Limpeza de Pele
Limpeza de Pele
Limpeza de Pele
LIMPEZA
DE PELE
LIMPEZA
DE PELE
Dr. João Tassinary
Capítulo 1 04
Capítulo 2 07
Capítulo 3 19
Capítulo 4 20
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1. Anatomia, fisiologia em
limpeza de pele
Durante a montagem dessas aulas, buscou-se por bases científicas
sólidas na tomada de decisões acerca dessa técnica tão importante para
a melhora da saúde e do aspecto cutâneo. Essa prática tem diversas
aplicações, seja para o bem-estar ou para tratamento de afecções,
podendo ser a metodologia principal ou secundária na eliminação de
diversas disfunções, como o melasma, acne, rosácea ou até estimular o
rejuvenescimento.
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Essa parte superficial da pele pode influenciar no plano de tratamento do
paciente, uma vez que ela pode ser mais espessa, criando uma pele mais
resistente, ou mais amena, criando a pele sensível. No primeiro caso, é
necessária uma abordagem mais intensa, podendo usar ácido glicólico ou
salicílico e microdermoabrasão em prol de afinar essa camada. Já no
segundo caso, o objetivo é reequilibrar a perspectiva epidermal,
incentivando a melhora do manto hidrolipídico, por isso, pode ser usado
como exemplo a fototerapia de baixa intensidade.
A derme é uma estrutura mais interna, que tem como função nutrir a
epiderme. É formada de tecido conjuntivo, onde há vascularização (o que
torna-a propícia à regeneração e inflamação), formação de
glicosaminoglicanos, colágeno e elastina. Divide-se em duas partes: derme
papilar (mais superficial, que encontra a epiderme) e derme reticular, que
encontra-se mais profundamente. Quando o objetivo é promover
rejuvenescimento, por exemplo, é possível melhorar a estruturação do
tecido por meio da derme. Nesse caso, podem ser usados fatores de
crescimento fibroblásticos, que atuarão no colágeno e elastina, e fatores de
crescimento epidermal, para aumentar a espessura da epiderme.
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O aparelho ungueal é formado por camada germinativa, que divide-se em
germinativa ventral e proximal, além disso, há a lâmina, leito ungueal e a
formação da unha em cima do leito ungueal.
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2. Disfunções estéticas que
podem conter a limpeza de
pele no seu plano de
tratamento
2.1 Melasma
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2.2. Envelhecimento
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TABELA 1: Avaliações de tipo de rugas de acordo com Glogau.
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2.3. Rosácea
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FIGURA 5: Paciente com rosácea papulopustulosa.
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FIGURA 7: Paciente com rosácea ocular.
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2.5 Acne
A acne é uma afecção que acomete boa parte da população, podendo estar
presente em até 5% a 12% dos jovens e adolescentes, 90% dos meninos, 3 a
6% dos homens adultos e 12% nas mulheres adultas. Portanto, muitas
pessoas procuram a limpeza de pele para tratar essa disfunção. Além de ser
uma condição difícil de tratar, um artigo publicado na Lituânia descobriu
que existe uma associação dela com impacto psicológico e social, sendo que
mais de 90% dos pacientes tiveram uma redução na qualidade de vida e
aumento das chances de depressão, ansiedade e ideação suicida.
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Acne Grau II: Nesse momento, a pele do paciente pode contar com comedões
e pápulas inflamatórias, que são caracterizadas por lesões densas,
arredondadas, de pequeno diâmetro, podendo conter aspecto avermelhado.
Acne Grau III: Além de qualquer lesão presente nos graus anteriores, esse
grau pode conter pústulas, que são como as pápulas, porém contém processo
inflamatório e pus em seu interior.
Acne Grau IV: Qualquer lesão dos graus anteriores, somada a nódulos e
cistos, que são lesões como as citadas anteriormente porém com aspecto
maior, atingindo camadas mais profundas do sistema tegumentar, podendo
ser dolorosas e causar cicatrizes. Além disso, podem ocorrer lesões
conglobatas ou úlceras.
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FIGURA 12: Paciente com acne inflamatória.
2.6. Milium
O milium é uma lesão formada por queratina em uma cápsula composta por
epitélio igual ao da pele, embora muitos achem que haja gordura dentro
dessa cápsula, devido à aparência e à coloração amarelada. A causa,
basicamente, é a obstrução da saída do folículo, o que é bastante comum em
peles acneicas.
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2.7. Xantelasma
2.8. Siringoma
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FIGURA 13: Paciente com presença de siringoma ao redor da região ocular.
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3. Introdução dos tipos de pele
3.1. Pele sensível.
Neste caso, a limpeza de pele não pode ser muito agressiva, sendo um
exemplo de ativo a evitar os ácidos muito queratolíticos ou irritativos.
quando o paciente tiver esse tipo de pele, haverá uma abordagem mais
rigorosa, com o objetivo de tirar mais a fundo o estrato córneo.
Aqui, devem ser evitados cosméticos com base oleosa, sendo o gel um
exemplo de ativo recomendável.
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4. Avaliação facial em limpeza
de pele
Antes de realizar uma boa limpeza de pele, é preciso fazer uma boa
avaliação. É necessário avaliar e entender exatamente o que meu paciente
tem, qual é o grau da afecção e quais são seus hábitos de vida. Portanto, uma
avaliação bem estruturada é fundamental.
4.1 Anamnese
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Perguntas fechadas: Geralmente buscam uma resposta sim ou não, por
exemplo, se o paciente já fez alguma limpeza de pele, se usa algum produto
home care à noite, se tem alguma alergia, se usa protetor solar e quantas
vezes ao dia, entre outras.
Perguntas dirigidas: São feitas com uma certa indução a uma resposta
específica. Devem ser evitadas, pois podem levar o paciente a relatar
informações erradas, de forma proporcional ou não.
FIGURA 14: Tipos de perguntas que devem ser feitas ou não com base na
quantidade de informações obtidas.
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4.2 Avaliação clínica
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FIGURA 15: Representação das colorações de pele de acordo com fitzpatrick.
Por exemplo, se o paciente tem uma pele com o fototipo mais alto, deve ter
muito cuidado em relação a possíveis recursos que podem gerar um
processo inflamatório, pois esse paciente tem a tendência a uma discromia
mais assertiva.
Aqui, podem ser realizados exames de sangue, que são interessantes numa
conjuntura total, não diretamente relacionadas à limpeza de pele, mas
muito mais numa abordagem estruturada da saúde do paciente como um
todo. Dá-se foco à vitamina D, vitamina B e vitamina E.
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FIGURA 17: Exemplo de Lâmpada de Wood.
Referências:
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