Cartilha Down Coronavírus
Cartilha Down Coronavírus
Cartilha Down Coronavírus
coVid-19 e a
população com
síndrome de down
realização:
apoio:
autores:
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a
à igrej
hou
trabal
a
de c s
a
pessoa
infectada
Devemos evitar contato com aqueles que não moram conosco e somente sair de
casa quando necessário, mantendo a distância de 2 metros das demais pessoas.
Para as pessoas com síndrome de Down, que são mais vulneráveis, o isolamento
social é muito importante.
A melhor maneira de falar para uma pessoa com síndrome de Down sobre
o distanciamento social é de forma simples, como “nós temos que evitar as
pessoas” ou “quando sair fique longe das pessoas, a mesma distância dos seus
dois braços bem abertos”. Durante estes momentos de distanciamento, é nor-
mal estresse e sentimentos ruins. Para as pessoas com síndrome de Down, a
mudança da rotina e a ausência dos serviços de acompanhamento presenciais
podem contribuir com essas emoções, tornando mais difícil a aceitação das
mudanças que são necessárias.
Da mesma forma os familiares também estão predispostos a esses sentimentos
devido à sobrecarga de funções. Portanto, seja compreensivo consigo mesmo.
> A pessoa sob seu cuidado pode se expressar de modo diferente de você.
Cultive formas positivas de lidar com os sentimentos como medo, tristeza e
outros que surgirem, se perceber que a ela está com dificuldade de se expressar.
HiGiene pessoal
Se você tem medo de transportar o vírus do seu
ambiente de trabalho ou da rua para sua casa,
não se desespere! Existem medidas que
podem ser adotadas tanto por quem
está em casa nesse período,
como para quem não tem
essa possibilidade.
sapato Zona
contaMinada roupas MOCHILA, GUARDA-CHUVA
alcool gel
Zona liMpa
Atualmente o uso de máscara está indicado pelo Ministério da Saúde por ser
uma barreira que impede os doentes de espalharem gotículas com o vírus.
E, assim, evita-se a contaminação das pessoas saudáveis com essas gotículas.
Porém, precisamos estar atentos a vários detalhes para que a máscara não se
torne uma falsa proteção.
Para o uso correto da máscara, o primeiro passo é não compartilhá-la, pois deve
ser de uso individual. Caso opte por confeccionar a sua, lembre-se de higieni-
zá-la conforme as recomendações do Ministério da Saúde. A higienização das
mãos antes de colocar a máscara também é crucial, não podemos levar o vírus
até a máscara e fazer dela um meio de cultura desse vírus. Devemos posicioná-
-la recobrindo o nariz, a boca e o queixo. Após colocada não podemos voltar a
mão na máscara (para arrumar, ou retirar para falar/comer). Nunca posicionar a
máscara no pescoço. Faça a sua remoção sempre pelas tiras, nunca pela frente
da máscara. Logo após a sua remoção, lembre-se de fazer a lavagem das mãos.
A máscara deve ser trocada a cada 2 horas, portanto se for sair de casa, leve com
você o número de máscaras que supra o período fora de casa e um saco plástico
para armazenar as máscaras usadas, caso não sejam descartáveis.
A confecção de máscaras caseiras de pano deve seguir rigorosamente os passos
disponíveis no Facebook do Ministério da Saúde. Atente-se principalmente às
formas de desinfecção.
passos
> Para uma alimentação saudável tenha como base a “comida de verdade”, que
são os alimentos in natura ou minimamente processados (arroz, feijão, frutas,
verduras, leite, grãos, ovos , etc.).
atenÇÃo À saÚDe
> Vacinação
A caderneta de vacinação é muito importante, devemos mantê-la em dia. Nesse
momento, deve ser dada atenção especial a duas vacinas:
Influenza (gripe): deve ser tomada anualmente.
A campanha de 2020 para pessoas com síndrome de Down começa no dia 9 de
maio na rede pública. Ou pode ser tomada antes em clínicas particulares de va-
cinação. Vale lembrar que a vacina da gripe não imuniza contra o covid-19, mas
facilita o diagnóstico em caso de doença respiratória. Ainda não existe vacina
contra o covid-19.
pneumo 23:
Protege contra doenças graves causadas pela bactéria pneumococo, como
pneumonias e meningites. Crianças acima de 2 anos devem tomar. Se a criança
tiver tomado há menos de 5 anos, não precisa tomá-la novamente. Esta vacina
está disponível em clínicas particulares, e pode ser recebida gratuitamente nos
Centros de Imunobiológicos Especiais (CRIEs) mediante prescrição médica que
apresente o diagnóstico de síndrome de Down.
Cheque a carteira de vacinação, com atenção especial a Pneumo 23 e
acompanhe a pessoa com síndrome de Down até o posto de vacina-
ção mais próximo para tomar a vacina para Influenza (da gripe) na data
indicada.
Diarreia
Dores no corpo Obstrução nasal
e coriza
O período de incubação, ou seja, o tempo entre a infecção pelo vírus e início dos
sintomas da doença, varia de 0 a 14 dias, sendo o período médio de 5 a 6 dias
para aparecimento dos sintomas.
Referências
Wang C, Horby PW, Hayden FG, Gao GF. A novel coronavirus outbreak of global
health concern. Lancet. 2020 Feb 15;395(10223):470-473.
Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.saude.gov.br/noticias/agen-
cia-saude/46567-comeca-segunda-feira-vacinacao-contra-gripe. Acesso em:
31 março 2020.
Secretaria da Saúde. Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/modules/con-
teudo/conteudo.php?conteudo=540. Acesso em: 31 março 2020
Movimento Down. Disponível em: http://www.movimentodown.org.
br/2013/01/quais-sao-as-vacinas-especificas-para-sindrome-de-down/. Aces-
so em: 31 março 2020
CEESP construindo a inclusão. Disponível em: http://www.ceesp.org.br/
calendario-vacinal-complementar-para-pessoas-com-sindrome-de-down/.
Acesso em: 31 março 2020