RF Do PR JVF
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RELATÓRIO FINAL
A-121/CENIPA/2016
OCORRÊNCIA: ACIDENTE
AERONAVE: PR-JVF
MODELO: C-525A
DATA: 17SET2016
FORMRF0317
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ADVERTÊNCIA
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SINOPSE
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ÍNDICE
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AL Estado de Alagoas
ANAC Agência Nacional de Aviação Civil
BA Estado da Bahia
CA Certificado de Aeronavegabilidade
CENIPA Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
CM Certificado de Matrícula
CMA Certificado Médico Aeronáutico
IAM Inspeção Anual de Manutenção
IFRA Habilitação de Voo por Instrumentos
Lat Latitude
Long Longitude
Ltda. Limitada
MG Estado de Minas Gerais
NSCA Norma de Sistema do Comando da Aeronáutica
PLA Piloto de Linha Aérea - Avião
PPR Piloto Privado - Avião
SDI Special Detailed Inspection - Inspeção Especial Detalhada
SIPAER Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
SIRI Indicativo de Localidade - Aeródromo de Maraú, BA
SSXH Indicativo de Localidade - Aeródromo de Brumado, BA
TPP Serviços Aéreos Privados
UF Unidade da Federação
UTC Universal Time Coordinated - Hora Coordenada Universal
VFR Visual Flight Rules - Regras de Voo Visual
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1. INFORMAÇÕES FACTUAIS.
Modelo: 525A Operador:
Aeronave Matrícula: PR-JVF J. R. Comércio e Exportação de Café
Fabricante: Cessna Aircraft Ltda.
Data/hora: 17SET2016 - 11:45 (UTC) Tipo(s):
Local: Aeródromo Barra Grande (SIRI) Pouso antes da pista
Ocorrência
Lat. 13º54’22”S Long. 038º56’26”W Subtipo(s):
Município - UF: Maraú - BA
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Obs.: Os dados relativos às horas voadas foram obtidos por meio de entrevista com
o piloto.
1.5.2. Formação.
O piloto realizou o curso de Piloto Privado - Avião (PPR) no Aeroclube de Alagoas,
AL, em 1991.
1.5.3. Categorias das licenças e validade dos certificados e habilitações.
O piloto possuía a licença de Piloto de Linha Aérea (PLA) e estava com as
habilitações técnicas de aeronave tipo C-525 e de voo por instrumentos (IFRA) válidas.
1.5.4. Qualificação e experiência no tipo de voo.
O piloto estava qualificado para realizar o voo e possuía uma experiência acumulada
de aproximadamente 130 horas de voo no modelo de aeronave envolvida na ocorrência.
1.5.5. Validade da inspeção de saúde.
O piloto estava com o Certificado Médico Aeronáutico (CMA) válido.
1.6. Informações acerca da aeronave.
A aeronave, de número de série 525A-0376, foi fabricada pela Cessna Aircraft em
2007, e estava registrada na categoria de Serviços Aéreos Privados (TPP).
Os Certificados de Matrícula (CM) e de Aeronavegabilidade (CA) estavam válidos.
As cadernetas de célula e de motores estavam com as escriturações atualizadas.
A última inspeção da aeronave, tipo Inspeção Especial Detalhada (SDI, do Inglês
Special Detailed Inspection), foi realizada em 25MAIO2016, pela ALGAR AVIATION TAXI
AÉREA S/A, em Belo Horizonte, MG, estando com 24 horas e 20 minutos voados após a
inspeção.
A última revisão da aeronave, do tipo IAM, foi realizada em 27NOV2015, pela
ALGAR AVIATION TAXI AÉREA S/A, em Belo Horizonte, MG, estando com 84 horas e 55
minutos voados após a revisão.
1.7. Informações meteorológicas.
As condições meteorológicas em SIRI eram favoráveis ao voo visual.
1.8. Auxílios à navegação.
Nada a relatar.
1.9. Comunicações.
Nada a relatar.
1.10. Informações acerca do aeródromo.
O aeródromo era privado e operava sob regras de voo visual (VFR), em período
diurno.
A pista era de asfalto, com cabeceiras 11/29, dimensões de 1.000m x 18m, com
elevação de 1.673 pés.
A pista era plana, de concreto e estava seca, sendo compatível com a operação da
aeronave envolvida na ocorrência. Havia uma biruta aeronáutica que indicava a direção e
a intensidade do vento predominante no aeródromo.
1.11. Gravadores de voo.
Não requeridos e não instalados.
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Figura 1 - Marcas do toque do trem de pouso principal direito antes do início da pista.
Na corrida após o pouso, a aeronave perdeu a reta para a direita, saindo da pista.
Ao sair da pista e ingressar em terreno irregular, ocorreu a ruptura do trem de pouso
auxiliar (bequilha).
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2. ANÁLISE.
Tratava-se de um voo visual de transporte de passageiros de SSXH para SIRI.
A meteorologia era favorável à operação visual.
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3. CONCLUSÕES.
3.1. Fatos.
a) o piloto estava com o Certificado Médico Aeronáutico (CMA) válido;
b) o piloto estava com as habilitações técnicas de aeronave tipo C-525 e de voo por
instrumentos (IFRA) válidas;
c) o piloto estava qualificado e possuía experiência no tipo de voo;
d) o piloto não possuía experiência prévia de operação com o 525 neste aeródromo;
e) a aeronave estava com os Certificados de Matrícula (CM) e de
Aeronavegabilidade (CA) válidos;
f) a aeronave estava dentro dos limites de peso e balanceamento;
g) a escrituração das cadernetas de célula e motores estavam atualizadas;
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4. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA
Medidas de caráter preventivo ou corretivo emitidas pelo CENIPA ou por um Elo-
SIPAER para o seu respectivo âmbito de atuação, visando eliminar um perigo ou mitigar o risco
decorrente de condição latente, ou de falha ativa, resultado da investigação de uma ocorrência
aeronáutica, ou de uma ação de prevenção e que, em nenhum caso, dará lugar a uma presunção
de culpa ou responsabilidade civil, penal ou administrativa.
Em consonância com a Lei nº 7.565/1986, as recomendações são emitidas unicamente
em proveito da segurança de voo. Estas devem ser tratadas conforme estabelecido na NSCA 3-13
“Protocolos de Investigação de Ocorrências Aeronáuticas da Aviação Civil conduzidas pelo
Estado Brasileiro”.
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