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QUIMIOTERÁPICOS
Jhéssica Rawane Araújo de Medeiros (1); Ana Paula Gomes de Medeiros (1); Camyla
Cristina Maia da Costa (1);
¹Universidade Federal de Campina Grande - [email protected] (1),
¹Universidade Federal de Campina Grande - [email protected] (1),
¹Universidade Federal do Rio Grande do Norte – [email protected] (1),
RESUMO: Introdução: Existem poucos estudos que abordem no que tange sobre a importância da
adoção de medidas de segurança durante a administração de drogas quimioterápicas pela equipe de
enfermagem, uma vez que essa pesquisa busca incrementar um ramo escasso de publicações
envolvendo a temática supracitada, uma vez que o câncer atinge cada vez mais pessoas no Brasil e
no mundo, e umas das medidas mais utilizadas no tratamento dessa patologia é a quimioterapia.
Objetivo: Tecidas as considerações, esse artigo tem como objetivo identificar os cuidados que
devem ser tomados durante a administração dos quimioterápicos pelos enfermeiros. Metodologia:
Optou-se pelo método de revisão bibliográfica. As buscas foram realizadas de maneira online,
compreendidos entre os dias 08 a 13 de março de 2017. Indexadas nas bases de dados Scientific
Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico. Foram identificados 4 materiais
categorizados por artigos que atendem ao objetivo dessa pesquisa. Os critérios de inclusão foram:
Publicações entre os anos de 2008 a 2012, disponíveis na integra no idioma português. Os critérios
de exclusão foram: artigos que só estivessem disponíveis mediante pagamento. Resultados e
Discussão: A exposição ocupacional da equipe de saúde durante a manipulação de drogas utilizadas
na quimioterapia, pode processar-se em qualquer uma das três fases de contato com estas
substâncias, são elas: preparo, administração e descarte dos quimioterápicos antineoplásicos.
Durante o preparo, os riscos de exposição podem se dá durante a abertura de ampolas, na
reconstituição das drogas, na remoção de solução do frasco-ampola e na evasão de ar da seringa que
contém antineoplásicos. E em relação ao descarte, o perigo se atenua quando a equipe não adota as
medidas de biossegurança no decorrer do manuseio de fluidos corpóreos, desprezo de materiais que
entraram em contato com fluidos corpóreos e manipulação de roupas contaminadas por estes
fluidos, bem como mediante o acondicionamento incorreto de materiais contaminados, assim a
contaminação por quimioterápicos antineoplásicos pode-se promover da exposição direta ou
indireta a estes elementos. Conclusão: A avaliação dessa pesquisa indicou que é de fundamental
importância o planejamento da assistência de enfermagem para com o preparo de quimioterápicos,
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enfatizando as condutas do enfermeiro frente à ocorrência de extravasamento. A assistência de
enfermagem se torna mais eficaz quando é qualificada e a equipe se envolve em todo o processo
relacionado à terapia com drogas quimioterápicas, além de trazer benefícios ao paciente. Este tema
é bastante explanado na literatura, porém, é sugerida a realização de mais pesquisas sobre o
conhecimento do extravasamento de quimioterápicos e os cuidados de enfermagem na
administração dessas drogas com o propósito de obterem-se mais informações relacionadas ao
conteúdo.
INTRODUÇÃO
Quando uma pessoa é diagnosticada com câncer, acaba por carecer do cuidado de uma
equipe multiprofissional demasiadamente habilitada e também da utilização de recursos tecnólogos
que acabam por serem onerosos para seu tratamento. Assim, o tratar de um câncer além de ser de
alto custo econômico, provoca incapacidades diversas no corpo do indivíduo, uma vez devido aos
quadros que em sua maioria são debilitados nos indivíduos, fazendo com que seja necessário uma
assistência ambulatorial frequente e/ou internação hospitalar quando indispensável (ARAÚJO,
2013).
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METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nesse interim, a quimioterapia é tida como uma modalidade de tratamento sistêmica onde os
agentes antineoplásicos são tóxicos a qualquer tecido de rápida proliferação, normais ou cancerosos,
caracterizado por uma alta atividade mitótica e ciclo celular curto e, deste modo, tem como
conseqüência o aparecimento de efeitos colaterais como: a leucopenia, trombocitopenia, anemia,
náusea, vômito, mucosite,hepatomegalia acompanhada de icterícia e dor abdominal, ICC, tosse
seca, dispnéia, cianose, taquipnéia, confusão, depressão, sonolência, vertigem, parestesias
(principalmente em mãos e pés),perda do paladar, náuseas, vômito, cefaléia, febre, tontura,
irregularidade do ciclo menstrual e amenorréia temporária, diminuição da libido, dor, edema,
edurecimento, ulceração, vesículas, necrose tecidual secundária ao extravasamento, celulite e
inflamação, entre outros (ANDRADE; SILVA, 2007).
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Diante disso, a exposição ocupacional da equipe de saúde durante a manipulação de drogas
utilizadas na quimioterapia, pode processar-se em qualquer uma das três fases de contato com estas
substâncias, são elas: preparo, administração e descarte dos quimioterápicos antineoplásicos.
Durante o preparo, os riscos de exposição podem se dá durante a abertura de ampolas, na
reconstituição das drogas, na remoção de solução do frasco-ampola e na evasão de ar da seringa que
contém antineoplásicos. E em relação ao descarte, o perigo se atenua quando a equipe não adota as
medidas de biossegurança no decorrer do manuseio de fluidos corpóreos, desprezo de materiais que
entraram em contato com fluidos corpóreos e manipulação de roupas contaminadas por estes
fluidos, bem como mediante o acondicionamento incorreto de materiais contaminados, assim a
contaminação por quimioterápicos antineoplásicos pode-se promover da exposição direta ou
indireta a estes elementos (SENNA et al., 2014).
Assim para assegurar a equipe de saúde durante o manejo de administração de
quimioterápicos e de excretas de pacientes submetidos à quimioterapia, é considerada essencial a
adoção de medidas, como a utilização correta do uso de EPI´s corretamente. Ressalta-se ainda que a
administração da quimioterapia é realizada pela equipe de enfermagem, sendo o enfermeiro o
responsável pela gerência do cuidado. Prática essa que está regulamentada na Resolução de n° 210
de 1998 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) (SILVA; CIRILO, 2014).
Medidas de Biossegurança
Inspeção do quimioterápico prévia a administração
Perfurações ou vazamentos;
Corpos estranhos na solução;
Precipitações ou outras irregularidades na solução;
Equipamentos de proteção individual para administração de quimioterápicos
Luvas de procedimento;
Máscara cirúrgica;
Máscara de carvão ativado;
Óculos de proteção;
Avental de manga longa;
Descarte do material em bombas de material rígido e com tampa
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Luvas de procedimento;
Avental de baixa permeabilidade com manga longa;
Encaminha roupas e lençóis contaminados para a lavanderia em saco plástico de
corvermelha identificada para lavagem separada;
Orienta paciente a dar descarga duas vezes com a tampa fechada;
Cuidados com excretas dos pacientes por 48 horas após última infusão de
Quimioterápico.
Luvas de procedimento;
Avental de baixa permeabilidade;
Compressas absorventes;
Máscara de carvão ativado;
Óculos;
Sabão;
Folha com a descrição do procedimento;
Formulário para registro do acidente;
Recipiente para recolhimento de resíduos;
Conduta em caso acidental de derramamento de quimioterápico
Limpeza imediata por pessoa treinada e paramentada (avental, duas luvas em cada
mão e proteção facial);
CONCLUSÃO
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terapia com drogas quimioterápicas, além de trazer benefícios ao paciente. Este tema é bastante
explanado na literatura, porém, é sugerida a realização de mais pesquisas sobre o conhecimento do
extravasamento de quimioterápicos e os cuidados de enfermagem na administração dessas drogas
com o propósito de obterem-se mais informações relacionadas ao conteúdo.
REFERÊNCIAS
SILVA, M. M.; CIRILO, J. D. A visão dos enfermeiros acerca dos acessos venosos para
administração da quimioterapia. JournalofNursing UFPE/Revista de Enfermagem UFPE. V. 8, n.
7, 2014.
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