02 Assistància Ao Parto e PuerpÇrio Normais
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02 Assistància Ao Parto e PuerpÇrio Normais
Puerpério
O puerpério é o período pelo qual a mulher passa após o nascimento do bebê. Ele se inicia logo após
o parto e dura até por volta da 8ª semana após dar à luz. Durante o puerpério ocorrem uma série de
mudanças no corpo da mulher. Esta fase também requer uma série de cuidados.
O que é o puerpério?
O puerpério é o período que a mulher tem para se recompor da gestação, tanto em termos hormonais
quanto corporais. Ele começa logo após o parto do bebê e continua até entre seis e oito semanas
após o nascimento do pequeno. A puerpério dura de seis a oito semanas após o parto. Esta fase co-
meça logo após a saída da placenta”, explica o ginecologista obstetra Marcos Arcader, do Hospital
Adventista Silvestre.
Além das mudanças físicas, já que o corpo está retornando ao estado em que estava antes da gravi-
dez, mudanças emocionais são comuns, já que a mamãe também está se adaptando à nova rotina
com o bebê em casa.
As Fases do Puerpério
O puerpério pode ser dividido em três fases. E cada uma dessas fases envolve algumas transforma-
ções especificas que ocorrem com a mulher.
Puerpério Imediato
A primeira fase é o puerpério imediato. Ele irá ocorrer a partir do momento da saída da placenta e
dura até o 10º dia após o parto. Esta é a fase em que a mulher está aprendendo a amamentar. Além
disso, trata-se do período em que o lóquio, o sangramento no pós-parto, está mais intenso.
Caso a mulher tenha passado por uma cesárea ou tenha tido um parto normal, mas precisado de
pontos na região da vagina, esta também será a principal fase de recuperação deles. Por isso, é co-
mum ter um incomodo maior.
A mulher também tende a se sentir bem cansada, especialmente nos primeiros dias após o parto. Isto
acontece justamente devido ao cansaço causado pelo parto e que muitas vezes se une ao cansaço
da reta final da gestação. Ter o apoio de outras pessoas durante todo o puerpério é muito importante
para a mãe. Porém, nesta fase este apoio é ainda mais importante e além disso, também é necessá-
rio que a mãe receba orientações corretas, tanto em relação à amamentação e outros cuidados com
o bebê tanto quanto os cuidados consigo mesma.
Puerpério Tardio
O puerpério tardio é a segunda fase do puerpério e ocorre entre o 11º dia até por volta do 25º dia.
Nesta fase o lóquio tende a ficar menos intenso. Além disso, o útero começa a regredir ao seu tama-
nho de antes da gestação. Porém, saiba que o útero só irá regredir totalmente entre quatro e seis se-
manas após o parto. Além disso, a recuperação dos órgãos genitais também passa a acontecer.
Puerpério Remoto
Já o puerpério remoto se inicia a partir do 25º dia no pós-parto. Nesta fase o lóquio está na fase final
e pode até já ter acabado, isto porque ele costuma durar no máximo até a 6ª semana de gestação.
Nesta fase também pode acontecer da mulher voltar para seu período fértil e voltar a menstruar. A
menstruação após o parto já pode começar a acontecer a partir de cinco semanas após o parto. Mas
saiba que isto varia muito de acordo com cada mulher. Estar amamentando ou não pode influenciar
nesta questão.
Ao longo do puerpério o corpo da mulher passa por uma série de transformações, a seguir, vamos
apresentar quais são essas mudanças e porque cada uma delas acontece.
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Sangramentos: Uma das primeiras transformações que acontece logo após o parto é o lóquio. O ló-
quio é um sangramento que ocorre com todas as mulheres nos dias após o parto. Ele acontece por
causa da cicatrização do útero, no local onde estava a placenta.
“Não é hemorragia e também não é uma menstruação”, explica o ginecologista obstetra Marcos Arca-
der, do Hospital Adventista Silvestre. Conforme mencionado acima, o lóquio costuma durar no má-
ximo até seis semanas após o nascimento do bebê.
Mudanças nos seios: Os seios passam por uma série de transformações ao longo do puerpério.
Sendo que a primeira delas é a descida do leite. Saiba que a descida do leite costuma ocorrer entre
24 e 72 horas após o parto.
E nesta fase, o corpo dá alguns sinais de que o leite está chegando, as mamas costumam ficar
cheias, quentes e doloridas. “Também é comum a paciente ter uma leve febre, mas trata-se de algo
passageiro”, diz o mastologista Anastasio Berrettini, presidente da Comissão de Aleitamento Materno
da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
Lembrando que antes da descida do leite materno, o corpo da mulher irá produzir o colostro, que tam-
bém é muito importante para os primeiros dias de vida do bebê.
O início da amamentação nem sempre é fácil e algumas dificuldades podem surgir ao longo do pro-
cesso de amamentação. Com alguns cuidados é possível prevenir e tratar os principais problemas
que ocorrem no início da amamentação.
Útero em transformação: é comum que, ao voltar ao tamanho normal, o útero sofra algumas contra-
ções nos dias após o parto. É claro que estas contrações serão muito mais leves do que as do parto,
mas vale avisar que elas são estimuladas pela amamentação;
Mudanças nos cabelos: Os cabelos mudam no período do puerpério. Se na gravidez, os cabelos fi-
cam volumosos, brilhantes e sedosos, no período do pós-parto eles podem cair. Contudo, isto ocorre
um pouco depois do puerpério, geralmente dois a três meses após o parto. Mas fique calma, pois seis
meses após o parto é esperado que essa queda pare e que o cabelo volte a crescer.
Marcas na pele: Nesta fase, as marcas na pele que podem aparecer durante a gestação, costumam
sumir.
Mudanças na barriga: Assim como sua barriga demorou nove meses para crescer durante a gesta-
ção, é importante ter em mente que também levará um tempo para que sua barriga volte ao tamanho
de antes da gestação. Lembre-se que o útero demora entre quatro e seis semanas para regredir ao
tamanho de antes. Além disso, o peso pode demorar cerca de nove meses ou mais para voltar ao de
antes de engravidar.
Durante o puerpério é muito comum a mulher sentir uma certa tristeza, provavelmente trata-se do
baby blues. “Trata-se de um humor triste, a mulher fica com dúvidas se vai ser uma boa mãe, a dife-
rença entre a depressão é que no baby blues o sofrimento não é tão grande, não há pensamentos
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suicidas ou homicidas e o quadro regride sozinho ao longo do primeiro mês de vida do bebê”, explica
a psicóloga Vera Iaconelli, diretora do Instituto Brasileiro de Psicologia Perinatal – Gerar e doutora em
psicologia pela Universidade de São Paulo. Saiba que o baby blues ocorre com cerca de 50 a 80%
das mães.
Sexo e o Puerpério
E o sexo? Após o resguardo de 40 dias, é possível que a mamãe ainda não retome seu desejo se-
xual. “Neste período, como a mulher está amamentando, ela ainda não começou a ovular, ou seja, o
corpo ainda não está preparado para ‘pensar’ no sexo ou na relação da mulher com o homem”, conta
o ginecologista obstetra Fúlvio Basso Filho do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.
Durante o puerpério, é preciso ter alguns cuidados especiais. De modo geral, é sempre importante ter
boa alimentação, boa hidratação, repouso relativo, nada de pegar peso e fazer esforço.
No entanto, os cuidados do puerpério mudam conforme seu tipo de parto, sabia? Conheça quais os
cuidados no pós-parto normal e os cuidados no pós-parto cesárea.
Existem algumas diferenças entre o puerpério no pós-parto cesárea e no pós-parto normal. No pós-
parto cesárea é comum que a mulher sinta maior desconforto quando comparado ao parto normal.
Então, ela pode ter maior desconforto para sentar e fazer outros movimentos do dia a dia.
Isto porque a mulher que passou por uma cesárea foi submetida a uma grande cirurgia abdominal, e
como toda a cirurgia, ela tem maiores incômodos e requer um tempo maior para recuperação. A mu-
lher que passou por uma cesárea também pode sofrer mais com os gases e precisará ter um cuidado
muito especial com os pontos da cirurgia para que eles cicatrizem bem.
Mulheres que tiveram um parto normal, mas que também precisaram de pontos na região íntima tam-
bém precisam ficar bem atentas a estes pontos e cuidar deles para garantir a boa cicatrização e pre-
venir a infecção.
Mães que passaram por um parto normal ou que tiveram uma cesárea, mas antes disso passaram
por um trabalho de parto, podem ter um certo inchaço na região íntima nos primeiros dias do pós-
parto, isto é completamente normal e alguns cuidados simples ajudam a aliviar este desconforto.
Puerpério Normal
Conceito
O puerperio normal divide-se em 3 fases, sendo elas, o puerperio precoce, puerperio verdadeiro e pu-
erperio tardio:
Duração, classificação:
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Pode aparecer um calafrio fisiológico, que e diferente daquele patológico faltando a curva de ascen-
são da temperatura.Nos primeiros 24-48 horas aparece uma crescimento importante da diurese, de-
pois, ela volta aos parâmetros normais.
ATENÇÃO !!!!!
Cuidado com os sangramentos tardios! Especialmente as pacientes que tiveram disgravidias podem
desenvolver nos primeiros 24 horas hematomas vaginais e eclampsias
Tem que vigiar com muito cuidado a diurese! Os distúrbios urinários podem ser a consequência de
várias traumas durante o parto, as vezes, podem resultar em retenção aguda de urina. O melhor e
usar uma sonda “ a demeurre”.
Puerperio tardio
Seguindo o puerperio mesmo começa do décimo dia e vai ate 4-6 semanas depois o parto, mas pode
ter uma limite extrema de 12 semanas.
Esse período esta caracterizado pelo bloqueio do aparelho genital, caso que a lactação vai continuar.
Fenômenos Involutivos
Fenômenos locais
O Útero
A involução uterina esta baseada nos modificações histológicas que interessam em proporção igual
tanto o endométrio quanto o miométrio.
Modificações macroscópicas:
A altura diminui com 1-1,5 cm/dia
A espessura das paredes (4-5 mm após o parto) volta ao normal em 5-6 semanas.
A amplitude e a rapidez dos processos involutivos do útero são bem comprovados pela diminuição do
seu peso.
Modificações histológicas:
Diminui a vascularização pela redução do calibre dos vasos uterinos (alguns autores sustentam a teo-
ria de uma endarterite)
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A retração das fibras musculares do útero, influenciando somente a dimensão deles, e não o numero
Ao nível do útero, as camadas do endométrio desmancham, por causa da redução das dimensões
resultando os lóquios
Depois que a decídua e eliminada (isto e, depois que foram eliminados os lóquios) a reconstrução do
endométrio passa pela 4 fases:
Fase de regressão – os fundos de saco glandular este cheio de restos celulares e células deciduais.
Dura 4-5 dias e acaba com a eliminação total dos restos
Fase de cicatrização – a camada basal começa a produzir uma nova camada celular que vai cobrar
toda área desnudada
Fase de proliferação – parece mesmo com a fase de proliferação do ciclo menstrual, até o meca-
nismo e o mesmo – estimulação estrogênica
Se a mulher não amamenta, o ciclo menstrual recomeça depois 6 semanas. As vezes no dia 16-20
aparece um pequeno sangramento chamado de “pequena menstruação”. A fase de volta ao ciclo
menstrual dura 3-5 meses para as mulheres que amamentam.
Plaga Placentaria:
Eu uma noção relacionada com o lugar aonde foi fixada a placenta. Se o processo esta evoluindo
anormal aparecem o que se chama de hemorragia puerperal tardia. A plaga placentária evolui de um
diâmetro de 7-8 cm a 3-4 cm depois 2 semanas.
Colo Uterino
Imediatamente após o parto o colo evolui ate a estrutura de um canal que diminui rapidamente. Ele
permite um dedo a 2-3 dias do parto, com dificuldade depois 7 dias e fecha completamente depois 15
dias.
A secreção de muçus nessa época e muito importante (a glera Stieve – uma glera protetora por mu-
cosas)
Ao final do puerpério a fenda do colo tem uma posição horizontal, característica para as multíparas.
Vagina
Depois 3 semanas reaparecem as plicaturas vaginais, que não são tão evidentes como antes da gra-
videz
A Glandula Mamaria
As mamas são glândulas exócrinas modificadas que sofrem alterações anatômicas e fisiológicas du-
rante a gravidez e no puerpério imediato.
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A Clínica Puerperal
A involução uterina
Involução Uterina:
Paralelamente com a modificação de volume a consistência dele muda também, ele chegando a an-
tiga forma piriforme dele e consistência mais dura.
Os Lóquios:
Extremamente importantes, o aspecto o caráter deles pode indicar se um puerperio vai bem ou não.
Os lóquios são corrimentos vaginais que surgem depois o parto mudam de aspecto, e diminuam dum
dia a outro. Nos primeiros dias eles podem passar de 50 g, depois diminuam a 15-20 g. A maior eli-
minação aparece nos primeiros 80-120 dias.
Existem 4 tipos de lóquios:
COR
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PERIODO Primeiros 2-3 Dias 3-5 Dia 5-15 15 ate o fim do pu-
dias erperio
A Parede Abdominal:
Ele volta à consistência inicial em breve, reganhando a mesma tonicidade. As vezes pode persistir
uma deiscência da musculatura abdominal (diástase abdominal)
Tecido Cutaneo-Elastico
Cloasma
A Sinfise
b) Fenômenos gerais
Aparelho cardiovascular:
Os principais parâmetros cardíacos da puérpera voltam ao nível básico na primeira semana de puer-
perio (debito cardíaco, frequência cardíaca, pulsação, pressão arterial, pressão venosa central).
O volume sanguíneo aumenta rapidamente em pós-parto, jogando na circulação uma quantidade im-
portante de sangue que provem dos “lagos” de sangue uterinos,
O debito cardíaco e a pressão venosa central aumentam nos primeiras horas pós-parto, mas volta de-
pois ao normal em 2 semanas.
Aparelho respiratório:
Desaparecem nos primeiros dois dias depois o parto. A dispnéia causada pelo deslocamento da dia-
fragma some rapidinho nos primeiros dias.
Aparelho excretor:
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Nos primeiros 2-3 dias a puérpera apresenta poliúria, chegando ate 2-3 litros em 24 horas e transpira-
ções que podem aumentar a desidratação, mas também diminuam a imbibição de gestação. A urina
das grávidas tem, às grávidas que amamentam lactona e peptonas.
Aparelho digestivo:
Apetite Normal
Podem aparecer hemorróidas ou podem ser exacerbados alguns que existem antes o parto
Hematologia:
A formula leucocitária esta caracterizada pelo granulocitose (ate 30.000/mmc), mas com limfopenia e
eozinopenia,
Sistema Nervoso
A puérpera esta caracterizada pela labilidade psíquica com tendência em depressão (choro fre-
quente, sem razão). Esse estado esta, na maioria das vezes, passageiro, e estará substituído pela
instinto materno.
A volta da função genital normal para uma mulher que amamenta pode ser acompanhada de seguin-
tes modificações:
Hipo-pituitarismo relativo
Hipo-pituitarismo progressivo
O controle da temperatura de manhã e ao anoitecer – normalmente ela tem que oscilar em volta de
36,5 – 37,5o
O controle do pulso (normal entre 50-70/minuto). ATENÇÃO !!!!! O pulso acelerado, em ausência da
febre avisa sobre alguma coisa anormal.
O controle da TA
A altura do fundo do útero – ele tem que diminuir com 1 - 1,5 cm /dia, isto é, na 12-a dia ele tem que
voltar a ser um órgão pélvico
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A função excretora e o volume da urina, diário, também. ATENÇÃO!!!! Se depois 4 horas a puérpera
ainda não urinou, tem que usar um cateter urinário, obrigatório, COM DEZ VEZES MAIS CUIDADO
PARA NÃO PRODUZIR INFECÇÕES URINÁRIAS ASCENDENTES.
O transito intestinal – se a puérpera não evacuou em 48 horas ela vai receber um laxante leve. Se a
puérpera sofreu episiotomia, ela vai receber obrigatoriamente um laxante no terceiro dia
Tem que fazer toalete vulvo-perineal cada 12 horas, usando soluções anti-sépticos, e a região vai ser
protegida com um chumaço de gaze estéril e seco.
Se for possível, a mobilização da puérpera tem que ser feita mais precocemente possível – numero-
sos estudos mostraram um melhoramento em recuperação quando a puérpera mobiliza-se rápido. As
vantagens são a incidência muito menor das complicações tromboembólicas da constipação e urina-
rias.
A puérpera vai descer desde o primeiro dia da cama e vai fazer a higiene pessoal
No segundo dia vai começar a fazer exercícios respiratórios, movimentos das mãos e massagens das
pernas. Ela já vai na sala de aleitamento e amamenta o nenê.
Em partindo com o terceiro dia a puérpera vai a ginástica medical para recuperar o tônus da muscula-
tura abdominal e dos membros
A dieta: tem que ser sem restrições, caso que outras doenças de nutrição não ser presentes. Tem au-
tores que recomendam já a alimentação e a reidratação das grávidas uma hora após o parto, se tudo
evoluiu sem complicações.
Segundo dia passara já a uma alimentação normal, mas vai evitar a carne conservada o álcool, o
café, temperos fortes.
Se a puérpera amamentar, ela tem que ter uma dieta rica em calorias.
Os seios – cuidado com os seios, porque a amamentação e muito importante para surpreender a
aparição dos eventuais lesões dos mamilos. (fissuras, rachaduras)
O leite ao secar age como se fosse um corrosivo, e determina a aparição dessas lesões, por isso – a
mulher tem que lavar com água e sabão o mamilo antes e depois cada amamentação. Muito bom,
também e o acido bórico ou tintura benzoica antes e depois amamentar.
Cada 3-4 horas tem que ser feita a evacuação do seio, para evitar a sobrecarga de leite e manter a
secreção do leite.
Se aparecer rachaduras ou fissuras a amamentação vai ser proibida por mínimo 24 horas, a evacua-
ção sendo feita artificialmente, com medidas drásticas de anti-sepsia e assepsia
O recomeço da menstruação, depois 6-8 semanas para puérperas que não amamentam e somente
depois parar de amamentar para aquelas que amamentam
Puerpério Patologico
Puerperio patológico e aquele puerperio que evolui com infecção puerperal ou outros tipo de compli-
cações (psicose pós-parto, afecções endocrinológicas, etc)
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Fatores antepartum
Fatores intrapartum
Fatores anteparto
Anemia – parou de ser considerado um fator favorecedor da infecção enquanto a transferina, que tem
altos níveis durante anemia tem propriedades antibacterianas, e, também, a maioria dos germes não
podem multiplicar-se na ausência do ferro.
Fatores intraparto:
Contaminação bacteriana
A entrada dos germes da pele, vagina, colo, na cavidade uterina, ocasionado pelo exame genital
A entrada dos germes do médio externo, pelo intermédio das luvas, instrumentário, etc.
Patologia esta representada pelas três portas de entrada da infecção sendo elas:
Plaga placentária
Essas portas de entrada podem produzir celulite local e inflamação ou podem espalhar a infecção pe-
los vasos linfáticos.
Espectro Bacteriologico
O que e essencial e que as infecções puerperais acontecem com germes que, normalmente, vivem
dentro da vagina ou do útero, sendo saprofitos, mas que viram patológicos na presença dos vários
tecidos necróticos ou hematomas.
O tratamento antimicrobiano não precisa de culturas antes de começar, porque, praticamente, as bac-
térias são encontradas em tudo lugar (vagina, colo) e um tal exame não vale nada nestas condições.
Então a antibioterapia vai alvejar a flora bacteriana mista, e os antibióticos de melhor escolha são as
beta-lactaminas, especialmente as cefalosporinas – que oferecem a vantagem de utilizar um remédio
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só. As cefalosporinas, também, não tem muitos efeitos adversos, tem toxicidade baixa e, apesar da
possibilidade das alergias, são a categoria de remédios mais usada.
Ampicilina e amoxicilina foram usadas também, em combinação com sulbactam ou com acido clavu-
lanico. Foram usadas também combinações tipo clindamicina + gentamicina ou penicilina com genta-
micina, mas, por exemplo, a clindamicina apresenta o desvantagem de produzir colite pseudomem-
branosa, e a gentamicina tem um efeito nefrotoxico.
O cloranfenicol ainda e o antibiótico potente contra os anaeróbios, mas os seus efeitos podem ser de-
sastrosos, em 1/20.000 casos produzindo supressão medular irreversível.
A mais frequenta é a infecção da plaga de episiotomia. O trajeto fica avermelhado, edematoso, dolo-
rido e através dos fios de sutura escorre um liquido purulento.
A infecção pode aparecer também pelas as soluções de continuidade vaginais a mucosa sendo hipe-
remica, edematosa, as vezes necrótica mesmo. O maior perigo é a extensão linfática, nos paramé-
trios.
Uma das piores complicações e a fasciite necrosante, que pode espalhar-se ate aos músculos e nas
fascias.
Felizmente, esses tipos de complicação aparecem raramente nas pacientes saudáveis. O incidente e
característico para as diabéticas e as pessoas com imunidade baixa. Os germes implicados, normal-
mente são Clostridium associado ou não com E. coli. Pode ser implicado, também, o estreptococo
anaeróbio.
Quando está suspeitado um tal perigo recomenda-se a fazer uma biopsia da fascia subjacente. Não
tem que demorar muito com as presunções porque se a doença não for descoberta e tratada a tempo
ela pode levar á septicemia e morte.
O tratamento das plagas perineais infectadas consta em drenagem eficiente, corte dos fios de sutura
e tratamento antibiótico de espectro.
A presença de fasciite necrosante requer uma intervenção cirurgical agressiva com debridação larga
e excisão larga da fascia afetada + antibioterapia.
Infecções do Útero
Febre
A endometrite pode evoluir infeliz ate metrite parenquimatosa, com piora dos sintomas descritos
acima, a curva térmica fica desregulada, aparecem calafrios e a endometrite complica-se com gan-
grena uterina, eliminando-se junto com os lóquios pedaços de tecido podre e fétido e aparecem sinais
de irritação peritoneal. Neste caso, a histerectomia total e obrigatória.
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Salpingites e perisalpingites
Abscesso ovariano
Peritonite
Fleimão parametrial
A salpingite – e a mais associada infecção. Varias vezes durante a infecção das infecções puerperais
o salpinge esta afetado também. Uma complicação que pode piorar as coisas pode ser o abscesso
ovariano – ele pode abrir-se na cavidade peritoneal provocando peritonite. Por isso, o tratamento anti-
biótico, nestes casos tem que se acompanhado pelo drenagem cirurgical.
A peritonite aparece raramente se o tratamento antibiótico for feito corretamente. E mais frequente,
certo, depois a cesárea, se aparecer a deiscência ou a necrose das incisões. Ela manifesta-se exata-
mente como uma peritonite cirurgical abdominal, mas com rigidez abdominal mais reduzido e dor ab-
dominal forte.
O fleimão peritoneal e uma complicação que aparece quase exclusivamente por causa da cesárea.
Ele se desenvolve entre as folhinhas do ligamento largo, por isso, normalmente, ele se espalha na
direção da parede pélvico lateral. Ele desloca o útero na parte oposta ou pra frente. Raramente ele
pode difundir ate a fossa ilíaca ou orifício isquiático ate a coxa.
O tratamento e antibiótico, em 5-7 dias normalmente a febre tem que abaixar. Somente em caso de
suspeita de necrose de salpinge a cirurgia vai ser considerada uma opção.
Tromboflebite séptica pélvica
E uma complicação bastante perigosa, especialmente porque ela pode complicar-se com a embolia
pulmonar – ameaçando a vida da paciente. O mecanismo patológico e bastante simples e consta em
espalhamento da infecção via venosa pelas veias miometrica ou uterinas ate a veia cava.
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A clinica é bastante enganadora – melhoram as sintomas da infecção uterina mas persistem as osci-
lações térmicas que acompanham-se, as vezes com calafrios. O diagnostico reclama CT ou RMI.
A infecção beneficia de um teste diagnostico-terapeutico – ao administrar heparina iv a febre abaixa
rápido. Se for tratada, a trombose não se espalha mais.
São incidentes lamentáveis que possam aparecer depois uma cesárea séptica. Os sinais básicos são
a hipotensão e a oliguria. Nestes casos, vamos ter que monitorizar e vigiar a diurese e a volemia, an-
tibioterapia de espectro amplo, em seguida observar a terapia cirurgical ao estabilizar a paciente.
Doença Tromboembolica
A trombose venosa e a tromboembolia pulmonar, porem de baixa incidência, hoje ainda representam
a segunda causa de mortalidade materna. A frequência diminuiu especialmente a causa de precoce
mobilização da puérpera.
Fatores predisponentes:
Ortostatismo Prolongado
Especialmente as tromboses das coxas, das pernas e do pelve tem risco alto de induzir embolia pul-
monar.
A trombose venosa superficial esta limitada ao sistem de veias safenas. Pode ser tratada com anal-
géticos, repouso e meia elástica a trombose venosa profunda da perna (flegmatia alba dollens).
O começo e brutal com dor e edema da perna e da coxa. Esta acompanhada de espasmo arterial re-
flexo que determina palidez e extremidades geladas.
O sinal de Homans (dor exacerbada ao estender o tendão do Aquiles) e um sinal importante. Normal-
mente a confirmação pode ser obtida pela flebografia, mas como esta investigação paraclinica predis-
põe ela mesma a trombose e tem uma sensibilidade de somente 50% não usamos de rotina.
O tratamento esta feito com heparina (7-10 dias) e a mobilização da paciente tem que ser feita depois
a remissão da sintomatologia.
Quando não se complica com inflamações ou com embolias, a trombose pélvica é totalmente assinto-
mática.
Em caso de infecção uterina, a doença e, de fato um processo séptico, e evolui sintomático. O trata-
mento consta em antibioterapia massiva.
A Embolia Pulmonar
O começo e brutal, com dor torácica forte dispnéia, taquipneia (mais de 16 respirações por minuto)
A auscultação pode descobrir bolhas, as vezes crepitações, aumento da bolha II no foco pulmonar.
No entanto, não existe teste diagnostico especifico. A cintigrama pulmonar pode mostrar defeitos de
perfusão com déficit de ventilação/perfusão.
TRATAMENTO: Heparina e. v. 5000 UI/4 horas ou 7500 UI/6 horas, depois, 2000 UI subcutâneo as
12 horas 10 dias. Depois continuaremos com Trombostop ou Warfarina mais 6 dias. ATENÇÃO todo
tratamento anticoagulante tem que ser feito com controle do tempo de protrombina, para não ter que
lidar com situações contrarias, de hemorragias.
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Hemorragias
O desenvolvimento delas e rápido e são muito doloridas. Aquelas de pequenas dimensões diminuam
sozinhas, as grandes têm que ser evacuadas. A complicação mais temida e a fusão deles em cima
da fascia pélvica no espaço peritoneal e, rachando-se, produzem hemorragias com alto perigo de
vida.
Clinica esta representada pela uma tumefação dolorida e tensa. Se a dor e severa e a tumefação au-
menta tem que incisar, drenar e suturar o vaso.
Varias vezes, quando a hemorragia e muito forte esta acompanhada pela anemia. As variedades sub-
peritoneais e supravaginais são difícil de abordar via perineal e muitas vezes necessitam laparotomia
para fazer uma hemóstase correta.
E causada pelos restos cotiledonares que ficam dentro do útero constituindo o que se chama de pó-
lipo placentário (sobras da placenta que, necrosando, e enchendo-se de fibrina constituam corpos es-
tranhos para o útero). Ao deslizar ele produz uma hemorragia. A ecografia pode descobrir os eventu-
ais restos placentários dentro da cavidade uterina.
O tratamento consta em administrar derivados de ergot ou ocitocicos para parar a hemorragia. O cu-
retagem da cavidade uterina e reservado, enquanto predispõe a histerotomia de emergência para
hemóstase.
Aparece nos primeiros 24-48 horas pós-parto quando começa a secreção láctea. Os seios aumentam
de volume, viram duros, nodulosos, doloridos e aumentos da temperatura basal podem surgir. A
causa e, provável o aumento do fluxo sanguíneo e linfático. Geralmente esta acompanhado de um
surto de febre (4-16 horas) em volta de 38-39 graus C. O tratamento consta em curativo compressivo
dos seios, gelo e analgésicos (codeína), as vezes e indicado também tirar o leite artificialmente.
Codeína
Ações terapêuticas.
Analgésico, antitussígeno.
Propriedades.
A codeína é um alcalóide do ópio (0,5g%), hipnoanalgésico e antitussígeno com uma série de ações
similares à morfina. A diferença desta última tem uma efetividade por via oral que chega a 60% da
parenteral, tanto como analgésico ou depressor respiratório. São poucos os opióides que possuem
tão alta relação de potência oral/parenteral.
A eficácia oral deste composto deve-se ao menor metabolismo hepático de primeiro passo ou pré-
sistêmico.
Esta apresenta uma afinidade relativamente baixa pelos receptores opióides e grande parte de seu
efeito analgésico se deve à sua conversão à morfina; mesmo assim, em suas ações antitussígenas é
provável que participem distintos receptores que fixam a codeína.A meia-vida plasmática é de 2 a 4
horas.
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Indicações
Dor moderada a grave. Dor de doenças terminais. Tosse perigosa (hemoptóica, convulsiva, pós-ope-
ratória).
Posologia
Analgésico: a dose deve ser ajustada de acordo com a gravidade da dor e com a sensibilidade de
cada paciente. Dose usual: de 60 a 80mg/dia divididos em 4 a 6 doses diárias. Tosse perigosa: de 40
a 60mg/dia em três doses diárias.
Reações Adversas
Os efeitos adversos mais comuns são: enjôos, sedação, náuseas e vômitos. A codeína pode causar,
a nível do SNC: sonolência, embotamento, letargia, diminuição do rendimento físico e mental, ansie-
dade, temor, disforia, alteração de caráter e dependência física (menor poder aditivo que a morfina);
no trato gastrintestinal: náuseas e vômitos que podem requerer tratamento com antieméticos. No
caso de ser necessário, aumentar a dose para atingir um importante efeito analgésico. O uso crônico
pode produzir constipação.
No aparelho respiratório pode causar uma depressão respiratória dose-dependente ao atuar direta-
mente sobre o centro respiratório. No aparelho geniturinário: espasmo uretral, espasmo do esfíncter
vesical e retenção urinária (raramente).
A codeína é uma droga indutora de abuso. A dependência física e psíquica e a tolerância desenvol-
vem-se com doses repetidas. A dependência psíquica, condição na qual se requer a continuidade da
administração para prevenir a aparição da síndrome de abstinência, assume significado clínico so-
mente após várias semanas de doses orais continuadas.
A tolerância (são requeridas altas doses para produzir o mesmo grau de analgesia) manifesta-se por
uma duração de ação encurtada e uma diminuição da efetividade analgésica.
O tempo em que se desenvolve esta tolerância varia segundo cada paciente. O quadro de superdo-
sagem é grave e caracteriza-se por depressão do sensor (coma), respiratória e cardiovascular (hipo-
tensão acentuada); miose, flacidez ou convulsões. O tratamento pode ser realizado com antagonistas
dos receptores opióideos (ex.: naloxona).
Precauções
O uso de narcóticos pode obscurecer o diagnóstico ou o curso clínico de pacientes com dor abdomi-
nal aguda.
Tratando-se de um analgésico narcótico, deve ser usado com extrema precaução em pacientes ido-
sos ou debilitados e naqueles com insuficiência renal ou hepática, doença vesicular, dano respirató-
rio, arritmias cardíacas, distúrbios do trato gastrintestinal, hipotireoidismo.
Interações.
Os pacientes que recebem outros analgésicos narcóticos, antipsicóticos, ansiolíticos ou outros de-
pressores do SNC (inclusive álcool) juntamente com codeína podem mostrar um efeito aditivo ao ní-
vel da depressão do SNC. O uso de IMAO e antidepressivos tricíclicos com codeína pode aumentar o
efeito antidepressivo da codeína. O uso concomitante de anticolinérgicos pode produzir íleo paralí-
tico.
Contra-Indicações.
A supressão da lactação
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As vezes e necessária quando o nenê não pode ser amamentado. Ela pode ser feita também usando
curativos de compressão e também usando injeções com estrogênios, com ou sem testosterona (es-
tradiol valerat+testosterona enantat). O risco e desenvolver tromboses e tromboembolias. Um remé-
dio eficaz seria o PARLODEL (bromocriptina) 2,5 mg de 12/12 horas 14 dias.
Parlodel
Bromocriptina
Apresentações
Comprimidos: Embalagens com 14 ou 28 comprimidos de 2,5 mg. Cápsulas SRO: Embalagens com
14 ou 28 cápsulas de 2,5 ou 5,0 mg.
Indicações
Contra-Indicações
Reações Adversas
Nos casos em que o medicamento é utilizado para: Hiperprolactinemia e disfunções associadas: Náu-
sea, dor de cabeça, tontura, fadiga, transtornos abdominais, vômitos, congestão nasal, diarréia, leve
efeito hipotensor. Acromegalia:
Náusea, constipação, hipotensão ortostática postural, anorexia, secura da boca, cansaço, vômito,
transtornos digestivos e ainda, menos frequentes: síncope, exacerbação do fenômeno de
Raynaud. Doença de Parkinson: Náusea, movimentos involuntários, alucinações, confusão, fenô-
meno on-off, desmaio, distúrbio visual, insônia, hipotensão, vertigem, tontura, astenia, distúrbio gas-
trintestinal, ataxia, depressão.
Durante os primeiros dias de tratamento alguns pacientes podem apresentar náusea e, mais rara-
mente, tontura, fadiga ou vômitos, que, todavia, não são suficientemente graves para acarretar a in-
terrupção do tratamento.
Se necessário, os sintomas iniciais de náuseas e/ou vômitos podem ser prevenidos pela administra-
ção de um antagonista dopaminérgico periférico, como a domperidona, durante alguns dias, pelo me-
nos 1 hora antes da administração de PARLODEL. PARLODEL pode induzir hipotensão, inclusive hi-
potensão ortostática que, ocasionalmente, pode levar ao colapso; portanto, é aconselhável controlar a
pressão arterial, principalmente durante os primeiros dias de tratamento.
A hipotensão ortostática pode ser desagradável, mas pode ser tratada sintomaticamente. Adicional-
mente, foram observadas congestão nasal, constipação, sonolência, cefaléia e, menos frequente-
mente, confusão, agitação psicomotora, alucinações, discinesia, secura da boca, câimbras das per-
nas, reações cutâneas alérgicas e queda de cabelo.
Geralmente, esses efeitos colaterais são dose-dependentes e podem ser controlados por redução da
dosagem. Foram ocasionalmente relatados episódios de palidez reversível dos dedos das mãos e
dos pés, induzidos pelo frio, durante tratamento prolongado, especialmente em pacientes que tenham
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Posologia
PARLODEL (bromocriptina) deve sempre ser administrado com alimentos. O princípio básico da tera-
pia com PARLODEL (bromocriptina), é iniciar o tratamento com doses baixas e, em doses individuais,
aumentar lentamente a dose diária até uma resposta terapêutica máxima a ser alcançada. Estados
hiperprolactinêmicos, incluindo amenorréia, infertilidade feminina e hipogonadismo:
Dose inicial de 1,25 a 2,5 mg por dia. Doses adicionais de 2,5 mg/dia podem ser administradas a
cada 3 a 7 dias até que uma resposta terapêutica adequada seja alcançada. A dose terapêutica usual
é de 5 a 7,5 mg. Adenomas: 1,25 a 2,5 mg por dia, aumentando gradativamente a dose até que se
consiga manter os níveis plasmáticos de prolactina adequadamente suprimidos.
Acromegalia: Dose inicial de 1,25 a 2,5 mg/dia. Doses adicionais de 1,25 a 2,5 mg a cada 3 a 7 dias
podem ser administradas até que uma resposta terapêutica adequada seja alcançada. Pacientes de-
vem ser reavaliados mensalmente e a dose ajustada, baseada na redução do hormônio de cresci-
mento ou da resposta clínica.
A dose usual varia de 20 a 30 mg/dia na maioria dos pacientes. Pacientes submetidos à irradiação da
hipófise devem descontinuar PARLODEL (bromocriptina) para uma avaliação, tanto dos efeitos clíni-
cos da irradiação sobre o desenvolvimento da doença como do uso do PARLODEL (bromocriptina).
O período adequado para tal retirada é de 4 a 8 semanas. A recorrência dos sinais ou sintomas ou
aumento do hormônio do crescimento indicam que a doença ainda está ativa e novo tratamento com
PARLODEL (bromocriptina) deve ser considerado. Doença de Parkinson: A dosagem de levodopa,
durante o período introdutório deste medicamento, deve ser mantida, se possível.
A dose inicial de PARLODEL (bromocriptina) é de 1,25 a 2,5 mg por dia, em duas tomadas com as
refeições. Avaliações a cada 2 semanas são aconselháveis para assegurar que doses mais baixas
possam produzir o efeito terapêutico desejado. Se necessário, a dose pode ser aumentada a cada
14-28 dias com 2,5 mg/dia, administradas com as refeições. Neste momento, é aconselhável reduzir
as doses de levodopa, devido aos efeitos adversos
Mastite Puerperal
O mais implicado germe e o estafilococo dourado (St. aureus) a fonte de proveniência sendo a gar-
ganta ou o nariz do nenê.
Se for supurada a mastite pode virar epidêmica por isso, tem que separar o nenê e a mãe com mas-
tite de outras mães e recém-nascidos. A maioria dos estafilococos são imunes à penicilina, por isso
usa-se mais a oxacilina, ou eritromicina e interrompe-se o aleitamento porque o leite já está infectado,
e, apesar disso o aleitamento e extremamente dolorido.
Caso que um abscesso esta constituído, tem que considerar a incisão e o drenagem, junto com a an-
tibioterapia. A incisão vai ser feita radialmente do limite da aréola até a periferia, para não danificar os
canais galactóforos. O corte vai ser feito na área de máxima flutuencia e vai ser máxima, com desbri-
dagem e drenagem.
O Galactocelo
E uma obstrução de um canal galactóforo, com cumulo de leite em um ou mais lóbulos. Ele tem re-
missão espontânea ou pela aspiração.
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A Psicose Pós-Parto
Aparece nas mulheres com antecedentes psiquiátricos ou aquelas que já apresentaram psicoses pós-
parto ocasionados de outras gestações. Ela se manifesta como um síndrome depressiva e tendência
de suicídio e infanticídio. O tratamento e estritamente psiquiátrico.
A paralisia obstetrical:
Aparece devido a pressão sobre os ramos do plexo sacral durante o trabalho de parto. A clinica esta
representada pela paralisia dos membros inferiores. E, as vezes os músculos das nádegas.
Panhipopituitarismo pós-parto:
E provocado pela umas necrose hipofisaria – e uma complicação rara. Ela vai induzir amenorreia de
tipo hipotalâmico.
Pode ser causado pelos traumas de curetagem, infecção uterina, vulnerabilidade anormal da mucosa
uterina.
Complicações pós-anestesia:
Cardiomiopatia pós-parto:
E uma complicação que aparece no primeiro mês pós-parto, normalmente nas multíparas de idade e
se manifesta como uma insuficiência cardíaca. O tratamento vai ser feito com digitala.
E uma hemólise seguida de insuficiência renal aguda. A hemólise acontece dentro dos vasos peque-
nos de sangue e nos capilares.
A patologia e patogenia não esta completamente conhecida, provavelmente existe um substrato imu-
nológico com formação de complexos antígeno-anticorpo. O tratamento consta em medidas de su-
porte a administração de heparina endovenoso.
Eclampsia pós-parto:
Aproximadamente 25% das eclampsias aparecem pós-parto. As convulsões tem que ser diferencia-
das daquelas da epilepsia, doenças metabólicas infecções, tumores cerebrais e derrames.
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O puerperio representa, alem de um processo complexo de voltar aos parâmetros iniciais da fisiologia
da mulher, um período marcado de grandes possibilidades de complicações e transformações cujas
consequências poderiam durar o resto da vida.
A febre que aparece em puerperio tem que ser considerada anormal se ela não passar de 24 horas.
A “armadilha” da febre “normal” do puerperio pode produzir complicações redutáveis, e, de fato, qual-
quer febre que demora mais de 1 dia indica que as coisas não estão indo bem.
A puérpera não pode passar no segundo plano uma vez que o parto já acabou. Apesar de tantas ma-
nobras que são necessárias, tanto com a mãe, como também com o recém-nascido. Constitua um
erro fundamental e passível de responsabilização profissional deixar de monitorizar e tratar uma puér-
pera, mesmo que tudo parece indo perfeitamente.
Os principais pontos de referência no seguimento de uma puérpera são: a involução do útero e o as-
pecto dos lóquios. No caso que trata-se de uma puérpera pós-cesarea o conjunto de acima tem que
incluir também o seguimento das suturas operatórias, a cicatrização delas e as funções básicas (res-
piração, circulação e diurese)
A volta da menstruação e completamente diferente por uma mulher que amamenta em relação com
uma que não (6-8 semanas para as mulheres que não amamentam, versus 3-5 meses para as mu-
lheres que amamentam). Por isso, o médico vai tentar acalmar qualquer pânico de uma mulher que
acha que a menstruação “voltou rápido demais” ou, pelo contrário, “parece que não volta mais”. Com-
binados com a possibilidade de aparecer a psicose puerperal esse tipo de duvida da puérpera pode
levar a depressão ou outras atitudes anormais.
Um cuidado extremamente importante e a lactação – os seios tem que ter uma fisiologia normal, por
isso, o intervalo de aleitamento tem que ser respeitado, a medicação que iniba a lactação evitada e
qualquer fissura no mamilo tratada. Se for necessário até a supressão temporária do aleitamento está
indicada
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