Revisão Direito Internacional AV1
Revisão Direito Internacional AV1
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Tópicos prova:
OMC,
guerras, direito internacional privado, processo civil internacional,
fontes de direito internacional
sujeitos organizações internacionais, OMC, ONU, conselho de segurança da ONU;
TPI
Resolução do conselho de segurança é de aplicação imediata, não passa pelo
congresso, da OIT também não passa.
Lei de introdução às normas do direito brasileiro
não tem questão de arbitragem
- homologação de sentença estrangeira
- nacionalidade - art. 12 da CF
- - jus solis e jus sanguíneo
- deportação, extradição, expulsão e repatriação - 13.467/17
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- 961, 962 e 963 do CPC
- TEMA 6:
2. Guerras: Por mais que o término da guerra seja oficializado com o Tratado de Paz,
tradicionalmente, a guerra costuma encerrar com a vitória de um Estado ou de um
grupo de Estados, demarcada pela conquista dos objetivos que levaram ao seu
início, sejam eles políticos, econômicos, territoriais, entre outros.
- A legítima defesa é considerada uma exceção legítima ao princípio da proibição
da guerra ou proibição do uso da força. Porém, deve ser utilizada de forma
proporcional ao ataque recebido.
- Os feridos de guerra possuem direito à assistência médica nos hospitais de
campanha. Ainda que esteja no território alheio, se for atingido, deve receber a
assistência do país inimigo.
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3. Direito Internacional Privado:
- Convenção de Nova York foi ratificada por mais de 150 países e trata sobre o
reconhecimento e a execução das sentenças arbitrais estrangeiras.
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5. Organizações Internacionais:
- Quem tem personalidade jurídica para celebrar tratados? Os Estados e as
Organizações Internacionais Intergovernamentais. Esta categoria inclui as Nações
Unidas (ONU) e suas agências especializadas, a União Postal Universal, a Interpol,
a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização Mundial das
Alfândegas (OMA), e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
- Como regra, empresas e organizações não governamentais não possuem
personalidade jurídica internacional, mas existem casos excepcionais:
a) Itaipu Binacional: Como foi criada por um ato jurídico de Direito Internacional (in
casu, Tratado de Itaipu de 1973), é uma coletividade interestatal que tem
personalidade internacional, podendo celebrar tratados de cessão de energia
elétrica com o Brasil e com o Paraguai.
b) Cruz Vermelha: Também criada por um ato jurídico internacional, manifesta sua
personalidade como observadora geral da ONU, com direito a voz (e não voto) nas
reuniões, e como fiscalizadora das Convenções de Genebra, que versam sobre
direito humanitário.
c) Santa Sé: Criada pelo Acordo de Latrão, celebrado entre Igreja Católica e o
Estado da Itália, sua personalidade jurídica internacional se manifesta pelo jus
tractum e jus legationem irrestritos, mas não conta com o jus ad bellum.
d) Ordem dos cavaleiros de Malta: O Grão-Mestre da ordem detém imunidade de
jurisdição no mesmo formato dos diplomatas, bem como o jus legationem. O jus
tractum da Ordem é limitado aos acordos de sede que realizam com os Estados,
para pactuar o recebimento e a organização da Ordem no Estado.
- A personalidade jurídica plena se exprime em três direitos: jus tractum – direito de
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celebrar tratados; jus legationem – direito a enviar e receber representação
diplomática; e jus ad bellum – direito de fazer guerra.
- A principal atribuição do Conselho de Segurança é assegurar a paz e a segurança
internacionais, para tanto, decidem – ou não – pela punição de governos que
estejam violando direitos humanos. Tais punições podem variar desde sanções
econômicas a intervenção militar. Além desta atribuição principal, o Conselho
submete relatórios anuais à Assembleia Geral da ONU, e, quando necessário,
também relatórios especiais.
6. TPI:
- É responsável por julgar crimes de guerra, crimes contra a humanidade (são atos
cometidos no quadro de um ataque, generalizado ou sistemático, contra qualquer
população civil) e genocídios. Pode ser chamada de Corte Internacional Penal.
- 123 países membros.
- Sede em Haia - Países baixos.
- Foi criado pelo Estatuto de Roma.
- O TPI é composto por quatro órgãos: Presidência, Seções Judiciais (Recursos,
Julgamento em Primeira Instância e Instrução), Promotoria e Secretariado.
- A jurisdição do TPI é, ademais, subsidiária a dos sistemas jurídicos dos Estados
Partes. Assim, com base no princípio da complementaridade, o TPI só poderá
intervir quando o Estado com jurisdição sobre o caso não estiver em condições de
investigar e eventualmente julgar o acusado, ou não revelar disposição de fazê-lo.
- Art. 6º: "Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por "genocídio",
qualquer um dos atos que a seguir se enumeram, praticado com intenção de
destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso,
enquanto tal: a) Homicídio de membros do grupo; b) Ofensas graves à integridade
física ou mental de membros do grupo; c) Sujeição intencional do grupo a
condições de vida com vista a provocar a sua destruição física, total ou parcial; d)
Imposição de medidas destinadas a impedir nascimentos no seio do grupo; e)
Transferência, à força, de crianças do grupo para outro grupo".
- O Estado pode cobrir a decisão do TPI? Não. TPI, funciona como um estado, a
pena é diferente da pena no Brasil, aqui não se admite prisão perpétua, mas lá sim.
_ Se um brasileiro é condenado no TPI, pode ser aplicada a prisão perpétua, os
crimes julgados pelo TPI são imprescritíveis.
- Legitimados para denunciar ao TPI: Artigo 13 Estatuto de Roma: a) Estado
Parte denuncia ao Procurador; b) Conselho de Segurança da ONU; c)
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Procurador do Tribunal tiver dado início a um inquérito.
- Julga pessoas e não Estados.
7. LINDB:
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de 2009)
Art. 10°. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que
domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a
situação dos bens.
§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei
brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os
represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.
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§ 2o A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.
Obs: Aplica-se a regra mais benéfica para os filhos.
a) Um tribunal que não é nacional; Deve ser homologada no STJ - Art. 105 CF. O
cumprimento se dá na JF - Art. 109 CF.
- Regras da Homologação - 1°) Art. 960 ao 965 do CPC;2°) LINDB - Art. 15
subsidiária ou 3°) RiSTJ subsidiária.
- A decisão precisa ser eficaz no país em que ela tenha sido proferida.
- Para a sentença ser homologada ela precisa ter conexão entre o exercício entre o
exercício da jurisdição pelo Estado brasileiro e o caso concreto a ele submetido.
b) Um tribunal que formado por vários países, cuja decisão vincula a todos os
países que fazem parte.
Convenção da Apostila:
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origem (assinatura, cargo de agente público, selo ou carimbo de instituição).
1. Nacionalidade: Art. 12 CF
A) Natos - Originário - Nascimento - solis ou sanguini;
B) Naturalizados - Derivada - Vontade + Trabalho, residência ou casamento.
- Jus Solis: a nacionalidade originária é obtida em virtude do território onde o
indivíduo tenha nascido – regra do solo, logo, não importa a nacionalidade dos
pais, pois o direito é concedido em razão do nascimento no território do Estado
que permita este sistema.
- Jus Sangunis: a regra de direito é pelo sangue. Assim, a nacionalidade é
atribuída em razão da ascendência, da família, pelo sangue.
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I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de
fraude relacionada ao processo de naturalização ou de atentado contra a
ordem constitucional e o Estado Democrático; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 131, de 2023)
Art. 3° - Princípios:
VI - acolhida humanitária;
VII - desenvolvimento econômico, turístico, social, cultural, esportivo, científico e
tecnológico do Brasil;
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XIV - fortalecimento da integração econômica, política, social e cultural dos povos da
América Latina, mediante constituição de espaços de cidadania e de livre circulação de
pessoas;
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VIII - acesso a serviços públicos de saúde e de assistência social e à previdência
social, nos termos da lei, sem discriminação em razão da nacionalidade e da condição
migratória;
IX - amplo acesso à justiça e à assistência jurídica integral gratuita aos que
comprovarem insuficiência de recursos;
XVI - direito do imigrante de ser informado sobre as garantias que lhe são asseguradas
para fins de regularização migratória.
II - laissez-passer ;
III - autorização de retorno;
IV - salvo-conduto;
V - carteira de identidade de marítimo;
VI - carteira de matrícula consular;
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IX - outros que vierem a ser reconhecidos pelo Estado brasileiro em regulamento.
I - de visita;
II - temporário;
III - diplomático;
IV - oficial;
V - de cortesia.
a) de visita:
Art. 13. O visto de visita poderá ser concedido ao visitante que venha ao Brasil para
estada de curta duração, sem intenção de estabelecer residência, nos seguintes
casos:
I - turismo;
II - negócios;
III - trânsito;
IV - atividades artísticas ou desportivas; e
V - outras hipóteses definidas em regulamento.
§ 1º É vedado ao beneficiário de visto de visita exercer atividade remunerada no
Brasil.
§ 2º O beneficiário de visto de visita poderá receber pagamento do governo, de
empregador brasileiro ou de entidade privada a título de diária, ajuda de custo,
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cachê, pró-labore ou outras despesas com a viagem, bem como concorrer a
prêmios, inclusive em dinheiro, em competições desportivas ou em concursos
artísticos ou culturais.
§ 3º O visto de visita não será exigido em caso de escala ou conexão em
território nacional, desde que o visitante não deixe a área de trânsito
internacional.
b) Temporário:
Art. 14. O visto temporário poderá ser concedido ao imigrante que venha ao Brasil
com o intuito de estabelecer residência por tempo determinado e que se enquadre
em pelo menos uma das seguintes hipóteses:
I - o visto temporário tenha como finalidade:
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de subsistência suficientes.
§ 3º O visto temporário para acolhida humanitária poderá ser concedido ao apátrida
ou ao nacional de qualquer país em situação de grave ou iminente instabilidade
institucional, de conflito armado, de calamidade de grande proporção, de desastre
ambiental ou de grave violação de direitos humanos ou de direito internacional
humanitário, ou em outras hipóteses, na forma de regulamento.
§ 4º O visto temporário para estudo poderá ser concedido ao imigrante que
pretenda vir ao Brasil para frequentar curso regular ou realizar estágio ou
intercâmbio de estudo ou de pesquisa.
§ 5º Observadas as hipóteses previstas em regulamento, o visto temporário para
trabalho poderá ser concedido ao imigrante que venha exercer atividade laboral,
com ou sem vínculo empregatício no Brasil, desde que comprove oferta de
trabalho formalizada por pessoa jurídica em atividade no País, dispensada
esta exigência se o imigrante comprovar titulação em curso de ensino
superior ou equivalente.
§ 6º O visto temporário para férias-trabalho poderá ser concedido ao imigrante
maior de 16 (dezesseis) anos que seja nacional de país que conceda idêntico
benefício ao nacional brasileiro, em termos definidos por comunicação diplomática.
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- O impedimento ocorre no momento da entrada do estrangeiro no Brasil.
- Não tem documentação mínima para entrar no país;
Asilo Diplomático:
Não tendo previsão na CADH, segundo a própria Corte IDH, não teria
caráter obrigatório, salvo se houver previsão na legislação interna.
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13. Expulsão - Art. 54 ao 60.
- É a retirada compulsória + impedimento de reingresso por prazo determinado;
- crime cometido no BRASIL;
- Ocorre com a condenação em sentença transitada em julgado relativa à
prática de crime comum doloso, ou aqueles julgados pelo TPI com pena
privativa de liberdade;
- impedimentos da expulsão: extradição indeferida/indireta, se tiver filhosob sua
guarda ou dep. econ. ou socioafetiva, ou sob tutela, se tiver conjuge no br, tiver
mais de 70 anos e viver no br por mais de 10;
- garantido contraditório e ampla defesa;
- A existência de processo de expulsão n impede a saída voluntária no país.
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