UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI

CAMPUS POETA TORQUATO NETO

CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

ATUAÇÃO DOCENTE EM BIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO EM MEIO

A PANDEMIA DE COVID-19.

Nellyane Maria Domingas Silva da Cruz

Orientador Prof.. Emanuel Sérvio Marques Junior

Setembro 2021
 Nellyane Maria Domingas da Silva da Cruz

ATUAÇÃO DOCENTE EM BIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO EM MEIO A PANDEMIA

DE COVID-19

RESULTADO: ____________________ NOTA: ______________

Teresina, _______ de ______________ de __________.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________
Prof. Emanuel Marques Sérvio Junior (orientador)
UESPI

__________________________________________
Prof. Dr./ Me./ Esp. e nome (examinador)
Instituição

__________________________________________
Prof. Dr./ Me./ Esp. e nome (examinador)
Instituição
A toda minha família, em especial ao meu esposo
Charlan, minha filha Maria Júlia e minha mãe
Maria, por todo o apoio e paciência, ao qual me
fizeram chegar até esse momento.
 AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiro a Deus por ter me dado o dom da vida e me mantido no caminho
certo durante este projeto de pesquisa com saúde e forças para chegar até o final.
A minha mãe Maria que sempre esteve ao meu lado me apoiando ao longo de toda a
minha trajetória.
Ao meu companheiro de vida e filha, por abdicarem do seu tempo ao meu lado e pela
compreensão e paciência demonstrada durante todo o processo.
Agradeço ao meu orientador Emanuel Sérvio por aceitar conduzir o meu trabalho de
pesquisa.
As amigas Beatriz, Luana e Laura, por tornar os meus dias mais leves, e pela
cumplicidade.
Aos meus irmãos e irmãs, que mesmo de longe torcem por mim.
A todos os professores e professoras do curso de Lic. em Ciências Biológicas que de
alguma forma, despertaram em mim o gosto pela profissão.
E a todos os funcionários dessa instituição que contribuíram de alguma forma para o
meu sucesso.
“Os homens nascem iguais, mas, também
nascem diferentes.”
(Erich Fromm)
ATUAÇÃO DOCENTE EM BIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO EM MEIO
A PANDEMIA DE COVID-19

Nellyane Maria Domingas Silva da Cruz

Orientador Prof. Emanuel Sérvio Marques Junior

RESUMO

A Covid-19 é uma infecção respiratória com foco inicial em Wuhan, China, e foi relatada pela
primeira vez pela OMS (Organização Mundial de Saúde), em 31 de dezembro de 2019.Por ser uma
doença de rápida propagação, foi necessário adotar medidas de distanciamento social para que fosse
contida. Devido ao fechamento maciço obrigatório de escolas como parte das medidas de saúde
pública para conter a propagação da COVID-19, órgãos governamentais, organizações internacionais,
setor privado e sociedade civil tiveram que buscar maneiras que garantisse o acesso à educação remota
por meio de uma combinação de tecnologias, a fim de garantir a continuidade do currículo, da
aprendizagem e a universalidade de acesso. O objetivo deste trabalho é compreender os processos
metodológicos abordados pelos docentes de Biologia em diferentes escolas públicas da cidade de
Teresina, diante das transformações impostas pela pandemia de COVID-19, tendo como foco principal
o ensino remoto. A pesquisa foi realizada em quatro escolas de ensino médio, o método de pesquisa
utilizado foi o qualitativo, apoiando-se em técnicas de coletas de dados também quantitativas, com
embasamento nos textos de alguns educadores e pesquisa eletrônica. O levantamento de dados foi
realizado por meio da aplicação de questionário, aplicado online, através do Google Form. Ao
observar a atuação dos docentes fica evidente a importância das plataformas digitais nas aulas
remotas, e como estes recursos de aprendizagem permitem congregar a maioria das vertentes do
ensino, revelando-se uma opção bastante válida e eficaz.

Palavras Chaves: Ensino. Remoto. Biologia. Docência. Covid-19.

 TEACHING ACTIVITIES IN BIOLOGY IN HIGH SCHOOL, IN THE
MIDDLE OF THE COVID-19 PANDEMIC

ABSTRACT

Covid-19 is a respiratory infection with an initial focus in Wuhan, China, and was first reported by the
WHO (World Health Organization) on December 31, 2019. As a rapidly spreading disease, action
needed to be taken of social distance to be contained. Requesting the closure of the massive mandatory
schools as part of public health measures to curb the spread of COVID-19, government agencies,
organizations, the private sector and civil society had to look for ways to secure education remotely
through a combination of technologies, to ensure continuity of curriculum and learning for all and
universal access. The objective of this work is to understand the methodological processes of this
document by Biology teachers in different public schools in the city of Teresina, in view of the
transformations imposed by the COVID-19 pandemic, with the main focus on remote education. The
research was carried out in four high schools, the research method used was qualitative, based on
quantitative data collection techniques, based on the texts of some educators and electronic research.
The data collection was carried out through the application of a questionnaire, applied online, through
Google Forms. When observing the performance of the teachers, the importance of digital platforms in
remote classes is evident, and how these learning resources allow for bringing together most aspects of
teaching, proving to be a very valid and effective option.

Key-words: Remote. Teaching. Biology. Teaching. Covid-19.

INTRODUÇÃO

Uma infecção respiratória de causas desconhecidas encontrada em Wuhan, China, foi relatada
pela primeira vez pelo escritório da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 31 de
dezembro de 2019, mas só foi considerada como Emergência de Saúde Pública de
Importância Internacional em 30 de janeiro de 2020(BRASIL, 2020).
Tal infecção respiratória que posteriormente ficou-se sabendo que era causada pelo vírus
SARS-CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global,
só foi declarada como pandemia pela OMS em 11 de março de 2020, pela sua forma de
disseminação comunitária em todos os continentes. Para contê-la, a OMS recomendou três
ações básicas: isolamento e tratamento dos casos identificados, testes massivos e
distanciamento social (BRASIL, 2021)
Devido a necessidade de manter o distanciamento social, fez-se necessário o isolamento
social, onde apenas serviços extremamente essenciais como saúde e alimentação foram
autorizados a funcionar, sendo assim, muitas escolas tiveram que suspender suas atividades. O
que não se sabia é que tal suspensão, que num primeiro momento tratava-se apenas de uma
interrupção das atividades pedagógicas presenciais posteriormente levaria a não oferta de
ensino.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC,2020,p.03) “a possibilidade de longa duração
da suspensão das atividades escolares presenciais por conta da pandemia da COVID-19
poderia acarretar em dificuldades para repor as aulas perdidas, de forma presencial
integralmente ao final do período de quarentena, comprometendo assim o calendário escolar
de 2021 e por conseguinte o de 2022”. Além de ocasionar retrocessos no processo de ensino-
aprendizagem dos estudantes, que passariam longos períodos sem atividades educacionais
regulares, pois não se sabia ao certo, por quanto tempo duraria o isolamento social. Sendo
assim, os que mais afetados seriam os alunos de famílias de baixa renda, causando danos
estruturais e sociais, ocasionados pelo aumento da violência doméstica, ocasionando o
abandono e aumento da evasão escolar.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(UNESCO,2020), devido ao fechamento maciço obrigatório de escolas, como parte dos
esforços de saúde pública para conter a propagação da COVID-19, órgãos governamentais,
organizações internacionais, setor privado e sociedade civil estão trabalhando para ofertar
educação remotamente por meio de uma combinação de tecnologias, a fim de garantir a
continuidade do currículo e da aprendizagem para todos.
Dessa forma, no dia 06 de abril de 2020, o Governo do estado do Piauí publica a normativa
Nº 719096255, que trata sobre as estratégias e diretrizes sobre o regime especial de aulas da
rede pública estadual de ensino do Piauí onde trata da realização de aulas correspondente aos
dias letivos, que foram suspensos, passando a ser realizado por meio de atividades não
presenciais, através de estratégias de ensino e acompanhamento da aprendizagem
remotamente, orientando professores e gestores escolares na organização das mesmas.
Com a utilização do ensino remoto para se evitar perdas significativas na aprendizagem,
tornou-se necessário empreender ações para garantir a universalidade de acesso, o controle ou
monitoramento da participação dos alunos e a avaliação de aprendizagem. Tudo isso com
objetivo de reduzir, as já existentes desigualdades de aprendizagem nesse contexto de
pandemia (BRASIL,2020).
Embora a necessidade de oferecer um ensino apropriado para os alunos não seja
responsabilidade apenas do professor, é destinado a ele a tarefa de contribuir para que isso
ocorra. Desse modo, é fundamental que se conheçam todas as dificuldades que os alunos que
frequentarão as aulas remotas terão, para que possam planejar ações de ensino e
aprendizagem adequadas às especificidades desses alunos.
Apesar pandemia ter evidenciado a precariedade do ensino público e os obstáculos que os
docentes enfrentam ao lidar com transformações impostas pelo “novo normal”, o ensino
remoto vem proporcionando aos professores de Biologia a oportunidade de avaliar os
fundamentos teóricos utilizados por eles em suas práticas na sala de aula e adaptá-las para o
ensino virtual. Uma vez que, de acordo com os PNC (Parâmetros Nacionais Curriculares,
1996) “mais do que fornecer informações o ensino de Biologia deve desenvolver
competências que permitam que o aluno saiba lidar com as informações, compreendê-las,
elaborá-las e refutá-las compreendendo o mundo e nele agindo com autonomia, utilizando os
conhecimentos de Biologia e da tecnologia”.
Assim a sala de aula passou a ser qualquer espaço onde ocorra a aprendizagem. Porém,
diferente do ensino presencial, o ensino remoto necessita de um cuidado maior para conseguir
um bom rendimento escolar e ações como: “a universalidade de acesso, o controle ou
monitoramento da participação dos alunos e a avaliação de aprendizagem; podem garantir o
objetivo principal que é reduzir, ainda que minimamente, o aprofundamento das já existentes
desigualdades de aprendizagem nesse contexto de pandemia” (TCE-PI, 2021, p 12-13)
Este trabalho tem como objetivo compreender os processos metodológicos abordados pelos
docentes de Biologia em diferentes escolas públicas da cidade de Teresina, diante das
transformações impostas pela pandemia de COVID-19 tendo como foco principal o ensino
remoto. Neste sentido, espera-se que este trabalho possa trazer benefícios para o educando,
como também contribuir na reflexão sobre uma prática pedagógica, que possa promover o
desenvolvimento, a criatividade e habilidades, além de sua concretização pessoal.

2. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS

2.1 - Área de estudo

Esta pesquisa foi realizada em quatro escolas públicas da cidade de Teresina, sendo uma
localizada no centro da cidade, e duas na Zona Leste (Quadro 1).
Figura 01-Mapa da cidade de Teresina

FONTE: Google Maps, acessado em 31 de agosto de 2021.

Todas as escolas são administradas pelo governo do Estado, regulamentadas pelo MEC, e
recebem alunos de nível médio, possuem estruturas acessíveis para alunos portadores de
deficiência, e espaços como: biblioteca, laboratório de informática, laboratório de ciências,
sala de leitura, quadra de esportes.
QUADRO 1- LOCALIZAÇÃO DAS ESCOLAS
Nome da Escola Endereço
Unidade Escolar Benjamin Baptista R. Jônatas Batista, 791 - Centro (Norte)
Unidade Escolar Caluzinha Freire R. Plutão, S/N - Satélite
Unidade Escolar Professora Maria de Lourdes Rebelo R. Angélica, s/n - Fátima

Fonte: Google maps, acesso 17 de agosto.

Os participantes da pesquisa são professores de Biologia no ensino médio, mais
especificamente do 1º, 2º e 3º ano, das escolas citadas acima, a escolha dos participantes foi
feita pelo interesse em retratar sobre como vem sendo enfrentado os desafios oriundos da
pandemia e a implementação da modalidade de ensino online nos últimos anos do ensino
básico.

2.2 Tipo de Pesquisa

Este trabalho é uma pesquisa qualitativa, com abordagem explicativa, com uso do método
estudo de caso.
De acordo com Gerhardt e Silveira(2009,p.32), “a pesquisa qualitativa preocupa-se, com
aspectos da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e
explicação da dinâmica das relações sociais”, nesse tipo de pesquisa a preocupação com o
processo é muito maior que com o produto .
Para Gil (2008) a abordagem explicativa, busca identificar fatores que contribuem para
determinar os fenômenos que acontecem, aprofundando o conhecimento da realidade,
explicando a razão e o porquê das coisas.
Foi utilizado uma “amostragem não-probabilística, por não apresentar fundamentação
matemática ou estatística, dependendo unicamente de critérios do pesquisador. Sendo assim, a
amostragem se deu por conveniência já que os elementos selecionados são aqueles que o
pesquisador tem acesso, assegurando que os mesmos possam, de alguma forma, representar o
universo que constituem”. (GIL, 2008,p)
Como campo de pesquisa optou-se por realizar um questionário online pela plataforma de
formulários Google, uma vez que esse artigo foi elaborado mediante a pandemia, não havendo
possibilidades de encontros presenciais.

2.3 Procedimento
Os procedimentos metodológicos utilizados neste trabalho foram divididos em três
momentos:
No primeiro momento, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de
material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos, como cita Gil
(2008, p50)
 A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja
exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas
exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Parte dos estudos exploratórios
podem ser definidos como pesquisas bibliográficas.
O material bibliográfico utilizado para a construção desse trabalho foi baseado nos textos de
alguns educadores e pesquisa eletrônica, com informações extraídas de endereços eletrônicos,
disponibilizados em home page e site, a partir de livros, folhetos, manuais, guias, artigos de
revistas, artigos de jornais, etc. (GERHARDT & SILVEIRA,2009)
Tal pesquisa foi utilizada para recolher informações e conhecimentos prévios acerca do tema,
reunindo informações sobre o tema trabalhado. Apesar de estar elencada neste tópico como
primeiro momento, a pesquisa bibliográfica ocorreu ao longo de todo o processo de pesquisa.
Em um segundo momento, foi realizado o levantamento de dados por meio da aplicação de
questionário (ANEXO I), apresentando linguagem simples e direta, para que quem fosse
responder, compreendesse com clareza o que estava sendo perguntado, o mesmo é constituído
de perguntas fechadas (binárias e de múltipla escolha) e abertas, de natureza exploratória.
Em relação às perguntas que compõem o questionário, Gil (2008, p123) as define:
Nas questões abertas solicita-se aos respondentes para que ofereçam suas próprias
respostas, possibilitando ampla liberdade de resposta. Já questões fechadas, pede-se
aos respondentes para que escolham uma alternativa dentre as que são apresentadas
numa lista. São as mais comumente utilizadas, porque conferem maior uniformidade
às respostas e podem ser facilmente processadas
A aplicação do questionário aconteceu de maneira online, através do Google Formulários,
por não ser possível realizar tal atividade de maneira presencial, visto que se faz necessário
manter as medidas de combate a Covid-19. Foi disponibilizado aos professores das quatro
instituições de ensino, conforme descrito na seleção dos sujeitos, e aplicado em uma amostra
de 7(sete) professores, através da plataforma digital WhatsApp. O período em que o
formulário foi mantido aberto para a captação de dados foi de junho a setembro de 2021.
O terceiro momento, se caracteriza pela análise e interpretação dos dados coletados por meio
do questionário e escrita do presente trabalho.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Diante dos dados coletados na realização do questionário foram postas em prática as análises
e discussões dos resultados que vão ser apresentados a seguir.
O primeiro capítulo intitulado “O ensino de Biologia em tempos normais”, traz uma
reflexão sobre as práticas pedagógicas no processo de ensino e aprendizagem antes da
pandemia, através da junção de teoria e prática trabalhadas pelo professor, que não visava
somente o aprendizado dos alunos, como também o despertar da curiosidade para o assunto
trabalhado, possibilitando a interação dos alunos durante as aulas.
O segundo capítulo: “Ensino remoto: o subdesenvolvimento das habilidades”, trata da
substituição das aulas presenciais pelas aulas remotas, devido à amplificação da pandemia, e
implementação das tecnologias digitais para aplicação das aulas.
No Terceiro e último capítulo intitulado: “O Uso de ferramentas tecnológicas na busca da
minimização de danos”, busca compreender as alternativas que os docentes tiveram a sua
disposição para ministrar seus conteúdos, a partir do momento que o ambiente virtual passou
a ser o espaço de aprendizagem no qual é possível realizar o processo de formação.

3.1 O ENSINO DE BIOLOGIA EM TEMPOS NORMAIS

Todos os docentes que participaram da pesquisa têm curso de graduação/licenciatura na área

da educação e a maioria, 75%, atuam no magistério a mais de 15 anos (Figura 2), e
ministrando aulas em pelo menos duas das séries pesquisadas (gráfico 1).
Sendo assim, nenhum desses profissionais haviam vivenciado uma realidade como essa, pois
nas últimas décadas
O ensino de Biologia vem sendo marcado por uma dicotomia, que constitui um
desafio para os educadores, especialmente os dos últimos anos do ensino básico. Seu
conteúdo e sua metodologia no Ensino Médio são voltados, quase que
exclusivamente, para a preparação do aluno para os exames vestibulares (LEITE et al,
2017, p 402)
E por muitas vezes esses conteúdos não são aplicados em sua totalidade, pela carga horária
não ser compatível aos conteúdos programáticos, dessa forma ao serem questionados sobre
isso: 37,5% dos entrevistados relataram que a carga horária era incompatível aos conteúdos de
Biologia no ensino médio.
Figura 2- Tempo em Exercício na função de professor de Biologia
 Fonte: Dados da pesquisa, 2021.
Gráfico 1- Área de atuação dos docentes em Biologia

Fonte: Dados da pesquisa,2021.

Segundo Borba,(2013, p.18) o ensino de Biologia assim como as demais disciplinas baseiam-
se em modelos e programas de ensino que contém métodos de estudos altamente reprodutor,
onde a participação do aluno na construção de conhecimentos era insignificante, “uma vez
que as teorias e práticas científicas, dados, informações e atividades eram repassadas pelos
professores de modo autoritário e com uma função informativa sem compromisso real com a
participação efetiva do aluno na busca por resultados ou mesmo no desenvolvimento de
experiências e atividades práticas”, o que é expresso pela resposta dos professores, quando
analisam a participação da turma em suas aulas (gráfico 2). Quanto menos atrativa e
empolgante a aula, menos interesse o aluno tem em participar ativamente.

Figura 2- Percepção dos professores em relação a participação dos alunos durante as aulas de
Biologia.

Fonte: Dados da pesquisa, 2021

A participação dos alunos nas aulas reflete diretamente na metodologia de ensino abordada
pelo professor. Apenas 50% dos professores participantes da pesquisa afirmaram utilizar
outras ferramentas de ensino, além do livro didático, utilizando-se de teorias de
aprendizagem, que segundo Krasilchik (2008) e diversos educadores, psicólogos e cientistas
como Piaget, Brunner e Vygotsky servem de fundamento para o seu trabalho, são elas:
Teoria Cognitivista-...” dá ênfase aos processos mentais dificilmente observáveis,
enfatizando a possibilidade de o aluno adquirir e organizar informações. Nesta teoria o
professor não é transmissor de informações, mas um orientador de experiências.
Teoria construtivista- explica como os alunos adquirem, interpretam e usam
informações construindo o conhecimento... o professor deve criar situações e envolver
os alunos em atividades que promovam o aprendizado de biologia.
Teoria sociocultural- as relações socioculturais são de grande importância no processo
de aprendizagem. Nessa teoria o professor tem como função planejar instâncias que
permitissem aos alunos iam alcançando níveis mais elevados de conhecimento e
procedimentos, ao dar-lhes tarefas cada vez mais complexas, promovendo o suporte e
apoio necessário para isso. (KRASILCHIK, 2004, pág. 29 a 35)
Os demais 50% educadores ainda apresentam velhas concepções, centralizando em si o foco
do processo educativo, de forma que, boa parte das atividades realizadas em sala de aula são
direcionadas por eles, atribuindo aos alunos o papel de reprodutor de conteúdo. Utilizando em
suas aulas apenas o livro didático, que é um recurso fundamental, como base para desenvolver
suas aulas, porém na maioria das vezes é utilizado apenas para repassar o conhecimento como
algo já pronto, e na maioria das aulas expositivas, “quando se realizar algum experimento que
geralmente é demonstrativo, estes são conduzidos apenas para a memorização e não para o
desenvolvimento do raciocínio lógico e formal, o que torna difícil para o aluno relacionar o
conteúdo abordado a sua realidade” (LEITE et al 2017 Apud SOBRINHO, 2009, p 408)
O que acarreta ao aluno apenas decorar as informações transmitidas a ele, e que será posta em
prática na execução de provas altamente conteudistas cujo único objetivo é classificar os
alunos quanto à intensidade de apreensão de conteúdos e informações.
No entanto, é possível notar no discurso de alguns docentes, que é possível posicionar o aluno
“no centro do ensino”, fazendo com que ele seja capaz de ser o protagonista do seu processo
de aprendizagem. Todavia só é possível quando se entende que para elaborar um bom método
de ensino para Biologia, deve-se atentar às necessidades do aluno, pois cada um apresenta
diferenças sociais, culturais, intelectuais, e de personalidade, que gera diferenças na
aprendizagem.
Para isso, é necessário realizar investigações e experiências práticas em sala de aula, para que
possamos desenvolver boas técnicas de ensino, levando em consideração que cada aluno traz
consigo uma vivência escolar, e que será necessário fazer adaptações para que sua prática de
ensino contemple a todos.
Tal reflexão se faz necessária para que se possa compreender as mudanças provocadas com a
interrupção das aulas presenciais e a adoção das aulas remotas, e a maneira como cada
educador irá encarar essa situação sem precedentes, e o que mudará em seu modo de ensino.
Pois, como é de conhecimento de inúmeros estudiosos e Cordeiro (2011, p75) reforçar,
“grande parte da aprendizagem de um indivíduo se dá por meio do contato com os outros,
efetiva-se, portanto, em um processo de interação social que, e se estabelece em grande
medida na escola e particularmente na sala de aula.” E é nela onde tanto os alunos, como os
próprios professores atuam como protagonistas no processo ensino-aprendizagem, cabendo a
eles buscar formas onde seja possível uma assimilação significativa das aprendizagens.

3.2 ENSINO REMOTO: O SUBDESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES

Bem antes de vivenciarmos uma pandemia como está, Libâneo em seu livro “Adeus professor,
adeus professora? exigências educacionais contemporâneas e novas atitudes docentes” já
tratava da “tecnologização” do ensino através de computadores, vídeos e televisão. Segundo
ele, nesta “nova escola”,
(...) os alunos aprendem a buscar a informação (nas aulas, no livro didático, na TV, no
rádio, no jornal, nos vídeos, no computador etc.), e os elementos cognitivos para
analisá-la criticamente e darem a ela um significado pessoal. (...) sendo o professor o
responsável pela a criação das condições cognitivas e afetivas que ajudarão o aluno a
atribuir significados às mensagens e informações recebidas das mídias, das
multimídias (LIBÂNEO,2011, p 12)
Apesar de terem se passado muitos anos, tal realidade só está sendo possível, pelo risco
iminente de contaminação pela Covid-19, pois sem a mesma ainda estaríamos estagnados nas
velhas práticas de ensino, no qual as aulas aconteciam nas salas de aula, espaços limitados e
limitadores. Pois apenas diante de tal situação, fez-se necessário de forma urgente a
implementação de medidas que assegurassem que todos os estudantes tivessem acesso a
programas de ensino a distância, bem como assegurar o acesso inclusivo a oportunidades de
ensino a distância para todos os estudantes e que não causasse impactos negativos sobre os
grupos mais vulneráveis (UNESCO).
 Figura 4- Ano letivo de 2020

Fonte: Dados da pesquisa,2021

No período letivo de 2020, as aulas ocorreram exclusivamente de maneira remota (Figura 4),
e com o avanço da ciência e a produção da vacina, podemos verificar aspectos diferentes no
ano letivo de 2021 com a adoção do ensino híbrido (Figura 5).

Figura 5- Ano letivo de 2021

Fonte :Dados da Pesquisa,2021

Sá e Lemos (2020), chamam a atenção para uma prática fundamental para os docentes nesse
tipo de ensino, que é a distribuição do tempo, para que possam estimular a participação ativa
dos alunos buscando sempre recapitular os assuntos abordados, a fim de que o aluno tenha um
melhor aproveitamento e possa contribuir na construção de seu processo de aprendizagem. Ao
serem indagados sobre a quantidade de aulas, e se a carga horária seria suficiente para
ministrar todos os assuntos propostos, as principais respostas dadas pelos professores foram:
“As aulas acontecem duas vezes por semana, porém não são
suficientes”;
“Três aulas por semana, insuficiente.
“Duas vezes. Não.”
No ensino de Biologia seja no modo presencial ou remoto, assim como em outras áreas do
conhecimento, é necessário adotar determinadas orientações metodológicas, e seguir os
conteúdos propostos por suas diretrizes curriculares da educação básica, de forma que os
conteúdos sejam abordados da melhor forma possível, melhorando o processo de
aprendizagem do aluno, mesmo que essa carga horária não seja suficiente. Sendo assim,
segundo os Parâmetros curriculares (1997), o conhecimento de Biologia
deve tratar de questões polêmicas, a respeito do desenvolvimento, do aproveitamento
de recursos naturais e da utilização de tecnologias resultado da intensa intervenção
humana no ambiente, fazendo com que o aluno seja capaz de julgar e avaliar as
dinâmicas que envolvem os ecossistemas, os organismos, ou seja como a natureza se
comporta e a vida se processa.
Se adequando à nova realidade de ensino, e utilizando a internet como facilitadora para a
transmissão os conteúdos de Biologia, o ambiente virtual apresenta certas interfaces
desconhecidas por grande parte dos professores, por isso foi disponibilizado por parte de
algumas escolas, orientações prévias para utilização de plataformas virtuais, no entanto isso
ocorreu para apenas 50% dos entrevistados, os 50% restantes, tiveram que buscar alternativas
por conta própria (Figura 6).
Tal medida foi necessária, pois para se realizar as atividades educativas propostas, era preciso
que o docente entendesse o potencial dos recursos disponíveis, e implementasse soluções
tecnológicas que antes do Covid-19, eram vistas como secundárias e agora se transformaram
em ferramentas padrões para dar aulas síncronas e assíncronas, compartilhar conteúdos,
corrigir trabalhos, tirar dúvidas e trocar conhecimentos (ALAN, 2020)
Figura 6-Foram disponibilizadas orientações prévias sobre o uso das plataformas que seriam utilizadas
no ensino remoto?

Fonte: Dados da pesquisa,2021

Ainda mais que, de acordo com Oliveira, Gomes e Barcellos (2020), se durante o Ensino
presencial o papel do professor era fundamental, no Ensino remoto é de suma importância,
desde que ele se familiarize com as ferramentas tecnológicas e elabore táticas eficazes de
Ensino remoto. Que devem ser desenvolvidas de forma mais genérica e robusta, em um curto
prazo, pois não é possível prender a atenção do aluno em frente a tela de um aparelho
eletrônico por muito tempo, suprindo assim as carências do ensino.
Desta forma, o professor tem que buscar diferentes maneiras para que o aprendizado “não
esteja centrado na interação individual de alunos com materiais instrucionais, nem se resuma
à exposição de alunos ao discurso professoral, mas se realize pela participação ativa de cada
um e do coletivo educacional numa prática de elaboração cultural”. (PCN,1999, p.7).

3.3 O USO DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NA BUSCA DA MINIMIZAÇÃO

DE DANOS

De acordo com os PCN (1999, p15) “é necessário promover um aprendizado ativo em

Biologia, que vá além da memorização de nomes de organismos, sistemas ou processos, para
isso é necessário que os conteúdos sejam apresentados como problemas a serem resolvidos
com os alunos”.
No entanto, mesmo antes da pandemia, quando era possível professor e aluno estarem
fisicamente juntos em sala de aula, esse já era um grande desafio para os professores. A partir
do momento em que o ambiente virtual passou a ser o espaço de aprendizagem, eles
precisaram entender os diversos modos como se processaria essa nova atribuição de sentidos
para poderem operar sobre ela compreendendo as alternativas que teriam à sua disposição
para ministrarem seus conteúdos. O que fez com que muitos se reinventassem dando
continuidade às suas aulas sem deixar os estudantes desamparados.
Com isso, diferentes ferramentas tecnológicas passaram a auxiliá-los no processo de
aprendizagem. Como essas ferramentas podem variar desde plataformas de aprendizagem
online, videoaulas, até transmissão maciça de programas de rádio ou TV, tal escolha deveria
ser feita sempre levando em consideração a realidade vivida por cada aluno.
Gráfico 2-Ferramentas de ensino virtual utilizados pelos docentes no ensino remoto .

Fonte: Dados da pesquisa, 2021

Como o ambiente virtual passou a ser o centro dos processos de aprendizagem, muitas das
plataformas de videoconferências como Microsoft Teams e Zoom, Google meet, plataformas
de aprendizagem Google Classroom, YouTube e aplicativos de mensagens como Whatsapp,
passaram a integrar o dia a dia da rotina escolar (Gráfico 2).
Ferramentas como o Google Meet e Zoom proporcionam a interação entre professores e
alunos através de videoconferência, aproximando-os e propiciando um ambiente semelhante a
sala de aula.
“O Google Meet foi pensado para ser uma ferramenta altamente eficaz em sua
proposta e de simples acesso. Para participar de uma reunião e só você entrar no link
que foi compartilhado. Sem contas, plugins ou configurações”. (GOOGLE,2021)
Além de ser uma ferramenta de fácil acesso
“Durante a conferência, os participantes podem compartilhar suas telas com os demais
para mostrar atividades, processos, tarefas etc. Sempre que for necessário encaminhar
algum link para que os participantes tenham acesso, basta utilizar o chat da sala,
enviando mensagens para o grupo”. (GOOGLE,2021)
Diferentemente de alguns recursos, não precisa ser instalado em computador, pode ser
utilizado através de smartphone o que proporciona o acesso de muitos alunos de baixa renda.
E se no momento da aula o aluno não tiver acesso à internet, o Google meet permite que o
professor grave as aulas para todos assistirem posteriormente, e crie números de discagem
automática para que todos possam ter condições de ingressar mesmo de um local remoto sem
acesso à internet, ou seja, o aluno pode participar da reunião a partir de uma chamada
telefônica, ele não visualiza o que estará sendo transmitido no momento da aula, no entanto
o professor pode disponibilizar anteriormente o material que será utilizado em aula.
O Zoom é semelhante ao anterior, porém apresenta uma restrição de tempo de 40 minutos o
que a difere das demais. Já o Google classroom,
“é uma ferramenta que ajuda os professores a gerenciar e avaliar o progresso com
eficiência, melhorando a conexão com os alunos na escola, de casa e em qualquer
lugar, com ele os professores podem publicar tarefas em uma página específica e
ainda verificar quem concluiu as atividades, além de tirar dúvidas em tempo real e dar
notas pela atividade.” (GOOGLE,2021)
E é a partir dele, aliado com o Google Meet, que os professores realizam o controle e
monitoram a participação dos alunos, na realização das atividades propostas semanalmente,
possibilitando um acompanhamento individualizado.
O uso das ferramentas anteriores, só não são mais utilizados que o aplicativo de mensagem
WhatsApp, que está presente em 98% dos smartphones brasileiros, tornando-se um grande
aliado no ensino brasileiro (LOUREIRO,2019). Ele é o aplicativo utilizado por 100% dos
entrevistados (Gráfico 2), pois além do envio de mensagens de texto, o WhatsApp permite
que o professor envie vídeos, áudios e links de diferentes plataformas audiovisuais. É um
aplicativo de conhecimento geral, que fica claro quando analisamos o que um dos professores
entrevistado diz:
“A ferramenta mais utilizada é o WhatsApp, uma vez que, pelos menos a grande maioria dos
alunos já utilizava a plataforma. Porém, nas demais ferramentas, os alunos sentiram um
pouco de dificuldade.” (DADOS DA PESQUISA,2021)
O WhatsApp possibilita o acesso dos conteúdos online e offline em qualquer lugar que
estejam tornando-se uma excelente saída para organizar o conteúdo didático e manter os
alunos conectados e engajados, e muitos planos de dados móveis não contabilizam o acesso a
esse aplicativo.
Além disso, possibilita que o professor fique em contato com os grupos de até 256 alunos ao
mesmo tempo e com o WhatsApp para web e computador, ele pode sincronizar facilmente
suas conversas com seu computador e conversar da maneira que for mais conveniente
(WHATSAPP, 2021).
Aliado a todas essas ferramentas tecnológicas, temos o YOUTUBE, utilizado por 75% dos
professores, por oferecer dentro de sua plataforma, uma ferramenta chamada “Aprender”
criada para ajudá-los a aproveitar o recurso visual para educar, envolver e inspirar seus alunos
(YOUTUBE,2021). Nele é possível encontrar dicas e truques para trazer o YouTube para a
sala de aula, bem como mais de 400 listas de reprodução de vídeo .E assim como o whatsapp,
é um dos aplicativos de maior familiaridade entre os alunos.
Para Moreira, Henriques e Barros (2020,p 356) estes recursos de aprendizagem são, de fato,
um elemento central e muito importante nesta equação, porque a sua utilização em contextos
virtuais de aprendizagem, permitem congregar todas as vertentes da literacia, podendo, pois,
revelar-se uma opção bastante válida e eficaz. Essas ferramentas estão possibilitando que o
ensino seja explorado de tantas formas diferentes que todos os entrevistados vão adotar pelo
menos uma delas após o fim das restrições da Covid-19, e para que isso ocorra será necessário
que o professor esteja sempre atualizado, pois a cada dia surgem inovações que tornam a
experiência de ensino-aprendizagem enriquecedora.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mesmo sabendo que todo professor apresenta uma prática que pressupõe uma concepção de
ensino e aprendizagem, é necessário que sejam realizadas discussões para determinar a
compreensão dos papéis professor e aluno, da metodologia que será utilizada, e da função
social que a escola desempenha. Tais discussões são importantes “para que se explicitem os
pressupostos pedagógicos que subjazem à atividade de ensino, na busca de coerência entre o
que se pensa estar fazendo e o que realmente se faz” (PCN, 1997, p 30)
Desta forma, a realização das atividades pedagógicas não presenciais não devem apenas
significar a substituição das aulas presenciais, e sim o emprego de práticas pedagógicas
mediadas ou não por tecnologias digitais de informação e comunicação que possibilitem o
desenvolvimento de objetivos de aprendizagem e habilidades previstas na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC), currículos e propostas pedagógicas passíveis de serem
alcançados através destas práticas (BRASIL, 2020).
A realização do ensino remoto, só foi e está sendo possível, graças a atuação desses
profissionais que durante toda a sua carreira são desvalorizados, mas mesmo assim não
deixam de exercer suas funções com maestria, vista as dificuldades que os cercam. Quando
tudo isso passar e olharmos para trás veremos o quanto heroico puderam ser quando o futuro
era incerto. Que esse episódio fique de exemplo para que sejam valorizados aqueles que
através de seu trabalho podem mudar o mundo.
REFERENCIA

ALLAN, Luciana. Como a tecnologia pode ajudar nossas escolas a vencer o Coronavírus?
Exame. São Paulo, 2021. Disponívelem: https://exame.com/blog/crescer-em-rede/como-a-
tecnologia-pode-ajudar-nossas-escolas-a-vencer-o-coronavirus/. Acesso em: 8 ago. 2021.
ALTET, Marguerit. A Observação das Práticas de Ensino Efetivas em Sala de Aula:
Pesquisa e Formação. Cadernos de Pesquisa v.47 n.166 p.1196-1223 out./dez. 2017
Disponível em: https://www.scielo.br/j/cp/a/Kw9Wt8FzG8NtDmcy9sYvDcQ/abstract/?
lang=pt# acesso 19 de jun. 2021
BORBA, Juliana Bono. Uma breve retrospectiva do ensino de Biologia no Brasil. 30
folhas. Monografia (Especialização em Educação: Métodos e Técnicas de Ensino).
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2013. Disponível em:
http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/20730/2/MD_EDUMTE_I_2012_12.pdf
Acesso em :25 mai. 2021
BRASIL. O que é a Covid-19?: Saiba quais são as características gerais da doença
causada pelo novo coronavírus, a Covid-19. Ministério da Saúde. 2021. Disponível
em: https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/o-que-e-o-coronavirus. Acesso em: 20 mai.
2021.
BRASIL. Ministério da Educação Conselho. Nacional De Educação. Reorganização dos
calendários Escolares. Nota de Esclarecimento, de 18 de março de 2020. Diário Oficial da
União: seção 1, Brasília, DF, n.103, p. 32, 01 jun. 2020ª. Disponível:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=145011-
pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192. Acesso em:20 de maio de 2021
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais-Ensino médio / Secretaria de
Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997. 126p, p 30. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencian.pdf. Acesso em 20 de maio de 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI,
2013.Disponivel:http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=15548-d-c-n-educacao-basica-nova-
pdf&category_slug=abril-2014-pdf&Itemid=30192. Acesso: 19 mai.2021
CORDEIRO, J. Caderno de Formação: formação de professores didática geral. I
Universidade Estadual Paulista. Prograd. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011, p. 66-79, v. 9.
FRANCO, Giullya. Como usar o Google Classroom: Estratégias de ensino e
aprendizagem. Site. p. 1-1, 20 jan. 2021 Disponível
em:Https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/como-usar-o-google-
classroom.htm, Acesso: 09 ago.2021
GERHARDT, Tatiana Engel, SILVEIRA Denise Tolfo. Métodos de pesquisa.Universidade
Aberta do Brasil – UAB/UFRGS Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão
para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009
Disponível em: http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf acesso: 27
jun.2021
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6° ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Disponível em:https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e-
tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf Acesso 18 ago.2021
GOOGLE. Google maps: Cidade de Teresina, Piauí. Brasil. Disponível em:
https://www.google.com.br/maps/place/Teresina,+PI/@-5.0937339, 42.7760979,13z/data=!
4m5!3m4!1s0x78e32519a8599c7:0xd4483d47c29fd9c6!8m2!3d-5.0961271!4d-42.8023052?
hl=pt-BR Acesso: 31 de ago.2021
KRASILSCHIK, Miriam. Prática de Ensino de Biologia. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2008
LEITE, Paula Rayanny Mendonça..ANDRADE ,Aldair Oliveira de. SILVA,Viviane Vidal da.
SANTOS,Andreza Marcião dos. O Ensino da Biologia como uma Ferramenta Social,
Critica e Educacional . RECH- Revista Ensino de Ciências e Humanidades – Cidadania,
Diversidade e Bem Estar.Ano 1, Vol 1, Número 1, Jul-Dez, 2017, p. 400-413. Disponível em:
https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/4749 Acesso 11 de jul.2021
LIBÂNEO, José Carlos. ADEUS PROFESSOR, ADEUS PROFESSORA?Novas
exigências educacionais e profissão docente. 13 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
LOUREIRO, R. Pesquisa revela os aplicativos de mensagens mais utilizados no Brasil.
Exame, 04 de set. 2019.Disponível em: https://exame.com/tecnologia/pesquisa-revela-os-
aplicativos-de-mensagens-mais-utilizados-no-brasil/. Acesso: 10 ago.2021

MOREIRA, José António Marques; HENRIQUES, Susana; BARROS, Daniela. Transitando

de um ensino remoto emergencial para uma educação digital em rede, em tempos de
pandemia Disponível em:
https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/9756/1/2020_Transitando%20de%20um
%20ensino%20remoto%20emergencial%20para%20uma%20educa%c3%a7%c3%a3o
%20digital%20em%20rede%2c%20em%20tempos%20de%20pandemia.pdf Acesso 10 ago.
2021
OLIVEIRA, João Baptista. GOMES, Mateus. BARCELLOS, Thais. A Covid-19 e a volta às
aulas: ouvindo as evidências. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.28, n.108, p.
555-578, jul./set. 2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ensaio/a/KphYGvLvmGSXhBTL5F6zfwm/?lang=pt
Acesso: 09 ago.2021
SEDUC. ESTRATÉGIAS E DIRETRIZES SOBRE O REGIME ESPECIAL DE AULAS DA
REDE PÚBLICA ESTADUAL DE ENSINO DO PIAUÍ. Disponível em:
https://www.seduc.pi.gov.br/normativas/3/ Acesso 04 jul. 2021
UNESCO. Estratégias de ensino a distância em resposta ao fechamento das escolas
devido à COVID-19. UNESDOC Digital library. 2020. 8 p. Disponível
em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000373305_por. Acesso em: 20 mai. 2021.
SEBASTIAN, Victor. Google Meet: entenda como funciona e a importância para equipes
digitais.2021 Disponível em: https://www.qinetwork.com.br/google-meet-entenda-como-

funciona Acesso: 09 de ago.2017.

ZOOM-Instruções de uso e funcionalidade. 2021.Site. Disponível em: https://zoom.us/pt-
pt/meetings.html. Acesso:09 de ago.2021
WHATSAPP INC. WhatsApp, 2020. Recursos. Disponível em:
https://www.whatsapp.com/features/. Acesso em :09 de ago.2021
YOUTUBE. Mais do YOUTUBE. Disponível em:
https://www.youtube.com/user/teachers/about. Acesso: 10 de ago. 2021

ANEXO I

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI

CENTRO DE CIÊNCIAS - CCN
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: TCC
TEMA: ATUAÇÃO DOCENTE EM BIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO, EM MEIO A PANDEMIA DE
COVID-19.

"QUESTIONÁRIO PARA ANALISE DO IMPACTO DA PANDEMIA NO ENSINO DE BIOLOGIA"

1º PARTE DO QUESTIONÁRIO (ENSINO PRESENCIAL)

A primeira parte deste questionário, está relacionado ao ensino de Biologia antes da pandemia de Covid-19.

A quanto tempo você ministra aulas de Biologia? Google meat

 1 a 5 anos Google classroom
5 a 10 anos Zoom
10 a 15 anos YouTube
Mais de 15 anos WhatsApp
Em quais series você ministra aula? Goole Teams
1º ano Outros___________________
2º ano
3º ano Você teve alguma dificuldade na utilização de
Outro_________ algum desses aplicativos para ministrar suas aulas?
Com que frequência ocorria suas aulas? Qual?___________________
Uma vez por semana A escola que você trabalha disponibilizou alguma
Duas vezes por semana orientação previa para o uso dessas ferramentas
Três vezes por semana tecnológicas antes do início do ano letivo? Sim
Outro__________ Não
Você acha que a carga horaria das suas aulas eram Como foi a adaptação dos alunos na utilização das
suficientes para abordagem dos conteúdos? ferramentas digitais? __________
Sim Como está sendo a participação dos alunos nas
Não aulas remotas?
Quais recursos didáticos você utilizava em suas Ruim
aulas antes da pandemia de Covid-19? Regular
___________________________________ Boa
Como era a participação dos alunos nas aulas? Ótima
Ruim Com que frequência os assuntos e materiais
Regular didáticos são disponibilizados aos alunos?
Boa _______________________________
Ótima Como é feito o controle e monitoramento da
participação dos alunos na realização das atividades
2º AS PERGUNTAS ASSEGUIR TRATAM DOS propostas? ____________
ENSINO REMOTO Como é realizada a avaliação de aprendizagem?
As perguntas a seguir tratam do ensino de Biologia ________________________________
em meio a pandemia de Covid-19. Você irá adotar alguma das metodologias utilizada
no ensino remoto no ensino presencial?
Como ocorreram as suas aulas no ano de 2020? ______________________________
Não ocorreram aulas
De maneira remota
Presencial
Híbridas (Remota e presencial)
Como estão sendo as aulas neste ano (2021)?
Remoto
Presencial
Híbridas (Remotas e Presenciais)

As suas aulas ocorrem quantos dias na semana?

Você acha essa carga horaria suficiente para
ministrar todos os assuntos propostos?
____________________________________
Quais desses aplicativos você passou a utilizar no
ensino remoto?