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FISCALIDADE ANGOLANA
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OBJECTIVOS DA FORMAÇÃO
Geral
Específicos
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INTRODUÇÃO
As Linhas Gerais do Executivo para a Reforma Tributária apontam para a reformulação do
modelo de tributação sobre o rendimento das pessoas singulares, cujo objectivo encontra
respaldo no PND 2018-2022, no Plano de Estabilização Macroeconómica (PEM) e nas
Medidas do Executivo para a Consolidação Fiscal (MECF).
Com esse objectivo o executivo pretende concretizar, por via desse imposto, a protecção
efectiva das famílias mais pobres, permitindo que as mesmas tenham maior
disponibilidade de rendimentos para aquisição de bens de consumo essenciais à sua
subsistência, que por meio da reforma tributária levada a cabo permitirá o alargamento da
base de isenção.
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DEFINIÇÃO DO IMPOSTO SOBRE OS RENDIMENTOS DE TRABALHO
Não sujeição quer dizer que não está na norma de de incidência (está fora da incidência),
ou seja sobre este não há tributação. Exemplo, o salário da empregada doméstica que foi
contratada pela dona de casa, não faz parte dos rendimentos tributáveis pela lei, ou seja,
independentemente do dinheiro que ela ganhar, a esta não deve se descontar o IRT.
Neste caso a empregada doméstica não está sujeita ao IRT.
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CAPÍTULO I – BASE DE IMPOSTO, INCIDÊNCIA
Isenção quer dizer que há de facto incidência, mais esta reúne certos requisitos que a
própria lei descarta, ou isenta-o. Podemos apontar a guisa de exemplo, o antigo
combantente, etc. Poderia estar a pagar o IRT pelo facto de estar auferir uma remuneração,
mas a lei, por situações devidamente tipificadas, os isenta do pagamento do respectivo
imposto.
Artigo 2.º - Não Sujeição
CAPÍTULO II – ISENÇÕES
▪ Estão isentos do IRT, os seguintes rendimentos:
▪ Os rendimentos auferidos pelos agentes das missões diplomaticas e consulares
estrangeiras sempre que haja reciprocidade de tratamento.
▪ Os rendimentos auferidos pelo pessoal estrangeiro ao serviço de organizações
internacionais, nos termos estabelecidos em acordos ratificados pelo órgão
competente do Estado. 14
CAPÍTULO II – ISENÇÕES
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CAPÍTULO I – GRUPOS DE TRIBUTAÇÃO (art. 3.º)
Os rendimentos em sede de IRT são divididos em 3 Grupos de Tributação: A, B e C.
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CAPÍTULO V – PAGAMENTO/COBRANÇA
❑ O IRT devido pelos contribuintes do Grupo A, deve ser entregue, pela entidade
empregadora, até ao final do mês seguinte ao do respectivo pagamento.
❑ O IRT devido pelos contribuintes do Grupo B deve ser entregue até ao final do mês
seguinte pela entidade pagadora quando houver lugar á retenção.
❑ O IRT devido pelos contribuintes do Grupo B, deve ser entregue até ao final do mês de
Março em que deve ser entregue a declaração Modelo 1 quando se tratar de
rendimentos não sujeitos a retenção.
❑ O IRT devido pelos contribuintes do Grupo C, deve ser entregue, pelos títulares desses
rendimentos até ao último dia do mês de Março, relativamente aos rendimentos não
sujeitos a retenção na fonte.
❑ O IRT devido pelos contribuintes do Grupo C, deve ser entregue ser até ao final do mês
seguinte pela entidade pagadora quando houver lugar á retenção.
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FOLHA DE SALÁRIO OU REMUNERAÇÕES
A folha de Salário ou Remuneração é das ferramentas mais fáceis a nível da contabilidade,
ela é elaborada no Departamento de Gestão/Recursos de Pessoas/Humanos na
organização e quando encaminhado a contabilidade, deve-se ter em conta no acto de
lançamento os seguintes aspectos:
❑ O mês do processamento.
❑ Os dias úteis.
❑ As taxas de descontos relativamente à Segurança Social.
❑ As taxas de descontos relativamente ao IRT.
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PROCESSAMENTO DOS ENCARGOS SOBRE AS REMUNERAÇÕES
Nesta fase é importante compreender que a segurança social tem um carácter sinalagmático, ou seja, são
contratos bilaterais em que existe uma reciprocidade (sinalagma) entre as obrigações das partes.
Quando uma pessoa se inscreve na segurança social, é no sentido de pagar hoje algum valor, na certeza de que
na velhice, invalidez ou por outros motivos estabelecidos pela lei, a instituição em que o depósito da
segurança social estiver a ser feita terá o compromisso de remunerá-lo durante o período de tempo
estabelecido pela lei.
Assim, fica mais fácil compreender que a empresa não paga segurança social, e a prova disso é que em
situação de velhice, falência ou problemas económicos e financeiros que se estiverem a verificar na empresa,
a segurança social não paga absolutamente nada a empresa.
Assim, nesta segunda fase, processa-se o encargo que a empresa tem, pelo facto de esta ser o lado mais forte
na relação jurídico-laboral ou seja: o trabalhador deve pagar 11% do valor do seu salário ilíquido para a
segurança social, mas a este deve-se-lhe ser retido no salário apenas 3% e a diferença de 8% considera-se
como um encargo pelo facto de a empresa estar a ter este trabalhador, e também pelo facto de este ser o lado
mais forte da relação jurídico-laboral.
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PAGAMENTO DAS REMUNERAÇÕES
Descrição Débito Crédito
34.3.x.x – Estado - IRT IRT
37.9.2.x – Outros Valores à Pagar – S.S. S.S. (11%)
36.1.x.x – Pessoal - Remunerações Salário Líquido
43.1.x.x – Banco – Moeda Nacional (IRT, S.S., SL.)
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FÓRMULA DO IRT – GRUPO A
IRT = ((MC – E) * Taxa) + Pf
IRT = ((((SI – (SS + RI + RNS) – E) * Taxa) + Pf
Determinação do IRT
❑ Localizar ou enquadrar a MC na tabela das taxas anexas ao CIRT.
❑ Deduzir o excesso à MC.
❑ Multiplicar à taxa a diferença.
❑ Somar a parcela fixa ao produto.
❑ O valor encontrado é o IRT.
SI – Salário Ilíquido
SS - Segurança Social Na Tabela anexa ao Código do Imposto Sobre o
RI – Rendimento Isento Rendimento do Trabalho (CIRT), encontramos
RNS – Rendimento Não Sujeito três elementos fundamenatais: o excesso, a taxa
E – Excesso e a parcela fixa
Pf – Parcela Fixa 30
TABELA DE TAXAS A QUE SE REFERE N.º 1, ART.16.º
TABELA DO IRT (GRUPO A -TRABALHADORES DEPENDESNTES) nº 1 DO ARTIGO 16.º DO CIRT
Nº GRUPOS DE RENDIMENTO Taxa
1º Escalão Até a 70.000 Parcela Fixa excesso de
2º Escalão De 70.001 a 100.000 Parcela Fixa 3.000 10,0% excesso de 70.000
3º Escalão De 100.001 a 150.000 Parcela Fixa 6.000 13,0% excesso de 100.000
4º Escalão De 150.001 a 200.000 Parcela Fixa 12.500 16,0% excesso de 150.000
5º Escalão De 200.001 a 300.000 Parcela Fixa 31.250 18,0% excesso de 200.000
6º Escalão De 300.001 a 500.000 Parcela Fixa 49.250 19,0% excesso de 300.000
7º Escalão De 500.001 a 1.000.000 Parcela Fixa 87.250 20,0% excesso de 500.000
8º Escalão De 1.000.001 a 1.500.000 Parcela Fixa 187.250 21,0% excesso de 1.000.000
9º Escalão De 1.500.001 a 2.000.000 Parcela Fixa 292.250 22,0% excesso de 1.500.000
10º Escalão De 2.000.001 a 2.500.000 Parcela Fixa 402.250 23,0% excesso de 2.000.000
11º Escalão De 2.500.001 a 5.000.000 Parcela Fixa 517.250 24,0% excesso de 2.500.000
12º Escalão De 5.000.001 a 10.000.000 Parcela Fixa 1.117.250 24,5% excesso de 5.000.000
13º Escalão Acima de 10.000.001 Parcela Fixa 2.342.250 25,0% excesso de 10.000.000
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FÓRMULA DO IRT – GRUPO B e C
❑ Grupo B1/C1 – com Contabilidade (são tributados em sede de Imposto Industrial).
❑ Identificação da Actividade;
❑ Localização da Actividade (Secção, Divisão, Grupo, Classe, Subclasse, Nº da Verba);
❑ Enquadramento do Imposto (Localidades e montantes);
❑ Apuramento do Imposto a Pagar.
Identificação da Actividade - cafés e pastelarias
▪ Localização da Actividade (Secção, Divisão, Grupo, Classe, Subclasse, Nº da Verba);
▪ Secção I – alojamento e restauração (restaurantes e similares)
▪ Divisão 56 - Restauração (restaurantes e similares)
▪ Grupo 563 – Estabelecimento de bebidas
▪ Classe 5630 – Estabelecimento de bebidas
▪ Subclasse 56301 - cafés e pastelaria
▪ Nº da verba - 220
▪ Enquadramento do Imposto (Localidades e montantes);
▪ Localidade : calemba 2, Município de Luanda 34
▪ Montante: 173.440,00
PLANEAMENTO FISCAL PARA O PESSOAL (INSS E IRT)
Planeamento Fiscal - Pessoal
Contabilidade
36.01.01.0x Nome do Trabalhador Categoria/carreira Salário Base Salário Ilíquido SS IRT S.Líquido
36.01.02.01
36.01.02.02
36.01.02.03
36.01.02.04
36.01.02.05
36.01.02.06
36.01.02.07
36.01.02.08
36.01.02.09
36.01.02.10
Total