Teorias Cognitivas
Teorias Cognitivas
Teorias Cognitivas
RU:
Curso:
Disciplina:
TEORIAS
A Teoria Psicogenética de Jean
Piaget enfatiza que as crianças
desempenham um papel ativo na
construção do conhecimento. De
acordo com essa teoria, as crianças
não são simples receptoras de
informações, mas sim agentes
ativos que interagem com o
ambiente para adquirir
conhecimento.
Estágio Sensoriomotor (0-2
anos): As crianças aprendem
principalmente através dos sentidos
1. TEORIA PSICOGENÉTICA e movimentos, desenvolvendo a
(PIAGET) noção de objeto permanente e
coordenação motora.
Estágio Pré-operacional (2-7
anos): As crianças usam símbolos
como palavras e imagens, mas têm
dificuldade em compreender a
perspectiva dos outros.
Estágio Operacional Concreto (7-
11 anos): As crianças podem
pensar de maneira mais lógica e
concreta, mas ainda se limitam a
conceitos concretos e tangíveis.
Estágio Operacional Formal (11
anos em diante): As crianças
desenvolvem a capacidade de
pensamento abstrato, hipotético e
lógico.
A Teoria Sócio-Histórica, de Lev
Vygotsky, destaca que o
desenvolvimento humano não
ocorre de maneira isolada, mas é
profundamente influenciado pelo
ambiente em que a pessoa está
inserida. Nessa teoria, Vygotsky
enfatiza a importância de fatores
como a interação social, a
mediação cultural e a Zona de
Desenvolvimento Proximal. Estes
elementos desempenham papéis
fundamentais na compreensão do
processo de desenvolvimento
humano.
Nível de Desenvolvimento Real:
Refere-se ao que a pessoa é capaz
de fazer de forma independente,
2. TEORIA SÓCIO- sem ajuda externa.
HISTÓRICA Zona de Desenvolvimento
(VIGOTSKI) Proximal (ZDP): É a diferença
entre o nível de desenvolvimento
real e o potencial de aprendizado
com apoio externo. Representa o
espaço para crescimento.
Nível de Desenvolvimento
Potencial: Indica o máximo de
habilidades que uma pessoa pode
alcançar com o auxílio apropriado
de um tutor, colega ou ferramentas
culturais.
Nível de Desenvolvimento
Cultural: Este nível considera as
habilidades e conhecimentos que
uma pessoa pode adquirir por meio
da interação com sua cultura e
sociedade. Inclui o aprendizado de
normas, valores e práticas culturais.
A Teoria Psicogenética de Wallon
analisa o desenvolvimento
humano, com foco na formação da
personalidade ao longo da vida.
Ela explora como fatores
emocionais, sociais e cognitivos
influenciam essa evolução,
especialmente na infância e
adolescência. A teoria é
interdisciplinar, reconhecendo a
singularidade de cada indivíduo e
tem impacto na educação,
destacando a importância do
desenvolvimento integral do aluno.
Estágio Impulsivo-emocional:
Neste estágio, que ocorre nos
primeiros anos de vida, as
emoções desempenham um papel
3. TEORIA PSICOGENÉTICA predominante. A criança age de
(WALON) acordo com impulsos emocionais
imediatos.
Estágio Sensório-motor: Aqui, a
criança começa a explorar o
ambiente e desenvolve habilidades
motoras. O pensamento está
fortemente ligado às ações físicas.
Estágio do Personalismo: Neste
estágio, a criança desenvolve sua
personalidade, formando uma
maior consciência de si mesma e
dos outros. As emoções continuam
a desempenhar um papel
importante.
Estágio Categorial: No último
estágio, o pensamento lógico e
categorização de conceitos
complexos se desenvolvem. A
criança está mais apta a lidar com
ideias abstratas.
Desenvolvimento cognitivo em
estágios.
Teoria Psicogenética Conhecimento ativo.
de Piaget
Destaque na evolução da
personalidade ao longo da vida.
Considera-se fatores emocionais,
sociais e cognitivos.
Teoria Psicogenética
Wallon Reconhecimento da singularidade
de cada indivíduo.
Abordagem holística e
interdisciplinar.
Em um diálogo perspicaz com uma professora do ensino fundamental, foi
revelada sua abordagem pedagógica que se destaca pela utilização de uma
metodologia híbrida, amalgamando as premissas de dois proeminentes
teóricos da psicologia do desenvolvimento, Jean Piaget e Henri Wallon. Esta
singular combinação foi minuciosamente elaborada com a intenção de
aprimorar sua prática pedagógica, enriquecendo a compreensão de sua
dinâmica em sala de aula.
A base da abordagem da professora repousa no arcabouço teórico de Piaget,
cuja teoria psicogenética enfatiza o papel ativo do aluno na construção do
conhecimento. A aplicação prática de seus princípios é percebida na estratégia
de gamefication, onde a introdução de jogos no ambiente educacional emerge
como um elo intrínseco para engajar e captivar os alunos. Através dessa
estratégia, a sala de aula se converte em um espaço onde os discentes se
sentem parte integrante do processo de aprendizado, exibindo um entusiasmo
palpável para participar ativamente e absorver o conteúdo didático.
Entretanto, a professora não se restringe apenas à perspectiva piagetiana.
Em um notável esforço para abraçar a singularidade de cada aluno, ela recorre
aos fundamentos da teoria de Henri Wallon. Conforme ela assinalou com
perspicácia, cada estudante percorre uma trajetória de aprendizado única,
ditada por uma complexa interação de fatores cognitivos e emocionais. Sendo
assim, a docente incorpora esse entendimento na dinâmica da sala de aula,
proporcionando um espaço inclusivo e adaptado às necessidades individuais,
promovendo, assim, um ambiente de aprendizado genuinamente
personalizado.
Ao encerrar nossa conversa, a professora compartilhou uma reflexão
profunda. Ela delineou como sua jornada como educadora sofreu uma
reviravolta substancial quando incorporou as teorias cognitivas como sua
metodologia de trabalho. A partir da aplicação prática dos conhecimentos
adquiridos em cursos de formação, ela encontrou uma congruência significativa
entre seus valores pedagógicos e a eficácia de sua abordagem. Essa
metamorfose pedagógica não só a revigorou como educadora, mas também
enriqueceu a experiência de aprendizado de seus alunos, marcando um
capítulo inspirador em sua trajetória educacional.