Literatura de Língua Inglesa

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LITERATURA DE LÍNGUA INGLESA

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Sumário
Sumário ........................................................................................................... 1

NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2

INTRODUÇÃO................................................................................................. 3

PANORAMA HISTÓRICO DA LITERATURA INGLESA ................................ 12

O Pós-guerra: admirável mundo novo ........................................................... 21

REFERÊNCIAS: ............................................................................................ 28

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,


em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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INTRODUÇÃO
O conhecimento é uma construção social. Portanto, a indagação, a
necessidade de responder nossas inquietações e a busca pelo saber estão
condicionadas à pesquisa consciente e compromissada que envolve todas as
pessoas.
Faz-se presente aqui neste trabalho acadêmico a instigação de produzir
conhecimento e a importância de ampliar a prática da pesquisa que tem como
consequência, a demonstração de todos os objetivos procurados, que é a
socialização do trabalho direcionado para o público em geral.
A importância da literatura na vida e no aprendizado do ser humano é de
grande valor, visto que ela possibilita, dentre diversas outras importâncias, o poder
da arte, a arte de escrever, ler, interpretar o mundo, conhecer uma (nova) diversidade
cultural, provocar emoções. Assim, a literatura é uma forma de humanização do
homem. Por estes motivos é que se ensina literatura no Ensino Fundamental e Médio.
Ou pelo menos estes deveriam ser os propósitos de todos os educadores.
É fácil de perceber nas escolas de segundo grau ao longo do país que o ensino
de literatura portuguesa é, esparsa e obrigatoriamente desenvolvido. Mas a função
deste trabalho, além da de realçar as importâncias do contato literário, principalmente
no meio escolar, e a priori do contato de estudantes do segundo grau, é o de expor,
e questionar o porquê de não se difundir e/ou não se valorizar e incentivar o ensino
de literaturas de língua inglesa nessas escolas, públicas ou privadas.
Destaca-se a importância de se falar em literaturas de forma pluralizada, pois
consideramos os vastos campos que elas exercem, assim como as diferenças
culturais, sociais e históricas que faz com que isso ocorre nas mais diversas nações.
Pois, nota-se que assim como as diferenças linguísticas acometidas em uma mesma
língua, como a exemplo das divergências ocorridas na língua inglesa na Europa, na
América ou na África, as literaturas dessas línguas se difundem em vertentes.
Na defesa do ensino da mesma, compara-se aqui a leitura e divulgação cultural
dos clássicos de língua inglesa e as novas ficções, amplamente conhecidas pelos
jovens e não aceitas como literatura por maioria dos críticos literários da atualidade?
Dentro e fora da escola, seja por filmes, leitura ou disseminação cultural de grupos
sociais.

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Portanto, fazem-se necessárias amplas discussões acerca destas questões
tão presentes no cotidiano docente, que podem gerar dúvidas e (pré) conceitos
diversos, o que acarretando o que poderia se chamar de atraso no ensino, ou
deficiência na busca por novas melhorias nas práticas educacionais, sob foco do
ensino de língua e literaturas de línguas inglesas.

DESAFIOS ENCONTRADOS NO ENSINO DE LITERATURA


INGLESA EM SALAS DE AULA

A aula é de inglês, mas só se fala em português. As turmas são grandes demais,


o professor é mal preparado e todos ficam desmotivados. A situação, que não
promove nenhum aprendizado, foi constatada em um estudo de caso feito por uma
professora da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) no interior do Estado,
mas a mesma combinação se repete em aulas de inglês de diversos colégios, em
especial da rede pública.
A pesquisa, dissertação de mestrado de Ana Lúcia Ducatti, não traz conclusões
gerais sobre como está o ensino da língua inglesa nas escolas, mas traça um retrato
preocupante dos problemas enfrentados em sala. Ela analisou 20 aulas de uma
professora da rede municipal de São José do Rio Preto com mais de dez anos de
experiência. Formada em Letras, Maria (nome fictício) não pode ser identificada por
razões éticas.
O estudo mostrou que o ensino é focado na gramática e não no uso do idioma.
A oralidade em inglês é ausente. "Não se pode constatar o uso comunicativo e
espontâneo da língua-alvo. Maria ministra a aula quase toda na língua materna,
introduzindo o inglês apenas ao ler em voz alta", diz a dissertação.
A prática em sala de aula se dá tanto pela proficiência oral limitada da professora
estudada - em um teste aplicado, ela estava em nível intermediário na parte oral -,
quanto pelo contexto social. "Um dos motivos pelos quais ela não trabalha a oralidade
é o fato de a maioria de seus alunos não manifestar interesse em se envolver com o
que está sendo dado em sala", diz Ana Lúcia.
A ideia de estudar o tema surgiu quando Ana Lúcia, até então professora de inglês
apenas em escolas de idioma, foi contratada para dar um curso de capacitação na

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rede pública. "Percebi que os professores estavam insatisfeitos com a própria prática
e com suas limitações na expressão oral", conta.
"Afalta de fluência afeta a qualidade da aula."
Sem preparo adequado, em geral os professores de línguas se sentem inseguros e
preferem dar aulas apenas de português. "O inglês fica como segunda opção dos
professores de português, para preencher buracos na grade", conta a pesquisadora.
Maria diz que, com isso, se sente solitária. "Em toda minha vida como professora de
inglês sempre me senti sozinha pela falta de interesse dos professores com os quais
convivi e, em geral, pouco pude trocar ideias ou tirar dúvidas", afirmou a professora
de inglês em entrevista à Ana Lúcia.
Expectativas. Durante o estudo, a pesquisadora também constatou a baixa
participação dos estudantes, apesar de a maioria deles terem dito que consideram o
inglês importante para o mercado de trabalho. "As salas de aula são numerosas e o
material didático, inadequado. Com tudo isso, a professora não tem expectativas e os
alunos também não", disse Ana Lúcia.
Segundo Marília Mendes Ferreira, professora de inglês da Universidade de
São Paulo (USP), uma das principais barreiras para o aprendizado do idioma nas
escolas regulares é exatamente a crença de que não se vai aprender. "Esse discurso
já ficou cristalizado. Pais, professores e alunos já pressupõem que não se aprende",
afirmou.
Marília reconhece que uma escola pública não tem como dar a fluência oral no
inglês, mas defende que isso não invalida o ensino do idioma. "Não podemos usar
uma escola livre de línguas como parâmetro", diz. "Mas no colégio você tem espaço
para discussões sobre as diferenças culturais e pode trabalhar a escrita.
Comunicação não é só falar."
Para entender:
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação obriga as escolas a oferecerem o
ensino de língua estrangeira a partir da 5.ª série (ou 6. ° ano) duas vezes por semana.
Muitas escolas particulares introduzem o idioma no currículo já no jardim de infância.
O Ministério da Educação não aplica nenhuma avaliação sobre a qualidade do ensino
de língua estrangeira oferecido no País.
Por isso, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) incluiu o inglês em suas
provas. Depoimentos de 03 educadores sobre o assunto:

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1 - Sou professora de língua inglesa há mais de vinte anos, também cometo o
sacrilégio de utilizar português nas minhas aulas e o motivo é muito simples, como
focar a oralidade nas aulas de inglês em um contexto escolar tão desfavorável?
Devido ao grande número de alunos em sala a compreensão da própria língua já está
difícil como nos mostram os exames externos. Acredito que comunicação não é
apenas falar e a compreensão escrita pode ajudar muito o aluno na compreensão do
idioma. Acredito que nos colégios particulares a situação não está muito diferente, o
foco das aulas também é compreensão e produção escrita. Portanto, acho que vamos
todos queimar no fogo do inferno.
2 - Como coordenadora de línguas estrangeiras da rede municipal de educação
da cidade de Barretos, SP, concordo com a realidade apresentada pela professora
Ana Lúcia Ducatti no seu estudo de caso que contempla o ensino e aprendizagem de
línguasnas escolas públicas. Entretanto, graças ao Secretário de Educação Emilio
Carlos do Santos – Cacá de Barretos, que teve a iniciativa de proporcionar aos
professores de inglês a oportunidade de um aperfeiçoamento na língua que ensinam,
desde 2009, essa realidade está começando a ser mudada. Espero que ação como
essa sirva de exemplo para outras cidades.
3 - Concordo que seja inadequado e até incoerente ministrar uma aula de
língua quase que exclusivamente em português, não importa se em escola pública,
particular ou curso de idioma. Mesmo assim, acredito que o problema não possa ser
atribuído aos professores, pois o próprio sistema de ensino coloca o ensino de línguas
em papel secundário, criando nos alunos e pais uma idéia de menor importância deste
em relação às demais matérias. Somente quando se levar a sério o ensino de idiomas
em escolas públicas poderemos ter, de fato, um aprendizado efetivo por parte dos
alunos.

REALIDADE DO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA EM


ESCOLAS PÚBLICAS
Este artigo trata-se de uma pesquisa realizada em turmas de 9º ano, de duas
escolas de rede pública estadual e tem como objetivo analisar as dificuldades
encontradas pelo professor de língua inglesa ao ensinar a oralidade em sala de aula.
A coleta de dados foi feita através de observações de aula durante a prática de
conversação, de aplicações de exercícios e de questionários realizados durante a

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pesquisa em entrevista a três professores. Constatamos, ao final, que são muitas
dificuldades encontradas pelos professores, desde a falta de estrutura física das
escolas, por não disporem de equipamentos necessários para o desenvolvimento da
habilidade, turmas numerosas, falta de motivação intrínseca e a timidez do aluno,
prejudicando, assim, a aprendizagem da oralidade na língua-alvo. Essa pesquisa está
fundamentada nas contribuições teóricas de Erickson (1987), Krashen (1987),
Lindsay e Knight (2006), dentre outros.
Numerosas implicações são mencionadas no ensino de língua inglesa nas
escolas publica, desde a falta de estrutura das escolas até os problemas
socioeconômicos nos quais os alunos estão inseridos. Tais problemas interferem
diretamente no desempenho das atividades orais em sala de aula.
Neste artigo, mostro o resultado de uma pesquisa que envolveu professores.
Eles foram abordados com as seguintes questões: Quais os principais problemas
encontrados pelo professor no ensino de língua inglesa em sala de aula? O que
podemos fazer para mudar essa situação no ensino público? O ensino da oralidade
é relevante para alunos de rede pública? As respostas dos professores foram
literalmente às mesmas. Como podemos comprovar nas seguintes linhas:
Professor A: ”Em primeiro lugar, a maioria dos alunos das escolas publica, não
estão interessados em falar inglês ou outras línguas diferentes principalmente se são
alunos de escolas localizados nas periferias, a timidez deles é um fator crucial na
dificuldade do ensino da oralidade em sala de aula e em segundo lugar os turnos são
numerosos, o que impossibilita o desenvolvimento das atividades de interação, em
terceiro lugar a falta de estrutura e de material didático”.
Professora B: “Nossa escola não oferece recursos suficientes para o
desenvolvimento da aprendizagem de línguas estrangeiras, principalmente o
desenvolvimento da oralidade, por que isso requer prática e interação entre os
participantes e isso é muito difícil de trabalhar sem recursos e turmas excessivamente
grandes”.
Professor C: “É muito difícil trabalhar a oralidade língua inglesa em sala de aula,
por que não temos equipamento adequado que nos propicie trabalhar a oralidade”.
Professor A: “Sim, por que temos uma diversidade de interesse dentro de uma sala
de aula, sendo assim sempre teremos alunos simpatizantes da disciplina que se
interessa em estudar e questionam a falta de abordagem dessa habilidade.

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Professora B: “Não acredito que isso seja possível devido às turmas ser
numerosas e temos pouco tempo para trabalhar essa disciplina”.
Professor C: “Sim, mas precisaríamos de um projeto que nos possibilitasse
trabalhar essa habilidade com os alunos interessados nessa disciplina”.
De que maneira às escolas públicas deveriam agir para melhorar o ensino de
língua estrangeira e oferecer aos alunos mais oportunidades de desempenho?
Professor A: ”Disponibilizando mais salas de aula para acomodar os alunos
interessados nessa aprendizagem”.
Professora B: “As escolas deveriam avaliar a importância do ensino da
oralidade em língua estrangeira e planejar se possibilidades são viáveis ou não”.
Professor C: ”As escolas públicas dispor de projetos que motivassem os alunos
a desenvolver habilidade da fala em língua inglesa com laboratórios, livros, revistas,
entre outros. Já que o inglês é língua globalizada e é muito importante para carreira
profissional.
Dessa forma, percebemos que a falta de recursos da escola e fatores
socioeconômicos, a timidez dos alunos e falta de vocabulário são os principais
problemas enfrentados pelos professores de línguas no ensino público.
Todavia, para que aconteça uma mudança na qualidade de ensino nas
instituições públicas não depende só dos professores, mas do poder público e
também dos alunos. Quanto à questão de relevância do ensino da oralidade em sala
de aula é um assunto em discussão.
A partir desse tema, surgiu o desejo de pesquisar quais os fatores que implicam
as dificuldades do ensino da oralidade de língua estrangeira em sala de aula. Neste
trabalho, os dados para analise compreendeu as respostas de três professores a um
questionário focalizando aspectos que dificultam a prática da fala em sala de aula
como: turmas numerosas, falta de recursos didáticos e desinteresse dos alunos pela
língua, dentre outros.
Diante desse evidente problemática, tornou-se claro e relevante o desejo de
realizar este estudo. Portanto o objetivo geral desta pesquisa é mover uma reflexão
sobre o tema em discussão e tentar encontrar uma solução viável para esse problema.
Apesar de reconhecer a difícil tarefa de desmistificar a crença de que, aluno de rede
pública não consegue desenvolver a habilidade da fala de língua estrangeira em sala
de aula.

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E levando em consideração que os próprios PCNs constataram a falta de
interesse e de reconhecimento da importância de aprender uma língua estrangeira
em regiões brasileiras.
O ensino de língua estrangeira não é visto como elemento importante na
formação do aluno, como um direito que lhe deve ser assegurado. Ao contrário,
freqüentemente, essa disciplina não tem lugar privilegiado no currículo, sendo
ministrada, em algumas regiões, em apenas uma ou duas séries do ensino
fundamental.
Porém a rede pública de ensino abrange uma sociedade miscigenada, onde
atuam alunos de vários níveis no âmbito intelectual. Dessa forma, não devemos
desconsiderar a possibilidade de que muitos alunos da rede pública desejam
oportunidades de desenvolver suas habilidades na sua instituição de ensino, ou seja,
onde eles estão inseridos.
Assim, pensar em um modo de melhorar a qualidade do ensino de língua
estrangeira no ensino público não é utopia, mas uma necessidade na área da
educação pública no Brasil.
Considerando que a fala é o meio de comunicação mais utilizado no meio
social, colocá-la de lado no aprendizado de uma língua é um pecado grave que leva
a consequências sérias como: a desmotivação dos alunos ou até mesmo a rejeição
pela disciplina. Nessa concepção devemos repensar o ensino de língua estrangeira
na escola pública e melhor valorizar o ensino dessa habilidade, a qual bem
desenvolvida pode levar o estudante ao sucesso profissional.
Processo de ensino:
O ensino corresponde a ações, meios e condições para o desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos. Se restringirmos um ensino mutilado a nossos alunos que
tipo personalidade está ajudando a criar no aprendiz? Um ser com limitações?
Acreditando que só porque estuda em rede pública não será capaz de aprender a
falar uma língua estrangeira? O que o professor deve dizer ao aluno quando ele
questiona porque não abordamos a fala da língua alvo em sala de aula? São questões
como essas que nos deparamos todos os dias em sala de aula.
Obviamente que não podemos mudar essa teoria deformada e promover uma
educação pública mais completa no âmbito do ensino de língua estrangeira como
num passe de mágica, mas podemos tentar implantar um sistema onde as quatro
habilidades, o listening, speaking, reading e writing sejam exploradas igualmente.

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Embora os processos de desenvolvimento dessas habilidades sejam
especialmente oferecidos aos alunos de escolas de idiomas, estas destinadas a
classe social de maior poder aquisitivo. Tal realidade tem gerado especulações de
brasileiros com respeito à categoria de ensino.
Erickson (1987) define a sensibilidade cultural pedagógica como um conjunto
de estratégias e abordagem as quais dão confiança a legitimidade ao relacionamento
entre professor e aluno, dando assim ao professor, o direito de ensinar se o estudante
concordar e aceitar este relacionamento. Sendo assim, acredito que os alunos que
desejarem desenvolver a habilidade da fala da língua alvo na da impedem que se
proporcionem meios para realização dessa competência.
A escola em forma dinâmica de organização institucional
Os estudos linguísticos sobre a educação referem-se ao sistema educacional
como instituição de ensino estável e homogêneo; um tipo de cenário para o trabalho
de professores e alunos na sala de aula.
Porém, quando esse estudo é direcionado à questão de inovação na dimensão
organizacional e metodológica, é encontrada resistência e grande dificuldade de
adaptação a mudanças, ou seja, a renovações de métodos de ensino.
Nesse caso, notamos os impactos quanto a esse procedimento dinâmico,
múltiplo e contingente sobre as instituições de maior interesse, como as instituições
de ensino público no Brasil.
A dificuldade de adaptação a mudança quando se insere o ensino de uma
língua estrangeira na escola pública é um fator importante que deve ser estudado
com maior cuidado de reflexão, para o desenvolvimento de um trabalho melhor onde
as unidades formais de análise serão privilegiadas no que diz respeito ao estudo de
língua estrangeira nas instituições públicas de ensino.
De acordo com Nicolini e Holt (2003, p.2), há duas dimensões fundamentais
na produção organizada da metodologia de ensino da aprendizagem e conhecimento:
perform atividade e espacialidade, para a primeira não existe separação entre o ato
da fala e o conhecimento da aprendizagem, e embora a aprendizagem exija o
envolvimento dessas duas habilidades de participação dos interlocutores. Enquanto
na espacialidade junta-se a produção dessa prática, podendo ser temporalmente ou
geograficamente, na situação com relação aos sujeito e objeto do conhecimento.
Sendo que a coexistência desses fatores está relacionada ao domínio do
conhecimento ou de atividades a ser exploradas, em que o sujeito aprende e

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estabelece os relacionamentos ou a interatividade comunicativa descrita por Lave e
Wenger (1991).
A fala é uma habilidade produtiva que envolve duas ou mais pessoas para
interagir umas com as outras, onde se comunica a mensagem, ou seja, a troca de
informação entre falantes. Na sala de aula precisamos conduzir nossos alunos na
prática de ambas as habilidades, fala e interação comunicativa.
Os devem ser capazes de fazer decodificação e compreensão de sentido, ou
seja, eles precisam ter o mínimo de conhecimento de mundo par conseguir se
comunicar com precisão no meio social. Nas escolas públicas, geralmente são
abordadas as atividades interativas de leitura e compreensão de textos, nunca
priorizam a fala. Na sala de aula as atividades que simulam a prática de interação oral
dos alunos, são consideradas disparidade de atividades.
Contudo, é importante que os professores deem aos alunos a oportunidade de
livre expressão de fala. Dessa forma, acreditamos que podemos motivá-los a prática
dessa habilidade. Durante a pesquisa foi aplicada uma atividade na qual o professor
conduz o exercício da fala, os estudantes enquanto assessorados mostraram-se
interessados a essa prática.
Porém, as condições desfavoráveis oferecidas pela escola como: as turmas
numerosas o que dificulta o trabalho do professor quanto a assistir aos alunos em
suas particularidades, isso é um fato que desestimula os estudantes.
Não podemos entender por que e como as escolas públicas frequentemente
parecem produzir um processador gigante que esmaga e torna o ensino de língua
inglesa numa ação penosa para os discentes, removendo toda a importância de se
aprender uma língua estrangeira e dessa forma impedem que os alunos tenham uma
visão diferente em relação à aprendizagem de uma segunda língua.
Aprendizagem e produção de prática de conhecimento
Quando você considera a escola como forma dinâmica de organização
institucional, produzida por uma série complexa de práticas sociais interconectadas,
a questão de inovação necessariamente é infalível a produção de aprendizado e do
conhecimento em ordem de mudança ou melhoramento, nos termos de Nicolini e Holt
(2003, p.3). Todavia, isso requer o entendimento do relacionamento entre o
conhecimento, aprendizagem e mudança nas organizações dos métodos de ensino.
Stephan Krashen com a teoria de Assimilação Natural concluiu que a
aquisição de segunda língua deveria ser baseada não só sobre as regras gramaticais,

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mas dando mais importância ao contato direto com situações nas quais os estudantes
usem a linguagem para se expressarem e se comunicarem. Na teoria
chamada Aquisição de Aprendizagem, argumenta -se que a gramática não é
dispensável, mas tem pouca relevância na aprendizagem da linguagem, que o mais
importante é se comunicar.

PANORAMA HISTÓRICO DA LITERATURA INGLESA

A Idade Média: uma literatura se define


A produção literária medieval era feita nos mosteiros e os nomes mais
representativos são Beda: O Venerável (672-735) que escreveu em Latim a História
Eclesiástica do Povo Inglês, os poetas Caedmon (século VII) e Cynewulf, que em
inglês arcaico fizeram versos sobre temas como a história do velho e do novo
testamento e a vida dos mártires e santos cristãos.
Na temática religiosa antiga destaca-se Beowuf escrito por volta do ano 700.
Trata-se de um herói de uma tribo escandinava e suas aventura se passam num
período distante. O poema revela a sensibilidade de um povo com forte sentido de
comunidade, que prezava seus guerreiros e as virtudes do Lord que os protegia,
recebendo dele, em troca, total fidelidade.
A partir de 1066 – invasão normanda – o dialeto francês ocupa lugar de
destaque na ilha. O gosto literário é afrancesado, e os “romanescos recitados por
menestréis”. Um dos exemplos mais conhecido desse gênero, o ciclo arturiano,
narrando as aventuras do Rei Artur e os cavaleiros da távola redonda. Havia uma
literatura em francês para a corte e uma literatura em inglês concentrada nas mãos
da igreja como, por exemplo, o “Ormulum”, escrito no século XII com o objetivo de
suprir as necessidades das almas das classes mais baixas.
Na linha do entretenimento, havia para o povo as baladas, canções curtas
narrando histórias de amor ou aventura de um herói. Um desses é Robin Hood,
versão popular dos cavaleiros, heróis dos cavaleiros da corte. Outra forma de arte
popular era a representação de peças sobre milagres ou mistérios da religião, escritos
em inglês medieval.
A partir da segunda metade do século XIV, destacam-se os poetas William
Langrand (Piers Plowman, história de um homem que ao dormir tem visões da
verdade) e Geoffrey Chaucer, que escreveu The Canterbury Tales, uma coleção de

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histórias onde critica diversos aspectos de sua sociedade como o clero devasso e a
exploração do pobre pelo rico e repete a temática das alegorias do amor cortesão de
obras anteriores.

A Renascença: o limite a ser explicado


A Renascença inglesa se inicia no século XII, mas é no Reinado de Elizabeth
I, de 1558 a 1603, que ele produziu condições materiais favoráveis para o
desenvolvimento intelectual. O nacionalismo colabora para que o latim seja
suplantado pela língua inglesa.
A poesia alegórica dá lugar a lírica com Sir. Thomas Wyatt, que trouxera da
Itália o soneto, forma de expressão breve. A prosa ficcional se desenvolve e muitas
traduções, historiografia e a ensaística em que brilha Sir. Francis Bacon (1561-1626).
Na linha pastoril narrativa a obra de maior destaque é “Euphues”, de John Lyly, um
tratado de moral, onde cada incidente é usado como ocasião para um ensinamento.
O teatro é o gênero de maior destaque nesta época sendo incentivado pela Rainha.
Embora toda a literatura inglesa renascentista estivesse sujeita a uma rígida censura
política, zelosa para que o pensamento oficial não fosse contestado.
Em 1559, Elizabeth I proíbe peças teatrais cujo tema fosse a história inglesa,
temendo-se referências indiretas ao presente, através do paralelismo histórico. Não
é, portanto, na Dinamarca que Shekespeare localiza seu “algo de podre”.
O primeiro tragediógrafo é Cristopher Marlowe. Seus temas eram a sede de
poder, o poder do dinheiro e as tentações do saber. A comédia bilha na obra de Bem
Jonson (1573-1637) com sátiras que não poupa poetas, advogados, mercadores,
nobres hedonistas e os novos ricos provincianos.
Suas peças mais famosas são Every Man In His Humour, Volpone e The
Alchimist. O dramaturgo maior foi Willian Shakespeare, em cuja obra está muito de
sua biografia. Suas primeiras obras não são dramáticas, são longos os
poemas Vênus and Adonis e The Rape of Lucrece, dedicados ao seu patrono o
Conde de Southampton. É possível que motivos financeiros levaram-no a ver
melhores possibilidades no teatro. Num primeiro momento Shekespeare vai buscar
assunto na história inglesa.
Em suas comédias o poeta fala de emoções que somos capazes de
reconhecer como nossas. Entre 1601 e 1608 Shekespeare escreve tragédias de

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intenso pessimismo em relação a vida como Hamlet, Hotel, MacBeth, King Le ar,
Julius Cancer e Timon of Afins. Neste período o elemento trágico conhece profunda
exacerbação e a vida humana parece apenas como um conto narrado por um idiota,
cheio de alarido e fúria, nada significando.
Hamlet é uma história sensacionalista de assassinato, suicídio e loucura. É o
estudo de uma personalidade dividida entreação e ponderação, é uma síntese do
homem do século XVI, perdido entre os mandamentos da velha ordem medieval e de
uma nova ordem humanista e que se reforça por ser racional.
A partir de 1608, Shekespeare readquire, em parte, seu otimismo. Nas últimas
peças que escreve – Péricles, Cymberline, The Winter’s Tale, The Tempest – ele volta
a por em cena seu censo de humor, porém mais filosófico. O tema da resignação e
do perdão é constante que podem ser reconhecidas como tragicomédias. É com ela
que se despede dos palcos cinco anos antes de sua morte. Seu desinteresse se deve
aos ataques violentos dos puritanos.

O Século XVII: grande eloquência e sagacidade

O gênero que mais se destaca é a poesia. Em 1611 a comissão de eruditos


nomeados por Jaime I completou o trabalho da tradução da Bíblia em inglês que muito
influenciou leitores e escritores britânicos. Na corte de Carlos I, antes da sua
execução, pelos puritanos, cantava-se o amor em poemas livres, em que um
cavalheiro louvava as belezas de sua dama e a convivência, com palavras corteses,
atribuir seu amor galante.
Um expoente da poesia da época, John Donne tinha a capacidade de
transformar qualquer assunto em poesia. Escreveu inclusive poesia religiosa dando
a impressão de discussão com Deus, temperado pelo medo e pela dúvida maior do
que devoção sincera.
John Milton (1608-1674) participou da luta entre puritanos e anglicanos e
passou grande parte de sua juventude entre livros, o que explica seu intelectualismo
e pouca simpatia às fraquezas humanas de sua poesia.
Entre suas primeiras obras destaca-se Comus, peça de moralidade encenada
em casas particulares, que revela sua visão de mundo: uma jovem virtuosa tentada
pelos prazeres mundanos descritos pelo mágico Comus, resiste com as virtudes da

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austeridade, que triunfa no final. São deste período Lycida, elegia pastoril e os
poemas L’Alegro e Il Penseroso.
Durante a Guerra Civil de 1642 a 1647, Milton escreve panfletos defendendo a
causa puritana, o regicídio, o divórcio e a liberdade de imprensa.
Após a restauração da República, Milton se dedica a poesia e
escreve Paradise Lost – épico que narra a queda de Adão. Em seguida,
escreve Paradise Regained – outro épico contando a vida de Cristo. Seu último
trabalho foi Sanson Agoniste, herói bíblico, tentado pelos prazeres, mas lutando para
manter seus princípios morais.
A revolução puritana fracassou com a restauração da monarquia, mas mudou
o espírito da Inglaterra. Novos tempos de tolerância, diminuição do poder do Rei e da
Igreja.
A Restauração e Século XVII: a razão e o artificialismo
Depois da aventura republicana, o mais importante poeta da restauração foi
John Drydem (1531-1700). Ele foi o primeiro saudar a nova era comparando-a ao
ocorrido no Império Romano de Otávio Augusto César (31 A. C).
Há em seus poemas uma preocupação com a forma, com a elaboração de
versos nos quais a simplicidade e a elegância se unem em busca do equilíbrio. Seus
cânones classicizantes influenciam a poesia do século XVII, especialmente,
Alexandre Pope (1688-1700),o mais clássico dos poetas ingleses, com perfeição
formal, mas com uma visão de mundo que deixa a desejar.
O poema de Pope mais conhecido é The Rape of The Lock, em que satiriza os
hábitos ridículos e pretensiosos da sociedade em que vive.
Uma das primeiras providências de Carlos II foi a de reabrir os teatros fechados
pelos puritanos. A melhor criação teatral dessa época foi comédia de costumes, com
seus estereótipos – o velho solteirão e avarento, o herói debochado, a jovem rica e
cheia de pretendentes.
São de Sir Geoge Etherege (1635-1692) as primeiras comédias de costumes
inglesas retratando o mundo galante e fútil das damas e cavalheiros da corte inglesa
como é o caso The Man of Mode e Love in the Tub.
Willian Congreve (1670-1729) atinge a perfeição da comédia de costumes. The
Way of the World torna-o mais conhecido, com sua denúncia de uma sociedade em
que o esperto vence o honesto, o elegante derrota o simples e a obediência à
convenção social é o único modo de um homem chegar ao sucesso.

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Richard Brinsley Seridan (1751-1816) é considerado um dos maiores
comediógrafos ingleses. Sua técnica está bem representada em The School for
Scandal, The Rivals, The Critic.
A mais original comédia de costumes do século XVII é The Beggar’s
Opera de John Gay (1685-1732) um misto de teatro e ópera. O teatro sai de cena e
o romance caminha para o centro das atenções da literatura do século XIX. Desta
época destaca-se Pilgrim’s Progress, de John Brunyan (1628-1688): uma alegoria
sobre a trajetória docristão pelo mundo até chegar ao paraíso. Daniel Defoc (1660-
1731) é considerado como o primeiro romancista inglês. Ele foi jornalista e trouxe para
a ficção a impressão de fato verdadeiro. Em Robin Crusue, Defoe nos mantém preso
ao estilo documental com que narra as aventuras de um naufrágio numa ilha deserta.
Jonathan Swift (1667-1745) satiriza o formalismo religioso.
Samuel Richardson (1689-1761) introduz o romance no universo da arte. Sua
primeira obra foi o romance epistolar “Pámela”. O público feminino reconhece na sua
obra a sua própria condição. Com Clarissa, Harbowe, a burguesia e o romance
iniciam um longo namoro, somente rompido com o experimentalismo formal do século
XVII.
Henry Fielding (1707-1754) é considerado o maior romancista. Escreveu
Joseph Andrews e Tom Jones. O Romantismo: aventura da imaginação
O poeta romântico foi individualista sem perder a visão do social.
Uma voz prenunciava o romantismo na Inglaterra: William Blake (1757-
1827). Blake foi defensor da superioridade da imaginação, cujo exercício permitiria ao
homem atingir a verdade; louvou as revoluções francesa e americana vendo nelas a
redenção do homem prometido pela bíblia. Em The Marriage of Heaven and
Hell estão seus provérbios contundentes, nos quais revela uma visão aguda dos
males da sociedade. Em Song of Innocence e Song of Experience relata as duas
faces experiência, do ponto de vista da criança, estágio ideal, e a do ponto de vista
do adulto, em que predomina a mesquinharia e a repressão. Samuel Taylor Coleridge
trouxe para o romantismo o exótico e o sobrenatural. Seus poemas dá total liberdade,
compondo versos cheio de magia e mistério. Interessou-se também pela filosofia e à
crítica literária. George Gordon (1788-1824), mais conhecido como Lord Byron, é o
protótipo da imagem libertária e aventureira.
É um dos responsáveis pelo “mal do século”. Sua obra mais conhecida é Childe
Harold’s Pelgrimage, onde relata suas peregrinações pela Europa. Sua obra prima é

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o poema Don Juan, onde critica a hipocrisia, a cobiça e a opressão que vê na
sociedade da época Keats (1795-1821) foi o cantor inspirado da beleza de sua
transitoriedade, da alegria e do amor.
Sua poesia se destaca pela elegância dos versos e pelo sensualismo. A
imortalidade do belo, como o canto do rouxinol, em Ode Tonightngaze, ou La Belle
Dame Sans Merci. Neste a mulher fatal dos românticos é idealizadamente sedutora,
é mais uma vez a causa da destruição do homem. Alguns veem na Bella Dame a
personalização da tuberculose que destrói o poeta aos 26 anos de idade.
Walter Scott (1771-1832) iniciou sua carreira como poeta, mas consagrou-se
como iniciador do romance histórico. Escreveu vários romances sobre a história do
seu país, a Escócia, como Waverlay, The Bride of Lammermoor e Guy Manering.
Jane Austen (1775-1817) descreve as casas dos nobres e abastados provincianos.
Sua obra é aparentemente menos ambiciosa. Criou personagens reais com vícios e
virtudes. O assunto de seus romances é trivial. Emma, Pride and
Prejudice e Persuation podem ser descritoscomo as aventura de uma jovem a
procura de um marido.

A Era Vitoriana: o romance domina a cena


Charles Didkins (1812-1870), o maior entre os vitorianos possui obra
diversificada, caracterizada pelo humor e pala vida. A publicação em fascículos
mensais deu à sua obra uma estrutura episódica. Em sua primeira obra, Pickwick
Papaer, em que narra as aventuras quixotescas de Mr. Pickwick e seu impagável
criado Sam Weller; a consciência do poder do mal em Oliver Twist; o sentimentalismo
e a denúncia social nas aventura de David Copperfield, o ataque ao poder do dinheiro
em Bleak House e Great Expectation (o mais estruturado de seus romances)
As irmãs Bronte deram importante contribuição feminina ao romance inglês.
Além de alguns poemas Emily escreveu um só romance, Wuthering Heights.
Charlote conheceu o sucesso com Villette, Shirley e Jane Eyre. Este último delineia
a personalidade pragmática de Jane, a jovem governanta apaixonada pelo patrão e
que pensas não ter ilusão. Sutilmente questiona alguns mitos da época.
Alude a injustiça da posição da mulher instruída que só parece ser governanta.
A poesia vitoriana foi influenciada por John Ruski (1819-1900) pensador que
defendeu o culto do prazer estético. Entre esses poetas destaca-se Dante Gabriel

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Rossetti (1828-1882). Para ele, a poesia era a celebração do belo não havendo lugar
para o discurso dos problemas da época.
The Blessed Damozel é sua melhor obra. Também se destaca nos versos
vitorianos Alfred Tennyson (1809-1892), o os Bowning, Robert eElizabeth.
O Fim do Século: continuadores, opositores e profetas Com a morte da Rainha
Vitória a cena literária sofre mudanças. Novas tendências influenciam e convivem
com padrões consagrados. Os continuadores e os oponentes representam o que as
denominações indicam: continuar ou criticar o espírito vitoriano.
Os profetas são os artistas que mantenha uma afinidade com os pré-rafaelistas
ou uma George Eliot, preconizando novos rumos. Para o individualismo e a
sensibilidade se apresenta o valor mais alto que o espírito social e moralidade.
A literatura produzida por eles será mais consciente e artística, mais
propriamente insular. Rudyard Kipling (1865-1936) poeta, contista e romancista e um
continuador. Transparece em sua obra a certeza de que os grandes triunfos da era
vitoriana não desaparecerão nunca e que nenhum preço é demais para garantir a
supremacia britânica. Sua ideologia pode nos ferir a sensibilidade.
Thomas Hardy (1840-1928), romancista e poeta, pode ser considerado o
último dos vitorianos pela cronologia. Porém, e um antivitoriano, enquanto despreza
os valores da época que se extinguia, como o otimismo materialista e imperialista.
Sua visão de mundo é pessimista, perpassada por um acentuado sentido trágico da
vida.
Entre os oponentes destaca-se Samuel Butler (1835-1902). Poucas das
instituições vitorianas escaparam às suas irônicas investidas. Erewhon – anagrama
de “nowere” é um dos seus maiores conhecidos romances, nele encontramos uma
sátira a moda de Thomas More.
O “país” criadopor Butler é isolado do mundo e aí a religião é praticada nos
bancos e todos o habitantes pensam da mesma maneira.
Mas é no livro publicado postumamente – o grande romance The Way of All
Flesh que a moralidade de Butler atinge em cheio os mais sagrados mitos vitorianos,
ao analisar a hipocrisia de um pai de família que, ainda por cima é pastor anglicano.
Os integrantes do movimento esteticismo são oponentes ao vitorianismo e os
profeta enquanto defendem a arte pela arte. O maior representante desse movimento
é Oscar Wilde (1854-1900). Poeta e pensador Wilde se destaca com o romance The
Picture of Dorian Gray. Nele o herói hedonista, repetindo europeu de Fausto, vende

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sua alma em troca de preservação de sua beleza física.
Condenado a prisão por homossexualismo, Wilde escreve De Profundis, em forma de
longa carta. Para o teatro escreveu comédias como A Waman of No Importance e
The Importance of Being Earnest.
Falar em teatro é falar de George Bernad Shaw (1856-1950). Fez defesa
apaixonada ao individualismo em ensaios e peças. Foi socialista e um dos fundadores
da Fabian Society. Modernizou o mito de Pigmaleão.
O teatro irlandês teve grande influência no desenvolvimento do teatro moderno
na Inglaterra. Uma grande expressão do romance como grande arte foi Joseph
Conrad (1857-1824). Publica seu primeiro romance Almayer’s Folly, aos 40 anos de
idade. Em Lord Jim e The Heast of Darkness, Conrad usa o mar e as viagens como
meio de exploração do maior dos mistérios: o homem.
Há muitos romancistas no período como H. G.Wells (1866-1946) criou a
moderna ficção cientifica, em obras The Time Machine, a fascinante história de um
viajante no tempo. The War of The Worlds, que trata da invasão de marcianos.
Samerset Mougham (1874-1965) é exemplo do desapreço que a crítica começa a
dedicar a romancistas que têm grande sucesso de público.
E. M. Forster (1874-1970) é o autor de Aspects of the Novel, um agradável e
inteligente estudo do romance, gênero em que também se destacou como
autor. Forster fecha o período do romance pós-vitoriano que se iniciou
com Kipling. Em seu melhor romance, A Passage to Índia, Forster revela uma atitude
anti-imperialista e contrária ao autoritarismo, ao retratar o conflito entre o indiano Dr.
Aziz, e as convenções da sociedade inglesa colonialista. Questiona-se aí o império
louvado por Kipling e profetiza-se uma atitude de ênfase no indivíduo como medida
do mundo. Continuadores, oponentes e profetas deixaram sua marca na literatura
inglesa.

O Século XX: variedade e complexidade

A grande figura da nova poesia é T. S. Eliot (1888-1965), poeta, crítico,


dramaturgo. Em sua poesia há aliança da superficialidade e da seriedade que louvara
na poesia de John Done. Suas imagens são complexas e ao mesmo tempo um tom
de conversação usando palavras comuns. Seus poemas mais significativos são:

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Prufrock na Other Observation, livro publicado em 1917, The Lost Song of J. Alfred
Prufrock, em que enfatiza a frustração e a trivialidade da vida individual num mundo
onde impera a decadência.
A obra máxima foi publicada em 1922 com o título The Waste Land. Esse longo
e complexo poema não segue uma organização rígida, e, desse ângulo reflete o caos
do mundo moderno.
Em 1927, o norte americano Eliot naturaliza-se inglês e converte-se ao
anglicanismo e seus poemas passam a tratar dos problemas da fé e da significação
do cristianismo numa era materialista em The Four Quartets. Mas a fé não o impede
de uma diagnostico contundente sobre nossa época em The Hollow
Men (1925). Cathedral, The Family Reunion, The Confidencial Clerk e The Elder
Statiman.
No século XX, com a expansão do público leitor o artista não compartilha mais
com ele um conhecimento comum, ele não pode mais narra com autoridade de seus
predecessores nem mesmo usar a mesma técnica sob pena de falsear a realidade.
Virgínia Woolf (1882-1941) é um exemplo das novas características do
romance. A voz cheia de autoridade do narrador convencional é substituída pelo
registro de pensamentos e emoções dos personagens. Woolf notabilizou-se pelo
emprego do fluxo de consciência, técnica narrativa que consiste na apresentação, na
literatura, de padrões do pensamento humano que seja ilógico, não gramaticais e
associativo. Grande parte das ações nos romances de Virginia Woolf se dá na mente
dos seus personagens. Mrs. Dalloway, por exemplo, passa-se num só dia e há pouca
ação. Em To The Lighthou, onde tudo gira em torno da possibilidade de um passeio
da família Ramsay a um farol não podemos dizer que existe ação no sentido
convencional.
O que preocupa a autora é a buscado sentido da vida assim como o fluir do
tempo. Em seus romances a sequência temporal é quebrada e o passado coexiste
com o presente na consciência da autora.
James Joyce (1882-1941) moderniza o romance a ponto de tornar sua leitura
dificílima. Em Finnegans Wake procura reproduzir a estrutura de um sonho: palavras
são distorcidas juntadas umas às outras, o ritmo é tão importante quanto à poesia.
Em Ulisses, Joyce reúne os temas da sua cidade. Tudo se passa em Dublin,
no dia 16 de junho de 1904. Foi um escândalo literário, não só pela audácia das
formas como pela franqueza com tratava os pensamentos mais íntimos dos

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personagens, expostos claramente no registro do fluxo de suas consciências.
H. Lawrence (1885-1930) revolucionou o romance especialmente pela concepção de
mundo.
Nos romances como Lady Chatterley’s Lovers, The Rainbow e Women in Love,
a paixão e o sexo são vistos como a única defesa possível da vida contra as forças
destrutivas da civilização. Em Sons and Lovers, trata do amor edipiano.
Aldous Husley (1894-1963) captou bem certos aspectos do mundo entre guerras,
onde já se dera a ruptura da estabilidade otimista vitoriano.
O progresso científico é visto criticamente, para quem a ciência não poderá
nunca eliminar a tolice do homem. Brave New World passa uma visão de um futuro
em que a tecnologia acabou com o sofrimento, mas também com a grandeza do
homem.
George Orwell (1903-1950) escreveu, inicialmente, romance de cunho social
enfocando aspectos da realidade dos anos 30.
Seu último romance–1984- é uma previsão de um futuro sonbrio, com um
Estado totalitário fiscalizando tudo.
O poeta mais representativo desse período é W. H. Auden (1907-1973). Auden
foi capaz de dar voz à atmosfera de seu tempo, trazendo a vida política para a poesia.
Suas melhores obras são: The Age of Anxiety e None.

O Pós-guerra: admirável mundo novo

Terminada a guerra, a economia inglesa estava destruída e só foi se refazendo


aos poucos com a ajuda norte-americana. O lento aquecimento da economia
impacientava os jovens. Reagindo a esse estado de coisa, aparece na literatura
inglesa um grupo de jovens romancistas, teatrólogos e poetas chamados de “Angry
Young Man”.

Considera-se Lucky Jim (1954) de Kingsley Amis, como o primeiro romance


angry. Jim é um anti-herói, protótipo dos que aparecerão em muito dos romances dos
jovens irados. É um professor que vê frustrado seus desejos de ascensão social. Para

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escapar do sistema que o bloqueia, depois de perceber que seus ataques contra ele
são inúteis, Jim opta pelo casamento com uma jovem rica.

O romance Saturday Night ande Sunday Morning (1958), de Alan Selletoe dá


uma visão do proletariado inglês que sofre com as injustiças sociais do pós-guerra.
O único teatrólogo angry de importância é John Osborne. Sua intensa expressão
dramática é encontrada já na sua primeira peça Look Back in Anger (1956), com seu
atormentado Jimmy Porter, vítima das transformações por que passava a sociedade
inglesa. Em peças posteriores como Luther (1961) ou A Patriot For Me,
Osborne deixa delado sua ira contra as causas da problemática econômica e social
e dedica-se mais aos conflitos de caráter pessoal como a solidão ou a coerência
ideológica, já se afastando do teatro tipicamente angry.

Na poesia os jovens irados propunham a volta aos temas tradicionais e a


linguagem despojada. Destaca-se Philip Larkin, com seu The Less Deceived (1965)
denuncia os perigos do engajamento político.

Aos poucos, a situação da sociedade inglesa foi se atenuando. Convivendo


com os jovens irados muitos já ignoravam sua postura continuando na direção que a
literatura tomara antes da guerra ou apontavam-lhe novos rumos.
Os principais romancistas que escrevem antes e durante e depois dos jovens irados,
destacam-se Evelyn Waugh e Graham Greene.

A mais importante figura da literatura inglesa atual, Doris Lessing, tem se


mostrado uma ficcionista fecunda, tendo produzido até ficção científca, na série
Canapus in Argos: Archives. De tendência socialista, já une esses temas em seus
primeiros romances, como a trilogia Children of Violence, iniciada em
1952. Lessing também se preocupa com a condição da mulher em nossa sociedade,
em romances como The Golden Notebook (1962) ou The Summer Before the
Dark (1973).

Antony Burgess revela suas preocupações com temas sociais. Seus


romances The Enemy in the Banker (1958) e Beds in the East tratam do fim do
império britânico. Em A Clockwork Orange (1961),Burgess faz considerações a
respeito da natureza da liberdade humana.

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O teatro percorre diversos caminhos, entre os quais sedestaca o teatro do
absurdo, cujo maior representante é Samuel Beckett. Sua peça mais conhecida
é Waitting for Godot (1953), uma contundente análise da condição humana atual.
Dois mendigos esperam pelo misterioso Godot, numa metáfora ao desespero do
homem em sua inútil espera de algo que lhe dê sentido à vida. Também a esse teatro
pertence Harold Pinter. Em peças como The Caretaker (1960), The Collection (1962)
ou Old Time (1960), Pinter tem abordado dilemas de nosso tempo como a alienação,
o isolamento e falta de comunicação entre as pessoas.
O engajamento político volta em cena, especialmente com Arnold Wesker.

Em Chidken Soup with Barley (1958), trata da luta de classe e em Old


Time (1961) analisa os males do capitalismo. O teatro épico e seu convite a que a
plateia participe da peça refletem a influência de Brecht. Robert Bold, com A Man For
All Seasons (1961), discute o problema da integridade e da coerência ideológica.

Peter Shaffer, em The Royal Hunt of the Sun (1965), discute as


incompreensões resultantes do contato entre valores culturais diferentes. Os conflitos
psicológicos, tão característicos de nosso tempo, estão presentes em Equus (1962).

A poesia tem conhecido diversas manifestações, como a continuação da


tradição romântica com Dylan Thomas, ou as experiências concretistas de Jan
Hamilton Finlay.

Ted Hughes tem produzido uma poesia que reflete a angústia do homem atual.
Seu poema mais famoso é Crow (1970), em que rejeita a irracionalidade e a violência,
em que rejeita os valores de nossa civilização.

LITERATURA INGLESA DO SÉCULO XVIII


A narrativa inglesa do século XVIII conta com duas obras fundamentais da
literatura universal: Robinson Crusoé (1719), de Daniel Defoe (1660-1731), e as
Viagens de Gulliver (1726), de Jonathan Swift (1667-1745). Longe de as escreverem
como relatos de aventuras ou narrativas infantis, ambos os autores as conceberam
como obras moralizadoras e satíricas destinadas a adultos.

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O inicio da novela moderna de cunho burguês teve lugar com o surgimento de
Pamela ou A virtude Recompensada (1740), de Samuel Richardson (1689-1761), sob
a forma de cartas moralizadoras, mas dotadas de uma grande introspecção
psicológica. As novelas satíricas, realistas e vigorosas de Henry Fielding (1707-1754),
especialmente Tom Jones (1749), marcam um importante avanço no panorama da
narrativa deste século.

As Viagens de Gulliver, atraente para crianças e adultos pela sua aparente


moldura de viagem fantástica ao país dos anões, dos gigantes ou dos cavalos, é, na
realidade, uma amarga sátira contra os usos, costumes e instituições da sociedade.

LITERATURA INGLESA ROMANTISMO

A mudança da paisagem da Inglaterra trazida pela máquina a vapor teve duas


consequências mais significativas: o crescimento explosivo da industrialização com a
expansão das cidades, e a consequente queda da população rural como resultado da
limitação ou privatização dos pastos. Muitos dos camponeses dirigiram-se para as
cidades para trabalhar nas novas fabricas.

Esta abrupta mudança é revelada pela mudança de cinco palavras: industry


(que significava "criatividade"), democracy (que era utilizada como desprezo como
"multidão"), class (agora também usada com uma conotação social), art (que
significava "artesanato"), culture (que se referia somente a fazendas).
Mas as pobres condições dos trabalhadores, os novos conflitos de classe e a poluição
ambiental causada como consequência do urbanismo e industrialização levam os
poetas a redescobrir as belezas e valores da natureza. Mãe terra é vista como a única
fonte de conhecimento, a única solução problemas causados pelas maquinas.

A superioridade da natureza e instinto sobre civilização foi pregada por Jean


Jacques Rousseau e sua mensagem foi adotada por quase todos os poetas Europeus.
Os primeiros Ingleses foram Lake Poets, um pequeno grupo de amigos
incluindo William Wordsworth e Samuel Taylor Coleridge. Estes novos Poetas
Românticos trouxeram uma nova emoção e introspecção, e seu surgimento marcou
o primeiro manifesto romântico na literatura Inglesa, O Preface to the Lyrical Ballads.
Esta coleção se deveu mais da contribuição de Wordsworth, embora Coleridge deva

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ser creditado seu longo e impressionante Rime of the Ancient Mariner, uma trágica
balada sobre um demônio que primeiro mata e então possui um grupo de marinheiro
em um bote nos mares do sul.

Coleridge e Wordsworth, porem, compreendiam o romantismo de duas


maneiras inteiramente diferentes: enquanto Coleridge procurava tornar o real
sobrenatural (muito parecido com filmes de ficçãocientífica que usam efeitos
especiais para tornar coisas impressionantes criveis), Wordsworth procurava mesclar
a imaginação dos leitores através de figuras bem terra a terra retirada da vida real
(por exemplo, no The Idiot Boy), ou na beleza de Lake District que inspirou
profundamente suas produções (como em Tintern Abbey).

A "Segunda geração" de poetas românticos incluem Lord Byron, Percy Bysshe


Shelley, Mary Shelley e John Keats. Byron, contudo, era ainda influenciado por
sátiras do século 18 e era, talvez o último 'romântico' dos três. Seus amores com um
número proeminente de senhoras casadas era também um modo de verbalizar sues
dissentimento da hipocrisia de uma alta sociedade que esta aparentemente religiosa
mas de fato altamente libertina, a mesmo que tinha ridicularizado sua condição física.

Sua primeira viagem para Europa resultou em seus dois primeiros cantos
de Childe Harold's Pilgrimage, um épico anti-herói das aventuras de um rapaz na
Europa, mas também uma refinada sátira da sociedade Inglesa. A despeito do
sucesso de Childe Harold' no seu retorno para Inglaterra, acompanhado pela
publicação de The Giaour e The Corsair seu alegado romance incestuoso com sua
meia irmã Augusta Leigh em 1816 acabou forçando-lhe a deixar a Inglaterra para seu
bem e buscar asilo no continente. Onde ele juntamente com Shelley, sua esposa Mary,
com seu secretário John Polidori nas praias do Lago Geneva em 1816.

Embora seja justamete uma cura história, Polidori deve ser considerado
creditada para introdução de TheVampire para literatura Inglesa. Shelley, como Mary,
tinham muito em comum com Byron: Ele era um aristocrata de uma família famosa e
antiga, tinha abraçado o ateísmo e o livre pensar, como ele, tentando escapar de
escândalos na Inglaterra.

Percy Shelley foi expulso da Universidade de Oxford por declarar abertamente


seu ateísmo, no tratado "A Necessidade do Ateísmo", e da Inglaterra por defender a
independência da Irlanda. Em 1811, com 19 anos, Shelley se casa com Harriet

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Westbrook, de quem ele iria se separar, três anos depois, para se casar com Mary
(Harriet tirou sua própria vida após isto).

Depois do nascimento da primeira filha do casal, Harriet não dava atenção aos
interesses de Shelley. Mary era diferente: filha de William Godwin, um filosofo e
revolucionário, ela compartilhava de seus ideais, era um poeta, e uma feminista como
sua mãe, Mary Wollstonecraft, características que faltavam em Harriet. Manteve um
caso com Mary, com quem mais tarde tornaria pública a união.
O melhor livro de Shelley foi Ode to the West Wind. A despeito de sua aparente recusa
em acreditar em Deus, este poema é considerado uma homenagem ao panteísmo, o
reconhecimento de uma presença espiritual na natureza.
Mary Shelley não voltava na história para sua poesia, mas para dar o nascimento
a ficção científica: o desenho para um romance é dito ter vindo de um pesadelo
durante uma tempestade noturna no lago Geneva.

Sua ideia de fazer um corpo com partes humanas roubadas de diferentes


corpos e então anima-locom eletricidade foi talvez influenciado pela invenção
de Alessandro Volta e experimento de Luigi Galvani com sapos mortos. A história
requentada de Frankenstein também sugere modernos transplantes de órgãos,
regeneração de tecidos, lembrando-nos das implicações morais levantadas pela
medicina de hoje.

Mas a criatura Frankenstein é também incrivelmente romântica. Embora "o


mostro” seja inteligente, bom e apaixonado, ele é evitado por todos devido a sua feiura
e deformidade e o desespero que resulta da exclusão social o torna em uma maquina
assassina que eventualmente mata seu próprio criador.
Provavelmente John Keats não compartilhava os ideais revolucionários de Byron e
Shelley, mas seu culto do panteísmo e tão importante quanto para Shelley. Keats era
apaixonado pelas antigas pedras do Parthenon que Lord Elgin tinha trazido
para Inglaterra da Grécia, também conhecida como a Mármores de Elgin.

Ele celebrava a Grécia antiga: a beleza da liberdade de casais de jovens


amantes como aqueles da arte clássica. A grande atenção de Keats para arte,
especialmente em sua Ode on a Grecian I é algo muito novo no romantismo, e isto
irá inspirar a crença de Walter Pater e então de Oscar Wilde no valor absoluto da arte
como independente da estética.

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Jane Austen Escreveu romances sobre a vida da classe rural, vista do ponto
de vista de uma mulher, e de maneira irônica focada em práticas sociais,
especialmente focadas em temas sociais, especialmente o casamento e o dinheiro.

CONCLUSÃO
Já em atenção ao que foi visto, percebe-se que o ensino de literaturas, a priori,
as de língua inglesa, assume sempre suma importância, pois além de se desenvolver
a comunicação, o desenvolvimento crítico dos leitores, criar mecanismos linguísticos
para a interação comunicativa, possibilita o conhecimento de uma nova cultura.

Assim, compreendemos que tanto os clássicos quanto as novas ficções, estas


infelizmente não aceitas como literatura por muitos críticos modernos, vem contribuir
e subsidiar a aprendizagem e ampliar o conhecimento de mundo tanto de estudantes
do ensino médio quanto de estudantes do curso de Letras de língua inglesa.

Ao longo deste trabalho, foi possível perceber as fortes influências


socioculturais que as literaturas exercem nos ambientes humanos. Realizá-lo,
impulsionou-nos de forma objetiva a buscar e compreender vertentes que fazem das
literaturas, fator de suma importância, uma vez que estão ligadas comunicação e
linguagem humana.

Como resultado da pesquisa realizada, pôde-se inferir que as literaturas de


língua inglesa podem criar diversas identidades culturais em estudantes do Ensino
Médio, tornando os indivíduos capazes de socializarem-se como agentes sociais de
seus próprios grupos e de novas comunidades pelo mundo. Portanto, o ensino de
literaturas de uma nova cultura, neste caso da língua inglesa, para com os estudantes
tem o poder de fazer interagir, participar e formar seres sociáveis e críticos.

Enfim, pretendeu-se que este trabalho proporcionasse de forma sintética,


objetiva e estruturante, entender a notória importância das literaturas enquanto fator
que interfere e modela os aspectos que dizem respeito ao homem e a sua sociedade,
desde a própria percepção dele como ser social até seu maior introspecção com o
mundo e seus semelhantes a sua volta.

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REFERÊNCIAS:

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and strategies for second language classrooms. UK: Cambridge University 1997.

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RAMOS, Heloísa Cerri. Machado de Assis, um clássico para todos. Edição 215.
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