Comunicação Organizacional e Interna
Comunicação Organizacional e Interna
Comunicação Organizacional e Interna
ESPÍRITO SANTO
SUMÁRIO
1. MOTIVAÇÃO ............................................................................................... 2
5. LIDERANÇA .............................................................................................. 21
BIBLIOGRAFIA....................................................................................... 52
1. MOTIVAÇÃO
A motivação é algo que brota mais do coração que da mente das pessoas.
Ninguém tem o poder de motivar ninguém. O que podemos fazer, quanto muito,
é sensibilizar as pessoas, tocando algo dentro delas que as leve, por si próprias,
a abrirem esta porta.
Motivação verdadeira não é ameaçar, sutilmente ou não, as pessoas com
penalidades: isto é provocar o medo, a ira, a humilhação. A melhor imagem que
representa uma pessoa motivada é um autêntico sorriso no rosto. A alegria é o
melhor sinal da motivação. As empresas contratam corpo e mente braços, mãos,
cérebro, emoção, enfim tudo relacionado a você.
A falta de Motivação cria desinteresse pelo trabalho fazem do indivíduo
um mero cumpridor de tarefas limitando sua visão e desviando a do processo
como um todo. Quando você está motivado, pode ser sentir a carga energética,
o brilho nos olhos, o desejo a flor da pele. Mesmo grupos desmotivados e
decadentes ressurgem das cinzas quando expostos a ambientes motivados. Isso
faz diferença no desempenho da organização, bem como eleva o grau de
felicidades de todos. Um sistema de troca justa eleva a vontade de trabalhar
nesta ou naquela organização, mas isso tudo depende do potencial da empresa
em obter lucro. Afinal de contas, é a composição humana que acorda todos os
dias e dedicam suas habilidades e criatividade para que o produto fique pronto,
agrade ao cliente e traga benefícios para sua empresa.
A motivação é um processo individual e fruto de nosso crescimento
pessoal, e a natureza do ser humano é muito complexa. Dessa forma, é difícil
conseguir valorizar o indivíduo e oferecer condições motivadoras para toda a
equipe. Como cabe aos líderes criar condições para que as pessoas se motivem,
é necessário entender as necessidades gerais do ser humano, a fim de atender
essas condições. Alguns estudos nos orientam em relação ao atendimento
dessas necessidades humanas.
Teoria de Herzberg:
Teoria de Maslo
Necessidades fisiológicas: Estas são as necessidades mais básicas, mais
físicas (água, comida, ar, sexo, etc.). Quando não temos estas necessidades
satisfeitas ficamos mal, com desconforto, irritação, medo, doentes.
Recursos Motivadores
Fonte: www.convenia.com.brtene
Automotivação
Fonte: www.pensandogrande.com.br
Fiorelli (2004, p. 128) traz que o enriquecimento sócio técnico consiste
em acrescentar ao trabalho a participação em atividades de grupos, proporcio-
nando aos profissionais a oportunidade de satisfazer a necessidades sociais e
obter reconhecimento por clientes internos.
Como em uma empresa é prioridade o trabalho em grupo (é daí que
surgem as organizações), as pessoas se unem para alcançar um objetivo co-
mum dentro da empresa. Cada qual com suas características e limitações bus-
cam ampliar seus conhecimentos e cooperar entre si para o progresso da em-
presa, precisam alcançar simultaneamente os objetivos organizacionais e os
seus objetivos pessoais para satisfazerem.
Fiorelli (2004, p.129) mostra que a teoria da expectativa sustenta que
o indivíduo se motiva mais facilmente quando acredita na recompensa decor-
rente do esforço. A probabilidade de êxito também se associa ao valor percebido
da recompensa (o indivíduo aposta mais quando percebe um ganho maior).
Existe, portanto, uma combinação entre percepção das pessoas e conteúdos
relacionados com suas experiências interiores.
Limitações da organização em oferecer novas possibilidades para pro-
fissionais com elevadas expectativas, segundo Fiorelli (2004, p. 130), conduzem
o aumento indesejado de profissionais com esse perfil e desenvolve-se estagna-
ção na capacidade criativa da organização.
A teoria da expectativa tem a ver com a fixação de objetivos e metas
para o trabalho. Segundo a teoria da fixação de metas, uma pessoa com metas
específicas apresenta melhor desempenho do que outra sem metas. Esta teoria
possibilita ao indivíduo visualizar suas metas para conseguir o esperado dentro
da organização, conquistando a possível ação efetiva dos profissionais.
Para Fiorelli a teoria da expectativa pode ser associada a hierarquia
de necessidades de Maslow; o indivíduo move-se em direção a níveis cada vez
mais superiores de realização, contudo, estacionará no limite ditado por suas
expectativas de sucesso.
Fonte:encrypted
Ao observarmos por que as pessoas são motivadas, vemos que essa mo-
tivação vem de dois fatores, ela pode ser intrínseca, que é a vontade que vem
da própria pessoa, ou extrínseca, que é ocasionada por fatos que estão inseridos
em seu ambiente de trabalho.
Além de poder ser ativada por fatores internos e externos, a motivação
pode ser classificada em direta e indireta. Motivação direta seria aquela que nos
impulsiona diretamente ao objeto que satisfaz uma necessidade nossa. Por
exemplo: você admira e se identifica com uma cultura estrangeira e investe todos
seus esforços no aprendizado da respectiva língua. Motivação indireta ou instru-
mental é aquela que nos impulsiona em direção a um objetivo intermediário, por
exemplo, aprender inglês, que, por sua vez, possibilitará a satisfação de uma
necessidade maior. Esta é provavelmente a forma mais frequente de motivação
no aprendizado de línguas. Uma pessoa ambiciosa, extremamente motivada em
direção ao sucesso em sua carreira profissional, embora sem talento nem moti-
vação para línguas, poderá investir exaustivos esforços em seu aprendizado, o
qual indiretamente, possibilitará a realização de um objetivo (satisfação de uma
necessidade) maior.
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com
De acordo com McGregor (1968, apud Robbins, 1999, p. 110), supõe que
na teoria X as necessidades de baixa ordem dominam os indivíduos. E na teoria
Y supõe que as necessidades de alta ordem dominam os indivíduos.
Infelizmente, não há evidencia que confirme nenhum dos conjuntos de
pressuposições como válido, mas Robbins (1999), afirma ainda que quando fa-
lamos de motivação a resposta é mais bem expressada na estrutura desenvol-
vida por Maslow, para atender às necessidades de nível mais alto é preciso con-
templar fatores que levem à satisfação.
Fonte: saladeemprego.com
5. LIDERANÇA
Diferença entre Chefe e Líder
Já o líder atua de forma diferente. Ele faz com que as pessoas que estão
sob o seu comando aceitem e executam o que lhes é solicitado. Além disso, os
liderados sentem que estão colaborando, ajudando-o e se sentem realizados
com isso.
O líder é o sujeito que tem seguidores. Ele diz façam isso e todos fazem
porque os liderados acreditam nos propósitos do líder.
Um líder atuante transmite segurança e confiança. Ele inspira lealdade. É
confidente, faz com que as pessoas se sintam à vontade para falar a verdade;
O líder toma decisões justas e não protege um ou outro. Todas as suas
decisões e atitudes são transparentes, pois ele transmite um senso de justiça. O
líder não é infalível, mas quando erra assume o erro, além de que ele busca
sempre ter mais acertos do que erros.
Como diz Robert Eaton, “Um líder é alguém que pode levar um grupo de
pessoas onde elas não querem ir ou a um lugar onde não acham que podem ir”.
A maior diferença entre chefe e líder: sensibilidade para identificar, com-
preender e atender as necessidades da equipe.
6. LIDERANÇA DE GRUPOS
Fonte: sentirsefeliz.files.wordpress.com
Fonte: www.editorasegmento.com.br
7. ESTILOS DE LIDERANÇA
Estilo Autocrático:
O líder é controlador e coercitivo, decidindo o quê o grupo deve fazer e
como fazer. Impõe suas ideias através de um monólogo e toma pessoalmente a
maioria das decisões.
Fonte: webaguasclaras.com.br
Estilo Democrático:
O líder democrático faz parte do grupo e usa sua influência para obter
participação; acata as ideias, discutindo-as com seus liderados, ao mesmo
tempo em que lhes amplia os conhecimentos e cria um clima harmônico e de
amizade. Ajuda o grupo a se integrar e a assumir responsabilidade.
As decisões são conjuntas e a motivação é maior, o espírito de grupo é
mais acentuado, o que ocasiona eficiência geral alta e contínua no trabalho. Daí
o desenvolvimento da iniciativa, do espírito inventivo, do senso de
responsabilidade e do moral elevado.
Estilo Liberal:
O líder desse grupo é menos organizado, não orienta seus liderados,
omite-se, e o grupo sem liderança e sem objetivos não obtém resultados e o
trabalho torna-se inexpressivo.
Há completa liberdade para a decisão individual, causando fracassos e
atrasos nas atividades, desinteresse a ausência de coesão grupal. Os membros
se sentem frustrados com a falta de liderança que, por sua vez, lhes frustra a
necessidade de clareza, senso de direção e realização.
Tipos de Líder
”O que importa não é o quanto fazemos, mas sim a porção de amor que
depositamos em nossos atos”.
Madre Teresa de Calcutá.
Você nunca sentirá tédio quando estiver perto de um desses líderes. Eles
são capazes de tocar música, dançar ou flertar com você, desde que estejam
com ânimo positivo. Porém, quando estão de mau humor, seu drama arruinará
não somente o seu dia como talvez sua década! Ou estão felizes ou brigam com
você. Os líderes mais evoluídos do Tipo 4 com habilidade para a harmonia ten-
dem a ser diplomatas, embaixadores ou peritos em solucionar crises.
Esse tipo de líder inclui Sir Isaac Newton, Albert Einstein e os principais
“malucos geniais” da atualidade, como alguns especialistas em informática. Eles
são líderes de mentalidade muito objetiva e, às vezes, são tediosos e ásperos
sob a ótica das pessoas mais emotivas, os engenheiros, os contadores, os
advogados e as ditas “pessoas com predominância do lado esquerdo do cérebro”
pertencem a essa categoria.
Os mártires que morrem por uma causa, como Martin Luther King Jr e
diversos perseguidos, incluem-se nesse grupo. Eles reúnem naturalmente uma
imensa quantidade de seguidores e devotos, em razão de seus ideais. Essas
pessoas são os seus melhores amigos quando gostam de você ou de seus ide-
ais, porém serão seus piores inimigos, caso se voltem contra você.
Fonte:www.blogdofabossi.com.br
Os líderes mundialmente aclamados que se tornam mitos pertencem à
categoria do Tipo 8. Esses líderes se destacam porque conjugam e combinam
aspectos positivos de diversos estilos de liderança. A maioria das organizações
mundiais precisa possuir líderes ou equipes do Tipo 8 a fim de estar apta a im-
plementar missões e projetos globais bem-sucedidos. Porém os grupos podero-
sos mais perigosos também são conduzidos por esse tipo, adotando ideais mais
antissociais e esquemas ante evolucionários, com a máfia siciliana, a máfia ja-
ponesa Uakusa e os grupos terroristas.
(Del PE, 8 Tipos de Líderes Que Todo Líder Deveria Conhecer, Qualitymark)
OS 10 MANDAMENTOS DO LÍDER
1. Respeitar o ser humano e crer nas suas possibilidades que são imensas;
2. Confiar no grupo mais do que em si mesmo;
3. Evitar críticas a qualquer pessoa em público procurando sempre elogiar
diante do grupo os aspectos positivos de cada um.
4. Dar a cada um o seu lugar levando em consideração seus gostos,
interesses e aptidões pessoais;
5. Dar sempre o exemplo, ao invés de ficar criticando todo o tempo;
6. Evitar dar ordens, procurando a cooperação de cada um;
7. Não assumir, mesmo de maneira provisória, a iniciativa de um trabalho que
pertença a outro, mesmo pensando que faria melhor.
8. Consultar os membros do grupo, antes de tomar uma decisão importante
que envolva interesses comuns;
9. Antes de agir, explicar aos membros do grupo o que vai fazer e porquê;
10. Ao presidir uma reunião, não falar demais monopolizando o tempo e o
assunto, mas sim coordenando e guiando os debates para obter decisões.
8. TEORIAS DA LIDERANÇA
Fonte: transformarconsultoria.com
Estudos feitos sobre liderança no final dos anos 40 pelo Centro de Levan-
tamento e Pesquisa da Michigan University e Ohio State University nos Estados
Unidos, Segundo Robbins (1999), tinham objetivos de pesquisa similares: loca-
lizar características comportamentais de líderes relacionadas à eficácia de de-
sempenho e foi rotulado como orientação para o empregado e orientação para
produção.
Infelizmente, não somente no Brasil, mas também no mundo todo es-
pecialmente nos Estados Unidos, muitos programas de treinamento e
desenvolvimento de pessoal visavam criar e formar verdadeiros bons
líderes. Com esses programas esperou-se que pessoas posicionadas
em cargos de chefia, dentro das empresas, se transformassem da
noite para o dia em grandes líderes. Na grande maioria dos casos isso
não ocorreu (BERGAMINI, 1994, p. 26).
UNIVERSAIS NÃO-UNIVERSAIS
(SITUACIONAIS)
INATAS
NÃO-INA-
TAS
(Podem ser
aprendidas)
Quadro 1 Extraído do livro de Motta (1997, p. 209), contraposição das características do líder
por universalidade e possibilidade de aprendizado.
1
O Empowerment é um processo de delegação de tarefas e responsabilidades ou simplesmente
é um modelo de gestão participativo que estimula uma delegação, gerando comprometimento
e maior envolvimento tendo como foco os melhores resultados.
10. LIDERANÇA EM EQUIPE
Fonte: www.apoenarh.com.br
Fonte: www.jrmcoaching.com.br
Os líderes e suas equipes são responsáveis pelo crescimento de sua or-
ganização, bem como, também é de responsabilidade de quem promove os lí-
deres, sem observar se ele possui as competências essências para desempe-
nhar a função de líder de equipe. Conforme salienta Useem (2002), o excesso
de confiança no apoio concedido pelo Conselho diretivo, o impedirá de realizar
as ações de confiança, necessária a segurança em si mesmo e que aí o seu
relacionamento se tornará mais crítico.
Um dos grandes obstáculos a serem vencido é saber separar a teoria da
prática, quando falamos de liderança e motivação, precisaremos estar atentos
às necessidades das pessoas envolvidas.
Nem sempre os subordinados sabem trabalhar bem, nem sempre tra-
balham tão arduamente quando necessário e não estão automatica-
mente atentos ao sucesso da unidade ou organização. O fato é que há
uma interdependência entre líderes e muitas outras pessoas, especial-
mente seus seguidores. Eles afetam e são, por sua vez, afetados por
aqueles com quem precisam trabalhar. O elemento fundamental é a
influência que o líder exerce sobre os outros e a influência que eles
recebem de volta. Por essa razão, podemos pensar na liderança como
um processo em que as partes envolvidas se influenciam mutuamente
de forma específica. Influência é qualquer ato ou ato potencial que
afeta o comportamento de outra pessoa. (COHEN, 2003, p. 254).
De acordo com Furucho (2005), ser líder não é apenas delegar funções é
estar à frente da equipe, mantendo-os unidos, motivados, ensinando, mostrando
o caminho e falando aonde queremos chegar.
Se um líder não possui este conhecimento o relacionamento entre líderes
e subordinados podem ser conflituosos e representar perdas para a organização,
ou até mesmo o crescimento de novas lideranças dentro da equipe, ao promover
ou contratar novos líderes é preciso verificar se ele possui essas competências.
Quanto mais eles desejam fazer algo criativo, ajudar os indivíduos a evoluir, a
modificar suas perspectivas de futuro transformando o seu saber mais se sente
constrangido e limitado (SAINSAULIEU, 2006).
Vale apena pontuar que os treinamentos por si só não resolvem é preciso
influenciar as pessoas a produzirem como equipe e não como adversários. Não
basta ministrar palestras, pois dias depois os conflitos entre líderes e subordina-
dos aparecerão novamente. O ideal é buscar pessoas com características de
liderança para desempenhar tal função. De acordo com Furucho (2005), para
formar excelentes profissionais e adaptá-los é preciso investir na inteligência prá-
tica, o empresário não pode contar apenas com cursos e treinamentos é preciso
conhecer pessoalmente cada funcionário e sua capacidade intelectual.
Alguns autores dizem que a liderança não pode ser ensinada, Adair
(2000), afirma que ninguém pode lhe ensinar liderança. Você aprende principal-
mente da experiência. Porém, a experiência ou a prática devem ser iluminadas
por princípios ou ideias. Algumas empresas buscam todos os anos motivarem
os seus líderes e influenciar as suas equipes, contratando especialistas para so-
lucionar os seus problemas.
Dentro das organizações as empresas têm se preocupado em manter os
seus líderes e subordinados, trabalhando com espírito de equipe, sendo que as
práticas adotadas para determinados grupos muitas vezes não surtem o efeito
esperado por que nem todos são iguais. Kondo (1994), afirma que é inviável
buscar padronização, por que não existe Know-how técnico suficiente que possa
ser usado na resolução desse problema.
Os liderados buscam encontrar em seu líder, apoio para desenvolverem
determinadas tarefas e isso faz com que os liderados passem a confiar mais no
líder e obtenham um desempenho maior dentro da organização. Como salienta
Guns (1998), dependendo das necessidades individuais dos funcionários ou das
situações específicas os líderes são capazes de oferecer não apenas desafios,
mas também apoio ou alterar os níveis de desafios e do apoio que proporcionam.
Estimular o comprometimento de todos os integrantes de uma equipe é
um fator fundamental, para o comportamento e o comprometimento das pessoas
inseridas na organização, pois através dos estímulos o líder poderá criar um sen-
timento de valorização dos membros de sua equipe e transformar esse senti-
mento em crescimento para a organização.
Guns (1998), afirma ainda que a líderes que proporcionam desafios, mas
não apoio, devido à falta de habilidade interpessoal. Os que não propõem desa-
fios exercem um estilo preocupado de liderança e não proporcionam apoio e são
definidos como confusos os que não conseguem proporcionar desafios nem
apoio.
Para exercermos a liderança iremos precisar mudar de atitude junto aos
nossos liderados e a resposta das pessoas, objetivos e situações com as quais
uma pessoa se relaciona é um estado mental de prontidão, organizado pela ex-
periência.
Cohen (2003) define a liderança como influência e como ações que con-
duzem um grupo a seus objetivos e que os processos pelos quais, as pessoas
são influenciadas são a submissão, a identificação e a internalização.
Em determinados momentos será necessário tomar a frente da nossa
equipe, para resolvermos os problemas, por que é isso que a equipe espera de
quem está liderando quando ela não consegue resolver determinados proble-
mas, a percepção, personalidade, aprendizagem e motivação estão relaciona-
das a atitudes determinantes de comportamento, conforme explicitado por Co-
hen (2003), as pessoa se identificam com o líder e se dedicam a causa, quando
considera que o líder possui uma visão elevada do que é possível e oferece
meios específicos para atingir os objetivos.
O poder e a autoridade em muitos casos se confundem, devido ao critério
usado na escolha das equipes, em determinados momentos. O que se vê são
equipes que não foram formadas pelos seus líderes e que são obrigadas a tra-
balharem como equipes e por outro lado; existem equipes que não aceitam os
líderes impostos pelas organizações. Alguns líderes utilizam-se do seu poder ou
posição para fazer com que a sua equipe desenvolva determinadas tarefas,
mesmo que não queiram fazê-la.
Para Hunter (2006), a legítima liderança deve ser baseada na autoridade
e não através de laços de parentesco ou amizade, pois o poder deteriora os
relacionamentos.
Os laços de amizade e/ou parentescos, não podem ser determinantes na
hora de ocupar determinadas posições, para isso, se faz necessário uma política
bem definida pela empresa do perfil ao qual se busca entre os seus funcionários.
Useem (2002), afirma que liderar seja em última instância uma questão
de vontade pessoal, suas consequências estendem-se muito além dos limites de
nossas vidas pessoais e, são atendidos de acordo com o melhor de nossa habi-
lidade humana.
Em determinados casos as lideranças são questionadas, mas na pratica
alguns integrantes de equipes, trabalham como líderes negativos proporcio-
nando um ambiente competitivo e desagregador na organização.
Para mantermos um local de trabalho agregador precisaremos estar aten-
tos aos tipos de anomalias presentes no dia-a-dia das equipes, para isso, temos
que acompanhar e orientar os nossos subordinados e estarmos o mais próximo
possível deles, funcionando realmente como líder de equipe e dando a eles su-
portes, orientações e o feedback desejado.
Dar atenção às expectativas dos conselheiros é tão importante quanto
atender aos anseios dos investidores, e os conselheiros esperam que
você desenvolverá uma equipe diretiva talentosa a fim de assegurar
não somente os resultados a curto prazo, mas também o sucesso a
longo prazo. Os investidores não se atêm ao modo como você obtém
seus resultados, mas seus conselheiros se preocupam quanto a
reação de seus subordinados, mesmo quando os resultados são bons.
Manter o Conselho ao seu lado também exige que você mantenha os
empregados a seu lado (USEEM, 2002, p. 150).
Dar autoridade não é dar poder de decisão, mas fazer com que as pes-
soas se sintam valorizadas e tenham animo para desenvolverem o seu trabalho,
quando o funcionário se sente parte integrante da empresa ele busca fazê-la
melhor em todos os sentidos. Furucho (2005), afirma que a falta de liberdade
para agir, deixa os funcionários raquíticos e nunca sabem nada, não têm inicia-
tivas, não são ágeis, não funcionam e não trazem soluções. Precisamos dar a
eles um voto de confiança contra a morbidez e a inércia.
As pessoas nutrem dentro de si, a vontade de melhorar, de crescer e o
orgulho de ser reconhecido, o líder precisa saber explorar essas virtudes em prol
da organização, valorizando a sua equipe e deixando com que seus subordina-
dos sejam mais criativos e dinâmicos, para que não engessem as organizações
e que elas com isso, venham a se desenvolver de maneira crescente e eficaz.
Conforme Hunter (2006), a palavra liderança é definida pela capacidade de in-
fluenciar os outros, todos deixam marcas na equipe – o tipo de marca deixada é
que é a questão, pois o sucesso da equipe é de responsabilidade pessoal.
O carisma do líder e a credibilidade conquistada, através de atitudes de
apoio nas atividades da equipe são fatores que contribuem, para que, as equipes
internalizem a forma de trabalho e ajudem o líder a atingir seus objetivos. De
acordo com Cohen (2003), são líderes mais bem-sucedidos aqueles cuja influên-
cia se alicerça na credibilidade, cujos seguidores estão convencidos e influenci-
ados da lógica das ideias, das demandam e as internalizam.
A condução de pessoas talvez seja uma das tarefas mais difíceis para o
líder, pois se não for observado os valores de cada pessoa, o líder poderá causar
uma ruptura irreparável de relacionamento para a organização.
HERZBERG, F. Novamente: como se faz para motivar funcionários? In: In: BER-
GAMINI, C., CODA; R. (Org.). Psicodinâmica da vida organizacional – Motivação
e liderança. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
LAWLER, E. Motivação nas organizações de trabalho. In: BERGAMINI, C.,
CODA; R. (Org.). Psicodinâmica da vida organizacional – Motivação e liderança.
2. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
VROOM, V. H. (Org.). Gestão de pessoas, não de pessoal. 11. ed. Rio de Ja-
neiro: Elsevier, 1997.