10 T Cnicas de Vendas para Se Destacar em 2023 1674783134
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O Solution Selling foi criado por Michael Bosworth e surgiu como uma
metodologia de vendas no final dos anos 1970.
Parece simples, mas as premissas levantadas lá no final dos anos 1970 abrem
espaço para uma série de conceitos que aplicamos hoje.
É uma técnica de vendas que ficou muito famosa nas agências de publicidade,
que vendem consultorias especializadas conforme a dor e a demanda de cada
um que busque por seus serviços. Você pode ter dois clientes que talvez
precisem de um mesmo tipo de consultoria, mas ambos estão inseridos em
contextos diferentes.
Com a técnica, você tem domínio sobre seu portfólio de produtos e serviços. É
hora de customizá-los para torná-los em soluções reais, aplicáveis em situações
reais.
2 – Inbound Sales
Uma década depois, nos anos 1980, já era consenso que a abordagem fria da técnica não
funcionava para vendas que precisavam de contato frequente, muito comuns em B2B e
B2C. Este segundo modelo, marcado pelo acompanhamento de oportunidades e
continuidade nas ligações, foi chamado de Inbound Sales.
Mas o formato de Inbound Sales como o conhecemos hoje, e principalmente sua aplicação
por empresas SaaS, começou com a Salesforce e pela Hubspot.
No Inbound Sales, o cliente vai até você. É o tipo de venda que desperta o interesse antes
de concretizá-la. Uma vitrine, uma degustação.
Auxiliada por um time de marketing, a equipe de vendas procura oportunidades para criar
desejo e converter em vendas. A pessoa não tomou uma decisão ainda porque ela possui
dúvida e é fundamental que você entenda esse momento e a direcione para que ela tenha
a melhor escolha e experiência possíveis.
3 – Outbound Sales
A prospecção ativa, ou Outbound, é uma base do processo de vendas. Começa com as provas
de valor, no porta a porta, ou nas feiras de rua. Para tudo aquilo que você precisava
prospectar ativamente, já eram edificadas as premissas do outbound.
Desse cenário descrito até a infinidade de recursos de prospecção que encontramos hoje
com a tecnologia, passamos pelo já mencionado telemarketing, as ligações high-touch para
vendas B2B, as listas de contatos, o e-mail, as ferramentas de videochamada.
É muito comum que se usem gatilhos mentais, aqueles que geram desejo capaz de alterar
uma ação ou decisão no meio da negociação.
Com Inbound Sales dominando as estratégias de vendas digitais, sob o pilar da construção
de um relacionamento sobreposto a uma abordagem mais fria, Outbound Sales precisou se
reinventar – ou se acoplar dentro desse processo.
Logo, dentro da lógica, o time de Inbound precisaria gerar tráfego e oportunidades, para
então, repassar aos responsáveis pelo Outbound nutrir e qualificar o lead. Prospecção ativa,
inserido na mecânica do funil.
4 – SPIN Selling
Em 1988, Neil Rackham publicou o livro “SPIN Selling”, o qual que elabora um
framework em que o foco no cliente é a chave do processo. Rackham realizou uma
pesquisa sobre processos de vendas, com uma amostragem de mais de 35 mil visitas,
ao longo de 12 anos, em 27 países diferentes.
Há mais de 30 anos, Rackham descobriu que os vendedores que nutriam uma relação
com potenciais clientes (ou seja, os leads), conseguiam melhores resultados. Dessa
maneira, criou o conceito de SPIN Selling.
Situação;
Problema;
Implicação;
Necessidades.
Para fazer essas perguntas, o vendedor deve reconhecer que o cliente é a parte
principal da negociação – e cada cliente é diferente, logo, cada abordagem deve ser
personalizada. Fazer as perguntas certas faz com que o cliente perceba sozinho que
possui um problema e que você pode ajudá-lo.
Como uma escada, vá construindo uma relação com seu cliente. Entenda o contexto
que está inserido, qual sua dor, gere urgência pela resolução dessa dor e mostre a
resolução de sua necessidade.
5 – MEDDIC
Esta metodologia foi desenvolvida nos anos 1990, por Jack Napoli, para melhorar a
qualificação de leads na Parametric Technology Corp. MEDDIC é o acrônimo para:
Métricas;
Economic Buyer;
Decision Criteria;
Decision Process;
Identify Pain;
Champion.
Em uma venda B2B, alguém quer crescer em algum resultado dentro de sua
empresa. O vendedor precisa compreender qual é essa métrica para abordar a venda
da solução, qual será o fator de crescimento para seu cliente.
Depois, com o economic buyer, você descobre quem irá tomar a decisão de comprar
sua solução. Nem sempre quem quer o serviço e mantém o relacionamento é quem
compra. Tudo isso para descobrir o critério de decisão, o processo de decisão, o passo
a passo da compra, como ela acontece dentro da empresa, em quanto tempo.
O champion é o ICP, a pessoa que irá promover seu produto dentro da empresa. Aí
sim é a pessoa que quer o seu serviço, a pessoa que irá bater na porta do economic
buyer todos os dias para adquirir a solução, porque ela irá lhe gerar mais resultados.
As premissas giram em torno de fazer com que seu comprador atinja uma meta,
em casos de vendas B2B, ou que uma dor seja solucionada, em casos de vendas
B2C.
É só com essa concepção que uma venda é realizada. Sem essa ideia, de que sua
solução irá promover uma melhoria direta na vida de quem está comprando, o
vendedor pode desistir da negociação.
7 – NEAT Selling
NEAT Selling é uma metodologia de vendas desenvolvida por Richard Harris. O acrônimo
refere-se ao que é básico que um vendedor precisa identificar durante um processo de
vendas:
Necessity
Economic Impact
Access to authority
Timeline.
A primeira coisa que você precisa saber sobre o seu cliente, antes de vender para ele, é
quais são suas necessidades. A partir disso, você pode avaliar qual dos seus produtos ou
serviços resolve melhor essas necessidades.
O próximo passo é avaliar, do viés financeiro, como essa necessidade está prejudicando o
bolso desse cliente. É para doer mesmo, é para mostrar o tamanho do gargalo gerado pela
ausência de uma solução que corresponda àquela dor.
É cobrir todas as arestas para que o lead fique aquecido e interessado dentro de sua base.
8 – Challenger Sales
Matthew Dixon e Brent Adamson, autores do livro “The Challenger Sales: Take Control of the
Customer Conversation”, criaram a metodologia que leva a alcunha de sua obra.
Matthew e Brent, ao fazer uma pesquisa com milhares de profissionais de vendas, chegaram
a dois insights que norteiam a metodologia.
O primeiro insight diz que a experiência de compra é o que determina a conversão de uma
venda, ou seja, como você vende é mais importante do que você vende. É preciso gerar
percepção de valor para o seu cliente antes mesmo da venda se concretizar.
Relationship Builders: aqueles que focam em construir sólidas redes de relacionamento com
o cliente;
Hard Workers: aqueles que irão fazer mais chamadas e visitas que qualquer outro na equipe;
Lone Wolves: aqueles que normalmente seguem seus próprios processos de vendas.
Reactive Problem Solvers: aqueles que executam um follow-up invejável, ou seja, que
buscam sempre solucionar rapidamente qualquer entrave na implementação ou execução
do processo de vendas.
Challengers: finalmente, aqueles que usam toda a compreensão do negócio do cliente para
direcionar seu discurso de vendas.
A obra mostra que 40% dos profissionais que mais performam usam a abordagem
Challenger. Isso porque esse perfil costuma educar seus clientes e é capaz de reconhecer
quais incentivos eles precisam, posicionando o discurso de acordo.
Mais do que isso, Challengers possuem o controle do processo de venda, não de uma forma
agressiva, mas de uma forma assertiva. Falam na linguagem certa, com a pessoa certa.
David Sandler, em 1967, criou o Sandler Selling System. A ideia surgiu baseada nos
conceitos de psicologia comportamental, onde David procurou entender exatamente
como um vendedor poderia se portar para garantir que um cliente fosse até o fim de
sua jornada de compra.
Gerar receita é o objetivo final, mas no Sandler Selling System, talvez mais
importante, é entender as dores do cliente para solucioná-las, tal qual no Customer
Centric Selling. É dessa forma que você cria um relacionamento sólido e duradouro.
10 – Social Selling
Social Selling pode ser considerado como o uso planejado das redes sociais, com o
objetivo de criar e manter relacionamentos com clientes na comunidade digital.
Logo, seu advento está intimamente ligado à comunicação estruturada de empresas
e influenciadores nas redes sociais.
Com todo esse mapeamento em mãos, você começa a conversar e galgar etapas na
construção do relacionamento. É vital que sua empresa mostre credibilidade e que o
potencial cliente compre essa ideia de segurança.
Se no ambiente digital você não tem a parte palpável do físico, você precisa criar uma
relação de confiança e segurança. Vendas nesse contexto são o resultado da
construção de uma relação sólida entre ambas as partes, oferecendo
recorrentemente partidas e contrapartidas.