Doa Ot - P 2021
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OT + PRÁTICAS
Testes- 10 de Março ás 11
14 de abril ás 11
joão.apolinariosapo.pt
Direito Administrativo
-> É o direito que será composto de todo um conjunto de normas jurídicas que são gerais e
abstratas.
-> É tipicamente direito público, porque de acordo com as funções do direito administrativo é
manifesto o seu caracter publicista.
-> É um ramo do direito autónomo, porque tem um objeto próprio e porque tem um método próprio.
Faceta Processual -> contencioso administrativo, não ligado à administração, mas sim aos tribunais.
No sentido Amplo -> Administrar significa gerir todo um conjunto de bens em atenção à
prossecução do interesse público.
Interesse público
-> A origem é sempre uma necessidade coletiva; (ver def)
-> A lei é a fonte de todo o interesse público;
-> Sempre que surge um interesse público a administração pública é obrigada a prosseguir esse
mesmo interesse público.
Divisão dogmática
Primário Secundário
-> Corresponde aos mais -> Resulta de meras opções legislativas e consiste num
altos valores a prosseguir conjunto individualizado de interesses públicos cuja
numa determinada sociedade. prossecução seja indispensável para se alcançar o interesse
Ex.: saúde, educação, público primário.
ambiente... Ex.: para que o interesse público primário da saúde seja
alcançado é necessário que haja hospitais, que se formam
médicos, aqui temos o secundário
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-> O que os caracteriza e os distingue é o facto de o primário depender antes de mais de opções
políticas e legislativas, já o interesse público secundário resulta de meras opções legislativas;
-> Não há aqui nenhuma hierarquia.
Administração pública em sentido formal-> Procura aqui saber-se através de que formas a
administração pública pode aparecer a manifestar a sua vontade, essas formas são tradicionalmente
as seguintes: regulamento administrativo, ato administrativo e contrato administrativo.
Administração pública em sentido subjetivo ou organizatório -> Procura aqui saber-se quem leva
a cabo a tarefa de administrar. Em princípio (de forma geral) a administração pública é exercida por
pessoas coletivas de direito público que atuam através dos seus órgãos que, por sua vez, são
constituídos por pessoas físicas/singulares.
Conceito material
-> Seguramente a administração publica terá outras funções além da administrativa.
-> O governo é o órgão superior da administração pública, mas o governo prossegue outras funções
do estado que não a administração publica.
As funções são 4:
Função administrativa;
Função legislativa;
Função jurisdicional (tribunais);
Função política.
-> Destas funções do estado o governo segue a administrativa, no entanto, prossegue também outras
administrações do estado, a legislativa e mais ainda, prossegue também eminentemente uma função
política. Assim de todas as possíveis atuações da administração pública vamos retirar todos os atos
políticos, todos os atos legislativos e todas as atuações ao abrigo do direito privado.
Sentido formal
Regulamento administrativo-> Trata-se de um conjunto de normas jurídicas, gerais e abstratas,
emanadas pela administração publica no exercício da função administrativa, art.135º CPA.
Ato administrativo-> É uma decisão ou estatuição autoritária emanada por um órgão da
administração publica no uso de poderes de direito administrativo relativa a uma situação individual
e/ou concreta e que visa produzir efeitos jurídicos externos positivos ou negativos, art.148º CPA.
Contrato administrativo->Trata-se de uma solução consertada entre a administração publica e os
particulares no âmbito da prossecução do interesse publico. Art.200 CPA.
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Podemos ter um preceito jurídico geral, mas concreto como individual, mas abstrato, estas situações
são tratadas como ato administrativo.
Notas:
A administração publica portuguesa não é uma, tendo vários patamares ou níveis de administração
diversos que são os seguintes:
Administração estadual;
Administração autónoma
Administração independente;
Administração levada a cabo por particulares.
Direta Indireta
-> é aquela que é levada a -> é prosseguida por pessoas coletivas publicas
cabo pelos órgãos incluídos distintas do estado mas que este (estado) cria para que
na estrutura da pessoa prossigam determinados interesses públicos do estado
coletiva do estado ex.: institutos públicos, empresas publicas, fundações
publicas e algumas associações publicas
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-> A função legislativa tem por finalidade a elaboração de normas jurídicas nas quais se
estabelecem regras de conduta social, interesses públicos a prosseguir, essas normas jurídicas têm
naturalmente que revestir as formas previstas na constituição e respeitar os respetivos
procedimentos, já a função administrativa cabe a finalidade de executar essas mesmas normas de
acordo com o estabelecido na função legislativa. A lei é o fundamento e o limite de toda a atividade
administrativa
24/02/21
Testes
-> 10 de Março, 11h
-> 14 de Abril 11h
Evolução histórica
Estado polícia
-> Caracteriza-se por ser um estado absolutistas, significa que, embora já fossem reconhecidos os 3
princípios do estado, esses poderes, estavam todos eles entregues à mesma pessoa (reis, príncipe,
monarca...). Significa isto, que essa mesma pessoa, legisla, executa e julga no caso de existir algum
conflito, este estado de coisas dá a origem a fortes descontentamentos porque?
1º poderes todos concentrados em toda a mesma pessoa -> não existe nenhuma classe social ->
exageros
2º se o rei detém todos esses poderes, tem a liberdade completa para liderar, tendo atuações que
causavam prejuízos na esfera jurídica dos súbditos, estes não podiam reagir pois quem os iria julgar
era o rei -> abusos por parte do rei
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-> Não podemos dizer que não era um estado de direito, ele regia-se por normas jurídicas, mas seria
um estado de direito formal (rei).
Estado Liberal
-> Aplica-se materialmente o princípio da separação de poderes, ou seja, o poder legislativo,
executivo e o poder jurisdicional são entregues a órgãos distintos dentro do Estado.
-> Materialização dos poderes
-> Surge o direito administrativo, surge aqui com uma função muito especifica, que é a seguinte:
proteger os particulares de eventuais atuações abusivas, por parte da administração pública.
-> Surge então o princípio da legalidade administrativa. Nesta altura este princípio divide-se em:
Primado de lei -> aparece no estado liberal com uma vertente meramente negativa e que
significa o seguinte: existindo lei a administração pública não pode contraria-la (não pode praticar
atos administrativos que sejam contrários aquela lei) nem contradizê-la, ou seja, a lei funciona como
limite da atuação da administração, fala-se aqui de um principio de prevalência de lei. Coloca-se
aqui um problema, é que não existindo lei a administração pública fica com uma liberdade
originaria para atuar
Reserva de lei -> significa que há determinadas matérias que estão em absoluto reservadas ao
poder legislativo e consequentemente só podem ser fixadas pelos respetivos órgãos. As matérias
que faziam parte da reserva de lei no estado liberal eram todas as que tinham a ver com liberdade e
propriedade.
Marcos históricos:
-> 1º guerra mundial, 1914-1918 (estado criar condições para os particulares)
-> Crise de sobreprodução
-> 2º guerra mundial (estados ficam devastados, particulares necessitam do estado)
-> Neste principio da legalidade à que juntar o facto de a administração se encontrar subordinada
não apenas à lei mas a todos os princípios gerais de direito e aos princípios próprios do direito
administrativo quer se encontrem ou não positivados desta forma mais do que principio da
legalidade passamos a falar de um principio de reserva total de direito mas tendo em atenção que a
atuação da administração publica pode sempre ser indicada pelos tribunais, vamos mais além e
falamos não de principio da legalidade nem em princípio da reserva total de direito mas sim em
principio da juridicidade.
Critérios de distinção:
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Organização administrativa- O sistema francês carateriza se por uma forte
centralização do poder aparecendo o estado a exercer maioritariamente a
administração publica, ou seja, o estado detém praticamente todas as tarefas
administrativas, já o modelo britânico se carateriza por uma grande
descentralização, ou seja, neste caso as tarefas administrativas estão
maioritariamente atribuídas a outras entidades para alem do estado e que
exercem a sua atividade a um nível local
Sistema português
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Aula OT 17-03-2021
Administração autónoma- aqui verifica se verdadeira descentralização, uma vez que as pessoas
coletivas que atuam a este nível são verdadeiramente autónomas face ao estado. A autonomia destas
pessoas coletivas é uma autonomia necessária, genérica e democrática.
A autonomia é necessária porque é imposta pela CRP ( Artigo 235) .
A autonomia é genérica porque estas pessoas coletivas prosseguem interesses públicos próprios e
que são distintos dos interesses públicos do estado.
É uma autonomia democrática porque os principais órgãos dirigentes destas pessoas coletivas são
eleitos democraticamente
Estas pessoas coletivas ainda tem autonomia de fixação de preços, taxas
Administração autónoma- o poder de controlo típico é o poder de tutela . A tutela tem por
natureza uma dupla vertente que se traduz no seguinte: a possibilidade de fiscalizar a legalidade da
atuação do órgão tutelado .
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No 1 caso fala se de tutela de legalidade e no segundo caso fala se de tutela de mérito .
Entre nós no âmbito da administração autónoma apenas se aceita a tutela de legalidade
Especies de tutela
Tutela inspetiva- trata se do poder que o órgão tutelante tem de fiscalizar as contas e os
documentos do órgão tutelado
Tutela sancionatória- poder que o órgão tutelante tem em aplicar sanções ao órgão tutelado.
Tutela anulatória- poder que o órgão tutelante tem em anular os atos administrativos praticados
pelo órgão tutelado. Uma vez que anulação de atos administrativos tem por base critérios de
legalidade, esta tutela é aceite por nós
Tutela revogatória- poder que o órgão tutelante tem em revogar os atos praticados pelo órgão
tutelado. UM vez que a revogação de atos administrativos tem por base critérios de mérito, esta
espécie não é aceite entre nós.
Tutela substutiva- significa a possibilidade que o órgão tutelante tem de se substituir ao órgão
tutelado na pratica de um ato administrativo que este tenha omitido ilegalmente.
Resposta:
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A delegação de poderes consiste no ato através da qual um órgão da administração publica
normalmente competente para decidir em certa matéria desde que habilitado por lei permite
que outro órgão ou agente pratique atos administrativos sobre a mesma matéria ( artigo 44º,
n1 do CPA)
Elementos da delegação:
-É necessário que exista uma lei habilitante, ou seja, uma lei que permite a um órgão praticar
o ato de delegação
-É necessário que existam 2 órgãos administrativos ( o órgão que delega e o órgão delegado)
Em relação a este ato de delegação quais são os seus requisitos: o ato de delegação tem de
preencher 2 especies de requisitos.
Conteudo
- O ato de delegação tem de especificar os poderes que são delegados ou os atos que vai
delegar nos termos do artigo 47º, n1 do CPA
Esta especificação deve consistir na enumeração expressa daqueles poderes ou daqueles atos
Validade ou eficácia
O ato de delegação esta sujeito a publicação nos termos do artigo 47º, n2 e 159 do CPA
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Para alem disto o delegado tem que mencionar expressamente que os atos admninstrativos por
si praticados são no por delegação devendo identificar o orgão delegante e referir a lei
habilitante ( artigo 48º do CPA)
A validade dos atos praticados ao abrigo da delegação depende da verificação dos requisitos
quer de conteúdo, quer de publicidade
Face a estes vícios sem duvida algumas estes atos de delegação são atos ilegais e como
tal são atos suscetíveis de serem anuláveis , nos termos gerais do art.º 163, ora e o D
pode reagir contra esta decisão, pode impugnar contra apropria administração como
para o tribunal. O problema é que o D foi suspenso , então este poderia fazer um
peido de suspensão da eficácia do ato administrativo perante a administração e o
tribunal.
Caso pratico 2
Um diretor geral delegou no seu sub diretor geral a competência que lhe foi atribuída por lei para
ordenar o encerramento de farmácias.
Este ao abrigo da delegação de competências ordenou o encerramento de uma farmácia por esta
estar a funcionar sem direção técnica devidamente habilitada.
O proprietário da farmácia por entender que a entidade publica em causa não decidiu bem, pretende
impugnar esta decisão.
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Considerando que não houve publicação do ato de delegação de poderes e que o sub diretor geral
não mencionou a sua qualidade de delegado ao proceder ao exercício da competência, diga com que
fundamento e a quem deve o proprietário da farmácia dirigir a sua impugnação.
Resposta:
- Neste caso pratica o ato de delegação é valido, não se verificam qualquer problema , assim
em termos de requisitos de validade não temos um caso invalido não havendo vícios no ato
administrativo , por conseguinte este ato de administração é valido . Neste caso pratico a
delegação de poderes não preencheu os requisitos de eficácia o que vai ter consequências no
ato administrativo (ordem de encerramento da farmácia ) praticado ao abrigo da delegação ,
ora sendo o ato praticado pelo subdiretor geral ficou afetado pela não verificação do
pressuposto da publicidade, o que tem como consequência a existência de um vicio de
incompetência , por conseguinte este vicio determina a anulabilidade daquele do delgado nos
termos gerais do art.º 163. O ato do encerramento da farmácia é que é invalido em virtude da
incompetência.
Nestas circunstâncias o particular pode interpor um recurso hierárquico nos termos 193 e seguintes e
solicitar a anulação ou revogação do ato administrativo (ordem de encerramento ) art.º 49, outra
possibilidade é a impugnação judicial porque o valor dos atos administrativos praticados pelo delegado é
exatamente o mesmo valor como se fossem delegados pelo delegantes , sendo atos definitivos
Caso pratico 3
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e) também deliberamos sobre a contratação de um assistente convidado por
conveniência urgente do serviço. 4 dos membros votaram a favor. E isto nem
estava sequer na ordem do dia
f) o que e que se pode fazer tendo em conta que eu já assinei a minuta da ata .
Quem me dera voltar atrás. Ouxa la o presidente possa impugnar as
deliberações.
( analisar o problema e a solução para cada paragrafo)
Topicos do professor:
a) importa saber se a forma como ela foi convocada se é uma forma legal e se preenche todos os
requisitos e não preencher se sana a irregularidade
b) A reunião dos órgãos administrativos tem de ocorrer de forma normal e não tulmutuosa.
Condições de funcionamento da reunião
c) Temos aqui eventualmente uma questão de impedimentos e ver a consequência
d) Votações e as suas formas de votação.
e) Maiorias na votação para que a mesma seja valida
f) Se o presidente do órgão tem competência ou não para impugnar o orgão
APARTE:
As reuniões ordinárias realizam se regularmente em datas fixas, enquanto que as extraordinárias são
convocadas inesperadamente
Resolução
a) Tipo de reunião que esta em causa , reunião extraordinária ou ordinária , art.º
23 e 24 , este conselho reuniu inesperadamente e tratou-se uma reunião
extraordinária , assim é necessário que se preencha as exigências do art.º 24 ,
houve a ordem do dia o que significa que estará preenchidas as exigências do
art.º 24 e também art.º 25 . mas ainda que não estivessem , como todos
aparecerem por isso mesmo que fosse de respeitada a lei a presença de todos
não levou a problemas . Pelo artigo 28 sana se o problema.
b) Tem haver com regular funcionamentos da secção da reunião que aqui , se a
reunião decorrer de forma tumultuosa que parece que é o que acontece , a
partida nestas circunstancias estas deliberações tomadas nesta reunião se
tiverem sido de forma tumultuosa serão nulas nos termos da alínea H do n2
art.º 161
c) Ordem da votação , casamento é a matéria dos impedimentos art69 n1 alínea
D, nesta circunstancia o professor Joaquim não podia ter intervindo na
votação nem devia estar presente pois estava impedido de estar nesta tomada
de decisão , por via disto esta deliberação que é o ato administrativo é
anulável nos termos gerais do artigo 163,n1 por via do artigo n1, 76.
d) A votação pode revestir 2 formas dos termos do art.º 31 votação nominal , a
votação e publica e a votação secreta os elementos do órgão não manifestam
o voto. Em regra a votação e nominal , se a votação foi nominal mas em
virtude de neste caso concreto se tratar da avaliação das pessoas devia ter
sido por sufrágio secreto art.º 31n 2
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e) art.º 26 a reunião era extraordinária ,e só podem ser tomadas deliberações na
reunião ordinária e a ordem do dia só pode ser feita numa reunião ordinária.
art.º 32 há 4 tipos de maioria distintos , maioria simples ou relativa consiste
em apurar por vontade do órgão em função da vontade expressa que recolheu
mais votos , maioria absoluta identifica em apurar a vontade do órgão de
acordo com a que foi expressa por mais de metade dos votantes , maioria
qualificada faz corresponder a vontade do órgão aquela que foi expressa em
função de uma proporção dos votantes sempre superior há maioria absoluta ,
unanimidade implica a totalidade dos votos favoráveis dos membros votantes.
f) O presidente pode impugnar pelo artigo 21, n4
Caso pratico 4
De acordo com o texto , a 1 coisa que temos que ver são se os requisitos do ato de delegação
estão ou não preenchidos, temos por um lado requisitos de conteúdo validade d próprio ato ,
e requisito de eficácia relativos a publicação do ato , de acordo com o texto em termos e
conteúdo a delegação esta eficaz o reitor delegou a competência para decidir sobre os
recursos que venham a ser interpostos o que significa que naturalmente em relação ao
conteúdo não há problema . A nível da eficácia partimos do principio que este ato deve ter
sido normalmente publicado sendo assim eficaz , assim ao ato de delegação é eficaz. O
problema é que depois de ter feita a delegação o reitor quer ser ele a decidir quando havia
delegado a competência . a delegação de competência cria um feixe paralelo de poderes ,
quando cria um ato de delegação não perde a competência só esta a permitir que outro órgão
possa ter essa competência também , assim sendo o reitor quando delegou a competência no
vice reitor ele não a perdeu e por isso pode também exerce-la , nos termos do art.º 49 n2 diz
claramente que o órgão delegante tem o poder de avocar , ou seja , pode chamar de novo a si
a competência nada
Caso pratico 5
Por decisão ao abrigo de uma subdelegação de competências o diretor do
departamento de obras da camara municipal de lisboa, intimou A para proceder á
substituição do equipamento necessário ao preparo e venda de castanhas na via
publica sob pena de lhe ser retirado o cartão de vendedor ambulante A pretende
impugnar esse ato, esse ato junto do tribunal, vem invocar o seguinte:
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a) Que o ato de delegação de competências é invalido, uma vez que, não se reconhece
que tenha existido qualquer lei de habilitação.
b) Que o ato padece de o vicio de incompetência pois nunca foi publicado
c) Que o ato padece de um vicio grave porque a delegação já tinha sido revogada
d) Que não quer recorrer hierarquicamente ao presidente da camara, uma vez que, o
ato praticado pelo delegado tem o mesmo valor que teria se fosse praticado pelo
delegante
Resolução:
a) Falta nos o primeiro elemento da delegação de poderes, neste caso não existia uma lei
habilitante de delegação de poderes, esta delegação seria invalidade, que geria a nulidade.
Artigo 161do CPA
b) Artigo 47, nº2. É invalido porque não tinha competência mas desta vez gera a anulabilidade pelo
artigo 163, nº1
c) Nos termos do art 50º a) CPA delegação e subdelegação de poderes extingue-se por revogação
do ato de delegação ou subdelegação. Se o delegante já tinha revogado significa que a
competência já não se encontra neste. Ou seja, ele é incompetente para a prática do ato e não
existindo competência o ato é inválido, levando à anulabilidade - vício de incompetência em
razão da matéria.
Aula OT 7-04-2021
- Negocios auxiliares
-Intervenções corretoras no mercado
-Para levar a cabo funções publicas
Quanto á primeira área, cateteriza se por serem aqueles negócios indispensáveis á manutenção
dos serviços da administração publica.
Caso pratico 7
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A, cidadão estrangeiro apresenta se em Portugal a solicitar a concessão de asilo politico. Para
tanto junta ao seu requerimento um registo audiovisual que documenta a chacina de todos os
membros do grupo armado a que pertence e que tem por objetivo repor a democracia no seu pais
de origem.
Apesar de na lei do asilio politico se poder ler que “será concedido o direito de asilo politico a
todo o cidadão estrangeiro que prove ter um justo receio de ser perseguido no seu pais de
origem”, o ministro da administração interna indefere o pedido de A.
Este insatisfeito pretende impugnar aquela decisão perante o tribunal administrativo com base
no seguinte argumento:
Resposta:
Caso pratico 8
Nos termos do regime das armas e suas munições pode ser concedida licença de uso e porte de
arma a maiores de 18 anos que reúnam cumulativamente as seguintes condições:
a)Que se encontrem em pleno uso de todos os direitos civis
b)Demonstrarem carecer da licença por razões profissionais ou por circunstancias imperiosas de
defesa pessoal ou de propriedade
c)Sejam idóneos
d)Sejam portadores de atestado medico
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1 grupo com 4 perguntas de resposta direta ( perguntas de distinção)
2 grupo com questão teórica e caso pratico mas só se responde a uma.
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