Apostila OPERADOR DE EMPILHADEIRA

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

NORMA REGULAMENTADORA - NR 11

TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS


1 - OPERADOR DE EMPILHADEIRA

A Empilhadeira

A empilhadeira é um veículo automotor utilizado para transporte e movimentação de materiais. Dotada de


garfos e outros dispositivos de sustentação de carga, a empilhadeira foi projetada de forma a permitir a
movimentação e o deslocamento de materiais tanto no sentido horizontal com vertical. É utilizada para
transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade de se auto carregar e descarregar, de
acordo com as especificações dos fabricantes. É um veículo de grande utilidade, que substitui, com vantagens,
talhas, pontes rolantes, monovias e também o próprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam várias
pessoas. Seu custo e manutenção são elevados. O operador tem em mãos, diariamente, um patrimônio
inestimável.

Classificação das Empilhadeiras

As empilhadeiras podem ser classificadas de duas maneiras: quanto ao abastecimento e quanto às


características.

Classificação quanto ao abastecimento.

• a gasolina – é a empilhadeira que mais polui o ambiente;


• a diesel – apresenta menor poluição que a anterior;
• a álcool – apresenta menor poluição que a diesel;
• a gás – é a que polui menos, por ser mais perfeita a queima do combustível;
• eletricidade – não apresenta poluição por não haver combustão. Por essa razão é a mais usada nas
empresas alimentícias, farmacêuticas e em espaços confinados. Neste tipo de empilhadeira existe
maior possibilidade de incêndio que nas demais.

Atualmente pode-se adaptar a qualquer dos primeiros tipos acima um dispositivo denominado oxi-
catalizador que economiza combustível e elimina os odores e o monóxido de carbono, reduzindo o índice de
poluição.

Classificação quanto às características

• Mecânica normal – possui câmbio com conversor de torque;


• Mecânica normal com acoplamento fluído – facilita as operações e diminui a quantidade de mudanças
de marcha ao sair e ao parar.
• Hidramática normal – possui câmbio hidramático.

O Equilíbrio da Empilhadeira

A empilhadeira é construída de maneira que o seu princípio de operação é o mesmo de uma gangorra. Assim
sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser equilibrada por um contrapeso igual ao peso da carga colocada
no outro extremo, desde que o ponto de equilíbrio ou centro de apoio esteja bem no meio da gangorra.
Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada, bastando para isso
deslocar o ponto de equilíbrio ou centro de apoio para mais próximo da carga.

Assim sendo, é muito importante saber qual a distância do


centro das rodas até onde a carga é colocada.

Capacidade de carga

Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga


especificada a um determinado centro de carga, isto em
virtude de transportar sua carga fora da base dos seus
eixos, ao contrário do que acontece com uma carga
transportada por caminhão.

Caso o peso da caga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga esteja além do
especificado para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e consequente tombamento, com sérios prejuízos tanto
para o operador quanto para o equipamento ou para a carga.

Os fatores que influem no equilíbrio de uma gangorra são os pesos utilizados em seus extremos e as
distâncias desses pesos em relação ao centro de apoio ou ponto de equilíbrio. Como não se pode variar o
peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição de seu centro de gravidade em ralação ao centro das rodas
dianteiras, ficamos limitados a procurar o equilíbrio somente escolhendo adequadamente as dimensões e peso
das carga e sua posição sobre os garfos.
As empilhadeiras têm uma tabela onde é especificada o centro de carga e a carga correspondente; é a Placa
de identificação.
A relação carga x distância obedece a tabela de carga abaixo:
Se o operador tentar pegar a mercadoria, com o centro de carga maior que o especificado, sem obedecer a
diminuição de peso relativa, pode comprometer a estabilidade frontal da empilhadeira.

Para se manter as cargas bem firmes em cima dos


garfos, o comprimento dos mesmos deve atingir pelo
menos ¾ da profundidade da carga, ou seja, 75%.
Estabilidade lateral
Todo operador deve conhecer o que é estabilidade
lateral, ou seja, como operar a máquina sem ocorrer o
risco de que ela tombe para os lados.
Para que haja estabilidade, qualquer equipamento precisa ter uma base de apoio. Por exemplo:

Na Empilhadeira, a base é feita em três pontos: dois deles estão na parte frontal da máquina, são as rodas da
tração. O terceiro ponto é o de união entre o chassi e o eixo de direção, que é formado por um pino montado
no meio do eixo de direção e fixado ao chassi .
Este tipo de montagem permite que as rodas de
direção acompanhem as irregularidades do terreno,
fazendo com que as quatro rodas sempre estejam
tocando o solo.

Centro de gravidade
Além da base, há um outro dado importante para a estabilidade lateral, que é o centro de gravidade
Numa empilhadeira o ponto central de gravidade está localizado em algum lugar na altura do motor, mas não
devemos esquecer que a carga também tem um centro de gravidade.
Neste caso surge um terceiro ponto que é o resultado da combinação dos dois primeiros e vai variar de acordo
com a movimentação feita com a carga.

Quando elevamos ou inclinamos a carga, o centro de gravidade muda de posição.


Considerando o fio de prumo no (CG), no momento em que a empilhadeira passar sobre uma pedra ou um
buraco se a ponta do prumo cair fora da base, ela tombará.
Componentes da Empilhadeira
Carcaça ou chassi
É a estrutura metálica, geralmente em chapa de aço, que serve de contrapeso para a carga e de proteção para
vários componentes da empilhadeira
Volante - Dispositivo de controle de direção do
veículo. Pode ser girado tanto para a direita como
para a esquerda.
As empilhadeiras que têm três rodas podem dar
uma volta completa sem sair do lugar. O volante
deve ser mantido limpo, evitando-se choques que
possam danificá-lo, bem como tração
desnecessária como, por exemplo, utilizá-lo como
apoio para subir na empilhadeira.
Contrapeso - Construído de ferro fundido, situa-se na parte traseira, com o objetivo de equilibrar a empilhadeira
quando carregada.
Torre de Elevação - Dispositivo utilizado na sustentação dos garfos. Movimentando-se no sentido vertical,
inclinando-se para frente e para trás.
Garfos - São dispositivos utilizados para carregar, transportar e empilhar materiais. Podem ser deslocados
manualmente no sentido horizontal e verticalmente pelos controles da empilhadeira.
Pedais - Dispositivos que auxiliam o comando do veículo.
• Embreagem: serve para desligar o motor do câmbio. Utilizado nas saídas, mudanças de marchas e
paradas. Localiza-se no assoalho, á esquerda da coluna de direção.
• Freio: Serve para parar ou reduzir a velocidade. Localiza-se no assoalho, à direita da coluna de
direção.
• Acelerador: Serve para imprimir maior velocidade ao veículo. Localiza-se no assoalho, à direita do
freio.
Alavanca de Freio e Estacionamento - Deve ser usada para estacionar a empilhadeira ou para substituir o
pedal de freio em caso de uma eventual falha.
Buzina Sinal sonoro - deve ser acionado em cruzamentos, entrada e saída de portas e locais de pouca
visibilidade, visando alertar pedestres e outros veículos. O uso correto é dar três toques curtos.
Motor - É o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas hidráulicas e o câmbio
mecânico ou hidramático.
Sistema Elétrico - É o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas, platinado, alguns instrumentos do painel,
lâmpadas etc. Qualquer avaria nesse sistema é indicado pelo amperímetro ou lâmpada piloto.
Sistema de Alimentação - É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosar o combustível utilizado na
alimentação do motor de combustão interna. A água e o óleo são elementos indispensáveis para o bom -
funcionamento do motor.
Sistema Hidráulico - Conjunto que movimenta o óleo com a pressão necessária para elevar e inclinar a torre.
Bateria - Componente do sistema elétrico, que armazena e fornece energia elétrica á empilhadeira. Encontra-
se na parte lateral da empilhadeira.
Pneus - Componentes sobre os quais se apoia e movimenta a empilhadeira. Podem se maciços ou com
câmaras. A pressão normal dos pneus é de 100 libras.
Radiador - Reservatório de água que refrigera o motor. Situa-se na frente da hélice do motor.
Alavanca de Câmbio - Dispositivo que serve para mudança de velocidade e sentido de direção do veículo. É
conveniente não dirigir com velocidade máxima, levando carga perigosa no veículo ou quando tiver que fazer
curvas bruscas e rápidas. As direções em que a alavanca deve ser mudada sempre constam em plaquetas
fixadas na empilhadeira. Nunca mude a alavanca para a ré se a empilhadeira (inclusive a elétrica) estiver em
movimento.
Diferencial - É o conjunto de engrenagens que faz as rodas girarem, e conserva o veículo em equilíbrio nas
curvas, permitindo que as rodas traseiras movimentem-se com velocidade diferentes uma das outras.
Caixa de Câmbio - É o conjunto de engrenagens, que serve para mudar as velocidades e o sentido de
movimento do veículo, a partir do posicionamento que se dá a alavanca de câmbio.
Transmissão automática - É o conjunto que permite a mudança automática das marchas de velocidade.
Sistema de filtros - É o conjunto dos filtros de ar, combustível, lubrificante, hidráulico e suspiro.
Painel de instrumentos - No painel de leitura, o operador encontra um observador fiel, que registra os principais
pontos vitais dos componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve prestar muita atenção nesse painel.
O painel de instrumentos deve ser conservado sempre limpo, com todos os instrumentos apresentados com
funcionamento.
Componentes do painel

 Manômetro de pressão de óleo  Horímetro

 Lâmpada piloto de óleo  Marcador de combustível

 Lâmpada piloto de gerador  Marcador de temperatura

 Chave de contato  Afogador

Ao constatar uma anormalidade grave, o operador deve


desligar imediatamente a chave de contato, antes de
qualquer outra providência.
Manutenção
Um bom operador, deve saber detectar defeitos e tomar
as devidas providências antes que estes se tornem maiores
ou perigosos, diminuindo assim o custo e o tempo de parada
da máquina. Faça Check-in-list
• Bateria
• Nível de óleo do cárter
• Óleo do hidráulico / Óleo do Hidramático
• Embreagem • Pneus
• Freio / Freio de mão • Radiador
• Combustível • Extintor de Incêndio
• Filtro de Ar

Normas de segurança
Segurança é um fator básico quando se opera com a empilhadeira. Sempre que a máquina for colocada em
movimento, o operador deve estar preparado para os imprevistos.
As empilhadeiras não devem ser dirigidas por pessoas que não estejam habilitadas ou autorizadas para isso.
Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve fazê-lo com cuidado. Deve observar o ambiente. As
partidas rápidas prejudicam a máquina.
O operador deve estar sempre atento ao painel, pois este mostra irregularidades da máquina.
Na troca de marchas, o operador deve ter cuidado, pois uma avaria na caixa de câmbio leva bastante tempo
para ser consertada e consequentemente haverá prejuízos em dinheiro e tempo para a Empresa.
As empilhadeiras devem ser freadas suavemente. Deslizamento das rodas e frenagens violentas são
perigosas e prejudiciais ao veículo e à carga.
O operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras. Nessas condições, o
operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direção) dos veículos. A habilidade de um operador
em evitar acidentes é uma indicação de sua perícia. Qualquer pessoa pode aprender a dirigir uma
empilhadeira, mas poucas podem realizá-lo com segurança. A segurança é um fator básico quando se opera
uma empilhadeira.
Veja, agora, estas 100 (cem) Normas de Segurança, que todo bom operador deve seguir:
1. Ao ligar a empilhadeira, verifique sempre se a marcha está desengatada.
2. Movimentar a alavanca de marcha: se for para a frente, colocá-la para a frente; se for àré, colocá-la para
trás, sem arranhar, pisando na embreagem até o fim.
3. Verificar se o freio de mão está desengatado.
4. Transitar sempre com os garfos um pouco acima do chão (15 a 20cm).
5. Se for andar em marcha à ré: olhar com cuidado o piso, pessoas e obstáculos que estiverem nas
proximidades.
6. Se for andar para a frente: olhar sempre com cuidado para o piso e para pessoas à sua frente.
7. Tirar o pé do freio e acelerar devagar para a saída.
8. Para carregar, conservar a empilhadeira na posição horizontal e a torre na vertical.
9. Baixar os garfos somente até a altura suficiente para que os mesmos entrem embaixo do que vai ser
levantado.
10. Posicionar a empilhadeira frontalmente (ou perpendicularmente) à carga até que esta encoste na torre, e
levantar os garfos.
11. Deslocar de ré a empilhadeira até que a mesma tenha saído do lugar onde se encontrava.
12. Levantar os garfos o mínimo possível para o transporte. O suficiente para evitar lombadas.
13. Inclinar a torre para o lado do motorista (para trás), sempre que tiver carga.
14. Fazer as manobras necessárias, sempre tomando cuidado com o que está às suas costas e de ambos os
lados, para evitar colisões e acidentes.
15. Dirigir com cuidado pelos caminhos.
16. Em cruzamentos ou passagens sem visão, buzinar sempre.
17. Não fazer curvas em alta velocidade.
18. Diminuir a marcha quando o piso tiver ondulações ou estiver molhado.
19. Tomar o cuidado de levantar e abaixar os garfos sempre que tiver de ultrapassar obstáculos.
20. Quando estiver transportando carga delicada, andar na menor velocidade possível, para evitar a queda da
mesma.
21. Quando estiver transportando tambores, evitar parar ao ultrapassar os obstáculos, pois uma parada brusca
pode causar movimento dos mesmos, ocasionando a sua queda. Os tambores devem sempre ser amarrados
entre si, com cordas ou correntes.
22. Avaliar bem o local por onde irá passar, para não provocar colisões da máquina ou da carga com o que
estiver no caminho.
23. Procurar sempre os caminhos mais fáceis e mais seguros de serem percorridos.
24. Buzinar regularmente (pelo menos três vezes) sempre que se aproximar de pessoas que estejam andando,
puxando algum carrinho, ou carregando algo; evitando assustá-las.
25. Evitar as manobras muito difíceis.
26. Não provocar situações embaraçosas e perigosas.
27. Não assustar propositalmente os colegas.
28. Não andar em grande velocidade.
29. Não fumar enquanto estiver ao volante ou abastecendo a empilhadeira.
30. Segurar sempre o volante com as duas mãos, a não ser quando tiver que acionar dispositivos de comando.
31. Não admitir brincadeiras em volta da empilhadeira.
32. Considerar sempre o tipo de material a ser transportado.
33. Verificar a maneira mais fácil de carregar e descarregar o material.
34. Verificar sempre o peso e o volume da carga.
35. Durante as descargas, não permitir pessoas em volta da empilhadeira.
36. Olhar sempre para trás na hora de dar marcha à ré, após a descarga.
37. Tomar cuidados especiais com determinados materiais a serem transportados.
38. Usar sapatões apropriados.
39. Ao iniciar o serviço, limpar a máquina por fora, tirar o óleo do piso, limpar o volante, limpar as partes fixas
da empilhadeira.
40. Não mexer no motor e acessórios da empilhadeira.
41. Comunicar imediatamente, ao Supervisor ou à Manutenção, qualquer defeito verificado na empilhadeira.
42. Sempre que não tiver visão de frente, dirigir a máquina em marcha à ré.
43. Com a empilhadeira carregada, descer rampas em marcha à ré.
44. Com a empilhadeira descarregada, andar sempre de frente.
45. Quando estiver dirigindo de marcha à ré, olhando para trás pelo lado direito, usar sempre o pé direito para
o freio e acelerador.
46. Andando para a frente, usar o pé direito para acelerar, e o pé esquerdo para frear (hidramático).
47. Quando estiver seguindo outra empilhadeira, não ultrapassá-la, a não ser que ela pare e seja avisada.
48. Nunca fazer reversão (para frente ou para trás) com a máquina em movimento.
49. Para verificação dos níveis de óleo, deixar a máquina em lugar plano.
50. Encher o tanque de combustível sempre antes de iniciar o serviço.
51. Quando estiver operando a empilhadeira, nunca deixar de observar: pressão de óleo,
amperagem,temperatura e nível de combustível.
52. Não dirigir a empilhadeira com a perna esquerda para fora.
53. Nunca transportar pessoas na empilhadeira, qualquer que seja o local e o motivo alegado.
54. Não deixar estopas, panos ou resíduos de óleo e graxa, em cima da empilhadeira, o que pode ocasionar
incêndios.
55. Observar rigorosamente todos os regulamentos e sinalizações de trânsito interno estabelecido pela
Empresa.
56. Observar os regulamentos de trânsito, quando operando forad~ propriedade da Empresa.
57. Não efetuar meia volta em rampa ou plano inclinado, pois há possibilidade de tombamento.
58. Certificar-se de que as rodas e as extremidades da carroceria do caminhão estejam devidamente calçadas,
antes de nela entrar com a empilhadeira.
59. Não transportar líquidos inflamáveis ou corrosivos, a não ser em recipientes especiais.
60. Verificar o lacre do extintor de incêndio.
61. Usar macacão ou outra indumentária especificada ao dirigir empilhadeira.
62. Usar luvas, sempre que possível, para mexer na carga.
63. Nunca ajustar a carga introduzindo o braço pela coluna.
64. Não utilizar o acelerador como buzina.
65. Nunca soltar os garfos totalmente no chão para chamar a atenção de pedestres.
66. Não utilizar garfos para empurrar, qualquer que seja o objeto.
67. Pessoas não autorizadas ou não treinadas não devem dirigir empilhadeira.
68. Usar somente macaco do tipo “jacaré” para trocar os pneus da empilhadeira.
69. Tomar cuidado ao passar embaixo de pontes rolantes, utilizando a faixa de segurança.
70. Nunca colocar ou deixar a máquina em movimento estando fora dela.
71. Nenhuma carga deverá ser levantada ou transportada numa só lança do garfo da empilhadeira.
72. Nos dias chuvosos, use capa ao trafegar em pátio aberto, usando encerados para proteção da carga.
73. Não dirija com as mãos molhadas ou sujas de graxa.
74. Tambores somente devem ser transportados em estrados.
75. Ao transportar tubos de oxigênio ou acetileno, devem ser evitados choques violentos e contatos da válvula
com substâncias graxas.
76. Iniciar o carregamento dos caminhões da frente da carroceria para trás.
77. Cargas colocadas de um lado da carroceria do caminhão devem ser carregadas e descarregadas por este
mesmo lado.
78. Dirija-se sempre perpendicularmente à carroceria do caminhão.
79. Deve-se empilhar somente materiais iguais.
80. Pilhas de tambores devem ser feitas até o limite máximo de três camadas. Entre as camadas, recomenda-
se utilizar chapas de madeira.
81. Empilhamento de amarrados de chapas devem ser feitos até o limite máximo de dois metros de altura.
82. Observar sempre o alinhamento da pilha, na horizontal e na vertical.
83. Observar sempre uma distância de aproximadamente 5cm entre as pilhas.
84. Quando for empilhar estrados com sacos, observar que a pilha não fique inclinada por má arrumação
destes.
85. Ao empilhar estrados carregados com sacos, verifique se o estrado tem fundo fechado. Se não tiver, não
empilhe.
86. Observar 5 camadas de sacos por estrado, no máximo.
87. Colocar o equipamento de forma que possa ser removido por uma empilhadeira e que permita o acesso
aos demais equipamentos.
88. Se for pegar estrados no sentido longitudinal (lado maior), coloque luvas de prolongamento nos garfos,
89. Em se tratando de empilhamento a partir de 2 metros de altura, o operador deve redobrara atenção, poiso
equilíbrio da máquina e da pilha se tornam bastante instáveis.
90. Fardos de alumínio devem ser transportados, no máximo, dois por vez, pois é uma carga muito instável,
fácil de cair nos garfos ao menor solavanco.
91. Nenhum equipamento deve ser colocado de forma a obstruir os corredores de circulação.
92. Ao estacionar a empilhadeira, verificar se o local é plano e se não obstrui extintor de incêndio ou passagem
de pessoas ou equipamentos.
93. Não transportar latas empilhadas. Transportar no máximo duas latas, dispostas uma ao lado da outra.
94. Não se atirar contra as cargas; você pode danificar o material e também a si mesmo.
95. Evitar marchas à ré bruscas, principalmente se estiver transportando cargas.
96. Nunca deixar alguém embaixo de uma carga suspensa.
97. Nunca puxar ou empurrar carros, caminhões, empilhadeiras ou outros veículos com a empilhadeira.
98. Permanecer a uma distância razoável de outros veículos. No mínimo uma distância equivalente a três
empilhadeiras.
99. Utilizar sempre na empilhadeira o “protetor do operador” e o “protetor de carga
100. Antes de iniciar o serviço com a empilhadeira, verificar sempre a tabela “Observações Diárias” deixada
pelo outro operador.
101. Ao subir uma rampa com carga, sem ter visão à frente, procurar um ajudante para auxiliar.
102. Não utilizar a empilhadeira como elevador de pessoas, a não ser com a gaiola acoplada.
103. Em ultrapassagem de portas verificar antes, e sempre, a altura e largura das mesmas.
104. A velocidade máxima de segurança para deslocamento em linha de produção, deve ser de 5 KmIh.
Folha de Informação
A capacidade nominal de uma empilhadeira geralmente é válida somente quando a máquina está no plano
com a coluna vertical. Convém lembrar que qualquer empilhadeira pode ser tombada, se houver descuido
quando da elevação da carga.
Antes de tentar elevar uma carga, o operador deve observar se o peso dessa carga está dentro da capacidade
do veículo.
Quando apanhar objetos de forma cilíndrica, que estejam deitados (por exemplo, tambores) incline os garfos
ligeiramente para a frente, de modo que as pontas dos garfos deslizem no chão e penetrem sob tais objetos
(fig.
Rolos, barris, tambores e objetos semelhantes, que possuem bordas ou arestas, podem ser transportados
mais facilmente, prendendo-os lateralmente com ambos os garfos (fig. 23).

Quando a carga tiver sido elevada até a altura desejada, leve a alavanca para a posição neutra e aproxime o
veículo até a base da pilha sobre a qual a carga será colocada.
Embora uma carga possa ser removida ou colocada sobre uma pilha usando-se o sistema de elevação, o
operador descobrirá que, com prática, as cargas podem ser colocadas e removidas inteiramente, inclinando-se
os garfos para frente ou para trás.
Procurar elevar a carga somente quando a máquina estiver perto da pilha. Este procedimento reduzirá os
esforços no motor e freios.
Ao operador compete estudar o problema de movimentação de cargas, estar sempre atento às operações que
exigem cuidados e obter o máximo rendimento de trabalho, com o mínimo de fadiga para ele e para a
empilhadeira.
Sempre que houver dúvidas sobre a resistência de pisos (de instalações ou de outros veículos), o operador
deverá efetuar uma cuidada inspeção antes de ter acesso a eles com a empilhadeira.
Dimensionamento de espaços
O problema de dimensionamento de espaços envolve toda a instalação de uma indústria, desde a recepção,
passando pela produção, até a expedição. Planta leiaute convencional

Um layout de armazenagem leva em conta as exigências de estocagem de curto e longo prazo, partindo de um
conhecimento bastante aproximado das tendências do material estocado e das eventuais flutuações da
demanda, informações sem as quais o layout se torna simples previsão sem base.
Uso de EPI´s
A seguir, confira quais são os 5 principais EPIs para trabalhos com empilhadeira.

1. Óculos de segurança
Para que o operador conduza a empilhadeira de forma segura, é preciso garantir que a visibilidade esteja em
boas condições. Dessa forma, uma maneira de reduzir os efeitos da poeira e outras partículas sólidas é a partir
da utilização de um óculos de segurança.

Além de ser importante para visibilidade, cabe destacar a relevância do uso do óculos em situações onde há
eventuais choques. Isso é assegurado por meio de lentes resistentes, as quais são projetadas justamente para
suportar o impacto contra pequenos fragmentos em alta velocidade.

2. Protetor auditivo

Muitas empilhadeiras emitem ruídos durante o funcionamento, os quais são classificados como acima do nível
tolerável pelo ouvido humano. Deste modo, a intensidade do som precisa ser minimizada tanto para a
saúde auditiva dos colaboradores, quanto para garantir a atenção do operador enquanto conduz o veículo com
segurança.

Para fazer essa proteção é possível utilizar o protetor auricular ou os abafadores de ruídos. O protetor auricular
é mais recorrente em situações em que o ruído é menos intenso, pois sua capacidade de isolar o som é menor
quando comparada a dos abafadores.

Já os abafadores de ruídos são equipamentos de segurança auditiva mais robustos, que conseguem isolar
ruídos mais intensos e de maior nível em decibéis. O uso dessa proteção auditiva pelo operador de
empilhadeira é essencial, já que ele é o colaborador que mais estará exposto ao ruído do veículo.

3. Capacete de segurança

Certamente é um dos principais equipamentos de segurança, pois, protege a região da cabeça do colaborador.
Assim, quando a empilhadeira estiver em uso, é fundamental que os colaboradores utilizem o capacete de
segurança, para que estejam protegidos caso aconteça algum acidente com a carga que está sendo
deslocada.

4. Luvas de segurança

O trabalho com empilhadeiras também envolve o manuseio de paletes e a movimentação de cargas. Essas
tarefas, obrigatoriamente, precisam ser executadas com a utilização de luvas de segurança, visto que
oferecem riscos para as mãos.

Com esse equipamento, o colaborador protege as mãos de calos, cortes, ferimentos em geral e, ainda, garante
o devido conforto térmico em situações onde há o contato direto com cargas aquecidas.

5. Calçado fechado

Esse é um Equipamento de Proteção Individual indispensável na indústria. É simplesmente inimaginável algum


colaborador atuar em regiões onde há empilhadeiras com o pé descalço.

Dessa forma, garantir um calçado que proteja os pés e que possibilite uma locomoção adequada é
fundamental. A bota é um bom exemplo desse tipo de EPI, já que ela mantém os pés seguros numa eventual
queda de cargas pesadas e evita escorregões por meio do seu solado antiderrapante.

Conheça outras medidas preventivas


Além desses equipamentos de proteção individual, as empresas que possuam empilhadeiras necessitam
atentar a outras medidas de segurança. Uma delas é a sinalização de toda a área de tráfego de empilhadeiras,
pois é preciso ficar claro para todos os colaboradores (e visitantes) em quais regiões específicas há a atuação
desse veículo.

Vale ressaltar também que não é qualquer funcionário que está apto a dirigir uma empilhadeira. Muitas vezes a
pressa faz com que colaboradores não treinados tentem utilizar os recursos desse veículo. Entretanto, essa
atitude irresponsável pode ocasionar em acidentes de trabalho, uma vez que é preciso capacitação específica
para conduzir empilhadeiras.

Outra medida de segurança importante de ser mencionada é a prudência com a capacidade máxima de carga
do veículo. Deste modo, se o manual do veículo estipula um valor de carga máxima de
içamento/deslocamento, é preciso sempre respeitar a esse limite.

Ainda, a velocidade de deslocamento desse veículo precisa ser compatível com o peso da carga que está
sendo deslocada. Essa medida preventiva de segurança é extremamente importante, pois, deslocar cargas
pesadas a altas velocidades representa um grande risco de acidente de trabalho.

Entenda a importância da qualidade do EPI

Além de assegurar que todos os colaboradores estejam utilizando o EPI nas áreas onde há atuação de
empilhadeiras, é relevante atentar também à qualidade do equipamento de proteção.

Essa preocupação se faz necessária pelo fato de EPIs de má qualidade também serem capazes de causar
acidentes de trabalho, colocando em risco a saúde dos funcionários. Deste modo, buscar revendedores de
equipamentos de proteção individual com boa reputação no mercado é primordial para assegurar a saúde
humana.

O uso dos Equipamentos de Proteção Individual é uma importante medida preventiva de segurança, isto é, tem
capacidade para evitar acidentes de trabalho. Entretanto, vale ressaltar que a sua utilização não isenta
totalmente o colaborador do risco de um acidente.

Essa observação é válida pelo fato de que há colaboradores que acreditam estar completamente protegidos ao
utilizar corretamente os EPIs. Essa postura equivocada muitas vezes faz com que situações de risco sejam
assumidas de forma irresponsável, aumentando as chances de ocorrer um acidente de trabalho.

Então, após analisar as vantagens para a segurança dos trabalhadores proporcionadas pelos principais
EPIs para empilhadeira, é fácil perceber que o uso desses equipamentos é imprescindível. Portanto, essa
medida de segurança passa a ser essencial para combater o elevado número de acidentes de trabalho nas
indústrias.

Como operar uma empilhadeira?

A empilhadeira é um veículo extremamente específico, e sua condução requer a preparação adequada,


prática, concentração e supervisão de novatos na função.
Os comandos que guiam a empilhadeira estão nas rodas traseiras, e, por isso, é muito fácil perder o
contrabalanceamento de equilíbrio do mesmo, já que a forma de distribuição de peso da carga sobre a
estrutura do veículo dificulta a habilidade de manter os rumos da direção.
Também é importante ressaltar que é fundamental conhecer a fundo o manual de operação da empilhadeira
antes de partir para a prática.
Antes de começar, é imprescindível fazer uma checagem do veículo, analisando os pneus, medidores,
informações do painel, controles e os aspectos hidráulicos, garantindo que não há nenhuma alteração
significativa que comprometa o funcionamento da máquina.
Em seguida, cheque se o garfo da empilhadeira está configurado de forma correta em relação a carga da vez.
Considere o tamanho e o peso do carregamento.
Se necessário, faça ajustes na largura do garfo. Por fim, garanta que seu ambiente de locomoção esteja livre
de objetos que possam ser obstáculos, e que tudo esteja iluminado e delimitado de maneira adequada.
Depois desses passos iniciais, a empilhadeira está pronta para começar os trabalhos. Operando os controles,
você precisa erguer o garfo, com sua carga já corretamente posicionada sobre ele.
É importante não levantar demais o carregamento. Deixe-o a altura mínima necessária para movê-lo de lugar,
garantindo, assim, a estabilidade da empilhadeira. Por fim, ligue o veículo e utilize as alavancas e botões de
controle para movê-la de acordo com as suas necessidades.
Controle bem a velocidade, para garantir o equilíbrio das rodas traseiras do veículo. Então, é só guiar sua
carga até seu destino final.

Empilhamento

• Aproxime-se da pilha com a carga abaixada e inclinada para trás;


• Reduzir a velocidade e parar na frente da pilha, brecar e diminuir a
inclinação para trás até um ponto suficiente para manter a estabilidade da
carga;

• Elevar a carga até a altura desejada para o empilhamento;


• Quando a carga estiver longe do alto da pilha, dirigir para frente, se
necessário, para aproximar o veículo da pilha, e brecar novamente.
Avançar a carga, tomando cuidado para não deslocar cargas das
pilhas adjacentes;
• Quando a carga estiver sobre a pilha, colocar o mastro na posição
vertical e baixá-la.
• Quando a carga estiver empilhada com segurança, baixar os garfos
até soltá-los do palete e recolhê-los. Nessa posição, a inclinação para a
frente pode ser útil.

• Se os garfos não estiverem afastados totalmente da pilha, o veículo


deve ser movimentado para trás.
• Quando os garfos estiverem longe da pilha, brecar novamente se o
veículo foi movimentado e inclinar o mastro para trás e baixá-lo até
pouco acima do chão, antes de ir embora.

Desempilhamento

• Parar na frente da pilha e brecar. Colocar o mastro na posição


vertical. Se necessário, ajustar a abertura dos garfos à largura da
carga e assegurar-se de que o peso da carga está dentro da
capacidade do veículo

• Elevar os garfos até uma posição que permita


a entrada no palete.
• Se necessário, dirigir para frente para
aproximar o veículo da pilha, e brecar novamente.
Avançar o mastro para a frente, sob a carga.
• Levantar a carga até ela se afastar da pilha
e inclinar cuidadosamente para trás, o suficiente
para estabilizar a carga.
• Quando a carga estiver longe do alto da
pilha, recolher o mastro. Quando necessário,
movimentar o veículo ligeiramente para trás,
afastando-o da pilha, certificando-se de que o
caminho está livre e tomando cuidado para não
deslocar cargas das pilhas adjacentes.
• Baixar a carga cuidadosamente e uniformemente até a posição correta de percurso, inclinar para trás
totalmente antes de ir embora.

Lembre-se: Você é um profissional!!

CAC – Central de Atendimento ao Condutor – Polo Itapeva


CNPJ: 45.848.167/0001-45
Email: [email protected]
Fone: (15)2107 7560 / (15) 99781 7591

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