ou
funcional e, quando necessário, providenciar o encaminhamento a profissionais e instituições
congêneres, bem como orientar seus familiares;
b) proporcionar meios de superação no trato dos problemas de relacionamento, inadequação
funcional e motivação dos servidores que atuam na área de segurança pública neste Município;
c) realizar, por solicitação da Secretaria de Segurança, avaliações psicológicas dos servidores da
Guarda Municipal, em especial nos casos de desajuste funcional ou qualquer outro problema de ordem
comportamental;
d) manifestar-se, quando solicitado, nos casos de concessão de auxílio-saúde, readaptação,
aproveitamento, exoneração e demissão dos servidores da Guarda Municipal;
e) propor meios de avaliação e acompanhamento do desempenho dos servidores da Guarda
Municipal;
f) atuar na área do desenvolvimento de recursos humanos, assessorando os órgãos deliberativos na
identificação das necessidades de seu pessoal, bem como na definição de estratégias e aperfeiçoamento
das atividades funcionais;
g) apresentar programas de capacitação e aperfeiçoamento a partir das necessidades funcionais e
motivacionais identificadas no pessoal, planejando, realizando e avaliando cursos e outras atividades de
cunho profissional;
h) planejar e executar avaliações psicológicas, bem como elaborar e emitir os respectivos laudos
psicológicos, para concessão da licença para porte de arma ao Guarda Municipal;
i) desenvolver outras atividades compatíveis com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, e;
j) exercer demais atribuições inerentes ao cargo ocupado, previstas em Lei.
Diretor de Projetos:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional que tenha conhecimento na área de gerenciamento
de projetos, com no mínimo, ensino de nível médio.
II - Atribuições:
I - Requisitos para a investidura: cargo provido por ocupante do cargo efetivo de Guarda Municipal de
livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo Municipal, devendo obrigatoriamente ser
escolhido dentre os de classe e nível mais superior da carreira da Guarda Municipal.
II - Atribuições:
I - Requisitos para a investidura: cargo provido por ocupante do cargo efetivo de Guarda Municipal de
livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo Municipal, devendo obrigatoriamente ser
escolhido dentre os de classe e nível mais superior da carreira da Guarda Municipal.
II - Atribuições:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo, ensino de nível médio.
II - Atribuições:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo, ensino de nível médio.
II - Atribuições:
Diretor de Trânsito:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo ensino de nível médio.
II - Atribuições:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo, ensino de nível médio.
II - Atribuições:
a) auxiliar o Diretor de Trânsito para fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de
suas atribuições;
b) organizar e manter atualizadas as coletâneas de legislação municipal, estadual e federal de
interesse do Município afeto a Secretaria de Segurança;
c) auxiliar o Diretor de Trânsito na fiscalização na forma da legislação vigente, ciclomotores, veículos
de tração e propulsão humana e de tração animal, autuando, aplicando penalidades decorrentes de
infrações;
d) elaborar despachos administrativos e correspondências oficiais;
e) coordenar e organizar o atendimento ao contribuinte;
f) propor ao Diretor de Trânsito, modificações buscando otimização e agilização dos serviços, visando
melhorias no atendimento à comunidade;
g) manter arquivo, controle e registro das atividades desenvolvidas no Departamento;
h) zelar pela guarda e conservação dos materiais e equipamentos de trabalho;
i) auxiliar o Diretor de Trânsito na fiscalização da execução dos contratos de concessões e/ou
terceirizações relativos ao estacionamento rotativo pago;
j) atender às normas de higiene e segurança do trabalho, e,
h) desenvolver outras atividades necessárias para o cumprimento das suas atribuições.
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo, ensino de nível médio.
II - Atribuições:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo ensino de nível médio.
II - Atribuições:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo, ensino de nível médio.
II - Atribuições:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo, ensino de nível médio.
II - Atribuições:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo ensino de nível médio.
II - Atribuições:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo, ensino de nível médio.
II - Atribuições:
Diretor do DCOI:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo, ensino de nível médio.
II - Atribuições:
Coordenador do DCOI:
I - Requisitos para a investidura: cargo de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo
Municipal, devendo ser preenchido por profissional com no mínimo ensino de nível fundamental.
II - Atribuições:
Guarda Municipal:
I - Requisitos para a investidura: cargo provido pelo plano de carreira da Guarda Municipal
estabelecido no Estatuto da Guarda Municipal.
II - Atribuições específicas:
Guarda Patrimonial:
Atribuições:
a) exercer a vigilância dos prédios e outros bens municipais, executando ronda diurna ou noturna nas
suas dependências;
b) promover a ordem e a segurança dos estabelecimentos e das pessoas, quando escalado no local;
c) acionar os órgãos competentes em casos de necessidade, para a preservação do patrimônio e da
integridade das pessoas;
d) exercer a vigilância em locais de eventos municipais, quando escalado;
e) exercer a atividade de operador da central de operações e vídeo monitoramento;
f) exercer a atividade de auxiliar da reserva de armamento;
g) zelar pela limpeza, organização e disciplina de seu local de trabalho, e;
h) desenvolver outras atividades necessárias para o cumprimento das suas atribuições. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 10/2015)
Art. 1º
Art. 25 § 2º
Art. 27
Art. 41
Art. 46
Art. 47
ANEXO
ESTATUTO DA GUARDA MUNICIPAL DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ (Redação dada pela Lei Complementar nº
10/2015) "C"
CAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA DA GUARDA MUNICIPAL
Art. 1ºÀ Guarda Municipal, subordinada ao Secretário de Segurança, lotada na Secretaria de Segurança,
compete a proteção municipal preventiva, ressalvadas as competências da União e do Estado de Santa
Catarina.
I - proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das liberdades públicas;
Art. 3º É competência geral da Guarda Municipal a proteção de bens, serviços, logradouros públicos
municipais e instalações do Município de Balneário Camboriú.
Parágrafo único. Os bens mencionados no caput abrangem os de uso comum, os de uso especial e os
dominiais.
IV - colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança pública, em ações conjuntas que
contribuam com a paz social;
V - colaborar com a pacificação de conflitos que seus integrantes presenciarem, atentando para o
respeito aos direitos fundamentais das pessoas;
VI - exercer as competências de trânsito que lhes forem conferidas, nas vias e logradouros municipais,
nos termos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), ou de forma
concorrente, mediante convênio celebrado com órgão de trânsito estadual ou municipal;
IX - interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de problemas e projetos locais voltados
à melhoria das condições de segurança das comunidades;
X - estabelecer parcerias com os órgãos estaduais e da União, ou de Municípios vizinhos, por meio da
celebração de convênios ou consórcios, com vistas ao desenvolvimento de ações preventivas integradas;
XII - integrar-se com os demais órgãos de poder de polícia administrativa, visando a contribuir para a
normatização e a fiscalização das posturas e ordenamento urbano municipal;
XIV - encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando
o local do crime, quando possível e sempre que necessário;
XV - contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme plano diretor municipal, por
ocasião da construção de empreendimentos de grande porte;
XVIII - atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo entorno e participando
de ações educativas com o corpo discente e docente das unidades de ensino municipal, de forma a
colaborar com a implantação da cultura de paz na comunidade local.
Parágrafo único. No exercício de suas competências, a guarda municipal poderá colaborar ou atuar
conjuntamente com órgãos de segurança pública da União, dos Estados e do Distrito Federal ou de
congêneres de Municípios vizinhos e, nas hipóteses previstas nos incisos XIII e XIV deste artigo, diante do
comparecimento de órgão descrito nos incisos do HYPERLINK
"http://www.planalto.gov.br/ccivil03/Constituicao/Constituicao.htm"caput do art. 144 da Constituição
Federal, deverá a guarda municipal prestar todo o apoio à continuidade do atendimento.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
VII - Armeiro.
O Comando da Guarda Municipal, será exercido por ocupante de cargo de provimento efetivo de
Art. 6º
Guarda Municipal, cujos requisitos para investidura e atribuições do cargo, estão descritas
pormenorizadamente no Anexo "B" desta Lei;
Art. 7ºO Sub Comando da Guarda Municipal, será exercido por ocupante de cargo de provimento efetivo
de Guarda Municipal, cujos vencimentos, requisitos para a investidura e atribuições do cargo estão
estabelecidos no Anexo "B" da presente Lei.
Art. 8º Ao Guarda Municipal Inspetor, promovido de acordo com o plano de carreira, previsto neste
Estatuto, além das atribuições do cargo, compete as atribuições específicas estabelecidas no Anexo "B"
desta Lei.
CAPÍTULO III
DO CONCURSO PÚBLICO
II - ter o candidato no mínimo 18 (dezoito) anos e no máximo não ter completado, até o término das
inscrições do concurso, 40 (quarenta) anos de idade;
VI - ter altura mínima de 1,65m para o sexo masculino e 1,60 m para o sexo feminino e ter peso
proporcional à altura, a ser conferido no Exame de Saúde;
§ 1º para o cargo de armeiro fica dispensada a exigência da alínea "b" do Inciso II e exigido a aplicação
de prova prática e de títulos.
§ 2º No edital para o Concurso Público, constarão quais os exames laboratoriais o candidato deverá
apresentar durante o exame de saúde (médico/odontológico/toxicológico). Constarão ainda do edital, as
matérias e os assuntos a serem abordados no exame de conhecimento, bem como os pontos a serem
alcançados na prova prática, de títulos e para classificação no exame físico.
Art. 12Para acompanhar o concurso público será nomeada pelo Chefe do Poder Executivo Municipal
uma Comissão constituída com membros da Secretaria de Gestão Administrativa e da Secretaria de
Segurança.
Art. 13 O prazo de validade do concurso é de até 02 (dois) anos contados a partir da data de
homologação dos resultados, prorrogável uma única vez, por igual período a critério do Poder Executivo
Municipal.
Parágrafo único. Durante o prazo de validade do concurso, o aprovado excedente tem prioridade
sobre os novos concursados, no preenchimento dos cargos de mesma carreira.
Art. 14A abertura de concurso público se dará por edital de convocação para as inscrições, que será
publicado na imprensa local e sítio da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, tendo como prazo
mínimo de 03 (três) dias para inscrições, obedecendo o disposto no parágrafo primeiro, do art. 87, da Lei
Municipal nº 933/1990, e deve constar, além de outros, os seguintes itens:
X - o local do concurso;
CAPÍTULO IV
DO CURSO DE FORMAÇÃO
Art. 15 Será matriculado no Curso de Formação da Guarda Municipal, o candidato regularmente inscrito
aprovado e classificado no concurso público dentro do número de vagas estabelecidas no edital de
convocação para o curso de formação, e que apresente no prazo estipulado os documentos obrigatórios.
§ 1º Perderá o direito à matrícula no Curso de formação da Guarda Municipal, o candidato que deixar
de apresentar na data estipulada os documentos obrigatórios para a sua efetivação, conforme constar do
Edital para o Concurso Público, sendo chamado o que lhe seguir em classificação.
§ 2º Se o candidato classificado para a matrícula no curso desistir do mesmo, será chamado o que lhe
seguir em classificação, porém se a desistência for posterior aos primeiros cinco dias de aulas a vaga não
será preenchida.
§ 3º Os classificados para o cargo de Armeiro não serão submetidos ao curso de formação, podendo,
a critério do Chefe do Poder Executivo Municipal, ser nomeados no cargo logo após a homologação do
resultado do concurso.
O candidato matriculado no Curso de Formação da Guarda Municipal e dele desistente, terá que
Art. 16
reembolsar aos cofres públicos municipais, o auxílio financeiro percebido, dentro do prazo de 30 dias,
contados a partir da data de sua desistência, exceto nas hipóteses de caso fortuito ou motivo de força
maior.
Art. 17A devolução do auxílio financeiro percebido também será obrigatória, no caso de aprovado do
candidato no curso de formação, e nomeado, não se apresentar para tomar posse e exercício do cargo,
excetuando-se igualmente, situações decorrentes de caso fortuito ou motivo de força maior.
Parágrafo único. Os casos fortuitos ou motivos de força maior serão analisados e deliberados pela
autoridade competente pertencente à Secretaria de Segurança.
Art. 19 O candidato após preencher os requisitos e as formalidades legais para a matrícula, frequentará o
Curso de Formação da Guarda Municipal.
Art. 20 O Curso de Formação deverá ter por fundamento princípios dirigidos para atitudes que
assegurem adequada base humanística ao preparo técnico profissional e ao desenvolvimento da cultura
geral dos integrantes da Corporação.
Parágrafo único. Com esta finalidade, o Curso de Formação incorporará pessoas selecionadas com
aptidão e continuará a selecioná-las durante as atividades educativas de formação, assim especificadas:
II - INTELECTUAL - Traduzida por aprimorada cultura, que coloque o Aluno à altura da missão social do
Guarda Municipal no que se refere ao desenvolvimento de habilidades conceituais necessárias ao
desempenho adequado ao exercício de sua função.
IV - SAÚDE FÍSICA - Destinada a garantir condições de saúde e vigor físico indispensável ao Guarda
Municipal, desenvolvendo-lhe o espírito de cooperação e a capacidade de agir.
Art. 21 O Curso de Formação, terá no mínimo oitocentas (800) horas aula, sendo que a grade curricular
com o rol de matérias, respectivas cargas horárias e assuntos a serem ministrados, deverão constar do
respectivo Plano de Curso, conforme orientação da Matriz Curricular para Formação de Guardas
Municipais da Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP, a ser aprovado pelo Secretário de
Segurança e Comandante da Guarda Municipal.
Art. 22Para a coordenação do curso de formação serão nomeados, pelo dirigente do órgão formador em
consonância com o Secretário de Segurança, um Diretor do Curso, um Secretário do Curso e no mínimo
quatro assistentes, integrantes do órgão formador e da Secretaria de Segurança.
Art. 23 O candidato frequentando o Curso de Formação será designado como "ALUNO GUARDA
MUNICIPAL".
Art. 24 A assiduidade às aulas é um dos requisitos estabelecidos para a aprovação no Curso, devendo o
participante ter no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, do total das aulas ministradas
em cada disciplina.
Art. 25A frequência aos trabalhos escolares é obrigatória, não podendo o instrutor ou o professor,
dispensar os alunos destes trabalhos.
Art. 26 Ao aluno que estiver presente e não puder participar das aulas práticas, será atribuída 0,5 de falta
por aula ministrada.
Art. 27 Em cada disciplina, o rendimento da aprendizagem do aluno será avaliado pelo professor
mediante provas, seminários, trabalhos teóricos e práticos em geral, sendo o grau final expresso por meio
de conceitos qualitativos e o seu grau numérico correspondente em termos quantitativos, com
aproximação até centésimo, conforme quadro abaixo.
________________________________________________________________________
| CONCEITO QUALITATIVO | GRAU NUMÉRICO |
|=====================================|==================================|
|ÓTIMO |NOTAS DE 9,00 a 10 |
|-------------------------------------|----------------------------------|
|MUITO BOM |NOTAS DE 8,00 a 9,99 |
|-------------------------------------|----------------------------------|
|BOM |NOTAS DE 6,00 a 7,99 |
|-------------------------------------|----------------------------------|
|REGULAR |NOTAS DE 5,00 a 5,99 |
|-------------------------------------|----------------------------------|
|INSUFICENTE |NOTAS INFERIOR A 5,0 |
|_____________________________________|__________________________________|
Art. 28 A avaliação do rendimento da aprendizagem tem por finalidade a seleção e classificação dos
alunos e será feita através de:
I - Verificação Corrente (VC): visa avaliar o progresso do aluno em certa faixa do Programa de Matéria
e sua duração não deverá exceder a 2 (duas) horas aulas, sendo fixada e divulgada com antecedência a
data de sua realização. É opcional a sua aplicação pelo professor, e constará de prova teórica e/ou prática,
seminários e trabalhos, escolares em geral.
II - Verificação Final (VF): tem a finalidade de avaliar o conhecimento obtido com relação aos assuntos
ministrados na carga horária total da disciplina do Curso. É obrigatória, e constará de prova teórica e/ou
prática, ou, trabalhos escolares em geral, ao término da disciplina. Constará do planejamento do Curso,
estando prevista no Quadro de Trabalho Semanal (QTS) e sua duração não poderá exceder a 3 (três) horas
aulas.
III - Verificação de Segunda Chamada (VSC): é a oportunidade facultada ao aluno que por restrição
médica, luto, ou requisição legal, encontra-se impedido de submeter-se a quaisquer das verificações.
Deve ser aplicada em princípio, durante o período de realização do curso, e no máximo, até 40 (quarenta)
dias úteis, após o final do curso. A VSC deve ser realizada no prazo de 02 (dois) dias úteis após cessar o
motivo impeditivo.
IV - Verificação de Segunda Época (VSE): visa oferecer nova oportunidade ao Aluno que, em até 2
(duas) disciplinas, não atingiu a média final de aprovação. Sua realização ocorrerá ao término da carga
horária curricular, devendo constar em QTS. A VSE será realizada com intervalo mínimo de 03 (três) dias
úteis após a divulgação da nota da VF e no máximo em até 05 (cinco) dias úteis antes da data de
formatura.
Art. 29Para fins de cálculo da Média Final de aprovação em cada Disciplina (MFD), em primeira época
e/ou segunda época, será atribuído peso 3 (três) à VF e/ou VSE, e peso 2(dois) à média aritmética das
demais verificações, tendo por divisor 5 (cinco). MFD= (média aritmética das VC X 2) + (VF ou VSE X 3)/5
Art. 30Para a aprovação em cada disciplina, o Aluno deverá obter no mínimo, Conceito Regular, na
Média Final.
Parágrafo único. Excetua-se o disposto no caput deste artigo, a disciplina de habilitação para o uso de
arma de fogo, na qual o Aluno deverá atingir a nota mínima para a aprovação de acordo com as súmulas
adotadas pelas polícias estaduais de Santa Catarina e/ou Polícias Federais e ser declarado APTO ao uso de
arma de fogo.
Art. 31 O aluno que ficar em Segunda Época em mais de 2 (duas) disciplinas, será considerado reprovado
no curso.
§ 1º O aluno considerado INAPTO para o uso de arma de fogo será reprovado e imediatamente
desligado do curso de formação.
Art. 32 A média final de cada disciplina (MFD), para fins de classificação no curso, será a de primeira
época, não sendo considerada a média final obtida na matéria com a VSE, que será levada em conta
apenas para efeito de aprovação.
Art. 33 A Média Geral do Curso (MGC) será a média aritmética das Médias Finais das Disciplinas (MFD) e
será aplicada para a classificação final dos alunos, em ordem decrescente de valor.
Parágrafo único. Para a aprovação no Curso, o aluno deverá obter no mínimo Conceito Bom, na Média
Geral.
Art. 34 Em caso de empate na classificação final dos alunos serão aplicados sucessivamente, os seguintes
critérios:
II - Maior idade.
I - obtiver Conceito Insuficiente em qualquer disciplina ou declarado INAPTO para o uso de arma de
fogo;
V - for condenado por qualquer infração penal dolosa, ainda que por fato anterior a sua missão na
Guarda Municipal;
VII - deixar de realizar a VSC nos prazos previstos, inclusive nos casos de segunda chamada;
Seção I
Do Regime Disciplinar do Aluno
Art. 36Os alunos do Curso de Formação da Guarda Municipal deverão ter conduta disciplinar ilibada em
todas as etapas do curso, estando sujeitos as seguintes penalidades:
I - advertência verbal;
Parágrafo único. As penalidades aplicadas ao aluno durante o curso de formação não terão efeitos,
para fins de classificação de comportamento, a partir da posse no cargo de Guarda Municipal.
Art. 37 Será punido com Advertência verbal o aluno que cometer as seguintes transgressões:
a) com o corte de cabelo fora de padrão, sendo o corte máquina nº dois a cada quinze dias para
homens e, coque ou trança para mulher;
b) barba por fazer;
c) com uniforme fora do padrão;
d) calçado fora do padrão ou sujo;
e) não portar caneta, papel e flanela;
f) com atraso;
Art. 38 Será punido com Advertência por escrito o aluno que cometer as seguintes transgressões:
III - fazer uso de aparelho celular, sem permissão, durante os horários de aula;
X - ofender com palavras ou gestos colega de curso, professor, integrantes da instituição responsável
pela formação, guardas municipais e demais servidores públicos;
§ 1º As faltas as aulas do curso de formação somente serão justificadas, para efeitos disciplinares, por
motivo de doença quando apresentado atestado médico expedido por profissional competente.
§ 2º A Coordenação do curso de formação poderá, a pedido do aluno, liberá-lo da aula desde que por
motivo relevante, sendo atribuída falta às aulas a que foi dispensado, não havendo efeitos disciplinares.
Art. 39 Será excluído do curso de formação o aluno que cometer as seguintes transgressões:
II - ser reincidente em mais de duas (2) transgressões da mesma natureza, punidas com advertência
por escrito;
III - ser reincidente em mais de quatro (4) transgressões da mesma natureza, punidas com
advertência verbal;
IV - ultrapassar o limite de cinco (05) advertências por escrito, por transgressão de qualquer natureza,
no período do curso;
V - ultrapassar o limite de dez (10) advertências verbais, por transgressão de qualquer natureza, no
período do curso;
IX - estar portando ou fazendo uso de bebidas alcoólicas, nas dependências da instituição de ensino
ou da administração municipal.
Art. 40 O Diretor do Curso de Formação designará uma Comissão Disciplinar, composta por três
integrantes da coordenação do curso, a quem compete instruir o processo administrativo disciplinar e
emitir relatório conclusivo para a tomada de decisão;
CAPÍTULO V
DA NOMEAÇÃO, POSSE E EXERCÍCIO
Art. 42 O Aluno Guarda Municipal aprovado no Curso de Formação, após ter entregue os documentos
exigidos será nomeado Guarda Municipal 3ª Classe, por Portaria do Chefe do Poder Executivo Municipal e
será lotado na Secretaria de Segurança de Balneário Camboriú.
Art. 43 O Armeiro, após ter entregue os documentos exigidos, será nomeado Armeiro da Guarda
Municipal Nível I, por Portaria do Chefe do Poder Executivo Municipal e será lotado na Secretaria de
Segurança de Balneário Camboriú
Art. 44Posse é o ato que completa investidura no cargo, verificada mediante a assinatura do Termo de
Posse pela autoridade competente e pelo funcionário e condicionada a apresentação, por parte do
candidato, no ato da posse, entre outros, os seguintes documentos válidos:
I - cédula de identidade;
II - CPF;
IV - CNH
V - CTPS
IX - atestado ocupacional;
Parágrafo único. Do Termo de Posse, assinado pela autoridade competente e pelo funcionário, devem
constar a declaração de inexistência de incompatibilidade legal para o exercício cargo.
CAPÍTULO VI
DA JORNADA DE TRABALHO
Art. 45A jornada de trabalho na Guarda Municipal será de até quarenta (40) horas semanais, podendo
ser cumpridas em turnos diários, ininterruptos de seis (06), oito (08), doze (12) e quatorze (14) horas, de
acordo com a modalidade de serviço em que estiver escalado.
Parágrafo único. O Guarda Municipal ao término de afastamento do trabalho, por qualquer motivo,
deverá cumprir a escala de serviço do dia seguinte ao término do afastamento.
Art. 46 Entende-se por hora extraordinária a excedente de quarenta (40) horas semanais que será
calculada sobre o salário base do cargo, considerando a Classe e o Nível em que o funcionário se
encontra.
§ 2º Considera-se trabalho noturno aquele prestado entre 22:00 (vinte e duas horas) de um dia e
05:00 (cinco horas) do dia seguinte.
Art. 47 Pela falta injustificada ao trabalho o funcionário sofrerá desconto em sua remuneração e
responderá a Processo Administrativo Disciplinar, ficando sujeito a pena de suspensão, pelo período que
determinar a Decisão do Secretário de Segurança em conformidade com o Parecer da Corregedoria.
§ 1º Para efeitos deste artigo não serão consideradas as faltas decorrentes de provas escolares
coincidentes com o horário de trabalho, desde que, solicitada a dispensa com pelo menos 05 (cinco) dias
de antecedência e apresentada comprovação emitida pela Instituição de Ensino.
§ 2º Pela falta injustificada o funcionário perderá o direito ao Auxílio alimentação, bem como ao vale-
refeição referente ao turno em que faltou.
§ 3º Para efeito deste artigo, será considerada falta injustificada aquela declarada após decisão
definitiva em processo administrativo, vigorando a partir da publicação desta lei.
Art. 48O registro da frequência do Guarda Municipal se dará através da escala de serviço publicada no
mural da Corporação.
Parágrafo único. As alterações de escala, como faltas, atestados, trocas, entre outras, ocorridas no
período do plantão, serão registradas no relatório do supervisor do turno e comporão para todos os
efeitos legais, juntamente com a escala de serviço, o registro de frequência dos Guardas Municipais.
Art. 49 Todo o funcionário deverá observar rigorosamente seu horário de trabalho, não sendo admitido
atrasos sem motivo justificado.
Parágrafo único. Para efeitos do artigo anterior, os atrasos ocorridos por motivos de força maior
devidamente comprovados pelo Guarda Municipal, será considerado justificado e o restante do turno de
serviço cumprido normalmente, devendo o fato ser registrado no relatório de serviço.
Art. 50 As alterações de escala de serviço se darão com no mínimo 02 (dois) dias de antecedência de seu
cumprimento.
Art. 51 O funcionário é obrigado a avisar a chefia imediata no dia em que, por força maior ou doença,
não puder comparecer ao serviço.
Parágrafo único. As faltas ao serviço por motivo de doença só serão justificadas, para efeitos
disciplinares, com anotação no assentamento individual e de pagamento, se a impossibilidade do
comparecimento for atestada por médico ou profissional competente e após serem deferidas pela Junta
Médica Oficial do Município.
CAPÍTULO VII
DO PLANO DE CARREIRA DA GUARDA MUNICIPAL
Art. 52 O Plano de Carreira da Guarda Municipal, contemplado neste Estatuto, tem por objetivo a
valorização dos profissionais pela dedicação à corporação, pelo comportamento exemplar, pela
assiduidade ao trabalho e pelos bons serviços prestados à comunidade.
Art. 53A carreira do Guarda Municipal, está estruturada em quatro (04) Classes sendo, Guarda Municipal
de 3ª Classe, Guarda Municipal de 2ª Classe, Guarda Municipal de 1ª Classe e Guarda Municipal Inspetor,
estando cada classe subdividida em cinco (05) Níveis, tendo como requisitos básicos para a ocupação dos
cargos:
I - 3ª Classe: Formação de nível médio e Curso de Formação Técnico profissional para Guarda
Municipal;
§ 2º O tempo de permanência mínima do Guarda Municipal em cada classe ou nível é de dois (02)
anos.
A carreira do Armeiro, está estruturada em cinco (5) Níveis, tendo como requisitos básicos para a
Art. 54
ocupação dos níveis:
II - Nível 02: conclusão do estágio probatório e tempo mínimo de permanência no nível anterior;
Parágrafo único. O tempo de permanência mínima do Armeiro em cada nível é de quatro (04) anos.
Seção I
Das Promoções do Guarda Municipal
Art. 55 As promoções na carreira da Guarda Municipal se darão pela progressão horizontal e vertical,
através de Portaria do Chefe do Poder Executivo Municipal.
Art. 56 A progressão horizontal consiste na passagem de um nível para o seguinte, dentro da mesma
Classe.
Art. 57 A progressão vertical consiste na passagem de uma classe para outra superior.
IV - Corregedor - Membro;
§ 3º O Comandante e o Sub Comandante da Guarda Municipal não poderão atuar nos trabalhos da
Comissão relativos a promoção para a classe que estiverem concorrendo.
Seção II
Da Progressão Horizontal do Guarda Municipal
Art. 59 Para a progressão horizontal não há limite de vagas, sendo promovidos para o nível seguinte
todos os guardas municipais que estiverem aptos, desde que preenchidas as seguintes condições:
Seção III
Da Progressão Vertical do Guarda Municipal
Art. 60Para a progressão vertical concorrerão todos os guardas municipais inscritos que preencherem os
seguintes requisitos básicos:
VII - não registrar nenhuma falta injustificada ao serviço nos últimos dois (02) anos.
Art. 61 Serão promovidos para a Classe seguinte os concorrentes que obtiverem maior pontuação na
Avaliação Individual, até o limite de vagas abertas para cada promoção.
§ 2º O concorrente que não for promovido de classe poderá ser promovido de nível, se preencher os
requisitos estabelecidos no art. 59 deste estatuto, na mesma data da promoção.
I - tempo de efetivo serviço no cargo, atribui-se dois (02) pontos para cada ano ou fração superior a
seis (06) meses;
II - tempo de permanência na Classe, atribui-se um (01) ponto para cada ano ou fração superior a seis
(06) meses;
III - curso de Formação para a Guarda Municipal, atribui-se duas (02) vezes a média final;
IV - comportamento, atribui-se dez (10) pontos para o excepcional, seis (06) pontos para o ótimo e
quatro (04) pontos para o bom;
V - elogio por serviço relevante ou ação meritória, recebidas nos últimos dois (02) anos, atribui-se um
(01) ponto para cada elogio;
VII - punições recebidas nos últimos dois anos, desconta-se quatro (04) pontos para uma (01)
suspensão, desconta-se dois (02) pontos para uma (01) advertência por escrito e desconta-se um (01)
ponto para cada advertência verbal.
Art. 63 Serão considerados inscritos para concorrer a promoção os candidatos que entregarem o
atestado médico ocupacional e o exame toxicológico de curta janela com resultado NEGATIVO no prazo
estabelecido em edital publicado no mural da secretaria de segurança na época em que ocorrer a
promoção.
Art. 64 A Comissão de Promoção emitirá o Conceito Funcional Individual de cada Guarda Municipal a
cada 6 (seis) meses, cuja nota do conceito para a promoção é o resultado da média de todos os conceitos.
Art. 65 Para a emissão do Conceito Funcional Individual será atribuído nota de 01 a 05 nos seguintes
quesitos:
I - capacidade de trabalho;
II - conhecimento geral;
IV - zelo individual;
V - zelo profissional.
§ 2º O Conceito Funcional Individual terá caráter sigiloso, e só será dado conhecimento, quando
requerido pelo interessado ao seu superior hierárquico, com objetivo de auto avaliação.
Seção IV
Das Vagas Para a Progressão Vertical do Guarda Municipal
Art. 66 Para as promoções serão abertas vagas de acordo com os seguintes critérios:
I - para a promoção à 2ª Classe, Nível I, serão destinadas vagas correspondentes a quarenta por cento
(40%) do efetivo existente de Guarda Municipal de 3ª Classe;
II - após completar doze (12) anos de efetivo serviço o Guarda Municipal de 3ª Classe será promovido
a 2ª Classe, Nível I, na data da promoção, independentemente do número de vagas, desde que
preenchidos os requisitos básicos para progressão vertical na carreira, estabelecidos no art. 60 deste
estatuto;
III - para a promoção à Classe de Guarda Municipal de 1ª Classe, Nível I, serão destinadas trinta por
cento (30%) de vagas resultante da soma do efetivo existente de Guarda Municipal de 2ª Classe e o
número de vagas abertas para a promoção a Guarda Municipal de 2ª Classe;
IV - após completar 24 anos de efetivo serviço o Guarda Municipal de 2ª Classe será promovido à 1ª
Classe, Nível I, na data da promoção, independentemente do número de vagas, desde que preenchidos os
requisitos básicos para progressão vertical na carreira, estabelecidos no art. 60 deste estatuto;
V - para a promoção à Classe de Guarda Municipal Inspetor, Nível I serão promovidos os Guardas
Municipais de 1ª Classe até o limite de oito por cento (8%) do Efetivo de Guardas Municipais existentes.
§ 1º Para efeitos do número de vagas o resultado do cálculo será arredondado, sempre a maior.
§ 2º Serão destinadas às guardas municipais femininas, quinze por cento (15 %) das vagas abertas
para cada promoção vertical.
Seção V
Da Progressão Horizontal do Armeiro
Art. 67 A promoção do cargo de Armeiro se dará pela progressão horizontal, através de Portaria do Chefe
do Poder Executivo Municipal, sendo requisitos básicos:
V - não registrar nenhuma falta não justificada ao serviço nos últimos quatro (04) anos
Art. 68 Para ser promovido o Armeiro deverá obter conceito favorável da Comissão Permanente de
Promoção da Guarda Municipal, que avaliara o desempenho nas atribuições do cargo, o comportamento
profissional, a assiduidade e pontualidade no serviço.
CAPÍTULO VIII
DA FORMAÇÃO CONTINUADA
Art. 69A Secretaria de Segurança desenvolverá Plano de Instrução, periódico e contínuo, objetivando a
manutenção e o aperfeiçoamento dos conhecimentos teóricos e operacionais, e ainda, atender o disposto
no convênio relativo ao porte de arma da Guarda Municipal, firmado com a Polícia Federal.
Art. 70 Fica autorizado convênio entre a Secretaria de Segurança e a Secretaria de Educação para
disponibilização de um Professor a fim de Auxiliar na preparação de projetos e de planos de instrução e
ensino da Guarda Municipal.
Parágrafo único. Esse profissional deverá ser ocupante de cargo de provimento efetivo de Professor
de no mínimo nível III, Pós-graduado, o qual receberá 15% de adicional em conformidade com o Estatuto
dos Professores Municipais, Lei Municipal nº 2.084/2001.
CAPÍTULO IX
DO UNIFORME
Art. 71 O uniforme é primordial para a Guarda Municipal, especialmente pela ostensividade exigida para
os serviços da corporação e sua descrição e uso será regulamentado por Decreto do Chefe do Poder
Executivo Municipal.
CAPÍTULO X
DOS EQUIPAMENTOS
Art. 72 Os equipamentos usados pela Guarda Municipal no serviço operacional para ambos os sexos são:
VII - apito;
XI - fiel Branco;
Art. 73 Os equipamentos a serem usados pela Guarda Municipal poderão ser os mesmos adotados pelas
Polícias Militar, Civil e Federal, e já testados e aprovados ao longo do tempo, obedecendo à cor padrão da
Guarda Municipal.
CAPÍTULO XI
DA ÉTICA, DISCIPLINA, HIERARQUIA, DEVERES, PROIBIÇÕES E RESPONSABILIDADES
Art. 74 Os Guardas Municipal reger-se-ão unicamente por este Estatuto e somente no que não tiver
previsto, pelo Estatuto dos Servidores Públicos de Balneário Camboriú, Lei Municipal nº 1.069/1991.
Seção I
Da ética
Art. 75 O sentimento do dever e decoro da classe impõe, a cada um dos integrantes da Corporação,
conduta moral e profissional irrepreensíveis, com a observância dos seguintes preceitos de ética:
II - exercer, com autoridade, eficiência e probidade, as funções que lhe couberem em decorrência do
cargo;
IV - cumprir e fazer cumprir as Leis, os Regulamentos, as Instruções e as ordens dos seus superiores;
VI - zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico, tendo em vista o cumprimento de seus
deveres;
VII - empregar todas as suas energias (dedicar-se inteiramente) em benefício dos serviços;
XV - garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de família modelo;
XVI - abster-se de fazer uso do cargo que ocupa na Corporação para obter facilidades pessoais de
qualquer natureza ou para encaminhar negócios ou assuntos particulares ou de terceiros, e;
XVII - zelar pelo bom nome da Corporação onde trabalha e de cada um de seus integrantes.
Seção II
Da Disciplina
Art. 76 Entende-se por disciplina, o voluntário cumprimento do dever imposto a cada um, cujas
manifestações essenciais são:
Seção III
Da Hierarquia
Art. 77A hierarquia na Guarda Municipal é a escala de subordinação entre os integrantes da corporação
a ser atingida pela progressão vertical na carreira e pelas autoridades superiores à corporação. A
precedência hierárquica na Guarda Municipal é a seguinte:
I - Prefeito Municipal;
II - Secretário de Segurança;
Parágrafo único. Os ocupantes do Cargo de Armeiro terão como chefe imediato o Sub Comandante da
Guarda Municipal.
Seção IV
Dos Deveres
VIII - representar a autoridade superior sobre irregularidade que tiver ciência em razão do cargo;
IX - zelar pelo equipamento que lhe for confiado, promovendo a economia do material utilizado;
XII - colaborar com eficiência, eficácia e efetividade do serviço público, sugerindo medidas que julgar
necessárias;
Art. 79 O funcionário é responsável por todos os prejuízos que causar aos cofres públicos municipais,
seja por ação ou omissão dolosa ou culposa.
Parágrafo único. A importância das indenizações pelos prejuízos a que se refere este artigo será
descontada dos vencimentos na forma prevista em Lei.
Seção V
Das Proibições
II - cometer à pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em Lei, o desempenho de
encargos que lhe competir ou a seus subordinados;
IX - pleitear, como procurador ou intermediário, junto às repartições públicas, salvo quando se tratar
de percepção de vencimento e vantagem, provento ou pensão de parentes até o 2º grau civil;
XII - aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado Estrangeiro, sem autorização da autoridade
competente;
XIV - retirar objetos de órgãos municipais, a não ser que devidamente autorizado e ainda assim para
utilização em serviço da repartição;
Seção VI
Das Responsabilidades
Art. 82 O funcionário público responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições.
Art. 83 A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em
prejuízo ao erário ou a terceiros.
Art. 86 As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.
Art. 87A responsabilidade administrativa do funcionário será afastada no caso de absolvição criminal
que negue a existência do fato ou sua autoria.
CAPÍTULO XII
DO REGIME DISCIPLINAR DA GUARDA MUNICIPAL
Seção I
Das Transgressões Disciplinares e Penalidades
II - todas as ações ou omissões não especificadas neste Regulamento, que atentem contra normas
estabelecidas em Leis, regras de serviços; ordens prescritas por superiores hierárquicos; ou autoridades
legalmente constituídas, e ainda, contra o pudor do guarda ou armeiro; decoro da corporação; preceitos
sociais; normas de moral e os preceitos de subordinação.
Parágrafo único. O enquadramento das transgressões, quanto a sua gravidade, será determinado no
relatório final da Comissão de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar da Guarda Municipal.
I - advertência Verbal;
II - advertência Escrita;
III - suspensão;
IV - demissão;
Art. 92A advertência será verbal ou escrita, sendo a mesma anotada em documento próprio e
encaminhada para o devido registro.
Art. 93 Aplicar-se-á advertência ao Guarda Municipal ou Armeiro que incorrer nas seguintes
transgressões disciplinares:
II - comparecer ao serviço com uniforme diferente ao daquele que tenha sido designado;
a) com falta de asseio pessoal - costeletas, barbas ou cabelos crescidos; bigodes ou unhas
desproporcionais; ou adornos (brincos ou outros enfeites, em relação ao Guarda Municipal masculino);
b) com o uniforme em desalinho ou desasseado, portando nos bolsos ou cinto, volumes ou chaveiros
que prejudiquem a ética;
VI - utilizar-se de veículo oficial sem autorização de quem de direito ou fazê-lo para fins particulares;
VII - usar aparelho telefônico da corporação para conversas particulares, sem a devida autorização;
VIII - permitir o uso do aparelho telefônico da corporação para conversas particulares, sem registrar o
número do aparelho chamado;
XIV - alegar desconhecimento, de ordens publicadas no Jornal do Município, bem como das Normas
Gerais de Ação ou qualquer ordem baixada por documento legal;
XVIII - deixar de trazer consigo a credencial de Guarda Municipal e respectiva cédula de identidade
quando de serviço regular;
XIX - afastar-se do posto de vigilância ou de qualquer lugar, em que se deva achar por força de ordem;
XXI - fumar:
a) no atendimento ao público;
b) sem permissão, em presença de superiores hierárquicos ou autoridades; em lugar que tal seja
vedado.
XXV - simular doença para obter dispensa de serviço, licença ou qualquer outra vantagem;
XXVI - permitir a permanência de pessoas estranhas ao serviço, nos locais em que isso seja vedado;
XXVII - entreter-se ou preocupar-se com atividades estranhas ao serviço durante as horas de trabalho;
XXXIII - não ter o devido zelo, ou qualquer material que lhe esteja confiado;
XIV - dirigir-se verbalmente ou por escrito, a órgão superior, sem ser por intermédio daquele a quem
estiver direta ou indiretamente subordinado;
XXXVII - sentar-se estando de serviço, salvo quando pela sua natureza circunstancial for admissível.
XXXVIII - usar equipamento ou uniforme que não seja regulamentar no período de serviço;
XLI - retirar sem permissão, documento, livro ou objeto existente na repartição ou local de trabalho;
XLIII - deixar de manter em dia os seus assentamentos, ou de sua família na Seção Pessoal, e no
prontuário da Corporação;
XLVI - usar equipamento que não seja regulamentar, salvo ordem superior;
Art. 94 Aplicar-se-á a penalidade de suspensão ao Guarda Municipal ou Armeiro que incorrer nas
seguintes transgressões disciplinares:
VII - deixar de comunicar aos órgãos ou autoridades competentes os crimes e contravenções que
presenciar;
VIII - infringir maus tratos a familiares ou a pessoa com quem tenha contato durante o serviço;
XVI - negar-se a receber uniforme e/ou objeto que lhe sejam destinados regularmente, ou que devam
ficar em seu poder;
XVIII - solicitar interferência de pessoas estranhas a Guarda Municipal, a fim de obter para si ou
outrem, qualquer vantagem ou benefícios;
XIX - faltar com a verdade;
XXII - fazer uso de armas sem que haja necessidade para tal;
XXV - provocar, tomar parte, ou aceitar discussão acerca de política partidária, religião ou esporte,
estando uniformizado;
XXVII - aconselhar para que não seja cumprida ordem legal, ou seja, retardar a sua execução;
XXIX - exercer atividades incompatíveis com a função de Guarda Municipal, quando fora de serviço;
XXX - deixar de entregar à autoridade superior, objeto achado ou que lhe venha para mãos em razão
de suas funções;
XXXV - espalhar notícias falsas em prejuízo da ordem, da disciplina ou do bom nome da Corporação;
XXXIX - praticar, na vida privada, qualquer ato que provoque escândalo público e o exponha como
Guarda Municipal;
XL - deixar por culpa que extravie, deteriore ou estrague material da Guarda Municipal, sob sua
guarda ou responsabilidade direta;
XLVI - dar, alugar, penhorar, ou vender, peças do uniforme ou de equipamento, novas ou usadas;
LII - recusar-se a auxiliar as autoridades públicas ou seus agentes, que estejam nos exercícios de suas
funções, e que em virtude destas, necessitem de auxílio;
LII - recusar-se obstinadamente a cumprir ordem legal dada por autoridade competente;
LXI - pedir ou aceitar por empréstimo, dinheiro ou outro qualquer valor a pessoa que:
LXVII - aliciar, ameaçar ou coagir parte, testemunha ou perito que funcione em processo
administrativo ou judicial;
LXXI - pleitear, como procurador ou intermediário, junto às repartições públicas, salvo quando se
tratar de percepção de vencimento e vantagem, provento ou pensão de parentes até o 2º grau civil;
LXIII - retirar objetos de órgãos municipais, a não ser que devidamente autorizado e ainda assim para
utilização em serviço da repartição;
LXIV - recusar-se, a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente,
cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
Art. 95 A suspensão poderá ser aplicada num período de 1 (um) a 30 (trinta) dias, com perda da
remuneração no período de cumprimento da pena.
Parágrafo único. A suspensão poderá ser aplicada por até 60 (sessenta dias) em casos de reincidência
em transgressão num período de dois anos.
Art. 96Aplicar-se-á a penalidade de demissão ao Guarda Municipal e ao Armeiro que incorrerem nas
seguintes transgressões:
I - ter sido condenado com sentença transitada em julgado a pena privativa de liberdade superior a
quatro (04) anos ou ter sido declarada judicialmente a perda da função pública;
IV - praticar crime contra a Administração Pública, a Fé Pública, ou os previstos nas leis relativas à
segurança e à Defesa Nacional;
IX - prestar declarações falsas, a fim de obter vantagem econômica para si ou para outrem;
X - utilizar o cargo ou função para obter vantagem ilícita para si ou para outrem;
XI - abandono de cargo;
XVI - corrupção.
Art. 97 Verificada em processo disciplinar acumulação proibida e provada a boa-fé, o funcionário optará
por um dos cargos, no prazo de 30 (trinta) dias.
§ 1º Provada a má-fé, perderá o cargo que exercia há mais tempo e restituirá o que tiver percebido
indevidamente.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, emprego ou função exercido em outro
órgão ou entidade, a demissão lhe será comunicada.
Art. 98 Configura abandono de cargo e ausência intencional do funcionário ao serviço público por mais
de 30 (trinta) dias consecutivos.
Seção II
Da Corregedoria da Guarda Municipal
Art. 99 O Corregedor da Guarda Municipal deverá ser portador de diploma de nível Superior com
formação em Direito, de ilibada reputação moral e funcional, e ainda, não poderá estar respondendo a
processo criminal por crime contra a Administração Pública ou possuir condenação por cometimento de
crime de qualquer natureza.
Nos casos de impedimentos temporários do Corregedor, os prazos previstos neste estatuto serão
Art. 100
prorrogados para todos os efeitos pelo tempo que durar o impedimento.
Seção III
Da Comissão de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar da Guarda Municipal
Art. 102 A Comissão de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar terá como função apurar
infrações disciplinares atribuídas aos integrantes da Guarda Municipal, com a responsabilidade de ao final
deste processo, emitir relatório destinado a Corregedoria.
Art. 103 A Comissão de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar será formada por 3 (três)
servidores estáveis ocupantes de cargo de provimento efetivo, que serão nomeados pelo Chefe do Poder
Executivo Municipal.
Parágrafo único. Para ocupar o cargo de Presidente da Comissão, o servidor deverá possuir curso de
graduação de nível superior em Direito.
Art. 104 A Comissão de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar terá por atribuição principal,
apurar as infrações disciplinares atribuídas aos integrantes da Guarda Municipal, com a responsabilidade
de ao final deste processo, emitir relatório destinado a Corregedoria.
II - fazer a juntada das peças processuais, na devida ordem, e rubricas, de acordo com o despacho do
Sindicante;
III - manter o Sindicante informado sobre observância de prazos, audiências e outras informações
necessárias para o andamento dos feitos administrativos ou disciplinares;
VI - primar pelo sigilo sobre documentos ou assuntos referentes aos feitos disciplinares ou
administrativos.
VI - primar pelo sigilo sobre documentos ou assuntos referentes aos feitos disciplinares ou
administrativos.
Seção IV
Da Sindicância e do Processo Administrativo Disciplinar
Art. 108É de competência do Chefe do Poder Executivo, do Secretário de Segurança, do Corregedor e do
Comandante da Guarda Municipal, mandar apurar transgressões disciplinares ou irregularidades em
serviço público atribuídas aos seus subordinados.
Art. 109 A apuração preliminar de irregularidades, dependendo da gravidade do fato, poderá ser
realizada pelo Corregedor, quando chegar ao seu conhecimento qualquer notícia, informação ou
denúncia de ato ilegal, arbitrário ou que contrarie o interesse público, praticado por qualquer integrante
da Guarda Municipal.
Art. 110 Diante da necessidade de apurar qualquer das irregularidades deste Estatuto, o Corregedor
informará imediatamente o Secretário de Segurança, bem como o cientificará dos procedimentos,
diligências e medidas necessárias que porventura adotar.
Art. 111 A sindicância preliminar será conduzida pelo Corregedor da Guarda Municipal, e dela poderá
resultar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), uma sindicância apuratória ou um Processo
Administrativo Disciplinar (PAD).
§ 1º O TAC será proposto quando na sindicância preliminar quando forem apurados indícios do
cometimento de transgressão de classificação leve e ou/sua reincidência nessas transgressões.
§ 2º O TAC somente poderá ser proposto ao Guarda Municipal que estiver classificado no "Bom"
comportamento e que não tenha firmado nenhum TAC no período de dois anos.
Art. 112 A sindicância apuratória poderá ser conduzida pelo Corregedor da Guarda Municipal ou, a seu
critério, pela Comissão de Processo Administrativo Disciplinar.
Art. 113A sindicância e/ou o processo administrativo disciplinar seguirão os procedimentos processuais
estabelecidos nesse estatuto.
Art. 115 Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da instrução.
Parágrafo único. Na hipótese do relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada como
ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópias dos autos ao Ministério Público
independentemente da imediata instauração do processo disciplinar.
Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado será imediatamente
comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e hora marcados para inquirição.
Art. 119 O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito a testemunha trazê-
lo por escrito.
Art. 120 Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do acusado.
§ 1º No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e sempre que
divergirem em suas declarações sobre fatos ou circunstância, será promovida a acareação entre eles.
Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade
Art. 121
competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um
médico psiquiatra.
Parágrafo único. O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao
processo principal, após a expedição do laudo pericial.
Art. 122 Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do funcionário, com a especificação
dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.
§ 1º O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar
defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.
§ 4º No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa contar-
se-á da data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, com a assinatura
de 02 (duas) testemunhas.
Art. 123O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão o lugar onde poderá
ser encontrado.
Art. 124 Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado em
jornal de circulação local.
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias à partir da
publicação do edital.
Art. 125 Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa do prazo
legal.
§ 1º A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa.
Art. 126Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá as peças principais
dos autos e mencionará as provas em que as baseou para formar a sua convicção.
Art. 127 O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido ao Corregedor, para
julgamento.
Art. 129 A Sindicância ou Processo Administrativo Disciplinar pode ser iniciada de ofício pelo Corregedor,
por solicitação das autoridades competentes ou ainda por denúncia conhecida pela Corregedoria da
Guarda Municipal.
Art. 131 A sindicância é o procedimento destinado à apuração, preparação e investigação preliminar das
faltas funcionais, denúncias, bem como do exercício irregular das atribuições dos servidores ocupantes
dos cargos da Guarda Municipal.
Art. 132 A constatação de irregularidade cometida por Guarda Municipal, definida como infração
disciplinar, determinará, automaticamente, a instauração de sindicância para a apuração do fato, com
observação nos procedimentos previstos nos capítulos seguintes.
§ 1º A sindicância será promovida de forma sumária, podendo ser sigilosa, pelo Diretor Corregedor,
ou, a seu juízo, pela Comissão de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar.
Art. 133 No caso da Sindicância culminar em instauração de PAD, essa será parte integrante da instrução
do processo.
Art. 134O Processo Administrativo Disciplinar é o instrumento destinado a apurar a responsabilidade dos
servidores integrantes da Guarda Municipal, por infração praticada no exercício de suas funções ou em
razão dela, ou que tenha relação mediata com as atribuições do cargo em que se encontre investido.
Art. 135 Todos os procedimentos e prazos relativos ao Processo Administrativo Disciplinar respeitarão o
estabelecido neste Estatuto.
Art. 136Ao servidor que responde Processo Administrativo Disciplinar serão assegurados o contraditório
e ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
Art. 137 No prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento do processo, o Corregedor proferirá sua
decisão.
Art. 138 Verificada a existência de vício insanável, o Corregedor declarará nulidade total ou parcial do
processo e sugerirá ao Secretário de Segurança providências para a criação de uma nova comissão para
atuar exclusivamente no referido processo.
Art. 139 O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário as provas dos autos.
Art. 140 Os autos dos processos de sindicância e processos administrativos disciplinares, compreendidos
da instauração à conclusão, permanecerão na Corregedoria da Guarda Municipal, podendo ser dado
vistas as partes e cópia mediante requerimento a ser fornecida sob às expensas do interessado.
Art. 141 Como medida cautelar e a fim de que o funcionário não venha a influir na apuração da
irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento
do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.
Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus
efeitos, ainda que não concluído o processo.
a) ignorância plenamente comprovada, quando não atente contra os sentimentos da moral, do dever
profissional, humanidade e probidade;
b) motivo de força maior plenamente comprovado e justificado;
c) ter sido cometida a transgressão, na prática de ação meritória, no interesse do serviço; da ordem;
ou do sossego público;
d) ter sido cometida a transgressão em legítima defesa própria, ou de outrem, e;
e) ter sido cometida a transgressão em obediência à ordem superior, não manifestamente legal.
Parágrafo único. Não haverá punição quando no julgamento da transgressão, for reconhecido
qualquer causa de justificação.
Seção V
Da Aplicação Das Penalidades
II - Secretário de Segurança;
Art. 144 Na aplicação das penalidades previstas neste Estatuto, obrigatoriamente, serão mencionados na
decisão final:
VII - as circunstâncias atenuantes e agravantes, se as houver, com indicação dos respectivos números,
parágrafos e artigos, e;
Parágrafo único. A decisão final de todos os processos administrativos disciplinares será publicada na
forma de extrato resumido.
Art. 145 A imposição, cancelamento ou anulação da penalidade e alteração de comportamento, deverão
obrigatoriamente ser lançadas no prontuário do guarda.
Art. 146 Não poderá ser imposta mais de uma penalidade para cada infração disciplinar.
Parágrafo único. Nenhuma penalidade será aplicada sem observância do artigo 5º, inciso LV, da
Constituição Federal, bem como deste Estatuto.
Art. 147 Na ocorrência de várias transgressões, sem conexão entre si, a cada uma será aplicada a
penalidade correspondente. Quando forem aplicadas simultaneamente, as de menor importância
disciplinar serão consideradas circunstâncias agravantes das transgressões mais graves.
Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do fato nos
Art. 148
assentamentos individuais do funcionário.
Art. 149 Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar será remetido ao
Ministério Público para instauração da ação penal, ficando transladado na repartição.
Seção VI
Do Cumprimento Das Penalidades
Art. 150 As penas aplicadas serão cumpridas a partir da data estipulada por quem aplicou.
Parágrafo único. Encontrando-se o punido afastado legalmente, a penalidade será cumprida após
cessar o afastamento.
Art. 151 O funcionário cumprirá a punição somente após o decurso do prazo para interposição de
recurso.
§ 1º Nos casos em que o sindicado, no decorrer do processo, estiver respondendo afastado das
atividades do cargo, ou seja, em afastamento preventivo, ao interpor recurso, aguardará a resposta
também em afastamento preventivo.
§ 2º Extinto o prazo estabelecido no caput deste artigo e não havendo interposição de recurso quanto
a decisão proferida, será aplicada a penalidade e anotada nos assentos funcionais para todos os efeitos.
Seção VII
Dos Recursos Administrativos
Art. 152 Das decisões administrativas cabe recurso de reconsideração de ato, em face de razões de
legalidade e de mérito.
Art. 153 O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, no prazo máximo de até 10 (dez)
dias contados da data em que o guarda municipal for notificado oficialmente da decisão.
Art. 154 A reconsideração de ato é o recurso interposto mediante requerimento, por meio do qual o
guarda municipal solicita à autoridade que praticou o ato, que reexamine sua decisão e reconsidere seu
ato.
Parágrafo único. A autoridade, a quem é dirigido o pedido de reconsideração de ato, deve dar
despacho no prazo máximo de até 30 (trinta) dias úteis, exceto quando for necessárias novas diligências.
III - no processo houver sido preterida formalidade substancial, com evidentes prejuízos da defesa do
acusado;
Art. 156Extinto o prazo estabelecido no caput do artigo 154 e não havendo interposição de recurso pelo
acusado contra decisão proferida, será aplicada a penalidade, publicada e anotada nos seus assentos
funcionais para todos os efeitos.
Art. 157 O guarda municipal cumprirá a punição somente após o decurso do prazo para interposição de
recurso.
Parágrafo único. Nos casos em que o acusado, estiver respondendo o processo afastado das
atividades do cargo, ou seja, em afastamento preventivo, ao interpor recurso, aguardará a resposta
também em afastamento preventivo.
Seção VIII
Dos Prazos Prescricionais
§ 4º O prazo para a emissão da decisão final do processo será de 180 (cento e oitenta dias) podendo
ser prorrogado por igual período desde que justificadamente.
§ 5º Os prazos de que tratam este artigo, não compreendem recursos, interpostos após a publicação
da decisão final proferida pela autoridade competente.
Art. 159 São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Estatuto, salvo motivo de força maior.
CAPÍTULO XIII
DA CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO
I - excelente comportamento, o Guarda Municipal e Armeiro que no período de seis (06) anos, não
haja sofrido qualquer penalidade;
II - ótimo comportamento, o Guarda Municipal e Armeiro que no período de três (03) anos, haja
sofrido apenas uma advertência por escrito;
III - bom comportamento, o Guarda Municipal e Armeiro que no período de dois (02) anos, haja sido
punido até o limite de uma advertência por escrito;
IV - regular comportamento, o Guarda Municipal e Armeiro que no período de um (01) ano, haja
sofrido penalidades de suspensão que somadas não ultrapassem o total de oito (08) dias;
V - mau comportamento, o Guarda Municipal e Armeiro que no período de um (01) ano, haja sofrido
penalidades de suspensão que somadas ultrapassem o total de oito (08) dias.
Art. 161Para os efeitos de comportamento, as penalidades são conversíveis umas às outras, da seguinte
forma: duas advertências por escrito equivalem a um dia de suspensão.
Art. 163A contagem do prazo para melhoria de comportamento, deve ser iniciada a partir da data do
término do cumprimento da penalidade.
Art. 165 A cada dois elogios, previsto neste Estatuto e devidamente registrado nos assentamentos
funcionais e publicado no órgão de imprensa oficial do Município, será anulada automaticamente uma
(01) advertência por escrito e a cada três elogios será anulado uma (01) suspensão.
§ 1º Os elogios a que se refere este artigo serão contabilizados uma única vez, perdendo seus efeitos
para fins de anulação de nova penalidade.
CAPÍTULO XIV
DOS ELOGIOS
Art. 166 Nos atos meritórios praticados pelos integrantes da Guarda Municipal, considerados de
relevância e acima do dever, o Comandante da Guarda, após análise cuidadosa, poderá sugerir elogio
individual, o qual será concedido pelo Secretário de Segurança e será publicado em jornal do Município e
registrado nos assentamentos do Guarda Municipal elogiado.
CAPÍTULO XV
DA PUBLICIDADE DOS ATOS DA SECRETARIA DE SEGURANÇA
Art. 167 O órgão oficial de imprensa do Município de Balneário Camboriú, será o mesmo utilizado na
divulgação dos assuntos relativos à Corporação, com o objetivo de dar conhecimento ao público dos atos
disciplinares.
Art. 168 Os assuntos da Guarda Municipal, publicados no órgão oficial de imprensa do Município de
Balneário Camboriú são oficiais para todos os efeitos.
CAPÍTULO XVI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 169 Quando a transgressão disciplinar estiver capitulada como crime ou contravenção penal, o
Processo Disciplinar será remetido ao Ministério Público.
Poderá ser instituído por Decreto do Chefe do Poder Executivo Municipal no âmbito da Guarda
Art. 170
Municipal, grupos ou guarnições para executar atividades e serviços especiais.
Art. 171 Os prazos previstos neste estatuto e na sua regulamentação serão contados por dias corridos.
Parágrafo único. Não se computará no prazo o dia inicial, prorrogando-se o vencimento que incidir em
sábado, domingo ou feriado, para o primeiro dia útil subsequente. (Anexo "C" com Redação dada pela Lei
Complementar nº 10/2015)
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| | | | (Revogado pela Lei Compleme
ntar nº 10/2015)