BPLRESUMOS
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Microbiologia Teorico-Prático
Meios de cultura:
- NA ( nutritivo Agar)
- MAS ( manitol salt agar)
- MRS( mon Rogosa e Sharpe Agar)
Trabalho prático nº1 – preparação e esterilização de meios de cultura
Objetivos:
Trabalho prático nº 2
Inoculação de microrganismos: transferência assética
4º - Arrefecer a ansa, com o cuidado de não tocar nas paredes do tubo, e retirar um pouco
de inóculo;
Transferir asseticamente as culturas para caldo glucosado com ou sem tubo Durhan.
O tubo Durhan é utilizado para verificar se o microrganismo em causa liberta ou não CO2 durante o
seu crescimento. Se o tubo apresentar bolhas de ar significa que produz CO2 logo, usa a
fermentação para crescer. ( presente na E.coli)
Nota: O Citrato de Simmons indica se a bactéria utiliza citrato como única fonte de carbono. A prova
é feita semeando-se a bactéria no meio sólido inclinado de citrato de Simmons, (contém azul de
bromotimol como indicador), o qual em pH 6,8 a 7,0 apresenta-se verde (negativa). O consumo do
citrato alcaliniza o meio e a cor do indicador altera para azul (positiva)
Se ficar azul significa que liberta CO2 (compostos alcalinos) – ocorre no uso de pseudomonas
Se permanecer verde significa que não faz respiração celular – ocorre no uso da E.coli
Transferir asseticamente as culturas para NA, riscando cuidadosamente no meio de cultura sólido
em placa (preste atenção à força com que aplica a ansa na superfície do agar, de forma a não o
rasgar).
-Inoculação em profundidade em meio sólido
-Se o crescimento de microrganismos provocar fracturação do meio significa que não usa oxigénio
para sobreviver.
Procedimento:
1. Dividir a meio uma placa de meio NA (na superfície inferior) e identificar cada metade com
“antes” e “depois” da desinfeção.
2. Verter para um prato de plástico uma cultura de E. coli de 24 horas, simulando assim um
derrame biológico no laboratório.
3. Com uma zaragatoa, recolher uma amostra e passar na metade “antes” do meio de cultura
sólido NA.
4. Aplicar lixívia ou água sobre o derrame e deixar atuar 15 minutos.
5. Após o tempo, recolher uma nova amostra, com uma zaragatoa e passar na metade
“depois” do meio de cultura sólido NA.
6. Incubar a 37 ºC durante 24 horas
Trabalho prático nº 4 – Importância da lavagem das mãos
- Neste trabalho prático será usada uma cultura de E. coli, bactéria usual no trato gastrointestinal,
estando presente em toda a região anal. Como meio seletivo será usado MacConkey Agar, que inibe
o crescimento dos microrganismos existentes na pele. Esta selectividade torna a visualização da
estirpe patogénica (E. coli) mais fácil, sendo assim possível fazer o estudo do grau de contaminação
através do papel higiénico, antes e após a lavagem das mãos
NOTA:
Meio MacConkey:
-Deferencial: através da cor das colónias, consegue-se verificar se as células fermentam lactose
Procedimento experimental
1. Verter uma cultura de E. coli (com 24 horas) para uma placa de Petri contendo NA até cobrir
toda a superfície. Aguardar alguns minutos e, em seguida, rejeitar o excesso de cultura para
recipiente com lixívia.
2. Calçar luvas
3. Envolver o dedo em papel higiénico e tocar na superfície do NA contaminado, simulando
assim o uso do papel higiénico no W.C. Rejeitar o papel higiénico para desinfetante;
4. Dividir uma placa com meio de MacConkey em duas partes: numa das partes colocar o dedo
contaminado pressionando o agar;
5. Lavar os dedos como normalmente faria, secando depois em papel e colocar o mesmo dedo
na placa de MacConkey, agora na parte não utilizada;
6. Incubar a 37 ºC durante 24 horas.
-A coloração de Gram é um método de coloração diferencial, dado que se pode dividir as bactérias
em dois grandes grupos:
-Gram negativo: não sendo capazes de reter o primeiro corante, retêm o segundo (safranina)
Procedimento laboratorial
Preparação do esfregaço:
3. Com uma ansa retirar um pouco de uma colónia isolada em meio de cultura sólido (grandes
quantidades têm efeitos negativos na visualização);
4. Com a ansa, estender a gota de suspensão sobre a lâmina, obtendo assim um esfregaço fino;
6. Segurando a lâmina com uma pinça, passar rapidamente a lâmina pela chama para fixar o material
(repetir 3 vezes, não aquecer demasiado para não alterar a forma das bactérias)
Coloração de Gram
1. Colocar a lâmina num suporte e cobrir a preparação com Cristal de Violeta. Deixar atuar
durante 1 min; Depois deste passo as bactérias ficam coradas de violeta
2. Cobrir a lâmina com Reagente de Lugol (solução iodada). Deixar atuar durante 1 min; O iodo
do reagente de Lugol liga-se ao violeta de cristal. O complexo formado é mais difícil de
remover. As bactérias ficam violeta escuro
3. Lavar com água destilada;
4. Lavar com Álcool; Neste passo ocorre uma alteração da parede celular; as bactérias Gram
negativo perdem o complexo cristal violeta-iodo, ficando incolores. As bactérias Gram
positivo retêm o complexo de cristal de violeta-iodo, ficando coradas de violeta escuro.
5. Lavar com água destilada
6. Cobrir a lâmina com a solução Safranina. Deixar atuar durante 30 s; Neste passo, as bactérias
incolores ficam coradas de cor-de-rosa (cor da safranina, também chamada contra-corante).
7. Lavar com água destilada e deixar secar;
8. Observar ao Microscópio Ótico. Usar a objetiva de imersão (x100); Não esquecer de colocar
o óleo de imersão!
9. Limpar a objetiva, retirando o excesso de óleo com papel e de seguida passar com álcool
Manuseamento com o microscópio ótico
8. Baixar lentamente a platina utilizando o parafuso macrométrico; observar nas oculares até
verificar a focagem da imagem;
9. Apenas com o olho direito aberto ajustar a focagem da imagem com o parafuso micrométrico;
10. Apenas com o olho esquerdo aberto ajustar a imagem ao nível da respetiva ocular;
I - Colocar em posição a objetiva de imersão (100x) e verificar que esta não toca na preparação;
II - Retirando a objetiva do trajeto da luz, colocar uma gota de óleo de imersão na preparação. Voltar
a colocar a objetiva de imersão;
III - Colocar o diafragma na sua posição máxima. Ajustar a intensidade da luz com o botão regulador.
Diminuir a posição do diafragma de modo a obter maior contraste;
IV - Se for necessário ajustar a focagem, usar com muita precaução o parafuso micrométrico.
Trabalho prático nº6 – Pesquisa de Stephylococcus aureus no nariz
Objetivo - Conhecer e simular o isolamento de microrganismos presentes na cavidade nasal
Procedimento laboratorial
Teste da catalase:
- Com uma ansa retirar uma colónia a testar e colocá-la sobre a gota de peróxido de hidrogénio
Contagem de microrganismos
- Contagem em placa
1. Método de espalhamento
O número de células viáveis é estimado; um volume conhecido de uma suspensão de
microrganismos (0,1 ml), convenientemente diluída, é espalhado por uma placa com meio
de cultura previamente solidificado.
2. Método de incorporação
O número de células viáveis é estimado; um volume conhecido de uma suspensão de
microrganismos (1 ml), convenientemente diluída, é incorporado no meio de cultura ainda
líquido (temperatura de cerca. de 45 ºC).
1. A partir de uma cultura de E. coli (obtida em NA no trabalho prático nº 2), retirar uma
colónia isolada e ressuspender a ansa em 10 ml de Ringer. Esta será a amostra,
correspondendo a uma diluição da colónia de 1:10 (10-1)
2. Fazer diluições decimais sucessivas da amostra em 9 ml de Ringer
3. Plaquear as quatro últimas diluições em NA usando o método de incorporação
4. Após solidificação do meio de cultura, inverter e incubar as placas 24h a 37 ºC.
5. Registar os resultados.
6. Determinar as Unidades Formadoras de Colónias por colónia (UFC/colónia), aplicando a
expressão fornecida
Leitura:
Selecionar a(s) placa(s) que contenha(m) entre 30 e 300 colónias. Contar todas as colónias.
Resultados:
N = Nº total de colónias / n x V x d
Em que:
n – número de placas selecionadas para a contagem
V – volume de inóculo
d – a diluição referente à(s) placa(s) selecionada(s)
Microbiologia TEÓRICO
- Camara de segurança biológica classe 1: protege apenas a pessoa, mas não o produto
-Camara de segurança biológica classe 2: protege a pessoa e o produto porque o ar que ventila é
esterilizado (filtro HEPA)
EPI:
Manuseamento de resíduos
- Material cortante contaminado - agulhas hipodérmicas, facas e vidro partido; este material deve
sempre ser arrumado em recipientes munidos de tampas, antiperfurantes, e tratado como material
infecioso
- Micropipetas são usadas para medir volumes rigorosos, variáveis, podendo dispensar volumes na
ordem dos microlitros.
Química
Produtos químicos : perigoso, causando danos na saúde e no ambiente, armadilha mortal
quando não utilizados com as devidas precauções, é necessário identificar e avaliar riscos, informar e
formar os utilizadores.
-Substancias: Elementos quimicoa ou compostos, no seu estado natural ou produzidos (ex: O2,
H2O,NH3)
Contém:
-Nome do fornecedor
-Nome do produto
-Pictogramas
-Palavras-sinal
-Número CE
-Data de validae
-Concentrações
-Massa Molar
-Pureza (%)
Pictogramas:
Perigos físicos e para a saúde :
1) Explosivo 6) Toxicidade aguda
2) Liquidos inflamáveis 7)Corrosivo cutâneo
3) Liquidos comburentes 8) Irritação cutânea
4) Gases comprimidos 9)Perigo de aspiração
5) Corrosivo para metais 10) Perigo para o ambiente aquático
Palavras sinal :
Informam-nos para o nível de risco, alertando para potencias perigos ( danger; warning)
-concentração
-data de preparação
Sinalização de segurança
-Fichas de segurança
-Nunca empelhar
Resíduos laboratoriais
-Corrosivos - Tóxicos
-Goblé
-Matraz ou Ertenmeyer
-Frascos de vidro
-Proveta: medir
-Goblé : preparar
-Matraz : preparar
- marca ou fabricante
-tolerância
-classe
-tempo de escoamento
Erros comuns de leitura: leitura do menisco, medição de soluções quentes ou frias, material
inadequado ou sujo, formação de bolhas, controlo indevido da velocidade.
Tipos de calibração
In: a quantidade de liquido contido é exatamente a capacidade inscrita (ex: provetas, balões
volumétricos)
Ex: a quantidade de líquidos vertido é exatamente a capacidade inscrita (ex: pipetas graduadas e
volumétricas, buretas)
Classes:
B: menos rigorosas
Designação Capacidade Tolerância Classe Tempr.cali (ºC) Tempo escoa (s) Tipo IN ou EX
Goblé 50ml
Matraz 50ml In
Manuseamento de buretas
Cuidados:
-temperatura
-sobrecargas
-janelas fechadas
Contaminantes:
-sais
-matéria orgânica
-partículas
-microrganismos
-gases dissolvidos
Classificações :
-Tipo 3 (destiliada/desionizada):
- Tipo 2 (biodestilada) :
-Tipo 1 ( ultra-pura) :
- a partir de sólidos
- a partir de liquidos
- verter para o balão volumétrico com ajuda de um funil e de uma vareta e encher até ao
traço de referência com a ajuda do conta gotas
- homogeneizar a mistura
- homogenizar a mistura