Matemática - Vol. III (CPMIL)
Matemática - Vol. III (CPMIL)
Matemática - Vol. III (CPMIL)
9
MATEMÁTICA III
10
MATEMÁTICA III
Diagonal
Notação: Secundária
Letras maiúsculas representam as matrizes, por
exemplo, .
a) b)
Lei de Formação
Existem matrizes que podem ser representadas abreviadamente MATRIZ TRANSPOSTA
por uma sentença matemática que indica a lei de formação para
seus elementos. Dada uma matriz qualquer, dizemos transposta de a matriz
Exemplo: obtida de permutando-se as linhas pelas colunas e vice-
01. Construa a matriz de ordem 2 3, sendo a lei de formação dada versa, ou seja, se temos o elemento
por na matriz A, na
Escrevendo a matriz , temos: transposta será .
Exemplo:
Assim,
11
MATEMÁTICA III
Notas: Seja a matriz e um número real, definimos
1ª. Se ·, então dizemos que a matriz é simétrica. produto de por todos os elementos da matriz A uma matriz
tal que:
Exemplo:
Exemplo:
Então, temos que . Logo são simétricas. Seja e , então B será:
2ª. Se e os elementos da diagonal principal de
forem todos nulos então, dizemos que a matriz é antissimétrica.
É claro que as matrizes simétricas e antissimétricas são
quadradas.
Exemplo:
Multiplicação de Matrizes
Resolução:
Notação: 1º. Passo: verificar se o produto existe.
Temos:
Exemplo:
=
1 4 2 1 1 2 4 (1) 3 3
0 7 + 0 2 = 0 0 7 2 = 0 9
Esse produto existe, pois o número de colunas de A é igual ao
número de linhas de B. Observe que a ordem da matriz C é 3.
II - Dadas as matrizes , de ordem , chamamos
subtração de com a matriz , tal que , 2º. Passo: realizar o dispositivo prático.
para todo e todo . 3.2+
Por exemplo, 5 .0
3. 2
+5
3.1 .(-
+ 1 )
5
.3
Notação:
3 5 1 2 2
Exemplo:
1 4 2 1 1 2 4 (1) 1 5 2 0 3 -1 0
0 7 - 0 2 = 0 0 7 2 = 0 5
1 4
Multiplicação de um número real por uma matriz
12
MATEMÁTICA III
Assim, é o produto dos elementos da 1ª. linha da matriz A Da igualdade de matrizes, temos:
pelos elementos da 1ª coluna matriz B, obtido da seguinte forma: a 2c 1
. 2a c 0
Analogamente, teremos para os outros elementos:
. b 2d 0
. 2b d 1
.
. Resolvendo os sistemas temos:
. 1 2 2 1
. a= ,b=− ,c= ed=
5 5 5 5
.
.
1 2
Portanto, a matriz C será dada por: a b 5 5
Assim: = = .
c d 2 1
5 5
Exercícios
13
MATEMÁTICA III
1 3
det M = = 1 . 3 − 3. 4 = 3 −12 = −9.
c) . 4 3
c) .
Capítulo 28
Diagonal Diagonal
Determinantes Secundária Principal
Determinante é um número associado a uma matriz quadrada, na
qual é obtido a partir de operações que envolvem todos os
3º. Passo: Iremos calcular o valor das diagonais através da soma
elementos da matriz.
dos produtos dos elementos indicados em cada seta. Veja a
Para representarmos o determinante de uma matriz, utilizamos
indicação dos cálculos abaixo:
barras.
Dados:
Determinante de 2ª. ordem
a11 a12
Dada a matriz M = , de ordem 2, por definição, temos
a21 a22
que o determinante associado a essa matriz, ou seja, o a11 a12 a13 a11 a12
determinante de 2ª. ordem é dado por: a 21 a 22
a 21 a 22 a 23
a11 a12
det M = = a11 a22 a12 a21
a21 a22 a31 a 32 a33 a31 a32
1 3
Exemplo: Sendo M = , então
4 3
14
MATEMÁTICA III
a11 a12 a13 a11 a12 .
a 21 a 22 a 23 a 21 a 22
Cofator
a31 a 32 a 33 a 31 a32
Sendo A uma matriz quadrada de ordem , e um
elemento qualquer de A, então se denomina cofator do elemento
o número real dado por:
4º Passo:Calcula- se o valor do determinante pela subtração da Sendo o determinante da matriz que se obtém após serem
diagonal principal pela diagonal secundária. eliminadas a linha e a coluna da matriz A.
Exemplo:
01. Calcular o cofator do elemento da matriz abaixo.
Exemplo:
1. Calcular o valor do determinante da matriz: Resolução:
2 3 1 2 5 3
D 4 1 2
1 6 -4
3 2 1
0 -1 10
Resolução: Temos:
De acordo com a regra de SARRUS, podemos escrever:
2 3 1 2 3
D 4 1 2 4 1
3 2 1 3 2 Teorema de LAPLACE
5 1 3 2
1 4 0 1
D=
4 1 0 3
2 1 4 1
Resolução:
2 3 1 2 3 De acordo com o teorema de Laplace, podemos escolher uma fila
qualquer. Por comodidade, escolheremos a fila com maior
D4 1 2 4 1 quantidade de zeros, isto é, a terceira coluna. Tal escolha é
conveniente porque o produto do elemento zero pelo seu cofator é
3 2 1 3 2 igual a zero e, portanto, não é preciso calcular esse cofator.
Assim,
D 3 A13 0 A23 0 A33 4 A43
15
MATEMÁTICA III
O determinante é nulo.
Logo,
P1. Quando todos os elementos de uma fila (linha ou coluna) são
O determinante se altera
nulos, o determinante dessa matriz é nulo.
Ex.:
P7. Multiplicando por um número real todos os elementos de uma
fila em uma matriz, o determinante dessa matriz fica multiplicado
por esse número.
Ex.:
P2. Se duas filas paralelas de uma matriz são iguais, então seu
determinante é nulo.
Ex.:
Multiplicando a 1ª. linha por 5, temos:
Observe que:
P8. Quando trocamos as posições de duas filas paralelas, o
determinante de uma matriz muda de sinal.
Ex.:
P3. Se duas filas paralelas de uma matriz são proporcionais, então
o seu determinante é nulo.
Ex.:
Trocando de posição as linhas da matriz, temos:
Observe que:
P9. Se e A é uma matriz quadrada de ordem n, então
Portanto, pela P3, o determinante da matriz é NULO. 05. (AEPOM) Calculando o determinante abaixo encontramos:
3 1 0 1
2. Calcule o determinante: 2 3 1 2
0 4 2 3
0 1 1 2
Resolução: a) 0.
Observe que a 2ª. coluna é composta por zeros; conforme P1: D = b) 1.
0. c) 2.
d) 3.
3. Calcule o determinante: e) 4.
17
MATEMÁTICA III
Chama-se equação linear com n incógnitas toda equação do tipo: A a matriz dos coeficientes.
Ax a matriz que se obtém substituindo da matriz A, a
com 11, 12, 13,... 1n são números reais que recebem o nome
coluna dos coeficientes de x pela coluna dos termos
de coeficientes das incógnitas x1 , x2 , x3 ,...,xn e é um número
independentes.
real chamado termo independente.
Exemplos: Ay a matriz que se obtém substituindo da matriz A, a
coluna dos coeficientes de y pela coluna dos termos
independentes.
e assim por diante, os valores das variáveis são dados por:
Notas:
, ...
1ª. Nas equações lineares, todas as incógnitas apresentam
expoentes iguais a 1.
2ª. Se dizemos que a equação é HOMOGÊNEA. Exemplo:
2 x y 7
1. Resolver o seguinte sistema:
Sistema Linear 2 x 3 y 3
Resolução
Chamamos de sistema linear o conjunto de equações
lineares, todas com variáveis, que devem ser resolvidas
Temos = =2
simultaneamente.
Exemplos:
S
S1: S2:
Assim a matriz dos coeficientes:
2 1
S3: A= = −6 −2 = −8 ≠ 0
2 3
Observe que S1 e S2 são sistemas quadrados e Como o sistema é normal, podemos utilizar a regra de Cramer para
respectivamente. S3 é um sistema . Assim, um sistema linear resolvê-lo.
genérico é geralmente representado por: Substituindo na coluna dos coeficientes de pela coluna formada
pelos termos independentes, encontramos:
7 1
det Ax = −21−3 = −24
3 3
18
MATEMÁTICA III
a11 x1 a12 x 2 ... a1n x n b1
a x a x ... a x b
21 1 22 2 2n n 2
S .
.
a m1 x1 a m 2 x 2 ... a mn x n bm Sistema Escalonado
5 x y z 7
2. S 2 3 y z 2
2z 1 Substituindo e na primeira equação do sistema
escalonado, obtemos:
Propriedades fundamentais
P1. Um sistema de equações não se altera, quando permutamos
as posições de duas equações quaisquer do sistema.
Exemplo:
x 2 y 3
Resolução 1. Discutir para quais valores de k o sistema é:
2 x ky 2
Para escalonarmos, o sistema proposto vamos nos utilizar das a) possível e determinado.
operações elementares, indicando-as por meio de um esquema b) possível e indeterminado.
com setas. Assim, seguindo os procedimentos de escalonamento c) impossível.
temos:
Resolução:
+ a) O sistema é possível e determinado se det A ≠ 0. Assim:
+
1 2
0k 40k 4
2 k
+ 19
MATEMÁTICA III
b) O sistema é possível e indeterminado se det A = det Ax = det Ay b) .
= 0. c) .
temos: d) .
1 3
det Ay 4 0 k R
2 2 05. (EFOMM) Em um navio transportador de petróleo, um oficial de
náutica colheu 3 amostras de soluções resultantes da lavagem dos
tal que o sistema seja possível e indeterminado. tanques e constatou 3 produtos diferentes que podem ser
relacionados pelo seguinte sistema homogêneo:
c) O sistema é impossível se det A = 0 e det Ax ≠ 0 ou det Ay ≠ 0.
Mas, det A = 0 para k = 4. Como det Ay = −4 ≠ 0, o sistema é
impossível para k = 4.
Note que todo sistema homogêneo é possível, pois admite a 06. (EPCAR) Considere o sistema linear nas
solução nula (0, 0, 0, ..., 0), também conhecida como solução
trivial. variáveis e , com é correto afirmar que:
d) . CAPÍTULO 30
e) . GEOMETRIA ANALÍTICA
admita apenas a solução trivial, são: No volume anterior estudamos: geometria plana e geometria
espacial. Agora iremos unir propriedades geométricas com
a) . coordenadas no plano cartesiano e funções, a fim de utilizar a
20
MATEMÁTICA III
geometria das coordenadas ou geometria analítica. Iremos
relacionar as figuras geométricas (com ponto, reta e circunferência)
com elementos algébricos (como pares ordenados, equações etc.). Relembrando Sistema cartesiano ortogonal
Eixo y
Distância entre dois pontos na reta (Ordenadas)
5
Em geometria analítica, um ponto na reta determina uma 2°Quadrante 1°Quadrante
4
coordenada num eixo do plano cartesiano, assim para determinar a 3 P(a,b)
coordenadas. 1
Eixo x
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 7 8 (Abscissas)
-1
-2
-3
-4
3°Quadrante -5 4°Quadrante
A B
A B d(A,B)
d(B,C)
yA
a b A d(A,C)
C
d (A, B) =| b - a |
x
Exercício Resolvido xA xB
d ( A, B) | b a | d(A,B)
d(B,C)= yB yA
d ( A, B) | 2 ( 6) |
a)
d ( A, B) | 2 6 | A C
d(A,C)= xB x A
d ( A, B ) 8
b) d ( B , C ) | 10 2|
[d ( A, B)]2 x B x A y B y A
2 2
d( B, C ) 8
d ( A, B) x B x A 2 y B y A 2
d ( A, C ) | c a |
y
y
B B
6
d(A,B) M
A 3 A
C D
-2 x x
4
xA xM xB
Assim temos:
65 13 26
2 2 2
22
MATEMÁTICA III
Iremos adotar o método matricial para provar se os três pontos
estão alinhados. Para isto é valida a seguinte afirmação:
X A YA 1
D XB YB 1 0
XC YC 1 Logo,
D 0 (colineares )
yC
C y
yA A
yB B
α
0
x
xA xC xB x
yA A
α
xA xB x
Assim, podemos dizer que as coordenadas do baricentro do
triângulo , são iguais às médias aritméticas das
coordenadas dos pontos , e .
Exemplo:
23
MATEMÁTICA III
yB y A Nota: Para obtermos a equação reduzida da reta é necessário
tg isolarmos a variável .
xB x A
74 3 Exemplo:
tg
3 2 1
01. (AEPOM)Dados os pontos A(3,4) e B (1,2). Determinar a
m3
equação reduzida da reta.
Equação Fundamental da reta
Resolução:
Seja uma reta não-vertical com inclinação e um
ponto conhecido dessa reta, considere ainda, um ponto
x xA xB x x 3 1 x
qualquer da reta . y yA yB y y 4 2 y
Observe a figura abaixo:
x.4 3.2 1. y (3. y 1.4 x.2) 0
y
4x 6 y 3 y 4 2x 0
2x 2 y 2 0
2x 2
y y x 1
2
x
Observação:
Então, podemos escrever: Equação segmentária de uma reta:
Método de Resolução
x xA xB x
0 Representado a equação segmentária no plano, temos:
y yA yB y
y
24
MATEMÁTICA III
Retas horizontais, verticais ou que passam pela origem NÃO
possuem equação segmentária.
Posição relativa de duas retas no Plano Cartesiano Exemplo: Determine a distância entre o ponto e a reta s,
de equação .
Considerando duas retas e (não-verticais), teremos as
seguintes situações: Resolução:
1°. Caso: 1 2 .
y
r s
θ1 θ2
x Ângulo formado por duas retas
Considere e duas retas não-verticais e o ângulo agudo
, logo as retas e são paralelas.
formado entre essas retas. Então, de acordo com a figura abaixo
temos:
2°. Caso: 1 2
y
y s
r
x
θ1 θ2
ax by c
Exemplo: Determine a medida do ângulo agudo formado pelas
d(P,r) retas e .
yP Resolução:
P
Isolando a variável em cada uma das equações, a fim de
determinarmos os coeficientes angulares, temos:
reta
xP x
reta
25
MATEMÁTICA III
CAPÍTULO 31
a) CIRCUNFERÊNCIA
b)
c) Estudo da Circunferência
d)
Na definição de geometria, temos que circunferência é o conjunto
de todos os pontos equidistantes a um ponto fixo (centro da
04. (EEAR) Seja um ponto de todas as medianas de um
circunferência).
triângulo cujos vértices são A
abscissa de é
a) -1.
b) 0.
c) 1.
d) 2.
26
MATEMÁTICA III
Exercício Resolvido
r
r Resolução:
Vamos calcular a medida do diâmetro, sabendo que o raio vale
metade do diâmetro.
P(x,y)
Raio
b
C(a,b) Logo, o centro é dado por:
a x
Posições relativas
Ponto e circunferência
Nota:
Desenvolvendo a equação e ordenando convenientemente os De acordo com o estudo de circunferência no volume 2, daremos
termos, temos: um novo enfoque na posição de um ponto em relação a uma
circunferência.
x² 6 x 9 y² 12 y 36 16
Para verificar a posição de um ponto na circunferência, basta
x² 6 x y² 12 y 29 0
calcular a distância entre um ponto e o centro da circunferência.
27
MATEMÁTICA III
s
Resolução:
Analisando a equação reduzida, concluímos que a circunferência
possui centro e raio . A distância do ponto ao
centro é dado por: 3°.Caso: A reta não intercepta a circunferência. Assim,
classificamos a reta como exterior.
A
Reta e Circunferência
d
Dada uma circunferência de centro e uma reta , temos:
Exercício Resolvido
A
s
01. (AEPOM) A circunferência de equação:
x² y² 8x 8 y 16 0 é tangente ao eixo no ponto eé
d B
tangente ao eixo no ponto . Determinar o comprimento do
C segmento .
Resolução:
x
A(a, 0)
x² y² 8x 8 y 16 0
28
MATEMÁTICA III
Substituindo por , obtemos: Tangentes externamente
a² 8a 16 0
Δ ( 8)² 4.1.16
Δ 64 64
Δ 0
8
a 4 Tangentes internamente
2
log o : A(0,4)
b² 8b 16 0
Δ0 Exteriores
8
b 4
2
log o : B(0,4)
Internas
Exercício Resolvido
2º. Caso: As circunferências possuem um ponto em comum.
Assim, classificamos as circunferências como:
01. (EEAR) Se uma circunferência de centro e raio e
outra tem equação geral , então
essas circunferências são:
29
MATEMÁTICA III
a) secantes. 3 .
a) 1, 2
b) externas.
c) tangentes internas.
d) tangentes externas. 3 .*****
b) 2 ,2
Resolução:
Em primeiro lugar, devemos encontrar o centro e o raio da
circunferência de equação: 5
c) 2, 2 .
Podemos escrever essa equação da seguinte maneira:
5
d) 2 ,3 .
Agora, devemos preencher as lacunas com números nos quais
possamos completar os quadrados, não se esquecendo de que: o
que somamos de um lado somamos no outro. Observe:
04. (AFA) A circunferência de equação x² y² 8x 8 y 16 0 e
centro é tangente ao eixo das abscissas no ponto e é tangente
ao eixo das ordenadas no ponto . A área do triângulo vale
a) 4.
b) 8.
c) 12.
d) 16.
d) -10.
C
02. (EEAR) Considere a equação da circunferência
9 x 2² y 4² e uma reta r secante a ela. Uma possível
distância entre r e o centro da circunferência é a) x 1² y 3² 18.
a) 5,67.
b) x 2² y 3² 9.
b) 4,63.
c) x 2² y 3² 9.
c) 3,58.
d) 2,93.**** d) x 1² y 3² 18.
03. (AFA) A circunferência x² y² 2x 2 y k 0 passa pelo 07. (EEAR) Dadas a reta de equação e a circunferência
ponto Sabendo-se que o ponto , da circunferência, mais de equação x² y² 4x 0 . A área do triângulo determinado pelo
próximo da origem coincide com o baricentro do triângulo , centro da circunferência e os pontos de intersecção entre a reta e
onde é correto afirmar que a área ela, em unidades de área, é igual a
do triângulo é um número do intervalo
a) 3.
b) 3.
30
MATEMÁTICA III
c) 3 3 .
Logo, .
d) 6.
08. (AFA) Considere duas circunferências de mesmo raio, sendo Adição, Subtração e Multiplicação de Números Complexos
a equação geral da primeira e
, o centro da segunda. Se a reta contém uma corda Nestas operações, consideramos os números complexos como se
comum a ambas circunferências, então é FALSO que : fossem “expressões de 1º grau na variável ”.
a) É perpendicular à bissetriz dos quadrantes pares. Assim, teremos:
b) Tem declividade positiva. Sejam e dois números complexos,
c) Admite equação na forma segmentária. então:
d) Tem coeficiente linear nulo.
09. (EEAR) Se uma circunferência de equação geral
tem centro e raio ,
então é igual a: Exemplo:
a) 12. 1. Sendo e , temos:
b) 11.
c) 10.
d) 9.
CAPÍTULO 32
Números Complexos I
31
MATEMÁTICA III
32
MATEMÁTICA III
07. (EFOMM) O valor de para que o produto
seja um número real é: Aplicando o teorema de Pitágoras
a) 4. Im
no triângulo destacado, temos:
b) 5.
c) 6.
d) 7.
e) 8. Re
Re
O ponto é chamado de AFIXO de . Argumento de :
Essa associação é biunívoca, isto é, cada número complexo possui
um único afixo e vice-versa.
Observações:
Representação gráfica:
1ª. O número complexo não-nulo e seu oposto
são simétricos em relação a origem. Im
2ª. O número complexo não-nulo e seu conjugado
são simétricos em relação ao eixo real (Re).
33
MATEMÁTICA III
Im
Divisão
Re
Dados os números complexos:
Substituindo esses resultados na forma algébrica de ,
encontramos: e
Temos:
Exemplo:
1. Escreva o número complexo na forma polar.
Resolução
Sabemos que é um complexo que tem representação Note que:
gráfica no primeiro quadrante. 1. O módulo do quociente é o quociente dos módulos do dividendo
Assim, temos: e do divisor.
1º. Cálculo do módulo: 2. O argumento do quociente é a diferença dos argumentos do
dividendo e do divisor.
Exemplo:
2º. Cálculo do argumento: 1. Sejam os números complexos:
Logo,
Calcule o valor de .
Resolução
Operações na Forma Trigonométrica Sabemos que:
Multiplicação
Temos:
Note que:
1. O módulo do produto é o produto dos módulos dos fatores.
2. O argumento do produto é a soma dos argumentos dos fatores.
Exemplo:
1. Sejam os números complexos:
Então,
Exemplo:
1. Sabe-se que , calcule .
Resolução
Sabemos que:
Então,
34
MATEMÁTICA III
Radiciação
Considerando o número complexo ,
não-nulo, e uma de suas raízes enésimas temos:
b) .
c) .
35
MATEMÁTICA III
d) .
3ª. Igualdade de Polinômios: dois Polinômios são iguais se, e
06. (ITA) Se , e é um ar- somente se, possuírem termos correspondentes iguais.
gumento de , então é igual a: Exemplo:
Dados os polinômios e
a) . .
b) .
c) .
Em que:
a) ℂ e são chamados de coeficientes.
b) .
c) é a variável.
Exemplo:
1.
Termos:
Coeficientes: Subtração
36
MATEMÁTICA III
1. Divida o polinômio pelo polinômio
.
Resolução
Apliquemos o método da chave, lembrando que devemos
acrescentar o termo no dividendo para que ele fique
devidamente reduzido e ordenado. Assim, temos:
Multiplicação
Teorema do Resto
1ª)
2ª) ou
Nota:
Método da chave Uma consequência imediata desse teorema é o teorema de
D’Alembert, que afirma:
Este tipo de divisão segue os seguintes passos: Um polinômio é divisível por se, e somente se,
, ou seja, se for a raiz de
1º. Ordena-se o dividendo e o divisor na forma decrescente, e Exemplo:
complete-os se necessário. 1. Determine o resto da divisão de
por .
2º. Divide-se os monômios do maior grau do dividendo pelo
monômio de maior grau do divisor. Resolução
O teorema do resto nos garante que é o resto da divisão,
3º. Multiplica-se o resultado pelo divisor e subtrai-se do dividendo. então, temos que:
37
MATEMÁTICA III
O algoritmo de Briot-Ruffini é um método prático e eficiente que
nos permitirá efetuar com rapidez a divisão de um polinômio Coeficientes do dividendo
por um polinômio do tipo . Raiz do
Explicaremos o algoritmo, considerando o seguinte exemplo: divisor
01. Dividir o polinômio por
– . Coeficientes resto
Resolução Do quociente
Para utilizarmos o algoritmo, devemos realizar os seguintes Assim:
passos: Dividendo:
Divisor: –
1°. Passo: dispomos os coeficientes de devidamente
Quociente: .
ordenados numa mesma linha; fazemos – , logo Resto:
(destacado por uma circunferência) e o colocamos ao lado do
primeiro coeficiente, conforme a figura abaixo.
Considerações Finais
Teorema da Decomposição
Dado o polinômio:
, com .
Podemos reescrever da seguinte maneira:
Com raízes de .
3°. Passo: o resultado do passo anterior é colocado abaixo do 2°.
coeficiente de . Esse resultado é multiplicado pelo número da Multiplicidade de uma Raiz
circunferência e o produto é adicionado ao próximo coeficiente de Se na decomposição de em fatores de primeiro grau o fator
aparecer vezes, dizemos que o número é raiz de
com multiplicidade
Exemplo:
Considere o polinômio , então
concluímos que:
O número é raiz com multiplicidade dois ou raiz dupla.
Relações de Girard
Chamamos de relações de Girard as relações existentes entre as
raízes e os coeficientes de uma equação polinomial.
Assim, temos:
01. Equação de grau
O resultado final é . Para uma equação de grau , temos:
Como é o resto da divisão de por – , de acordo
com o teorema do resto, o algoritmo acaba fornecendo não apenas Logo, podemos concluir que:
o resto, mas também o quociente da divisão. Observe:
38
MATEMÁTICA III
Assim, igualando os coeficientes correspondentes, obtemos as Sendo uma das raízes, concluímos que o polinômio
duas relações de Girard: é divisível por .
Efetuando essa divisão através do algoritmo de Briot-Ruffini,
temos:
2. Equação de grau
Para uma equação de grau , temos:
Feito isso, conseguimos encontrar o quociente .
Então a equação dada também pode ser escrita da seguinte
maneira:
Logo, podemos concluir que:
Exercícios
Assim, igualando os coeficientes correspondentes, obtemos as três
relações de Girard: 01. (PM) Sejam os polinômios e
, calcule:
a) .
b) .
3. Equação de grau
Para uma equação de grau , temos: c) .
d) .
e) .
Com e raízes da equação.
De modo análogo, podemos encontrar as relações de Girard. 02. (EEAR) A igualdade ocorre quando e
Assim, podemos escrever: são, respectivamente:
a) -1 e -1.
b) -1 e 1.
c) 1 e -1.
d) 1 e 1.
39
MATEMÁTICA III
05. (ITA) A divisão de um polinômio por 11. (EFOMM) Determine as raízes da equação
tem resto . Se os restos das divisões de por e , sabendo que elas estão em PA.
são, respectivamente, os números e , então a) .
vale: b) .
a) 13. c) .
b) 5. d) .
c) 0. e) .
d) 1.
e) 0. 12. (EFOMM) Determine as raízes da equação
, sabendo que elas estão em PG.
06. (AFA) Dado , o valor de , a) .
para o qual é divisível por , é: b) .
a) 1. c) .
b) 7. d) .
c) 13. e) .
d) 17.
13. (ITA) O polinômio com coeficientes reais
07. (AFA) Analise as proposições abaixo:, classificando-as em tem duas
V(verdadeiro) ou F(falso): raízes distintas, cada uma delas com multiplicidade dois, e duas de
suas raízes são e . Então, a soma dos coeficientes é igual a:
( ) Se e a) .
são polinômios idênticos, então . b) .
( ) Dividindo-se por , obtém-se o c) .
quociente e o resto . Pode-se d) .
afirmar que é tal que . e) .
( ) Se e são polinômios de graus e
, então o grau de é dado por 14. (AFA) A equação:
. possui
a) . uma raiz tripla em . O produto é:
b) . a) .
c) . b) .
d) . c) .
d) .
08. (AFA) Se são raízes do polinômio CAPÍTULO 35
, então, o valor de
vale: GABARITO
CAPÍTULO 27
01. B
a) . 02. D
03. A
b) . 04. A
05. A
06. E
c) . 07. A
d) . CAPÍTULO 28
01. C
02. C
09. (EEAR) Uma equação polinomial de coeficientes reais admite 03. D
04.
como raízes os números e . Essa equação tem, no
a) determinante é igual a zero, pois temos uma combinação linear,
mínimo, grau:
isto é, 3ª linha = 1ª linha + 2ª linha.
a) 6.
b) determinante é igual a zero, pois a 2ª coluna é nula.
b) 5.
c) determinante é igual a zero, pois a 1ª linha é igual a 4ª linha.
c) 4.
d) determinante é igual a zero, pois a 3ª linha é proporcional a 1ª
d) 3.
linha, isto é, 3ª linha = ( 2) (1ª linha).
05. A
10. (AFA) A equação polinomial de menor grau com raízes e ,
06. E
com , é: 07. C
a) . 08. A
b) .
c) . CAPÍTULO 29
d) . 01. A
02. A
40
MATEMÁTICA III
03. A
04. E
05. D
06. B
07. E
CAPÍTULO 30
01. B
02. A
03. D
04. D
05. A
06. D
07. A
08. A
09. C
CAPÍTULO 31
01. C
02. D
03. B
04. B
05. E
06. A
07. A
08. C
09. A
CAPÍTULO 32
01. B
02. C
03. D
04. E
05. C
06. B
07. A
08. D
09. E
CAPÍTULO 33
01. C
02. B
03. E
04. B
05. A
06. C
07. C
CAPÍTULO 34
01. A
02. B
03. C
04. A
05. A
06. C
07. D
08. A
09. B
10. A
11. D
12. E
13. A
14. D
41