Manual MSD Document
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A prevenção secundária, visa identificar e tratar a doença na fase inicial, antes do aparecimento dos
sintomas ou perdas funcionais, minimizando dessa forma a morbidade e a mortalidade.
Triagem
A triagem pode ser uma medida preventiva primária ou secundária. Pode-se usar a triagem para
detectar fatores de risco, que pode ser alterada para prevenir doenças, ou para detectar doenças em
pessoas assintomáticas, que podem então ser tratadas precocemente.
Várias organizações publicam diretrizes de triagem, que algumas vezes diferem. Seja qual for a
recomendação da diretriz, também deve-se considerar as características e preferências individuais do
paciente. Para a triagem de câncer, Recomendações para triagem* de câncer em pacientes idosos, e
para certas outras doenças, Recomendações para triagem selecionada em pacientes idosos.
1. Jellinger PA, Handelsman Y, Rosenblit PD, et al: American Association of Clinical Endocrinologists
and American College of Endocrinology Guidelines for Management of Dysipidemia and Prevention of
Cardiovascular Disease. Endocrine Practice 23:1-87, 2017. doi:10.4158/EP171764.APPGL
Direitos autorais © 2022 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
2. American Diabetes Association: Standards of medical care in diabetes. Diabetes Care 43(Supplement
1): S1-S2, 2020. https://doi.org/10.2337/dc20-Sint
Prevenção terciária
Na prevenção
Visão terciária, uma doença
geral da prevenção decrônica,
doençasnormalmente
e sintomática, é conduzida de modo
apropriado para prevenir Prevenção da fragilidade
incapacidades noperdas
idoso funcionais futuras. Melhora-se o tratamento da doença com o uso
de diretrizes e protocolos práticos específicos às doenças. Vários programas de gerenciamento de
doenças têm sido desenvolvidos:
Cuidados clínicos crônicos: os pacientes com a mesma doença crônica são ensinados em
grupos e são visitados por um profissional da saúde; esta abordagem pode auxiliar os pacientes
com diabetes a alcançarem o melhor controle da glicose.
Especialistas: pacientes com doença crônica difícil de estabilizar podem ser encaminhados a um
especialista. Essa abordagem funciona melhor quando o especialista e o médico de cuidados
primários trabalham em colaboração.
Artrite
A artrite (principalmente osteoartrite; com frequência muito menor, a artrite reumatoide) afeta cerca
de metade das pessoas ≥65 anos. Provoca distúrbios de mobilidade e aumenta o risco de
osteoporose, descondicionamentos muscular e organismo aeróbio, quedas e úlceras de pressão.
Osteoporose
Os testes para medir a densidade óssea podem detectar a osteoporose antes de ocorrer uma fratura.
Suplementação de cálcio e vitamina D, exercícios e cessação do tabagismo podem auxiliar a prevenir
o progresso da osteoporose e o tratamento pode prevenir novas fraturas.
Diabetes
A hiperglicemia, principalmente quando a concentração de hemoglobina A1c (HbA1C) é > 7,9% por,
pelo menos, 7 anos, aumenta o risco de retinopatia, nefropatia, neuropatia e doença coronariana.
Deve-se ajustar os objetivos do tratamento glicêmico com base nas preferências, comorbidades e
expectativa de vida do paciente. Por exemplo, os objetivos apropriados de HbA1C podem ser
< 7,5% para pacientes mais idosos diabéticos saudáveis com expectativa de vida> 10 anos
< 8,0% para pacientes com comorbidades e expectativa de vida de>< 10>
Instrução do paciente e avaliação dos pés em cada consulta podem ajudar a prevenir úlceras nos pés.
Doenças vasculares
Insuficiência cardíaca
Existe significativa morbidade por insuficiência cardíaca em pacientes idosos e a taxa de mortalidade
é mais alta que a de muitos cânceres. O tratamento rigoroso apropriado, sobretudo da disfunção
sistólica, reduz o declínio funcional, a hospitalização e a taxa de mortalidade.